BR102015000380B1 - pastilha de corte de metal e uma ferramenta de fresagem - Google Patents

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Abstract

PASTILHA DE CORTE DE METAL E UMA FERRAMENTA DE FRESAGEM. A invenção se refere a uma pastilha de corte intercambiável (1) para uma ferramenta de fresagem, compreendendo um lado superior (2) definindo um plano de extensão superior e um lado inferior (3) definindo um plano de extensão inferior, paralelo ao plano de extensão superior. Um eixo central (C2) se estende de modo perpendicular através dos planos de extensão superior e inferior. Uma superfície lateral (4) conecta o lado superior e o lado inferior, a superfície lateral compreendendo uma pluralidade de superfícies de folga superiores principais (5) e superfícies de folga secundárias (6a, 6b). Pelo menos, seis arestas de corte superiores idênticas e alternadamente utilizáveis (7) se estendem em torno do lado superior. Cada aresta de corte compreende uma porção de aresta de corte principal de remoção de cavaco, e pelo menos uma porção de aresta de corte secundária. As superfícies de folga superiores principais são formadas com um ângulo interno obtuso (?), em relação ao plano de extensão superior, conforme observado numa vista de projeção frontal lateral.

Description

Campo Técnico da Invenção
[001] A presente invenção está correlacionada a uma pastilha de corte, configurada para usinagem por remoção de cavacos de uma peça de trabalho metálica, mediante um procedimento de fresagem, de acordo com o descrito no preâmbulo da reivindicação 1. A presente invenção também se refere a uma ferramenta de fresagem de acordo com o descrito no preâmbulo da reivindicação 18, compreendendo um corpo de ferramenta e pelo menos uma pastilha de corte.
Antecedentes da Invenção e Estado da Técnica
[002] As ferramentas de fresagem para usinagem de peças de trabalho metálicas por remoção de cavacos são geralmente compostas de um corpo de ferramenta rotativo e uma pluralidade de pastilhas de corte substituíveis feitas de metal duro, material cerâmico ou outro tipo de material duro. Uma vez que as pastilhas de corte são submetidas a significativo desgaste após o uso em uma ferramenta de fresagem, é desejável que a pastilha tenha o maior número de arestas possivel, a fim de prolongar a vida útil da dita pastilha de corte. Portanto, as pastilhas de corte são normalmente feitas de lado duplo, com arestas de corte formadas ao longo de um lado superior e um lado inferior da pastilha, desse modo, dobrando o número de arestas de corte por pastilha.
[003] Uma ferramenta de fresagem de topo, configurada para usinagem por remoção de cavacos, e uma pastilha de corte delado duplo com sete arestas de corte principais por lado são divulgadas no documento de patente EP 2.022.584. A ferramenta de fresagem compreende um corpo de ferramenta, incluindo uma extremidade dianteira e uma extremidade traseira, entre as quais um eixo central de rotação se estende em volta, a ferramenta sendo giratória numa direção de rotação e com a qual uma superficie envoltória é concêntrica. Diversos assentos de pastilha são formados numa transição entre a extremidade dianteira e a superficie envoltória. Cada assento de pastilha compreende uma superficie de suporte de base e um suporte lateral compreendendo pelo menos uma superficie de suporte lateral. Uma bolsa de cavaco é provida na frente de cada assento de pastilha, na direção de rotação da ferramenta. A ferramenta compreende ainda diversas pastilhas de corte, montadas de modo firme e destacável nos assentos de pastilha.
[004] A pastilha de corte divulgada no documento de patente EP 2.022.584 compreende um lado superior, definindo um plano de extensão superior, e um lado inferior, definindo um plano de extensão inferior paralelo ao plano de extensão superior, em que um eixo central se estende de modo perpendicular através do plano de extensão superior e do plano de extensão inferior. Uma superficie lateral conecta o lado superior e o lado inferior, a superficie lateral compreendendo uma pluralidade de superficies de folga principais e secundárias. Sete idênticas e alternadamente utilizáveis arestas de corte superiores se estendem em torno do lado superior, em que cada aresta de cortecompreende uma porção de aresta de corte principal de remoção de cavaco e uma porção de aresta de corte secundária, em que a porção de aresta de corte principal é formada numa transição entre o lado superior e uma das ditas superficies de folga principais, e a porção de aresta de corte secundária é formada numa transição entre o lado superior e uma das ditas superficies de folga secundárias, numa região entre duas porções de arestas de corte principais. A pastilha de fresagem apresenta uma convencional geometria negativa, com as superficies de folga formadas com ângulos retos em relação aos planos de extensão superior e inferior da pastilha. A pastilha de corte é montada no corpo da ferramenta da dita ferramenta de fresagem, de modo que a aresta de corte principal se disponha em um ângulo de canto 40°-44°, com relação ao eixo de rotação da ferramenta de fresagem. Em outras palavras, o ângulo de entrada (K) entre a aresta de corte principal e a direção de alimentação da ferramenta de fresagem é de 46o- 50°. A pastilha de corte apresenta ainda arestas de corte curvas, que servem para garantir um ângulo de inclinação efetivamente positivo da aresta de corte principal, também para ângulos de vértices negativos axiais e moderadamente negativos radiais (ângulos de saida).Este aspecto melhora as propriedades de formação de cavaco da ferramenta para profundidades de corte moderadas.Entretanto, o efetivo ângulo de inclinação, mesmo com as arestas de corte curvas, é apenas moderadamente positivo. Os inconvenientesassociados aos pequenos ângulos de inclinação efetivos,tais como, as características de corte com relação não apenas à formação e controle do cavaco, mas, também, ao comportamento de tenacidade das arestas de corte e ao nível de ruído da ferramenta, são presentes na pastilha de corte e ferramenta de fresagem divulgadas no documento de patente EP 2.022.584.
Resumo da Invenção
[005] Constitui um objetivo da presente invenção superar os problemas discutidos acima e prover uma pastilha de corte e uma ferramenta de fresagem de topo, com as quais seja possível obter um aperfeiçoado comportamento de tenacidade das arestas de corte, uma aperfeiçoada formação e controle de cavaco e uma usinagem mais suave, resultando em níveis de ruído mais baixos.
[006] Esse objetivo, de acordo com um primeiro aspecto da invenção, é obtido mediante a pastilha de corte inicialmente definida, que é caracterizada pelo fato de que cada das ditas superfícies de folga principais superiores é formada com um ângulo interno obtuso com relação ao plano de extensão superior, quando observado em uma vista de projeção frontal lateral. Em outras palavras, a superfície de folga superior principal é inclinada para fora. Com essa configuração, o ângulo de vértice da aresta de corte principal pode ser ajustado para ser acentuadamente positivo numa ferramenta de fresagem de topo, configurada de modo a que o ângulo de vértice axial ou ângulo de saída axial seja neutro ou negativo, o ângulo de vértice radialou ângulo de saída radial seja acentuadamente negativo, e oângulo de entrada seja agudo. Em outras palavras, a pastilha de corte é configurada para ser montada na ferramenta de fresagem de topo com um ângulo de vértice radial extremamente negativo (isto é, pelo menos de -25°, e em casos mais extremos de -60°), que em combinação com um ângulo de vértice axial moderadamente negativo (isto é, de 0o a -20°) se obtém um ângulo de inclinação bastante positivo na porção de aresta de corte principal da ferramenta de fresagem de topo. 0 ângulo de entrada agudo (tipico da ferramenta de fresagem de topo) é um pré- requisito para obtenção de inclinação positiva na porção de aresta de corte principal. Assim, um ângulo de vértice radial negativo não contribui para nenhuma inclinação positiva na porção de aresta de corte principal com um ângulo de entrada de 90° na porção de aresta de corte principal (isto é, em uma ferramenta de fresagem de rebaixo). A inclinação positiva da porção de aresta de corte principal na ferramenta de fresagem de topo irá aumentar com um ângulo de vértice radial mais negativo e/ou com um ângulo de entrada reduzido. Com um ângulo de inclinação acentuadamente positivo da aresta de corte principal, a ferramenta de fresagem de topo opera de modo mais suave, uma vez que a porção de aresta de corte principal gradualmente entra na peça de trabalho, proporcionando niveis de ruido mais baixos e um aperfeiçoado comportamento de tenacidade das arestas de corte. Além disso, a formação de cavaco é excelente, com aformação de cavacos em forma de espiral que são facilmenteretirados. Graças à possibilidade de se dispor de um grande ângulo de inclinação, a pastilha de corte de acordo com a invenção apresenta características de corte similares a de uma pastilha de corte de lado duplo com geometria positiva, desse modo, com um grande ângulo de inclinação. Além disso, a pastilha é adequada para fresagem de topo em aço inoxidável, tal como, aço inoxidável duplex. Entretanto, a geometria negativa da pastilha de corte de acordo com a invenção possibilita mais arestas de corte por pastilha de corte e, portanto, também, uma maior economia da ferramenta, se comparado a uma pastilha de corte de geometria positiva e de lado duplo. A pastilha de corte de acordo com a invenção é configurada para ângulo de vértice radial extremamente negativo, mediante inclinação das superficies de folga principais para fora (por exemplo, com um ângulo interno obtuso (a) dentro da faixa de 93° < α < 118°, preferivelmente, dentro da faixa de 98° < ot < 118° ou 100° < ot < 118°) .Essa característica aumenta a resistência da porção de aresta de corte principal com um ângulo de vértice radial negativo. Além disso, as superficies de folga principais inclinadas para fora possibilitam formar o lado superior com uma superficie de cavaco tendo um ângulo de superfície de cavaco relativamente grande (cpi (por exemplo, dentro da faixa de 35° < (pi < 55°, mais preferivelmente, 40° < (pi < 55°), com relação ao plano de extensão superior, ao longo da porção de aresta de corte principal. Assim, a superfície de cavaco pode prover um ângulo de saída de inclinação positiva, apesar do ângulo devértice radial extremamente negativo, ao mesmo tempo em que a superficie de folga principal inclinada para fora mantém um adequado ângulo de aresta de corte (isto é, o ângulo entre a superficie de folga principal e a superficie de cavaco), e a resistência da porção de aresta de corte principal é desse modo mantida.
[007] De acordo com uma modalidade, o ângulo interno (a) entre o plano de extensão superior e cada das ditas superficies de folga principais superiores se dispõe dentro da faixa de 93° < α < 118°. Um ângulo menor que 93° pode resultar em um afastamento ou folga demasiadamente grande, isto é, por um lado, a superficie de folga principal sendo localizada giratoriamente por trás da porção de aresta de corte principal de remoção de cavaco e, por outro lado, a superficie em formato de cone geralmente gerada pela mesma.Um ângulo menor que 93° irá também reduzir a resistência da pastilha de corte.Um ângulo superior a 118° pode, em vez disso, proporcionar uma folga insuficiente. O limite inferior pode, preferivelmente, ser aumentado para, pelo menos, 98°, ou, pelo menos, 100°, a fim de proporcionar um aumento de resistência e possibilidade de prover um maior ângulo de superficie de cavaco, no ângulo de vértice radial negativo. Consequentemente, de acordo com uma modalidade preferida, o ângulo interno (a) se dispõe dentro da faixa de 98° < α < 118° ou 100° < α < 118°, preferivelmente, dentro da faixa de 98° <α < 114° ou 100° < a < 114°, emcuja faixa a resistência e folga podem ser otimizados (porexemplo, em um ângulo de vértice radial negativo dentro de uma subfaixa de -30° a -50°).
[008] De acordo com uma modalidade, o lado superior compreende uma superficie de base superior rebaixada, que se estende em paralelo ao plano de extensão superior, e uma superficie de cavaco superior, que se estende entre as arestas de corte superiores e a superficie de base superior. A superficie de base rebaixada superior constitui um modo oportuno de se obter o ângulo de superficie de cavaco e o ângulo de saida positivos, o que resulta numa aperfeiçoada formação de cavaco, menores forças de corte e, assim, também reduzido consumo de energia. Preferivelmente, o ângulo de superficie de cavaco (cpi) se dispõe dentro da faixa de 35° cpi^ 55°, mais preferivelmente, dentro da faixa de 40° < (px < 55°, em relação ao plano de extensão superior, ao longo da porção de aresta de corte principal.
[009] De acordo com uma modalidade, o lado superior compreende ainda pelo menos uma região de reforço superior conectando as arestas de corte superiores com a superficie de cavaco superior. A dita pelo menos uma região de reforço aumenta pelo menos parcialmente o interior da porção de aresta de corte principal, o ângulo da aresta de corte principal, que é o ângulo interno entre a superficie de folga superior principal e a superficie de cavaco, desse modo, aumentando a resistência da aresta de corte. A região de reforço também atua para direcionar o cavaco para fora da superficie de cavaco, reduzindo o atrito e, desse modo, também a geração de calor. Essa modalidade éparticularmente vantajosa para trabalho em cargas altas. A largura e o ângulo da região de reforço podem ser variados, mas, geralmente, uma região de reforço mais larga possibilita o trabalho em cargas mais altas. Também, é possivel se dispor de mais de uma região de reforço, por exemplo, duas regiões de reforço que são dispostas em conexão entre si, e com um ângulo ligeiramente diferente com relação ao plano de extensão superior.
[010] De acordo com uma modalidade, cada das ditas superficies de folga secundárias é formada com um ângulo interno (β) com relação ao plano de extensão superior, conforme observado em uma vista de projeção frontal lateral, onde (β < α) . Ao formar a superficie de folga secundária superior, que está localizada giratoriamente por trás da porção de aresta secundária, com um ângulo menor em relação ao plano de extensão superior do que o da superficie de folga principal superior, se torna possivel para ângulos de vértice axial negativo a obtenção de uma folga que é essencialmente a mesma que gira atrás da porção de aresta de corte principal e atrás da porção de aresta de corte secundária.
[011] De acordo com uma modalidade, o ângulo interno (β) entre o plano de extensão superior e a superficie de folga secundária disposta abaixo de pelo menos uma parte da aresta de corte secundária superior se dispõe dentro da faixa de 85° < β < 100°. Dentro dessa faixa, a folga portrás da porção de aresta secundária é otimizada paraângulos de vértice axial ligeiramente negativos, ou ângulos neutros (0o) .
[012] De acordo com uma modalidade, a pastilha de corte compreende pelo menos sete idênticas e alternadamente utilizáveis arestas de corte superiores. O grande número de arestas de corte prolonga a vida útil da pastilha de corte, em comparação com uma pastilha de corte de menor número de arestas.
[013] De acordo com uma modalidade, a pastilha de corte é de lado duplo, com o lado inferior idêntico ao lado superior.Isso dobra o número de arestas de corte utilizáveis e, desse modo, também dobra a vida útil se comparado com uma pastilha de corte de lado único.
[014] De acordo com uma modalidade, a superficie lateral compreende uma pluralidade de superficies de suporte rebaixadas. Ao prover as superficies de suporte rebaixadas, a sua extensão pode ser aumentada, de modo que a área total da superficie de suporte é aumentada. As superficies de suporte rebaixadas, que podem ser arredondadas ou planas, servem, assim, para melhorar o posicionamento da pastilha de corte em um assento de pastilha de um corpo de ferramenta, quando a pastilha de corte faz parte de uma ferramenta de fresagem, e para impedir a rotação da pastilha de corte dentro do assento da pastilha.
[015] De acordo com uma modalidade, a porção de aresta de corte principal é retilinea ou essencialmente retilinea. Esse tipo de pastilha de corte, geralmente, proporciona uma melhor formação de cavaco ao longo de toda extensão daporção de aresta de corte principal, se comparado a uma pastilha de corte com uma porção de aresta de corte principal curva. Desse modo, a mesma pastilha de corte pode sem problemas de formação de cavaco, ser usada para diferentes profundidades de corte.
[016] De acordo com uma modalidade, uma porção terminal da porção de aresta de corte principal forma um recesso, quando observado em uma vista de projeção frontal lateral da pastilha, de modo que a porção terminal da porção de aresta de corte principal se disponha posicionada abaixo de uma sucessiva porção de aresta de corte secundária, com relação ao plano de extensão superior. A extremidade da porção de aresta de corte principal é aqui designada para uma máxima profundidade de corte, quando a porção de aresta de corte principal está ativa, e a sucessiva porção de aresta de corte secundária é designada para uma porção de aresta de corte secundária associada com (ou, idealizada de ser usada em conjunto) a seguinte porção de aresta de corte principal da pastilha de corte (na seguinte posição indexada sucessiva). Além disso, a porção terminal da porção de aresta de corte principal designa uma porção relativamente pequena da porção de aresta de corte principal (no máximo, 20% de toda a extensão da porção de aresta de corte principal). A modalidade pode, desse modo, obter uma confiável folga entre a peça de trabalho e uma porção de aresta de corte principal inativa, posicionada radialmente no interior de uma porção de aresta de corte secundária ativa. Em outras palavras, o recesso formado naporção terminal da porção de aresta de corte principal inativa proporciona uma folga para a superficie plana usinada radialmente no interior da porção de aresta de corte secundária ativa, durante o procedimento de fresagem.
[017] De acordo com uma modalidade, uma porção terminal da superficie de folga principal em uma porção de extremidade da porção de aresta de corte principal, apresenta um ângulo interno menor que o ângulo interno obtuso da restante superficie de folga principal. Como na modalidade anterior, a extremidade da porção de aresta de corte principal é aqui designada para a máxima profundidade de corte, quando a porção de aresta de corte principal está ativa, em que a porção terminal da aresta de corte principal é uma porção relativamente pequena da porção de aresta de corte principal (isto é, ^20% de toda a extensão da porção de aresta de corte principal). Essa modalidade é outra ou um outro modo de se obter uma confiável folga radialmente no interior da porção de aresta de corte secundária ativa. Assim, a folga é obtida mediante redução do ângulo interno da superficie de folga principal, localizada na porção terminal da porção de aresta de corte principal inativa. Isso pode ser obtido, por exemplo, mediante polimento da superficie de folga (após compressão e sinterização da pastilha de corte), de modo a se obter um ângulo interno reduzido/menor, na porção terminal. O ângulo interno entre o plano de extensão superior e a porção terminal dafaixa de 85° a 100°, preferivelmente, em torno de 90° (±2°).
[018] De acordo com uma modalidade, a porção de aresta de corte principal é inclinada, quando observada em vista de projeção frontal lateral da pastilha de corte, de modo que a porção de aresta de corte principal se dispõe em declinio com relação ao plano de extensão superior, numa direção de uma extremidade da porção de aresta de corte principal, em que uma porção terminal da porção de aresta de corte principal é posicionada abaixo de uma sucessiva porção de aresta de corte secundária, em relação ao plano de extensão superior. Conforme anteriormente mencionado, a extremidade da porção de aresta de corte principal é aqui apresentada para designar a máxima profundidade de corte quando a porção de aresta de corte principal está ativa, e a sucessiva porção de aresta de corte secundária é aqui apresentada para designar uma porção de aresta de corte secundária associada com (idealizada de ser usada em conjunto) a seguinte porção de aresta de corte principal da pastilha de corte (na seguinte posição indexada). Essa modalidade também obtém uma confiável folga entre a peça de trabalho e uma porção de aresta de corte principal inativa, posicionada radialmente no interior de uma porção de aresta de corte secundária adjacente e ativa, durante o procedimento de fresagem. Além disso, pode haver o risco de que pelo menos a porção terminal da porção de aresta de corte principal inativa e, especificamente, sua superficiesecundária ativa, colidir com a peça de trabalho durante a fresagem. A folga, desse modo, é obtida mediante inclinação da porção de aresta de corte principal (inativa), de modo que a porção terminal seja posicionada abaixo da sucessiva porção de aresta de corte secundária (ativa), com relação ao plano de extensão superior. A porção de aresta de corte principal pode ser formada como uma aresta reta, tendo uma inclinação constante ao longo de toda a extensão da aresta de corte, ou pode ser parcialmente inclinada ou curvada, quando observada em uma vista de projeção frontal lateral da pastilha de corte, de modo que a porção terminal seja posicionada abaixo da sucessiva porção de aresta de corte secundária. Entretanto, a porção terminal pode também incluir uma aresta de transição ascendente, conectada à sucessiva porção de aresta de corte secundária. A aresta de transição é relativamente curta e geralmente usada para conectar diferentes porções de aresta de corte, de uma maneira suave, de modo a não apenas evitar cantos abruptos/pontudos e aumentar a resistência da linha da aresta de corte na transição entre porções de aresta de corte, como, também, facilitar a fabricação da pastilha de corte.
[019] De acordo com uma modalidade, a porção de aresta de corte secundária se apresenta na forma de uma porção de aresta curva, se estendendo entre duas porções de aresta de corte principais adjacentes e tendo pelo menos um raio de curvatura. Esse tipo de pastilha de corte é útil, porexemplo, para grandes profundidades de corte, uma vez que aporção de aresta de corte principal é relativamente longa, se comparada com uma pastilha de corte de arestas secundárias de superficie tipo excêntrica.Também, a dita pastilha pode apresentar acentuadas regiões de canto e pode funcionalmente fornecer reduzidas forças de corte em comparação com pastilhas de corte de arestas de corte secundária tipo excêntrica.Um maior raio de curvatura da porção de aresta curva proporciona uma mais forte região de canto. No caso em que a pastilha de corte apresenta porções de arestas curvas, as transições entre as superficies de folga secundárias e as superficies de folga principais, normalmente, são graduais, de modo que não ocorre nenhuma aresta pontuda marcando a transição. Nesse caso, deve ser entendido que a superficie de folga secundária é a porção de superficie que gira atrás da porção de aresta de corte secundária, e a superficie de folga principal é a porção de superficie que gira atrás da porção de aresta de corte principal.
[020] De acordo com uma modalidade, a porção de aresta de corte secundária se apresenta na forma de pelo menos uma porção de aresta facetada, formada entre duas porções adjacentes de aresta de corte principal. Tal porção de aresta facetada pode, por exemplo, servir como uma porção de aresta geradora de canto.
[021] De acordo com uma modalidade, a dita pelo menos uma porção de aresta de corte secundária se apresenta na forma de uma aresta secundária de superficie tipo excêntrica. Uma pastilha de corte de acordo com essa modalidade pode serusada para gerar superfícies planas e, preferivelmente, é usada para operações de acabamento. 0 ângulo que a aresta secundária de superfície tipo excêntrica faz com a porção de aresta de corte principal pode ser adaptado para diferentes ângulos de entrada da ferramenta de fresagem.
[022] De acordo com uma modalidade, cada aresta de corte superior compreende uma primeira e uma segunda aresta secundária de superfície tipo excêntrica, formada com um ângulo relativamente entre si, conforme observado em uma vista plana. Nessa modalidade, é possível se usar a mesma pastilha de corte em operações de acabamento de superfície, com ferramentas de fresagem tendo diferentes ângulos de entrada. Também, é possível formar as arestas secundárias de modo que quando a primeira aresta secundária for usada como uma aresta secundária de superfície tipo excêntrica, a segunda aresta secundária funcione como uma aresta geradora de canto. Isso pode ser vantajoso, por exemplo, quando se trabalha com ferro fundido, a fim de reduzir o risco de derreter parcialmente a aresta.
[023] De acordo com um segundo aspecto da invenção, o objetivo acima mencionado é alcançado mediante a ferramenta de fresagem de topo inicialmente definida, a qual é caracterizada pelo fato de compreender pelo menos uma pastilha de corte de acordo com a invenção, montada de modo firme e destacável no dito pelo menos um assento de pastilha.
[024] De acordo com uma modalidade desse segundo aspecto da invenção, a ferramenta é configurada de modo que uma porçãode aresta de corte principal se disponha com um ângulo de entrada (K) menor que 80°, e de modo que o plano de extensão superior da pastilha de corte seja, por um lado, radialmente apontado com um ângulo de vértice radial (Yf) dentro da faixa de -60° < Yf - -25° e, por outro lado, axialmente apontado com um ângulo de vértice axial (Ym) dentro da faixa de -20° Ym 0°. Mediante essa ferramenta, é possivel se obter um ângulo de inclinação acentuadamente positiva da porção de aresta de corte principal, desse modo, obtendo-se as vantagens acima mencionadas,
Breve Descrição dos Desenhos
[025] A figura 1 mostra uma vista em perspectiva de uma pastilha de corte, de acordo com uma primeira modalidade da invenção.
[026] A figura 2 mostra uma vista lateral da pastilha de corte mostrada na figura 1.
[027] A figura 3 mostra uma vista de topo parcial da pastilha de corte mostrada na figura 1.
[028] As figuras 4a-4c mostram seções transversais, respectivamente, ao longo das linhas IVa, IVb e IVc, apresentadas na figura 3.
[029] A figura 5 mostra uma vista em perspectiva de uma pastilha de corte, de acordo com uma segunda modalidade da invenção.
[030] A figura 6 mostra uma vista lateral da pastilha de corte mostrada na figura 5.
[031] A figura 7 mostra uma vista em perspectiva de uma pastilha de corte, de acordo com uma terceira modalidade da invenção.
[032] A figura 8 mostra uma vista de topo parcial da pastilha de corte mostrada na figura 7.
[033] As figuras 9a-9c mostram vistas laterais parciais e uma seção transversal das linhas IXa-IXa, IXb-IXb e ao longo da linha IXc-IXc, apresentadas na figura 8, respectivamente.
[034] A figura 10 mostra uma vista em perspectiva de uma pastilha de corte, de acordo com uma quarta modalidade da invenção.
[035] A figura 11 mostra uma vista em perspectiva de uma pastilha de corte, de acordo com uma quinta modalidade da invenção.
[036] A figura 12 mostra uma vista de topo da pastilha de corte mostrada na figura 11.
[037] A figura 13 mostra uma seção transversal ao longo da linha apresentada na figura 12.
[038] A figura 14 mostra uma vista em perspectiva de uma pastilha de corte, de acordo com uma sexta modalidade da invenção.
[039] A figura 15 mostra uma vista em perspectiva de uma ferramenta de fresagem, de acordo com a invenção.
[040] A figura 16 mostra uma vista lateral da ferramenta de fresagem ilustrada na figura 15.
[041] A figura 17 mostra o ângulo de vértice axial em uma vista lateral parcial da ferramenta de fresagem ilustrada na figura 15.
[042] A figura 18 mostra o ângulo de vértice radial em uma vista plana parcial da ferramenta de fresagem ilustrada na figura 15.
[043] A figura 19 mostra o ângulo de entrada em uma vista lateral parcial da ferramenta de fresagem ilustrada na figura 15.
[044] A figura 20 mostra o ângulo de inclinação em uma vista em perspectiva parcial da ferramenta de fresagem ilustrada na figura 15.
[045] As figuras 21a-21b mostram uma vista em perspectiva e uma vista lateral de uma sétima modalidade da pastilha de corte.
[046] As figuras 22a-22b mostram uma vista em perspectiva e uma vista lateral de uma oitava modalidade da pastilha de corte.
[047] As figuras 23a-23b mostram uma vista em perspectiva e uma vista lateral de uma nona modalidade da pastilha de corte.
[048] As figuras 24a-24b mostram uma décima e décima primeira modalidade, respectivamente, de uma aresta de transição na nona modalidade.
Descrição Detalhada de Modalidades da Invenção
[049] A pastilha de corte de acordo com uma primeira modalidade da invenção é mostrada nas figuras 1-4. Abásico poligonal e compreende um lado superior (2) definindo um plano de extensão superior (Pu) e um idêntico lado inferior (3) definindo um plano de extensão inferior (PL), que é paralelo ao plano de extensão superior (Pu). Um eixo central (C2) se estende de modo perpendicular através do plano de extensão superior (Po) e do plano de extensão inferior (PL) .0 lado superior (2) e o lado inferior (3) são conectados por uma superficie lateral (4), que compreende diversas superficies de folga principais (5, 15) e superficies de folga secundárias (6a, 6b, 16a, 16b).Em torno do lado superior (2), se estendem sete idênticas e alternadamente utilizáveis arestas de corte (7). Cada aresta de corte compreende uma porção de aresta de corte principal (8) de remoção de cavaco, essencialmente retilinea, e uma primeira e segunda porção de aresta de corte secundária (9, 10), formadas como arestas de superficie tipo excêntrica. A porção de aresta de corte principal (8) é formada numa transição entre o lado superior (2) e uma das superficies de folga principais superiores (5).A primeira porção de aresta de corte secundária (9) é formada numa transição entre o lado superior (2) e uma primeira superficie de folga secundária superior (6a), numa região entre duas porções de aresta de corte principal (8), ou seja, numa região de canto da pastilha de corte (1).A segunda porção de aresta de corte secundária (10) é formada numa transição entre o lado superior (2) e uma segunda superficie de folga secundária superior (6b). A primeira porção de aresta de cortesecundária (9) é aqui configurada para atuar como uma aresta secundária de superficie tipo excêntrica, quando a pastilha de corte (1) é montada numa ferramenta de fresagem com um ângulo de entrada (K) de aproximadamente 25°. Se, em vez disso, a pastilha de corte (1) for montada com um ângulo de entrada (K) de aproximadamente 42°, a primeira porção de aresta de corte secundária (9) irá atuar como uma aresta de canto, enquanto a segunda porção de aresta de corte secundária (10), com esse ângulo de entrada é configurada para atuar como uma aresta secundária de superficie tipo excêntrica. Portanto, a pastilha de corte (1) de acordo com essa modalidade pode ser usada para dois diferentes ângulos de entrada. As porções de aresta entre a porção de aresta de corte principal (8), primeira porção de aresta de corte secundária (9), segunda porção de aresta de corte secundária (10) e a seguinte porção de aresta de corte principal (8) são formadas como transições radiais.
[050] A pastilha de corte (1) compreende ainda uma superficie de base superior rebaixada (11), que se estende em paralelo ao plano de extensão superior (Pu) . Uma superficie de cavaco superior (12) se estende na região entre as arestas de corte superiores (7) e a superficie de base superior (11). Além disso, entre as arestas de corte (7) e a superficie de base (11) se estende uma região de reforço (13). A pastilha de corte (1) nessa primeira modalidade compreende também, na sua superficie lateral, diversas superficies de suporte rebaixadas (14), formandoser visto nas figuras 4a e 4b, a distância radial medida a partir do eixo central (C2) para a superficie de suporte rebaixada (14), por baixo de uma das porções de aresta de corte principal (8), é igual à distância radial a partir do eixo central (C2) para a porção de aresta de corte principal (8). Entretanto, na região de canto, a correspondente distância entre a superficie de suporte rebaixada (14) e o eixo central (C2) é menor que a distância a partir do eixo central (C2) para as porções de arestas de corte secundárias (9, 10) . Assim, são formadas superficies de transição entre a superficie de suporte rebaixada (14) e as superficies de folga (5, 6a, 6b).
[051] Conforme pode ser visto na figura 2, a superficie de folga principal (5) é formada com um ângulo interno obtuso (a), em relação ao plano de extensão superior (Pu), conforme observado em vista de projeção frontal lateral. Na figura 4a, uma seção transversal parcial tomada ao longo da superficie de folga principal mostra o ângulo obtuso (a) .Nessa modalidade, o ângulo interno (a) é de 107°. As superficies de folga secundárias (6a, 6b) são formadas com ângulos internos (βi, β2), em relação ao plano de extensão superior (Pu), conforme observado na vista em projeção frontal lateral. Isto, na figura 4b, é mostrado em seção transversal para a segunda superficie de folga secundária superior (6b), formada com um ângulo βz = 97°, e na figura 4c, mostrado em seção transversal para a primeira superficie de folga secundária superior (6a), formada com um ângulo βi = 90,5°.
[052] A pastilha de corte (1) é intercambiável em diferentes posições de intercambiamento.Em uma posição de intercambiamento, uma das arestas de corte superiores (7) é de corte, onde o lado superior (2) forma parcialmente uma superficie de saida e o lado inferior (3) forma uma superficie de suporte que se apoia sobre uma superficie de suporte de base de um assento de pastilha de uma ferramenta de fresagem. Em outra posição de intercambiamento, uma aresta de um número de arestas de corte inferiores (17) se que estende em torno do lado inferior (3) é de corte, onde o lado inferior (3) forma parcialmente uma superficie de saida e o lado superior (2) forma uma superficie de suporte que se apoia sobre uma superficie de suporte de base do assento da pastilha.
[053] As figuras 15-19 mostram a pastilha de corte (1) de acordo com uma variedade da primeira modalidade da invenção, montada em uma ferramenta de fresagem (101), de acordo com a invenção. A ferramenta de fresagem (101) compreende um corpo de ferramenta (102) e diversas pastilhas de corte (1). O corpo de ferramenta (102) inclui uma extremidade dianteira (104) e uma extremidade traseira (105), entre as quais se estende um eixo central de rotação (Cl) . A ferramenta é giratória numa direção de rotação (R) em torno do eixo central de rotação (Cl) e uma superficie envoltória (106) é concêntrica com o eixo (Cl). Diversos assentos de pastilha (107) são formados numa transição entre a extremidade dianteira (104) e a superficie envoltória (106). Cada assento de pastilha (107) compreendeuma superficie de suporte de base, contra a qual o lado inferior (3) da pastilha de corte (1) se apoia, um suporte lateral compreendendo duas superficies de suporte laterais, contra as quais duas das superficies de suporte rebaixadas (14) se apoiam, e uma bolsa de cavacos (110) provida na frente do assento de pastilha (107), na direção de rotação (R) da ferramenta. As pastilhas de corte (1) são montadas de modo firme e destacável nos assentos de pastilha (107) por meio de um parafuso (111).
[054] A ferramenta mostrada nas figuras 15-19 é configurada de modo que a porção de aresta de corte principal (8) de remoção de cavaco se disponha com um ângulo de entrada (K) de cerca de 42°, para que a primeira porção de aresta de corte secundária (9) funcione como uma aresta de canto, enquanto a segunda porção de aresta de corte secundária (10) atue como uma aresta secundária de superficie tipo excêntrica. O ângulo de entrada (K) é o ângulo que a porção de aresta de corte principal (8) faz com a direção de alimentação da ferramenta de fresagem, conforme observado na vista em projeção frontal lateral, mostrado na figura 19. 0 ângulo de entrada (K) é mais especificamente definido como o ângulo entre um plano (Ptan) θ um plano (Pf) medido em um plano de referência (Pref2), cujos planos (Ptan) , (Pf) e (Pref2) serão definidos adiante. O ângulo de entrada varia ao longo da aresta, muito embora a aresta seja reta. A pastilha de corte (1) é pontuda, de modo que o plano de extensão superior (Po) se dispõe com um ângulo de vértice radial negativo, (yf) de -35°. O ângulo de vértice radial (Yf) mostrado na figura 18 é o ângulo entre o plano de extensão superior (Pu) e uma linha ao longo do vetor radial (r) da ferramenta, conforme observado numa vista plana. Mais especificamente, o ângulo de vértice radial (Yf) é obtido tomando-se um plano (Pf) normal ao eixo central de rotação (Cl) e passando através de um ponto (pk) , e no plano (Pf), medindo o ângulo entre um plano de referência (Pref) e o plano de extensão superior (Pu)/ conforme mostrado na figura 18, que é uma vista tomada no plano (Pf) . 0 plano de referência (Pref) é um plano abrangido pelo eixo central de rotação (Cl) e um vetor radial (r), perpendicular ao eixo central de rotação (Cl) e que passa através do ponto (pk) . O raio (r) da ferramenta é medido entre o eixo central de rotação (Cl) e o ponto (pk) , que para essa pastilha de corte (1) é posicionado na transição entre a porção de aresta de corte principal (8) e a adjacente segunda porção de aresta de corte secundária (10), nessa modalidade, uma aresta secundária de superficie tipo excêntrica. Com um ângulo de vértice radial negativo (Yf) / ° plano de extensão superior (Pu) é direcionado para fora, com relação ao eixo central de rotação (Cl) da ferramenta. A pastilha de corte (1) apresenta ainda uma forma de ponta, de modo que o plano de extensão superior (Pu) é um ângulo de vértice axial negativo (Ym) de -10°. O ângulo de vértice axial (Ym) mostrado na figura 17 é o ângulo entre o plano de extensão superior (Pu) e o eixo central de rotação (Cl) da ferramenta. Mais especificamente, o ângulo de vértice axial (Ym) é obtidoatravés da medição do ângulo entre o plano de extensão superior (Pu) e o plano de referência (Pref) em um plano (Pm) (não mostrado), cujo plano (Pm) é perpendicular ao plano de extensão superior (Pu), paralelo ao eixo central de rotação (Cl) e passa através do ponto (p^) . Com um ângulo de vértice axial negativo (Ym) , o plano de extensão superior (Pu) é inclinado na direção da extremidade dianteira (104) da ferramenta de fresagem. Com um ângulo de entrada (K) de aproximadamente 42°, um ângulo de vértice radial (Yf) de -35° e um ângulo de vértice axial (ym) de -10°, a porção de aresta de corte principal (8) se dispõe com um ângulo de inclinação (À) de aproximadamente 20°. O ângulo de inclinação (À) , mostrado na figura 20, é o ângulo que a porção de aresta de corte principal (8) em um ponto (pa) , ou uma tangente (t) à porção de aresta de corte principal (8) naquele ponto faz com um segundo plano de referência (Prefz) • O segundo plano de referência (Pref2) é paralelo com e inclui o eixo central de rotação (Cl), incluindo ainda o ponto (pa) na porção de aresta de corte principal (8) . O ângulo de inclinação (À) é medido em um plano tangencial (Ptan) ■ O plano tangencial (Ptan) é tangencial à porção de aresta de corte principal (8) no ponto (pa) e perpendicular ao segundo plano de referência (Pref2) ■ Na figura 20 o ângulo de inclinação (À) é mostrado, observando-se a porção de aresta de corte principal (8) a partir de baixo da extremidade dianteira (104) da ferramenta (101), ao longo de uma linha que é normal ao plano tangencial (Ptan)- Para ao ângulo de inclinação (À) é aproximadamente constante ao longo da porção de aresta de corte principal (8), uma vez que a porção de aresta de corte principal (8) é substancialmente retilinea. Para uma porção de aresta de corte principal curva, o ângulo de inclinação irá variar ao longo da aresta.
[055] Com a pastilha de corte (1), de acordo com a primeira modalidade, montada na ferramenta de fresagem (101) conforme descrito acima, a folga por trás da porção de aresta de corte principal (8) na direção de rotação (R) da ferramenta é otimizada, com relação ao ângulo interno obtuso (a), de modo que a pastilha de corte (1) tenha uma alta resistência, ao mesmo tempo em que ainda proporcione uma suficiente folga. A folga por trás da aresta de corte secundária de superficie tipo excêntrica (10) é suficiente, graças ao ângulo de vértice axial negativo (Ym) ■ Com os valores escolhidos para os ângulos internos (α), (βx) e (β2) , a folga por trás da porção de aresta de corte principal (8) e das arestas de corte secundárias de superficie tipo excêntrica (9, 10) se dispõe numa adequada faixa. A superficie de base superior rebaixada (11) garante que um ângulo de saida positivo seja obtido, apesar do grande ângulo de vértice radial negativo (yd . Para tal fim, a superficie de base (11) nessa modalidade é formada a uma distância de 1,2 mm da porção de aresta de corte principal (8). A superficie de cavaco (12) se dispõe na porção principal da aresta de corte principal (8),inclinada com um ângulo ((pi) entre 40° e 55°, no presentecaso, de aproximadamente 44°, com relação ao plano de extensão superior (Pu). A região de reforço (13) se dispõe com um ângulo (cp2) entre 25° e 45°, conforme mostrado na figura 4a. As superficies de suporte rebaixadas (14) formadas na superficie lateral (4) da pastilha de corte (1) proporcionam uma grande área de suporte que se apoia nas superficies de suporte laterais da ferramenta de fresagem (101). Isso impede a rotação da pastilha de corte (1) dentro do assento de pastilha (107) da ferramenta de fresagem (101).
[056] A ferramenta de fresagem na qual a pastilha de corte (1), de acordo com a primeira modalidade é montada, pode, em vez disso, ser configurada para um ângulo de entrada (K) de aproximadamente 25°, em cujo caso, a primeira porção de aresta de corte secundária (9) funciona como uma aresta secundária de superficie tipo excêntrica. A segunda porção de aresta de corte secundária (10) é para profundidades de corte moderadas, não ativa como aresta de corte. Entretanto, a segunda porção de aresta de corte secundária (10), adjacente à porção de aresta de corte principal ativa (8), pode ser usada como um prolongamento da porção de aresta de corte principal (8), se a profundidade de corte for grande. Para um ângulo de entrada (K) de aproximadamente 25°, o ângulo de vértice axial (Ym) pode ser estabelecido para -17°, e o ângulo de vértice radial (Yf) para -45°, em cujo caso, o ângulo de inclinação (À) é de aproximadamente 33°. É preferível ajustar os ângulos devértices radial e axial, de modo que o ângulo de inclinação (À) se disponha dentro da faixa de 15° i À 50°.
[057] Adicionais modalidades da pastilha de corte (1) serão agora descritas.Deve ser observado que os mesmos sinais de referência designam o mesmo ou similar elemento em todas as modalidades divulgadas.
[058] Uma segunda modalidade de pastilha de corte de acordo com a invenção é mostrada nas figuras 5-6. A pastilha de corte (1), de acordo com essa modalidade, difere somente da pastilha de corte da primeira modalidade em que a mesma não apresenta superficies de suporte rebaixadas. Em vez disso, a superficie lateral (4) se estende sem recessos, a partir das arestas de corte superiores (7) para as arestas de corte inferiores (17), incluindo superficies de folga superiores (5, 6a, 6b) e superficies de folga inferiores (15, 16a, 16b). A superficie lateral (4) também inclui superficies de suporte não rebaixadas (14) que se estendem entre as superficies de folga principais (5, 15).
[059] Uma terceira modalidade da pastilha de corte de acordo com a invenção é mostrada nas figuras 7-9. A pastilha de corte (1), de acordo com essa modalidade, é também de lado duplo e intercambiável, diferindo da pastilha de corte da primeira modalidade pelo fato de que compreende arestas de corte superiores (7), cada destas, incluindo uma porção de aresta de corte principal (8) e uma porção de aresta de corte secundária (9), a qual se apresenta na forma de uma aresta secundária de superficie tipo excêntrica. Entre a porção de aresta de cortesecundária (9) e a subsequente porção de aresta de corte principal (8) se dispõe uma transição radial. Uma vez que a pastilha de corte (1) é de lado duplo, o lado inferior (3) é idêntico ao lado superior (2), com arestas de corte inferiores (17) se estendendo em torno do lado inferior (3). A pastilha de corte (1), de acordo com essa modalidade, difere ainda da pastilha de corte da primeira modalidade pelo fato de não apresentar uma região de reforço.Em vez disso, o lado superior (2) é formado com uma superficie de cavaco (12) se estendendo entre as arestas de corte superiores (7) e uma superficie de base superior rebaixada (11). A pastilha de corte (1) também difere com relação ao modelo da superficie lateral (4) .Aqui, a superficie lateral (4) compreende superficies de folga principais superiores e inferiores (5, 15), e uma superficie de folga secundária (6) que se estende substancialmente entre a porção de aresta de corte secundária superior (9) e uma correspondente porção de aresta de corte secundária inferior (19).As superficies de suporte rebaixadas (14) são arredondadas, sendo formadas apenas abaixo das porções de aresta de corte principal superiores (8). Conforme pode ser observado nas figuras 9a- 9c, a superficie de folga principal superior é formada com um ângulo interno obtuso (a) de 107° com relação ao plano de extensão superior (Pu), enquanto a superficie de folga secundária (6) é formada com um ângulo interno próximo de reto (β) com relação ao plano de extensão superior (Pu). Com esses ângulos, a pastilha de corte é otimizada, de modoque com ângulos de vértice axial ligeiramente negativo e ângulos de vértice radial acentuadamente negativo, as folgas por trás da porção de aresta de corte principal (8) e da porção de aresta de corte secundária (9) se dispõem dentro de uma adequada faixa.
[060] Uma quarta modalidade da pastilha de corte de acordo com a invenção é mostrada na figura 10. A pastilha de corte (1) de acordo com essa modalidade difere somente da pastilha de corte de acordo com a terceira modalidade em que a mesma não apresenta superficies de suporte rebaixadas. Em vez disso, a superficie lateral (4) se estende sem recessos, a partir das arestas de corte superiores (7) para as arestas de corte inferiores (17), incluindo as superficies de folga principais superiores (5), superficies de folga principais inferiores (15), e superficies de suporte não rebaixadas (14), se estendendo entre as superficies de folga principais (5, 15) e assuperficies de folga secundárias superiores e inferiores (6, 16).
[061] Uma quinta modalidade da pastilha de corte de acordo com a invenção é mostrada nas figuras 11-13. A pastilha de corte (1) de acordo com essa modalidade difere da pastilha de corte da terceira modalidade pelo fato de que ao invés de uma aresta de corte secundária de superficie tipo excêntrica, a porção de aresta de corte secundária (9) é formada como uma aresta de corte curva (9), com um raio de canto definindo o raio da curvatura. A porção de aresta de corte curva (9) se estende entre duas porções de aresta decorte principais adjacentes (8). A pastilha de corte de acordo com essa modalidade difere da pastilha de corte da terceira modalidade pelo fato de compreender uma região de reforço (13) se estendendo entre as arestas de corte superiores (7) e a superficie de cavaco superior (12). Como na terceira modalidade, a superficie lateral (4) é formada com superficies de suporte rebaixadas arredondadas (14), dispostas abaixo das superficies de folga principais superiores (5). A superficie de folga secundária (6) é formada como uma superficie curva, com uma gradual transição entre a superficie de folga principal (5) e a superficie de folga secundária (6) . Uma vez que a pastilha de corte (1), de acordo com a quinta modalidade é formada com arestas de corte curvas (9) e com um raio de canto, a pastilha de corte de acordo com a presente modalidade apresenta uma simetria refletida com relação à linha mostrada na figura 12, isto é, um bissetor cortando a aresta de corte curva (9) em duas partes iguais. Conforme pode ser observado na figura 13, a superficie de folga secundária (6), abaixo do bissetor, é formada com um ângulo reto (β) em relação ao plano de extensão superior (Pu), enquanto a superficie de folga principal (5) é formada com um ângulo interno obtuso (a) de aproximadamente 107°. Com uma pastilha de corte (1) de acordo com a presente modalidade, montada em uma ferramenta de fresagem com um ângulo de vértice radial negativo (yf) de -35° e um ângulo de vértice axial negativo (Ym) de -10°, a folga funcional por trás da porção de aresta de corte principal (8) e portrás da porção de aresta de corte secundária (9) é de aproximadamente 10°.
[062] Uma sexta modalidade da pastilha de corte de acordo com a invenção é mostrada na figura 14. A pastilha de corte (1), de acordo com essa modalidade, difere da pastilha de corte da quinta modalidade somente pelo fato de não apresentar superficies de suporte rebaixadas, em vez disso, apresenta superficies de suporte não rebaixadas (14) abaixo das superficies de folga principais superiores (5).
[063] Uma sétima modalidade da pastilha de corte de acordo com a invenção é mostrada nas figuras 21a e 21b. A pastilha de corte de acordo com essa modalidade difere da pastilha de corte da primeira modalidade pelo fato de que uma porção terminal (8a) da porção de aresta de corte principal (8) forma um recesso (8b), conforme observado em uma vista de projeção frontal lateral da pastilha, de modo que a porção terminal (8a) da porção de aresta de corte principal (8) se disponha posicionada abaixo de uma sucessiva porção de aresta de corte secundária (9, 10), com relação ao plano de extensão superior (Pu). Uma folga confiável entre a peça de trabalho e uma porção de aresta de corte principal inativa (8), adjacente a uma porção de aresta de corte secundária ativa (9, 10) é desse modo obtida. Consequentemente, o recesso (8b) na porção terminal (8a) da aresta de corte principal inativa (8), situada radialmente no interior de uma porção de aresta de corte secundária ativa (9, 10) durante a fresagem (ver a figura 19) proporciona a folga para a superficie usinada (Pf). Essa modalidade é também delado duplo, com o lado inferior (3) idêntico ao lado superior(2), demodo que a pastilhade corte éintercambiável em sete diferentes posições de intercâmbio no ladosuperior(2)e setediferentesposições deintercambiamento no lado inferior (3).
[064] Uma oitava modalidade da pastilha de corte de acordo com a invenção é mostrada nas figuras 22a e 22b. A pastilha de corte de acordo com essa modalidade difere apenas da pastilha de corte da primeira modalidade pelo fato de que uma porção terminal (5a) da superficie de folga principal (5) em uma porção terminal (8a) da porção de aresta de corte principal apresenta um menor ângulo interno do que o ângulo interno obtuso (a) da restante superficie de folga principal. A porção terminal (5a) da superficie de folga principal (5) pode ser provida com um ângulo interno em torno de 90°, ou na mesma faixa do ângulo interno provido na superficie de folga secundária. Essa modalidade proporciona outro modo de se obter uma folga confiável entre a peça de trabalho e uma porção de aresta de corte principal inativa (8), adjacente a uma porção de aresta de corte secundária ativa (9, 10). A porção terminal (5a) da superficie de folga principal (5) na porção terminal (8a) da aresta de corte principal inativa (8) é posicionada radialmente no interior de uma porção de aresta de corte secundária ativa (9, 10) durante a fresagem (ver a figura 19) e proporciona uma folga para a superficie usinada (Pf). Essa modalidade é também de lado duplo, com o lado inferior(3) idêntico ao lado superior (2), de modo que a pastilhade corte é intercambiável em sete diferentes posições de intercâmbio no lado superior (2) e sete diferentes posições de intercambiamento no lado inferior (3).
[065] Uma nona modalidade da pastilha de corte de acordo com a invenção é mostrada nas figuras 23a e 23b. A pastilha de corte de acordo com essa modalidade difere somente da pastilha de corte da primeira modalidade pelo fato de que a porção de aresta de corte principal (8' ) é inclinada, conforme observado numa vista de projeção frontal lateral da pastilha de corte, de modo que a porção de aresta de corte principal (8') se dispõe em declinio com relação ao plano de extensão superior (Pu), na direção de uma extremidade da porção de aresta de corte principal (8'), onde uma porção terminal (8a) da porção de aresta de corte principal (8') é posicionada abaixo de uma sucessiva porção de aresta de corte secundária (9, 10), com relação ao plano de extensão superior (Pu). Essa modalidade também obtém uma confiável folga entre a peça de trabalho (Pf) (ver a figura 19) e uma porção de aresta de corte principal inativa situada radialmente no interior de uma adjacente e ativa porção de aresta de corte secundária (9, 10), durante o procedimento de fresagem. Pode haver o risco de que pelo menos uma porção terminal (8a) da porção de aresta de corte principal ativa e, especificamente, de sua superficie de folga principal (5) , adjacente à porção de aresta de corte secundária ativa (9,10), seja colidida com a peça detrabalho (superficie (Pf)), durante o procedimento de fresagem. Assim, a folga é obtida mediante inclinação daporção de aresta de corte principal (inativa) (8'), de modo que pelo menos sua porção terminal (8a) seja posicionada abaixo da sucessiva porção de aresta de corte secundária (ativa) (9, 10), com relação ao plano de extensão superior (Pu). As figuras 23a e 23b mostram uma porção de aresta de corte principal sendo formada como uma aresta reta (8'), tendo uma inclinação constante ao longo de toda extensão da aresta de corte (8'). Entretanto, ela pode ser parcialmente inclinada ou curva, conforme observado numa vista de projeção frontal lateral da pastilha de corte, na medida em que a porção terminal (8a) seja posicionada abaixo da porção de aresta de corte secundária (9, 10).
[066] As figuras 24a e 24b mostram uma décima e décima primeira modalidade, respectivamente, de uma transição entre a porção de aresta de corte principal inclinada (8') e a porção de aresta de corte secundária (10) da nona modalidade. A porção terminal (8a) da porção de aresta de corte principal (8') é desse modo conectada ou inclui uma aresta de transição ascendente (8c), conectada à sucessiva porção de aresta de corte secundária (10).A aresta de transição ascendente (8c) é relativamente curta e usada para conectar a porção de aresta de corte terminal (8a) com a sucessiva porção de aresta de corte secundária de uma maneira suave, desse modo, evitando cantos abruptos/pontudos. Isso praticamente aumenta a resistência da linha de aresta de corte na transição entre as porções de aresta de corte. Na décima modalidade mostrada na figura 24a, a porção terminal (8a) da porção de aresta de corteprincipal inclinada (8') se estende parcialmente dentro e, desse modo, rebaixa (remove) uma pequena parte da porção de aresta de corte secundária (10), onde uma aresta de transição ascendente (8c) é formada e conectada com a porção de aresta de corte secundária (10). Na décima primeira modalidade mostrada na figura 24b, a porção terminal (8a) da porção de aresta de corte principal inclinada (8') inclui uma aresta de transição ascendente (8c) conectada à sucessiva porção de aresta de corte secundária (10). [067] A invenção não está limitada às modalidades aqui divulgadas, podendo ser variada e modificada dentro do escopo das reivindicações anexas. Assim, por exemplo, as arestas de corte podem incluir porções de aresta de corte principais curvas, a pastilha de corte podendo ser de lado único com arestas de corte se estendendo somente em torno do lado superior, uma pastilha de corte com porção de aresta de corte secundária curva com um raio de canto podendo ser formada com superficies de suporte laterais rebaixadas planas, ao invés de arredondadas, a geometria da pastilha podendo ser com ou sem região/regiões de reforço, a região de reforço e/ou a superficie de cavaco podendo ser na forma de superficies curvas, ou a pastilha de corte podendo ser formada com um maior número de arestas de corte, tais como, oito arestas de corte ou mais. A pastilha de corte pode ser designada para rotação no sentido à esquerda da ferramenta, assim como, para rotação no sentido à direita da ferramenta. A pastilha de cortepode também, em vez de ser montada por parafuso, ser fixada, por exemplo, por meio de abraçadeira.Lista de Referências Numéricas (1)- pastilha de corte; (2)- lado superior; (3)- lado inferior; (4)- superficie lateral; (5)- superficie de folga principal superior; (5a)- porção terminal da superficie de folga principal superior; (6)- superficie de folga secundária; (6a, 6b) - superficies de folga secundárias superiores; (7)- arestas de corte superiores; (8)- porção de aresta de corte principal superior; (8') - porção de aresta de corte principal superior inclinada; (8a) - porção terminal da porção de aresta de corte principal; (8b) - recesso formado pela porção terminal; (8c) - aresta de transição; (9)- porção de aresta de corte secundária superior; (10)- porção de aresta de corte secundária superior; (11)- superficie de base; (12)- superficie de cavaco; (13)- região de reforço; (14)- superficies de suporte; (15)- superficie de folga principal inferior; (16)- superficie de folga secundária inferior; (16a, 16b) - superficies de folga secundárias inferiores; (17)- arestas de corte inferiores; (18)- porção de aresta de corte principal inferior; (19)- porção de aresta de corte secundária inferior; (101)- ferramenta de fresagem; (102)- corpo de ferramenta; (104)- extremidade dianteira; (105)- extremidade traseira; (106)- superficie envoltória; (107)- assento de pastilha; (110)- bolsa de cavaco; (111)- parafuso; (Pu) ~ plano de extensão superior; (PL) ~ plano de extensão inferior; (Pref) ~ plano de referência; (Pref2) ~ segundo plano de referência; ( Ptan ) - plano tangencial; (Pf) - plano; (Pm) - plano; (Pk) “ ponto; (Pa) - ponto; (Cl) - eixo central de rotação da ferramenta de fresagem; (C2) - eixo central da pastilha de corte; (r) - vetor radial; (t) - tangente; (K) - ângulo de entrada; (À) - ângulo de inclinação; (Yf) - ângulo de vértice radial; (Ym) “ ângulo de vértice axial; (α) - ângulo interno entre (Pu) e superficie de folga principal; (β, βi, βa) - ângulos internos entre (Pu) e superficie de folga secundária; (<Pi) - ângulo entre (Pv) e a superficie de cavaco; (cp2) “ ângulo entre (Pu) e a região de reforço.

Claims (19)

1.Pastilha de corte intercambiável (1) para uma ferramenta de fresagem (101), a pastilha de corte compreendendo: -um ladosuperior(2)definindoumplanodeextensão superior (Pσ) ; -um ladoinferior(3)definindoumplanodeextensão inferior (PL) , paralelo ao plano de extensão superior (Pu) ; em que um eixo central (C2) se estende de modo perpendicular através do plano de extensão superior (Pu) e plano de extensão inferior (PL) ; -uma superficie lateral (4) conectando o lado superior (2) e o ladoinferior(3),asuperficie lateral (4) compreendendo uma pluralidade de superficies de folga superioresprincipais (5) e superficies defolga secundárias (6, 6a, 6b); e -pelo menos seis arestas de corte superiores idênticas e alternadamente utilizáveis (7) se estendendo em torno do lado superior (2), onde cada aresta de corte (7) compreende uma porção de aresta de corte principal de remoção de cavaco (8) , e pelo menos uma porção de aresta de corte secundária (9, 10), em que a porção de aresta de corte principal (8) é formada numa transição entre o lado superior (2) e uma das ditas superficies de folga superiores principais (5) , e a porção de aresta de corte secundária (9, 10) é formada numa transição entre o lado superior (2) e uma das ditas superficies de folgasecundárias (6, 6a, 6b), numa região entre duas porções de aresta de corte principal (8), onde cada das ditas superficies de folga principais superiores (5) é formada com um ângulo interno obtuso (a) , em relação ao plano de extensão superior (Pu) , conforme observado numa vista de projeção frontal lateral, caracterizada pelo fato de que o ângulo interno (a) entre o plano de extensão superior (Pσ) e cada das ditas superficies de folga superiores principais (5) se dispõe dentro da faixa de 100° < α < 118°.
2.Pastilha de corte, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que o ângulo interno (a) entre o plano de extensão superior (Pu) e cada das ditas superficies de folga superiores principais (5) se dispõe dentro da faixa de 100° < ot < 114°.
3.Pastilha de corte, de acordo com as reivindicações 1 ou 2, caracterizada pelo fato de que o lado superior (2) compreende uma superficie de base superior rebaixada (11), que se estende em paralelo ao plano de extensão superior (Pu) , e uma superficie de cavaco superior (12) que se estende entre as arestas de corte superiores (7) e a superficie de base superior (11), em que um ângulo de superficie de cavaco (cpi) se dispõe, preferivelmente, dentro da faixa de 35° < (pi < 55°, mais preferivelmente, na faixa de 40° < cpi < 55°, com relação ao plano de extensão superior (Pu) e ao longo da porção de aresta de corte principal (8).
4.Pastilha de corte,de acordo com areivindicação 3, caracterizada pelo fato de que o ladosuperior (2) compreende ainda pelo menos uma região de reforço superior (13) conectando as arestas de corte superiores (7) com a superficie de cavaco superior (12).
5.Pastilha de corte, de acordo com quaisquer das reivindicações anteriores, caracterizada pelo fato de que cada das ditas superficies de folga secundárias (6, 6a, 6b) é formada com um ângulo interno (β) com relação ao plano de extensão superior (Pu) , conforme observado numa vista em projeção frontal lateral, onde (β) < (α).
6.Pastilha de corte, de acordo com a reivindicação 5, caracterizada pelo fato de que o ângulo interno (β) entre o plano de extensão superior (Pu) e a superficie de folga secundária (6, 6a, 6b), abaixo de pelo menos uma parte da aresta de corte superior secundária (9, 10) se dispõe dentro da faixa de 85° < β < 100°.
7.Pastilha de corte, de acordo com quaisquer das reivindicações anteriores, caracterizada pelo fato de que a pastilha de corte (1) compreende pelo menos sete idênticas e alternadamente utilizáveis arestas de corte superiores (7) .
8.Pastilha de corte, de acordo com quaisquer das reivindicações anteriores, caracterizada pelo fato de que a pastilha de corte (1) é de lado duplo, onde o lado inferior (3) é idêntico ao lado superior (2).
9.Pastilha de corte, de acordo com quaisquer das reivindicações anteriores, caracterizada pelo fato de que a superficie lateral (4) compreende uma pluralidade de superficies de suporte rebaixadas (14) .
10.Pastilha de corte, de acordo com quaisquer das reivindicações anteriores, caracterizada pelo fato de que a porção de aresta de corte principal (8) é retilinea .
11.Pastilha de corte, de acordo com quaisquer das reivindicações 1-10, caracterizada pelo fato de que uma porção terminal (8a) da porção de aresta de corte principal (8) forma um recesso (8b), conforme observado numa vista de projeção frontal lateral da pastilha, de modo que a porção terminal (8a) da porção de aresta de corte principal (8) seja localizada abaixo de uma sucessiva porção de aresta de corte secundária (9, 10), com relação ao plano de extensão superior (Pu) .
12.Pastilha de corte, de acordo com quaisquer das reivindicações anteriores, caracterizada pelo fato de que uma porção terminal (5a) da superficie de folga principal (5) em uma porção terminal (8a) da porção de aresta de corte principal (8) apresenta um ângulo interno menor que o ângulo interno obtuso (a) da restante superficie de folga principal (5).
13.Pastilha de corte, de acordo com quaisquer das reivindicações anteriores, caracterizada pelo fato de que a porção de aresta de corte principal (8') é inclinada, quando observada em uma vista em projeção frontal lateral da pastilha de corte, de modo que a porção de aresta de corte principal (8') se dispõe em declinio com relação ao plano de extensão superior (Pu) , na direção de uma extremidade da porção de aresta de corte principal (8'), emque uma porção terminal (8a) da porção de aresta de corteprincipal (8') é localizada abaixo de uma sucessiva porção de aresta de corte secundária (9, 10), com relação ao plano de extensão superior (Pu) .
14.Pastilha de corte, de acordo com a reivindicação 13, caracterizada pelo fato de que a porção terminal (8a) da porção de aresta de corte principal (8') compreende uma aresta de transição ascendente (8c) , conectada à sucessiva porção de aresta de corte secundária (9, 10) .
15.Pastilha de corte, de acordo com quaisquer das reivindicações anteriores, caracterizada pelo fato de que a porção de aresta de corte secundária )9) se dispõe na forma de uma porção de aresta curva, se estendendo entre duas porções adjacentes de aresta de corte principal (8) e tendo pelo menos um raio de curvatura.
16.Pastilha de corte, de acordo com quaisquer das reivindicações anteriores, caracterizada pelo fato de que pelo menos uma porção de aresta de corte secundária (9, 10) se dispõe na forma de uma aresta secundária de superficie tipo excêntrica.
17.Pastilha de corte, de acordo com a reivindicação 16, caracterizada pelo fato de que cada aresta de corte superior (7) compreende uma primeira e uma segunda aresta secundária de superficie tipo excêntrica (9, 10) , formadas com um ângulo relativamente entre si, conforme observado em uma vista plana.
18.Ferramenta de fresagem de topo (101), configurada para usinagem por remoção de cavaco,compreendendo um corpo de ferramenta (102), incluindo uma extremidade dianteira (104) e uma extremidade traseira (105), entre as quais um eixo central de rotação (Cl) se estende, em torno do qual a ferramenta (101) é giratória numa direção de rotação (R) , e pelo menos um assento de pastilha (07) é formado na transição entre a extremidade dianteira (104) e uma superficie envoltória (106), que se estende entre a extremidade dianteira (104) e a extremidade traseira (105) do corpo de ferramenta (102), o dito pelo menos um assento de pastilha (107) compreendendo uma superficie de suporte de base, em que uma bolsa de cavaco (110) é provida na frente do dito pelo menos um assento de pastilha (107), na direção de rotação da ferramenta;caracterizada pelo fato de que a ferramenta (101) compreende pelo menos uma pastilha de corte (1), de acordo com quaisquer das reivindicações 1-17, montada de modo firme e destacável no dito pelo menos um assento de pastilha (107) .
19.Ferramenta de fresagem de topo (101), de acordo com a reivindicação 18, caracterizada pelo fato de que a ferramenta é configurada de modo a que uma porção de aresta de corte principal (8) se disponha com um ângulo de entrada (K) menor que 80°, e de modo que o plano de extensão superior (Pu) da pastilha de corte seja, por um lado, radialmente apontado com pelo menos um ângulo de vértice radial (Yf) , dentro da faixa de -60° < Yf - -25°, e por outro lado, axialmente apontado com um ângulo de vértice axial (Ym) r dentro da faixa de -20° Ym 0o.
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