BR102013031235A2 - sistema de limpeza de grãos para colheitadeiras e método de operação deste - Google Patents
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Abstract
sistema de limpeza de grãos para colheitadeiras e método de operação deste. trata-se de um método para limpar o sistema de limpeza de grãos de uma colheitadeira. o método inclui a etapa de gerar e direcionar um fluxo de ar em alta velocidade em um primeiro sentido à extremidade de entrada de uma sapata de limpeza. o método inclui ainda a etapa de monitorar a sapata de limpeza a fim de detectar uma mudança em um parâmetro operacional desta, sendo o parâmetro operacional um dentre um efeito transiente de uma peneira da sapata de limpeza, a taxa de fluxo na extremidade de saída da sapata de limpeza e a velocidade de fluxo na extremidade de saida da sapata de limpeza. além disso, o método inclui a etapa de redirecionar o fluxo de ar em alta velocidade na extremidade de entrada da sapata de limpeza a um segundo sentido em resposta a uma mudança detectada no parâmetro operacional.
Description
“SISTEMA DE LIMPEZA DE GRÃOS PARA COLHEITADEIRAS E MÉTODO DE OPERAÇÃO DESTE” Antecedentes da Invenção Em termos gerais, a presente invenção refere-se a colheitadeiras. Mais especificamente, a presente invenção refere-se a um sistema de limpeza de grãos para colheitadeiras que inclui um soprador com distribuição ajustável do fluxo de ar.
As colheitadeiras modernas podem ser usadas para colher e debulhar uma ampla gama de produtos agrícolas. As colheitadeiras incluem um mecanismo debulhador, onde o material de safra é debulhado a fim de separar os grãos da parte descascável da safra, e sistemas de limpeza de grãos, onde as sementes limpas dos grãos são separadas de outras partículas da safra. Mais especificamente, nas colheitadeiras típicas para colher material de safra, os grãos são debulhados e separados em um mecanismo de debulha e separação, e os grãos separados, juntos conTTmpurezas de todos os tipos, como moinha, poeira, partículas de palha e refugos, são alimentados a um sistema ou mecanismo de limpeza para ser limpos. Os grãos limpos são coletados sob o sistema de limpeza e alimentados a um tanque de grãos para o armazenamento temporário. Os refugos são separados dos grãos limpos e das impurezas por meio de peneiras, e tomam-se providências para reciclar os refugos através da colheitadeira para que estes sejam reprocessados. Esse reprocessamento envolve ou reciclar os refugos por meio do mecanismo de debulha e separação e/ou tratá-los em um meio redebulhador de refugos distinto.
Os sistemas de limpeza são operados em uma ampla gama de condições, que, por vezes, resultam na sobrecarga temporária de seções das peneiras. Os sistemas de limpeza das colheitadeiras podem ser temporariamente prejudicados em grande medida pelas condições da safra e do campo local, como, por exemplo, variações rápidas na inclinação ou um aumento bruto na produtividade da safra, quando a colheitadeira se dirige de um ponto com baixo rendimento a uma área com rendimento mais alto. Transtornos também podem ser causados por configurações de separação e limpeza erradas, condições de limpeza difíceis (por exemplo, uma grande quantidade de material verde) ou quando as configurações de debulha da colheitadeira não forem ajustadas corretamente para as condições de colheita Esses transtornos são conhecidos como “efeitos transientes” sobre o sistema de limpeza e podem resultar na sobrecarga repentina deste, por exemplo, quando uma porção do material de safra se acumula localmente na peneira superior do sistema de limpeza de modo que este fique impossibilitado de cumprir sua função. Além disso, uma sobrecarga constante do sistema de limpeza, em última análise, pode levar ao aumento significativo do fluxo de refugos, ocasionando perdas de limpeza excessivas e obstruções no sistema de retorno de refugos. O aumento da velocidade e da capacidade da colheitadeira é limitado pela capaci- dade de o sistema de limpeza separar o material diferente dos grãos (“MOG”) e manter as perdas de grãos dentro de limites aceitáveis em ambas as condições plana e acidentada. As tecnologias atuais oferecem uma solução parcial para mudanças tanto na quantidade de entrada de material de safra quanto na distribuição/espessura do material de safra nas peneiras. Com frequência, nesses casos, o operador tenta diminuir as perdas na peneira por meio de estratégias de controle da velocidade de trituração, em especial diminuindo a velocidade de trituração. No entanto, não é benéfico aplicar variações à velocidade de trituração depois que uma porção do material de safra já estiver presente na seção de peneira superior porque leva muito tempo para se recuperar do efeito transiente, o que faz com que uma quantidade significativa da safra se perca antes dos efeitos da nova velocidade se estabilizarem. Além do mais, o aumento repentino de perdas na peneira prejudica o comportamento em loop fechado dos algoritmos automáticos de controle da perda dos grãos e causa sério desconforto ao operador, quando operando no modo de controle automático da velocidade de trituração.
Outras técnicas para tratar dos efeitos transientes, em especial em condições acidentadas, consistem em responder a variações na espessura do material de safra no topo da peneira variando a velocidade da ventoinha de um soprador na sapata de limpeza. Infe-lizmente, quando, por causa da inclinação, utilizam-se maior velocidade da ventoinha e maior fluxo de ar para penetrar em uma maior espessura do material de safra na dianteira do sistema de limpeza, o ar encontra a via menos resistente que também afetaria o fluxo de ar e a velocidade na traseira do sistema de limpeza, levando a perdas de grãos inaceitáveis, forçando assim o operador a diminuir a velocidade de colheita a fim de limitar as perdas de grãos.
Portanto, persiste a necessidade de um sistema de limpeza capaz de solucionar os defeitos supramencionados dos sistemas de limpeza atuais a fim de lidar com efeitos transientes. Essa necessidade é satisfeita com o sistema de limpeza e método da presente invenção.
Breve Sumário da Invenção De acordo com uma concretização preferida, a presente invenção propõe um método para liberar um sistema de limpeza de grãos de uma colheitadeira que inclui as etapas de gerar e direcionar um fluxo de ar em alta velocidade em um primeiro sentido à extremidade de entrada de uma sapata de limpeza, monitorar a sapata de limpeza a fim de detectar mudanças em um parâmetro operacional da sapata de limpeza, e redirecionar o fluxo de ar em alta velocidade na extremidade de entrada da sapata de limpeza a um segundo sentido em resposta à mudança detectada no parâmetro operacional.
De acordo com outra concretização preferida, a presente invenção propõe uma colheitadeira que inclui uma estrutura de suporte, um sistema de limpeza de grãos e um con- trolador. O sistema de limpeza de grãos é instalado na estrutura de suporte e inclui uma sapata de limpeza com uma peneira, um sensor para detectar ao menos um parâmetro operacional da sapata de limpeza e um soprador para soprar fluxo de ar à sapata de limpeza. O controlador conecta-se e comunica-se operacionalmente com o soprador e o sensor. O soprador é configurado para gerar um fluxo de ar entre ao menos um primeiro sentido e um segundo sentido a fim de soprar o fluxo de ar à sapata de limpeza em vários sentidos em resposta à detecção, por parte do sensor, de uma mudança no ao menos um parâmetro operacional.
De acordo com ainda outra concretização preferida, a presente invenção propõe um método para liberar um sistema de limpeza de grãos de uma colheitadeira que inclui as etapas de providenciar um soprador para gerar um fluxo de ar em um primeiro sentido rumo à extremidade de entrada de uma sapata de limpeza, monitorar o fluxo de ar gerado pelo soprador a fim de detectar uma mudança em um parâmetro operacional do soprador, e modificar ao menos um dentre sentido, velocidade e pressão do fluxo de ar em resposta à detecção de uma mudança no parâmetro operacional.
De acordo com outra concretização preferida, a presente invenção propõe uma co-Iheitadeira que inclui uma estrutura de suporte, um sistema de limpeza de grãos e um controlador. O sistema de limpeza de grãos é instalado na estrutura de suporte. O sistema de limpeza de grãos inclui uma sapata de limpeza com uma peneira, um soprador para soprar fluxo de ar à sapata de limpeza e um sensor para detectar ao menos um parâmetro operacional do soprador. O controlador conecta-se e comunica-se operacionalmente com o soprador e o sensor. O soprador é configurado para prover um fluxo de ar entre ao menos um primeiro sentido e um segundo sentido a fim de soprar o fluxo de ar à sapata de limpeza em vários sentidos em resposta à detecção, por parte do sensor, de uma mudança no ao menos um parâmetro operacional.
Breve Descrição das Várias Vistas dos Desenhos O sumário acima, bem como a descrição detalhada das concretizações preferidas da invenção, será mais bem compreendida quando lido junto com os desenhos anexos. Com o intuito de explicar a invenção, os desenhos ilustram as concretizações atualmente preferidas. Deve-se entender, contudo, que a invenção não se limita às estruturas e instrumentos exatamente como ilustrados.
Nos desenhos: a Fig. 1 é uma vista lateral plana de uma colheitadeira de acordo com uma concretização preferida da presente invenção; a Fig. 2 é uma vista lateral, parcial e plana de um sistema de limpeza de grãos da colheitadeira da Fig. 1; a Fig. 2A é uma vista superior em perspectiva do sistema de limpeza de grãos da Fig. 2; a Fig. 3 é uma vista lateral, parcial e plana do sistema de limpeza de grãos da Fig. 2; a Fig. 4 é uma vista lateral, parcial e plana do sistema de limpeza de grãos da Fig. 3 com uma peça de alojamento de soprador deslocada a uma posição com a abertura da saída reduzida; a Fig. 5 é uma vista lateral, parcial e plana de um sistema de carne do sistema de limpeza de grãos da Fig. 2; a Fig. 6 é uma vista lateral, parcial e plana de um sistema de limpeza de grãos de acordo com outra concretização preferida da presente invenção; a Fig. 7 é uma vista lateral, parcial e plana do sistema de limpeza de grãos da Fig. 6 com uma peça de alojamento de soprador deslocada a uma segunda posição; a Fig. 8 é um diagrama esquemático de um sistema de controle da presente invenção; a Fig. 9 é uma vista lateral, parcial e plana de um sistema de limpeza de grãos de acordo com ainda outra concretização preferida da presente invenção; a Fig. 10 é uma vista lateral, parcial e plana de um sistema de limpeza de grãos de acordo com ainda outra concretização preferida da presente invenção; a Fig. 11 é uma vista superior em perspectiva do sistema de limpeza de grãos da Fig. 10; a Fig. 12 é uma vista em perspectiva de um sistema de limpeza de grãos de acordo com outra concretização preferida da presente invenção; a Fig. 13 é uma vista lateral plana do sistema de limpeza de grãos da Fig. 2 que ilustra um efeito transiente sobre uma peneira do sistema de limpeza de grãos; a Fig. 13A é uma vista lateral plana do sistema de limpeza de grãos da Fig. 13 que ilustra o abatimento do efeito transiente sobre uma peneira do sistema de limpeza de grãos; a Fig. 14 é um fluxograma que ilustra um método para liberar um sistema de limpeza de grãos de acordo com outra concretização preferida da presente invenção; a Fig. 15 é um fluxograma que ilustra outro método para liberar um sistema de limpeza de grãos de acordo com outra concretização preferida da presente invenção; a Fig. 16 é uma vista lateral, parcial e plana de um sistema de limpeza de grãos de acordo com outra concretização preferida da presente invenção; e a Fig. 17 é uma vista lateral, parcial e plana de um sistema de limpeza de grãos de acordo com ainda outra concretização preferida da presente invenção.
Descrição Detalhada da Invenção Doravante, far-se-á referência em detalhes às concretizações preferidas da invenção ilustradas nos desenhos anexos. Sempre que possível, utilizar-se-ão números de refe- rência iguais ou semelhantes ao longo de todos os desenhos para fazer referência a traços iguais ou semelhantes. Deve-se ter em mente que os desenhos são simplificados e não foram desenhados de acordo com as proporções reais. Com referência à revelação neste documento, somente para fins de conveniência e clareza, termos direcionais, como topo, base, em cima, embaixo, superior, inferior e diagonal, são usados com referência aos desenhos anexos. Esses termos direcionais, usados junto com a descrição a seguir dos desenhos, não devem ser interpretados de modo a limitar o âmbito da invenção de qualquer maneira que não seja explrcitamente definida. Além disso, o artigo indefinido “um”, conforme usado neste relatório específico, significa “ao menos um”. A terminologia inclui as palavras mencionadas especificamente acima, seus derivados, flexões e palavras de mesmo sentido.
Os termos “grão”, “refugo” e “material de safra" são usados ao longo do relatório descritivo para fins de conveniência e deve-se ter em mente que esses termos não se destinam a ser limitantes. Sendo assim, “grão” refere-se à parte de uma safra que é colhida e separada das partes descartáveis do material de safra.
Com referência às Figs. de 1 a 5, em uma concretização preferida, a presente invenção propõem uma colheitadeira 10 com um sistema de limpeza de grãos 100. A colhei-tadeira 10 inclui, entre outros componentes, uma cabine 12, um tanque de grãos 14, um transportador de descarga 16, uma seção de debulha e separação 18 e um alojamento ali-mentador 20. Esses componentes da colheitadeira 10 são conhecidos e, portanto, uma descrição detalhada de sua estrutura, função e operação não se faz necessária para o entendimento completo da presente invenção. No entanto, uma descrição adicional desses componentes da colheitadeira é dada na Publicação de Pedido de Patente dos Estados Unidos ns 2012/0184339, cuja revelação incorpora-se ao presente documento na íntegra por referência.
Com referência à Fig. 2, a colheitadeira 10 inclui uma estrutura de suporte 22, sobre a qual o sistema de limpeza de grãos 100 é ligado ou instalado. A estrutura de suporte 22 pode ser qualquer parte do quadro, chassi ou outro membro de suporte da colheitadeira. O sistema de limpeza de grãos 100 aplicável à presente invenção pode incluir um primeiro coletor de grãos 102, uma peneira pré-limpeza posicionada acima de um segundo coletor de grãos, uma peneira superior 104 e uma peneira inferior 106. As peneiras superior 104 e inferior 106 são posicionadas dentro de uma sapata de limpeza 108, que serve para alojar e operar as peneiras 104 e 106. A sapata de limpeza 108 compõe a armação de vigas de reforço que circunda as peneiras superior e/ou inferior. Como alternativa, o sistema de limpeza de grãos para uma colheitadeira aplicável à presente invenção inclui um leito de transportadores em vez de um coletor de grãos. Esses leitos de transportadores e coletores de grãos são bem conhecidos na técnica, e uma descrição detalhada de sua estrutura, função e operação não se faz necessária para o entendimento completo da presente invenção.
Os grãos separados pelo mecanismo de debulha e separação 18 caem no sistema de limpeza de grãos 100. Dentro do sistema de limpeza de grãos 100, os grãos caem sobre o primeiro coletor de grãos 102 e são, então, transportados à peneira pré-limpeza posicionada acima do segundo coletor de grãos. Os grãos, então, avançam à peneira superior 104 e, então, à peneira inferior 106. O primeiro coletor de grãos 102 coleta as partículas de grão separadas e transporta a mistura de moinha e grãos à extremidade dianteira de uma peneira pré-limpeza ou diretamente a uma peneira superior 104. A peneira pré-limpeza separa uma primeira quantidade de sementes de grão da massa total do material de safra e envia sua fração residual à peneira superior 104. A peneira superior 104 separa a fração pequena das partículas maiores. A fração residual de moinhas, palha curta e outras perdas de peneira deixa o lado traseiro da peneira superior 104, ao passo que a fração separada é processada pela peneira inferior 106. A peneira inferior 106 separa a fração de grãos limpos da fração de fluxo de retorno.
Com referência à Fig. 3, o sistema de limpeza de grãos 100 inclui um soprador 110 com uma ventoinha 112 e um alojamento 114, que aloja ou aloja substancialmente a ventoi-nha 112. A ventoinha 112 pode ser qualquer ventoinha aplicável ao sistema de limpeza de grãos de uma colheitadeira, portanto, uma descrição detalhada da ventoinha não se faz necessária para o entendimento completo da presente invenção. No entanto, ventoinhas exemplificativas aplicáveis à presente invenção incluem uma ventoinha transversal conforme revela em detalhes a patente dos Estados Unidos n° 8.052.374, cuja revelação incorpora-se ao presente documento na íntegra por referência. A ventoinha 112 gira em torno de um eixo 116 (que se estende rumo à página, conforme ilustra a Fig. 3) a fim de gerar um fluxo de ar em alta velocidade à extremidade de entrada 118 da sapata de limpeza 108. Conforme usado neste documento, o termo “ar em alta velocidade” é usado com referência ao fluxo de ar gerado pelo soprador 110. O soprador 110 gera e direciona um fluxo de ar em alta velocidade à sapata de limpeza 108 a fim de liberar e limpar a sapata de limpeza 108 de materiais que não sejam grãos e de ajudar a manter as operações da sapata de limpeza 108 à velocidade normal. O alojamento 114 encerra substancialmente a ventoinha 112 e possui uma entrada de ar 120 e uma saída de ar 122. A saída 122 direciona o fluxo de ar gerado pelo soprador 110. A saída 122 é orientada para direcionar o fluxo de ar no sentido ilustrado pelas setas A. Para fins meramente ilustrativos, a Fig. 3 ilustra as setas A inclinadas em relação ao eixo longitudinal 124 da sapata de limpeza 108 ou das peneiras 104 e 106; porém, o sentido emitido pela saída 122 pode ser, como alternativa, substancialmente paralelo ao eixo longitudinal 124 da sapata de limpeza 108. O alojamento 114 pode ser configurado como um alojamento de saída simples 114 (Fig. 3) ou como um alojamento de saída dupla 314, conforme ilustra a Fig. 9 e descrito em mais detalhes abaixo.
Com referência às Figs. 3 e 4, o alojamento 114 é configurado na forma de um alojamento seccionado. Em um primeiro aspecto da presente concretização, o alojamento 114 inclui uma primeira parte, por exemplo, uma parte superior 126, e uma segunda parte, por exemplo, uma parte inferior 128. A parte superior 126 é fixa no lugar a fim de se manter estacionária. A parte inferior 128 divide-se em uma base estacionária 130 e uma parte móvel 132 configurada para se mover entre várias posições, como uma primeira posição e uma segunda posição. A parte inferior 128 é configurada conforme melhor ilustra a Fig. 3. A base 130 é configurada de modo que tenha uma seção transversal substancialmente circular ou elíptica e estenda-se de modo a encerrar ou alojar substancialmente a ventoinha 112. A parte móvel 132 forma substancialmente a seção inferior do plano de saída ou da extremidade dianteira inferior da saída do alojamento 122. A parte móvel 132 e a base 130 são configuradas para ter uma seção sobreposta 134. A seção sobreposta 134 é formada de modo que uma dentre a parte móvel 132 e a base 130 seja dimensionada para ter uma largura e profundidade um pouco menores que a outra para que a parte menor seja recebida dentro da outra. De preferência, a base 130 é menor que a parte móvel 132 para que seja recebida dentro da extremidade traseira 132a da parte móvel 132. O tamanho da seção sobreposta 134 muda à medida que a parte móvel 132 percorre seu campo de deslocamento, mas a seção sobreposta 134 sempre existe. As paredes da seção sobreposta 134 podem incluir uma vedação (não ilustrada) embutida dentro de uma ranhura de vedação formada d entro de uma das paredes da base 130 ou da parte móvel 132. A parte inferior 128 e a parte superior 126 também são configuradas para ter paredes laterais que constituem uma seção sobreposta 136. O tamanho da seção sobreposta 136 muda à medida que a parte móvel 132 e a parte superior 126 deslocam-se em relação uma à outra; porém, a seção sobreposta 136 permanece ao longo do campo de deslocamento das partes superior 126 e móvel 132. A manutenção da seção sobreposta 136 ao longo de todo o campo de deslocamento das partes superior 126 e móvel 132 em relação uma à outra permite que o alojamento 114 controle com eficiência o fluxo de ar gerado pelo soprador 110 que deixa a saída do alojamento 122. As paredes laterais da seção sobreposta 136 podem incluir uma vedação (não ilustrada) embutida dentro de uma ranhura de vedação formada dentro de uma das partes superior 126 ou móvel 132.
Conforme ilustra a Fig. 3, a parte inferior 128 possui uma extremidade dianteira 136b e uma extremidade traseira. A extremidade dianteira 136b forma parte da saída 122. A extremidade traseira é formada pela base 130 e cobre substancialmente a ventoinha 112. Quando a parte móvel 132 da parte inferior 128 move-se entre as posições primeira e segunda, a extremidade dianteira 136b move-se ou para aumentar o tamanho da abertura de saída 122 (Fig. 3) ou para diminuir o tamanho da abertura de saída 122 (Fig. 4). Essa característica de uma abertura de saída do alojamento 122 ajustável proporciona vantajosamente um meio de aumentar a velocidade do fluxo de ar gerado pelo soprador 110 quando este opera a um número de RPM (rotações por minuto) fixo ou máximo. Isso é especialmente vantajoso quando o soprador 110 opera a uma velocidade de produção ou número de RPM máximo, de modo que não seja possível gerar um fluxo de ar mais rápido por meio da vento-inha do soprador. Em outras palavras, é possível aumentar vantajosamente a velocidade do fluxo de ar gerado pelo soprador 110 quando o soprador 110 estiver operando à capacidade máxima diminuindo-se o tamanho da saída 122 para, assim, aumentar a pressão e a velocidade do ar que deixa a saída 122.
Para maior vantagem, o alojamento 114 também oferece uma maneira de produzir um ou mais pulsos de ar mais rápidos que deixam a saída 122 alternando entre as posições primeira e segunda. Por exemplo, a parte inferior 128 pode se mover entre as posições primeira e segunda em um intervalo de tempo relativamente curto, como intervalos de 1, 5, 10 ou 15 segundos ou intervalos de 1, 2, 3, 4 ou 5 minutos, a fim de produzir um ou mais pulsos de ar mais rápidos, os quais são direcionados à extremidade de entrada da sapata de limpeza 108.
De preferência, a parte móvel 132 do alojamento inferior 128 é configurada para se mover entre várias posições pivotando em torno do eixo 116. À medida que a parte móvel 132 pivota em torno do eixo 116, ela se move entre uma primeira posição (Fig. 3) e uma segunda posição (Fig. 4). A parte móvel 132 pode ser configurada para se mover entre as posições por meio de um atuador, cilindro, motor ou qualquer outro meio adequado para o uso pretendido de movê-la. De preferência, a parte móvel 132 é movida por um atuador 138.
Em um aspecto alternativo, conforme ilustra a Fig. 16, a parte móvel 132 liga-se de maneira pivotante à base 130 para pivotar em torno do eixo 116’ em vez do eixo 116. Um atuador (não ilustrado) conecta-se adequadamente à parte móvel 132 para causar o movimento pivotante desta em torno do eixo 116’.
Com referência à Fig. 5, o alojamento 114 inclui um carne 140. O carne 140 pode ser posicionado em torno da extremidade dianteira 136b da parte móvel 132 do alojamento inferior 128, de uma extremidade traseira da parte móvel 132a ou de uma extremidade dianteira da base 130 e, de preferência, em torno de uma parede lateral do alojamento inferior 128. O carne 140 é estruturado à semelhança de um sistema de carne cilíndrico, que inclui uma fenda de carne 142 e um seguidor de carne 144. O carne 140 direciona o deslocamento da parte móvel 132 do alojamento inferior 128. Mais especificamente, o carne 140 é configurado para mover a extremidade dianteira 136b em uma direção substancialmente vertical ou para aumentar ou para diminuir o tamanho da saída 122.
Com referência às Figs. 6 e 7, em um segundo aspecto da presente concretização, a presente invenção inclui um alojamento 214 com uma primeira parte, por exemplo, uma parte traseira 230, e uma segunda parte, por exemplo, uma parte dianteira 226. A parte traseira 230 é fixa no lugar a fim de se manter estacionária. A parte dianteira 226 distingue-se da parte traseira 230 e é móvel entre várias posições, como uma primeira posição e uma segunda posição. De preferência, a parte dianteira 226 distingue-se da parte traseira 230 em um plano substancialmente vertical ou um pouco inclinado em relação ao plano vertical. No entanto, a parte dianteira 226 e a parte traseira 230 são configuradas para ter uma seção sobreposta 234. A seção sobreposta 234 é formada de modo que uma dentre a parte dianteira 226 e a parte traseira 230 seja dimensionada para ter uma largura e profundidade um pouco menores que a outra para que a parte menor seja recebida dentro da maior. De preferência, a parte traseira 230 é menor que a parte dianteira 226 para que seja recebida dentro da extremidade traseira 226a da parte dianteira 226. O tamanho da seção sobreposta 234 muda à medida que a parte dianteira 226 move-se ao longo de seu campo de deslocamento, mas a seção sobreposta 234 sempre existe.
De preferência, a parte dianteira 226 é configurada para se mover entre várias posições pivotando em torno de um eixo 216. À medida que a parte dianteira 226 pivota em torno do eixo 216, ela se move entre uma primeira posição (Fig. 6) e uma segunda posição (Fig. 7). A parte dianteira 226 pode ser configurada para se mover entre as posições por meio de um atuador, cilindro, motor ou qualquer outro meio adequado para o uso pretendido de movê-la. De preferência, a parte dianteira 226 é movida por um atuador 238.
Quando na primeira posição (Fig. 6), a parte dianteira 226 direciona o fluxo de ar que deixa o alojamento 214 ao longo do sentido das setas B. No entanto, quando a parte dianteira 226 move-se à segunda posição (Fig. 7), ela direciona o fluxo de ar que deixa o alojamento 214 ao longo do sentido da seta C. Os sentidos de fluxo ilustrados pelas setas B e C são diferentes, isto é, são inclinados a ângulos diferentes em relação ao plano horizontal, tal como o plano horizontal do solo. A característica precedente do alojamento 214 configurado para direcionar o fluxo de ar que o deixa possibilita vantajosamente ao sistema de limpeza 100 liberar melhor a sapata de limpeza 108 quando da ocorrência de efeitos transi-entes.
Com referência novamente às Figs. 2 e 4, em um terceiro aspecto da presente concretização, a parte superior 126 pode, como alternativa, ser configurada para se mover independentemente da parte móvel 132. Por exemplo, a parte superior 126 pode, como opção, ser movida por um atuador 138’, o qual se conecta e se comunica operacionalmente com um controlador 142 (conforme discutido em mais detalhes abaixo). A parte superior 126 pode pivotar ou ser movida linearmente a fim de realizar uma mudança ou redirecionamento do fluxo que deixa a saída 122 à semelhança da concretização do alojamento 214 discutida acima.
Com referência novamente à Fig. 2 e também à Fig. 8, o sistema de limpeza de grãos 100 inclui um ou mais, ou vários, sensores 140. Um sensor 140 é configurado para detectar ou perceber vários parâmetros operacionais da sapata de limpeza 108 e/ou do so-prador 110, ou relacionados a estes. Um sensor 140 liga-se a uma das peneiras 104 ou 106 da sapata de limpeza para monitorá-la e detectar efeitos transientes do material de safra nas peneiras 104 e 106. Um sensor 140 também se liga a parte da saída do alojamento de so-prador 114 para monitorar um parâmetro operacional do soprador, como o sentido, a velocidade e/ou a pressão do fluxo de ar. Por exemplo, o sensor 140 pode ser um sensor de detecção de presença ou um sensor de perda de grãos, conforme revela, por exemplo, a Patente dos Estados Unidos n2 7.403.846, cuja revelação incorpora-se ao presente documento na íntegra por referência. Sendo assim, o sensor 140 da peneira da sapata de limpeza pode, por exemplo, detectar a presença de um efeito transiente, a distribuição e a espessura do material de safra que atravessa a sapata de limpeza 108 ou perdas de grãos. No entanto, o sensor 140 não se limita aos meios acima para detectar efeitos transientes e pode ser qualquer sensor capaz de detectar qualquer atributo relacionado a efeitos transientes adequado para o uso tencionado da presente invenção. Além disso, a presente invenção pode incluir um ou mais, ou vários, sensores 140 para detectar vários atributos relacionados a efeitos transientes, como volume, massa, densidade dos materiais de safra, taxa de fluxo de ar, pressão do ar ou velocidade do fluxo de ar que deixa ou entra na sapata de limpeza 108.
Como alternativa, o sensor 140 pode ser um sensor da taxa de fluxo, da pressão do ar ou um sensor da velocidade de fluxo 140’ posicionado na extremidade de saída 108b da sapata de limpeza 108 a fim de monitorar e detectar a taxa de fluxo, a pressão do ar ou a velocidade do fluxo de ar que deixa a sapata de limpeza 108. O sensor da taxa de fluxo, da pressão do ar ou da velocidade de fluxo 140’ também pode ser posicionado na extremidade de saída 108b da sapata de limpeza 108 e sobre uma superfície receptora das peneiras 104 ou 106 a fim de monitorar independentemente uma corrente de fluxo de ar superior, que flui através da peneira superior 104, e uma corrente de fluxo de ar inferior, que flui através da peneira inferior 106, cada uma das quais deixa a sapata de limpeza 108 pela traseira da colheitadeira 10. O sensor da taxa de fluxo, da pressão do ar e/ou da velocidade de fluxo 140’ também pode ser posicionado sob as peneiras 104 e 106 para monitorar a taxa de fluxo, a pressão do ar e/ou a velocidade do fluxo de ar que atravessa as peneiras 104 e 106. Nessa disposição, vários sensores da taxa de fluxo, da pressão do ar e/ou da velocidade de fluxo 140’ podem ser usados para monitorar a taxa de fluxo, a pressão do ar e/ou a velocidade do fluxo que atravessa as peneiras 104 e 106 (isto é, monitorar a taxa de fluxo vertical/velocidade de fluxo vertical). O sistema de limpeza de grãos 100 inclui um controlador 142. O controlador 142 pode fazer parte do sistema de controle 144 da colheitadeira ou ser um controlador independente 142 em comunicação com o sistema de controle 144 da colheitadeira. O controlador 142 conecta-se e comunica-se operacionalmente com o soprador 110 e o sensor 140, ou com cada um dos vários sensores 140, se aplicável. O controlador 140 pode ser concretizado na forma de um computador, de um controlador lógico, de circuitos eletrônicos distintos ou de um software associado ao sistema de controle 144.
Quando o sensor 140 liga-se a uma das peneiras da sapata de limpeza 104 ou 106, o controlador 142 é configurado para monitorar a sapata de limpeza 108. Ao monitorar a sapata de limpeza 108, o controlador 142 monitora a produtividade das operações da sapata de limpeza no estado estacionário. As operações da sapata de limpeza 108 no estado estacionário ocorrem quando os materiais de safra que se deslocam ao longo das peneiras da sapata de limpeza 108 são distribuídos de maneira substancialmente uniforme por toda a superfície receptora das peneiras e as perdas de grãos acontecem em um nível aceitável. Os efeitos transientes ocorrem, por exemplo, quando uma grande massa agregada do material de safra se acumula ou é depositada sobre a superfície receptora das peneiras da sapata de limpeza. Por exemplo, quando a colheitadeira 10 está descendo um monte, o movimento do material de safra debulhado sobre o primeiro coletor de grãos 102 desacelera e é possível que uma grossa camada se forme sobre ele. Quando a colheitadeira 10 começa a subir de repente, esse material de safra rapidamente desloca-se para trás, resultando em uma pilha ou em um agregado maior que o normal de acúmulo de material de safra, resultando em uma pilha de material de safra deslocando-se através da sapata de limpeza 108. Esse efeito transiente resultante pode ser detectado pelo sensor 140, por exemplo, como uma baixa nos valores de perda na peneira. Detalhes adicionais referentes à operação e a aparelhos para medir efeitos transientes são revelados na Patente dos Estados Unidos n-7.403.846, cuja revelação incorpora-se ao presente documento na íntegra por referência. Em suma, o sensor 140 detecta uma mudança no parâmetro operacional da produtividade no estado estacionário ao longo da sapata de limpeza 108.
Quando da detecção de um efeito transiente dentro da sapata de limpeza 108, o controlador 142 muda o fluxo de ar, a pressão do fluxo de ar e/ou a velocidade do fluxo de ar gerado pelo soprador 110 na extremidade de entrada da sapata de limpeza 108 para um segundo sentido, uma segunda pressão do fluxo de ar e/ou uma segunda velocidade do fluxo de ar em resposta à detecção do efeito transiente no material de safra sobre as peneiras da sapata de limpeza. Isso pode ser consumado movendo-se a parte dianteira 226 do soprador 110 conforme discutido acima. Ou seja, quando um efeito transiente ocorre dentro do sistema de limpeza de grãos 100, o sensor 140 o detecta e comunica sua presença ao controlador 142. O controlador 142, então, move a parte dianteira 226 a uma posição predeterminada para fazer com que o fluxo de ar que deixa o alojamento 214 seja redirecionado a um segundo sentido diferente do primeiro, a pressão do ar seja mudada, isto é, aumentada ou diminuída, e/ou a velocidade do fluxo seja mudada, isto é, aumentada ou diminuída, a fim de contrabalançar ou diminuir o efeito transiente. A posição predeterminada pode ser uma dentre várias posições predeterminadas armazenadas na memória do controlador 142 associadas à posição do efeito transiente detectado ou ao tipo de efeito transiente detectado. Em suma, redirecionando o fluxo de ar gerado, a pressão do fluxo de ar e/ou a velocidade do fluxo de ar gerado pelo soprador 110 e que entra na sapata de limpeza 108, vantajosamente diminui-se o acúmulo agregado de material de safra e promove-se a distribuição ideal do fluxo de ar através da sapata de limpeza 108. O controlador 142 também pode ser configurado para, quando redirecionar o fluxo de ar que entra na sapata de limpeza, redirecioná-lo de ta! modo a produzir um padrão oscilante do fluxo de ar que entra na sapata de limpeza 108. Isso pode ser consumado, por exemplo, trocando repetidamente a parte dianteira 226 entre as posições primeira e segunda, ou ao longo de todo o seu campo de deslocamento.
Depois que o controlador 142 redireciona o fluxo de ar que entra na sapata de limpeza 108 ao segundo sentido, ele continua monitorando a sapata de limpeza 108 em busca de efeitos transientes. Se, depois de um período de tempo predeterminado desde que o controlador 142 redirecionou o fluxo de ar, o efeito transiente ainda for detectado, o controlador 142 é configurado para mover a parte dianteira 226 a outra posição a fim de redirecionar novamente o fluxo de ar a uma terceira posição. Logo, esse processo de redirecionar o fluxo de ar que entra na sapata de limpeza 108 é repetido até que o efeito transiente não seja mais detectado. Ao detectar a ausência de efeitos transientes, o controlador 142 redireciona o fluxo de ar de volta ao primeiro sentido ou a um sentido relacionado a uma condição de operação predeterminada no estado estacionário.
Conforme discutido acima, o sensor 140 pode ser um sensor da taxa de fluxo de ar ou da velocidade do fluxo de ar 140’ que se liga à extremidade de saída 108a da sapata de limpeza 108. Nessa disposição, o controlador 140 é configurado para monitorar e detectar uma dentre a taxa de fluxo e a velocidade de fluxo do fluxo de ar que deixa a sapata de limpeza 108 a fim de avaliar a eficiência operacional do sistema de limpeza 100. Esses sensores da taxa de fluxo e da velocidade de fluxo 140’ são bem conhecidos na técnica, e uma descrição detalhada de sua estrutura, função e operação não se faz necessária para o entendimento completo da presente invenção. Em suma, o sensor 140’ detecta uma mudança no parâmetro operacional da taxa ou velocidade do fluxo de ar de saída na sapata de limpeza 108. O controlador 142 e o sensor 140’ operam substancialmente da mesma maneira descrita acima quando usados junto com o sensor 140, salvo que o controlador 142 agora é configurado para redirecionar o fluxo de ar que deixa o alojamento de soprador 114 ao de- tectar uma mudança na taxa de fluxo ou na velocidade de fluxo que deixa a sapata de limpeza 108. A descrição precedente do sistema de limpeza 100 foi elaborada com referência a um soprador de saída simples 110. No entanto, com referência à Fig. 9, de acordo com outra concretização preferida, o alojamento seccionado 114 pode ser igualmente aplicável a um alojamento de soprador de saída dupla 314. Em uma concretização com um soprador de saída dupla, o alojamento de soprador de saída dupla 314 inclui uma saída superior 322a e uma saída inferior 322b. As saídas superior 322a e inferior 322b são formadas nas paredes externas do alojamento 214 e de um membro de duto de ar interno 332. O membro de duto de ar 332 divide o fluxo de ar gerado pela ventoinha 312 para que este deixe o alojamento 314 através ou da saída superior 322a ou da saída inferior 322b. Outros alojamentos de soprador de saída dupla aplicáveis à presente invenção são revelados na Publicação de Pedido de Patente dos Estados Unidos n° 2002/0037758 e na Patente dos Estados Unidos n- 3.813.184, cujas revelações incorporam-se ao presente documento na íntegra por referência.
Como opção, o membro de duto de ar 332 pode ser configurado para se mover entre uma primeira posição e uma segunda posição, ou entre várias posições em relação ao alojamento 314. O membro de duto de ar 332 pode ser instalado de maneira ajustável no alojamento de soprador 314 e movido por um atuador, cilindro, motor ou algo do gênero. De preferência, o membro de duto de ar 332 conecta-se operacionalmente a um ou mais atua-dores 324, que o movem na direção vertical, isto é, para cima e para baixo. Como alternativa, o membro de duto de ar 332 pode ser configurado para pivotar em torno de um eixo que se estende na direção do comprimento através do alojamento 314 a fim de permitir a redução ou alargamento das saídas superior 322a e inferior 322b. O atuador 324 e o soprador 310 conectam-se e comunicam-se operacionalmente com o controlador 142, que também se conecta e se comunica operacionalmente com sensores 140. Os sensores 140 são conforme descrito acima na concretização do soprador de saída simples da presente invenção.
Sendo assim, o controlador 142 é configurado para mover o membro de duto de ar 1332 do alojamento 314 em resposta à detecção, por parte do sensor 140, de uma mudança em um parâmetro operacional da sapata de limpeza 108 ou relacionado a esta. Por exemplo, quando o sensor 140 detecta um menor fluxo de ar deixando a seção de peneira superior da sapata de limpeza 108, o controlador 142 move o membro de duto de ar 332 para cima e/ou para baixo a fim de causar um aumento ou mudança na velocidade do fluxo de ar que deixa a saída superior 332a ou a saída inferior 332b.
Com referência às Figs. 10 e 11, em outra concretização, a presente invenção propõe um sistema de limpeza de grãos 100 que inclui o soprador 410 e um defletor de ar móvel 432 posicionado a jusante do soprador 410. De preferência, o defletor de ar 432 é confi- gurado conforme ilustram as Figs. 10 e 11, com uma seção transversal substancialmente triangular. O detector de ar 432 possui uma ponta 432a e uma cauda côncava 432b para a instalação em um membro cilíndrico 440 da colheitadeira 10 posicionado a montante da saída 422 do soprador 410. O defletor de ar 432 é instalado de maneira pivotante no membro cilíndrico 440 a fim de pivotar em torno de um eixo 442 substancialmente paralelo ao eixo de rotação 444 da ventoinha 412. Quando o defletor de ar 432 é instalado no membro cilíndrico 440, sua ponta 432 fica a montante do fluxo de ar que deixa o soprador 410 na saída 422, ao passo que a cauda 432b fica a jusante da ponta 432a. O defletor de ar 432 pode ser movido para pivotar em torno do eixo 442 por um ou mais atuadores 438 ou motores. O atuador 438 conecta-se ao defletor de ar 432 por uma ligação 446, que pode se ligar ao defletor de ar 432 em qualquer número de posições ao longo do comprimento longitudinal do defletor de ar 432. Como alternativa, o atuador 438 conecta-se ao membro cilíndrico 440 ao qual o defletor de ar 432 se liga rigidamente a fim de pivotar ambos o membro cilíndrico 440 e o defletor de ar 432. O defletor de ar 432 também se conecta e se comunica operacionalmente com o controlador 142. O controlador 142 é configurado para controlar e mover o defletor de ar 432 em torno de várias posições em relação ao sentido do fluxo de ar que entra na sapata de limpeza 108.
De preferência, o defletor de ar 432 é configurado e orientado para direcionar o fluxo de ar gerado pelo soprador 410 a correntes de ar superior e inferior. A corrente de ar superior é direcionada para servir como corrente de fluxo de ar primária para a peneira superior 104, ao passo que a corrente de ar inferior é direcionada para servir como corrente de fluxo de ar primária para a peneira inferior 106. O defletor de ar 432 possibilita vantajosamente concentrar o fluxo de ar a velocidades mais altas através das diferentes peneiras individuais 104 e 106 da sapata de limpeza 108. O controlador 142 operacionalmente conectado e em comunicação com o defletor de ar 150 também pode ser configurado com um conjunto de razões definidas para o fluxo de ar dividido entre as correntes superior e inferior armazenado na memória. As razões para o fluxo de ar entre as correntes superior e inferior são definidas com base na taxa de fluxo ou velocidade de fluxo que deixa a sapata de limpeza 108. Mais específicamente, as razões de fluxo (sejam da taxa ou da velocidade de fluxo) das correntes superior e inferior são inversamente proporcionais à taxa de fluxo medida que deixa a extremidade de saída da sapata de limpeza 108. Por exemplo, quando ocorre um efeito transiente dentro do sistema de limpeza, a taxa de fluxo medida que deixa a extremidade de saída da sapata de limpeza 108 na peneira superior 104 é menor que a da peneira inferior 106. Nesse caso, o controlador 142 reposiciona o defletor de ar 432 para desviar, por exemplo, 2/3 do fluxo de ar gerado oela ventoinha 412 à corrente superior, que é direcionada para atravessar a peneira superior 104, e 1/3 do fluxo de ar gerado à corrente inferior, que é direcionada para atravessar a peneira inferior 106. Como alternativa, a razão de fluxo para a peneira superior pode ser, por exemplo, de 7/8, 3/4 ou 5/8 do fluxo de ar gerado pela ventoinha 412. Nessa configuração, a sapata de limpeza 108 é configurada com sensores individuais 140 para detectar a taxa de fluxo ou a velocidade de fluxo que deixa a sapata de limpeza 108 na altura de ambas a peneira superior 104 e a peneira inferior 106. O controlador 142 também pode se conectar e comunicar-se operacionalmente com um motor 111 do soprador 110 e com um ou mais sensores 140. Nessa configuração, o controlador 142 é configurado para modificar a velocidade de rotação da ventoinha do soprador em resposta à detecção de uma mudança em um parâmetro do sistema de limpeza em relação ao estado estacionário. Esses parâmetros operacionais incluem um efeito transiente sobre uma peneira da sapata de limpeza 108, a taxa de fluxo de saída da sapata de limpeza 108, a velocidade do fluxo de saída da sapata de limpeza 108 ou combinações desses.
Embora as concretizações anteriores tenham sido descritas com referência a um alojamento de soprador simples (vide, por exemplo, a Fig. 11), as concretizações precedentes descritas acima podem ser configuradas com um soprador com vários alojamentos de soprador 514, conforme ilustra, por exemplo, a Fig. 12. Nessa configuração com vários alojamentos de soprador, cada alojamento individual 514a é configurado com um atuador para mover as respectivas partes do respectivo alojamento 514 entre as posições primeira e segunda a fim de causar uma mudança no sentido do fluxo de ar, na taxa de fluxo de ar ou na velocidade do fluxo de ar que deixa o alojamento 514, conforme descrito em mais detalhes nas concretizações acima.
Com referência novamente às Figs. de 1 a 4, em operação, a colheitadeira 10 colhe material de safra, que é recebido através do alojamento alimentador 20 e movido à seção de debulha e separação 18. O material de safra processado, por exemplo, grãos, então passa, através da colheitadeira 10, aos coletores de grãos e peneiras 104 e 106, que oscilam geralmente para trás e para frente para transportar os grãos debulhados e separados do primeiro coletor de grãos 102 à peneira pré-limpeza e ao segundo coletor de grãos e, daí, às peneiras 104 e 106. O mesmo movimento oscilante espalha os grãos ao longo das peneiras 104 e 106, ao mesmo tempo em que permite, por ação da gravidade, a passagem dos grãos limpos através das aberturas nas peneiras. Os grãos nas peneiras 104 e 106 são submetidos a uma ação de limpeza pelo soprador 110, que gera fluxo de ar em alta velocidade através das peneiras para remover a moinha e outras impurezas, como poeira, dos grãos aero-transportando esse material para descarga a partir da colheitadeira 10. Os grãos limpos, então, caem na calha de um transportador de grãos limpos (não ilustrada) e são, depois disso, transferidos pelo transportador e por um mecanismo elevador (não ilustrado) ao tanque de grãos 14. As espigas não totalmente debulhadas, os chamados “refugos”, não atra- vessam a peneira superior 104, mas, quando chegam ao fim desta, caem na calha de um transportador de refugos (não ilustrado). Os refugos são transportados lateralmente por esse transportador a um redebulhador e retornados por um elevador de refugos ao primeiro coletor de grãos 102 para nova ação de limpeza. Rotores na extremidade superior do elevador de refugos espalham a safra retornada por toda a largura do coletor de grãos 102. O mecanismo descrito acima do transportador de refugos, do redebulhador e do elevador de refugos também é chamado de “sistema de fluxo de retorno”. Detalhes adicionais referentes à estrutura e operação do sistema de limpeza 100 são discutidos em detalhes Patente dos Estados Unidos n2 7.403.846, cuja revelação incorpora-se ao presente documento na íntegra por referência.
Conforme mencionado acima, a sobrecarga na peneira superior 104 do sistema de limpeza 100 pode resultar em perdas de grãos consideráveis. Por toda a descrição, fez-se referência a uma variação na inclinação do campo como causa da sobrecarga temporária da peneira superior em um sistema de limpeza de grãos. No entanto, fica claro, pela descrição da presente invenção, que os problemas de sobrecarga causados por outros efeitos transi-entes, por exemplo, maior carga de produção em certos pontos do campo ou mudanças nas configurações de debulha da colheitadeira, também podem ser resolvidos pelo método aprimorado de acordo com a presente invenção.
Somente para fins de exemplificação, a operação precedente da presente invenção foi descrita com referência à detecção de efeitos transientes dentro da sapata de limpeza 108 da colheitadeira 10. Conforme ilustra a Fig. 13, os efeitos transientes resultam, por exemplo, em uma pilha agregada de material de safra na peneira superior 104. Por exemplo, quando a colheitadeira 10 está descendo um monte, o movimento do material de safra debulhado sobre o primeiro coletor de grãos 102 desacelera e é possível que uma camada grossa se forme sobre ele. Quando a colheitadeira começa a subir de repente, esse material rapidamente se desloca para trás e forma uma pilha de material debulhado 24 sobre a seção dianteira da peneira superior 104. Essa pilha local de material de safra 24 se desloca para trás na peneira superior 104 até deixar a máquina pela extremidade da peneira superior 104, o que pode ser registrado, por exemplo, por um aumento repentino de um sinal de perdas na peneira. O aumento repentino de perdas na peneira pode ser detectado monitorando-se valores consequentes de perdas na peneira com o sensor 140. A presença de um acúmulo agregado de material de safra 24 é detectada pelo sensor 140, que, então, sinaliza ao controlador 142, que redireciona o fluxo de ar gerado através do soprador 110. O fluxo de ar redirecionado resulta na interrupção do acúmulo agregado de material de safra, o que ajuda a manter os parâmetros e condições de processamento ideais para a sapata de limpeza 108, conforme ilustra a Fig. 13A. Ou seja, manter parâmetros e condições de processamento ideais resulta em menores perdas na peneira e maior rendimento dos materiais de safra colhidos.
Com referência à Fig. 14, de acordo com outra concretização preferida, a presente invenção propõe um método para liberar um sistema de limpeza de grãos 100 de uma co-Iheitadeira. O método inclui a etapa de gerar e direcionar um fluxo de ar em alta velocidade em um primeiro sentido em uma extremidade de entrada de uma sapata de limpeza 108. O fluxo de ar em alta velocidade pode ser gerado e direcionado por um soprador 110 (Etapa 602). A sapata de limpeza 108 estende-se ao longo de uma direção substancialmente paralela à direção longitudinal da colheitadeira 10, isto é, a direção de frente para trás. O método inclui ainda a etapa de monitorar a sapata de limpeza 108 a fim de detectar uma mudança em um parâmetro operacional desta (Etapa 604). Esses parâmetros operacionais monitorados podem incluir efeitos transientes sobre uma peneira da sapata de limpeza 108, além de taxas de fluxo e/ou velocidades de fluxo que deixam a sapata de limpeza 108 ou atravessam peneiras da sapata de limpeza 108. Além disso, o método inclui a etapa de redirecionar o fluxo de ar em alta velocidade na extremidade de entrada da sapata de limpeza 108 a um segundo sentido em resposta a uma mudança detectada no parâmetro operacional (Etapa 606). O segundo sentido é diferente do primeiro e pode incluir vários sentidos, inclusive, ou exclusive, o primeiro sentido.
Com referência à Fig. 15, de acordo com ainda outra concretização preferida, a presente invenção propõe um método para liberar um sistema de limpeza de grãos de uma colheitadeira. O método inclui a etapa de providenciar um soprador para gerar um fluxo de ar em um primeiro sentido rumo à extremidade de entrada de uma sapata de limpeza (Etapa 702) e monitorar o fluxo de ar gerado pelo soprador a fim de detectar uma mudança em um parâmetro operacional deste (Etapa 704). O método inclui ainda a etapa de modificar ao menos um dentre o sentido, a velocidade e a pressão do fluxo de ar em resposta à detecção de uma mudança no parâmetro operacional (Etapa 706).
Com referência à Fig. 17, de acordo com outra concretização preferida, ilustra-se um soprador 610 com um alojamento 614 que inclui uma parede de alojamento externa 616 e uma parede de alojamento interna 618. A parede de alojamento externa 616 permanece estacionária. A parede de alojamento interna 618, que é configurada à semelhança da parte móvel 132, liga-se ao alojamento 614 de modo que se mova entre posições primeira e segunda, à semelhança da parte móvel 132 descrita acima. Ou seja, a parede de alojamento interna 618 é configurada para pivotar em torno do eixo 116 dentro da parede de alojamento externa 616 a fim de realizar uma mudança no sentido, pressão e/ou velocidade do fluxo de ar que deixa o soprador 610.
Os versados na técnica perceberão que é possível modificar as concretizações descritas acima sem divergir de seu amplo conceito inventivo. Por exemplo, outros componentes e etapas podem ser adicionados às várias concretizações do sistema de limpeza de grãos. Fica claro, portanto, que a presente invenção não se limita às concretizações reveladas em específico, mas destina-se a cobrir modificações dentro de seu âmbito e sua essência conforme definidos nas reivindicações anexas.
Claims (22)
1. Método para limpar o sistema de limpeza de grãos de uma colheitadeira, o método sendo CARACTERIZADO por compreender: gerar e direcionar um fluxo de ar em alta velocidade em um primeiro sentido à extremidade de entrada de uma sapata de limpeza; monitorar a sapata de limpeza a fim de detectar uma mudança em um parâmetro operacional desta: e redirecionar o fluxo de ar em alta velocidade na extremidade de entrada da sapata de limpeza a um segundo sentido em resposta a uma mudança detectada no parâmetro operacional.
2. Método, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO por compreender ainda redirecionar o fluxo de ar em alta velocidade ao primeiro sentido na ausência de mudança no parâmetro operacional.
3. Método, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que a etapa de monitorar a sapata de limpeza inclui um dentre monitorar efeitos transientes do material de safra sobre uma peneira da sapata de limpeza, monitorar a taxa de fluxo do ar em alta velocidade na extremidade de saída da sapata de limpeza, e monitorar a velocidade de fluxo do ar em alta velocidade que deixa a extremidade de saída da sapata de limpeza, a pressão do ar ou combinações desses.
4 Método, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que a etapa de redirecionar compreende redirecionar o fluxo de ar em alta velocidade para oscilar na extremidade de entrada da sapata de limpeza.
5. Método, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO por compreender ainda: providenciar um soprador para gerar o fluxo de ar em alta velocidade; providenciar um sensor na sapata de limpeza para detectar uma mudança no parâmetro operacional; e providenciar um controlador conectado operacionalmente ao soprador e ao sensor, em que o controlador é configurado para reorientar o soprador para redirecionar o fluxo de ar em alta velocidade ao segundo sentido em resposta à detecção, por parte do sensor, de uma mudança no parâmetro operacional.
6. Método, de acordo com a reivindicação 5, CARACTERIZADO pelo fato de que o soprador inclui uma ventoinha e por compreender ainda modificar a velocidade de rotação da ventoinha em resposta à detecção de uma mudança no parâmetro operacional.
7. Método, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que o parâmetro operacional é um efeito transiente sobre a peneira, uma taxa de fluxo do fluxo de ar na sapata de limpeza, uma velocidade de fluxo do fluxo de ar na sapata de limpeza, a pressão do ar ou combinações desses.
8. Colheitadeira CARACTERIZADA por compreender: uma estrutura de suporte; e um sistema de limpeza de grãos instalado na estrutura de suporte, o sistema de limpeza de grãos incluindo: uma sapata de limpeza com uma peneira, um sensor para detectar ao menos um parâmetro operacional da sapata de limpeza; e um soprador para soprar fluxo de ar à sapata de limpeza; e um controlador operacionalmente conectado e em comunicação com o soprador e o sensor, em que o soprador é configurado para gerar um fluxo de ar entre ao menos um primeiro sentido e um segundo sentido a fim de soprar o fluxo de ar à sapata de limpeza em vários sentidos em resposta à detecção, por parte do sensor, de uma mudança no ao menos um parâmetro operacional.
9. Colheitadeira, de acordo com a reivindicação 8, CARACTERIZADA pelo fato de que o parâmetro operacional é um efeito transiente sobre a peneira, uma taxa de fluxo do fluxo de ar, uma velocidade de fluxo do fluxo de ar, a pressão do ar ou combinações desses.
10. Colheitadeira, de acordo com a reivindicação 8, CARACTERIZADA pelo fato de que o soprador inclui: um alojamento com: uma primeira parte, uma segunda parte móvel entre uma primeira posição e uma segunda posição; e uma saída formada por ao menos uma das partes primeira e segunda; e uma ventoinha rotativa dentro do alojamento, em que a dimensão da saída muda conforme a segunda parte se move entre as posições primeira e segunda.
11. Colheitadeira, de acordo com a reivindicação 10, CARACTERIZADA pelo fato de que o alojamento inclui um carne para direcionar o movimento da segunda parte entre as posições primeira e segunda.
12. Colheitadeira, de acordo com a reivindicação 11, CARACTERIZADA pelo fato de que a posição da primeira parte de alojamento é fixa.
13. Colheitadeira, de acordo com a reivindicação 12, CARACTERIZADA pelo fato de que a saída é formada totalmente pela segunda parte.
14. Colheitadeira, de acordo com a reivindicação 10, CARACTERIZADA pelo fato de que o controlador é configurado para modificar a velocidade de rotação da ventoinha ao detectar uma mudança no ao menos um parâmetro operacional.
15. Colheitadeira, de acordo com a reivindicação 10, CARACTERIZADA pelo fato de que a segunda parte é movida por um atuador, cilindro, solenoide ou combinações desses.
16. Colheitadeira, de acordo com a reivindicação 10, CARACTERIZADA pelo fato de que a primeira parte é uma parte de alojamento superior e a segunda parte é uma parte de alojamento inferior.
17. Colheitadeira, de acordo com a reivindicação 8, CARACTERIZADA por compreender ainda um defletor de ar a jusante de uma ventoinha do soprador para desviar o fluxo de ar que entra na sapata de limpeza.
18. Colheitadeira, de acordo com a reivindicação 17, CARACTERIZADA pelo fato de que o controlador é configurado para mover o defletor de ar a fim de controlar o fluxo de ar entre uma corrente superior e uma corrente inferior a uma razão desejada.
19. Colheitadeira, de acordo com a reivindicação 17, CARACTERIZADA pelo fato de que o controlador conecta-se operacionalmente à placa defletora para movê-la entre várias posições ao detectar uma mudança no ao menos um parâmetro operacional.
20. Colheitadeira, de acordo com a reivindicação 8, CARACTERIZADA pelo fato de que o controlador é configurado para modificar o soprador para gerar um fluxo de ar mais rápido ao detectar uma mudança no ao menos um parâmetro operacional.
21. Método para limpar o sistema de limpeza de grãos de uma colheitadeira, o método sendo CARACTERIZADO por compreender: providenciar um soprador para gerar um fluxo de ar em alta velocidade em um primeiro sentido rumo à extremidade de entrada de uma sapata de limpeza; monitorar o fluxo de ar gerado pelo soprador a fim de detectar uma mudança em um parâmetro operacional do soprador; e modificar ao menos um dentre o sentido, a velocidade e a pressão do fluxo de ar em resposta à detecção de uma mudança no parâmetro operacional.
22. Colheitadeira CARACTERIZADA por compreender: uma estrutura de suporte; e um sistema de limpeza de grãos instalado na estrutura de suporte, o sistema de limpeza de grãos incluindo: uma sapata de limpeza com uma peneira, um soprador para soprar fluxo de ar à sapata de limpeza; e um sensor para detectar ao menos um parâmetro operacional do soprador; e um controlador operacionalmente conectado e em comunicação com o soprador e o sensor, em que o soprador é configurado para gerar um fluxo de ar em ao menos um primeiro sentido e um segundo sentido a fim de soprar o fluxo de ar à sapata de limpeza em vários sentidos em resposta à detecção, por parte do sensor, de uma mudança no ao menos um parâmetro operacional.
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