BR102013030902A2 - Método de fabricação de telhas de cumeeira impregnadas com betume, e máquinas para fabricar as mesmas - Google Patents

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Abstract

Método de fabricaçâo de telhas de cumeeira impregnadas com betume, e máquinas para fabricar as mesmas a invenção provê um método de fabricação de telhas de cumeeira de celulose impregnadas com betume (lia, llb) (12a, 12b, 12c, 12d), cada telha de cumeeira tendo o formato geral de uma placa perfilada de telha de cumeeira de seção transversal que é simétrica em torno de um plano mediano longitudinal vertical e que compreende uma cumeeira central côncava para baixo (13) estendida lateralmente em cada lado por uma superfície plana (14) que termina em uma corrugação côncava para baixo (15), a dita telha de cumeeira incluindo ainda uma série de nervuras transversais (16) em cada uma de suas extremidades longitudinais (21), método este no qual um painel de celulose impregnado com betume, conformado, seco, (10) é feito, o painel sendo na forma de um elemento de seção de seção transversal que é feito por justaposição pelo menos duas seções transversais, cada uma idêntica à seção transversal da dita placa de telha de cumeeira, com séries de nervuras transversais sendo formadas na vizinhança das extremidades longitudinais do painel e em cada lado de pelo menos uma linha de separação transversal virtual (17) que se estende entre ambas as bordas longitudinais (20) do painel, e o painel (10) é cortado ao longo de uma linha longitudinal de corte (18) situada entre as seções de telha de cumeeira justapostas.

Description

“MÉTODO DE FABRICAÇÃO DE TELHAS DE CUMEEIRA IMPREGNADAS COM BETUME, E MÁQUINAS PARA FABRICAR AS MESMAS” A presente invenção se refere a um método de fabricação de telhas de cumeeira de celulose impregnadas com betume, e também a máquinas para fabricar tais telhas de cumeeira.
Elementos de cobertura de telhado de celulose impregnados com betume têm sido conhecidos durante muito tempo. Eles são feitos de uma composição aquosa de fibras de celulose, que é secada, tratada, conformada, e impregnada com betume quente. Vários tipos são conhecidos, tais como painéis corrugados e acessórios de painel, tais como telhas de cumeeira.
Elementos do tipo de painel corrugado apresentam a vantagem de serem apropriados para serem feitos pelo menos pela maior parte por métodos contínuos a partir de uma esteira de celulose contínua de densidade que é suficiente para ser estável durante o processo de fabricação de elementos de cobertura de telhado. Esta estabilidade é o resultado do fato de que a esteira de celulose contínua é secada pelo menos em parte enquanto ela está sendo trabalhada. A presente invenção se refere mais especialmente à otimização da fabricação de telhas de cumeeira. Métodos convencionais de fabricação telhas de cumeeira de celulose impregnada com betume têm produção relativamente baixa, uma vez que uma etapa de processo descontínuo é realizada, na qual uma placa de celulose individual é prensada em um molde. Isto também resulta em uma quantidade relativamente grande de manuseio, porque os elementos que são tratados são na forma de placas individuais.
Uma das dificuldades encontradas na realização de um método contínuo é a necessidade de cortar a esteira de celulose contínua em elementos individuais de cobertura de telhado. Tal corte pode ser uma fonte de dificuldades, em particular quando a esteira a ser cortada já foi impregnada com betume e/ou quando ela apresenta uma superfície ou um contorno com um formato que é curvo. Isto conduz em particular a riscos de as máquinas de corte se tornarem obstruídas e/ou de os elementos de cobertura de telhado se tornarem deformados.
Assim, propostas foram feitas para máquinas e métodos que otimizam a fabricação de telhas de cumeeira e que apresentam um grau de versatilidade nos tipos telhas de cumeeira que podem ser obtidos. A invenção se refere a um método de fabricação de telhas de cumeeira de celulose impregnadas com betume, cada telha de cumeeira tendo o formato geral de uma placa perfilada de telha de cumeeira de seção transversal que é simétrica em torno de um plano mediano longitudinal vertical e que compreende uma cumeeira central côncava para baixo estendida lateralmente em cada lado por uma superfície plana que termina em uma corrugação côncava para baixo, a dita telha de cumeeira incluindo ainda uma série de nervuras transversais em cada uma de suas extremidades longitudinais.
De acordo com a invenção, um painel de celulose impregnado com betume, conformado, seco, é feito, o painel sendo na forma de um elemento de seção de seção transversal que é feito por justaposição pelo menos duas seções transversais, cada uma idêntica à seção transversal da dita placa de telha de cumeeira, com séries de nervuras transversais sendo formadas na vizinhança de ambas as extremidades longitudinais do painel e em cada lado de pelo menos uma linha de separação transversal virtual que se estende entre as duas bordas longitudinais do painel, e de que o painel conformado, seco, e impregnado com betume, é cortado ao longo de uma linha longitudinal de corte situada entre as seções de telha de cumeeira justapostas, entre as corrugações das placas de telha de cumeeira de maneira a formar pelo menos dois subconjuntos de telha de cumeeira, cada um incluindo pelo menos uma telha de cumeeira.
Mais geralmente, a fim de fabricar telhas de cumeeira de celulose impregnadas com betume, cada telha de cumeeira sendo alongada em formato e simétrica em torno de sua linha central ao longo de seu comprimento e incluindo no centro uma cumeeira côncava para baixo que é estendida lateralmente em cada lado por uma superfície plana terminada em uma corrugação côncava para baixo, a dita telha de cumeeira incluindo ainda uma série de nervuras transversais em cada uma de suas extremidades pelo comprimento, um painel de celulose é feito, que é conformado, secado, e impregnado com betume, o dito painel compreendendo um conjunto de formatos de telha de cumeeira que estão, em primeiro lugar, em alinhamento em séries em uma primeira direção do painel (cada alinhamento formando um subconjunto de telha de cumeeira), e que estão, em segundo lugar, justapostos mutuamente em paralelo um com o outro na outra direção do painel (os subconjuntos de telha de cumeeira sendo arranjados em paralelo), corrugação com corrugação, e os ditos formatos são cortados em uma máquina de corte.
Em várias implementações da invenção, uso é feito dos seguintes meios que podem ser usados por si próprios ou em qualquer combinação tecnicamente possível: - as placas de telha de cumeeira estão também em alinhamento ao longo do comprimento do painel, cada alinhamento formando um subconjunto de telha de cumeeira (que pode também ser referido como uma tira); - uma primeira operação de corte é realizada no painel em sua direção de comprimento entre as corrugações, para formar pelo menos dois subconjuntos de telha de cumeeira; - o corte longitudinal do painel é realizado em uma primeira operação de corte em uma primeira estação de corte usando pelo menos uma lâmina de disco rotativa para formar pelo menos dois subconjuntos de telha de cumeeira; - uma segunda operação de corte é realizada nos subconjuntos de telha de cumeeira (ou tiras), transversamente entre as placas de telha de cumeeira, a fim de obter telhas de cumeeira individuais; - os ditos pelo menos dois subconjuntos de telha de cumeeira, como obtidos na primeira operação de corte, são cortados em uma segunda operação em uma segunda estação de corte, a segunda operação de corte sendo realizada é em uma direção transversal ao longo das linha (s) de separação transversal (is) virtual (is); - a segunda estação de corte é feita removível de forma a tornar possível produzir ou telhas de cumeeira de um primeiro comprimento na ausência da segunda operação de corte, ou então telhas de cumeeira de um segundo comprimento, menor que o primeiro comprimento, na presença da segunda operação de corte; - o corte transversal na segunda estação de corte é realizado por meio de tesouras de guilhotina com formato de corte e contra-formato de corte; - para um dado painel, a primeira e a segunda operações de corte se sobrepõem em parte, a operação de corte longitudinal entre os subconjuntos de telha de cumeeira não estando ainda terminada quando os subconjuntos de telha de cumeeira são cortados transversalmente a fim de produzir placas de telha de cumeeira individuais do segundo comprimento; - para um dado painel, a primeira e a segunda operações de corte não se sobrepõem; - o formato e contra-formato de corte são formatos que correspondem aos formatos das seções transversais das placas de telha de cumeeira incluindo as cumeeiras, as superfícies planas, e as corrugações de cada um deles; - uma máquina de corte é usada, que tem uma primeira estação de corte e uma segunda estação de corte que é removível; - o painel de celulose conformado, seco, e impregnado com betume, compreendendo um conjunto de placas de telha de cumeeira compreende pelo menos duas placas de telha de cumeeira por subconjunto de telha de cumeeira; - o painel de celulose conformado, seco, e impregnado com betume, compreendendo um conjunto de placas de telha de cumeeira compreende duas placas de telha de cumeeira por subconjunto de telha de cumeeira; - os painéis medem aproximadamente 1 metro (m) x 2 m; - o subconjunto de telha de cumeeira de duas placas de telha de cumeeira mede aproximadamente 2 m x 0,5 m; - uma placa de telha de cumeeira individual mede aproximadamente 1 m x 0,5 m; - o painel de celulose conformado, seco, e impregnado com betume, compreendendo um conjunto de placas de telha de cumeeira compreende pelo menos dois subconjuntos de telha de cumeeira, os subconjuntos de telha de cumeeira sendo mutuamente paralelos; - o painel de celulose conformado, seco, e impregnado com betume, compreendendo um conjunto de placas de telha de cumeeira compreende dois subconjuntos de telha de cumeeira, os subconjuntos de telha de cumeeira sendo mutuamente paralelos; - uso é feito de uma máquina de corte for um painel de celulose impregnado com betume, conformado, seco, compreendendo duas placas de telha de cumeeira por subconjunto de telha de cumeeira e dois subconjuntos de telha de cumeeira por painel, os subconjuntos de telha de cumeeira sendo mutuamente paralelos; - uma máquina de conformação contínua é usada, que atua sobre uma esteira de celulose contínua que é pelo menos parcialmente secada, a máquina compreendendo, a montante, uma primeira estação para produzir nervuras na esteira de celulose contínua em uma primeira direção em relação à dita esteira contínua, e a jusante, uma segunda estação para produzir cumeeiras e corrugações na esteira de celulose contínua na segunda direção da dita esteira contínua, a dita esteira de celulose contínua conformada sendo subsequentemente cortada em painéis depois da conformação na dita máquina de conformação; - a primeira estação para formar nervuras na esteira de celulose contínua tem dispositivos de controle para produzir ou não produzir, a comando, as séries de nervuras transversais em cada lado de dita pelo menos uma linha de separação transversal virtual que se estende entre as duas bordas longitudinais do painel; - a primeira estação para produzir nervuras na esteira de celulose contínua inclui dispositivos de controle que permitem que o número de nervuras em uma série de nervuras seja modificado para as séries de nervuras transversais em cada lado de dita pelo menos uma linha de separação transversal virtual que se estende entre as duas bordas longitudinais do painel; - nervuras não são feitas em cada lado, isto é, em um lado e no outro de cada linha de separação transversal virtual quando o corte transversal ao longo da linha de separação transversal virtual não deve ser realizado; - uma série de nervuras compreende uma única nervura; - uma única nervura é feita em cada lado, isto é, em um lado e no outro, de cada linha de separação transversal virtual, em particular quando o corte transversal ao longo da linha de separação transversal virtual não deve ser realizado; - uma série de nervuras compreende duas nervuras mutuamente paralelas; - a direção das nervuras é pelo comprimento em relação à esteira de celulose contínua; - a direção das cumeeiras e as corrugações pela largura em relação à esteira de celulose contínua; - o método inclui uma etapa de revestimento da esteira de celulose contínua com um composto de revestimento antes de passar através da máquina de conformação; - o composto de revestimento compreende uma resina curável; - a resina curável é curada por aquecimento; - a resina curável é aquecida antes da conformação; - a resina curável é aquecida depois da conformação; - o composto de revestimento inclui um pigmento; - o revestimento é realizado em somente um lado da esteira de celulose contínua; - o revestimento é realizado no lado da esteira de celulose contínua que deve estar no topo do telhado nos elementos de cobertura de telhado; - a etapa de revestimento é realizada por revestimento da face inferior da esteira de celulose contínua; - o revestimento é realizado em ambos os lados da esteira de celulose contínua; - o método inclui uma etapa de impregnação do painel com betume depois do corte em painéis da esteira de celulose contínua que foi formada na dita máquina de conformação; - o método também inclui uma etapa final de secar o painel conformado antes da etapa de impregnar com betume; - o painel é impregnado com betume enquanto quente; - o método também inclui uma etapa de resfriamento realizada depois da etapa de impregnação do painel conformado com betume. A invenção também provê uma máquina para corte de um painel de celulose que foi conformado, secado, e impregnado com betume, a fim de produzir telhas de cumeeira, o painel sendo na forma de um elemento de seção de seção transversal que é feito por justaposição pelo menos duas seções transversais, cada uma idêntica à seção transversal da placa de telha de cumeeira, com séries de nervuras transversais sendo providas na vizinhança das extremidades longitudinais do painel e em cada lado de pelo menos uma linha de separação transversal virtual que se estende entre as duas bordas longitudinais do painel, cada telha de cumeeira tendo um formato geralmente perfilado de seção transversal que é simétrica em torno de um plano mediano longitudinal vertical e que compreende uma cumeeira central côncava para baixo estendida lateralmente em cada lado por uma superfície plana que termina em uma corrugação côncava para baixo. A dita máquina de corte é especialmente configurada para realizar o método da invenção para fabricar telhas de cumeeira de celulose impregnadas com betume, e compreende: uma primeira estação de corte, na qual, em uma primeira operação, o painel pode ser cortado em a direção de comprimento usando pelo menos uma lâmina de disco rotativa ao longo de uma linha longitudinal de corte situada entre as seções de telha de cumeeira justapostas entre as corrugações das placas de telha de cumeeira para formar pelo menos dois subconjuntos de telha de cumeeira, cada um compreendendo pelo menos uma telha de cumeeira; e uma segunda estação de corte, na qual, em uma segunda operação, os ditos pelo menos dois subconjuntos de telha de cumeeira do dito painel, como obtidos na primeira operação, podem ser cortados em uma única operação em uma direção transversal ao longo de linha (s) de separação transversal (is) virtual (is), usando pelo menos tesouras de guilhotina tendo formato de corte e contra-formato de corte; a segunda estação de corte sendo removível a fim de tornar possível produzir ou telhas de cumeeira de um primeiro comprimento na ausência da segunda operação, ou então telhas de cumeeira de um segundo comprimento, menor que o primeiro comprimento, na presença da segunda operação de corte. A invenção também provê uma máquina de conformação para produzir um painel de celulose a fim de produzir telhas de cumeeira e compreendendo um conjunto de placas de telha de cumeeira arranjado, em primeiro lugar, em série na primeira direção do painel e, em segundo lugar, mutuamente em paralelo na outra direção do painel, cada telha de cumeeira tendo um formato geralmente perfilado de seção transversal que é simétrica em torno de um plano mediano longitudinal vertical e que compreende uma cumeeira central côncava para baixo estendida lateralmente em cada lado por uma superfície plana que termina em uma corrugação côncava para baixo, as ditas telhas de cumeeira incluindo ainda uma série de nervuras transversais em cada uma de suas extremidades longitudinais. A dita máquina de conformação é especialmente configurada para uso no método da invenção para fabricar telhas de cumeeira de celulose impregnadas com betume, e compreende, a montante, uma primeira estação para produzir nervuras em uma esteira de celulose contínua em uma primeira direção da dita esteira contínua, e a jusante, uma segunda estação para produzir cumeeiras e corrugações em cada placa de telha de cumeeira na segunda direção da dita esteira contínua.
Na dita máquina de conformação, a primeira direção, aquela das nervuras, é longitudinal, isto é, it se estende ao longo do comprimento da esteira de celulose contínua, em sua direção de deslocamento, com as nervuras sendo alongadas longitudinalmente ao longo de a dita esteira contínua. Ainda, na dita máquina de conformação, a segunda direção, aquela das cumeeiras e corrugações, é transversal, isto é, através da largura da esteira de celulose contínua, as cumeeiras e as corrugações sendo alongadas através da largura da dita esteira.
Sem ser limitada a isso, a presente invenção é exemplificada abaixo na seguinte descrição de modalidades e implementações dadas com referência a: a Figura 1 que é uma vista lateral simplificada de um sistema para revestimento e então conformação de uma esteira de celulose continuamente com um rolo e um rolo de contrapressão e um corrugador; a Figura 2 é uma vista lateral simplificada de um sistema para produzir cortes longitudinais e transversais; ' a Figura 3 é uma vista em perspectiva a partir de cima, ao lado, e a jusante de um sistema para produzir cortes longitudinais e transversais; a Figura 4 é uma vista em perspectiva de um painel impregnado com betume conformado antes de ser cortado e apropriado para formar dois subconjuntos ou tiras de telhas de cumeeira (isto é, telhas de cumeeira de um primeiro comprimento) ou então quatro telhas de cumeeira individuais (isto é, telhas de cumeeira de um segundo comprimento) se os subconjuntos ou tiras de telhas de cumeeira são cortados transversalmente; e a Figura 5 é uma vista em perspectiva de um painel impregnado com betume conformado antes de ser cortado para formar dois subconjuntos de telha de cumeeira que não devem ser cortados transversalmente (e tornando assim possível formar duas telhas de cumeeira de um primeiro comprimento). A invenção é para uso em um método de fabricação de telhas de cumeeira de celulose impregnadas com betume, o método compreendendo as seguintes etapas principais: - produzir uma esteira contínua de celulose que tem uma certa espessura e secada pelo menos em parte de forma que pode se manter junta enquanto passa através das seguintes etapas; - revestir a esteira de celulose contínua com uma substância de revestimento, tipicamente uma resina e possivelmente um pigmento; - conformar a esteira de celulose contínua em uma máquina de conformação para obter, em primeiro lugar, nervuras e obter subsequentemente cumeeiras e corrugações que correspondem aos formatos de telhas de cumeeira; - opcionalmente, secar a esteira de celulose contínua resultante; - cortar a esteira de celulose contínua resultante em painéis; - opcionalmente, secar o painel; - impregnar os painéis com betume quente; e - usar uma máquina de corte para cortar cada painel impregnado com betume em subconjuntos ou tiras de telha (s) de cumeeira, e, opcionalmente, cortar os subconjuntos ou tiras de telhas de cumeeira em telhas de cumeeira individuais.
Preferivelmente, entre conformação e impregnação com betume, pelo menos uma etapa de secagem é realizada por aquecimento, tornando assim também possível polimerizar a substância de revestimento.
Depois da impregnação com betume, é preferível realizar uma etapa de resfriamento do painel impregnado.
Cada painel de telha de cumeeira conformado tem o seguinte formato, que pode ser visto nas Figuras 4 e 5: ele é simétrico em torno de seu plano mediano longitudinal ao longo de seu comprimento, tendo, na linha central correspondente, uma cumeeira côncava para baixo 13 que é estendida em cada lado, lateralmente, por uma superfície plana 14 terminada por uma corrugação côncava para baixo 15, a dita telha de cumeeira incluindo também em cada uma de suas duas extremidades pelo comprimento 21 uma série de nervuras transversais 16 que se estende a partir de uma corrugação para a outra. Essas nervuras são projetadas para se sobreporem entre telhas de cumeeira quando as telas de cumeeira são colocadas, a fim de melhorar a impermeabilidade à água do telhado.
Em cada painel impregnado com betume 10, as placas de cumeeira (ou mais geralmente os formatos de cumeeira individuais) estão tanto em alinhamento em séries ao longo dos subconjuntos ou tiras de cumeeira, quanto também justapostas em paralelo uma com a outra, formando o painel de subconjuntos (tiras) de telha de cumeeira que são adjacentes e mutuamente paralelos. Na prática, um conjunto ou tira de telha (s) de cumeeira pode ter uma ou mais placas ou formatos de telha de cumeeira em alinhamento. Assim, dois subconjuntos de telha de cumeeira que são adjacentes e assim paralelos são unidos em 18 ao longo de correspondentes corrugações de cada uma das placas de telha de cumeeira dos ditos de subconjuntos de telhas de cumeeira. A fim de obter subconjuntos ou tiras de telha (s) de cumeeira, o painel 10 é cortado em 18 entre as ditas corrugações na direção de comprimento do painel. A fim de obter telhas de cumeeira individuais, cada subconjunto ou tira de telhas de cumeeira é cortado transversalmente, através de sua largura, ao longo da linha de separação transversal virtual 17 entre duas placas ou formatos de telha de cumeeira alinhados do dito subconjunto de telhas de cumeeira. Esta linha de separação transversal virtual 17 é estendida entre as duas bordas longitudinais 20 do painel 10 e é dito que ela é “virtual” porque é usada para explicação do local, no qual o corte transversal dos subconjuntos ou tiras de telhas de cumeeira deve ser realizado, se qualquer de tal corte deva ser feito. O painel 10 é assim cortado a fim de obter subconjuntos ou tiras de telha de cumeeira e a fim de obter telhas de cumeeira individuais em direções que são mutuamente perpendiculares. A invenção torna possível selecionar entre obtenção de subconjuntos ou tiras de telhas de cumeeira 11a, 11b, os quais são assim elementos de cobertura de telhado de grande comprimento, que correspondem ao primeiro comprimento, grande comprimento este que é tipicamente um múltiplo de um comprimento de telha de cumeeira individual, e/ou obtenção de telhas de cumeeira individuais 12a, 12b, 12c, 12d. Em uma variante mostrada na Figura 5, quando se deseja produzir somente subconjuntos ou tiras de telha de cumeeira do primeiro comprimento (e, assim, com nenhum dos cortes transversais ao longo da linha de separação transversal virtual 17), nervuras não são formadas entre as placas ou formatos de telha de cumeeira dos subconjuntos ou tiras. Em outra variante de produção de subconjuntos ou tiras de telha de cumeeira (assim, sem qualquer corte transversal), somente duas nervuras são feitas entre as placas ou formatos de telha de cumeeira do subconjunto de telha de cumeeira, em lugar de quatro nervuras. Em ainda outra variante de produção de subconjuntos ou tiras de telha de cumeeira (e, assim, sem corte transversal), as quatro nervuras entre as telas de cumeeira do subconjunto de telha de cumeeira são feitas, isto é, duas nervuras estão em cada lado da linha de separação transversal virtual 17.
Sob todas as circunstâncias, o painel tem pelo menos duas séries de nervuras transversais 16, e essas duas séries de nervuras correspondem àquelas feitas nas extremidades 21 do painel.
Pode ser entendido que é possível, de fato, que um subconjunto ou tira de telha de cumeeira tenha somente uma placa ou formato de telha de cumeeira ou uma pluralidade deles em alinhamento em séries, e que, sob tais circunstâncias, ele pode ser cortado transversalmente a fim de produzir telhas de cumeeira individuais. Essas várias possibilidades dependem em particular do tamanho selecionado para cada placa ou formato de telha de cumeeira (que corresponde a uma telha de cumeeira individual) e da largura da esteira de celulose contínua que é formada pela máquina de conformação.
Nesta implementação, o comprimento de uma telha de cumeeira individual é 100 centímetros (cm), sua largura é 48,5 cm, a amplitude da cumeeira 13 é 38 milímetros (mm) e a amplitude da corrugação 15 é 15 mm. As nervuras 16 são feitas aos pares, com as duas nervuras paralelas de um par sendo espaçadas por 83 mm e com a nervura de extremidade estando a 68 mm a partir da borda de largura da telha de cumeeira.
Com referência à Figura 1, segue uma descrição da instalação, que começa a partir da esquerda com a chegada de uma esteira contínua 19 de celulose ainda úmida, que passa através de uma primeira máquina 1 para seu revestimento com resina e possivelmente também pigmento a partir do lado inferior da esteira de celulose contínua. A resina e o pigmento, se existir algum, penetram na esteira contínua de celulose. Depois disto, a esteira de celulose contínua 19 passa através de uma segunda máquina 2 com um sistema de rolos 22 e de rolos de contrapressão 22' para produzir as nervuras ou bojos sobre a dita esteira contínua por uma operação de acabamento em relevo. Alguns dos rolos e rolos de contrapressão são móveis de forma a permitir que algumas das nervuras sejam feitas, ou não sejam feitas, dependendo das exigências. Como descrito com referência à Figura 5, é possível produzir telhas de cumeeira alongadas (um subconjunto com um primeiro comprimento telha de cumeeira), e, sob tais circunstâncias, não existe nenhuma necessidade de ter nervuras entre duas placas ou formatos de telha de cumeeira em série as it é quando se deseja produzir telhas de cumeeira individuais do segundo comprimento.
As nervuras são alongadas na direção de comprimento da esteira de celulose contínua, isto é, na direção de deslocamento da esteira de celulose contínua através da segunda máquina.
Depois disto, a esteira de celulose contínua passa através da porção de corrugação 3 da segunda máquina. Este corrugador é constituído por dois eixos paralelos, acionados em rotação na mesma direção e barras de corrugação 23 que comunicam movimento de corrugação das barras para produzir as cumeeiras e as corrugações que são alongadas transversalmente na direção de largura da esteira de celulose contínua.
Na saída a partir da segunda máquina, a esteira de celulose contínua foi conformada e painéis são cortados a partir da dita esteira contínua conformada. Se necessário, a secagem final da celulose é realizada antes da impregnação dos painéis com betume. Os painéis impregnados com betume então passam através de uma terceira máquina para o corte, como mostrado nas Figuras 2 e 3.
Assim, antes de entrar na terceira máquina, a esteira de celulose inicialmente contínua foi sujeita a ser cortada em painéis individuais e são esses painéis impregnados com betume que entram na dita terceira máquina para corte. Preferivelmente, os painéis que são impregnados com betume quente e a esteira contínua conformada é então cortada em painéis antes de serem impregnados com betume. Preferivelmente, o painéis de celulose, feitos de placas ou formatos de telha de cumeeira como um resultado da esteira de celulose contínua ser conformada e cortada em painéis, são eles próprios secados antes de serem impregnados com betume.
Entre a segunda e a terceira máquinas, os painéis são orientados de tal forma que as cumeeiras e corrugações que se estendem it transversalmente em relação à esteira de celulose contínua 19 como um resultado de conformação na segunda máquina se estendem longitudinalmente sobre o painel impregnado com betume, isto é, na direção de deslocamento do painel impregnado com betume através da terceira máquina.
Os painéis em questão, que são impregnados com betume, compreendem assim uma pluralidade de placas/formatos de telha de cumeeira arranjados em série e em paralelo, e a terceira máquina separa essas placas ou formatos de telha de cumeeira. Na terceira máquina para o corte, o primeiro corte ou corte a montante 4 no lado esquerdo nas Figuras 2 e 3 se estende longitudinalmente a fim de obter subconjuntos ou tiras de telha (s) de cumeeira, e o segundo corte 5, feito ainda mais a jusante no lado direito, se estende transversalmente a fim de obter telhas de cumeeira individuais. Os painéis 10 se deslocam sobre dispositivos de rolo 9 e eles são acionados por dispositivos de acionamento através da terceira máquina. O corte longitudinal ou a montante 4 do painel impregnado com betume é realizado entre as corrugações, ao longo da linha 18 (Figuras 4 e 5) do painel compreendendo as placas ou formatos de telha de cumeeira. Este corte longitudinal é realizado por uma lâmina circular rotativa 6 e ela permite que telha de cumeeira(s) subconjuntos sejam obtidas. Para um painel que corresponde àquele mostrado na Figura 5, dois subconjuntos são obtidos, cada um correspondendo a uma longa telha de cumeeira 11a, 11b. A presença das corrugações e cumeeiras tornam difícil cortar o subconjunto de telha de cumeeira transversalmente com métodos convencionais, e a fim de realizar o corte transversal a jusante, um sistema de corte é, por conseguinte, implementado que usa uma lâmina 7 e uma lâmina contrária 7' (visíveis na Figura 2), acionadas por atuadores hidráulicos 8 em um cortador de guilhotina 5. Este corte transversal que tem lugar entre as placas ou formatos de telha de cumeeira ao longo da linha 17 (Figura 4) é opcional: se ele não é realizado, subconjuntos ou tiras de telha (s) de cumeeira 11a, 11b são obtidos (a partir do painel da Figura 5 com essas referências, mas o mesmo é possível com o painel da Figura 4), subconjuntos ou tiras estes que são longos, enquanto que se o corte transversal é realizado, telhas de cumeeira individuais 12a, 12b, 12c, 12d são obtidas (mais particularmente a partir do painel da Figura 4), que são curtas. É indicado que este corte transversal é opcional por a segunda estação de corte ser dita que é removível, e pode ser facilmente entendido que, dependendo da estrutura desta segunda estação de corte, a ausência de corte pode ser obtida pela não operação da segunda estação de corte de forma a permitir que os subconjuntos ou tiras de telha de cumeeira passem livremente através da mesma, e/ou por retração desta segunda estação de corte.
Naturalmente, a presente invenção não é limitada às modalidades particulares descritas acima, mas se estende para todas as variantes e equivalentes de acordo com seu espírito. Assim, pode ser facilmente entendido que a invenção pode ser organizada de inúmeras outras configurações, sem assim irem além do âmbito definido pela descrição e pelas reivindicações. Assim, o número de placas ou formatos de telha de cumeeira ao longo de um alinhamento em séries (correspondente a um subconjunto ou tira de telha (s) de cumeeira) em um painel pode ser adaptado às necessidades e/ou às máquinas disponíveis a partir de uma única placa ou formato para uma pluralidade de placas ou formatos de telha de cumeeira em série ao longo do subconjunto de telha de cumeeira, tipicamente dois formatos de telha de cumeeira ou placas em série, como mostrado na Figura 4. Igualmente, o número de placas ou formatos de telha de cumeeira que são justapostos em paralelo na placa pode ser adaptado às necessidades e/ou às máquinas disponíveis a partir de somente uma até uma pluralidade de justaposições paralelas, tipicamente somente uma justaposição (correspondente a dois subconjuntos de telha (s) de cumeeira mutuamente paralelos no painel), como mostrado nas Figuras 4 e 5.

Claims (14)

1. Método de fabricação de telhas de cumeeira de celulose impregnadas com betume (11a, 11b; 12a, 12b, 12c, 12d), cada telha de cumeeira tendo o formato geral de uma placa perfilada de telha de cumeeira perfilada que é simétrica em torno de um plano mediano longitudinal vertical e que compreende uma cumeeira central côncava para baixo (13) estendida lateralmente em cada lado por uma superfície plana (14) que termina em uma corrugação côncava para baixo (15), a dita telha de cumeeira incluindo adicionalmente uma série de nervuras transversais (16) em cada uma de suas extremidades longitudinais (21), o método sendo caracterizado pelo fato de que um painel de celulose impregnado com betume, conformado, seco, (10) é feito, o painel (10) sendo na forma de um elemento de seção de seção transversal que é formada por justaposição de pelo menos duas seções transversais, cada uma idêntica à seção transversal da dita placa de telha de cumeeira, com séries de nervuras transversais sendo formadas na vizinhança de ambas as extremidades longitudinais (21) do painel e em cada lado de pelo menos uma linha de separação transversal virtual (17) que se estende entre as duas bordas longitudinais (20) do painel, e de que o painel impregnado com betume, conformado, seco, (10), é cortado ao longo de uma linha longitudinal de corte (18) situada entre as seções de telha de cumeeira justapostas, entre as corrugações das placas de telha de cumeeira de maneira a formar pelo menos dois subconjuntos de telha de cumeeira, cada um incluindo pelo menos uma telha de cumeeira (11a, 11b; 12a, 12b, 12c, 12d).
2. Método de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o corte longitudinal do painel (10) é realizado em uma primeira operação de corte em uma primeira estação de corte (4) usando pelo menos uma lâmina de disco rotativo (6) para formar os ditos pelo menos dois subconjuntos de telha de cumeeira (11a, 11b; 12a, 12b, 12c, 12d).
3. Método de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que os ditos pelo menos dois subconjuntos de telha de cumeeira, como obtidos na primeira operação de corte, são cortados em uma segunda operação em uma segunda estação de corte, a segunda operação de corte sendo realizada em uma direção transversal ao longo da(s) linha(s) de separação transversal(is) virtual(is) (17).
4. Método de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que a segunda estação de corte é feita removível de forma a tornar possível produzir telhas de cumeeira de um primeiro comprimento (11a, 11b), na ausência da segunda operação de corte, ou então telhas de cumeeira (12a, 12b, 12c, 12d) de um segundo comprimento, menor que o primeiro comprimento, na presença da segunda operação de corte.
5. Método de acordo com a reivindicação 3 ou 4, caracterizado pelo fato de que o corte transversal na segunda estação de corte é realizado por meio de tesouras de guilhotina (5) com formato de corte (7) e contra-formato de corte.
6. Método de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo fato de que o formato e contra-formato de corte são formatos que correspondem aos formatos das seções transversais das placas de telha de cumeeira incluindo as cumeeiras, as superfícies planas, e as corrugações de cada uma delas.
7. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, caracterizado pelo fato de que uma máquina de conformação contínua (2, 3) é usada, que atua sobre uma esteira de celulose contínua (19) que é pelo menos parcialmente secada, a máquina compreendendo, a montante, uma primeira estação (2) para produzir nervuras na esteira de celulose contínua (19) em uma primeira direção em relação à dita esteira contínua, e a jusante, uma segunda estação (3) para produzir cumeeiras e corrugações na dita esteira de celulose contínua na segunda direção da dita esteira contínua, a dita esteira de celulose contínua conformada sendo subsequentemente cortada em painéis (10) depois da conformação na dita máquina de conformação.
8. Método de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato .de que a primeira estação (2) para formar nervuras na esteira de celulose contínua (19) tem dispositivos de controle para produzir ou não produzir, por comando, as séries de nervuras transversais em cada lado de dita pelo menos uma linha de separação transversal virtual (17) que se estende entre as duas bordas longitudinais (20) do painel.
9. Método de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato de que a primeira direção, a direção das nervuras (16), é no sentido do comprimento em relação à esteira de celulose contínua (19), e a segunda direção, a direção de corrugação (15) e da cumeeira (13), é no sentido da largura em relação à esteira de celulose contínua (19).
10. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 7 a 9, caracterizado pelo fato de que inclui uma etapa (1) de revestir a esteira de celulose contínua (19) com um composto de revestimento antes de passar através da máquina de conformação (2, 3).
11. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 7 a 10, caracterizado pelo fato de que inclui uma etapa de impregnar o painel com betume depois de cortar em painéis (10) a esteira de celulose contínua (19) que foi formada na dita máquina de conformação (2, 3).
12. Máquina para corte de um painel de celulose (10) que foi conformado, secado, e impregnado com betume a fim de produzir telhas de cumeeira, o painel (10) sendo na forma de um elemento de seção de seção transversal que é feito por justaposição pelo menos duas seções transversais, cada uma idêntica à seção transversal da placa de telha de cumeeira, com séries de nervuras transversais (16) sendo providas na vizinhança das extremidades longitudinais (21) do painel (10) e em cada lado de pelo menos uma linha de separação transversal virtual (17) que se estende entre as duas bordas longitudinais (20) do painel, cada telha de cumeeira tendo um formato geralmente perfilado de seção transversal que é simétrica em torno de um plano mediano longitudinal vertical e que compreende uma cumeeira central côncava para baixo (13) estendida lateralmente em cada lado por uma superfície plana (14) que termina em uma corrugação côncava para baixo (15), a dita máquina de corte sendo caracterizada pelo fato de que é especialmente configurada para ser usada no método, do tipo definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 11, para fabricar telhas de cumeeira de celulose impregnadas com betume, e em que compreende: uma primeira estação de corte (4), na qual, em uma primeira operação, o painel (10) pode ser cortado na direção de comprimento usando pelo menos uma lâmina de disco rotativo (6) ao longo de uma linha longitudinal de corte (18) situada entre as seções de telha de cumeeira justapostas entre as corrugações das placas de telha de cumeeira para formar pelo menos dois subconjuntos de telha de cumeeira, cada um compreendendo pelo menos uma telha de cumeeira (11a, 11b; 12a, 12b, 12c, 12d); e uma segunda estação de corte (5), na qual, em uma segunda operação, os ditos pelo menos dois subconjuntos de telha de cumeeira do dito painel (10), como obtidos na primeira operação, podem ser cortados em uma única operação em uma direção transversal ao longo de linha(s) de separação transversal(is) virtual(is) (17), usando pelo menos tesouras de guilhotina (5) tendo formato de corte (7) e contra-formato de corte; a segunda estação de corte sendo removível a fim de tornar possível produzir telhas de cumeeira de um primeiro comprimento (11a, 11b) na ausência da segunda operação, ou então telhas de cumeeira (12a, 12b, 12c, 12c) de um segundo comprimento, menor que o primeiro comprimento, na presença da segunda operação de corte.
13.
Máquina de conformação para produzir um painel de celulose (10) para produzir telhas de cumeeira e compreendendo um conjunto de placas de telha de cumeeira dispostas, primeiramente, em séries na primeira direção do painel e, em segundo lugar, mutuamente em paralelo na outra direção do painel, cada telha de cumeeira tendo um formato geralmente perfilado de seção transversal que é simétrico em torno de um plano mediano longitudinal vertical e que compreende uma cumeeira central côncava para baixo (13) estendida lateralmente em cada lado por uma superfície plana (14) que termina em uma corrugação côncava para baixo (15), as ditas telhas de cumeeira adicionalmente incluindo uma série de nervuras transversais (16) em cada uma de suas extremidades longitudinais (21), a dita máquina de conformação (2, 3) sendo caracterizada pelo fato de ser especialmente configurada para uso no método de fabricação telhas de cumeeira de celulose impregnadas com betume do tipo definido em qualquer uma das reivindicações 7 a 9, e em que compreende, a montante, uma primeira estação (2) para produzir nervuras em uma esteira de celulose contínua (19) em uma primeira direção da dita esteira contínua (19), e a jusante, uma segunda estação (3) para produzir cumeeiras e corrugações em cada placa de telha de cumeeira na segunda direção da dita esteira contínua (19).
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