BR102013019348B1

BR102013019348B1 - método para produzir um recipiente destinado a conter uma substância a ser distribuída por uma bomba sem ar, recipiente produzido pelo mesmo e bolsa a ser inserida no referido recipiente

Info

Publication number: BR102013019348B1
Application number: BR102013019348A
Authority: BR
Inventors: Matteo Moretti
Original assignee: Lumson Spa
Priority date: 2012-07-31
Filing date: 2013-07-30
Publication date: 2020-05-19
Also published as: ITMI20121346A1; US9290280B2; CN103568299A; RU2013134476A; EP2692660B1; RU2634884C2; CN103568299B; US20140033648A1; EP2692660A1; BR102013019348A2

Abstract

método para produzir um recipiente destinado a conter uma substância a ser distribuída por uma bomba sem ar, e um recipiente produzido pelo método a presente invenção refere-se a um método para produção de um recipiente destinado a conter uma substância a ser distribuída por uma bomba sem ar, compreendendo um corpo externo dentro do qual uma bolsa (9) é provida formada de material termoplástico, a bolsa apresentando, pelo menos em uma superfície de ligação entre seu pescoço e sua superfície lateral, zonas de deformação controlada dispostas para guiar a deformação de acordo com as direções preferidas.a invenção também se refere a um recipiente formado pelo método descrito e uma bolsa com as características mencionadas acima.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para MÉTODO PARA PRODUZIR UM RECIPIENTE DESTINADO A CONTER UMA SUBSTÂNCIA A SER DISTRIBUÍDA POR UMA BOMBA SEM AR, RECIPIENTE PRODUZIDO PELO MESMO E BOLSA A SER INSERIDA NO REFERIDO RECIPIENTE.

[0001] A presente invenção refere-se a um método para produção de um recipiente destinado a conter uma substância a ser distribuída por uma bomba sem ar, e um recipiente produzido pelo método.

[0002] Vários métodos são conhecidos para produzir recipientes associáveis com bombas sem ar, tal como aquele descrito na aplicação de patente EP2366529 (A1), em nome do mesmo solicitante.

[0003] Os métodos conhecidos consistem em moldar por sopro uma pré-forma de material polimérico, aquecido até seu ponto de amolecimento, diretamente no interior de um corpo oco, tal como para fazer com que a dita pré-forma assuma a forma do interior do corpo oco. Essencialmente, essa pré-forma é transformada em uma bolsa deformável formada no interior do corpo oco.

[0004] Uma bomba sem ar é associada de modo lacrado com a bolsa depois que a bolsa dentro do corpo oco foi preenchida com um fluido a ser distribuído.

[0005] Durante a distribuição pela bomba, a bolsa dentro do recipiente se deforma gradualmente enquanto o produto é distribuído; de fato, a prerrogativa das bombas sem ar é precisamente que elas não permitem que o ar da atmosfera circundante entre na bolsa para substituir o produto distribuído. Desse modo, a cada operação de distribuição, a bolsa se contrai ligeiramente. Dessa maneira, o produto não entra em contato com o ar retirado da atmosfera, desse modo permanecendo isolado.

[0006] Em outras palavras, a distribuição do produto provoca a compressão da bolsa, enquanto a bomba sem ar evita que o ar externo

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2/12 entre na bolsa. O resultado é que a bolsa dentro do corpo oco é comprimida gradualmente em si mesma enquanto o produto é distribuído.

[0007] Os métodos de produção atuais oferecem vantagens consideráveis em termos de desempenho e aparência à medida em que a bolsa é formada diretamente dentro do corpo externo no qual será alojada.

[0008] No entanto, esses métodos são bem dispendiosos e requerem tempos de processamento e otimizações que só podem ser implementados para linhas de grande escala, voltadas para produtos muito dispendiosos.

[0009] Um objetivo da invenção é prover um método para produzir um recipiente destinado a conter uma substância a ser distribuída por uma bomba sem ar, que seja menos dispendioso e mais fácil de implementar e otimizar do que os métodos tradicionais.

[00010] Características e vantagens adicionais da invenção se tornarão evidentes a partir da descrição de uma modalidade do método preferida, mas não exclusiva, ilustrada por meio de um exemplo não limitante nos desenhos em anexo, em que:

as Figuras 1, 2 e 3 mostram respectivamente uma vista lateral, uma vista de baixo e uma vista de cima de uma bolsa formando uma parte do recipiente da presente invenção;

as Figuras 3A e 3B são seções simplificadas tomadas nas linhas 3A-3A e 3B-3B respectivamente da Figura 3;

a Figura 4 é uma vista ampliada estrutural parcialmente simplificada de uma parte do pescoço da bolsa da Figura 1;

a Figura 5 e a Figura 6 são respectivamente uma vista lateral e uma vista a partir de baixo da bolsa da Figura 1, comprimida em si mesma como resultado da retirada do ar de seu interior;

a Figura 7 é uma vista reduzida da Figura 1;

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3/12 as Figuras 8, 9A e 9B são vistas laterais simplificadas mostrando algumas etapas iniciais do método da presente invenção;

as Figuras 10, 11, 12 e 13 são vistas laterais mostrando algumas etapas subsequentes no método da presente invenção;

as Figuras 14 e 15 são seções tomadas respectivamente nas linhas 14-14 e 15-15 das Figuras 9A e 11;

as Figuras 16, 17 e 18 mostram respectivamente uma vista lateral, uma vista a partir de baixo e uma vista de cima de uma segunda modalidade da bolsa formando uma parte do recipiente da presente invenção;

as Figuras 19, 20 e 21 mostram respectivamente uma vista lateral, uma vista de baixo e uma vista de cima de uma terceira modalidade da bolsa formando uma parte do recipiente da presente invenção; e as Figuras 22, 23 e 24 mostram respectivamente uma vista lateral, uma vista de baixo e uma vista de cima de uma quarta modalidade da bolsa formando uma parte do recipiente da presente invenção.

[00011] Com referência às ditas figuras, essas mostram um recipiente associável com uma bomba sem ar, indicado de modo geral pelo numeral de referência 1.

[00012] O recipiente é destinado a conter uma substância a ser distribuída por uma bomba sem ar e compreende um corpo externo substancialmente rígido 5, no interior do qual é provida uma bolsa 9 feita de material termoplástico. A bolsa é provida com um pescoço 2 a partir do qual, em uma extremidade superior (na Figura 1), se projeta um flange 3. Esse pescoço está ligado na extremidade oposta ao flange 3 a uma superfície lateral 7 da bolsa. A superfície lateral 7 é fechada por um fundo 8.

[00013] A bolsa 9 mostrada na Figura 1 é preferivelmente formada

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4/12 pelo método de extrusão por sopro. Dessa maneira ela apresenta todos os atributos de forma e dimensão requeridos para sua operação dentro da garrafa rígida.

[00014] Ela é formada no interior de uma matriz que apresenta substancialmente a mesma forma e dimensões que a cavidade do corpo externo em que a bolsa 9 é destinada a ser inserida. O corpo externo 5 pode ser feito por vários métodos. Se for construído de vidro, por exemplo, por moldagem por sopro, a cavidade interna pode não ter dimensões perfeitamente idênticas para cada produto feito. Desse modo a bolsa interna terá uma forma muito similar àquela da cavidade interna, mas evidentemente não será perfeitamente idêntica. A forma externa da bolsa é, desse modo, só substancialmente a mesma que a da cavidade interna do corpo externo 5.

[00015] Deve ser observado que a bolsa 9, sendo feita preferivelmente por moldagem por sopro, é formada em uma peça. É claro que a bolsa também pode ser feita com outros métodos, e também não em uma peça, mas em partes diferentes.

[00016] Como pode ser visto a partir da Figura 4, em sua zona externa o pescoço da bolsa 2 apresenta ranhuras 10, algumas de configuração circular e algumas de extensão axial vertical com relação à boca da garrafa.

[00017] Essas ranhuras são usadas para permitir o ar passar entre o corpo externo 5 e a bolsa, tanto durante a etapa de inserção da bolsa quanto durante a operação do sistema sem ar.

[00018] Essas ranhuras também são necessárias para possibilitar que o recipiente seja formado durante a etapa de extrusão por sopro. As ranhuras permitem o pescoço assumir a forma correta e ser restringido ao molde de tal maneira que ele não sofra rasgamento durante a moldagem por sopro.

[00019] De acordo com a presente invenção, a bolsa apresenta, pelo

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5/12 menos em uma superfície lateral (isto é, em um ressalto 12), zonas de deformação controlada 20, 21 adaptadas para guiar a deformação da bolsa, quando dentro dela, em direções preferenciais à medida que o ar é extraído de seu interior por um equipamento adequado, a fim de deformá-la.

[00020] Essa deformação é necessária para possibilitar que a bolsa seja inserida no corpo externo 5 através de sua boca.

[00021] De acordo com aquela modalidade da bolsa mostrada nas Figuras 1-4 (não deformada) e nas Figuras 5-6 (deformada, a ser inserida no corpo 5 através de sua boca), as zonas de deformação controlada têm raios de curvatura diferentes.

[00022] As primeira zonas de deformação controlada 20 são providas entre o ressalto 12 e a superfície lateral 7 da bolsa (veja a seção da Figura 3A), enquanto que as segundas zonas de deformação 21 são providas entre o pescoço 2 e a superfície lateral 7 da bolsa (veja a seção da Figura 3B). As primeiras zonas 20 apresentam essencialmente menos raios de curvatura, provendo maior resistência à zona na qual elas são providas. As segundas zonas de curvatura 20 apresentam raios de curvatura mais arredondados e suaves, desse modo fornecendo maior deformabilidade para a zona considerada.

[00023] Como pode ser visto, as primeiras zonas de deformação se alternam com as segundas zonas de deformação. Essencialmente, na modalidade descrita, são providas quatro primeiras zonas de deformação controlada 20 e quatro segundas zonas de deformação controlada 21. Elas são dispostas separadas por uma distância angular de 45°.

[00024] Essencialmente, as zonas de deformação controlada guiam a bolsa de deformação em direções preferenciais. Na modalidade descrita, essas direções preferenciais pertencem aos planos A, B que passam através do eixo da bolsa e através do raio maior das zonas de

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6/12 curvatura. A bolsa se deforma ao longo de dois planos delimitadores da bolsa A, B dispostos substancialmente a 90 graus um do outro que se cruzam em um eixo da bolsa.

[00025] Deve ser observado que a bolsa da Figura 1 compreende em seu fundo 8, zonas de deformação controlada adicionais dispostas para guiar a deformação dessa última em direções preferenciais adicionais.

[00026] Na modalidade descrita, essas zonas de deformação controlada adicionais compreendem depressões ou rebaixos na superfície da bolsa. Esses são dispostos tanto no fundo como em uma superfície de ligação entre o fundo e a superfície lateral da bolsa 7. Particularmente, as primeiras zonas de deformação controlada adicionais 32 são providas consistindo em uma depressão que se estende no fundo ao longo de diâmetro das mesmas.

[00027] Segundas zonas de deformação controlada adicionais 31 também são providas nas quais as depressões novamente se estendem de forma diametral, mas só afetam uma porção de interface entre o fundo 8 e a superfície lateral 7 da bolsa.

[00028] Essas zonas de deformação controlada adicionais também guiam a bolsa de deformação ao longo de direções preferenciais, que são preferivelmente as mesmas que aquelas das zonas de deformação controlada providas em uma parte superior da bolsa. Os planos de deformação, desse modo, serão os mesmos, isto é, aqueles indicados por A e B.

[00029] As direções preferenciais pertencem aos ditos planos A, B, que passam através do eixo da bolsa e através de um ponto angularmente intermediário entre as zonas de deformação controlada adicionais 31 e 32.

[00030] Desse modo, como já mencionado na modalidade das Figuras 1 e 6, as zonas de deformação controlada são definidas pelas variações no raio de ligação da parede de ligação entre o dito pescoço

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7/12 e a dita superfície lateral, ou entre o dito fundo e a dita superfície lateral, os ditos planos de deformação preferenciais contendo os pontos de maiores raios de ligação.

[00031] As Figuras 16, 17 e 18 mostram uma modalidade adicional em que o raio de ligação em particular usado para os ressaltos de bolsa também são repetidos no fundo, para formar as zonas de deformação controlada adicionais.

[00032] As Figuras 19, 20 e 21 mostram zonas de deformação controlada 41 (no ressalto 12) e zonas de deformação controlada adicionais 41 (no fundo) as quais, ao invés de estarem na forma de depressões (como no fundo da primeira modalidade), são formadas por protuberâncias. Essas têm as mesmas características e posicionamentos das anteriores e funcionam conceitualmente da mesma maneira, facilitando a criação dos planos de deformação controlada A, B.

[00033] As Figuras 22-24 mostram uma modalidade adicional em que as primeiras zonas de deformação controlada são definidas por depressões ou rebaixos totalmente similares àqueles já descritos na primeira modalidade e presentes em seu fundo.

[00034] Nesse caso, dada a presença do pescoço, essas depressões se estendem ligeiramente além da superfície de ligação entre o ressalto 12 e a superfície lateral 7 da bolsa, elas se estendem axialmente na superfície lateral. O fundo dessa modalidade é totalmente idêntico àquele mostrado na Figura 2, e desse modo não serão adicionalmente descritos. Os planos de deformação preferencial formados pela presença das depressões mostradas no mesmo também são dispostas como as anteriores. Elas são indicadas por A e B nas figuras.

[00035] Deve ser observado que várias maneiras de formar as zonas de deformação controlada têm sido mostradas, elas também sendo aplicáveis usando uma espessura de material diferente.

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[00036] Qualquer combinação de zonas de deformação programadas pode ser usada no fundo, no ressalto ou na superfície lateral. Desse modo, por exemplo, as depressões podem ser usadas para o ressalto e as protuberâncias para o fundo, ou qualquer outra combinação desses meios.

[00037] As zonas de deformação controlada também podem ser providas com uma disposição angular de uma maneira diferente. Por exemplo, elas podem ser em número de três, dispostas com 120 graus de afastamento. Naquele caso a bolsa, quando se deforma, não mais formará uma cruz, mas ao contrário ficará ao longo da bissetriz dos ângulos de um triângulo equilátero, com três planos de deformação preferencial afastados por 60° a partir da posição das zonas de deformação controlada.

[00038] Qualquer outra configuração ou arranjo das zonas de deformação controlada pode ser provido em qualquer evento. Dessa maneira, as zonas de deformação controlada ou ditas zonas de deformação controlada adicionais podem ser definidas por:

- depressões radiais incorporadas na superfície de ligação entre a dita superfície lateral e o pescoço, os ditos planos de deformação preferenciais sendo externos às ditas depressões,

- protuberâncias que se projetam a partir da superfície de ligação entre a dita superfície lateral e o pescoço, os ditos planos de deformação preferenciais sendo externos às ditas protuberâncias,

- variações no raio de ligação da parede de ligação entre o dito pescoço e a dita superfície lateral, ou entre o dito fundo e a dita superfície lateral, os ditos planos de deformação preferenciais contendo os pontos de maiores raios de ligação,

- ou qualquer combinação dos mesmos.

[00039] A invenção também se refere a um método de produzir um recipiente destinado a conter uma substância a ser distribuída por uma

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9/12 bomba sem ar, em que um corpo substancialmente rígido 5, tendo um pescoço 6 definindo uma abertura de acesso 60 à cavidade do corpo é preparado, junto com uma bolsa formada de acordo com qualquer uma das modalidades descritas acima.

[00040] Vantajosamente uma tampa de anel com orifício axial 61 é aparafusada sobre o corpo rígido externo 6, e contra o qual o flange 3 da bolsa 9 é destinado a entrar em contato.

[00041] Essa tampa de anel e sua função são descritas no pedido de patente IT-MI2009A000649 depositado em nome da mesma requerente, que considerada estar incorporada no presente texto por referência.

[00042] Em uma etapa mostrada na Figura 8, uma sonda 70 é acoplada com vedação à bolsa 9 através de seu pescoço (e possivelmente o flange), para retirar o ar contido na bolsa e causar um vácuo nessa última, que dessa maneira se contrai. Ela assume a configuração mostrada na Figura 5, e visível na vista transversal da Figura 10.

[00043] Vantajosamente a sonda compreende uma haste 71 que é inserida na bolsa pelo menos durante operações de extração de ar e/ou inflação, de tal maneira que pelo menos quando a bolsa está contraída, essa haste é mantida alongada para facilitar sua inserção no corpo externo 5.

[00044] Antes de retirar o ar contido na bolsa, essa última é inserida em um pegador que é exterior ao recipiente e provido com garras móveis, que se estendem e podem ser deslocadas precisamente ao longo dos ditos planos principais. Esses deformam parcialmente a bolsa para guiar o processo de contração enquanto que o ar está sendo retirado para criar um vácuo. As garras do pegador podem ser fixas ou móveis.

[00045] A bolsa é depois extraída pelo pegador enquanto mantém o

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10/12 vácuo e, enquanto ainda mantendo o vácuo, a bolsa é inserida no corpo externo como mostrado na Figura 10.

[00046] Quando o flange entra em contato contra uma parte do dito corpo 5, a saber contra a tampa de anel 61 se presente, o ar é alimentado na bolsa. Esse jato de ar a infla e pressiona contra as paredes internas do corpo 5. A pressão requerida para inflar a bolsa pode variar de 0,1 a 1 MPa (1 a 10 bar).

[00047] A bolsa pode ser inflada usando um fluxo de ar quente para facilitar a formação da bolsa dentro da garrafa rígida.

[00048] Em conclusão, o ar presente entre a bolsa contraída e o recipiente é empurrado para fora pela expansão da bolsa e passa através das ranhuras 10 já descritas, presentes em todas as modalidades.

[00049] A sonda é depois extraída e o recipiente está pronto para ser preenchido e associado com a bomba sem ar.

[00050] Um método alternativo de retornar a bolsa para a sua forma é retirar o ar entre as paredes definindo a cavidade do corpo rígido 5 e a bolsa desabada.

[00051] Uma vez que a bolsa foi inserida no corpo rígido o vácuo produzido através da sonda é interrompido e, usando meios adequadamente planejados, por exemplo, associados de modo vedante com o pescoço da garrafa, o ar presente fora da bolsa, mas dentro da cavidade do corpo rígido é puxado para fora através dos recessos presentes no pescoço da bolsa e na tampa de anel 61.

[00052] Várias modalidades foram descritas a respeito de uma bolsa de acordo com a presente invenção e um método para produção de um recipiente tendo um corpo externo em que uma bolsa de acordo com a presente invenção é inserida, contudo outros podem ser concebidos utilizando-se o mesmo conceito inventivo.

[00053] Deve ser observado que, usando a tecnologia de extrusão

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11/12 por sopro, a bolsa pode ser feita de várias famílias de materiais, tais como PP - PE - PA - SURLYN - ORGALLOY - EVOH - ALUMÍNIO.

[00054] A bolsa também pode ser obtida com técnicas conhecidas, diferentes da moldagem por sopro. Ela pode também ser realizada em um material de múltiplas camadas, consistindo em uma combinação de camadas dos materiais mencionados acima.

[00055] Essa combinação de materiais possibilita as propriedades mecânicas, do primeiro material, ser combinadas com propriedades de resistência química ou permeabilidade do segundo material, como já usado, por exemplo, na preservação de molhos (tal como maionese ou extrato de tomate).

[00056] Também deve ser observado que a bolsa como descrita é formada pela moldagem por sopro, uma pré-forma feita de um material termoplástico, preferivelmente a partir daqueles relacionados. No entanto, a bolsa também pode ser feita unindo duas ou mais peças, tal como o corpo e o pescoço.

[00057] O corpo pode ser feito, por exemplo, por uma técnica tradicional e o pescoço moldado por injeção, para ser encaixado por colagem ou soldagem.

[00058] Essa solução pode permitir variantes presentemente não exibidas.

[00059] Como já discutido, a bolsa tendo substancialmente a forma da cavidade interna do corpo rígido é provida com um pescoço tendo um flange 3 se projetando radialmente a partir de uma extremidade da mesma, o pescoço, naquela extremidade oposta à extremidade em que o flange está presente, sendo conectado a uma superfície lateral da bolsa. A superfície lateral compreende um fundo de fechamento. O pescoço pode ter substancialmente uma forma externa que é principalmente cilíndrica, ou pode ter uma forma cônica. Preferivelmente a seção do pescoço tem uma área mais baixa na parte de união entre o

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12/12 pescoço e a superfície lateral da bolsa, do que na área de união entre o pescoço e o flange.

[00060] Desta maneira, a forma externa do pescoço é cônica do flange até a superfície lateral da bolsa.

[00061] Isso permite um melhor escoamento do ar aprisionado entre o corpo e a bolsa durante a inflação da bolsa; também ajuda a inserção da bolsa no corpo externo 5.

[00062] Deve ser observado que antes de inserir a bolsa na abertura 60 do corpo 5, a bolsa (e em certos casos também o corpo 5) pode ser orientada. Essa etapa é particularmente útil quando a cavidade interna tem uma forma que não é circular, por exemplo, com uma posição quadrada, retangular ou elíptica. A fim de orientar corretamente a bolsa em relação ao corpo, pode ser feita uma busca mecânica ou óptica nas peças, a fim de encontrar pontos de referência realizados na bolsa ou no corpo (ou em ambos). Esses pontos de referência podem ser realizados expressamente na bolsa e no corpo, ou podem ser pontos de referência também providos para outros escopos, por exemplo, para funções estéticas.

[00063] Deve ser finalmente observado que um recipiente realizado pelo presente método, não mostra sinais de contato entre a bolsa e a superfície da cavidade interna, isso dando uma melhor aparência estética se comparado a uma bolsa moldada diretamente na cavidade do corpo. Além do mais, a extração da bolsa vazia do corpo, é mais simples, pois a bolsa nunca adere ao corpo externo. Desta maneira, nesse caso não é necessário usar substâncias lubrificantes para permitir uma extração mais confortável da bolsa do corpo 5.

Claims

REIVINDICAÇÕES

1. Método para produzir um recipiente destinado a conter uma substância a ser distribuída por uma bomba sem ar, caracterizado pelo fato de que compreende as etapas de:

a) preparar um corpo externo substancialmente rígido (5), tendo um pescoço (6) definindo uma abertura de acesso (60) para uma cavidade interna do corpo,

b) e preparar uma bolsa (9) feita de material termoplástico tendo substancialmente a forma da cavidade interna do corpo rígido, e também sendo provida com um pescoço tendo um flange (3) se projetando radialmente a partir de uma extremidade da mesma, o pescoço, naquela extremidade oposta à extremidade em que o flange está presente, sendo conectado a uma superfície lateral da bolsa, a dita superfície lateral compreendendo um fundo de fechamento, e

c) acoplar de modo vedante à bolsa, através de seu pescoço, uma sonda disposta para retirar o ar contido na bolsa interior e retirar o ar da bolsa, desse modo causando um vácuo na bolsa que faz com que ela se contraia, e

d) enquanto a bolsa está contraída, inserir a bolsa através da abertura (60) do corpo (5) até que o dito flange entre em contato contra uma parte do dito corpo (5),

e) alimentar na bolsa pelo menos um jato de ar que vai inflála para pressioná-la contra as paredes internas do corpo (5), desse modo retornando à sua forma original que antecedia sua contração, e/ou retirando o ar comprimido localizado entre a bolsa e as paredes definindo uma cavidade interna do corpo rígido (5), a bolsa apresentando, pelo menos na superfície de ligação entre seu pescoço e sua superfície lateral, zonas de deformação controlada dispostas para guiar a bolsa de deformação ao longo de planos preferenciais quando o ar é retirado, e antes de retirar o ar

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2/4 contido na bolsa interior, inserir a bolsa em um espremedor localizado externamente ao recipiente e provido com garras que se estendem ao longo dos ditos planos principais, para pelo menos deformar parcialmente a bolsa a fim de guiar o processo de contração durante a retirada do ar.

2. Método de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que que a bolsa quando está em sua configuração contraída é extraída do espremedor enquanto mantendo o vácuo, e depois, enquanto ainda mantém o vácuo, é inserida no corpo externo.
3. Método de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que a dita sonda compreende uma haste que é inserida na bolsa pelo menos durante as operações de extração de ar e/ou inflação, de modo que, pelo menos quando a bolsa está contraída, a dita haste a mantém alongada a fim de guiá-la no corpo externo.
4. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado pelo fato de que o pescoço da bolsa apresenta ranhuras externas dispostas para permitir a ventilação e/ou a extração do ar durante a moldagem por sopro e a operação da bolsa dentro do corpo externo quando associada à bomba sem ar, as referidas ranhuras sendo formadas por cristas fornecidas no molde de moldagem por sopro, mantendo as bolsas na posição desejada durante sua etapa de moldagem por sopro..
5. Bolsa a ser inserida no interior de um corpo rígido para formar um recipiente destinado a conter uma substância a ser distribuída por uma bomba sem ar, a bolsa (9) sendo formada de material termoplástico tendo substancialmente a forma da cavidade interna do corpo rígido, e também sendo provida com um pescoço tendo um flange (3) se projetando radialmente a partir de uma extremidade da mesma, o pescoço, naquela extremidade oposta à extremidade em que o flange está presente, sendo ligado a uma superfície lateral da bolsa,

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3/4 a dita superfície lateral compreendendo um fundo de fechamento, a bolsa apresentando, pelo menos em uma superfície de ligação entre seu pescoço e sua superfície lateral, zonas de deformação controlada dispostas para guiar a bolsa de deformação de acordo com direções preferenciais, caracterizada pelo fato de que o referido pescoço apresenta ranhuras externas dispostas para permitir ar a ser ventilado e/ou extraído durante a moldagem por sopro e operação da bolsa dentro do corpo rígido quando associado à bomba sem ar.
6. Bolsa de acordo com a reivindicação 5, caracterizada pelo fato de que o fundo de fechamento da bolsa apresenta zonas de deformação controlada adicionais dispostas para guiar a bolsa deformação de acordo com direções preferenciais adicionais.
7. Bolsa de acordo com a reivindicação 6, caracterizada pelo fato de que as ditas direções preferenciais adicionais são coplanares com as ditas direções preferenciais.
8. Bolsa de acordo com a reivindicação 6, caracterizada pelo fato de que as ditas zonas de deformação controlada ou as ditas zonas de deformação controlada adicionais são definidas pelas variações no raio de ligação da parede de ligação entre o dito pescoço e a dita superfície lateral, ou entre o dito fundo e a dita superfície lateral, os ditos planos de deformação preferencial contendo os pontos de maiores raios de ligação.
9. Bolsa de acordo com a reivindicação 6, caracterizada pelo fato de que as ditas zonas de deformação controlada ou ditas zonas de deformação controlada adicionais são definidas pelas variações na espessura da parede da bolsa.
10. Bolsa de acordo com a reivindicação 6, caracterizada pelo fato de que as ditas zonas de deformação controlada ou as ditas zonas de deformação controlada adicionais são definidas por protuberâncias que se projetam a partir da superfície de ligação entre a

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4/4 dita superfície lateral e o pescoço, os ditos planos de deformação preferencial passando externamente às ditas protuberâncias.
11. Bolsa de acordo com a reivindicação 6, caracterizada pelo fato de que as ditas zonas de deformação controlada ou as ditas zonas de deformação controlada adicionais são definidas por depressões radiais incorporadas na superfície de ligação entre a dita superfície lateral e o pescoço, os ditos planos de deformação preferencial passando externamente às ditas depressões.
12. Recipiente destinado a conter uma substância a ser dispensada por uma bomba sem ar, compreendendo um corpo externo e no interior do qual é fornecido uma bolsa (9), formada de material termoplástico com substancialmente a forma da cavidade interna do corpo rígido e também sendo provido de um pescoço possuindo uma flange (3) projetando-se radialmente a partir de uma extremidade da mesma, o pescoço, na extremidade oposta à extremidade na qual a flange está presente, sendo conectado a uma superfície lateral da bolsa, a referida superfície lateral compreendendo um fundo de fechamento , a bolsa apresentando, pelo menos em uma superfície de conexão entre o pescoço e a superfície lateral, zonas de deformação controladas dispostas para guiar a deformação da bolsa de acordo com as direções preferenciais, caracterizada pelo fato de que o referido pescoço apresenta ranhuras externas dispostas para permitir a ventilação e/ou extração do ar durante a moldagem por sopro e operação da bolsa dentro do corpo externo quando associado à bomba sem ar.
13. Recipiente de acordo com a reivindicação 12, caracterizado pelo fato de que o referido saco é um saco como definido em qualquer uma das reivindicações 6 a 11..