BR102013014544A2 - Dispositivo de fechamento para latas - Google Patents
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Abstract
Dispositivo de fechamento para latas. Cada lata (10) apresenta uma abertura (a) provida em uma borda periférica interna (12) de uma parede superior (1) e definindo uma sede de retenção (13) o dispositivo compreende: uma sede de vedação (20) travada na sede de retenção (13) e provida de uma rosca de trava (24a) interna e de um meio de batente (25); um bico vertedor (30), tendo um extremo superior (33) externamente provido de uma rosca de fechamento (33a) e de um meio de retenção (34) e sendo deslocável entre uma posição inoperante, com o meio de retenção (34) assentado sobre o meio de batente (25), e uma posição operante, com o extremo superior (33) projetando-se para fora da lata (10), e com o extremo inferior (32) travado no meio de batente (25); e uma tampa (40) tendo uma superfície cilíndrica interna (43), provida de uma rosca interna (43a) , a ser engatada com a rosca de fechamento (33a) do bico vertedor (30); e uma superfície cilíndrica externa (44) provida de uma rosca externa (44a), a ser engatada com a rosca de trava (24a) da sede de vedação (20)
Description
"DISPOSITIVO DE FECHAMENTO PARA LATAS" Campo da invenção Refere-se a presente invenção a um dispositivo de fechamento para latas em geral e, mais particularmente, para latas que apresentam uma face extrema de acesso fechada por uma parede superior, perifericamente recravada na ou nas paredes laterais da lata, e provida de uma pequena abertura de vazamento, sendo que o dispositivo de fechamento compreende uma tampa, opcionalmente construída em material transparente e a ser removível e axialmente travada na referida pequena abertura de vazamento, para prover seu fechamento hermético e sua abertura quando da necessidade de liberação do produto armazenado, e um bico vertedor a ser axialmente deslocado, em conjunto com a tampa, entre uma posição inoperante, recolhida no interior da lata, e uma posição operante, projetante para fora da lata. Técnica anterior As latas do tipo aqui considerado são geralmente aquelas descritas nas patentes EP1660380 e EP1879801, do mesmo depositante e que compreendem .um corpo' tubular formado por uma ou mais paredes laterais periféricas, em cuja borda inferior é recravada ou de outro modo incorporada uma parede de fundo e cuja borda superior é recravada ou de outro modo fixada à borda periférica externa de uma parede superior anelar, tendo uma borda periférica interna que define uma abertura mediana de acesso ao interior 'da lata e na qual é configurada uma sede de assentamento e retenção de uma tampa removível e que pode ser formada em material plástico ou mesmo em liga metálica.
Nestas construções conhecidas, a parede superior anelar da lata geralmente incorpora, em sua borda periférica interna, uma nervura obtida por dobramento ou curvamento da folha metálica, dita nervura podendo assumir diferentes seções transversais, mas geralmente definindo uma sede circunferencial de seção transversal pelo menos parcialmente circular e que serve de sede de assentamento de uma tampa de fechamento da abertura superior da lata. Apesar de tais soluções anteriores conhecidas permitirem a utilização de uma tampa dosadora de fácil colocação e retirada, tais construções apresentam problemas de hermeticidade, permitindo vazamento de produto, geralmente liquidos contidos no interior da lata e evaporação de gases que, por ventura, sejam formados no interior da referida lata, como no caso de envasamento de solventes ou outros produtos voláteis.
Tais problemas são ainda mais agravados quando há diferença de ajuste construtivo e de acabamento das partes de tampa superior e de lata; diferença de material de construção da parede superior da lata e da tampa; deformação de pelo menos uma das partes de tampa e de parede superior da lata ou mesmo devido a diferenças de dilatação térmica.
Outra deficiência das soluções anteriores, refere-se à construção de lata e tampa vertedora que, quando permite o correto escoamento do produto, como no caso da patente EP1879801, dificulta o armazenamento da lata, tanto na estocagem desta para o fabricante, quanto para o usuário envasador ou mesmo para o usuário final, devido à construção projetante da tampa de dita solução anterior, para além do plano que contém a borda superior da lata. São ainda conhecidas as construções nas quais a tampa da lata é rosqueada no extremo externo de um bico vertedor retrátil, formado em material plástico e tendo um extremo interno que se prolonga para cima, para ser incorporado, em peça única, a uma sede de vedação formada no mesmo material do bico e da tampa e que é hermet icamente adaptada e travada em uma correspondente abertura superior da lata.
Apesar de permitir a movimentação do bico vertedor entre uma posição recolhida e uma posição projetante para fora da lata, esta construção de bico vertedor, em peça única com a sede de vedação, apresenta o inconveniente de exigir a formação do bico vertedor em material flexível, para permitir seu desenrolamento e seu enrolamento progressivos, durante a movimentação do bico entre suas posições recolhida e projetante.
Ocorre que a exigida flexibilidade do material formador do bico vertedor conduz à formação em material plástico necessariamente de espessura reduzida e que acaba por ser insuficiente para garantir a necessária hermeticidade do fechamento da lata quando esta contém produtos voláteis formadores de vapores e gases em seu interior. A reduzida espessura do material plástico permite que vapores ou gases, contidos no interior da lata, migrem progressivamente para fora desta última, com o passar do tempo, sendo a referida solução conhecida inadequada para o fechamento de latas contendo produtos voláteis.
Sumário da invenção .
Assim, é um objetivo da presente invenção prover um dispositivo de fechamento a ser aplicado em latas metálicas, para envaze de produtos voláteis, e compreendendo uma tampa a ser removivel e axialmente travada em uma pequena abertura de vazamento da lata, para prover seu fechamento hermético e sua abertura, e um bico vertedor a ser axialmente deslocado, em conjunto com a tampa, entre uma posição inoperante, recolhida no interior da lata, e uma posição operante, projetante para fora da lata, para facilitar a estocagem da lata em unidades de fabricação, de envase e pelo usuário final, sem prejudicar a total estanqueidade da lata durante o armazenamento prolongado do produto envazado.
Um objetivo complementar da presente invenção é o de prover um dispositivo de fechamento, tal como acima definido, que garanta o adequado e seguro funcionamento da tampa, independentemente de ocorrências como diferenças de dilatação térmica entre ditas partes de tampa e de lata, possíveis deformações em uma ou ambas de ditas partes e de diferença de materiais de construção destas partes.
Estes e outros objetivos da presente invenção são alcançados através de um dispositivo de fechamento para latas tendo uma parede superior provida uma borda periférica interna envolvendo uma abertura e definindo uma sede de retenção.
De acordo com a invenção, o dispositivo compreende: uma sede de vedação, anelar, formada em material polimérico e apresentando uma face periférica externa assentada e axialmente travada, de modo hermético, na sede de retenção e uma face periférica interna provida de uma rosca de trava e, abaixo desta, de um meio de batente radialmente projetante para dentro; um bico vertedor, tendo uma parede lateral cilíndrica, um extremo superior, externamente provido de uma rosca de fechamento e, abaixo desta, de um meio de retenção radialmente projetante, sendo o bico vertedor deslocável, no interior da sede de vedação, entre uma posição inoperante, com o meio de retenção assentado sobre o meio de batente, e uma posição operante, na qual o extremo superior se projeta para fora da lata, e o extremo inferior é axialmente travado no meio de batente; e uma tampa. compreendendo uma parede superior que incorpora uma projeção tubular inferior definindo: uma superfície cilíndrica interna, provida de uma rosca interna, a ser engatada com a rosca de fechamento do bico vertedor, para fechar o extremo superior deste último; e uma superfície cilíndrica externa, provida de uma rosca externa, a ser engatada com a rosca de trava da sede de vedação quando do deslocamento do conjunto tampa-bico vertedor para a posição inoperante. A provisão da sede de vedação em material polimérico, com certa capacidade de deformação elástica e compreendendo meios de travamento axial, herméticos em relação à abertura provida na parede superior da lata e ainda meios para reter, também de modo seguro e hermético, uma tampa removível e um bico vertedor retrátil, permite prover-se uma abertura de vazamento no referido tipo de lata, que pode ser mantida seguramente fechada, garantindo uma total estanqueidade do interior da lata, mesmo quando esta contém produtos liquidos, particularmente produtos voláteis e ainda a provisão de um bico vertedor que permite um derrame seguro e direcionado do produto envazado, sem prejudicar a estanqueidade da lata e o empilhamento.
Breve descrição dos desenhos A invenção será a seguir descrita fazendo-se referência aos desenhos anexos, dados a titulo de exemplo de uma possivel construção para o dispositivo de fechamento para latas em questão e nos quais: As figuras 1, 2 e 3 representam vistas em perspectiva superior, parcialmente cortada, de um modelo de lata provido com o dispositivo de fechamento em questão nas respectivas seguintes condições: tampa fechada e bico vertedor recolhido; bico vertedor projetando-se para fora da lata e ainda fechado pela tampa; e bico vertedor projetando-se para fora e do qual a tampa foi retirada, utilizando uma primeira conf iguração - para a sede de retenção; . ' As figuras 4A, 4B e 4C representam vistas em corte vertical parcial: da sede de vedação montada em um segunda configuração da sede de retenção; do bico vertedor; e da tampa, respectivamente; A figura 5 representa uma vista em corte vertical, mediano e parcial, da lata ilustrada na figura 1, mas utilizando a segunda configuração da sede de retenção, dito corte seccionando diametralmente o dispositivo de fechamento das latas; A figura 5A representa um detalhe ampliado de parte da figura 5; A figura 6 representa uma vista em corte vertical, mediano e parcial, da lata ilustrada na figura 2, mas utilizando a segunda configuração para a sede de retenção, dito corte seccionando diametralmente o dispositivo de fechamento; A figura 6A representa um detalhe ampliado de parte da figura 6; A figura 7 representa uma vista em corte vertical, mediano e parcial, da lata ilustrada na figura 3, mas utilizando a segunda configuração da sede de retenção, dito corte seccionando diametralmente o dispositivo de fechamento e ilustrando ainda a tampa em posição explodida; A figura 8 representa uma vista semelhante àquela da figura 5, mas ilustrando a parede superior da lata provida com a primeira configuração da sede de retenção utilizadas nas figuras 1 a 3; e A figura 8A representa um detalhe ampliado de parte da figura 8.
Descrição da invenção Conforme ilustrado nas figuras dos desenhos anexos, a presente invenção é aplicada a uma lata 10 formada em folha metálica, geralmente folha de flandres e tendo uma face extrema de acesso fechada por uma parede superior 11 provida uma borda periférica interna 12 envolvendo uma abertura A de vazamento de produto e definindo uma sede de retenção 13, sendo que na configuração ilustrada, a parede superior 11 é perifericamente recravada nas paredes laterais 14 da lata a qual é geralmente fechada por uma parede de fundo (não ilustrada) , preferivelmente recravada nas paredes laterais 14. O dispositivo de fechamento da invenção compreende uma sede de vedação 20, de formato anelar, formada em um material polimérico ou elastomérico, adequado, com certa capacidade de deformação elástica e apresentando uma face superior anelar 21, uma face inferior anelar 22, provida de pluralidade de dentes 22a, uma face periférica externa 23 que é assentada e axialmente travada, de modo hermético, na sede de retenção 13 e uma face periférica interna 24 provida de uma rosca de trava 24a e, abaixo desta, de um meio de batente 25 que se projeta radialmente para dentro. A rosca de trava 24a termina em um degrau anelar interno 28, posicionado imediatamente acima do meio de batente 25.
Na construção preferida e ilustrada, o meio de batente 25 é definido por um ressalto anelar 26 incorporado à face periférica interna 24 da sede de vedação 20 e apresentando uma face superior anelar 26a e uma face inferior anelar 26b.
Em ambas as formas construtivas ilustradas nos desenhos, a sede de vedação 20 apresenta um recesso circunferencial 27 em sua face periférica externa 23.
Na configuração ilustrada nas figuras 4A, 4B, 4C 5, 5A, 6, 6A e 7, a sede de retenção 13 toma a forma de uma virola tubular 13a formada por dobramento da borda periférica interna 12 na abertura A e disposta em um plano recuado para baixo em relação ao plano da parede superior 11 da lata, 10. A virola tubular 13a apresenta uma seção transversal em arco convexo a ser hermeticamente encaixado e axialmente retido no interior do recesso circunferencial 27 da sede de vedação 20.
Na cofiguração ilustrada nas figuras 1, 2, 3, 8 e 8A, a sede de retenção 13 toma a forma de uma 'saia tubular 13b formada por dobramento da borda periférica interna 12 na abertura A e disposta acima do plano da parede superior 11 da lata. A saia tubular 13b é hermeticamente encaixada e axialmente retida no interior do recesso circunferencial 27 da sede de vedação 20.
Em ambas as configurações ilustradas, a sede de vedação 20 incorpora, superiormente, uma aba periférica 29 assentada sobre a região da face superior 11 da lata 10 definida em torno da sede de retenção 13, sendo este assentamento e o encaixe do recesso circunferencial 27 sobre a sede de retenção 13 suficiente para prover uma segura retenção axial e rotacional da sede de vedação 20 em relação à sede de retenção 13 da parede superior 11 da lata 10 . O dispositivo de fechamento compreende ainda um bico vertedor 30 construído em qualguer material adequado, sendo preferivelmente moldado em polímero ou em elastômero apresentando certa rigidez associada a certo grau de deformabilidade elástica e tendo uma parede lateral cilíndrica 31, um extremo inferior 32 e um extremo superior 33, externamente provido de uma rosca de fechamento 33a e, abaixo desta, de um meio de retenção 34 radialmente projetante. A parede lateral cilíndrica 31 do bico vertedor 30 ser encaixada, de modo justo e axialmente deslizante, através do meio de batente 25 da sede de vedação 20. O bico vertedor 30, tendo seus extremos inferior 32 e superior 33 abertos, é■deslocável, no interior da sede de vedação 20, entre uma posição inoperante, com o meio de retenção 34 assentado sobre o meio de batente 25, e uma posição operante, na qual o extremo superior 33 se projeta para fora da lata 10, e o extremo inferior 32 é axialmente travado no meio de batente 25. O dispositivo de fechamento em questão inclui ainda uma tampa 40 que compreende uma parede superior 41 que incorpora uma projeção tubular inferior .42 definindo: uma borda extrema livre 42a; uma superfície cilíndrica interna 43, provida de uma rosca interna 43a, a ser engatada com a rosca de fechamento 33a do bico vertedor 30, para fechar o extremo superior 33 deste último; e uma superfície cilíndrica externa 44, provida de uma rosca externa 44a, a ser engatada com a rosca de trava 24a da sede de vedação 20 quando do deslocamento do conjunto tampa-bicò vertedor para a posição inoperante. A tampa 40 pode ser também obtida em qualquer material adequado, sendo normalmente preferível sua formação em um polímero ou elastômero adequado para o fim a que se destina.
Nas construções ilustradas nos desenhos, o bico vertedor 30 tem seu extremo inferior 32 provido, externamente, de um meio limitador 35 e, axialmente recuado em relação a este último, de um meio de trava inferior 36, sendo que, na posição operante do bico vertedor 30, o meio limitador 35 é assentado sob o meio de batente 25 e o meio de trava inferior 36 é assentado sobre o meio de batente 25. Com esta disposição, o bico vertedor 30 é estabilizado em sua posição operante, na qual se projeta para fora da lata 10, com seu extremo inferior 32 encaixado, de modo hermético e axialmente travado, em torno do meio de batente 25 da sede de vedação 20. Conforme descrito mais adiante, o meio de batente 25, o meio de trava inferior 36 e o meio limitador 35 são configurados para proverem um encaixe mútuo justo, suficiente para garantir a estabilidade do bico vertedor 30 na condição operante e ainda a estanqueidade entre o extremo inferior 32 deste último e o batente 25 da sede de vedação 25.
Para permitir que o bico vertedor 30 seja rotativamente travado à sede de vedação 20, quando levado a sua posição operante, o meio limitador 35 do bico vertedor 30 é provido de pelo menos um recorte superior 35a que é engatado por um dente 22a da sede de vedação 20 quando o bico vertedor 30 se encontra na posição operante ilustrada nas figuras 6 e 6A. Com isso, após o bico vertedor 30 ter sido deslocado manualmente para sua posição operante, com a tampa 4Ò ainda fechando seu extremo superior 33, esta última pode ser desenroscada do bico vertedor 30, enquanto este último permanece rotativamente travado na sede de vedação 20. A tampa 40 pode ser novamente rosqueada no extremo superior 33 do bico vertedor 30, com este último ainda rotativamente travado na sede de vedação 20. Em seguida, o bico vertedor 30 pode ser axialmente deslocado para baixo, carregando a tampa 40 até alcançar sua posição inoperante e retraida, ilustrada nas figuras 5, 5A, 8 e 8A.
Nas construções ilustradas, o meio limitador 35 se apresenta na forma de um flange anelar tendo uma face superior 35b na qual é provido pelo menos um recorte superior 35a a ser engatado e rotativamente travado em um dente 22a da face anelar inferior 22 da sede de vedação 20 .
Para garantir uma segura estanqueidade no fechamento do extremo superior 33 do bico vertedor 30, ele apresenta uma borda extrema 33b, sendo a parede superior 41 da tampa 40 assentada, de modo estanque, contra a dita borda extrema 33b, quando do rosqueamento da tampa 40 sobre o extremo superior 33 do bico vertedor 30. Apesar de não ser ilustrado nos desenhos, a tampa 40 pode carregar, inferiormente e no interior da projeção tubular inferior 42, uma gaxeta anelar, não ilustrada, formada em qualquer material adequado como, por exemplo, plastisol.
Como pode ser observado pelas figuras 5 e 8, o meio de retenção 34 é definido por uma nervura 37 tendo uma face inferior anelar 37b a ser assentada sobre a face superior anelar 26a do ressalto anelar 26 da sede de vedação 20 quando o bico vertedor 30 é levado a sua posição inoperante. O assentamento do meio de retenção 34 sobre o ressalto anelar 26 , da sede de vedação 20 define uma posição limite descendente do bico vertedor 30.
Quando o bico vertedor 30 é deslocado para baixo, já carregando a tampa 40 em seu extremo superior 33, a tampa 40 tem sua rosca externa 44a encontrando a rosca de trava 24a da sede de vedação 20. Ά partir' deste ponto, o deslocamento descendente do conjunto tampa 40-bico vertedor 30 passa a ser feito pelo rosqueamento da referida rosca externa 44a da tampa 40 na rosca de trava 24a da sede de vedação 20 até que a borda extrema livre 42a da projeção tubular inferior 42 da tampa 40 se assente, de modo hermético, sobre o degrau anelar interno 28, garantindo a total estanqueidade da interface bico vertedor 30-sede de vedação 20.
Conforme ilustrado, a nervura 37 do meio de retenção 34 apresenta uma face superior anelar 37a inclinada em rampa descendente, sendo a face anelar inferior 26b do ressalto anelar 26 da sede de vedação 20 provida de um chanfro extremo 26c em forma de rampa ascendente. Esta disposição construtiva facilita a montagem ascendente do bico vertedor 30 no interior da sede de vedação 20 durante a passagem do meio de retenção 34 pelo meio de batente 25.
De modo semelhante, o meio de trava inferior 36 é definido por um friso tendo faces superior 36a e inferior 36b em forma de rampas convergentes, sendo a face inferior 36b assentada sobre a face superior anelar 26a do ressalto 26 do meio de batente 25, quando o bico vertedor 30 é levado à sua condição operante, travando axial e descendentemente este último em sua posição operante.
Na construção ilustrada, o meio de trava inferior 36 e o meio limitador 35 definem, entre si, e com a parede lateral cilíndrica 31 do bico vertedor 30, uma canaleta circunferencial Cl apresentando uma seção transversal correspondente à seção transversal do meio de batente 25, para ser encaixada, de modo justo e estanque, sobre este último, quando o bico vertedor 30 é levado a sua posição operante.
Conforme ilustrado nas figuras 6 e 7, o extremo superior 33 do bico vertedor 30 é ainda externamente provido de um meio de trava superior 39 axialmente recuado para baixo, em relação ao meio de retenção .34, para ser assentado sob o meio de batente 25 quando o bico vertedor 30 é levado a sua posição inoperante.
Na configuração ilustrada nas figuras 5, 6 e 7, o meio de trava superior 39 e o meio de retenção 34 definem entre si e com a parede lateral cilíndrica 31 do bico vertedor 30, uma canaleta circunferencial CS apresentando uma seção transversal correspondente à seção transversal do meio de batente 25, para ser encaixada, de modo justo e estanque, sobre este último quando o bico vertedor 30 é levado a sua posição inoperante, sendo o meio de trava superior 39 na forma de um friso tendo faces superior 39a e inferior 39b em forma de rampas convergentes, sendo a face superior 39a do meio de trava superior 39 assentada sobre a face inferior anelar 26b do meio de batente 25 quando o bico vertedor 30 é levado a sua condição inoperante.
Na forma construtiva ilustrada nas figuras 5, 5A, 6, 6Δ e 7, o meio de batente 25 tem as faces anelares superior 26a e inferior 26b em arco convexo e definindo, em conjunto, uma seção transversal semi-circular para o meio de batente 25, sendo a face inferior 36b do meio de trava inferior 36, a face superior 39a do meio de trava superior 39 e a face inferior 37b da nervura 37 do meio de retenção 34 configuradas em arco côncavo para definirem, em conjunto, uma seção transversal semicircular côncava para as duas canaletas circunferenciais Cl, CS.
Para se obter o deslocamento ascendente do conjunto tampa 40-bico vertedor 30 para a posição operante, a tampa 40 deve ser inicialmente girada para ser desenroscada da rosca de trava 24a da sede de vedação 20. Uma possivel construção para facilitar o giro da tampa 40 e do bico vertedor 30, para l.iberá-los da rosca de trava 24a, a tampa 40 pode incorporar um par de alças 50 deslocáveis angularmente de uma posição coplanar à parede superior 41 da tampa 40, para uma posição elevada para facilitar a pega por parte do usuário. Após a liberação do bico vertedor 30 e da tampa 20 da rosca de trava 24a da sede de vedação 20, o conjunto pode então ser puxado para cima, pelas alças 50, até que o meio limitador 35 seja assentado e rotativamente travado sob o meio de batente 25 da sede de vedação 20, quando então o meio de trava inferior 36 estará assentado sobre o meio de batente 25, estabilizando o bico vertedor 30 na posição operante e rotativamente travada para permitir que a tampa 40 seja facilmente desenroscada ou novamente rosqueada no extremo superior 33 do bico vertedor 30.
Apesar de ter sido aqui ilustrada apenas duas formas de realização da invenção, deve ser entendido que poderão ser feitas alterações de forma e de disposição das partes componentes, sem que se fuja do conceito construtivo definido nas reivindicações que acompanham o presente relatório.
Claims (18)
1. Dispositivo de fechamento para latas tendo uma parede superior (11) provida uma borda periférica interna (12) envolvendo uma abertura (A) e definindo uma sede de retenção (13), dito dispositivo sendo caracterizado pelo fato de compreender: - uma sede de vedação (20), anelar, formada em material polimérico e apresentando uma face periférica externa (23) assentada e axialmente travada, de modo hermético, na sede de retenção (13) e uma face periférica interna (24) provida de uma rosca de trava (24a) e, abaixo desta, de um meio de batente (25) radialmente projetante para dentro; um bico vertedor (30), tendo uma parede lateral cilíndrica (31), um extremo inferior (32) e um extremo superior (33), externamente provido de uma rosca de fechamento (33a) e, abaixo desta, de um meio de retenção (34) radialmente projetante, sendo o bico vertedor (30) deslocável, no interior da sede de vedação (20), entre uma posição inoperante, com o meio de retenção (34) assentado sobre o meio de batente (25)', e uma posição operante, na qual o extremo superior (33) se projeta para fora da lata (10), e o extremo inferior (32) é axialmente travado no meio de batente (25); e - uma tampa (40) compreendendo uma parede superior (41) que incorpora uma projeção tubular inferior (42) definindo: uma superfície cilíndrica interna (43), provida dé uma rosca interna (43aj, a ser engatada com a rosca de fechamento (33a) do bico vertedor (30), para fechar o extremo superior (33) deste último; e uma superfície cilíndrica externa (44), provida de uma rosca externa (44a), a ser engatada com a rosca de trava (24a) da sede de vedação (20) quando do deslocamento do conjunto tampa-bico vertedor para a posição inoperante.
2. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de o bico vertedor (30) ter seu extremo inferior (32) provido, externamente, de um meio limitador (35) e, axialmente recuado em relação a este último, de um meio de trava inferior (36), sendo que, na posição operante do bico vertedor (30), o meio limitador (35) é assentado sob o meio de batente (25) e o meio de trava inferior (36) é assentado sobre o meio de batente (35) .
3. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de a sede de vedação (20) ter uma face anelar inferior (22) provida de pluralidade de dentes (22a), sendo o meio limitador (35) do bico vertedor (30) provido de pelo menos um recorte superior (35a) a ser engatado por um dente (22a) da sede de vedação (20) quando o bico vertedor (30) se encontra na posição operante, travando rotativamente o bico vertedor (30) à sede de vedação (20).
4. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de o meio limitador (35) ser na forma de um flange anelar tendo uma face superior (35b) na qual é provido o pelo menos um recorte superior (35a) a ser engatado e rotativamente, travado em um dente (22a) da face anelar inferior· (22) da. sede de vedação (20).
5. Dispositivo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 3 ou 4, caracterizado pelo fato de o extremo superior (33) do bico vertedor (30) apresentar uma borda extrema (33b), sendo a parede superior (41) da tampa (40) assentada, de modo estanque, contra a dita borda extrema (33b) quando do rosqueamento da tampa (40) sobre o extremo superior (33) do bico vertedor (30), para fechar este último.
6. Dispositivo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 3 a 5, caracterizado pelo fato de o meio de batente (25) ser definido por um ressalto anelar (26) incorporado à face periférica interna (24) da sede de vedação (20) e apresentando uma face superior anelar (26a) e uma face inferior anelar (26b) e sendo o meio de retenção (34) definido por uma nervura (37) tendo uma face inferior anelar (37b) a ser assentada sobre a face superior anelar (26a) do ressalto anelar (26) da sede de vedação (20), quando o bico vertedor (30) é levado a sua posição inoperante.
7. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo fato de a nervura (37) do meio de retenção (34) apresentar uma face superior anelar (37a) inclinada em rampa descendente, sendo a face anelar inferior (26b) do ressalto anelar (26) da sede de vedação (20) provida de um chanfro extremo (26c) em forma de rampa ascendente.
8. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato de o meio de trava inferior (36) ser definido por um friso tendo faces superior (36a) e inferior (36b) em forma de rampas convergentes, sendo a face inferior (36b) assentada sobre a face superior anelar (26a) do res.salto (26) do meio de batente (25) quando o bico vertedor (30) é levado a sua condição operante, travando axial e descendentemente este último em sua posição operante.
9. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato de o meio de trava inferior (36) e o meio limitador (35) definirem, entre si, e com a parede lateral cilíndrica (31) do bico vertedor (30), uma canaleta circunferencial (Cl) apresentando uma seção transversal correspondente à seção transversal do meio de batente (25), para ser encaixada, de modo justo e estanque, sobre este último, quando o bico vertedor (30) é levado ã sua posição operante.
10. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato de o extremo superior (33) do bico vertedor (30) ser ainda externamente provido de um meio de trava superior (39) axialmente recuado para baixo, em relação ao meio de retenção (34), para ser assentado sob o meio de batente (25) quando o bico vertedor (30) é levado a sua posição inoperante.
11. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo fato de o meio de trava superior (39) e o meio de retenção (34) definirem, entre si e com a parede lateral cilíndrica (31) do bico vertedor (30), uma canaleta circunferencial (CS) apresentando uma seção transversal correspondente à seção transversal do meio de batente (25), para ser encaixada, de modo justo e estanque, sobre este último quando o bico vertedor (30) é levado a sua posição inoperante, sendo o meio de trava superior (39) na forma de um friso tendo faces superior (39a) e inferior (39b) em forma de rampas convergentes, sendo a face superior (39a) assentada sobre a face superior anelar (26b) do meio de batente (25) quando o bico vertedor (30) é levado a sua condição operante.
12. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo fato de o meio de batente (25) ter suas faces anelares superior (26a) e inferior (26b) em arco convexo e definindo, em conjunto, uma seção transversal semi-circular para o meio de batente (25), sendo a face inferior (36b) do meio de. trava inferior (36), a face superior (39a) do meio de trava superior (39) e a face inferior (37b) da nervura (37) do meio de retenção (34) configuradas .em arco' côncavo, para definirem, em conjunto, uma seção transversal semicircular côncava para as duas canaletas circunferenciais (Cl, CS) .
13. Dispositivo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 12, caracterizado pelo fato de a rosca de trava (24a) termina em um degrau anelar interno (28), posicionado imediatamente acima do meio de batente (25), sendo que a projeção tubular inferior (42) da tampa (40) define uma borda extrema livre (42a) que é assentada, de modo hermético, sobre o degrau anelar interno (28) da sede de vedação (20), quando do rosqueamento da tampa (40) na rosca de trava (24a) da sede de vedação (20).
14. Dispositivo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 13, caracterizado pelo fato de a parede lateral cilíndrica (31) do bico vertedor (30) ser encaixada, de modo justo e axialmente deslizante, através do meio de batente (25) da sede de vedação (20).
15. Dispositivo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 14, caracterizado pelo fato de a sede de vedação (20) apresentar um recesso circunferencial (27) em sua face periférica externa (23), sendo que a sede de retenção (13) toma a forma de uma virola tubular (13a) formada por dobramento da borda periférica interna (12) na abertura (A) e disposta em um plano recuado para baixo em relação ao plano da parede superior (11) da lata (10), dita virola tubular (13a) apresentando uma seção transversal em arco convexo a ser hermeticamente encaixado e axialmente retido no interior do dito recesso circunferencial (27).
16. Dispositivo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 14, caracterizado pelo fato de a sede de vedação (20) apresentar um recesso circunferencial (27) em sua face periférica externa (23), sendo que a sede de retenção (13) toma a forma de uma saia tubular (13b) formada por dobramento da borda periférica interna (12) na abertura (A) e disposta acima do plano da parede superior (11) da lata (10), dita saia tubular (13b) sendo hermeticamente encaixada e axialmente retida no interior do dito recesso circunf erencial (27) da sede de vedação (20) .
17. Dispositivo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 15 e 16, caracterizado pelo fato de a sede de vedação (20) incorporar, superiormente, uma aba periférica (28) a ser assentada sobre a região da face superior (11) da lata (10) definida em torno da sede de retenção (13).
18. Dispositivo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 17, caracterizado pelo fato de a parede superior (41) da tampa (40) incorporar um par de alças (50) deslocáveis angularmente de uma posição coplanar à parede superior (41) da tampa (40), para uma posição elevada, para a pega por parte do usuário.
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