BR102013009245A2

BR102013009245A2 - Método para montar uma faixa de borda, peça de trabalho e faixa de borda

Info

Publication number: BR102013009245A2
Application number: BRBR102013009245-2A
Authority: BR
Inventors: Christian Terfloth; Dieter Guse; Felix Starck
Original assignee: Jowat Ag
Priority date: 2012-04-20
Filing date: 2013-04-16
Publication date: 2015-06-23
Also published as: EP2653514A3; CN103374301B; US20130302573A1; AU2013203068A1; CN103374301A; DE102012008402B4; MX346707B; MY166459A; DE102012008402A1; AU2013203068B2; CA2810797A1; EP2653514A2; MX2013004332A; US9370917B2

Abstract

Resumo patente de invenção: "método para montar uma faixa de borda, peça de trabalho e faixa de borda". A invenção refere-se a um método para montar uma borda, mais particularmente borda plástica, em um material e também aos produtos obtidos desta forma e ao uso dos mesmos

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "MÉTODO

PARA MONTAR UMA FAIXA DE BORDA, PEÇA DE TRABALHO E FAIXA DE BORDA". A presente invenção refere-se ao campo técnico de tecnologia de plásticos ou adesivos, mais particularmente à ligação adesiva de bordas, mais particularmente bordas plásticas ou faixas de borda. A presente invenção refere-se mais particularmente a um méto- do para montar bordas, mais particularmente bordas plásticas em materiais e também aos produtos produzidos dessa forma e ao uso dos mesmos. A presente invenção refere-se adicionalmente a um método para montar camadas adesivas ativáveis por meio de entrada de energia em fai- xas de borda. A presente invenção refere-se de forma semelhante, além disso, a faixas de borda fornecidas em pelo menos um lado com uma camada ade- siva que pode ser ativada por meio de entrada de energia.

Por último, a presente invenção refere-se ao uso de acordo com a invenção de uma composição para suprir uma faixa de borda com uma camada adesiva.

Na técnica anterior se tem uma multiplicidade de métodos co- nhecidos para montar faixas de borda nas faces estreitas de peça de traba- lho em particular semelhante a painéis.

Normal mente na técnica anterior, as faixas de borda são monta- das nas faces estreitas da peça de trabalho semelhantes a painéis em má- quinas de percurso de passagem tais como máquinas de debrum, por e- xemplo, com o auxílio de montagens de colagem de borda. O Suprimento é geralmente feito aqui para a face estreita da peça de trabalho a ser suprida, imediatamente antes da faixa de borda ser posta sobre a mesma com um adesivo de fusão quente mais particularmente denominado de "cola quente". A montagem de faixas de borda em máquinas de percurso de passagem com aplicação de adesivo de fusão quente acontecer imediata- mente antes da colocação da faixa de borda é um método de melhor custo benefício o qual também é adequado para a produção de um número relati- vamente grande de unidades. No entanto, esse método acarreta em muitas desvantagens.

Por exemplo, a fusão do adesivo de fusão quente é de grande uso energético e leva em geral a um aumento nos custos de operação; por exemplo, até meia hora passa até uma temperatura de operação de 150 a 210QC ser obtida. Além do mais, a energia é necessária para aquecer o reci- piente de adesivos de forma a manter o adesivo no estado líquido ou pronto para aplicação por todo o processo de produção. A Aplicação de adesivo é normalmente por meio de aspersão, jato, laminação ou revestimento por fa- ca na peça de trabalho.

Além do mais, o método descrito acima necessita de quantida- des relativamente grandes do adesivo. Como resultado, uma união adesiva após solidificação se torna mais suscetível à penetração por poeira e umida- de e, consequentemente, ao longo do tempo, é possível por um lado para uma ligação adesiva se separar e, por outro lado, a união adesiva é frequen- temente de um projeto insatisfatório do ponto de vista estético.

Além disso, o uso do adesivo em tais grandes quantidades leva a um adesivo se dilatar para fora da linha de ligação no rumo de prensagem subsequente da faixa de borda na peça de trabalho e isso leva a casos de incrustação tanto da peça de trabalho quanto da máquina de processamen- to. De forma a evitar isso, a peça de trabalho deve ser tratada com agentes de liberação em uma operação cara e inconveniente antes do método come- çar.

Em qualquer caso, os únicos adesivos de fusão quente que po- dem ser processados dessa maneira são aqueles que têm pesos molecula- res relativamente baixos e índices de fusão relativamente altos, que, entre- tanto, não levam sempre à qualidade de ligação desejada.

Em vista das desvantagens delineadas acima deste método, foi feita uma busca por algum tempo considerável por possibilidades alternati- vas para montar faixas de borda em faces estreitas de peça de trabalho se- melhante a painéis.

Outros métodos da técnica anterior tentam evitar essas vanta- gens através do suprimento de faixas de borda que foram pré-revestidas com adesivo e que permitem montagem subsequente na face estreita em qualquer ponto no tempo desejado após aplicação de adesivo. Com faixas de borda pré-revestidas, a aplicação de adesivo à faixa de borda e cola-la ao material acontece separadamente entre si. É normalmente necessário que a camada adesiva seja (re)ativada ou fundida antes da faixa de borda ser montada no material de forma que a camada adesiva fique novamente no estado pegajoso ou adesivo. A (re)ativação ou fusão da camada adesiva de faixas de borda pré-revestidas para montagem subsequente da faixa de borda em um mate- rial é normalmente obtida por meio de tratamento por plasma, ar quente ou irradiação com infravermelho, UV, laser ou micro-ondas. Particularmente no caso do uso de radiação de micro-ondas ou laser, é geralmente o caso aqui que a camada adesiva compreende aditivos capazes de absorção e/ou con- versão de energia, tais como, por exemplo, pigmento mineral. O processo de (re)ativação ou a fusão da camada adesiva, entretanto, é associado a inú- meras desvantagens.

Frequentemente, existe apenas uma transferência de energia fracamente pronunciada e/ou pouco controlável para o adesivo, de forma que o aquecimento é comparativamente maior e/ou não específico. Além do mais, tendo em vista em particular a baixa capacidade de controle do pro- cesso de ativação, a própria faixa de borda é frequentemente também aque- cida. Tal aquecimento, entretanto, é prejudicial à qualidade da faixa de bor- da, uma vez que o aquecimento da faixa de borda pode causar dano materi- al que resulta em se tornar em uma restrição nos materiais de faixa de borda para materiais insensíveis. Além disso, os aditivos necessários para absor- ção de energia e conversão, especialmente pigmento mineral, são frequen- temente muito caros, que leva em geral a um aumento nos custos de produ- ção. Além disso, tais aditivos, especialmente pigmento mineral, podem levar a uma deterioração no desempenho de ligação, particularmente se eles são empregados em quantidades relativamente grandes; de acordo com o aci- ma, suas proporções são mantidas relativamente baixas, mas isso frequen- temente suprime incorporação homogênea e, portanto, transferência de e- nergia homogênea.

Uma variedade de métodos é conhecida na técnica anterior para produzir faixas de borda pré-revestidas com adesivo. Embora tais métodos levem a uma melhoria em relação às desvantagens especificadas acima e habilitem, em particular, um regime mais flexível, eles são, no entanto, insa- tisfatórios em inúmeros aspectos, especialmente em relação aos polímeros que devem ser usados e à reativação da camada adesiva.

No caso da produção de faixas de borda pré-revestidas por meio de coextrusão, tais bandas são geralmente produzidas como parte de pro- cessos em linha com uma camada plástica subsequentemente ativável ou camada adesiva, em outras palavras, a produção da faixa de borda e por um lado e seu suprimento com plástico ou adesivo por outro lado, acontece, por assim dizer, contemporaneamente. Os processos de coextrusão oferecem a vantagem de que devido às altas temperaturas os mesmos permitem até mesmo o processamento de polímeros que têm um peso molecular particu- larmente alto e um baixo índice de fusão. Com o uso de tais polímeros é possível gerar ligações adesivas particularmente estáveis.

Assim como as desvantagens em geral mencionadas acima as- sociadas a faixas de borda pós-revestidas, entretanto, a coextrusão especifi- camente é associada, além do mais, a inúmeras desvantagens adicionais.

Os processos de coextrusão precisam de níveis particularmente altos de investimento na em relação à linha de produção que devem ser sempre personalizados individualmente para o processo em particular. Esta tecnologia é, portanto, econômica somente para produção em larga escala ou em lotes.

Além disso, tais processos também englobam inúmeras desvan- tagens de um ponto de vista técnico. A razão é que, com processos de coex- trusão, a união direta da faixa de borda termoplástica à camada plástica e/ou à camada adesiva deve ocorrer sem o uso de um promotor de adesão. Na ausência da camada de promotor de adesão, de acordo com o acima, ade- são suficiente pode ser alcança somente entre materiais do mesmo tipo.

Também não há possibilidade de usar, por exemplo, bordas de papel im- pregnadas com resina ou bordas chapeadas como faixas de borda, uma vez que somente materiais termoplásticos são extrusáveis. De forma geral, por- tanto, somente se tem uma seleção bem limitada de materiais e uma sele- ção limitada de combinações de materiais que podem ser usadas para a produção de faixas de borda pré-revestidas por meio de coextrusão. É possível, além do mais, revestir faixas de borda com um ade- sivo de fusão quente ou cola quente como parte de processos fora de linha.

Com esses processos, a faixa de borda é, primeiro de tudo, produzida em si e somente depois é revestida com um adesivo ativável subsequente por, por exemplo, um revestidor pago ou por um produtor de partes de mobília. Tais processos fora de linha geral oferecem boa flexibilidade em relação aos ma- teriais de borda que devem ser revertidos e o regime de processo barato significa que eles também podem ser equipados em pequenos lotes e linhas de produção.

Assim como os problemas delineados acima em relação à (re)ativação, entretanto, a produção de faixas de borda pós-revestidas como parte de processos fora de linha é associada a desvantagens adicionais: Um problema em particular é que o uso de polímeros com altos pesos moleculares e baixos índices de fusão não é possível, uma vez que as altas temperaturas que são necessárias para tais polímeros são inalcançá- veis em operação fora de linha. Embora seja possível revestir as faixas de borda com um custo beneficio muito melhor como parte de tais processos fora de linha, as ligações adesivas resultantes são, no entanto, inferiores em termos de propriedades de serviço em relação às faixas de borda produzidas por meio de coextrusão e são comparáveis meramente com a colagem con- vencional de bordas mediante uso de cola quente termoplástica conforme descrito acima.

Em relação a estes fundamentos, portanto, é um objetivo da presente invenção fornecer um método para montar faixas de borda que são capazes de pelo menos evitar em grande parte ou de outra forma pelo me- nos atenuar as desvantagens delineadas acima da técnica anterior.

Um objetivo da presente invenção é visto em particular como ser o de fornecer um método para a montagem de bordas, mais particularmente bordas plásticas, em peças de trabalho que permitem a produção de cama- das adesivas que são melhoradas em relação à (re)ativação.

Além do mais, um objetivo adicional da presente invenção é vis- to como ser o de fornecer um método para a montagem de bordas, mais par- ticularmente bordas plásticas, em peças de trabalho que possuem a flexibili- dade de processos de pós-revestimento (particularmente no contexto de processos fora de linha) enquanto, no entanto, permite a produção de liga- ções adesivas de maior qualidade.

Para resolver o problema delineado acima, a presente invenção propõe, de acordo com um primeiro aspecto da presente invenção, um mé- todo para a montagem de uma borda, mais particularmente borda plástica, em um material de acordo com a reivindicação 1; modalidades adicionais, especialmente modalidades vantajosas do método da invenção são o assun- to das reivindicações dependentes relevantes.

Além do mais, a presente invenção refere-se, de acordo com um segundo aspecto da presente invenção, a um material que é obtenível pelo método da invenção de acordo com as reivindicações independentes rele- vantes. A presente invenção refere-se adicionalmente, de acordo com um terceiro aspecto da presente invenção, ao uso de um material da inven- ção para produzir mobília de acordo com a reivindicação independente rele- vante.

Além disso, a presente invenção, de acordo com um quarto as- pecto da presente invenção, refere-se a um método para aplicar uma cama- da adesiva que pode ser ativada por meio de entrada de energia em pelo menos um lado de uma faixa de borda.

Além disso, a presente invenção, de acordo com um quinto as- pecto da presente invenção, refere-se a uma faixa de borda ou tira de borda de acordo com a reivindicação independente relevante.

Por último, a presente invenção, de acordo com um sexto aspec- to da presente invenção, refere-se ao uso de uma composição que compre- ende pelo menos um polímero adesivo.

Será apreciado que modalidades, formas de projeto, vantagens e semelhantes que foram dados abaixo, com o propósito de evitar repetição, somente em relação a um aspecto da invenção também se aplicam de forma correspondente em relação aos outros aspectos da invenção.

Além disso, será apreciado que no caso de indicações de valor, número e faixa abaixo, os valores e faixas declarados não devem ser enten- didos de forma restritiva; para a pessoa versada na técnica é evidente que, em um caso em particular ou aplicação em particular, divergências podem ser feitas das faixas e figuras declaradas sem sair do escopo da presente invenção. É o caso, além disso, que todos dentre os detalhes de parâme- tros e valores ou semelhantes que foram dados abaixo podem ser avaliados ou determinados a principio mediante uso de métodos de determinação pa- dronizados ou explicitamente especificados, ou de outro modo por técnicas para determinação que são familiares por si só à pessoa versada na técnica.

Sujeita às observações anteriores, a presente invenção é descri- ta em mais detalhes no texto abaixo. A presente invenção fornece, de acordo com o acima, em um primeiro aspecto da presente invenção, um método para montar uma borda, mais particularmente borda plástica, em um material, mais particularmente um método para montar uma faixa de borda (tira de borda) em pelo menos uma face estreita (lado estreito) de um componente de materiais semelhan- tes a painel em particular (peça de trabalho) por meio de união e/ou por meio de ligação adesiva, em que (a) primeiro de tudo, uma faixa de borda, em seu lado a ser uni- do ao material, mais particularmente componente de materiais, é suprido e/ou dotado de uma camada adesiva (camada plástica) que é ativável por meio de entrada de energia, a camada adesiva ativável por meio de entrada de energia sendo obtida começando a partir de uma dispersão ou solução de pelo menos um polímero adesivo na ausência de um aditivo de absorção de energia, o polímero adesivo sendo selecionado a partir de acetatos de polivinila, e (b) após isso, a faixa de borda suprida e/ou fornecida desta ma- neira com a camada adesiva que pode ser ativada por meio de entrada de energia é montada, com exposição à energia, em pelo menos uma face es- treita do componente de materiais, em particular sendo união e/ou ligada por adesivo duravelmente a pelo menos uma face estreita do componente de materiais.

De uma maneira completamente surpreendente, o depositante descobriu que através da aplicação de adesivos com base em acetatos de polivinila a faixas de borda, começando-se a partir de dispersões ou solu- ções, é possível, mesmo na ausência de aditivos de absorção de energia, como parte de processos fora de linha, produzir faixas de borda pré- revestidas com uma camada adesiva que se difere pela incrível capacidade de (re)ativação e pela qual, após união ou ligação adesiva, garante ligações adesivas extremamente estáveis para o componente de materiais. Isso é surpreende até aqui, uma vez que de acordo com a técnica anterior, a capa- cidade de (re)ativação existe somente quando aditivos capazes de absorção de energia e/ou conversão, mais particularmente pigmento mineral, são in- corporados à camada adesiva. O fato que isso não é necessário no contexto da presente invenção, se adesivos com base acetatos de polivinila forem usados, é inteiramente surpreendente e não poderia ser previsto desta for- ma. A presente invenção, então, opera sem qualquer presença de aditivos de absorção de energia na camada adesiva ou camada plástica.

Conforme delineado acima, a montagem da borda, mais particu- larmente borda plástica ou da faixa de borda no material como parte do mé- todo da invenção ocorre por meio da união ou ligação adesiva. Sob um tópi- co de união e/ou ligação adesiva, a presente invenção entende, em particu- lar, essas técnicas que permitem a união até agora de peças de trabalho separadas (no presente caso: borda ou faixa de borda de um lado e material do outro), o que resulta em uma nova peça de trabalho com uma forma ge- ométrica diferente (no presente caso: material com borda ou faixa de borda montada). De acordo com a invenção em particular, a união é compreendida como se referindo a métodos de união por fusão, especialmente métodos por ligação adesiva.

Também conforme descrito acima, no contexto do método da in- venção, a borda, mais particularmente a borda plástica ou a faixa de borda, é equipada com uma camada adesiva que pode ser ativada por meio de en- trada de energia. Para os propósitos da presente invenção, uma camada adesiva que pode ser ativada por meio de entrada de energia é de ou com- preendida por pelo menos um adesivo (polímero) que pode ser fundido e/ou (re)ativado por absorção de energia de entrada, por exemplo, por radiação de laser, radiação de micro-ondas, radiação IR, radiação térmica, radiação UV, radiação de plasma e semelhantes, com conversão subsequente da e- nergia absorvida em energia térmica. Como resultado da conversão da e- nergia absorvida em energia térmica, a camada adesiva é aquecida geral- mente a temperaturas acima de seu amolecimento ou ponto de fusão ou fai- xa de fusão e, assim, é colocada em um estado adesivo ou pegajoso. No contexto da presente invenção, é possível, supreendentemente, para a ab- sorção e conversão de energia ser habilitada na camada adesiva sem o uso de aditivos de absorção de energia, mais particularmente sem pigmento mi- neral (por exemplo, sem aditivos de laser). Conforme os estudos pelo depo- sitante mostraram, isso é bem-sucedido somente se o adesivo (re)ativável usado é um acetato de polivinila. Desta maneira, então, a ligação adesiva ao material se torna possível. A operação de ativação ou aquecimento na ca- mada adesiva ocorre vantajosamente imediatamente antes e/ou durante a união ou ligação adesiva, de forma que a camada adesiva e a faixa de borda não são expostas a estresse térmico desproporcional. O método da invenção possui uma série de vantagens e caracte- rísticas que o distingui dos métodos da técnica anterior: No contexto da presente invenção, um método é realizado por um primeiro tempo que permite a geração de camadas adesivas subsequen- temente ativáveis com base em acetatos de polivinila com um alto peso mo- lecular e baixo índice de fusão, mais particularmente de camadas adesivas ativáveis por meio de radiação de laser, térmica, UV, micro-ondas, IR ou de plasma em faixas de borda sem o uso de aditivos caros para absorção de energia, mais particularmente sem pigmento mineral e semelhantes. Inde- pendente da renúncia de aditivos do tipo mencionado, uma fusão alvejada e uniforme da camada adesiva para ligação adesiva subsequente com o mate- rial pode ser obtida. A ausência de ou renúncia de aditivos de absorção de energia, mais particularmente pigmento mineral, tem a vantagem, além disso, que uma melhoria na ligação adesiva é obtida, uma vez que não há partículas de aditivo perturbadoras que podem reduzir ou afetar adversamente a ligação adesiva.

Foi encontrado como sendo particularmente vantajoso em cone- xão com a ativação e/ou fusão, além disso, se a dispersão ou solução que for aplicada com a camada adesiva compreender adicionalmente moléculas anfotéricas que tem porções hidrofóbicas e hidrofílicas. Desta maneira, a capacidade de controle e homogeneidade do processo de aquecimento, es- pecialmente com o uso de radiação de micro-ondas, IR, UV, térmica, plasma ou laser, é ainda mais aperfeiçoada e assim a uniformização e ligação ade- siva da área total da faixa de borda e do componente de materiais pode o- correr. Uma ligação adesiva incompleta, em contraste, afetaria de forma ad- versa a estabilidade da estabilidade da ligação adesiva.

Além do mais, o método da invenção tem melhor custo benefício pelo fato que o custo e a complexidade do aparelho e as adaptações ao apa- relho se tornam muito menores do que no caso dos métodos de coextrusão conhecidos a partir da técnica anterior. É, portanto, compensador usar o mé- todo da invenção mesmo no caso de linhas de produção e lotes relativamen- te pequenos, onde a coextrusão só faz sentido econômico quando emprega- da em larga escala com altos números de unidades.

Além disso, o método da invenção realiza as vantagens dos pro- cessos fora de linha vantajosos economicamente e nos procedimentos por um lado e também as vantagens dos processos de coextrusão em termos da qualidade das ligações adesivas por outro lado em um único processo.

Além do mais, também é possível, devido à separação contem- plada das etapas de revestimento com a camada adesiva por um lado e mé- todo de união por outro lado, fazer adaptações individuais à faixa de borda, ao material e ao adesivo. Isso é frequentemente relevante em relação à de- coração e ao projeto óptico dos produtos finais.

Além disso, a aplicação dos polímeros adesivos com base em acetatos de polivinila a partir de dispersões ou soluções, em particular, torna possível, além do mais, usar quantidades particularmente pequenas de ade- sivo e uma aplicação homogênea (por exemplo, por meio de jato, aspersão, revestimento por faca, rolamento, etc.) e isto é vantajoso em uma variedade de aspectos. Dessa maneira, é possível evitar o adesivo de inchar para fora da linha de ligação e necessitar de pré-tratamento caro e inconveniente e/ou pós-tratamento da peça de trabalho e/ou limpeza da máquina. Ademais, co- mo um resultado do nível menor do adesivo usado, também é possível obter linhas de ligação relativamente finas que também são referidas como “juntas invisíveis”, pois são invisíveis ao olho nu.

As desvantagens mencionadas acima podem ser atribuídas em particular ao uso inventivo de acetatos de polivinila começando por disper- sões ou soluções como parte de um pós-revestimento da faixa de borda na ausência de aditivos de absorção de energia, mais particularmente pigmento mineral, em conjunto com as outras medidas de acordo com a invenção.

Em conexão com as vantagens e características descritas aci- ma, é feita referência, mesmo já neste ponto, aos exemplos de trabalho exe- cutados pelo depositante que demonstram os efeitos mencionados acima de uma maneira incrível e que também são descritos em detalhes abaixo. A presente invenção pode ser incorporada de uma variedade de maneiras, com modalidades preferidas sendo apresentadas abaixo compre- ensivamente para melhor compreensão.

Geralmente, ao executar o método da invenção, a borda usada, mais particularmente a faixa de borda, é uma faixa de borda que compreen- de um material termoplástico ou termofixo ou compreende madeira ou que compreende papel ou papelão ou que compreende metais, mais particular- mente uma faixa de borda que compreende um material termoplástico ou termofixo, preferencialmente uma faixa de borda que compreende um mate- rial termoplástico.

Os materiais que foram encontrados de acordo com a invenção como sendo especialmente adequados para uso como a borda, mais particu- larmente faixa de borda, são (i) poliolefinas, preferencialmente polietileno (PE) ou polipropileno (PP); (ii) polimetacrilatos (PMA); (iii) polimetil- metacrilatos (PMMA); (iv) cloreto de polivinila (PVC); (v) haleto de polivinili- deno, mais particularmente fluoreto de polivinilideno (PVDF) ou cloreto de polivinilideno (PVDC); (vi) copolímero de acrilonitrila/butadieno/estireno (ABS); (vii) poliamidas (PA), policarbonatos (PC); (viii) resinas de melamina- formaldeído; (ix) resinas de epóxi; (x) resinas fenólicas; ou (xi) resinas de ureia. É considerado particularmente vantajoso aqui que por meio do método da invenção, mais particularmente levando-se em consideração a aplicação de polímero a partir da dispersão ou solução e também levando-se em consideração a ativação gentil por meio de radiação UV, térmica, IR, plasma, micro-ondas ou laser, se tem uma seleção muito mais diversa dos materiais usados para dotar as bordas, mais particularmente bordas plásti- cas ou faixas de borda. No contexto da presente invenção e em contraste aos processos de coextrusão, também é possível usar faixas de borda com base em madeira, papel ou papelão ou em metais, por exemplo, tais como alumínio.

Com relação a tal material, o suprimento é feito normalmente, de acordo com a invenção, para o material usado, mais particularmente na for- ma de um componente de materiais semelhante a painel, como sendo ma- deira, substitutos de madeira, plásticos ou vidro ou metais, preferencialmen- te madeira ou substitutos de madeira.

No contexto do método da invenção, o termo "substitutos de madeira" é compreendido em particular como se referindo a materiais de fibra de madeira. Os materiais de fibra de madeira são normalmente aqueles materiais que incluem fibras de madeira como seu constituinte, t, por exem- pio, madeira aglomerada, painéis MDF (.Medium-Density-Fibreboard) ou OSB (.Oriented Strand-Board). Também é possível, entretanto, o uso de substitutos de madeira com base em plásticos, neste caso, os plásticos con- templados incluem todos os plásticos também indicados em conexão com as faixas de borda.

Para preparar a superfície da borda para o adesivo ou camada adesiva, mais particularmente para aumentar a adesão, é preferido de acor- do com a invenção se a borda, mais particularmente a faixa de borda, antes de ser suprido com a dispersão ou solução do polímero adesivo, é fornecida e/ou revestida com um promotor de adesão (primário). Alternativamente, ao invés disso, o suprimento pode também ser feito pela borda, mais particu- larmente borda plástica, passar por um tratamento de superfície e/ou ativa- ção de superfície, preferencialmente por meio de tratamento Corona ou tra- tamento por plasma. A superfície da borda, mais particularmente borda plástica, pode, portanto, ser preparada para o adesivo mediante uso de dois métodos alter- nativos diferentes (isso é, aplicação de promotor de adesão ou pré- tratamento), mais particularmente para o propósito de melhorar a afinidade do adesivo para a borda ou a faixa de borda.

Até onde o próprio promotor de adesão importa, o mesmo pode ser selecionado preferencialmente a partir do grupo de soluções de polímero ou dispersões de polímero, mais particularmente dispersões de polímero que contém solvente ou preferencialmente aquosas, preferencialmente adesivos de dispersão de poliuretano (PU). De acordo com uma modalidade particu- larmente preferida, é igualmente possível usar como promotor de adesão preferencialmente dispersões de polímero aquosas que são selecionadas em particular a partir do grupo de dispersões de poliuretano, dispersões de acrilato, dispersões de cloropreno, dispersões de resina de epóxi, dispersões de acetato de etileno-vinilíco (dispersões EVA) e dispersões de acetato de polivinila (dispersões PVAc) e também de misturas de duas ou mais disper- sões mencionadas acima. Como promotor de adesão, é particularmente pre- ferido no contexto do método da invenção usar uma dispersão de polímero aquosa com base em uma dispersão de poliuretano que é, em particular, em uma base aquosa.

Até onde a dispersão ou solução do polímero adesivo que é u- sada na etapa de método (a) importa, pode ter uma variedade de formas.

Portanto, é possível, no contexto do método da invenção, para a dispersão ou solução do polímero adesivo que é usada na etapa de método (a) para suprir a borda, mais particularmente a faixa de borda, com uma ca- mada adesiva que pode ser ativada por meio de entrada de energia ter uma base aquosa ou base orgânica, preferencialmente base aquosa. A aplicação dos acetatos de polivinila, usados de acordo com a invenção, como polímeros adesivos que começam de soluções ou disper- sões, torna possível pela primeira vez produzir ligações adesivas de alta qualidade com base em acetato de polivinila, do tipo normalmente obtido na técnica anterior exclusivamente por meio de coextrusão e fazer isso também como parte de operações pós-revesti mento, especial mente processos fora de linha, uma vez que tal aplicação também permite o uso de polímeros que podem ser processados, caso contrário, somente por meio de coextrusão, especialmente polímeros que têm altos pesos moleculares e/ou baixos índi- ces de fusão.

De acordo com uma modalidade particularmente preferida da presente invenção, o suprimento pode ser feito para o polímero adesivo ter um peso molecular médio, mais particularmente peso molecular de peso médio (Mw), de pelo menos70.000 g/mol, mais particularmente pelo menos 85.000 g/mol, preferencialmente pelo menos 100.000 g/mol. O suprimento pode ser feito em particular para o polímero adesivo ter um peso molecular médio, mais particularmente peso molecular de peso médio (Mw), na faixa de 70.000 g/mol a 10.000.000 g/mol, mais particularmente na faixa de 85.000 g/mol a 5.000.000 g/mol, preferencialmente na faixa de 100.000 g/mol a 3.000.000 g/mol, mais preferencialmente na faixa de 150.000 g/mol a 2.000.000 g/mol, muito mais preferencialmente na faixa de 175.000 g/mol a 1.500.000 g/mol, especialmente preferencialmente na faixa de 200.000 g/mol a 1.000.000 g/mol.

Em particular, de acordo com uma modalidade preferida da pre- sente invenção, suprimento adicional pode ser feito para o polímero adesivo, a uma temperatura de 190Ό sob uma carga de 2,16 kg , para ter um índice de fusão (isso é, também referido simultaneamente como índice de fluxo de fusão ou taxa de fluxo de fusão ou MFR), mais particularmente determinado de acordo com ISO 1133 como não mais que 50 g/10 min, mais particular- mente não mais que 35 g/10 min, preferencialmente não mais que 25 g/10 min. É especialmente preferido neste contexto para o polímero adesivo, em uma temperatura de 1900 sob uma carga de 2,16 kg, ter um índice de fu- são mais particularmente determinado de acordo com o ISO 1133 na faixa de 0,01 g/10 min a 50 g/10 min, mais particularmente na faixa de 0,1 g/10 min a 30 g/10 min, preferencialmente na faixa de 0,2 g/10 min a 25 g/10 min, mais preferencialmente na faixa de 0,3 g/10 min a 20 g/10 min. O índice de fusão (também referido como sinônimo de índice de fluxo de fusão ou taxa de fluxo de fusão ou MFR) serve mais particularmente para caracterizar o comportamento de fluxo dos termoplásticos sob condi- ções de temperatura e pressão definidas. Esse parâmetro é usado mais par- ticularmente como uma medida da viscosidade da fusão de plástico ou fusão adesiva. De acordo com ISO 1133:2005, o índice de fusão é determinado mais particularmente mediante uso de reômetros capilares.

Através do uso de polímeros adesivos ou acetatos de polivinila que têm os pesos moleculares mencionados acima por um lado e/ou têm um índice de fusão na faixa descrita acima por outro lado, é possível obter liga- ções adesivas particularmente estáveis e de alta qualidade em relação à montagem de faixas de borda em componentes de materiais. O processa- mento de tais acetatos de polivinila foi até agora exclusivamente possível como parte de processos de coextrusão caros e tecnicamente complexos.

No pós-revestimento ou processos fora de linha, que são vantajosos de um ponto de vista técnico e econômico, foi até agora possível em geral somente usar adesivos de fusão quente com base em polímeros com pesos molecu- lares relativamente baixos e índices de fusão relativamente altos, o que re- sulta, entretanto, em propriedades adesivas piores. O uso de tais acetatos de polivinila em processos de pós-revestimento (em particular também em processos fora de linha) também, portanto, foi alcançado pela primeira vez como parte do método da invenção, mais particularmente por virtude da apli- cação realizada de uma maneira completamente surpreendente dos políme- ros que começam de dispersões ou soluções.

Até onde a quantidade de polímero adesivo usada importa, esta quantidade pode variar dentro de amplas faixas: no contexto da presente invenção é preferido se a dispersão ou solução usada na etapa de método (a) compreende o polímero adesivo em uma quantidade na faixa de 5 a 90% em peso, mais particularmente 10 a 80% em peso, preferencialmente 15 a 70% em peso, mais preferencialmente 17,5 a 65% em peso, muito preferen- cialmente 20 a 60% em peso, especialmente preferencialmente 25 a 55% em peso com base na dispersão ou solução.

No contexto do método da invenção supreendentemente emer- giu, além disso, que a ativação da camada adesiva com entrada de energia pode ser melhorada se a dispersão ou solução usada na etapa de método (a) compreende moléculas anfotéricas que têm porções hidrofóbicas e hidro- fílicas, mais particularmente coloides, preferencialmente coloides protetores. É particularmente preferido neste contexto se essas moléculas são selecio- nadas a partir de (i) polímeros que contém grupos vinila, mais particularmen- te copolímeros de álcool etileno-vinilíco, acetatos de polivinila, álcoois de polivinila, polivinilpirrolidonas e misturas dos mesmos; (ii) éteres de celulose, mais particularmente metilcelulose, hidroxietilcelulose, hidroxipropilmetilcelu- lose e misturas dos mesmos; (iii) poliacrilatos; (iv) polissacarídeos, mais par- ticularmente amido, alginatos e misturas dos mesmos; (v) proteínas, mais particularmente gelatina e também misturas dos polímeros mencionados acima. O uso de copolímeros de álcool etileno-vinilíco foi provado como par- ticularmente apropriado.

Através do uso das moléculas anfotéricas mencionadas acima é possível ainda adicionalmente aperfeiçoar a ligação adesiva entre faixa de borda por um lado e material por outro em termos da uniformidade e homo- geneidade daquela ligação adesiva, não menos devido a, desta forma, ser possível executar (re)ativação ainda mais alvejada e precisa e/ou fusão mais exata e ainda mais eficientemente controlável da camada adesiva. Além dis- so, as moléculas anfotéricas têm o efeito de estabilizar a dispersão ou solu- ção usada, em particular, supostamente, na maneira de um emulsificador ou assistente de dispersão, mas em contraste a emulsificadores ou assistentes de dispersão a emulsificadores ou assistentes de dispersão convencionais não há solubilidade em água ou sensitividade a água. A quantidade das moléculas anfotéricas usada pode variar den- tro de amplas faixas. O suprimento é feito normalmente, no contexto da presente in- venção, para a dispersão ou solução usada na etapa de método (a) para compreender as moléculas anfotéricas que têm porções hidrofóbicas e hidro- fílicas em uma quantidade na faixa de 0,001 a 20% em peso, mais particu- larmente na faixa de 0,01 a 15% em peso, preferencialmente na faixa de 0,1 a 10% em peso, mais preferencialmente na faixa de 0,5 a 9% em peso, mui- to mais preferencialmente na faixa de 1 a 7% em peso, especialmente prefe- rencialmente na faixa de 1,5 a 5% em peso com base na dispersão ou solu- ção.

De uma maneira completamente surpreendente, além disso, emergiu no contexto da presente invenção que a camada adesiva ou cama- da plástica produzia pelo uso do método da invenção é dissolvível ou (re)ativável mesmo sem o uso de aditivos de absorção de energia caros, por meio de entrada de energia (por exemplo, irradiação de laser, UV, térmica, plasma, IR ou micro-ondas). O suprimento é, portanto, feito como de costu- me, no contexto da presente invenção, para a dispersão ou solução usada na etapa de método (a) para não conter aditivo de absorção de energia, mais particularmente nenhum pigmento ou aditivo de absorção de radiação térmica e/ou nenhuma absorção de radiação IR e/ou nenhuma absorção de radiação de micro-ondas e/ou nenhuma absorção de radiação de laser e/ou nenhuma absorção de radiação de plasma.

Isto é ainda mais surpreendente uma vez que nos sistemas de adesivo da técnica anterior, a presença de aditivos de absorção de energia é absolutamente necessária de forma a tornar possível haver (re)ativação com irradiação de energia. A razão é que tais aditivos de absorção de energia são capazes de absorver energia reversivelmente, converte-la em energia térmica e liberar aquela energia para as proximidades, o que resulta em um aumento de temperatura nas proximidades. Como parte de processos de (re)ativação comuns de camadas adesivas para a montagem de faixas de borda para componentes de materiais de acordo com a técnica anterior, é dessa forma que a camada adesiva é trazida a temperaturas acima de seu amolecimento ou ponto de fusão ou faixa de fusão, por isso colocar a cama- da adesiva em um estado adesivo ou pegajoso. Os aditivos de absorção de energia desses tipos são geralmente pigmentos minerais ou aditivos que são normalmente presentes na camada adesiva. Conforme já descrito acima, tais aditivos são associados a custos relativamente altos, tornando desvanta- joso usá-los.

De modo geral, então, foi completamente surpreende no contex- to do método da invenção que ao aplicar polímeros adesivos com base em acetatos de polivinila que começam de soluções ou dispersões, a transfe- rência de energia para fusão da camada adesiva pode ser controlada efici- entemente mesmo sem o uso de tais aditivos de absorção de energia. Isso não é possível com outros polímeros adesivos conforme estudos pelo depo- sitante mostraram.

Até onde, além do mais, a modalidade da dispersão ou solução usada na etapa de método (a) importa, é preferido para a mesma ser em uma base aquosa. Neste contexto, o suprimento pode ser feito em particular para a dispersão ou solução usada na etapa de método (a) para ter um pH pelo menos substancialmente neutro, mais particularmente um pH na faixa de 6,0 a 8,0, preferencialmente na faixa de 6,5 a 7,5. Neste caso é preferido se a dispersão ou solução usada na etapa de método (a) compreende pelo menos um modificador de pH.

Pela fixação do pH para um valor de pH amplamente neutro, uma estabilidade da solução ou dispersão durante processamento é garanti- da. Além do mais, entretanto, o regime de processo também é simplificado dessa maneira, uma vez que o uso de soluções ou dispersões com um pH amplamente neutro é vantajoso em relação tanto a proteção dos funcioná- rios quanto ao desgaste das máquinas que são usadas. O pH é ajustado mediante uso de modificadores de pH que são bem conhecidos para a pes- soa versada na técnica.

De forma a dotar as faixas de borda com camadas adesivas de espessura particularmente uniforme, o suprimento pode adicionalmente ser feito, no contexto da presente invenção, para a dispersão ou solução usada na etapa de método (a) adicionalmente para compreender pelo menos um assistente de formação de filme e/ou pelo menos um formador de filme. Nes- te caso, é particularmente preferido para o assistente de formação de filme ou formador de filme a ser usado em quantidades na faixa de 0,001 a 6% em peso, mais particularmente na faixa de 0,01 a 5% em peso, preferencialmen- te na faixa de 0,01 a 4% em peso, mais preferencialmente na faixa de 0,05 a 3,5% em peso, muito preferencialmente na faixa de 0,1 a 3% em peso com base na dispersão ou solução. O uso de um assistente de formação de filme ou formador de filme permite aplicação de filme compreensiva da superfície da faixa de borda com a dispersão ou solução do polímero adesivo com ba- se em acetatos de polivinila. Isso garante uma ligação particularmente está- vel e homogênea uma vez que a superfície da faixa de borda é coberta por toda sua área com a dispersão de adesivo. Formadores de filme e assisten- tes de formação de filme adequados para uso nas dispersões ou soluções são conhecidos para a pessoa versada na técnica; de acordo com o acima é possível, por exemplo, usar formadores de filme comercialmente disponíveis tais como carbonato de propileno ou acetato butil-diglicol.

Além do mais, o suprimento pode ser feito de acordo com a in- venção para a dispersão ou solução usada na etapa de método (a) adicio- nalmente para compreender pelo menos um aditivo adicional e/ou pelo me- nos um auxiliar adicional. O aditivo adicional ou auxiliar adicional pode ser selecionado mais particularmente a partir do grupo de assistentes de disper- são, emulsificadores, cargas, antiespumantes, tintas, corantes, inibidores de amarelamento, antioxidantes, estabilizadores, preservativos, estabilizadores UV, agentes de nivelamento, modificadores de reologia, reguladores de vis- cosidade, espessantes e também misturas e combinações dos mesmos. O uso dos aditivos e auxiliares mencionados acima e também, opcionalmente, de outros aditivos comuns não mencionados expressamente neste ponto é conhecido em si pela pessoa versada na técnica. A determi- nação das quantidades necessárias para uso também estão dentro da res- ponsabilidade comum da pessoa versada na técnica. A aplicação da dispersão ou solução do polímero adesivo ocorre de maneira semelhante por meio de métodos técnicos que são bem conhe- cidos assim pela pessoa versada na técnica. De acordo com o acima, é par- ticularmente preferido no contexto da presente invenção se na etapa de mé- todo (a) para obter uma camada plástica que pode ser ativada por meio de entrada de energia, a faixa de borda é suprida e/ou fornecida com a disper- são ou solução do polímero adesivo por meio de métodos de revestimento, mais particularmente pelo revestimento térmico, químico, mecânico ou ter- momecânico, preferencialmente por revestimento por faca, laminação, jato, aplicação de aspersão, injeção ou plastificação.

Outra das características do método da invenção é que somente quantidades relativamente pequenas do polímero adesivo são necessárias para uma ligação adesiva estável. De acordo com o acima, suprimento é feito normalmente no contexto do método da invenção para na etapa de mé- todo (a) a dispersão ou solução do polímero adesivo ser aplicada a uma taxa não maior que 300 g/m2, mais particularmente não maior que 200 g/m2, pre- ferencialmente não maior que 150 g/m2. O suprimento pode ser feito mais particularmente para na etapa de método (a) a dispersão ou solução do po- límero adesivo ser aplicada a uma taxa na faixa de 1 a 300 g/m2, mais parti- cularmente na faixa de 5 a 200 g/m2, preferencialmente na faixa de 10 a 150 g/m2. Conforme já apresentado acima, o uso da dispersão ou solução do polímero adesivo nas taxas mencionadas acima é associado a inúmeras vantagens. Em particular, o inchamento do polímero adesivo fora da união é evitado desta maneira. Além disso, o uso de pequenas quantidades de ade- sivo também leva a menor espessura na parte da união adesiva, obtendo dessa forma em particular uma melhoria na aparência, mas também, além do mais, na durabilidade da ligação adesiva resultante. No entanto, as taxas de aplicação mencionadas anteriormente são suficientes para ligação adesi- va estável e confiável.

Com relação ao, especificamente, regime de processo, o supri- mento pode ser feito para a etapa de método (a) ser operada continuamente, mais particularmente conforme um método de percurso de passagem ou, caso contrário, de forma estática, preferencialmente como um método de percurso de passagem.

Para os propósitos da presente invenção, um método de percur- so de passagem se refere, em particular, a um processo para passagem por máquina. Neste caso, as bordas, mais particularmente bordas plásticas, ou faixas de borda são transportadas em um fluxo continuo conforme, por e- xemplo, o uso de uma instalação de correia transportadora ou correia móvel, para a instalação de revestimento, onde eles são dotados de a dispersão ou solução do polímero adesivo e, finalmente, eles saem da instalação em um fluxo contínuo de faixas de borda dotadas de a camada adesiva.

Em contraste a isso, um processo estático é executado em uma instalação de máquina que é, em geral, portátil. Para esse propósito, as fai- xas de borda são transportadas individualmente para a estação de máquina, onde elas são revestidas ou dotadas de a camada adesiva e são, então, transportadas para fora novamente individualmente.

De acordo com uma modalidade preferida, a etapa de método (a) do método da invenção é operada conforme um processo de percurso de passagem, preferencialmente em operação contínua. A taxa de avanço com na qual a etapa de método (a) do método da invenção é executada pode variar dentro de amplas faixas no contexto da presente invenção. De forma geral, a etapa de método (a) é executada como um processo de percurso de passagem com uma taxa de avanço de pelo menos 1 m/min, particularmente pelo menos 5 m/min, preferencialmente pe- lo menos 10 m/min, mais preferencialmente pelo menos 15 m/min, muito mais preferencialmente pelo menos 20 m/min. O suprimento pode ser feito em particular para etapa de método (a) a ser executada como um processo de percurso de passagem com uma taxa de avanço na faixa de 1 a 100 m/min, mais particularmente na faixa de 5 a 75 m/min, preferencialmente na faixa de 10 a 60 m/min, mais preferencialmente na faixa de 15 a 50 m/min, muito mais preferencialmente na faixa de 20 a 40 m/min.

Além disso, é comum no contexto do método da invenção para, na etapa de método (a) após a faixa de borda ter sido suprida com a disper- são ou solução do polímero adesivo, para o meio de dispersão ou solvente ser removido. A remoção do solvente ou meio de dispersão ocorre preferen- cialmente por meio de secagem e/ou evaporação a temperatura ambiente, mais particularmente a 2513, ou a temperaturas elev adas e/ou sob pressão reduzida ou pressão atmosférica. Desta maneira, a intenção em particular é a de obter uma camada plástica e/ou camada adesiva não pegajosa e/ou livre de pegajosidade que, no entanto, é ligável ou ativável por meio de en- trada de energia. Neste contexto, os termos "não pegajoso" e "livre de pega- josidade" referem-se a um estado da camada adesiva ou camada plástica que comtempla que nenhuma adesão ou ligação adesiva ocorre na tempera- tura ambiente (isto é, 25Ό) sob pressão atmosféric a; somente após ativação por meio de entrada de energia, em contrapartida, é intencional que a cama- da adesiva ou camada plástica devem desenvolver suas propriedades ade- sivas ou pegajosas ou de adesão, o que permite que a faixa de borda seja montada no material.

Vantajosamente, não há necessidade de uma folha de liberação para proteger a camada adesiva.

Em comparação com a técnica anterior, além do mais, a espes- sura da camada plástica ou camada adesiva livre de solvente e seca resul- tante é baixa. De acordo com o acima, o suprimento é feito, mais particular- mente, no contexto da presente invenção, para a camada plástica e/ou ca- mada adesiva que resulta da etapa de método (a) e pode ser ativada por meio de entrada de energia para ter uma espessura não maior que 200 pm, mais particularmente não maior que 150 pm, preferencialmente não maior que 100 pm. Em particular, é preferido de acordo com a invenção se a ca- mada plástica e/ou camada adesiva que resulta da etapa de método (a) e pode ser ativada por meio de entrada de energia ter uma espessura na faixa de 0,1 a 200 pm, mais particularmente na faixa de 0,5 a 150 pm, preferenci- almente na faixa de 1 a 100 pm.

Conforme a espessura acima mostra, a presente invenção ga- rante que o produto resultante, isto é, o componente de materiais suprido com uma faixa de borda, tem somente uma união extremamente pequena.

Além dos aspectos estéticos aperfeiçoados, uma "união invisível" deste tipo também é substancialmente menos suscetível a penetração por umidade e sujeira e, portanto, a ligação adesiva e, portanto, também as peças de traba- lho possuem uma vida útil muito maior.

Com relação, além do mais, à natureza da camada plástica ou camada adesiva, o suprimento é normalmente feito para a camada plástica e/ou camada adesiva que resulta da etapa de método (a) e pode ser ativada por meio de entrada de energia para compreender, além do mais, moléculas anfotéricas que têm porções hidrofóbicas e hidrofílicas, conforme definido acima como um ingrediente e/ou constituinte integral. Neste contexto, é par- ticularmente preferido se as moléculas anfotéricas que tem porções hidrofó- bicas e hidrofílicas serem distribuídas uniformemente e/ou homogeneamente na camada plástica e/ou na camada adesiva. A distribuição uniforme ou homogênea das moléculas anfotéri- cas que têm porções hidrofóbicas e hidrofílicas significa que moléculas na camada adesiva ou na camada plástica são distribuídas em distâncias regu- lares entre si por toda a área da camada plástica. Desta forma, é possível gerar uniões adesivas particularmente suaves e particularmente finas no produto resultante (isto é, componente de materiais dotado de faixa de bor- da), essas uniões sendo invisíveis ao olho nu, devido à adesão particular- mente uniforme ao material que é obtida.

Além do mais, por meio da distribuição uniforme ou homogênea das moléculas anfotéricas que têm porções hidrofóbicas e hidrofílicas, o a- quecimento da camada adesiva pode ser controlado de uma forma ainda mais alvejada e assim, pelo menos substancialmente, é somente a camada adesiva, mas não a faixa de borda como tal, que é aquecida. Por meio da distribuição uniforme e homogênea das moléculas anfotéricas, é também possível obter ligação adesiva completa ao longo da área comum inteira de faixa de borda revestida e componente de materiais. A distribuição uniforme das moléculas anfotéricas resulta, em particular, da aplicação da dispersão ou solução e pode ser reforçada ainda mais por meio, em particular, do uso de formadores de filme.

Até onde a quantidade de moléculas anfotéricas usadas importa, é preferido de acordo com a invenção para a camada plástica e/ou camada adesiva compreender as moléculas anfotéricas que têm porções hidrofóbi- cas e hidrofílicas em quantidades na faixa de 0,005 a 30% em peso, mais particularmente na faixa de 0,05 a 25% em peso, preferencialmente na faixa de 0,1 a 20% em peso, mais preferencialmente na faixa de 0,5 a 15% em peso, muito mais preferencialmente na faixa de 1 a 10% em peso com base na camada plástica e/ou camada adesiva.

No contexto da presente invenção, o suprimento é feito normal- mente para a borda, mais particularmente a faixa de borda, por um lado, e para a camada adesiva que pode ser ativada por meio de entrada de energi- a, por outro lado, para se unirem de forma durável e/ou inseparável antes da operação de união, mais particularmente antes da montagem da borda no material. Isso é feito da maneira descrita acima para a etapa de método (a), isto é, pela aplicação do polímero adesivo como uma dispersão ou solução com remoção subsequente do meio de dispersão ou solvente, respectiva- mente.

Até onde o regime adicional importa, é preferido no contexto do método da invenção se na etapa de método (b) a camada adesiva que resul- ta da etapa de método (a) e que pode ser ativada por meio de entrada de energia é aquecida com exposição à energia na faixa de borda e, em parti- cular, é pelo menos parcialmente fundida e/ou convertida em um estado a- desivo e/ou pegajoso. Neste contexto, suprimento pode ser feito em particu- lar para na etapa de método (b) a exposição à energia trazer um aquecimen- to aproximado da camada adesiva para temperaturas na faixa de 50 a 400^, mais particularmente 70 a 300Ό, preferencia Imente de 100 a 250Ό.

Em relação à entrada de energia para ativação da camada ade- siva ou camada plástica, é preferido no contexto da presente invenção se na etapa de método (b) a exposição à energia ocorrer por meio de radiação a laser, suprimento de calor, radiação de plasma, radiação infravermelha ou radiação de micro-ondas, preferencialmente por meio de radiação de laser.

As formas comuns, conhecidas pela pessoa versada na técnica, de entrada de energia são, portanto, adequadas para a (re)ativação ou fusão da camada adesiva. Conforme as observações acima mostram, o método da invenção pode ser empregado, como se fosse universal, em outras palavras, não há necessidade para adaptação individual do equipamento de máquina uma vez que os métodos conhecidos comuns podem ser usados igualmente.

Em conexão com a ativação da camada adesiva ou do adesivo, é preferido de acordo com a invenção se na etapa de método (b) a exposi- ção à radiação de laser é executada por meio de uma fonte de laser.

Os termos "laser" e "radiação a laser" se referem no contexto da presente invenção, em particular, a amplificação de luz por emissão de radi- ação estimulada, esta amplificação é obtida através de um meio de laser, que pode ter a forma de um sólido, semicondutor, gás ou líquido. Os com- primentos de onda da radiação de laser são altamente variáveis e abrangem o espectro de radiação de micro-ondas até raios X. Ao usar radiação de la- ser como parte dos métodos de união ou ligação, a radiação de laser é ge- ralmente focada por meio de um meio de laser na superfície onde a união ou ligação deve ocorrer e isso leva a uma alta concentração de energia naquela região. A exposição da superfície da camada adesiva ao laser produz um rápido aumento na temperatura que inclui um aumento acima da temperatu- ra de amolecimento ou faixa de fusão do adesivo e, assim, conforme men- cionado acima, o adesivo passa por transição em um estado adesivo, de adesão ou ligável. A fonte de laser usada para os propósitos do método da inven- ção compreende, em particular, lasers semicondutores, lasers de estado sólido, lasers de fibra ou lasers de C02, preferencialmente lasers de estado sólido ou lasers semicondutores, mais preferencialmente lasers Nd:YAG ou lasers por diodo.

De acordo com uma modalidade preferida do método da inven- ção, além disso, suprimento é normalmente feito para na etapa de método (b) uma exposição de uma radiação de laser ocorrer por meio de radiação de laser que tem um comprimento de onda na faixa de 150 nm a 10,6 pm, mais particularmente 250 nm a 10,6 pm, preferencialmente 300 nm a 10,6 pm, mais preferencialmente 500 nm a 10,6 pm. A densidade de energia gerada pela entrada de energia na ca- mada adesiva ou na camada plástica pode variar dentro de amplas faixas.

Com preferência em particular, na etapa de método (b), a exposição à ener- gia gera uma densidade de energia na faixa de 0,001 mJ/cm2 a 1000 J/cm2, mais particularmente de 0,01 mJ/cm2 a 500 J/cm2, preferencialmente de 0,05 mJ/cm2 a 100 J/cm2, mais preferencialmente 0,1 mJ/cm2 a 75 J/cm2, muito mais preferencialmente de 0,2 mJ/cm2 a 50 J/cm2.

Finalmente, é feito normalmente o fornecimento no contexto do método da invenção para a montagem da borda no material, mais particu- larmente a montagem da banda de borda na face estreita do componente de materiais semelhante a painel em particular, para ocorrer por meio da jun- ção, preferencialmente com aplicação de pressão e/ou aplicação de prensa, mais particularmente em um método de percurso de passagem.

Isto é um processo que conhecido em si pela pessoa versada na técnica e que pode ocorrer em particular com o uso de prensa ou meios de pressão, tais como, por exemplo, cilindros, laminadores e semelhantes.

Conforme descrito acima, o método da invenção abrange as e- tapas de método (a) e (b) apresentadas em detalhes acima. É preferido de acordo com a invenção se as etapas de método (a) e (b) forem executadas separadamente e/ou (espacialmente) separadas entre si. É particularmente preferido neste contexto se um processo fora de linha for usado. O regime descrito acima, conforme já mencionado acima, é van- tajoso em uma variedade de aspectos: devido ao melhor custo benefício do processo de produção e também ao custo e complexidade relativamente baixo em termos de aparelho, o método da invenção torna possível, mesmo ao usar acetatos de polivinila que podem normalmente ser processados so- mente por meio de coextrusão (isto é, acetatos de polivinila que têm altos pesos moleculares e/ou baixos índices de fusão), para a produção ser eco- nômica mesmo no caso de lotes ou linhas de produção pequenos. Além do mais, o regime separado (isto é, a aplicação subsequente da camada adesi- va ou camada plástica a uma faixa de borda que foi produzida anteriormen- te, isto é, pré-fabricada) permite adaptação simples e individual dos materi- ais usados, o que é particularmente importante em relação às qualidades ópticas de forma a, por exemplo, produzir diferentes colorações nas decora- ções, mas também é tecnicamente relevante em relação à qualidade da li- gação adesiva.

Além do mais, os vários estágios de produção podem ser reali- zados por diferentes empresas especializadas no procedimento em particu- lar, com o efeito geral de diminuição significativa dos custos de produção, uma vez que cada empresa especializada é capaz de continuar mediante uso de seus aparelhos existentes.

Alternativamente, entretanto, também é possível para o método ser operado em geral (isto é, etapas de método (a) e (b)) como um processo contínuo, mais particularmente, mais particularmente como um processo de percurso de passagem. Isto, entretanto, é menos preferido no contexto da presente invenção.

Conforme emergiu a partir das observações acima, foi obtido su- cesso pela primeira vez no contexto da presente invenção no fornecimento de um método para montar uma borda, mais particularmente uma borda plástica, em um material que permite o suprimento de camadas adesivas com base acetatos de polivinila em faixas de borda em processos fora de linha economicamente vantajosos com as camadas adesivas, independente da ausência de aditivos de absorção de energia, especialmente pigmento, sendo notáveis por sua incrível capacidade de (re)ativação e, além do mais, com as ligações adesivas resultantes ao material sendo extremamente está- veis. É realizado no contexto da presente invenção, portanto, um re- gime de melhor custo benefício, adaptável individualmente, mais particular- mente em um processo fora de linha, com o qual, no entanto, é possível ob- ter qualidades de ligação adesiva incríveis, do tipo até agora possível, no setor de adesivos termoplásticos, somente através do uso de processos de coextrusão mais caros e menos individualmente adaptáveis. A presente invenção fornece adicionalmente, de acordo com um segundo aspecto da presente invenção, um material, mais particularmente, um componente de materiais semelhante a painel (peça de trabalho), em que pelo menos uma face estreita (lado estreito) do material é fornecida com uma faixa de borda (tira de borda) e em que o material é obtenível por um método conforme descrito acima. O regime da invenção, de fato, também é refletido diretamente nos produtos finais, em outras palavras, nos materiais que foram fornecidos em pelo menos uma de suas faces estreitas com a faixa de borda. A razão é que, primeiro, uma camada adesiva particularmente fina, invisível ao olho nu, que é uma tão chamada "união invisível", é produzida como uma união entre componente de materiais e faixa de borda, na maneira de acordo com a invenção. Em segundo lugar, com uma operação pós-revestimento de me- lhor custo benefício, uma qualidade da ligação é obtida que excede até mesmo a qualidade das ligações adesivas de faixas de borda revestidas produzidas por meio de coextrusão. As quantidades de adesivo usadas e também a homogeneidade de sua distribuição, como resultado da aplicação da dispersão ou solução e a ausência de quaisquer aditivos de absorção de energia ou pigmento, distinguem os produtos da invenção dos produtos da técnica anterior.

De acordo com esse aspecto da invenção, a presente invenção refere-se em particular a um material, mais particularmente a componente de materiais semelhante a painel (peça de trabalho), em que pelo menos uma face estreita (lado estreito) do material é fornecida com uma faixa de borda (tira de borda) em que a faixa de borda é aplicada por meio de união e/ou por meio de ligação adesiva à face estreita e é unida duravelmente ao mes- mo, em que a faixa de borda, antes de ser aplicada ao material, é dotada e/ou fornecida, em seu lado a ser unido ao material, com uma camada ade- siva (camada plástica) que pode ser ativada por meio de entrada de energia, em que a camada adesiva que pode ser ativada por meio de entrada de e- nergia é obtida a partir de uma dispersão ou solução de pelo menos um po- límero adesivo na ausência de um aditivo de absorção de energia, em que o polímero adesivo é selecionado a partir de acetatos de polivinila e, em que a aplicação e união da faixa de borda ao material ocorrem com exposição à energia e com aplicação de pressão e/ou aplicação de prensa.

Para detalhes adicionais em relação aos materiais da invenção, pode ser feita referência às observações acima relacionadas ao método da invenção que se aplicam de forma correspondente em relação aos materiais da invenção.

Além do mais, a presente invenção, de acordo com um terceiro aspecto da invenção, refere-se ao uso de um material, mais particularmente de um componente de materiais semelhante a painel (peça de trabalho), conforme foi descrito acima para produzir mobília, mais particularmente, par- tes de cozinha e mobílias de qualquer tipo desejado e/ou na madeira e in- dústria de mobília.

Para detalhes adicionais relacionados ao uso inventivo, pode ser feita referência às observações acima em relação aos aspectos acima da invenção, que se aplicam de forma correspondente em relação ao uso inven- tivo. É fornecido de forma semelhante pela presente invenção, de a- cordo com um quarto aspecto da invenção, um método para aplicar uma camada adesiva (camada plástica) que pode ser ativada por meio de entra- da de energia, para pelo menos um lado de uma faixa de borda (tira de bor- da), mais particularmente para os propósitos de montagem subsequente da borda, mais particularmente borda plástica, em um material por meio de uni- ão e/ou por meio de ligação adesiva, em que a faixa de borda é dotada e/ou fornecida em pelo menos um de seus dois lados, mais particularmente seu lado a ser unido a um material com uma camada adesiva (camada plástica) que pode ser ativada por meio de entrada de energia, em que a camada a- desiva que pode ser ativada por meio de entrada de energia é obtida a partir de uma dispersão ou solução de pelo menos um polímero adesivo na au- sência de um aditivo de absorção de energia, em que o polímero adesivo é selecionado a partir de acetatos de polivinila.

Para detalhes adicionais relacionados ao método da invenção para aplicar uma camada adesiva que pode ser ativada por meio de entrada de energia em pelo menos um lado de uma faixa de borda, pode ser feita referência às observações acima em relação aos aspectos acima da inven- ção, que se aplicam de forma correspondente em relação ao método men- cionado acima. É fornecida adicionalmente pela presente invenção, de acordo com um quinto aspecto da presente invenção, uma faixa de borda (tira de borda) que em pelo menos um lado tem uma camada adesiva (camada plás- tica) que pode ser ativada por meio de entrada de energia e é obtenível por um método conforme descrito de acordo com o quarto aspecto da invenção. É fornecida mais particularmente pela presente invenção, de a- cordo com esse aspecto da invenção, uma faixa de borda (tira de borda) que é dotada e/ou fornecida em pelo menos um lado com uma camada adesiva (camada plástica) que pode ser ativada por meio de entrada de energia, em que a camada adesiva que pode ser ativada por meio de entrada de energia é obtida a partir de uma dispersão ou solução de pelo menos um polímero adesivo na ausência de um aditivo de absorção de energia, em que o polí- mero adesivo é selecionado a partir de acetatos de polivinila.

Para detalhes adicionais relacionados às faixas de borda da in- venção de acordo com o quinto aspecto da invenção, pode ser feita referên- cia às observações acima relacionadas aos aspectos acima da invenção que se aplicam de forma correspondente em relação às faixas de borda da in- venção. É fornecido, além disso, pela presente invenção, de acordo com um sexto aspecto da presente invenção, o uso de uma composição, mais particularmente na forma de uma dispersão ou solução de pelo menos um polímero adesivo, para equipar e/ou dotar uma faixa de borda (tira de borda) com uma camada adesiva (camada plástica), mais particularmente para o propósito da montagem da borda, mais particularmente borda plástica, em um material por meio de união e/ou por meio de ligação adesiva, em que a dispersão ou solução compreende pelo menos um polímero adesivo selecio- nado a partir de acetatos de polivinila e também, opcionalmente, pelo menos uma molécula anfotérica que tem porções hidrofóbicas e hidrofílicas, mais particularmente um coloide, preferencialmente um coloide protetor e/ou op- cionalmente pelo menos um assistente de formação de filme e/ou formador de filme e é livre de aditivos de absorção de energia, mais particularmente sendo livre de pigmentos de absorção de energia.

Isso significa que a composição usada de acordo com a inven- ção, especialmente dispersão ou solução, não compreende nenhum aditivo de absorção de energia, mais particularmente nenhum pigmento de absor- ção de energia conforme foi descrito acima e é livre de aditivos e pigmentos de absorção de energia.

Para detalhes adicionais relacionados ao uso inventivo, pode ser feita referência às observações acima relacionadas aos aspectos acima da invenção, que aplicam de forma correspondente em relação ao uso inventi- vo.

As modalidades adicionais, modificações e variações e também vantagens da presente invenção são imediatamente aparentes e realizáveis pela pessoa versada na técnica ao ler a descrição, sem sair do escopo da presente invenção. A presente invenção é ilustrada pelos exemplos de trabalho que se seguem, mas que não restringem de qualquer maneira a presente inven- ção. EXEMPLOS DE TRABALHO: Exemplos de trabalho da presente invenção são descritos abaixo para a montagem de faixas de borda revestidas em materiais semelhantes a painel. Nos exemplos, diferentes modalidades da invenção foram compara- das entre si, levando-se em consideração em particular o DIN 204 (setembro 2001), DIN 205 (junho 2003) e DIN EN 14257 (setembro 2006).

Faixas de borda usadas para fornecer modalidades inventivas e não inventivas foram, em cada caso, faixas de borda com 2,1 cm de largura e 3,5 m de comprimento, fornecidas de acordo com o acima com uma ca- mada adesiva e montadas, após ativação por laser, em faces estreitas de 1,9 cm de largura, de madeira aglomerada ou painéis MDF. A solução ou dispersão dos polímeros adesivos com base em acetatos de polivinila (solu- ções ou dispersões de acetatos de polivinila com um conteúdo de sólidos em cada caso de, aproximadamente, 55% em peso) foi aplicada às faixas de borda por uma forma de aplicação bem conhecida pela pessoa versada na técnica mediante uso de moldes de entalhe. A ativação da camada adesiva foi executada pela exposição a diferentes formas de energia. O processo de ativação dessa forma, independente da forma de energia empregada, é co- nhecido pela pessoa versada na técnica e não necessita qualquer observa- ção adicional. O processo de união ocorre de forma semelhante por meio de métodos de aplicação de pressão ou prensa bem conhecidos pela pessoa versada na técnica.

Ao todo, quatro séries experimentais diferentes foram conduzi- das com comparação entre modalidades inventivas com (i) diferentes quan- tidades de moléculas anfotéricas, (ii) diferentes quantidades de um formador de filme, (iii) superfícies preparadas de forma diferente da faixa de borda e (iv) entrada de diferentes formas de energia. A qualidade das ligações adesivas entre a peça de trabalho e a faixa de borda foi avaliada pela investigação da adesão da faixa de borda à peça de trabalho primeiro a uma temperatura ambiente (25^) e, em segun- do lugar, pela análise da resistência a baixa temperatura a +5Ό. Além do mais, como parte de um teste de aquecimento crescente, a resistência ao calor foi investigada a temperaturas de até 120^. Além do mais, em um tes- te de aquecimento por longo período, uma investigação ocorreu por 4 sema- nas a 50Ό da extensão na qual as ligações adesivas passam por mudanças em suas propriedades sob a influência prolongada de altas temperaturas.

Por último, a adesão das ligações adesivas foi investigada a temperatura ambiente após teste a longo prazo.

As investigações da adesão (a temperatura ambiente, a +5Ό e após o fim do teste de aquecimento por longo período) foram executadas pela análise do modo de falha da ligação adesiva sob carga. É comum em relação aos modos de falha diferenciar entre fratura de adesivo, fratura coe- siva no adesivo, fratura coesiva no material aderente e fraturas de camada de extremidade.

Uma fratura de adesivo é atribuível à adesão inadequada entre camada adesiva e material, de forma que o adesivo se separa completamen- te do material; fraturas de adesivo não foram observadas em qualquer série experimental. No caso de fraturas de camada de extremidade, a fratura ocor- re diretamente na extremidade de fase entre superfície aderente e camada adesiva; tais fraturas, de forma semelhante, não foram observadas em qual- quer série experimental. As Fraturas coesivas dentro do adesivo ocorrem geralmente no evento de baixa força interna do adesivo e, portanto, após a fratura, as superfícies aderentes (faixa de borda e material) são cobertas com adesivo. As fraturas coesivas dentro do material, por outro lado, resul- tam da força interna do adesivo ser maior que aquela do material usado. A ligação adesiva permanece, pelo menos substancialmente, intacta pela car- ga mecânica. As fraturas deste tipo são, portanto, consideradas como um indicador de ligações adesivas particularmente estáveis. Em toda a série experimental, fraturas coesivas dentro do adesivo ou material e também formas híbridas das mesmas, ocorreram. Quanto maior a proporção das fra- turas dentro do material, consequentemente mais estáveis são as ligações adesivas. A avaliação ocorreu aqui de acordo com o seguinte sistema de graduação: As estabilidades pelo calor foram analisadas pela investigação das ligações adesivas pela aparição de mudanças visíveis como resultado da exposição ao calor severa ou prolongada ("n.v.c." = nenhuma mudança visível) (i) Efeito da quantidade de coloide protetor Na primeira série experimental, o efeito da quantidade por peso de coloides protetores, usados com base na dispersão ou solução, em uma estabilidade da ligação adesiva foi investigado. Os coloides protetores foram copolímeros de álcool etileno-vinilíco. A (re)ativação da camada adesiva foi executada mediante uso de um laser de diodo. Os resultados associados podem ser encontrados na Tabela 1 abaixo: As informações acima mostram que em todas as concentrações de coloide protetor testadas, na faixa de 1% em peso a 6% em peso, com base em cada caso na dispersão ou solução, ligações adesivas estáveis pu- deram ser produzidas. Os melhores resultados foram obtidos em cada caso pelo uso dos coloides protetores em quantidades por peso de 3% em peso.

Ao usar somente 1% em peso ou 6% em peso do coloide protetor, houve uma pequena queda em uma estabilidade da ligação adesiva, mas em todos os casos a avaliação geral de uma estabilidade ainda foi "bom". (ii) Efeito do uso de formadores de filme Em uma segunda série experimental, além do mais, o efeito do uso adicional de formadores de filme na ligação adesiva foi investigado. As dispersões ou soluções do polímero adesivo que foram usadas neste con- texto contêm 3% em peso do coloide protetor com base em copolímeros de álcool etileno-vinilíco em relação à dispersão ou solução. O formador de fil- me usado foi carbonato de propileno. A (re)ativação da camada adesiva foi executada mediante uso de um laser de diodo.

Os resultados associados obtidos são apresentados na Tabela 2 abaixo: Conforme pode ser visto a partir dos resultados apresentados na Tabela 2, a qualidade das ligações adesivas pode ser aperfeiçoada ainda adicionalmente pelo uso adicional de um formador de filme. Sem desejar aqui estar confinado a esta teoria, o formador de filme produz uma distribui- ção ainda mais uniforme da solução ou dispersão na faixa de borda. Tam- bém é concebível em particular, sem desejar aqui estar confinado a esta teo- ria, que o uso de um formador de filme leva a uma distribuição ainda mais uniforme dos coloides protetores usados. Desta maneira, é possível obter um aquecimento ou fusão ainda mais uniforme do polímero adesivo. Ao usar tanto 0,05% em peso quanto 2,0% em peso de um formador de filme, em relação à solução ou dispersão, qualidades incríveis foram obtidas na parte das ligações adesivas. (iii) Efeito da superfície pré-tratamento Em uma terceira série experimental, além disso, o efeito do pre- paro da superfície na camada adesiva em relação à produção de ligações adesivas estáveis foi investigado. Para esse teste comparativo, faixas de borda não tratadas, faixas de borda tratadas por meio de tratamento Corona e faixas de borda revestidas com um promotor de adesão (primário) foram usadas. As dispersões ou soluções do polímero adesivo que foram usadas neste contexto contêm 3% em peso do coloide protetor com base em copo- límeros de álcool etileno-vinilíco, em relação à dispersão ou solução. A (re)ativação da camada adesiva foi executada mediante uso de um laser de diodo.

Os resultados associados obtidos podem ser encontrados na Tabela 3 abaixo: Embora ligações adesivas incríveis possam ser produzidas mesmo sem preparo de superfície, a qualidade e adesão de faixa de borda e camada adesiva e, consequentemente, a qualidade da ligação adesiva tam- bém pode, no entanto, ser amplificada por pré-tratamento. Neste caso, tanto ao usar tratamento Corona quanto ao usar revestimento com um promotor de adesão, figuras incríveis são obtidas para uma estabilidade das ligações adesivas. (iv) Efeito da forma de energia na ligação adesiva Em uma série experimental final, as camadas adesivas foram (re)ativadas para fusão, por meio de diferentes formas de energia familiares comuns à pessoa versada na técnica como tal. As dispersões ou soluções do polímero adesivo que são usadas neste contexto contêm 3 % em peso do coloide protetor com base em copolímeros de álcool etileno-vinilíco em rela- ção à dispersão ou solução. Os resultados obtidos neste contexto podem ser encontrados na Tabela 4 abaixo.

Com todas as três formas de energia testadas, é possível produ- zir ligações adesivas estáveis. Os melhores resultados, entretanto, são obti- dos mediante uso de radiação de laser para a entrada de energia.

As observações acima mostram que no contexto do presente in- venção, sucesso foi obtido pela primeira vez no fornecimento de um método pós-revestimento para faixas de borda que permitem a produção de cama- das adesivas subsequentemente (re)ativáveis, mais particularmente cama- das adesivas que são (re)ativáveis por meio de radiação de laser mesmo sem a presença de um aditivo que absorve energia reversivelmente, mais particularmente de um pigmento ser necessário, com as ligações adesivas resultantes sendo distinguidas também, além do mais, por sua estabilidade incrível.

Claims

1. Método para montar uma faixa de borda em pelo menos um lado estreito de uma peça de trabalho semelhante a um painel por meio de ligação adesiva caracterizado pelo fato de que: (a) primeiramente, a faixa de borda, em seu lado a ser unido à peça de trabalho, é dotada de uma camada adesiva que é ativável por meio de entrada de energia, em que a camada adesiva ativável por meio de en- trada de energia é obtida partindo-se de uma dispersão ou solução de pelo menos um polímero adesivo na ausência de um aditivo de absorção de e- nergia, em que o polímero adesivo é selecionado a partir de acetatos de po- livinila; e (b) após isso, a faixa de borda então dotada da camada adesiva que pode ser ativada por meio de entrada de energia é montada, com expo- sição à energia, em pelo menos um lado estreito da peça de trabalho en- quanto é ligada por adesivo de forma durável ao pelo menos um lado estrei- to da peça de trabalho.

2. Método, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que: a faixa de borda compreende um material termoplástico ou ter- mofixo com base em (i) poliolefinas; (ii) polimetacrilatos (PMA); (iii) polimetil- metacrilatos (PMMA); (iv) cloreto de polivinila (PVC); (v) haletos de polivinili- deno; (vi) copolímeros de acrilonitrila/butadieno/estireno (ABS); (vii) poliami- das (PA); (viii) policarbonatos (PC); (ix) resinas de melamina-formaldeído; (x) resinas de epóxi; (xi) resinas fenólicas; e (xii) resinas de ureia; e a peça de trabalho semelhante a um painel é feita de madeira, substitutos de madeira, plásticos, metais ou vidro.

3. Método, de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que: a faixa de borda, antes de ser provida da dispersão ou solução do polímero adesivo, é dotada de um promotor de adesão ou é submetida a uma ativação de superfície.

4. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado pelo fato de que: a dispersão ou solução do polímero adesivo, que é usado na e- tapa de método (a) para dotar a faixa de borda de uma camada adesiva que é ativável por meio de entrada de energia, é formada em uma base aquosa ou em uma base orgânica; e em que o polímero adesivo tem um peso mole- cular ponderai médio Mw na faixa de 75.000 g/mol a 10.000.000 g/mol e um índice de fusão a uma temperatura de 190Ό e sob um a carga de 2,16 kg de acordo com o ISO 1133, na faixa de 0,01 g/10 min a 50 g/10 min.

5. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizado pelo fato de que: a dispersão ou solução usada na etapa de método (a) compre- ende o polímero adesivo em uma quantidade na faixa de 5 a 90% em peso com base na dispersão ou solução; e a dispersão ou solução usada na etapa de método (a) compre- ende moléculas anfotéricas que têm porções químicas hidrofóbicas e hidrofí- licas na forma de coloides, em que as moléculas anfotéricas são seleciona- das a partir de (i) polímeros que contém grupos vinila, copolímeros de álcool etileno-vinilíco, acetatos de polivinila, álcoois polivinílicos, polivinilpirrolidonas e misturas dos mesmos; (ii) éteres de celulose, metilcelulose, hidroxietilcelu- lose, hidroxipropilmetilcelulose e misturas dos mesmos; (iii) poliacrilatos; (iv) polissacarídeos, amido, alginatos e misturas dos mesmos; (v) proteínas, ge- latina e, também, misturas dos polímeros mencionados acima, em que a dis- persão ou solução usada na etapa de método (a) compreende as moléculas anfotéricas que têm porções químicas hidrofóbicas e hidrofílicas em uma quan- tidade na faixa de 0,001 a 20% em peso com base na dispersão ou solução.

6. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizado pelo fato de que: a dispersão ou solução usada na etapa de método (a) não con- tém quaisquer aditivos de absorção de energia ou pigmentos e é completa- mente livre de quaisquer aditivos e pigmentos na forma de aditivos ou pig- mentos que absorvem radiação de laser, aditivos ou pigmentos que absor- vem radiação de plasma, aditivos ou pigmentos que absorvem radiação tér- mica, aditivos ou pigmentos que absorvem radiação de micro-ondas e aditi- vos ou pigmentos que absorvem radiação IR; e em que a dispersão ou solu- ção usada na etapa de método (a) compreende adicionalmente pelo menos um agente de formação de filme em uma quantidade na faixa de 0,001 a 6% em peso com base na dispersão ou solução.

7. Peça de trabalho semelhante a um painel caracterizada pelo fato de que pelo menos um lado estreito da peça de trabalho é dotado de uma faixa de borda e em que a peça de trabalho é obtida por um método conforme definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 6.

8. Peça de trabalho semelhante a um painel caracterizada pelo fato de que pelo menos um lado estreito da peça de trabalho é dotado de uma faixa de borda, em que a faixa de borda é aplicada por meio de ligação adesiva ao lado estreito e é unida de modo durável ao mesmo, em que a faixa de borda, antes de ser aplicada ao material, é fornecida em seu lado a ser unido à peça de trabalho com uma camada adesiva que pode ser ativada por meio de entrada de energia, em que a camada adesiva que pode ser ativada por meio de entrada de energia é obtida partindo-se de uma disper- são ou solução de pelo menos um polímero adesivo na ausência de um adi- tivo de absorção de energia, em que o polímero adesivo é selecionado a partir de acetatos de polivinila e em que a aplicação e união da faixa de bor- da à peça de trabalho ocorre com exposição à energia e com aplicação de pressão ou prensa.

9. Peça de trabalho, de acordo com a reivindicação 7 ou 8, ca- racterizado pelo fato de que é usada para produzir mobília ou na indústria de mobília e madeira.

10. Faixa de borda caracterizada pelo fato de que é dotada, em pelo menos um lado, de uma camada adesiva que pode ser ativada por meio de entrada de energia em que a camada adesiva que pode ser ativada por meio de entrada de energia é obtida começando-se por uma dispersão ou solução de pelo menos um polímero adesivo na ausência de um aditivo de absorção de energia, em que o polímero adesivo é selecionado a partir de acetatos de polivinila.