BR102012002693A2 - Suporte de ferramenta e sistema de ferramenta com um suporte de ferramenta e uma ferramenta. - Google Patents

Abstract

Suporte de ferramenta e sistema de ferramenta com um suporte de ferramenta e uma ferramenta. O suporte de ferramenta (2) é projetado para ser fixado a uma máquina-ferramenta assim como para acolher de modo reversível uma ferramenta (4) radial, especialmente para acolher uma fresa. O suporte de ferramenta (2) é projetado em três partes, tendo uma parte do lado da máquina (6) traseira fabricada de um aço para ferramentas doce para a fixação reversível à máquina-ferramenta, tendo uma parte de fixação (10) dianteira fabricada de um aço para ferramentas para acolher de modo reversível a ferramenta (4), e tendo ainda, disposto entre a parte do lado da máquina (6) e a parte de fixação (10) um componente intermediário (8) fabricado de metal pesado, especialmente de metal fundido duro. Devido à densidade maior do metal pesado em comparação com o aço para ferramentas, o suporte de ferramenta (2) pode absorver melhor as forças que são produzidas durante uma operação de fresagem, sendo permitida assim uma operação de fresagem que poupa a ferramenta e consequentemente uma vida útil mais longa.

Description

“SUPORTE DE FERRAMENTA E SISTEMA DE FERRAMENTA COM UM SUPORTE DE FERRAMENTA E UMA FERRAMENTA” Antecedentes da invenção Esta invenção refere-se a um suporte de ferramenta com as características do conceito geral da reivindicação 1 e a um sistema de ferramenta tendo um suporte de ferramenta e ferramenta.

Este tipo de suporte de ferramenta, especialmente destinado a acolher uma fresa de cabeça esférica pode ser visto, por exemplo, no documento WO 2008/116446 A1. As fresas, sobretudo as fresas esféricas, são muitas vezes utilizadas na criação de pistas em forma de ranhuras, no caso de fresas esféricas, também chamadas de pistas de esferas. Há um uso especial na indústria automobilística na área de suspensão de roda, que permite uma fixação de roda articulada. A pista de esferas é introduzida aqui em um lado periférico de um componente cilíndrico e transversalmente a ele. Neste caso, devido às quantidades elevadas de partes a serem trabalhadas, é desejável, para se obter uma alta qualidade uma alta velocidade do processo.

Especialmente para operações de fresagem, nas quais há um avanço de movimento radial, produzem-se grandes forças, que devem ser absorvidas pelo suporte de ferramenta. Uma condução insuficiente da ferramenta dentro do suporte de ferramenta traz resultados insatisfatórios do processo ou o desgaste prematuro da ferramenta. O suporte de ferramenta conhecido do documento WO 2008/116446 inclui uma seção de acoplamento traseiro para a fixação reversível em uma máquina-ferramenta. Na extremidade anterior, o suporte de ferramenta apresenta uma parte de fixação para acolher a ferramenta propriamente dita, que é conectado com o resto do suporte de ferramenta através de uma conexão por pino. Esta parte de fixação consiste em aço de categoria para ferramentas e serve para acolher a fresa esférica constituída por metal duro. Como alternativa, a parte de fixação propriamente dita também é formada de metal duro fundido.

Objetivo da invenção Do exposto acima se depreende que o objetivo da invenção consiste em propor um suporte de ferramenta, mais especificamente, para uma fresa que apresenta uma capacidade melhorada de absorção de forças, permite uma operação suave da ferramenta, o que a poupa, concorrendo assim para uma vida útil mais longa da ferramenta.

Como atingir o objetivo De acordo com a presente invenção, o objetivo é atingido com um suporte de ferramenta que apresenta as características da reivindicação 1. O suporte de ferramenta se estende em geral em uma direção axial e é projetado com um segmento de acoplamento traseiro para fixação a um eixo de máquina-ferramenta. Na sua extremidade dianteira ele é projetado para o acolhimento reversível de uma ferramenta rotativa, especialmente para o acolhimento reversível de uma fresa, especialmente de uma fresa de cabeça esférica. A ferramenta rotativa respectiva apresenta neste caso uma haste de fixação de seção circular, que é comprimido com grande precisão no suporte de ferramenta. O suporte de ferramenta propriamente dito é projetado em três partes tendo uma parte traseira do lado da máquina constituída por um aço para ferramentas, especialmente por aço doce, com uma parte de fixação dianteira também, de preferência, de um aço para ferramentas doce, tendo ainda disposto entre a parte do lado da máquina e a parte de fixação um componente intermediário fabricado de metal pesado. A parte do lado da máquina apresenta o segmento de acoplamento traseiro para a fixação reversível na maquina-ferramenta e a parte de fixação serve para a fixação reversível da haste de fixação da ferramenta dentro do suporte de ferramenta. Metal pesado, neste caso significa em geral que o componente intermediário é constituído por um metal com uma densidade maior do que a do aço para ferramentas usado para a parte do lado da máquina e para a parte de fixação.

No caso do metal pesado trata-se, de preferência, de um material (sinterizado) produzido metalurgicamente a partir de metal em pó, tratando-se especialmente de um metal fundido duro.

Esta modalidade se baseia no fato de que especialmente no caso de operações de fresagem são produzidas forças grandes, especialmente também picos de forças, que devem ser absorvidas pelo suporte de ferramenta. Isto é atingido com a configuração de um componente intermediário fabricado de metal pesado, uma vez que devido a uma densidade mais elevada, tais forças, especialmente os picos de forças, são absorvidas melhor em comparação com suportes de ferramentas de construção convencional. Com a disposição do componente intermediário fabricado de metal pesado evita-se melhor especialmente uma trepidação do sistema como um todo, de modo que se obtém uma melhor concentricidade em geral, o que concorre adequadamente para um menor desgaste da ferramenta e consequentemente para uma vida útil mais longa.

Para uma usinagem de extrema precisão de peças com levantamento de aparas de metal, e simultaneamente com uma eficiência maior de levantamento de aparas, são empregadas, de preferência, ferramentas de metal fundido duro, devido a sua resistência a desgaste.

Com a fabricação da parte de fixação com aço para ferramentas, especialmente com um aço para operações a quente, que tem uma elasticidade maior em comparação com o metal pesado (uma menor friabilidade) obtém-se ao mesmo tempo de modo garantido uma fixação suave da haste de fixação da ferramenta propriamente dita. Portanto, o ponto de conexão imediato entre o suporte de ferramenta e a ferramenta propriamente dita, devido à fabricação da parte de fixação de aço doce, é de certo modo tolerante especialmente em relação aos picos de força, de modo que fica assegurada uma fixação como um todo relati- vamente suave da ferramenta. Simultaneamente, os picos de força são absorvidos de modo confiável e seguro pelo suporte de ferramenta através do componente intermediário que é fabricado de metal pesado. A densidade do metal pesado varia neste caso, por exemplo, entre 12 e 18 g/cm3, ao passo que a densidade do aço para ferramentas empregado para a parte de fixação e para a parte do lado da máquina tipicamente atinge somente 10 g/cm3. O material da parte do lado da máquina e da parte de fixação é, de preferência, um aço denominado aço para operação a quente, tal como, por exemplo, um aço rápido (Aço HS).

De acordo com uma modalidade preferida, o volume do material do componente intermediário é superior ao da parte de fixação, especialmente superior ao dobro do seu volume, ou correspondendo aproximadamente de 1,5 a 3 vezes o volume da parte de fixação. O componente intermediário apresenta, por este motivo, um volume de material relativamente elevado, de modo que as forças, vibrações etc., podem ser absorvidas de modo confiável.

Em uma modalidade vantajosa o componente intermediário é ligado de modo irreversível à parte do lado da máquina, de preferência por meio de uma fixação por interferência de materiais, especialmente por uma conexão soldada. Uma conexão irreversível neste caso significa que a conexão não pode ser desfeita sem ser danificada.

Alternativamente ou como complemento à conexão por solda, o componente intermediário é aparafusado de modo vantajoso com uma haste de fixação na parte do lado da máquina. Como uma previsão complementar contra perda do parafuso, ou para se evitar o afrouxamento da conexão por aparafusamento, é prevista ainda na região rosqueada uma conexão por adesivo. É vantajoso que o componente intermediário seja projetado com uma haste de fixação e com uma região de cabeça, sendo a região de cabeça dotada, na sua face inferior, com uma superfície anular, que é projetada especialmente cônica e com a qual o componente intermediário se apoia com toda a sua superfície, e se adaptando exatamente, sobre a superfície dianteira correspondente do componente intermediário. Com a configuração cônica obtém-se uma função de centralização. A parte de fixação é projetada, de preferência em forma de um componente de reposição (de desgaste), sendo, portanto, fixada no componente intermediário de modo reversível. Isto permite, no caso de um dano à parte de fixação, uma recuperação simples e econômica da capacidade funcional completa do suporte de ferramenta, sem que deva ser novamente substituído o suporte de ferramenta completo.

Para tal fim, a parte de fixação é aparafusada vantajosamente com o componente intermediário, especialmente introduzida cm aparafusamento. Para tal fim, a parte de fixação apresenta vantajosamente um ponto de contato de ferramenta para a fixação ao componente intermediário. Para tal fim, são projetadas especialmente superfícies de contato na sua face periférica para uma chave de ferramenta com larguras de chave definidas.

Em uma modalidade aperfeiçoada e vantajosa, como um recurso complementar, a parte de fixação é ainda colada por adesivo com o componente intermediário como proteção contra a perda do parafuso. Deste modo fica evitado que, com a sucessão das vibrações que ocorrem, a conexão por parafuso se afrouxe. A conexão por adesivo, no entanto, é de tal modo escolhida, que a parte de fixação possa ser desparafusada do componente intermediário sem sofrer danos.

Para garantir uma introdução confiável de forças no componente intermediário, a parte de fixação é fixada, pelo menos em algumas áreas, especialmente com uma base de fixação, em um assento em forma de pote do componente intermediário. A parte de fixação por este motivo é envolvida pelo menos na região da sua base (base de fixação) em toda a sua periferia por metal pesado. A área da base se estende neste caso, de preferência por 50 % pelo menos do comprimento total na direção axial da parte de fixação. A parte de fixação se apoia, adaptando-se com precisão, de preferência, com a sua região de cabeça com uma superfície anular adicional envolvente que se estende especialmente conicamente, sobre uma superfície dianteira correspondente adicional, projetada para tal fim, do componente intermediário.

Em geral a parte de fixação é projetada de modo vantajoso em forma de uma manga cilíndrica (oca) que além da base de fixação apresenta um assento para a ferramenta. A configuração em cilindro oco permite um fornecimento central de meio refrigerante.

Na modalidade preferida, portanto, é também previsto que o componente intermediário apresenta um canal para refrigerante que o atravesse e que desemboca na parte de fixação. Para a introdução do meio refrigerante na ferramenta é projetado na parte de fixação um ponto de acoplamento adequado. A região da parte de fixação que se projeta para fora do componente intermediário está alinhada, de preferência, com a parede externa do componente intermediário, isto é, o componente intermediário e a parte de fixação apresentam no seu ponto de separação o mesmo diâmetro externo. O componente intermediário propriamente dito é neste caso projetado cilíndrico ou cônico adelgaçando-se na direção da parte de fixação.

Tal suporte de ferramenta é utilizado vantajosamente para operações de fresagem, sendo, portanto guarnecido, de preferência, com uma fresa. O objetivo da presente invenção é ainda atingido com um sistema de ferramenta tendo as características da reivindicação 13. De acordo com elas na modalidade preferida é previsto se empregar o suporte de ferramenta em combinação com uma ferramenta composta por duas partes, apresentando a ferramenta uma haste de fixação produzida de um aço para ferramentas e um componente de corte ligado à haste de fixação e que é fabricado de metal fundido duro. É especialmente a combinação do suporte de ferramenta de configuração especial especialmente com uma ferramenta projetada deste modo, especialmente com uma ferramenta de fresar, de preferência uma fresa para pistas de esferas, que leva a resultados de usinagem consideravelmente melhorados, resultando especialmente em vidas úteis mais longas, assim como em uma qualidade melhorada das peças a serem trabalhadas. A ferramenta apresenta, de preferência, as características de acordo com a reivindicação 14. Como ferramenta é empregada especialmente uma ferramenta conforme é descrita no pedido de patente alemã com o título “Fresa, especialmente fresa de topo esférico”, que foi depositada pelo requerente simultaneamente com o presente pedido. Indica-se o conteúdo deste pedido paralelo, portanto, na íntegra como referência.

Descrição das Figuras Uma modalidade exemplificativa da presente invenção será descrita em detalhes abaixo fazendo referência aos desenhos, nos quais: a Figura 1 mostra um suporte de ferramenta em uma ilustração lateral com a fresas de topo esférico introduzida, a Figura 2 mostra o suporte de ferramenta de acordo com a Figura 1 em uma ilustração em seção sem a fresa de topo esférico introduzida, a Figura 3 mostra uma ilustração em perspectiva da fresa de topo esférico introduzida no suporte de ferramenta.

Nas Figuras os componentes de mesmo significado são dotados com números de referência iguais.

Descrição da Modalidade Exemplificativa O suporte de ferramenta 2 ilustrado nas Figuras 1 e 2 é empregado em combinação com a fresa de topo esférico especial ilustrada com detalhes na Figura 3 para a usinagem com remoção de aparas de metal, especialmente no campo automobilístico, para a produção de pistas de esferas para permitir uma suspensão articulada da roda. O suporte de ferramenta 2 e a fresa esférica 4 formam, portanto, um sistema de ferramenta dentro do qual eles estão adaptados entre si.

Neste caso se trata de produção em massa e é necessária, com tempos de processo mínimos, uma boa qualidade de usinagem. Durante a usinagem são produzidas elevadas sobrecargas, que podem levar a vibrações que podem levar a um desgaste prematuro da ferramenta e também a uma redução na qualidade da usinagem. Com o suporte de ferramenta 2 que será a seguir descrito, especialmente em combinação com a fresas esférica 4 ilustrada na Figura 3, em comparação com os sistemas empregados hoje, atinge-se uma elevada qualidade de usinagem com vidas úteis mais longas. O suporte de ferramenta 2 é neste caso projetado em três partes e apresenta uma parte do lado da máquina 6 traseira, um componente intermediário 8 assim como uma peça frontal projetada em forma de uma parte de fixação 10. A parte do lado da máquina 6 apresenta na sua parte traseira um segmento de acoplamento 12, na modalidade exemplificativa um acoplamento HSK, com o qual o suporte de ferramenta pode ser fixado de modo reversível a um eixo de uma máquina-ferramenta. O suporte de ferramenta 2 como um todo se estende na direção de um eixo longitudinal 14, que define também um eixo de rotação ao redor do qual o suporte de ferramenta 2 gira durante a operação. O suporte de ferramenta 2 e os componentes individuais são simétricos em relação à rotação em relação ao eixo longitudinal 14 e apresentam uma seção transversal circular. A parte do lado da máquina 6 e a parte de fixação 10 são projetadas de um aço para ferramentas, ao passo que o componente intermediário 8 é fabricado de um metal pesado, especialmente de um metal duro. O componente intermediário 8 apresenta por este motivo uma densidade superior à das duas outras partes 6, 10. As forças e vibrações que se produzem durante o processo de usinagem são absorvidas de modo efetivo pelo componente intermediário 8 especialmente devido à densidade maior do componente intermediário 8. O componente intermediário 8 apresenta uma haste de fixação 16, com a qual ele é fixado em um assento correspondente na parte do lado da máquina 6. Na modalidade e-xemplificativa para tal fim é prevista uma conexão por parafuso. A haste de fixação 16 apresenta por isso uma rosca externa e o assento da parte do lado da máquina 6, a ela atribuído, tem uma rosca interna. Para se prevenir contra a perda do parafuso, é previsto, a título complementar, colar o componente intermediário 8 na região da haste de fixação 16, portanto na região rosqueada com a parte do lado da máquina 6. Alternativamente ou a título complementar a este tipo de conexão, o componente intermediário 8 é ligado à parte do lado da máquina 6, de modo irreversível e impossível de ser liberado, através de uma fixação por interferência de materiais, especialmente por solda. O componente intermediário 8 propriamente dito apresenta contíguo à seu haste de fixação 16 uma superfície anular 18 conicamente inclinada, com a qual o componente intermediário 8 se apoia com toda a sua superfície sobre uma superfície frontal 20, atribuída para ele, da parte do lado da máquina 6. Com esta configuração fica garantida uma fixação do componente intermediário 8 à parte do lado da máquina 6 com uma adaptação precisa e extremamente exata, sendo isto especialmente garantido fazendo-se com que os eixos médios respectivos da parte do lado da máquina 6 e do componente intermediário 8 se alinhem entre si com extrema precisão, de modo que seja garantida uma concentricidade de extrema precisão.

Na direção do eixo longitudinal 14, contígua à haste de fixação 16, há uma região de cabeça 22 que apresenta na sua região dianteira um assento 24 em forma de pote dentro do qual é fixada a parte de fixação 10. A região de cabeça 22 propriamente dita está alinhada por meio do seu lado periférico com a superfície externa a ela atribuída da parte do lado da máquina 6. A região de cabeça 22 se adelgaça conicamente na direção da parte de fixação 10. A parte de fixação 10 propriamente dita é projetada semelhante ao componente intermediário 8 e apresenta uma base de fixação 26, que porta uma rosca externa. Com a base de fixação 26 a parte de fixação 10 é aparafusada dentro do assento 24 em forma de pote. A título complementar, a rosca é colada para não se perder o parafuso. A parte de fixação 10 também apresenta, contígua à base de fixação 26, uma parte de cabeça 28, sendo projetada na sua face inferior uma outra superfície anular 30 que também tem um formato cônico. Com esta outra superfície anular 30 a parte de fixação 10 se apoia com toda a sua superfície sobre uma outra superfície frontal 32 correspondente do componente intermediário 8. A superfície periférica da parte de cabeça 28 está por sua vez alinhada com a superfície periférica do componente intermediário 8. A outra superfície frontal 32 neste caso é orientada, de preferência, formando um ângulo que varia de 25-40°, especialmente de aproximadamente 30° com o plano transversal. Plano transversal significa um plano que é perpendicular ao eixo longitudinal 14. A parte de cabeça 28 apresenta na modalidade exemplificativa na sua superfície periférica um ponto de contato 34 com a ferramenta, mais exatamente superfícies achatadas com uma largura de chave definida. O componente intermediário 8 é ainda atravessado por um canal para refrigerante 36 central, que se estende ao longo do eixo longitudinal 14 e que desemboca na parte de fixação. A parte de fixação 10 é projetada como um todo em forma de uma manga. Para se assegurar um fornecimento confiável de refrigerante à ferramenta 4, são previstos pontos intercessão de acoplamento correspondentes. A parte de fixação 10 serve em geral para acolher uma haste de fixação 40 da ferramenta 4, especialmente para acolher uma haste de fixação cilíndrica 40. Esta haste é mantida na parte de fixação 10 de preferência por compressão. A parte de fixação 10 define para tal fim um mandril para a haste de fixação 40. Na modalidade exemplificativa a ferramenta 4 é projetada para uma fixação por aparafusamento da parte de fixação 10. Alternativamente, a parte de fixação 10 pode também ser projetada para outros tipos de fixação tais como, por exemplo, para a fixação por compressão. O suporte de ferramenta 2 é empregado especialmente em combinação com uma ferramenta 4 especial que se caracteriza por uma configuração em duas partes. A construção especial pode ser observada, por exemplo, na fresa de topo esférico 4 ilustrada na Figura 3. Esta fresa esférica 5 apresenta em geral uma parte de corte 42 fabricada de metal fundido duro, que é conectada à haste de fixação 40 de modo irreversível por interferência de materiais, especialmente por solda. A haste de fixação 40 é fabricada de um aço para ferramentas, especialmente de um aço para operações a quente que em comparação com o metal fundido duro, que é relativamente quebradiço, é nitidamente mais elástico. É especialmente previsto neste caso, que a ferramenta 4 apresente uma cabeça de ferramenta 44 contígua à haste de fixação 40, cabeça esta que compreende uma parte de sustentação 46 e a parte de corte 42 nela fixada. A parte de sustentação 46 forma com a haste de fixação 40 uma unidade integrada, que é projetada, por usinagem com retirada de aparas, por exemplo, em uma única peça fabricada de aço para ferramentas convencional. Na parte de sustentação 46 é fixada por solda a parte de corte 42. A peça integrada constituída pela parte de fixação 40 e pela parte de sustentação 46 - observando-se de lado -tem um formato aproximadamente em T. A parte de corte 42 se assenta com toda a superfície sobre a face dianteira da parte de sustentação 46 e pode apresentar um pino de centralização. A parte de corte 42 apresenta uma multiplicidade de dentes de corte 48, entre os quais são sempre formados vãos que apresentam ranhuras de fixação 50. As ranhuras de fixação 50 são introduzidas nas suas extremidades na parte de sustentação 46. Nestas ranhuras de fixação 50 saem na parte de sustentação 46 os orifícios de desembocadura 52 de canais para refrigerante que não serão descritos com mais detalhes neste documento. A parte de corte 42 propriamente dita é constituída por metal fundido duro e não apresenta nenhum canal para refrigerante etc.

Através do suporte de ferramenta 2 aqui descrito, especialmente dotado com a fre-sa esférica 4 de configuração especial ilustrada na Figura 3, fica formado um sistema de ferramenta que compreende um suporte de ferramenta 2 especial e uma ferramenta 4 especial com o qual podem ser produzidos por fresagem especialmente pistas de esferas, com segurança do ponto de vista de processo, e com uma qualidade de usinagem elevada e com uma grande eficiência de levantamento de aparas. Apesar da alta eficiência de levantamento de aparas tem-se uma operação de fresagem suave que poupa a ferramenta resultando assim em um vida útil longa.

Claims (14)

1. Suporte de ferramenta (2), que é projetado para fixação a uma máquina-ferramenta e para acolhimento reversível de uma ferramenta rotativa (4), especialmente para o acolhimento de uma fresa, CARACTERIZADO pelo fato de que ele é projetado constituído por pelo menos três partes, tendo uma parte do lado da máquina (6) traseira, fabricada de um aço para ferramentas para uma fixação reversível à máquina-ferramenta, tendo uma parte de fixação (10) dianteira fabricada de um aço para ferramentas para o acolhimento reversível da ferramenta (4), e tendo disposto entre a parte do lado da máquina (6) e a parte de fixação (10) um componente intermediário (8) constituído por um metal pesado.

2. Suporte de ferramenta (2), de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que no caso do metal pesado trata-se de um material produzido metalurgica-mente a partir de pó.

3. Suporte de ferramenta (2), de acordo com a reivindicação 1 ou 2, CARACTERIZADO pelo fato de que a densidade do metal pesado varia entre 12 e 18 g/cm3.

4. Suporte de ferramenta (2), de acordo com uma das reivindicações anteriores, CARACTERIZADO pelo fato de que o volume de material do componente intermediário (8) é maior do que o da parte de fixação (10), especialmente, mais de duas vezes maior.

5. Suporte de ferramenta (2), de acordo com uma das reivindicações anteriores, CARACTERIZADO pelo fato de que o componente intermediário (8) é aparafusado e/ou fixado por interferência de material, especialmente por solda, com a parte do lado da máquina (6).

6. Suporte de ferramenta (2), de acordo com as reivindicações anteriores, CARACTERIZADO pelo fato de que o componente intermediário (8) apresenta uma haste de fixação (16), com o qual ele se encontra em um assento na parte do lado da máquina (16), apresentando ele ainda, de preferência, uma superfície anular (18) especialmente cônica, com a qual ele se apoia adaptando-se com precisão, sobre a superfície dianteira (20) da parte do lado da máquina (16).

7. Suporte de ferramenta (2), de acordo com uma das reivindicações anteriores, CARACTERIZADO pelo fato de que a peça de fixação (10) é projetada como uma peça de reposição.

8. Suporte de ferramenta (2), de acordo com a reivindicação 7, CARACTERIZADO pelo fato de que a parte de fixação (10) é aparafusada ao componente intermediário (8).

9. Suporte de ferramenta (2), de acordo com a reivindicação 8, CARACTERIZADO pelo fato de que a parte de fixação (10) é ainda colada com o componente intermediário (8) como uma prevenção contra a perda do parafuso.

10. Suporte de ferramenta (2), de acordo com uma das reivindicações anteriores, CARACTERIZADO pelo fato de que a parte de fixação (10), apresenta uma base de fixação (26) com a qual a parte de fixação (10) é disposta em um assento (24) em forma de pote do componente intermediário (8), apresentando a parte de fixação (10), de preferência, ainda uma superfície anular (30) adicional especialmente cônica, com a qual ela se apoia, adap-5 tando-se com precisão sobre uma outra superfície dianteira (32) do componente intermediário (8).

11. Suporte de ferramenta (2), de acordo com uma das reivindicações anteriores, CARACTERIZADO pelo fato de que a parte de fixação (10) é formada em forma de uma manga oca cilíndrica.

12. Suporte de ferramenta (2), de acordo com uma das reivindicações anteriores, CARACTERIZADO pelo fato de que é previsto um canal para refrigerante (36) que atravessa o componente intermediário (8) que desemboca na parte de fixação (10).

13. Sistema de ferramenta, CARACTERIZADO pelo fato de que tem um suporte de ferramenta (2) de acordo com uma das reivindicações anteriores, bem como uma ferramen- ta (4), que apresenta uma haste de fixação (10) fabricada de um aço para ferramentas e uma parte de corte (42) associada com esta haste e fabricada de metal fundido duro.

14. Sistema de ferramenta de acordo com a reivindicação 13, CARACTERIZADO pelo fato de que a ferramenta (4) é projetada especialmente em forma de uma fresa de topo esférica e apresenta uma cabeça de ferramenta (44), que compreende uma parte de sustentação (46), sobre a qual é fixada, de preferência em toda a sua superfície, e especialmente por interferência de materiais uma parte de corte (42), constituindo a haste de fixação (40) juntamente com a parte de sustentação (46) um componente integrado.