BR102012001839A2 - Dispositivo de suporte de uma cobertura de teto e processo de realização de um suporte de cobertura de teto - Google Patents

Dispositivo de suporte de uma cobertura de teto e processo de realização de um suporte de cobertura de teto Download PDF

Info

Publication number
BR102012001839A2
BR102012001839A2 BRBR102012001839-0A BR102012001839A BR102012001839A2 BR 102012001839 A2 BR102012001839 A2 BR 102012001839A2 BR 102012001839 A BR102012001839 A BR 102012001839A BR 102012001839 A2 BR102012001839 A2 BR 102012001839A2
Authority
BR
Brazil
Prior art keywords
waterproofing
plate
linear
profile
support
Prior art date
Application number
BRBR102012001839-0A
Other languages
English (en)
Inventor
Jean-François Pion
Alain Blotiere
Tharcis Diebold
Original Assignee
Icopal Sas
Priority date (The priority date is an assumption and is not a legal conclusion. Google has not performed a legal analysis and makes no representation as to the accuracy of the date listed.)
Filing date
Publication date
Priority claimed from FR1152538A external-priority patent/FR2963371B1/fr
Application filed by Icopal Sas filed Critical Icopal Sas
Publication of BR102012001839A2 publication Critical patent/BR102012001839A2/pt

Links

Classifications

    • EFIXED CONSTRUCTIONS
    • E04BUILDING
    • E04DROOF COVERINGS; SKY-LIGHTS; GUTTERS; ROOF-WORKING TOOLS
    • E04D11/00Roof covering, as far as not restricted to features covered by only one of groups E04D1/00 - E04D9/00; Roof covering in ways not provided for by groups E04D1/00 - E04D9/00, e.g. built-up roofs, elevated load-supporting roof coverings
    • E04D11/005Supports for elevated load-supporting roof coverings
    • EFIXED CONSTRUCTIONS
    • E04BUILDING
    • E04DROOF COVERINGS; SKY-LIGHTS; GUTTERS; ROOF-WORKING TOOLS
    • E04D3/00Roof covering by making use of flat or curved slabs or stiff sheets
    • E04D3/36Connecting; Fastening
    • E04D3/3608Connecting; Fastening for double roof covering or overroofing

Landscapes

  • Engineering & Computer Science (AREA)
  • Architecture (AREA)
  • Civil Engineering (AREA)
  • Structural Engineering (AREA)
  • Mechanical Engineering (AREA)
  • Roof Covering Using Slabs Or Stiff Sheets (AREA)

Abstract

Dispositivo de suporte de uma cobertura de teto e processo de realização de um suporte de cobertura de teto. Dispositivo de suporte de uma cobertura de teto, apto a ser instalado sobre um elemento de sustentação de teto, compreendendo um elemento de ligaçâo constituído pelo primeiro perfil linear (1) que comporta uma chapa (4), própria para ser colocada, de um lado, e ser fixada acima do elemento de sustentação, e pelo menos um montante (3) em projeção do outro lado da base, em particular perpendicular à chapa, a referido montante é suprimido pelo menos em uma extremidade do perfil, sobre certa distância, para deixar apenas uma zona de topejamento (w) plana da base, cuja zona de topejamento (w) durante a montagem é própria para ser recoberta por uma membrana de impermeabilização soldada ou colada nivelada.

Description

“DISPOSITIVO DE SUPORTE DE UMA COBERTURA DE TETO E PROCESSO DE REALIZAÇÃO DE UM SUPORTE DE COBERTURA DE TETO” A invenção tem por objeto um elemento de ligação, integrado ao sistema de impermeabilização por mantas de um teto, permitindo solidarizar ao referido teto a uma estrutura cuja carga é compensada, de maneira não pontual, pelo referido elemento de ligação, elemento de geometria tal que a continuidade da impermeabilização possa ser obtida de maneira simples e confiável. A invenção se refere igualmente às modalidades de emprego de tais elementos.
Em numerosos casos de tetos, é necessário fixar acima do plano do teto (a uma distância de alguns cm à cerca de dezenas de cm) dos elementos construtivos ou decorativos ou outros. As cargas assim introduzidas são solidarizadas com o elemento de sustentação (caixa de aço, laje de concreto, painéis de madeiras), através da impermeabilização, pelos posteletes, obras mortas, pernas de diversas naturezas. O “através da impermeabilização” faz surgir o risco de que a impermeabilização seja perfurada, o que a toma assim imprópria para seu uso primeiro e primordial. Um segundo elemento deve ser levado em consideração no que tange precisamente às cargas transmitidas pelas pernas de suportes. Assim, quando a cobertura de teto, além de seu peso próprio (algumas dezenas de kg por m ) recebe grandes cargas de neve (até a 200 kg por m de acordo com a região climática), grandes massas são impelidas a tomar a descer sobre o elemento de sustentação, também de maneira não uniformemente repartida como seria o caso na ausência de cobertura de teto, mas exclusivamente via os pontos singulares de apoio da cobertura de teto. As cargas se tomam então pontualmente muito elevadas e podem acarretar falhas locais do elemento de sustentação, aço ou madeiras. O objeto desta invenção é consequentemente contornar os riscos de perda de impermeabilização e os riscos de sobrecargas locais.
Para contornar o risco de perda de impermeabilização, um certo número de dispositivos é conhecido que, para a clareza da exposição, foram organizados em duas categorias: 1. As pemas de apoio podem ser implantadas sobre o elemento de sustentação antes que o sistema de isolamento/impermeabilização seja instalado. Convém enquanto os trabalhos de impermeabilização se façam sendo feitos contornando os posteletes, pemas de apoio, maciços e depois executando agrupamentos de impermeabilização que conectam a impermeabilização da parte corrente às bases pés dos posteletes/ pernas de apoio.
Esta técnica é bem monitorada mas apresenta inúmeros inconvenientes. a. É necessário ter um conhecimento preciso das estruturas que ficarão acima do plano do teto estanque desde a fase de concepção das obras, de maneira a poder preparar uma programação prévia das pernas de apoio. b. A execução dos grupos de impermeabilização é uma tarefa laboriosa e no entanto essencial ao bom funcionamento do sistema como um todo porque é notório que as falhas de impermeabilização provêm na sua grande maioria destas obras de detalhe. A multiplicação das bases/pemas de apoio se torna então uma fonte essencial de falhas do funcionamento do sistema. 2. As pemas de apoio podem ser implantadas ao mesmo tempo que a camada de impermeabilização (ou seja, acima da camada de material isolante termicamente) sob reserva: a. que elas sejam posicionadas no recobrimento da camada de impermeabilização. Esta restrição estrita acarreta que pode ser extremamente difícil obter um alinhamento perfeito dos posteletes/ pemas de apoio, porque é notoriamente conhecido que as mantas flexíveis de impermeabilização apresentam no desenrolar defeitos de retidão (chamados também efeito banana) segundo os quais, sobre grandes distâncias, é extremamente difícil se manter o alinhamento. b. que sua base tenha uma forma particular que faça com que as fixações que se solidarizam a base com o elemento de sustentação, sejam suficientemente protegidas pelo recobrimento da impermeabilização. Um dispositivo deste tipo é descrito na patente FR 2.713.687 81 de 15 de dezembro de 1993. c. que trabalhos de recorte da manta de impermeabilização sejam realizados à direita das bases para permitir que estas sejam inseridas no recobrimento sem excessos de material. Sabendo que estes recortes são deixados aos cuidados do operário, acontece que eles não são realizados estritamente de acordo com as modalidades preconizadas, tomando o risco mais elevado quanto maior for o número de pernas de apoio a serem instaladas. O objetivo da presente invenção é resolver os problemas ligados à realização da impermeabilização permitindo ao mesmo tempo que os esforços sejam repartidos de maneira ótima sobre o elemento de sustentação, independentemente da configuração do vigamento.
De acordo com a invenção, um dispositivo de suporte de uma cobertura de teto, apto a ser instalado sobre um elemento de sustentação de teto, é caracterizado pelo fato de que compreende um elemento de ligação constituído por um primeiro perfil linear que comporta uma chapa, próprio para ser colocado, de um lado e fixado acima do elemento de sustentação, e pelo menos, um montante ressaltado do outro lado da chapa, em particular perpendicular à chapa, e pelo fato de que o referido montante é suprimido pelo menos em uma extremidade do perfil, de uma certa distância, para deixar apenas uma zona de topejamento plana da chapa, cuja zona de topejamento durante a montagem é própria para ser recoberta por uma membrana de impermeabilização soldada ou colada nivelada.
Preferivelmente, o referido montante é suprimido cm cada extremidade do perfil, sobre certa distância, para deixar apenas uma zona de topejamento plana da chapa, cuja zona de topejamento durante a montagem se encontra adjacente a uma zona de topejamento de um outro primeiro perfil linear alinhado, estas áreas de encaixe sendo própria para serem recobertas pelas membranas de impermeabilização soldadas ou coladas nivelada.
Vantajosamente, o dispositivo de suporte compreende o segundo perfil linear próprio para cobrir e segurar o montante do primeiro perfil. Geralmente, o comprimento do primeiro perfil linear é superior a 2 metros. O primeiro e o segundo perfis lineares podem se apresentar sob forma de trilhos. Preferivelmente o primeiro e o segundo perfis lineares são realizados em um material que apresenta um coeficiente de dilatação térmico inferior a 12.10"6 mm x °C. Os perfis lineares podem ter sido obtidos de acordo com um processo de pultrusão através de fieiras que geram linhas de orientação. A invenção se refere igualmente ao processo de realização de um suporte de cobertura de teto que emprega um dispositivo de suporte tal como definido precedentemente, segundo o qual se realiza uma estrutura de camadas subjacentes sobre o elemento de sustentação do teto colocando sucessivamente várias camadas que podem compreender um pára-vapor, uma ou várias camadas de isolante ténnico de acordo com o desempenho térmico procurado, uma primeira manta de impermeabilização, o processo sendo caracterizado pelo fato de que: - sobre a estrutura de camadas subjacentes, alinha-se os primeiros perfis lineares, de tal maneira a satisfazer ao mesmo tempo as necessidades da mecânica e/ou os desejos estéticos, o comprimento total do alinhamento corresponde a um dos comprimentos do campo sobre o qual repousará a cobertura de teto, - os primeiros perfis lineares são fixos sobre o elemento de sustentação por aparafusamento, ou meio equivalente, através de sua chapa e das camadas subjacentes, para solidarizar a chapa com o elemento de sustentação, - e realiza-se a impermeabilização recobrindo as chapas dos primeiros perfis pelas bordas de mantas de impermeabilização, com soídagem ou colagem sobre os pés, e colocando membranas de impermeabilização, soldadas ou coladas nivelada, sobre as áreas de encaixe adjacentes dos perfis, à direita das áreas liberadas dos montantes.
Vantajosamente, o primeiro perfil linear é empregado ao mesmo tempo que uma manta de impermeabilização, sem impor nem operações de corte nesta manta, nem elevação desta manta contra a parte emergente do montante para estabelecer a impermeabilização.
De acordo com a invenção, um conjunto de dois elementos que devem constituir uma malha emergente da superfície de um teto estanque é instalado, uma das geradoras destes malha sendo uma linha globalmente contínua, interrompida em alguns lugares para permitir o eventual escoamento da água de chuva. A malha é caracterizada pelo fato de que o primeiro elemento é empregado ao mesmo tempo que a manta de impermeabilização, sem impor nem operações de corte na manta, nem elevação desta manta contra a parte emergente para restaurar a impermeabilização. Sob este aspecto este primeiro elemento (o grande trilho) c ele próprio um elemento de impermeabilização.
Este grande trilho é caracterizado por uma geometria que autoriza muito facilmente um recobrimento suficiente e em qualquer lugar de sua base de ligação com a estrutura de sustentação, pela membrana de impermeabilização flexível. A materialidade deste grande trilho permite uma ligação perene e confiável, por soldagem ou por colagem, com a manta de impermeabilização sem que seja necessária prepara-la por meio de um primário. A instalação destes trilhos de conexão (com uma estrutura ulterior) em duas etapas, autoriza que as operações de ligação dos elementos de impermeabilização possam ser feitas de maneira quase tradicional, no plano de teto exclusivamente, sem ter de passar pelo inconveniente de um elemento horizontal necessário para futuros posicionamentos e fixações de elementos de cobertura de teto. A geometria destes trilhos permite igualmente uma instalação simples garantindo ao mesmo tempo que os alinhamentos ótimos sejam obtidos.
Os elementos de suporte lineares evitam que as sobrecargas desçam de maneira pontual e localizadas sobre o elemento de sustentação provoquem sua destruição.
Os elementos de suporte são perfeitamente ligados ao elemento de sustentação (de acordo com uma densidade de fixação adaptável), autorizando um emprego em forte inclinação, incluindo aqui quando sobrecargas de sustentação são trazidas sobre estes elementos-trilho. Há notadamente nada de risco de escoamento em uma geometria que projetaria os trilhos perpendiculares à inclinação, tanto quanto a materialidade do elemento de sustentação o permitisse.
Os dois trilhos são igualmente caracterizados por coeficientes de dilatação térmica extremamente baixos que permitem que sejam constituídos de grandes alinhamentos destes elementos sem risco de flambagem em função da compressão nas extremidades durante os períodos de forte insolação.
Eles são igualmente caracterizados por uma total insensibilidade à corrosão, uma resistividade ôhmica muilo forte e, obviamente, uma total resistência à água (nem retomada, nem inchamento). Seus excelentes desempenhos elétricos fazem os elementos particularmente adaptados ao suporte de painéis fotovoltaicos, estes elementos sendo os únicos que a estrutura pode acolher.
Grandes e pequenos trilhos são obtidos de acordo com processo de pultrusão através de fieiras que geram linhas guia, facilitando quer o posicionamento respectivo dos elementos um em reiação ao outro, quer o posicionamento dos parafusos de bloqueio fmalmente empregados. A geometria dos dois trilhos é igualmente tal que uma compressão natural de sua imbricação facilita o nivelamento exato do plano do ápice que se apoia sobre as chapas dos pequenos trilhos.
Uma gama de correção de desvios à planaridade do ápice do grande trilho é possível via uma altura suficiente dos elementos deslizantes encaixados.
Os materiais constitutivos dos grandes e pequenos trilhos trabalham com uma extrema facilidade, mediante o emprego de instrumentos portáteis tipicamente utilizados para a carpintaria. Isto faz todo o sentido quando se lembra que estamos aqui no plano de trabalhos de teto, sobre construções novas, com pouca potência elétrica a disposição.
Outras características e vantagens da invenção aparecerão na descrição que segue de um modo de realização preferida com referência aos desenhos anexos mas sem nenhum caráter limitativo. Nestes desenhos: Fig. 1 é um detalhe da articulação entre dois primeiros elementos de acordo com a invenção, Fig. 2 é uma vista em corte de um primeiro elemento de acordo com a invenção, Fig. 3 é uma vista em perspectiva da instalação de um primeiro elementos de acordo com a invenção, Fig. 4 é uma vista similar à Fig. 1, uma vez a impermeabilização instalada, Fig. 5 é uma vista em perspectiva de um dispositivo de acordo com a invenção, a última manta de impermeabilização instalada apenas de um lado dos trilhos, Fig. 6 é uma vista em corte de um segundo elemento de acordo com a invenção, Fig. 7 é uma vista em perspectiva do elemento Fig. 6, Fig. 8 é um corte esquemático longitudinal, de acordo com a linha VlII-Vin da Fig. 5, Fig. 9 é um corte esquemático transversal, de acordo com a linha TX-IX da Fig. 5, no nível de um primeiro elemento, e - Fig. 10 é corte esquemático transversal, de acordo com a linha X-X da Fig. 5, no nível da articulação entre os dois primeiros elementos.
Um dispositivo dc acordo com a invenção emprega um conjunto de elementos lineares cuja instalação intervém em momentos particulares e diferentes, durante o emprego da impermeabilização. Este perfis lineares podem, alcm disso, e de maneira preferencial, serem realizados em um material cuja compatibilidade química e a textura de superfície tomam ideal a qualidade da montagem com o material da manta de impermeabilização (desempenho inicial e após envelhecimento) evitando ao mesmo tempo uma preparação fastidiosa sobre canteiro, antes da montagem. Por fim, a materialidade destes trilhos não é a origem de uma carga calorífica complementar excessiva que viria modificar o comportamento ao fogo do sistema de teto (medida de acordo com as normas ditas de resistência ao fogo externo, notadamente o procedimento de ensaio europeu prCEN/TS 1187). O elemento de ligação linear em questão é tipicamente constituído de dois trilhos em T. O primeiro 1 (Fig. 1 a 5), de acordo com uma primeira descrição sumária, é utilizado, cabeça para baixo e será chamado grande trilho. O segundo 2 (Fig. 6 e 7), tal um 1’ com duplo montante, de dimensão mais limitada, vem se conectar no elemento vertical para cima, do grande trilho e será chamado pequeno trilho. A invenção consiste em um conjunto dos dois trilhos livres separadamente sobre o canteiro: O primeiro 1 - o grande trilho — é um elemento de comprimento tipicamente infinito. No entanto por razões de portabilidade seu comprimento total é de preferência de cerca de 2,5 metros. As duas extremidades, notadamente de 12 cm, fresa-se a perna 3 do T para conservar apenas a chapa 4 e assim formar uma zona de topejamento W plana, desembaraçada da perna. A chapa do T é de largura preferencial 25 cm. A perna 3 do T que aponta para vertical, tem altura compreendida entre 3 e 20 cm, dc preferência de 5 a 9 cm.
No que se refere ao emprego deste grande trilho, procede-se de acordo com as seguintes sequências. Sobre o elemento de sustentação do teto (telha metálica, laje, revestimento madeira) põe-se sucessivamente: - pára-vapor se necessário - uma ou várias camadas de isolante térmico de acordo com o desempenho térmico procurado - uma primeira manta de impermeabilização 5 (Fig. 5), colocada livremente, juntas soldadas. De acordo com a organização do canteiro, esta primeira manta poderá ser pontualmente fixada mecanicamente, ou colada, ou soldada, notadamente se as fases seguintes demoram a acabar. De acordo com os casos, é igualmente possível ultrapassar esta primeira camada de manta de impermeabilização.
Depois alinha-se (Fig.) os elementos acabados 1 dos grandes trilhos, de tal maneira a satisfazer ao mesmo tempo as necessidades da mecânica (trilho perpendicular às ondas da telha metálica se for o elemento de sustentação) e/ou aos desejos estéticos (sobre suporte de concreto, é a disposição procurada para a cobertura de teto que será determinante). As extremidades dos elementos acabados 1 são sobrepostas a cerca de 5 mm uma da outra (Fig. 1). O comprimento total do alinhamento corresponde a um dos comprimentos do campo sobre o qual repousará a cobertura de teto.
Os trilhos são fixos no elemento de sustentação por aparafusamento através das camadas subjacentes, quer através de parafusos auto-atarraxante e sólidos ao passo, classicamente utilizados para estes trabalhos de impermeabilização, quer através de parafuso com ruptura de ponte térmica. Esta organização de parafusos solidarizam a chapa 4 do T de um lado ao outro de seu montante vertical 3 com o elemento de sustentação. Estes parafusos perfuram a chapa do T a cerca de 5 cm (no máximo) das duas bordas, de maneira, como se verá, para pennitir uma reconstituição suficiente da impermeabilização.
Uma segunda linha de trilhos, paralelo ao precedente é realizada a 1030 mm (distância entre montantes face-a-face) ou a 1950 mm. A escolha destas distância entre eixos é determinada pelo nível de carregamento da cobertura de teto e pela capacidade do elemento de sustentação de se manter. As dimensões são dadas aqui para mantas de impermeabilização de largura tipicamente 1000 mm e são diferentes a partir do momento em que estas larguras se modificam. N outras linhas de trilhos são empregadas até que campo previsto para a cobertura de teto seja totalmente equipado.
Membranas de impermeabilização 6 (Fig. 4 e 5) são então empregadas sobre as áreas de encaixe de grande trilho, à direita das chapas desembaraçadas dos montantes. Estas membranas, de largura igual à abertura da janela entre montantes verticais, são soldadas (ou coladas) niveladas, de acordo com as regras da técnica, de maneira a recobrir completamente as chapas livres. Esta operação não requer a realização de estratos, no que traz simplicidade e confiabilidade. A última manta de impermeabilização 7 (Fig. 5) é por fim soldada (ou colada) entre os montantes do grande trilho, as duas bordas laterais desta manta que repousa sobre as chapas dos trilhos, de maneira a recobrir as cabeças das fixações mecânicas. A chapa dos trilhos se toma aqui o equivalente de um elemento de impermeabilização c a manta flexível é ligada aqui, por soldagem ou por colagem, como seria o caso para uma manta adjacente. Fig. 5 mostra uma distância entre eixos de grande trilho estanque, a segunda em diante ainda o será.
Na hipótese onde o afastamento entre trilhos é de 1030 mm, uma manta de impermeabilização sem tira de recobrimento é empregada. Na outra hipótese (1950 mm) uma primeira manta com tira de soldagem é posicionada ao longo de uma dos montantes emergentes, e depois uma segunda manta sem tira de soldagem cobre ao mesmo tempo o montante em face e a tira de soldagem da primeira manta.
Estas operações todas realizadas, permitiram que seja constituída simplesmente, não necessitando nenhum estrato sobre os elementos emergentes, um teto estanque, apresentando um elemento de estrutura vertical sobre o qual virá se encaixar a cobertura de teto. O teto impermeável assim realizado pode apresentar uma inclinação que vai da plano horizontal ao vertical, os elementos sendo firmemente âncoras no elemento de sustentação, tanto quanto a estrutura o permita.
Qualquer que seja a inclinação e a disposição dos emergentes em relação à inclinação, não há barreira ao escoamento da água pois nos piores casos, de janelas (formadas pelas áreas de encaixe W adjacentes) são arranjadas nas linhas dos emergentes 3. O segundo elemento da invenção é o pequeno trilho 2 já mencionado. É realizado no mesmo material que o grande trilho e se caracteriza pelo fato de que seu duplo montante 2a, 2b (Fig. 6 -7) encerra o emergente do grande trilho. As dimensões respectivas dos dois elementos a estar em contato, são tais que um esforço de atrito deve ser superado para obter um eventual deslizamento.
Esta disposição de auto-travamento permite um posicionamento fácil do pequeno trilho com o propósito dos alinhamentos perfeitos dos elementos de pequenos trilhos entre si. O pequeno trilho é de mesmo comprimento bruto que o grande trilho. Instalado de maneira deslocada em relação este, permite assentar as janelas criadas pelas junções dos grandes trilhos. Pode igualmente se apresentar sob forma de elementos de comprimento mais reduzido no caso notadamente onde não é necessário que o pequeno trilho recubra de maneira contínua o grande trilho.
As alturas respectivas dos montantes são tais que é possível modificar sensivelmente a inclinação natural do plano que liga as partes mais altas dos emergentes do grande trilho ou corrigir desvios locais à planaridade.
As regulagens de planaridade sendo definitivamente estabelecidas, é possível por fim solidarizar os dois elementos por simples aparafusamento através de um dos montantes no emergente do grande trilho.
Para garantir que a profundidade do emergente comprometido no pequeno trilho seja suficiente (com o propósito da pega de parafuso), disposições geométricas são estabelecidas sobre o emergente, sob forma de linhas marcadoras, indicadoras da elevação máxima.
Do mesmo modo, linhas guia sobre os montantes do pequeno trilho, permitem posicionar adequadamente os parafusos auto-atarraxantes de bloqueio.
Sobre esta superestrutura assim formada é possível trazer elementos de cobertura de teto, sob forma de placas rígidas ou semirrígidas e as solidarizar com o elemento de sustentação por simples aparafusamento na chapa 2c do pequeno trilho, mediante peças de conexões habitualmcntc utilizadas para isso. Estes elementos dc cobertura de teto podem também ser painéis fotovoltaicos.
Se for necessário; é possível colocar estes painéis inclinados mediante instalação de um trilho secundário que se apoia sobre o pequeno trilho, no qual está aparafusado.
As diferentes camadas do dispositivo de acordo com a invenção são mais particularmente visíveis nas Fig. 8 a Fig. 10 que são cortes esquemáticos nos quais as proporções das dimensões da seção transversal do trilho 1 foram modificadas em relação à das figuras precedentes, notadamente Fig. 2.
Pode-se ver na Fig. 8 a primeira manta de impermeabilização 5 sobre a qual vêm repousar dois primeiros trilhos em T 1. As duas extremidades dos dois trilhos 1 comportam, cada uma, uma chapa 4 sobre a qual é instalada uma membrana 6. A membrana 6 recobre as duas chapas 4 bem como duas porções da manta de impermeabilização 5 de cada lado dos trilhos 1 no nível das chapas 4. Distingue-se a extremidade superior da última manta de impermeabilização 7, recobrindo a área situada atrás das pernas 3 dos trilhos 1.
Fig. 9 são um corte transversal esquemático que permite melhor visualizar a superestrutura formada, no nível de um primeiro elemento 1. Pode-se ver a base do elemento 1 repousando sobre a primeira manta de impermeabilização 5 e recoberta pela última manta de impermeabilização 7 até o pé da perna 3. A fim de permitir visualizar as diferentes camadas do dispositivo, a última manta de impermeabilização 7 é representada apenas do lado esquerdo da perna 3, da mesma maneira que na Fig. 5. Naturalmente, uma última manta de impermeabilização 7 é em geral aplicada dos dois lados da perna 3 do trilho 1. O segundo trilho 2 é encaixado sobre a perna 3 do primeiro elemento 1 e pode suportar um paramento.
Fig. 10 são um corte transversal esquemático similar à Fig. 9 permitindo melhor visualizar a superestrutura formada no nível da articulação entre dois trilhos 1, ou seja, dois primeiros elementos. A membrana é representa aqui em seção. A última manta de impermeabilização 7 é representada apenas do lado esquerdo da mesma maneira que na Fig. 5 e Fig. 9. Constata-se que a membrana 6 recobre a chapa 4 bem como as duas porções da manta de impermeabilização 5 de cada lado do trilho 1. Nesta área da articulação, a última manta de impermeabilização 7 vem recobrir a membrana 6, e não está em contato direto com a chapa 4 do trilho 1.

Claims (9)

1. Dispositivo de suporte de uma cobertura de teto, apto a ser instalado sobre um elemento de sustentação de teto, caracterizado pelo fato de que compreende um elemento de ligação constituído pelo primeiro perfil linear (1) que comporta uma chapa (4), própria para ser apoiada, de um lado, e fixada acima do elemento de sustentação, e pelo menos um montante (3) em ressalto do outro lado da chapa, em particular perpendicular à chapa, e em que o referido montante (3) é suprimido pelo menos em uma extremidade do perfil, de certa distância, para deixar apenas uma zona de topejamento (W) plana da chapa, cuja zona de topejamento (W) durante a montagem é própria para ser recoberta por uma membrana de impermeabilização (6) soldada ou colada cheia.
2. Dispositivo de suporte de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o referido montante (3) é suprimido em cada extremidade do perfil, sobre certa distância, para deixar apenas uma zona de topejamento (W) plana da chapa, cuja zona de topejamento (W) durante a montagem se encontra adjacente a uma zona de topejamento de um outro primeiro perfil linear alinhado, estas áreas de encaixe sendo próprias para serem recobertas pelas membrana de impermeabilização (6) soldadas ou coladas no nível.
3. Dispositivo de suporte de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que compreende o segundo perfil linear (2) próprio para cobrir e segurar o montante (3) do primeiro perfil.
4. Dispositivo de suporte de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que o comprimento do primeiro perfil linear (1) é superior a 2 metros.
5. Dispositivo de suporte de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que o primeiro (1) e o segundo (2) perfis lineares se apresentam sob a forma de trilhos.
6. Dispositivo de suporte de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que o primeiro e o segundo perfis lineares são realizados em um material que apresenta um coeficiente de dilatação térmico inferior a 12.10"6 mm x °C.
7. Dispositivo de suporte de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que os perfis lineares foram obtidos de acordo com um processo de pultrusão através de fieiras que geram linhas guia.
8. Processo de realização de um suporte de cobertura de teto que emprega um dispositivo de suporte de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, segundo o qual se realiza uma estrutura de camadas subjacentes sobre o elemento de sustentação do teto colocando sucessivamente várias camadas que podem compreender um pára-vapor, uma ou várias camadas de isolante térmico de acordo com o desempenho térmico procurado, uma primeira manta de impermeabilização, caracterizado pelo fato de que: - sobre a estrutura de camadas subjacentes, alinha-se os primeiros perfis lineares (1), de tal maneira a satisfazer ao mesmo tempo as necessidades da mecânica e/ ou os desejos estéticos, o comprimento total do alinhamento corresponde a um dos comprimentos do campo sobre o qual repousará a cobertura de teto, - os primeiros perfis lineares (1) são fixos sobre o elemento de sustentação por aparafusamento, ou meio equivalente, através de sua chapa (4) e das camadas subjacentes, para solidarizar a chapa (4) com o elemento de sustentação, - e realiza-se a impermeabilização recobrindo as chapas (4) dos primeiros perfis pelas bordas de mantas de impermeabilização (7), com soldagem ou colagem sobre as chapas, e instalando membranas de impermeabilização (6), soldadas ou coladas no nível, sobre as áreas de encaixe (W) adjacentes dos perfis (1), à direita das áreas emergentes dos montantes.
9. Processo de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato de que o primeiro perfil linear (1) é empregado ao mesmo tempo que uma manta de impermeabilização (7), sem impor nem operações de corte nesta manta, nem elevação desta manta contra a parte emergente do montante (3) para estabelecer a impermeabilização.
BRBR102012001839-0A 2011-03-28 2012-01-26 Dispositivo de suporte de uma cobertura de teto e processo de realização de um suporte de cobertura de teto BR102012001839A2 (pt)

Applications Claiming Priority (1)

Application Number Priority Date Filing Date Title
FR1152538A FR2963371B1 (fr) 2010-07-30 2011-03-28 Dispositif de support d'une surtoiture et procede de realisation d'un support de surtoiture

Publications (1)

Publication Number Publication Date
BR102012001839A2 true BR102012001839A2 (pt) 2015-07-28

Family

ID=53682229

Family Applications (1)

Application Number Title Priority Date Filing Date
BRBR102012001839-0A BR102012001839A2 (pt) 2011-03-28 2012-01-26 Dispositivo de suporte de uma cobertura de teto e processo de realização de um suporte de cobertura de teto

Country Status (1)

Country Link
BR (1) BR102012001839A2 (pt)

Similar Documents

Publication Publication Date Title
BRPI0809747A2 (pt) ''estrutura para montagem em uma parede de uma edificação e parede de edificação''
TWM599506U (zh) 太陽能板架設之防水結構
EP2333453A1 (en) Device for fastening solar panels to supporting framework
US4045933A (en) Prefabricated panel structure
US3600863A (en) Concrete slab with improved fastening means
DE102008051332A1 (de) Verfahren und eine Vorrichtung zur Herstellung eines Montagesystems für Flachdach-Solaranlagen (Photovoltaik und Solar-Thermie
PL178641B1 (pl) Okładzina budynku mocowana na układzie kratownicowym i sposób montażu okładziny budynku
US11072971B1 (en) Modular system for glazing and other infill panels
BR102012001839A2 (pt) Dispositivo de suporte de uma cobertura de teto e processo de realização de um suporte de cobertura de teto
CN111364656A (zh) 一种幕墙免焊系统的埋板结构
EP2163697A2 (en) Levelling and support system
JP6346755B2 (ja) 太陽光発電パネル架台
CN212200925U (zh) 一种幕墙免焊系统的埋板结构
JP5548724B2 (ja) 太陽電池パネルの設置構造
KR200388497Y1 (ko) 높이조절식 마루틀
CN218374707U (zh) 一种适用于箱房屋面板安装的结构支架
TW577953B (en) Formwork girt
RU2515755C1 (ru) Прижимной кронштейн и способ его использования (варианты)
JP5814205B2 (ja) 太陽電池モジュール架台・建築物等の構造物基礎構造
CN114941419B (zh) 一种装配式地板系统及其安装工艺
RU2772167C2 (ru) Опалубочная система
JP2003321913A (ja) 手摺りの改修方法と新しい手摺りの取付装置
JP6779166B2 (ja) 太陽光パネル用架台
PT1854933E (pt) Estrutura para tecto ou tabique e tecto e tabique correspondentes destinados nomeadamente a aumentar a resistência ao fogo
EP2647923A1 (en) Module for making a roof covering provided with supports for bearing photovoltaic panels

Legal Events

Date Code Title Description
B03A Publication of an application: publication of a patent application or of a certificate of addition of invention
B08F Application fees: dismissal - article 86 of industrial property law

Free format text: REFERENTE AS 3A E 4A ANUIDADES.

B08K Lapse as no evidence of payment of the annual fee has been furnished to inpi (acc. art. 87)

Free format text: EM VIRTUDE DO ARQUIVAMENTO PUBLICADO NA RPI 2344 DE 08-12-2015 E CONSIDERANDO AUSENCIA DE MANIFESTACAO DENTRO DOS PRAZOS LEGAIS, INFORMO QUE CABE SER MANTIDO O ARQUIVAMENTO DO PEDIDO DE PATENTE, CONFORME O DISPOSTO NO ARTIGO 12, DA RESOLUCAO 113/2013.