PT1854933E - Estrutura para tecto ou tabique e tecto e tabique correspondentes destinados nomeadamente a aumentar a resistência ao fogo - Google Patents

Estrutura para tecto ou tabique e tecto e tabique correspondentes destinados nomeadamente a aumentar a resistência ao fogo Download PDF

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PT1854933E
PT1854933E PT07352003T PT07352003T PT1854933E PT 1854933 E PT1854933 E PT 1854933E PT 07352003 T PT07352003 T PT 07352003T PT 07352003 T PT07352003 T PT 07352003T PT 1854933 E PT1854933 E PT 1854933E
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Jean-Pierre Klein
Patrick Truquin
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Description

DESCRICÀO
Estrutura para tecto ou tabique e tecto e tabique correspondentes destinados nomeadamente a aumentar a resistência ao fogo 0 presente invento diz respeito a uma estrutura e a um tabique correspondente destinados, nomeadamente, a aumentar a resistência ao fogo. 0 presente invento diz respeito, mais especificamente mas não exclusivamente, à realização de tectos apresentando uma maior resistência ao fogo, assim como a realização de tabiques verticais de revestimento isolando uma parede. 0 documento EP-1134329 revela uma estrutura de grelha para suportar painéis em gesso ou materiais semelhantes, a utilizar na construção de tectos falsos ou paredes falsas. Esta estrutura compreende perfis de armação principal, a suspender no tecto ou na parede a cobrir, e perfis de armação auxiliar, substancialmente em forma de um C, a ligar de modo complanar à dita armação principal para formar com ele um esquema que se cruza ortogonalmente. 0 perfil de armação principal tem também substancialmente a forma de um C. Compreende uma base e dois flancos elevando-se ortogonalmente a partir dos lados opostos da base, os rasgos sendo formados aos pares na base e nos ditos flancos. Cada par é ajustado por engate com um perfil de armação auxiliar correspondente no decurso de uma operação de travamento executada ao longo de uma direcção ortogonal ao plano da estrutura, os ditos flancos estando substancialmente mais altos do que os flancos do perfil da armação auxiliar.
0 documento US-4,492,066 revela também ele uma estrutura de grelha a utilizar na construção de tectos falsos. A 1 estrutura revelada compreende elementos com perfil em U, e diz respeito, mais especificamente, a meios de ligação entre estes elementos. A estrutura descrita nesta documento prevê elementos perfilados que são todos semelhantes. Cada elemento perfilado está ligado, numa das suas extremidades, ao meio de um outro elemento perfilado disposto perpendicularmente em relação a este. 0 documento EP-0 796 656 descreve um dispositivo e um processo para a realização de um tecto. Aqui é realizado uma estrutura bidireccional compreendendo as calhas com perfil em C longitudinais e travessas estendendo-se perpendicularmente às calhas longitudinais. As travessas são engatadas nas calhas perfiladas longitudinais com o auxilio de peças de ligação. São então fixas as placas uma a uma, nomeadamente por colagem, nas calhas longitudinais e nas travessas. Não está previsto neste documento a realização do telhado utilizando placas em gesso, nem a realização de um tabique vertical.
Um tecto obtido com o auxílio de placas de gesso é fixo numa estrutura instalada na face inferior de uma estrutura suporte, tal como, por exemplo, um vigamento ou uma estrutura de pavimento. Esta estrutura intermédia é constituída, regra geral, por perfis metálicos fixos na estrutura suporte correspondente, com o auxílio de peças chamadas ganchos. Os perfis metálicos são dispostos longitudinalmente com uma distância entre eixos normalmente de 0,6 m.
De modo clássico, para aumentar a resistência ao fogo de um tal tecto, a distância entre eixos dos perfis é diminuída. Reduz-se igualmente a distância de fixação das placas nos perfis. Por outro lado, uma patilha de gesso é montada entre cada perfil da estrutura e as placas de revestimento que formam o tecto. Ao nível da junção entre duas placas, logo que a linha 2 de junção está paralela ao eixo dos perfis, a estrutura é dobrada. Isto significa que, em vez de se aparafusar cada extremidade de placa num mesmo perfil, se dispõem dois perfis quase lado a lado, e a junção das placas é feita entre os dois perfis. Bem entendido, ao nivel destes perfis duplos utilizam-se igualmente as patilhas de gesso.
Uma tal montagem é chamada normalmente montagem fogo (montage feu) . De notar que uma tal montagem é bem mais complexa do que uma montagem clássica. 0 tempo necessário para efectuar uma tal montagem fogo é bem mais importante do que para uma montagem clássica. 0 problema que está na origem do presente invento assenta no fornecimento de uma estrutura que pode ser colocada mais facilmente no lugar do que a estrutura de uma montagem fogo da técnica anterior, garantindo mesmo assim uma mesma resistência ao fogo.
Para este efeito, o invento propõe uma estrutura destinada a receber placas de revestimento em gesso, compreendendo: - calhas perfiladas longitudinais apresentando uma face referida como base servindo como face de apoio à placa de revestimento correspondente assim como faces laterais estendendo-se longitudinalmente ao longo da base, de ambos os lados da base, e - meios de ligação entre estas calhas perfiladas e um suporte.
De acordo com o invento, esta estrutura compreende ainda travessas dispostas transversalmente em relação às calhas longitudinais, e cada extremidade de uma travessa compreende primeiros meios de fixação cooperando com segundos meios de 3 fixação dispostos em intervalos regular ao nivel das faces laterais das calhas longitudinais.
Esta estrutura permite realizar uma estrutura bidireccional rígida sobre a qual se podem fixar as placas de revestimento. A sua rigidez torna-a interessante para realizar uma montagem fogo de um tecto. De qualquer forma, constatou-se igualmente que uma estrutura deste tipo poderia muito bem ser utilizada, com inúmeras vantagens para a realização de um revestimento isolante de uma parede.
Uma tal estrutura apresenta, por isso, a vantagem inicial de poder utilizar calhas perfiladas clássicas da técnica anterior, apenas com modificações menores, permitindo assim a sua compatibilidade com os elementos existentes. Além disso, uma tal estrutura pode ser utilizada para a montagem de um tecto "clássico", de uma montagem resistente ao fogo de um tecto mas, também, para a realização de um revestimento térmico de um parede.
Para uma melhor manutenção dos separadores nas calhas perfiladas, estão previstos, com vantagem, meios de fixação numa extremidade, pelo menos, de uma travessa.
Numa forma de realização preferida, cada travessa compreende meios de lingueta, enquanto que os segundos meios de fixação compreendem meios de lingueta complementares. Os meios de lingueta da travessa são uma forma de realização dos meios de travamento mencionados mais acima. Os meios de lingueta complementares podem ser simplesmente uma abertura para a passagem dos meios de lingueta da travessa.
Com vantagem, as travessas têm a mesma altura que as calhas perfiladas. Nesse caso, os segundos meios de fixação sobre as calhas perfiladas são centrados, de preferência, relativamente à altura da face lateral correspondente e 4 simétricos em relação ao eixo longitudinal mediano da dita face lateral. Desta forma, a montagem da travessa na calha longitudinal é reversível: a travessa pode ser montado num sentido ou no outro em relação à calha longitudinal. Esta característica é vantajosa para permitir utilizar as mesmas travessas, assim como para a realização de tectos e tabiques de revestimento isolante.
Uma forma de realização preferida prevê que cada travessa tenha um perfil em U com uma base e dois flancos laterais, e que a base da travessa seja prolongada ao nível das extremidades das travessas por meio de uma patilha que é cortada e eventualmente dobrada e/ou estampada de modo a formar os primeiros meios de fixação.
Numa variante de realização, cada travessa tem um perfil em U com uma base e dois flancos laterais, a base da travessa é prolongada ao nível das extremidades da travessa por meio de uma patilha, e a dita patilha é cortada ou dobrada de modo a formar um patim adaptado para vir a apoiar na base de uma calha longitudinal.
De acordo com outra variante de realização do invento, os primeiros meios de fixação (suportados por uma travessa compreendem, por exemplo, um patim substancialmente plano e paralelo ao fundo de uma calha longitudinal, de cujo patim se projecta um clipe; os segundos meios de fixação suportados pela calha longitudinal compreendem um rasgo no qual o patim e o clipe podem ser introduzidos, o clipe estando disposto de modo a permitir a introdução do patim no rasgo mas a prevenir a remoção do patim do rasgo.
Numa outra variante de realização da estrutura de acordo com o invento, a travessa tem uma placa transversal de extremidade suportando uma formação pré-formada com dimensão e 5 forma adaptadas à dimensão e à forma de uma abertura formada numa parede lateral da calha perfilada longitudinal e formando os segundos meios de fixação. Nesta variante, os meios de fixação podem ser previstos por a formação pré-formada assumir a forma de uma nervura, e por um corte ser feito na base da nervura paralelamente à placa sobre uma parte do comprimento da nervura. 0 presente invento diz ainda respeito a um tecto, caracterizado por compreender uma estrutura de acordo com a descrição acima, assim como placas de revestimento (52) aparafusadas nas bases das calhas longitudinais da secção perfilada no lado oposto às faces laterais das ditas calhas. Para permitir a fixação das placas de revestimento, tanto nas bases das calhas longitudinais como nas bases das travessas, as bases das calhas perfiladas estão localizadas substancialmente no mesmo plano das bases das travessas para um tal tecto. As placas de revestimento são então aparafusadas, com vantagem, nas bases das travessas. 0 presente invento diz ainda respeito a um tabique, caracterizado por compreender uma estrutura de acordo com o descrito acima, assim como placas de revestimento aparafusadas nas bases das calhas perfiladas longitudinais no lado oposto às faces laterais das ditas calhas.
Num tal tabique, as travessas têm, por exemplo, uma secção transversal em forma de U com uma base e dois flancos laterais, e são montadas de preferência horizontalmente entre as calhas perfiladas verticais de tal forma que as bases das travessas estão dispostas de forma oposta às bases das calhas longitudinais. Nesse caso, determinadas travessas pelo menos são fixas num suporte tal como uma parede ou semelhante. A estrutura, isto é, tanto as travessas como as calhas perfiladas 6 longitudinais está por isso perfeitamente fixa numa parede ou semelhante. Uma forma de realização de um tal tabique prevê que a fixação de pelo menos uma travessa seja garantida por uma cavilha apresentando uma parte tubular deformável, e que a cavilha se estenda perpendicularmente à base da travessa de tal forma que a parte tubular deformável se encontre em ambos os lados da base. Esta forma de realização permite uma manutenção perfeita da travessa em relação ao suporte no qual a estrutura é fixa.
Os detalhes e vantagens do presente invento serão mais claros a partir da descrição seguinte, feita com referência aos desenhos esquemáticos anexos, os quais: a figura 1 representa, em perspectiva, um detalhe de uma estrutura de acordo com o invento, a figura 2 mostra em corte de forma esquemática os meios de fixação entre uma travessa e um perfil de uma estrutura de acordo com o invento, a figura 3 corresponde à figura 2 numa variante de realização, a figura 4 corresponde à figura 2 para uma outra variante de realização, a figura 5 mostra, em vista por cima, a extremidade de travessa da figura 4, a figura 6 é uma vista correspondente à figura 2 para uma outra variante de realização do invento, a figura 7 é uma vista por cima, em escala reduzida, da extremidade da travessa da figura 6, a figura 8 ilustra uma outra variante de realização de um travessa para uma estrutura de acordo com o invento, mostrada esquematicamente em corte, 7 a figura 9 e uma vista em corte ao longo da linha de corte IX - IX da figura 8, as figuras 10 e 11 correspondem, cada uma, à figura 2, e ilustram uma calha perfilada e um travessa, respectivamente antes e após o engate entre si, a figura 12 é uma vista em corte ao longo da linha XII-XII da figura 11, a figura 13 é uma vista da face de extremidade de uma travessa de acordo com o invento, a figura 14 é uma vista de lado de um perfil correspondendo à travessa da figura 13, a figura 15 ilustra, em corte, a travessa de figura 13 voltada para o perfil da vista da figura 14, a figura 16 é uma vista correspondente à da figura 13 para uma variante de realização do invento, a figura 17 é uma vista correspondente à da figura 15 para a variante de realização da figura 16, a figura 18 é uma vista em perspectiva de dois elementos de uma outra estrutura de acordo com o invento, a figura 19 mostra, em perspectiva, os dois elementos da figura 18 numa posição montada e enroscada para a realização de um tecto, a figuras 20 mostra, em perspectiva, os dois elementos da figura 18 em posição montada e enroscada para a realização de um tabique e as figuras 21A e 21B mostram os meios de fixação para uma estrutura de acordo com o invento. A figura 1 representa, em primeiro lugar, uma calha perfilada 2. Trata-se de uma calha tal como as usadas habitualmente para realizar uma estrutura de tecto ou de 8 tabique, com ligeiras modificações que serão explicadas mais abaixo.
Na base, a calha perfilada 2 da figura 1 corresponde, por exemplo, a uma calha perfilada do tipo F530, comercializada pela empresa PLACOPLATRE. Neste caso, trata-se de um perfil em aço galvanizado. Este perfil apresente uma base 4, faces laterais 6 e, no modo de realização preferido representado na figura 1, também rebordos 8. A base 4 é substancialmente plana e destina-se a servir de apoio a uma placa de revestimento. Recebe igualmente os parafusos de fixação aquando da fixação de uma placa de revestimento à estrutura.
As faces laterais também são substancialmente planas e estendem-se de um lado e de outro do fundo 4, perpendicularmente a estes. Os rebordos 8 estão dispostos ao nivel do bordo livre das faces laterais 6 e estendem-se um para o outro substancialmente paralelos ao fundo 4. Estes rebordos 8 cooperam, por exemplo, com um pé de gancho para permitir a fixação da calha perfilada 2.
Como se pode ver na figura 1, as faces laterais 6 da calha perfilada 2 apresentam meios de fixação dispostos em intervalos regulares. Na forma de realização da figura 1, estes meios de fixação são constituídos por rasgos 10 com forma rectangular, alongada e estreita. Estes rasgos 10 estão dispostos longitudinalmente em relação às faces laterais 6, e encontram-se cada uma, a meia altura da face lateral 6 correspondente. Cada uma dos rasgos 10 de uma face lateral 6 está em frente de um rasgo 10 da face lateral 6 oposta.
Estas aberturas são, por exemplo, maquinadas na linha de produção da calha perfilada 2 após a perfilagem da calha. O passo entre os rasgos 10 é por exemplo, de 0,60 m. 9 A figura 1 representa igualmente um travessa 12. A forma global deste travessa é a de uma peça com um perfil em U com uma base 14 e dois flancos laterais 16. Este travessa 12 é feito, por exemplo, em aço galvanizado. A altura da travessa corresponde, por exemplo, à altura da calha perfilada 2. 0 comprimento da travessa depende da distância que deve separar duas calhas longitudinais 2 da estrutura a realizar. 0 comprimento deste travessa corresponderá ao valor do passo das calhas longitudinais 2 menos a largura de uma calha. Assim, utilizando por exemplo as calhas longitudinais 2 do tipo F530, para realizar uma estrutura com as calhas longitudinais 2 dispostas num passo de 0,60 m, o comprimento das travessas será de 0,55 m. Este comprimento da travessa corresponde ao comprimento dos flancos laterais 16. Para as calhas longitudinais dispostas num passo de 0,50 m, o comprimento das travessas 12 será de 0,45 m.
De notar que em cada uma das suas extremidades, a travessa 12 suporta meios de fixação. Estes últimos são feitos por dobragem e corte de um prolongamento do fundo 14 da parte perfilada da travessa 12. A presente descrição propõe diversas formas de realização destes meios de fixação. Estes estão representados mais em detalhe nas figuras 2 a 9. A forma de realização mostrada na figura 1 é uma forma simplificada das formas de realização das figuras 2 e 3.
Numa forma de realização preferida, uma estrutura de acordo com o invento compreende calhas longitudinais 2 dispostas paralelamente umas às outras com um passo determinado, por exemplo 0,50 m ou 0,60 m. Estas calhas são ligadas por travessas 12 estendendo-se perpendicularmente às calhas perfiladas 2. Estas travessas são fixos nas suas extremidades às calhas que elas ligam. 10
As calhas longitudinais estão, por exemplo, num plano horizontal para realizar um tecto, ou, eventualmente, num plano vertical para realizar um tabique. No caso de um tecto, as calhas longitudinais 2 podem ser fixas de forma conhecida na face inferior de uma estrutura de pavimento com o auxilio de ganchos conhecidos de quem tem experiência. Podem igualmente utilizar-se, para a colocação das calhas perfiladas, guias de bordo (não representadas) conhecidas de quem tem experiência na técnica. Trata-se, por exemplo, de guias da empresa PLACOPATRE comercializadas com o nome STIL® F530. Estas guias de bordo estão eventualmente adaptadas para o passo escolhido. A colocação de uma estrutura de acordo com o invento está muito próxima da de uma estrutura clássica. Com efeito, as calhas longitudinais 2 são montadas de forma clássica, com o passo desejado. Convém unicamente vigiar que os meios de fixação das duas calhas perfiladas 2 vizinhas estejam alinhados. Seguidamente, as travessas são colocados entre as calhas perfiladas. De preferência, estas travessas 12 são simplesmente engatados nas calhas longitudinais 2 da estrutura. De acordo com as caracteristicas do tecto ou do tabique que se deseja fazer, podem então utilizar-se travessas, por exemplo a todos os 0,6 m ou a todos os 1,2 m, mesmo sem travessa para uma montagem clássica.
Uma tal estrutura pode ser utilizada igualmente, com vantagem, para a realização de um revestimento isolante, por exemplo em poliestireno expandido, tanto nas construções novas como para a renovação de edifícios existentes.
Numa forma de realização preferida, o isolante térmico é garantido por elementos em poliestireno ou por elementos em poliestireno expandido e elástico. Como uma estrutura de acordo com o invento, as caracteristicas do poliestireno podem ser 11 adaptados às necessidades reais de isolamento porque, como é óbvio a partir do seguinte, os elementos isolantes utilizados não têm qualquer função mecânica, contrariamente à utilização, por exemplo, de revestimentos colados. Podem ser previstas quaisquer espessuras de isolamento. Podem igualmente prever-se elementos planos ou elementos ranhurados para a passagem de canalizações. Pode tratar-se de painéis com a altura de um andar com arestas vivas ou com bordos longitudinais montados com espigões e ranhuras, ou ladrilhos montados com espigões e ranhuras nos quatro lados.
Os isolantes são mantidos numa parede suporte através de colagem simples (argamassa ou mastique) numa laje acabada ou num solo em bruto. A estrutura é uma estrutura tal como está descrita acima. Apresenta calhas longitudinais dispostas verticalmente e travessas dispostos horizontalmente. Guias altas e baixas são usadas, com vantagem, para facilitar a colocação das calhas longitudinais. São mantidas no solo e na face inferior da estrutura de pavimento por meio de fixações mecânicas.
As calhas longitudinais, verticais, são então encaixadas e dispostas, por exemplo, com um passo de 0,6 m entre as guias, prevendo-se à cabeça uma folga da ordem dos 10 mm.
Uma primeira linha de travessas é colocada, de preferência, a uma altura de 1,30 m do solo. Aqui, as travessas são fixos de tal forma que a base de cada travessa seja colocada do lado dos isolantes. Contrariamente à montagem de um tecto, as bases das travessas não se encontram no mesmo plano que os fundos das calhas longitudinais. Podem então ser colocadas outras linhas de travessas.
As travessas são então perfurados, por exemplo no seu centro, e podem ser encavilhadas através do furo feito na 12 parede suporte. Por intermédio de cavilhas e de travessas, toda a estrutura, e, assim, as calhas longitudinais verticais destinadas a receber as placas de revestimento, é solidamente fixa à parede suporte.
Quando são previstas aberturas na parede, o que é muitas vezes o caso, podem igualmente utilizar-se chapas metálicas dispostas em vez das aberturas dos perfis de estruturas verticais destinadas a receber as travessas cortados, em vez de caixilharias e/ou ângulos reentrantes ou salientes.
Esquadros der ligação metálicos que permitem tornar solidários os perfis de estrutura verticais podem ser igualmente usados em vez dos ângulos reentrantes ou salientes. A figura 2 ilustra esquematicamente um corte da ligação entre uma calha perfilada 2 e uma travessa 12. A calha perfilada 2 está cortada transversalmente enquanto que a travessa 12 está cortada longitudinalmente.
Reconhece-se na figura 2 o fundo 4 da calha perfilada, uma face lateral 6 e o rebordo 8 correspondente. 0 corte é feito ao nível de um rasgo 10. Do lado das travessa 12, pode ver-se a base 14 e um flanco lateral 16 desta. A travessa 12 compreende ainda dois patins de apoio 18, um braço 20 e um patim de engate 22 compreendendo um clipe 24. Todos estes elementos são obtidos por corte e dobragem de uma patilha que prolonga a base 14 da travessa 12.
Os patins de apoio 18 estão dispostos lateralmente e estendem-se no plano da base 14. Encontram-se do lado dos flancos laterais 16 e o braço 20, com o seu patim de engate 22, encontra-se entre os dois patins de apoio 18. 0 patim de engate 22 está adaptado para cooperar com o rasgo 10 da calha perfilada 2. As dimensões do rasgo 10 estão por isso adaptadas às dimensões do patim de engate 22 e 13 inversamente. As dimensões do braço 20 são igualmente adaptadas. O comprimento do braço 20 corresponde, assim, substancialmente à distância que separa o rasgo 10 do fundo 4 (quase às espessuras de tela). O patim de engate 22 é montado substancialmente num ângulo recto em relação ao braço 20. Este último é dobrado em relação à base 14 de forma a poder articular-se em relação a este, arrastando com ele o patim de engate 22. O patim de engate 22 suporta um clipe 24. Este último projecta-se por cima do patim de engate 22. Está ligado elasticamente a este. De modo clássico, a forma deste clipe é substancialmente rectangular e o clipe 24 é obtido por corte no patim de engate 22. Três lados do clipe 24 são cortados, enquanto que o quarto lado, o mais próximo da extremidade livre do patim de engate 22 corresponde a uma linha de revestimento. Desta forma, tal como está ilustrado nos desenhos, o patim de engate 22 pode introduzir-se facilmente no rasgo 10. Da forma conhecida de quem tem experiência, aquando da passagem do patim no rasgo 10, o clipe 24 dobra-se para se encontrar substancialmente no plano do patim de engate 22 e retoma a sua posição, projectando-se por cima do patim de engate 22 logo que tenha atravessado o rasgo 10. Forma então um encosto que impede a retracção involuntária do patim de engate 22 para fora do rasgo 10.
As características descritas acima encontram-se no modo de realização dos meios de fixação da figura 1. Em relação a esta forma de realização, a figura 2 prevê ainda um botão de accionamento 26 e uma abertura 28 na base 14 da travessa 12. O botão de accionamento 26 está disposto no braço 20 do lado interior da travessa 12. A abertura 28 é feita na base 14 da travessa 12 na proximidade do braço 20. Esta abertura 28 14 serve de acesso ao braço 20 e ao seu botão de accionamento 26. Com efeito, nessa forma de realização, em posição de repouso, o braço 20 é dobrado para o interior da travessa 12. Para fazer o engate, basta então empurrar o patim de engate 22 no rasgo 10 tal como sugerido pela seta representada na figura 2. Aquando da colocação das travessas 12 entre as calhas longitudinais 2, age-se através da abertura 28, por intermédio do botão 26 de accionamento no braço 20, e assim no patim de engate 22, para fazer passar o clipe 24 totalmente através do rasgo 10 correspondente. A figura 3 mostra uma variante de realização da figura 2. Aqui, o botão 26 de accionamento é substituído por um pino 30. Quando o botão de accionamento 26 está mais particularmente adaptado a ser accionado com o auxílio de um dedo, o pino 30 está adaptado para ser accionado com a ponta de uma chave de fendas. A variante de realização das figuras 4 e 5 é uma variante simplificada. Não está aqui previsto o patim de apoio. Por outro lado, não existe elemento para agir no braço 20 nem abertura na base 14 da travessa 12. A forma do clipe 24 é ligeiramente diferente da forma descrita mais acima. Com efeito, o clipe tem aqui uma forma circular e foi-lhe dada uma forma abaulada. Como se pode ver, nomeadamente na figura 5, o clipe 24 é cortado na quase totalidade do seu contorno, excepto num pequeno arco de círculo na proximidade do bordo livre do patim de engate 22, de forma oposta ao braço 20. Por outro lado, em repouso, o braço 20 está inclinado para o exterior da travessa 12, isto é, na direcção de uma eventual calha perfilada 2. Colocando este travessa 12 contra uma calha perfilada 2, na medida em que o patim de engate 22 se encontra em frente a um rasgo 10, o engate da travessa 12 na calha 15 perfilada 2 é feito automaticamente. É por isso inútil, a priori, prever uma abertura na base 14 da travessa na proximidade do braço 20. A forma de realização das figuras 6 e 7 está muito próxima da das figuras 2 e 3. A diferença encontra-se ao nível do braço 20. Este braço 20 não tem botão de accionamento 26 nem pino 30. Tem, por outro lado, um furo 32 destinado, por exemplo, à passagem de um parafuso para fixar a travessa 12 na calha longitudinal 2.
As figuras 8 e 9 apresentam uma forma de realização modificada em relação à forma de realização das figuras 6 e 7. Esta variante de realização permite facilmente soltar a travessa 12 da calha longitudinal 2 na qual ela está montada. Para isto, uma alavanca 34 está associada ao clipe 24. Esta alavanca 34 é inteiriça com o clipe 24. Esta peça é obtida por corte e dobragem no patim de engate 22 e no braço 20. A alavanca 34 estende-se na direcção da travessa. Uma vez a travessa 12 montada numa calha perfilada 2, a alavanca 34 ressalta no interior da travessa 12. Basta então apoiar-se nesta alavanca 34 na direcção da base 14 para poder retirar-se o patim de engate 22 do rasgo 10 correspondente. De notar que neste caso a dimensão do rasgo 10 é superior à dos rasgos para as formas de realização descritas mais acima.
As figuras 10 e 12 representam uma outra forma de realização dos meios de fixação de uma travessa 12 numa calha perfilada 2 de uma estrutura de acordo com o invento. Nesta forma de realização, existe um patim de apoio central 18 e um braço 20 com uma dimensão claramente superior à dos braços 20 das outras formas de realização. Aqui, o braço 20 estende-se sobre toda a altura de uma face lateral 6 de uma calha perfilada 2. Compreende ainda, na sua extremidade livre, um 16 rebordo de engate 36. Numa vista frontal (figura 12) o braço 20 apresenta uma forma global rectangular, quase quadrada, apresentando uma abertura rectangular do lado da base 14 e centrada entre os dois flancos laterais 16. Esta abertura, obtida, por exemplo, por corte, corresponde ao patim de apoio 18 e ao patim de engate 22. Embora noutras formas de realização das figuras 1 a 9 o patim de engate fosse o prolongamento do braço 20, o patim de engate 22 é aqui cortado no braço 20. Isto não muda em nada o seu funcionamento. Existe igualmente um clipe 24 que se projecta do patim de engate 22.
As figuras 10 e 11 representam a travessa respectivamente antes e depois da fixação numa calha perfilada 2. Na posição de repouso, o braço 20 está inclinado para o interior da travessa 12 após a colocação, o operador actua sobre o braço 20 como sugerido pela seta representada na figura 10 para fazer passar o patim de engate 22 através do rasgo 10 correspondente da calha perfilada 2, até ao engate. Uma vez engatado, a travessa 12 está então perfeitamente fixa na calha longitudinal 2. Graças ao patim de apoio 18 e ao bordo de engate 36, não é possível qualquer movimento perpendicularmente ao plano da base 14, e o patim de engate 22 com o seu clipe 24 garante o travamento nesta posição, impedindo qualquer movimento longitudinal.
Na forma de realização das figuras 13 a 15, ao nível das faces laterais 6 da calha perfilada 2 existe um rasgo 10 rectangular. A extremidade da travessa 12 das figuras 13 e 15 é fechada por uma placa 38. Esta última forma uma peça inteiriça com a base 14 da travessa 12. É dobrada num ângulo recto na extremidade dos flancos laterais 16 e vai assentar contra os bordos correspondentes destes. Um rebordo 40 cobre cada lado 17 das extremidades dos flancos laterais 16 da travessa 12. No centro da placa 38, é feita uma forma pré-formada. Esta forma pré-formada forma uma nervura 42 que ressalta para o exterior da travessa 12. Para permitir a realização desta forma pré-formada, é feito um corte 44 em cada extremidade da nervura 42. Esta última estende-se paralelamente à base 14, a meia altura dos flancos laterais 16. As suas dimensões correspondem às dimensões do rasgo 10 da calha perfilada 2 da figura 4.
Como se pode ver melhor na figura 5, a travessa 12 das figuras 13 e 15 compreende igualmente um rebordo de engate 36. Este último destina-se a apoiar-se no rebordo 8 correspondente da calha perfilada 2. A variante de realização das figuras 16 e 17 distingue-se da forma de realização das figuras 13 a 15 devido à forma da forma pré-formada e à presença de patins de apoio 18. A forma pré-formada desta nova forma de realização é aqui uma abertura circular 46. 0 rasgo (não representado) aberto numa face lateral 6 de uma calha perfilada 2, apresenta uma forma circular correspondente.
Os patins de apoio 18 estão, como para todas as variantes de realização em questão, descritas previamente, destinadas a assentar contra o fundo 4 da calha perfilada 2. Estes patins de apoio 18 são obtidos aqui por um corte feito na base 14 da travessa 12 e por dobragem a 180° pelo exterior da travessa.
As figuras 18 e 19 ilustram uma outra variante de realização da forma de realização das figuras 13 a 15. Esta variante diz respeito à fixação da travessa 12 na calha perfilada 2, e nomeadamente a nervura 42.
Esta nova variante de realização retoma os diversos elementos da variante das figuras 13 a 15. Existe, por isso, um rasgo 10 rectangular no perfil 2. Ao nível da travessa 12, é 18 proporcionada uma nervura 42 realizada numa placa 38 fechando uma extremidade da travessa 12. A nervura 42 ressalta para o exterior da travessa e destina-se a cooperar com o rasgo 10 rectangular da calha perfilada 2. Em relação à nervura 42 das figuras 13 e 15, a nervura 42 das figuras 18 e 19 compreende um corte 48. Este último é feito paralelamente à placa 38, à base da nervura 42. Estende-se sobre uma parte do comprimento da nervura, por exemplo uma parte representando entre um terço e a metade do comprimento da nervura 42. A figura 18 representa a travessa 12 face à calha perfilada 2. Uma dupla seta 50 ilustra os movimentos a serem feitos para montar, por um lado, a travessa 12 e a calha perfilada 2, e a fixar, por outro lado, estes dois elementos. De acordo com um comprimento movimento, transversal em relação à calha perfilada 2, a nervura 42 é introduzida no interior do rasgo 10 correspondente. O corte 48 da nervura 42 encontra-se, assim, ao nivel de uma face lateral 6 da calha perfilada 2. A nervura 42 desliza assim com a travessa 12 longitudinalmente em relação à calha perfilada 2 para que a nervura 42 vá sobrepor-se à face lateral ao nível do corte 48. Faz-se por isso uma fixação da travessa 12 na calha perfilada 2.
Na figura 19, estão ilustradas parcialmente duas placas de revestimento 52 fixas nos elementos de estrutura montados no caso de um tecto. Estas placas de revestimento 52 são fixas, por um lado, ao fundo 4 da calha perfilada 2 e, por outro lado, à base 14 da estrutura 12. As linhas 54 a traço-ponto representam esquematicamente os locais de parafusos utilizados para a fixação das placas de revestimento 52. Estas últimas encontram-se, em relação ao fundo 14 da calha perfilada 2, no lado oposto às faces laterais 6. A calha perfilada 2 suporta aqui placas de revestimento 52 como numa montagem clássica da 19 técnica anterior, mas é aqui auxiliada na sua função de suporte de placas pelas travessas 12.
Como pode ver-se, as formas pré-formadas realizadas nas variantes de realização das figuras 13 a 19 não são montados num patim elástico mas numa placa fixa. Aquando da montagem da travessa 12 entre duas calhas perfiladas 2, a forma pré-formada 42 ou 46 vai apoiar-se numa face lateral 6 duma calha perfilada 2, e esta face lateral deforma-se elasticamente até permitir a introdução desta forma pré-formada no rasgo correspondente. Uma vez a forma pré-formada no lugar, a face lateral retoma a sua posição inicial não deformada.
Estas diversas formas de realização permitem uma montagem fácil de um travessa 12 numa calha perfilada. As travessas 12 descritas acima podem utilizar-se com calhas perfiladas quase Standard. Pode muito bem prever-se que todas as calhas perfiladas, quer sejam destinadas a serem montadas com ou sem travessa, compreendam rasgos permitindo a montagem de travessas. Estes rasgos não modificam a capacidade de suporte da calha perfilada. 0 sistema proposto mais acima permite realizar uma estrutura bidireccional tão simples de montar como uma estrutura que não apresenta mais do que calhas estendendo-se numa única direcção. Com efeito, não é necessário prever-se operações de traçado para implementação das linhas de travessas. Os rasgos nas calhas perfiladas determinam imediatamente a posição das travessas. Nem é necessário prever-se operações de regulação para o alinhamento das linhas de travessas.
Quando uma estrutura tal como a descrita acima é colocada para a realização de um tecto (tal como está ilustrado na figura 19) a base 14 das travessas 12 encontra-se 20 substancialmente no mesmo plano que os fundos 4 das calhas perfiladas 2. As placas de revestimento podem assim fixar-se, à vez, nas calhas perfiladas 2 e nas travessas 12. As calhas perfiladas 2 são fixas a um suporte com o auxilio, por exemplo, de ganchos. De notar que as travessas 12 podem substituir o gancho. Assim, aquando da realização da estrutura, não é obrigatoriamente necessário tomar-se atenção à posição relativa das travessas com os ganchos.
Para a realização de um tabique (tal como está ilustrado na figura 20), as travessas 12 são montados, com vantagem, para que as suas bases 14 se encontrem no lado oposto aos fundos 4 das calhas perfiladas 2. A estrutura é assim fixa com o auxilio das bases 14 das travessas 12 num suporte, enquanto que os fundos 4 das calhas perfiladas 2 servem para receber as placas de revestimento.
As figuras 21a e 21b ilustram os meios que podem ser usados para a fixação de uma estrutura de tabique de acordo com o invento num suporte. Este último é, por exemplo, uma parede já existente aquando da realizaçao de uma revestimento de tabique. A figura 2 IA ilustra uma cavilha 56 usada como meio de fixação antes do aparafusamento completo de um parafuso 58 nesta. Esta cavilha 56 apresenta normalmente uma parte expansiva 60. De forma mais original, a cavilha 56 apresenta, do lado oposto à parte expansiva 60, uma parte tubular 62 deformável elasticamente. Esta parte tubular 62 destina-se a ser atravessada pelo parafuso 68 e a ser comprimido aquando da fixação deste parafuso. A figura 21b ilustra a cavilha 56 quando o parafuso 58 foi apertado. A parte expansiva 60 deforma-se de modo clássico, e esta parte deformada não está aqui representada. Aquando da 21 colocação da cavilha 56, a parte tubular 62, feita, por exemplo, em borracha ou equivalente, é colocada à altura da base 14 da travessa 12 a manter, de modo a estender-se de um lado e do outro desta base 14 (a cavilha 56 estende-se perpendicularmente em relação à base 14 da travessa 12). Quando o parafuso 58 é apertado, provoca paralelamente a deformação da parte expansiva 60 e da parte tubular 62. Esta última é comprimida e deforma-se para formar, de cada lado da base 14 da estrutura 12, um rebordo em forma de pipa. A base 14 é assim perfeitamente mantida em relação à cavilha 56, ela mesmo firmemente fixa no suporte, graças à parte expansiva 60. Uma vez feita a fixação da travessa 12 no suporte, uma placa de revestimento 52 pode ser fixa nas calhas perfiladas 2 tal como está ilustrado na figura 21B. A cabeça do parafuso 58 e uma parte da cavilha 56 estão totalmente alojadas na travessa 12, entre os flancos laterais 16 desta. A estrutura assim feita destina-se a receber placas de revestimento, nomeadamente placas em gesso. Fixando estas placas (ver figura 19) uma de cada vez nas calhas perfiladas e as travessas no caso da realização de um tecto, eliminam-se os riscos de bordo ondulado das placas devido à humidificação do trabalho. 0 facto de fixar as placas à vez nas duas direcções de acordo com uma quadricula, limita igualmente o empeno e a deformação das linhas de suporte em caso de incêndio. Sempre em caso de incêndio, a manutenção das placas à vez nas calhas longitudinais e nas travessas permite eliminar o bordo ondulado das placas devido à carbonização dos revestimentos.
Para uma montagem dita montagem fogo, é inútil prever ao nível das juntas transversais um revestimento das calhas perfiladas. A montagem fica, por isso, consideravelmente simplificada. Mesmo quando se utilizam as placas Standard e não 22 as placas tendo uma maior resistência ao fogo, o comportamento ao fogo do tecto ou do tabique fica substancialmente melhor. A presença das travessas e a fixação das placas de revestimento nas travessas permite eliminar as tensões que se exercem nas placas devido ao peso dos isolantes no caso de um tecto isolado.
Em todas as formas de realização representadas nos desenhos, as travessas apresentam uma resistência mecânica importante que permite num caso (tecto), suportar de forma fiável as placas de revestimentos e noutro caso (tabique), fixar solidamente a estrutura realizada a um suporte, tal como uma parede.
Uma estrutura de acordo com o invento permite igualmente a fixação por simples aparafusamento dos topos do tabique, qualquer que seja a sua implementação. De notar igualmente que uma estrutura de acordo com o invento permite garantir um melhor comportamento de um tecto em caso de sismo, isto é, quando se observam acelerações horizontais. A utilização das travessas numa estrutura de acordo com o invento evita igualmente o contraventamento dos dispositivos de suspensão que por vezes se utilizam para resistir aos sismos.
Uma vantagem não negligenciável já invocada mais acima consiste igualmente no facto da estrutura de acordo com o invento poder ser compatível com os sistemas existentes actualmente.
No caso de uma utilização de uma estrutura de acordo com o invento para realizar um tabique vertical isolante, podem também obter-se inúmeras vantagens graças à utilização de uma estrutura de acordo com o invento.
Em relação à realização de um revestimento da técnica anterior, o invento permite uma melhor coordenação e 23 organização das intervenções realizadas no estaleiro. Permite também facilitar os controlos de qualidade e funcionais, melhorar a colocação do isolante e a resistência mecânicas das placas de revestimento montadas na estrutura.
Como já foi indicado, podem ser usados todos os tipos de isolantes, e em inúmeras formas. Este isolante pode ser colocado, seja pela empresa encarregada das obras de tosco, seja pela empresa colocadora das placas ou qualquer outro interveniente, por exemplo, o electricista ou canalizador, aquando da colocação das condutas.
Assim, um controlo visual da continuidade do isolamento térmico e da estanqueidade ao ar, em vez dos caixilhos, a colocação, o controlo das tubagens eléctricas e das redes de água podem ser feitos antes da colocação das estrutura e devem ser obrigatoriamente efectuados antes da colocação das placas de revestimento. 0 facto de se prever uma linha de travessas a 1,30 m do solo melhora consideravelmente e resistência mecânica do revestimento, nomeadamente no que diz respeito ao comportamento aos choques de corpos moles a 120 J. O presente invento não se limite às diversas formas de realização descritas acima como exemplos não limitativos. Diz respeito, igualmente, a todas as variantes de realização ao alcance do profissional no âmbito das reivindicações seguintes.
Lisboa, 6 de Março de 2012. 24

Claims (13)

  1. REIVINDICAÇÕES 1. Estrutura destinada a receber placas de revestimento em gesso, compreendendo: calhas perfiladas longitudinais (2) apresentando uma face referida como base (4) servindo como face de apoio à placa de revestimento correspondente assim como faces laterais (6) estendendo-se longitudinalmente ao longo da base (4), de ambos os lados da base (4), meios de ligação entre estas calhas perfiladas (2) e um suporte, travessas dispostas transversalmente em relação às calhas longitudinais, caracterizada por cada extremidade de uma travessa (2) compreender primeiros meios de fixação (22, 24) cooperando com os segundos meios de fixação (10) dispostos em intervalos regulares ao nivel das faces laterais (6) das calhas longitudinais (2), por as travessas (12) terem a mesma altura que as calhas perfiladas (2), e por os segundos meios de fixação nas calhas perfiladas (2) estarem centrados em relação à altura da face lateral correspondente (6) e simétricos em relação ao eixo longitudinal mediano da dita face lateral (6).
  2. 2. Estrutura de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por os meios de travamento (24; 42) serem proporcionados numa extremidade de pelo menos um travessa (12). 1
  3. 3. Estrutura de acordo com as reivindicações 1 ou 2, caracterizada por cada travessa (2) compreender meios de lingueta (24) enquanto que os segundos meios de fixação compreendem meios de lingueta complementares (10).
  4. 4. Estrutura de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizada por cada travessa (2) ter a forma de uma barra com perfil em U com uma base (14) e dois flancos laterais (16), e por a base (14) da travessa (12) ser prolongada ao nível das extremidades das travessas (12) por meio de uma patilha que é cortada e eventualmente dobrada e/ou estampada de modo a formar os primeiros meios de fixação (22, 24).
  5. 5. Estrutura de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizada por cada travessa (12) ter a forma de uma barra com perfil em U com uma base (14) e dois flancos laterais (16), e por a base (14) da travessa (12) ser prolongada ao nível das extremidades da travessa (12) por meio de uma patilha, e por a dita patilha ser cortada ou dobrada de modo a formar um patim (18) adaptado para vir a apoiar na base (4) de uma calha longitudinal.
  6. 6 . Estrutura de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizada por os primeiros meios de fixação (22, 24) suportados por uma travessa (12) compreenderem um patim (22) substancialmente plano e paralelo ao fundo de uma calha longitudinal, de cujo patim se projecta um clipe (24), e por os segundos meios de fixação suportados pela calha longitudinal (2) compreenderem um rasgo (10) no qual o patim 2 (22) e o clipe (24) podem ser introduzidos, o clipe (24) estando disposto de modo a permitir a introdução do patim (22) no rasgo (10) mas a prevenir a remoção do patim (22) do rasgo (10).
  7. 7. Estrutura de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por a travessa (12) ter uma placa transversal de extremidade (38) suportando uma formação pré-formada (42; 46) com dimensão e forma adaptadas à dimensão e à forma de uma abertura (10) formada numa parede lateral (6) da calha perfilada longitudinal (2) e formando os segundos meios de fixação.
  8. 8. Estrutura de acordo com a reivindicação 7, caracterizada por a formação pré-formada assumir a forma de uma nervura (42), e por um corte (48) ser feito na base da nervura (42) paralelamente à placa (38) sobre uma parte do comprimento da nervura (42).
  9. 9. Tecto, caracterizado por compreender uma estrutura de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 8, assim como placas de revestimento (52) aparafusadas nas bases (4) das calhas longitudinais (2) da secção perfilada no lado oposto às faces laterais (6) das ditas calhas.
  10. 10. Tecto de acordo com a reivindicação 9, caracterizado por as bases (4) das calhas perfiladas (2) estarem localizadas substancialmente no mesmo plano das bases (14) das travessas (12), e por as placas de revestimento (52) serem aparafusadas nas bases (14) das travessas (12). 3
  11. 11. Tabique, caracterizado por compreender uma estrutura de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 8, assim como placas de revestimento (52) aparafusadas nas bases (4) das calhas perfiladas longitudinais (2) no lado oposto às faces laterais (6) das ditas calhas.
  12. 12. Tabique de acordo com a reivindicação 11, caracterizado por as travessas (12) terem uma secção transversal em forma de U com uma base (14) e dois flancos laterais (16), por as travessas (12) serem montadas horizontalmente entre as calhas perfiladas (2) verticais de tal forma que as bases (14) das travessas (12) estão dispostas de forma oposta às bases (4) das calhas longitudinais (2), e por determinadas travessas (12) pelo menos serem fixas num suporte tal como uma parede ou semelhante.
  13. 13. Tabique de acordo com a reivindicação 12, caracterizado por a fixação de pelo menos uma travessa (12) ser garantida por uma cavilha (56) apresentando uma parte tubular deformável (62) e por a cavilha (56) se estender perpendicularmente à base (14) da travessa (12) de tal forma que a parte tubular deformável (62) se encontre em ambos os lados da base (14). Lisboa, 6 de Março de 2012. 4
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