BR0304641B1

BR0304641B1 - curativo adesivo tendo um material de forro aperfeiçoado.

Info

Publication number: BR0304641B1
Application number: BRPI0304641-9A
Authority: BR
Inventors: Fabio Eduardo Franca; Shailesh C Patel; Carvalho Scamilla Aledo Maria Aparecida De; Carl Douglas Ray
Priority date: 2002-10-23
Filing date: 2003-10-22
Publication date: 2012-10-16
Also published as: DE60335070D1; AU2003257513B2; BRPI0304641B1; CA2445905C; EP1422058B1; AU2003257513A1; BRPI0304641B8; CA2445905A1; JP2004141662A; EP1422058A1; US20040082897A1; BR0304641A; BRPI0304641A

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "CURATIVO ADESIVO TENDO UM MATERIAL DE FORRO APERFEIÇOADO".

Fundamento da Invenção Campo da Invenção

A presente invenção refere-se a curativos adesivos para aplica- ção em ferimentos na pele, irritações, abrasões, contusões e semelhante. Mais especificamente, essa invenção refere-se a curativos adesivos que in- cluem um material de forro aperfeiçoado. O material de forro é uma película polimérica flexível feita de duas camadas externas de polímero não-elástico e uma camada interna de polímero elástico. Descrição da Técnica Anterior

Por muitos anos, os curativos adesivos têm sido vendidos com a finalidade de ajudar no tratamento e/ou proteção de cortes, contusões, abra- sões e ferimentos similares na pele. Esses curativos cobrem e protegem o ferimento enquanto ele cura. Tais curativos compreendem um material de forro, cuja superfície principal é revestida com um adesivo. Uma compressa de contato com o ferimento, que em uso sobrepõe o ferimento, é presa na superfície revestida com adesivo do forro (geralmente, mas nem sempre, na sua região geralmente central) por uma porção da composição adesiva. As porções restantes da composição adesiva servem, durante o uso, para ade- rir o curativo na pele que circunda o local do ferimento.

Materiais de forro feitos de polímeros tais como polietileno e clo- reto de polivinila são conhecidos na técnica. Tais materiais de forro têm a propriedade desejável de serem impermeáveis à água líquida. Por outro lado, esses materiais de forro são também impermeáveis aos gases tais como oxigênio e vapor de água. Se o vapor de água não pode evaporar da pele sob um material de forro, a pele tende a macerar e tornar-se descon- fortável. Portanto, materiais de forro que são tanto impermeáveis à água lí- quida quanto impermeáveis ao vapor de água são tipicamente perfurados para permitir que o vapor de água evapore da pele, isto é, para permitir que a pele "respire".

Para uso em áreas que curvam, tal como nos dedos, os materi- ais de forro que têm boa flexibilidade são particularmente úteis. A flexibilida- de de um material de forro é tipicamente medida esticando o material em um instrumento tal como um Instron. Duas medições de flexibilidade são impor- tantes. A primeira medição é a quantidade de força em gramas necessárias para esticar o material de forro além do seu comprimento normal. O teste utilizado para esticar materiais de forro é conhecido como o teste de "ten- são/esforço".

As áreas do corpo que curvam, tais como juntas do dedo, joe- lhos e cotovelos foram estudadas para determinar o quanto a pele estica quando as juntas são flexionadas. Foi verificado que a pele sobre essas áre- as esticam 50% ou menos. Portanto, foi concluído que os materiais de forro para uso nos curativos adesivos que são planejados para aplicação em par- tes do corpo que "flexionam" ou "curvam" devem ser testados, por exemplo, com relação às suas características de ajuste permanente e de ten- são/esforço, em 50% de alongamento.

A segunda medição de flexibilidade é a quantidade de deformi- dade permanente para o material de forro depois de ser esticado. Esse é conhecido como o teste de "ajuste permanente".

Os forros de película de polietileno tipicamente passam pelo teste de tensão/esforço, mas não passam pelo teste de ajuste permanente e portanto não são ideais para uso em áreas que curvam, já que o curativo não ficará confortável. Forros de película de cloreto de polivinila e poliureta- no tipicamente passam em ambos o teste de tensão/esforço e o teste de ajuste permanente, e portanto têm sido ideal para uso em áreas que curvam.

Existem preocupações ambientais sobre monômeros residuais na fabricação da película de cloreto de polivinila. Adicionalmente, os forros de cloreto de polivinila são um tanto quanto dispendiosos. Portanto, existe a necessidade de um curativo adesivo cujas propriedades de flexibilidade se- jam similares às propriedades de flexibilidade dos curativos adesivos feitos com forros de película de cloreto de polivinila, mas que seja mais econômico e não aumente as preocupações ambientais potenciais.

A Patente dos Estados Unidos Número 6.326.081 ensina uma película de máscara aperfeiçoada para uso para proteger vários substratos incluindo acrílico, vidro, metais e cerâmica. A película de máscara é acabada com acabamento fosco em um lado e não utiliza um adesivo para aderir ao substrato. A película é co-extrudada e utiliza copolímeros, comonômeros e suas misturas.

A despeito da descrição da técnica anterior, existe uma necessi- dade contínua por um curativo que tenha propriedades de flexibilidade simi- lares como os curativos feitos com forros de película de cloreto de polivinila, mas que seja mais barato e não tenha preocupações de toxicidade. Sumário da Invenção

De acordo com uma primeira modalidade da presente invenção, um curativo adesivo compreende um material de forro, um adesivo aplicado no dito material de forro e uma compressa de contato com o ferimento apli- cada no dito adesivo, onde o dito material de forro compreende uma primeira camada externa compreendendo um polímero termoplástico, uma camada interna compreendendo um polímero elástico e uma segunda camada exter- na compreendendo um polímero termoplástico. O adesivo, de preferência, um adesivo sensível à pressão medicamente aceitável, compatível com a pele, é aplicado em e transportado por uma superfície principal do material de forro para aderir a compressa de contato com o ferimento na porção subjacente da película de forro. Como é conhecido, as porções restantes do adesivo servem para fixar o curativo na pele durante o uso. Descrição Detalhada dos Desenhos

A invenção será mais claramente entendida por referência aos desenhos acompanhantes nos quais:

A figura 1 é uma perspectiva explodida, com algumas porções viradas, de uma modalidade de um curativo adesivo de acordo com a pre- sente invenção,

A figura 2 é uma vista em perspectiva do curativo da figura 1 e

A figura 3 é um corte transversal longitudinal ampliado tomado ao longo da linha 3-3 da figura 2. Descrição Detalhada das Modalidades Preferidas

Películas poliméricas úteis como materiais de forro na prática da presente invenção são ensinadas na Patente dos Estados Unidos Número .6.326.081, cuja descrição inteira é aqui incorporada por referência. Proces- sos adequados para fabricação de tais películas poliméricas são também ensinados na patente Ό81.

O material de forro inclui primeira e segunda camadas externas, cada uma compreendendo um polímero termoplástico. As primeira e segun- da camadas de polímero termoplástico podem ser feitas dos mesmos polí- meros ou polímeros diferentes. Polímeros adequados para as camadas ex- ternas incluem, mas não são limitados a, poliolefinas tais como polietileno de baixa densidade e polietileno de baixa densidade linear, álcool polivinílico, náilon, poliéster, poliestireno, polimetilpenteno, polioximetileno, seus copolí- meros e suas misturas. Uma mistura de polietileno de baixa densidade e polietileno de baixa densidade linear é preferida para uso como as camadas externas da película de forro na prática da presente invenção.

O material de forro também inclui uma camada polimérica inter- na compreendendo um polímero elástico. Polímeros elásticos adequados para a camada interna incluem, mas não são limitados a, um copolímero de etileno catalisado com metaloceno com um comonômero selecionado do grupo consistindo em octeno, hexeno e buteno; monômero de dieno propile- no etileno, copolímeros de estireno, tais como estireno-butadieno-estireno e copolímeros de estireno-etileno-butileno-estireno e semelhantes; copolímero de acrilato de metil etileno, acetato de vinil etileno e suas misturas. Uma mistura de um copolímero de polietileno catalisado com metaloceno, onde o comonômero no copolímero de polietileno é octeno, e um copolímero de acrilato de metil etileno é preferido para uso como a camada interna do ma- terial de forro na prática da presente invenção.

Os materiais de forro da presente invenção são tipicamente fei- tos pela co-extrusão, outros métodos podem ser usados se desejado. O peso básico para os materiais de forro pode variar de aproximadamente 30 g/m2 a cerca de 120 g/m2, de preferência de cerca de 50 g/m2 a cerca de 90 g/m2. A espessura do material de forro pode variar de cerca de 0,03 mm a cerca de 3 mm, de preferência de cerca de 0,05 mm a cerca de 0,5 mm.

O material de forro preferivelmente é modelado em relevo de modo que um lado é liso e o outro lado tem um acabamento fosco.

Materiais de forro adequados para uso na presente invenção têm um ajuste permanente não maior do que cerca de 15 por cento. Foi veri- ficado que curativos adesivos feitos de materiais de forro cujo ajuste perma- nente excede cerca de 15 por cento não continuam a se conformar com a parte do corpo na qual eles foram aplicados depois que essa parte do corpo tiver sido repetidamente flexionada durante o decorrer das atividades diárias. A falha do material de forro em se recuperar depois que foi alongado tende a levar à formação de lacunas entre o curativo e a parte do corpo na qual ele foi aplicado. Materiais de forro adequados para uso na presente invenção também têm uma relação de tensão/esforço em 50 por cento de alonga- mento entre cerca de 800 g/25,4 mm de largura da amostra e 1500 g/25,4 mm de largura da amostra.

Como é conhecido na técnica, a compressa de contato com o ferimento de um curativo adesivo protege o ferimento contra a contaminação pela sujeira. A compressa absorvente pode ser feita de vários materiais in- cluindo fibras de raiom, fibras naturais, tais como, mas não limitado a, fibras de algodão e de polpa de madeira, e fibras sintéticas, tais como, mas não limitado a, poliéster, poliamida e fibras de poliolefina. Fibras sintéticas com- preendendo dois ou mais polímeros podem ser usadas. Misturas de fibras podem ser usadas. As fibras podem ser fibras de bicomponente. Por exem- pio, as fibras podem ter um núcleo de um polímero e um revestimento de um polímero diferente. O denier das fibras compreendendo a compressa de contato com o ferimento não é limitado, mas tipicamente varia de cerca de 1 a 10 denier.

O peso básico da compressa de contato com o ferimento não é limitado, mas tipicamente varia de 0,003 g/cm2 a 0,015 g/cm2. O tamanho da compressa de contato com o ferimento pode variar dependendo do tamanho do curativo e/ou do tamanho do ferimento a ser protegido ou tratado. Tipicamente, um adesivo é usado para aderir a compressa de contato com o ferimento no material de forro e para aderir o curativo adesivo na pele do usuário. O adesivo pode ser um adesivo aquoso ou com base em solvente ou ele pode ser um adesivo derretido a quente, como desejado.

Exemplos de adesivos adequados incluem, mas não são limitados a, esses com base em copolímeros de bloco estirênico e resinas de aderência tais como HL-1491 disponível de HB-FuIIer Co. (St. Paul MN), H-2543 disponível de ATO-FindIey (Wawatausa, Wl) e Resyn 34-5534 disponível de National Starch & Chemical Company (Bridgewater, NJ). Copolímeros de etileno, in- cluindo copolímeros de acetato de vinil etileno, são também úteis como ade- sivos.

Adesivos adequados também incluem adesivos com base em acrílico, com base em dextrina, e com base em uretano bem como elastôme- ros naturais e sintéticos. Os adesivos podem também incluir poliolefinas amorfas incluindo polipropileno amorfo, tal como HL-1308 disponível de HB Fuller ou Rextac RT 2373 disponível de Huntsman (Odessa, TX). O adesivo pode ser baseado em elastômeros sintéticos da Marca Kraton®, ou borracha natural. Esses adesivos podem também incluir agentes de aderência, antio- xidantes, óleos de processamento e semelhante como é conhecido na técni- ca.

O adesivo pode ser aplicado em qualquer maneira desejada, por exemplo, por vaporização, impressão à tela ou revestimento com matriz de ranhuras. A quantidade de adesivo tipicamente aplicada é bem conhecida na técnica. De forma geral, o peso do revestimento adesivo varia de cerca de .20 gramas por metro quadrado ("gsm") a cerca de 100 gsm.

Curativos de acordo com a invenção podem ser de forma qua- drada, retangular, redonda, oval ou triangular. O tamanho do curativo irá de- pender da forma do curativo e do tamanho do ferimento planejado de ser coberto pelo curativo. De forma geral, um curativo quadrado pode variar de tamanho de 2 cm χ 2 cm a 15 cm χ 15 cm. O comprimento de um curativo retangular pode variar de 5 cm a 15 cm, de preferência de 7,5 cm a 12,5 cm. A largura de um curativo retangular pode variar de 0,5 cm a 5 cm, de prefe- rência de 1 cm a 3 cm.

A espessura do curativo da invenção irá variar dependendo da aplicação, mas geralmente pode variar de 0,25 mm a 5 mm, de preferência de 1 mm a 3 mm, mais preferivelmente de 1 mm a 2 mm.

Com referência agora aos desenhos acompanhantes, as figuras1-3 do mesmo ilustram uma modalidade de um curativo adesivo de acordo com a presente invenção. O curativo adesivo 15 compreende um material de forro 20, adesivo 30 e uma compressa de contato com o ferimento 40. Se desejado, uma camada de liberação do ferimento, por exemplo, uma tela de polietileno porosa, pode ser presa nessa superfície da compressa de contato com o ferimento 40 que irá ficar de frente para o ferimento quando o curativo é usado. Essa camada de liberação do ferimento evita a aderência indesejá- vel da compressa de contato com o ferimento no local subjacente do feri- mento. A compressa de contato com o ferimento 40 e as porções expostas do adesivo adjacente à ela podem ser cobertas com folhas de liberação protetoras (não mostradas nos desenhos) antes da embalagem do curativo.

Na modalidade das figuras 1-3, o material de forro 20 tem uma espessura de cerca de 0,0762 mm (3 mils) e tem uma primeira superfície principal 22 e uma segunda superfície principal 23. O material de forro 20 compreende primeira camada polimérica externa 25 e segunda camada po- limérica externa 27. Essas camadas externas são feitas de uma mistura de50:50 (em peso) de polietileno de baixa densidade (resina de revestimento CHEVRON PHILLIPS LDPE 1017) e polietileno de baixa densidade linear (Dowlex 2517 de DOW CHEMICAL). O material de forro 20 adicionalmente compreende uma camada polimérica elástica interna 26, co-extensiva com as camadas externas 25,27. A camada polimérica 26 é feita de uma mistura de 58% em peso de copolímero de polietileno de ultrabaixa densidade cata- lisado com metaloceno (AFFINITY® PL 1280 de DOW CHEMICAL) e 42% em peso de copolímero de acrilato de metil etileno (TC 120 de EXXON CHEMICAL COMPANY). A espessura do forro 20 pode variar de 0,03 mm a cerca de 3 mm, de preferência 0,05 mm a 0,5 mm, até mesmo mais preferi- velmente 0,07 mm a 0,15 mm. A primeira superfície principal 22 do material de forro transporta um adesivo sensível à pressão. O adesivo é indicado pelo pontilhado na primeira superfície principal 22 do material de forro 20 nas figuras 1 e 2 e pelo numerai 30 na figura 3. Esse adesivo é aplicado por revestimento com matriz de ranhuras no material de forro anteriormente mencionado em um nível de cerca de 50 gramas de adesivo por metro quadrado do material de forro de 50 gsm.

A compressa de contato com o ferimento 40, que compreende uma mistura de 10% em peso de fibras de raiom e 90% de fibras de polipro- pileno, é presa na película de forro de três camadas 20 pelo adesivo 30. O peso básico dessa compressa de contato com o ferimento 40 é 1,13kg/m2 (3,7 onças/jarda quadrada). A integridade física da compressa de contato com o ferimento 40 é atingida pelo engate com atrito das fibras ou mistura de fibras das quais ela é constituída. A integridade física da compressa de contato com o ferimento pode ser melhorada, se necessário ou desejado, pela aplicação nela de um aglutinante como é conhecido na técnica.

Embora não seja uma característica necessária da presente in- venção, é preferível cobrir a superfície superior da compressa de contato com o ferimento 40 com um recurso de liberação do ferimento. Como é co- nhecido na técnica, uma película plástica com aberturas ou tela, por exem- plo, uma feita de polietileno ou semelhante, pode servir como tal recurso de liberação do ferimento. Películas plásticas com aberturas adequadas para cobrir a compressa de contato com o ferimento estão comercialmente dispo- níveis, por exemplo, de Applied Extrusion Technology, Middletown, Delaware .19709 USA.

A seguir estão as dimensões dos componentes estruturais de um curativo adesivo típico do tipo mostrado nas figuras 1-3: comprimento do material de forro 20 = 7,5 cm, largura do material de forro 20 = 2,5 cm, com- primento da compressa de contato com o ferimento 40 = 1,8 cm, largura da compressa de contato com o ferimento 40 = 1,8 cm. Preparação dos Curativos

Os curativos de acordo com a presente invenção podem ser fei- tos como segue: Uma tira do material de forro tendo as dimensões deseja- das é colocada em uma superfície de trabalho e o adesivo selecionado é aplicado em uma superfície principal da mesma. A compressa de contato com o ferimento é então presa no adesivo. A compressa de contato com o ferimento pode ser centralizada extremidade com extremidade do forro ou ela pode ser deslocada para uma tal extremidade, como possa ser desejado. A camada de liberação do ferimento, se ela é para ser usada, é presa na superfície superior da compressa de contato com o ferimento. As tiras de liberação, por exemplo, papel siliconizado, são colocadas sobre as porções expostas do adesivo bem como a compressa de contato com o ferimento para proteger o curativo antes do uso. O curativo é então embalado em qualquer maneira conveniente, por exemplo, fechando-o entre duas cama- das de papel que podem ser vedadas com calor e vedando com calor a pe- riferia das duas camadas. O curativo embalado é então esterilizado, se de- sejado, por técnicas bem conhecidas na técnica. Os curativos podem ser feitos manualmente ou em equipamento de fabricação de curativo comerci- almente disponível.

O Exemplo seguinte é fornecido para ilustrar mais os curativos adesivos da presente invenção. As reivindicações não devem ser interpreta- das como sendo limitadas aos seus detalhes. Exemplo 1

Os seguintes materiais de forro foram preparados pela co-

extrusão:

Forro 1: Primeira camada polimérica externa - uma mistura de 50% em peso de polietileno de baixa densidade (resina de revestimento CHEVRON PHILLIPS LDPE 1017) e 50% em peso de polietileno de baixa densidade linear (Dowlex 2517 de DOW CHEMICAL); camada polimérica elástica interna - uma mistura de 58% em peso de copolímero de polietileno de ultra baixa densidade catalisado com metaloceno (AFFINITY® PL 1280 de DOW CHEMICAL) e 42% em peso de copolímero de acrilato de metil eti- Ieno (OPTEMA® TC 120 de EXXON CHEMICAL); segunda camada polimé- rica externa - uma mistura de 50% em peso de polietileno de baixa densida- de (resina de revestimento CHEVRON PHILLIPS LDPE 1017) e 50% em peso de polietileno de baixa densidade linear (Dowlex 2517). O peso básico do material de forro 1 era 70 g/m2. O comonômero no copolímero de polieti- leno de ultrabaixa densidade catalisado com metaloceno anteriormente mencionado é octeno.

Forro 2: Primeira camada polimérica externa - uma mistura de 50% em peso de polietileno de baixa densidade (resina de revestimento CHEVRON PHILLIPS LDPE 1017) e 50% em peso de polietileno de baixa densidade linear (Dowlex 2517); camada elástica polimérica interna - uma mistura de 5,1% em peso de concentrado de cor tom de carne (AMPACET CORPORATION), 52,9% em peso de copolímero de polietileno de ultrabaixa densidade catalisado com metaloceno (PL 1280 de DOW CHEMICAL) e .42% em peso de copolímero de acrilato de metilo etileno (OPTEMA® TC .120 de EXXON CHEMICAL); segunda camada polimérica externa - uma mistura de 50% em peso de polietileno de baixa densidade (resina de reves- timento CHEVRON PHILLIPS LDPE 1017) e 50% em peso de polietileno de baixa densidade linear (Dowlex 2517). O peso básico do material de forro 2 era 70 g/m2.

Forro 3: Primeira camada polimérica externa - uma mistura de .50% em peso de polietileno de baixa densidade (resina de revestimento CHEVRON PHILLIPS LDPE 1017) e 50% em peso de polietileno de baixa densidade linear (Dowlex 2517); camada polimérica elástica interna - uma mistura de 6% em peso de concentrado branco (AMPACET CORPORATI- ON-70% de pigmento branco no acrilato de metil etileno), 55% em peso de copolímero de polietileno catalisado com metaloceno (PL 1280 de DOW CHEMICAL) e 39% em peso de copolímero de acrilato de metil etileno (TC .120 de EXXON CHEMICAL); segunda camada polimérica externa - uma mistura de 50% em peso de polietileno de baixa densidade (resina de reves- timento CHEVRON PHILLIPS LDPE 1017) e 50% em peso de polietileno de baixa densidade linear (Dowlex 2517). O peso básico do material de forro 3 era 70 g/m2.

Os forros 1, 2 e 3 foram testados em uma Máquina de Teste Universal (Emic Company). As amostras tendo uma largura de 25,4 mm e um comprimento de cerca de 80 mm foram preparadas para o teste. A amostra sob teste foi presa nas garras para amostra da máquina de teste de modo que ela ficava sem folga, mas não estava sob tensão. A velocidade do mordente foi ajustada em 127 mm/min. por todo o procedimento de teste. A distância inicial entre as garras opostas da amostra foi ajustada em 50 mm. O primeiro ciclo foi iniciado e as garras da amostra foram estendidas de modo que a distância entre elas era de 75 mm, isto é, a amostra sob teste foi alongada por 50%. Depois de esperar 60 segundos no estágio alongado, as garras da amostra foram retornadas para sua separação inicial de 50 mm. Depois de um período de espera de 30 segundos, o próximo ciclo foi inicia- do. O ajuste permanente foi definido como a distância (isto é, a distância entre as garras opostas da amostra) na qual a força para alongar o material durante o ciclo excedeu zero dividido pela distância inicial entre as garras, isto é, 50 mm. O ciclo foi repetido 4 vezes (um total de 5 ciclos) e o ajuste permanente foi registrado durante os ciclos 2, 3, 4 e 5. Os resultados do ajuste permanente, em porcentagem, durante o quinto ciclo para cada amostra são mostrados na Tabela 1. Os valores de tensão em 50 por cento de alongamento são também mostrados na Tabela 1.

Tabela 1 <table>table see original document page 12</column></row><table>

Os dados acima demonstram que os forros da presente inven- ção têm propriedades desejáveis para um curativo adesivo. Os curativos adesivos da presente invenção são confortáveis quando usados sobre áreas que curvam, tal como nos dedos.

Claims

1. Curativo adesivo (15) compreendendo: um material de forro (20), um adesivo (30) aplicado ao material de forro (20); e uma compressa de contato (40) com o ferimento aplicada no adesivo (30), caracterizado pelo fato de que o material de forro (20) com- preendendo uma primeira camada externa (25) compreendendo um políme- ro termoplástico, uma camada interna (26) compreendendo um polímero e- lástico e uma segunda camada externa (27) compreendendo um polímero termoplástico, o forro (20) possui um ajuste permanente até 15 por cento em50% de alongamento, e o forro (20) tem uma tensão em 50% de alongamen- to entre 800 g / 25,4 mm de largura e 1500 g / 25,4 mm de largura.

2. Curativo adesivo, de acordo com a reivindicação 1, caracteri- zado pelo fato de que a primeira camada externa (25) e a segunda camada externa (27) compreendem o mesmo polímero termoplástico.

3. Curativo adesivo, de acordo com a reivindicação 1, caracteri- zado pelo fato de que a primeira camada externa (25) e a segunda camada externa (27) compreendem polímeros termoplásticos diferentes.

4. Curativo adesivo, de acordo com a reivindicação 1, caracteri- zado pelo fato de que a primeira camada externa (25) e a segunda camada externa (27) compreendem polímeros termoplásticos selecionados a partir do grupo consistindo em polietileno de baixa densidade, polietileno de baixa densidade linear, álcool polivinílico, náilon, poliéster, poliestireno, polimetil- penteno, polioximetileno, seus copolímeros e suas misturas.

5. Curativo adesivo, de acordo com a reivindicação 1, caracteri- zado pelo fato de que a camada interna (26) compreende um polímero e- lástico selecionado a partir do grupo consistindo em copolímero de etileno catalisado com metaloceno com um comonômero selecionado do grupo consistindo em octeno, hexeno e buteno; monômero de dieno propileno eti- leno; copolímeros de estireno; copolímero de acrilato de metil etileno; copo- límeros de acetato de vinil etileno e suas misturas.

6. Curativo adesivo, de acordo com a reivindicação 1, caracteri- zado pelo fato de que as camadas externas (25,27) compreendem uma mistura de polietileno de baixa densidade e polietileno de baixa densidade linear.

7. Curativo adesivo, de acordo com a reivindicação 6, caracteri- zado pelo fato de que a camada interna (26) compreende uma mistura de um copolímero de polietileno catalisado com metaloceno e um copolímero de acrilato de metil etileno.