BR0214665B1

BR0214665B1 - " artigo absorvente e método de fabricação de um material de folha de cobertura de compósito."

Info

Publication number: BR0214665B1
Application number: BRPI0214665-7A
Authority: BR
Inventors: James W Cree; Lino Iulianetti; Antonietta Splendiani
Original assignee: Tredegar Film Prod Corp
Priority date: 2001-12-03
Filing date: 2002-12-02
Publication date: 2014-07-22
Also published as: AU2002346641A1; JP4098243B2; KR20050044669A; JP2005511171A; DE60220704D1; ES2287340T3; ATE364367T1; CN100393293C; WO2003048436A3; DE60220704T2; EP1450741B1; KR100564666B1; US6849319B2; EP1450741A2; US20030124311A1; AU2002346641A8; WO2003048436A2; AR037688A1; BR0214665A; CN1617696A

Description

"Artigo absorvente e método de fabricação de um material de folha de cobertura de compósito” Referência Cruzada aos Pedidos Anteriores Este pedido de patente reivindica prioridade do Pedido de Paten- te Provisório norte-americano N° 60/336.918, depositado em 3 de dezembro de 2001, intitulado "Fibras Não-Trançadas Providas de Abertura".

Antecedentes da Invenção Campo Técnico da Invenção Esta invenção refere-se a compósitos não-trançados e, particu- larmente, a compósitos não-trançados usados em artigos absorventes.

Descrição da Técnica Relacionada São conhecidas diversas folhas de cobertura formadas de mate- riais não-trançados ou filmes formados que foram planejados para controla- rem exsudatos viscosos, tal como fluido de fluxo menstruai viscoso ou de evacuação de bebê recém-nascido. Estes materiais de folha de cobertura especificamente apresentam grandes aberturas e os produtos não-trançados apresentam uma textura semelhante ao pano, enquanto os produtos de filme apresentam uma superfície lisa pegajosa. Os filmes formados são tipicamen- te conhecidos como apresentando melhores taxas de absorvência e proprie- dades de repulsão de umidade, embora os não-tecidos tendem a ser mais macios e mais suaves à pele.

Tentativas em usar folhas de cobertura com grandes aberturas tiveram sucesso limitado devido à natureza dos grandes furos. No caso de não-tecidos, os grandes furos eram bidimensionais porque as fibras macias usadas não eram suficientemente resilientes para sustentar a estrutura tridi- mensional. No caso de filmes formados, o material que era tridimensional e resiliente o bastante para manter esta forma, era rígido demais e áspero no contato com a pele do usuário.

Bebês recém-nascidos, especialmente aqueles que são ama- mentados no peito, são conhecidos como tendo uma maior evacuação fluida e como tendo movimentos intestinais explosivos devido ao excesso de gás em seus sistemas sensíveis. A combinação de uma evacuação fluida e de movimentos intestinais explosivos apresenta um problema técnico para os materiais de folha de cobertura conhecidos. A folha de cobertura tem que apresentar taxas de aquisição excepcionalmente altas para capturar a eva- cuação de movimento rápido à medida que ela faz seu percurso através da fralda. Adicionalmente, a folha de cobertura tem que ter boas propriedades de repulsão de umidade para manter a evacuação fluida no núcleo absor- vente depois de repetidos ataques.

Os não-tecidos e filmes foram planejados para satisfazerem um ou outro destes critérios de desenho, embora os pais saibam, contudo, que estes movimentos explosivos de bebês recém-nascidos irão provavelmente escapar de todas as fraldas conhecidas e, portanto, sujar a roupa do bebê, a roupa dos pais e a roupa de cama.

Critérios de desempenho similares seriam igualmente vantajosos nos produtos de higiene feminina.

Seria vantajoso ter uma folha de cobertura com uma excepcional taxa de absorvência enquanto ainda mantém propriedades aceitáveis de repulsão de umidade.

Sumário da Invenção Um artigo absorvente apresenta um lado virado para o corpo que é posicionado contra o corpo do usuário. O artigo absorvente é feito pelo menos de uma folha de fundo, de um núcleo absorvente, e de uma folha de cobertura de compósito. A folha de fundo é oposta ao lado virado para o corpo. O núcleo absorvente é localizado entre a folha de fundo e o lado vira- do para o corpo. A folha de cobertura do compósito inclui um filme formado resiliente tridimensional provido de aberturas, uma trama não-trançada e aberturas em grande escala. O filme formado é localizado entre o núcleo absorvente e o lado virado para o corpo. O filme formado apresenta um lado macho e um lado fêmea virado para o lado macho, e aberturas em pequena escala com uma contagem de malha. A trama não-trançada das fibras é loca- lizada entre o filme formado e o lado virado para o corpo. As aberturas em grande escala se estendem através da trama não-trançada e do filme forma- do. As aberturas em grande escala apresentam uma contagem de malha que é menor do que a contagem de malha das aberturas em pequena escala. O filme formado pode ser posicionado com seu lado macho vira- do para o lado virado para o corpo do artigo absorvente ou com seu lado fêmea virado para o lado virado para o corpo do artigo absorvente. O filme formado pode ser substituído por uma camada não- trançada mais rígida com fibras de um maior raio médio do que a trama não- trançada.

Uma concretização preferida da folha de cobertura de compósito é formada com um aparelho que usa pinos aquecidos e furos perfilados.

Uma vantagem desta invenção é a de que as aberturas em grande escala aprisionam os fluidos de movimento rápido e os direcionam para o núcleo absorvente. Adicionalmente, as aberturas em pequena escala permitem que o fluido entre as aberturas em grande escala passem para o núcleo absorvente, enquanto o vazio entre o filme formado e a camada não- trançada, ajuda a direcionar os fluidos para as aberturas em grande escala.

Todas as características contribuem para um excelente desempenho de taxa de absorvência. Ao mesmo tempo, a forma das aberturas em grande escala, o filme formado entre as aberturas em grande escala, e o volume vazio entre a folha de cobertura de compósito e o núcleo absorvente, ajudam a impedir a repulsão de umidade.

Adicionalmente, o volume vazio entre a folha de cobertura de compósito e o núcleo absorvente contribui tanto para a taxa de absorvência, como para a repulsão de umidade. Nesta invenção, as taxas de absorvência são reduzidas de modo significativo enquanto que as taxas de repulsão de umidade são aperfeiçoadas, seja substancialmente, seja pelo menos mode- radamente, conforme comparadas à técnica conhecida. Em particular, a na- tureza resiliente das aberturas em grande escala, conforme favorecida pelo filme resiliente ou pela camada não-trançada grossa, permite que uma aber- tura em grande escala tridimensional mantenha sua forma durante o proces- samento, o armazenamento e o uso, de modo que o volume vazio seja man- tido.

Estas vantagens são também aplicáveis ao campo da higiene feminina, como é mostrado abaixo nos dados de teste.

Breve Descrição dos Desenhos A Figura 1 é uma vista em seção transversal de uma primeira concretização do artigo absorvente da invenção. A Figura 2 é uma vista em seção transversal de uma segunda concretização do artigo absorvente da invenção. A Figura 3 é uma vista em seção transversal de uma terceira concretização do artigo absorvente da invenção. A Figura 4 é uma vista em seção transversal do método para a fabricação de uma folha de cobertura de compósito.

Descrição Detalhada das Concretizações Exemplificativas da Invenção Definições Conforme usado aqui, o termo "substancialmente" significa que uma determinada propriedade ou parâmetro pode variar em torno de 20% do valor estabelecido.

Conforme usado aqui, o termo "artigo absorvente" indica artigos que absorvem e que contêm exsudatos do corpo. Mais especificamente, o termo se refere a artigos que são colocados contra ou nas proximidades do corpo de um usuário para absorver e conter diversos exsudatos descarrega- dos do corpo. Por exemplo, o termo "artigo absorvente", conforme usado aqui, inclui fraldas, artigos para incontinência, absorventes femininos, prote- tores para calcinhas, bandagens, e outros artigos usados para absorver os exsudatos do corpo. O termo "fralda" se refere a uma peça de roupa tipicamente usa- da por bebês e pessoas portadoras de incontinência que é puxada para cima entre as pernas e presa em torno da cintura do usuário. Exemplos de fraldas da técnica anterior incluem as fraldas descritas na Patente norte-americana Re. N° 26.152, emitida para Duncan e outros, em 31 de janeiro de 1967; na Patente norte-americana N° 3.860.003, emitida para Buell, em 14 de janeiro de 1975; na Patente norte-americana N° 4.610.678, emitida para Weisman e outros, em 9 de setembro de 1986; na Patente norte-americana 4.673.402, emitida para Weisman e outros em 16 de junho de 1987; na Patente norte- mericana N° 4.695.278, emitida para Lawson, em 22 de setembro de 1987; na Patente norte-americana N° 4.704.115, emitida para Buell, em 3 de no- vembro de 1987; na Patente norte-americana N° 4.834.735, emitida para Alemany e outros em 30 de maio de 1989; na Patente norte-americana N° 4.888.231, emitida para Angstadt em 19 de dezembro de 1989; e na Patente norte-americana N° 4.909.803, emitida para Aziz e outros em 20 de março de 1990. O termo "artigo para íncontinência" se refere a tampões, roupas íntimas, por exemplo, chumaços mantidos no lugar por meio de um sistema de suspensão, tal como um cinto, ou outro dispositivo, insertos para artigos absorventes, reforços de capacidade para artigos absorventes, ceroulas, protetores acolchoados para camas, e dispositivos similares, usados por a- dultos ou usados por outras pessoas com Íncontinência. Exemplos de artigos para íncontinência incluem aqueles descritos na Patente norte-americana N° 4.253.461, emitida para Strickland e outros em 3 de março de 1981; na Pa- tente N°s 4.597.760 e 4.597.761, emitidas para Buell; nas Patentes norte- americanas acima mencionadas N°s 4.704.115, 4.909.802, emitidas para Ahr e outros; na Patente norte-americana N° 4.964.860, emitida para Gipson e outros em 23 de outubro de 1990; e nos Pedidos de Patente norte- americanos de N°s de Série 07/637.090 e 07/637.571, depositados, respec- tivamente, por Noel e outros e por Feist e outros em 3 de janeiro de 1991. O termo "protetor para calcinhas" se refere a artigos absorventes que são menos volumosos do que os absorventes femininos que são geral- mente usados pelas mulheres entre seus períodos menstruais. Exemplos de protetores para calcinhas são descritos na Patente norte-americana N° 4.738.676, intitulada "Protetor para Calcinhas", emitida para Osborn em 19 de abril de 1988. O termo "absorvente feminino" se refere a um artigo que é usado por uma mulher adjacente à região pudenda, o qual se destina a absorver e a conter vários exsudatos que são descarregados do corpo, por exemplo, sangue, fluxos menstruais, e urina. Exemplos de absorventes femininos são descritos na Patente norte-americana N° 4.285.343, emitida para McNair em 25 de agosto de 1981; nas Patentes norte-americanas N°s 4.589.876 e 4.687.478, emitidas para Van Tilburg em 20 de maio de 1986 e em 18 de agosto de 1987, respectivamente; nas Patentes norte-americanas N°s 4.917.697 e 5.007.906, emitidas para Osborn e outros em 17 de abril de 1990 e 16 de abril de 1991, respectivamente; e nas Patentes norte- americanas 4.950.264 e 5.009.653, emitidas para Osborn em 21 de agosto de 1990 e em 23 de abril de 1991, respectivamente: e no Pedido de Patente norte-americano de Série N° 07/605.583, depositado em 29 de outubro de 1990 em nome de Visscher e outros.

Em toda esta descrição, as expressões "folha de cobertura" e "folha de fundo" indicam a relação destes materiais ou camadas com relação ao núcleo absorvente. Deve ser entendido que essas camadas adicionais podem estar presentes entre o núcleo absorvente e a folha de cobertura e a folha de fundo, e que camadas adicionais ou outros materiais podem estar presentes no lado oposto ao núcleo absorvente a partir da folha de cobertura ou da folha de fundo.

Conforme usado aqui, o termo "filme formado" se refere a um filme formado tridimensional resiliente similar na estrutura àquele produzido por métodos de formação a vácuo, conforme descrito na Patente norte- americana N° 4.456.570 para Thomas ou na Patente norte-americana N° 3.929.135 para Thompson, entre outros.

Conforme usado aqui, o termo "trama não-trançada" se refere a uma trama que apresenta uma estrutura de fibras ou fios individuais que são intercalados, mas não em qualquer maneira repetitiva regular. As tramas não-trançadas foram, no passado, formadas por uma variedade de métodos, tais como, por exemplo, os métodos de fusão, os métodos de fiação e os métodos de trama cardada ligada.

Conforme usado aqui, o termo "fibras fundidas", se refere a fi- bras formadas pela extrusão de um material termoplástico fundido através de uma pluralidade de capilares de matriz finos geralmente circulares, tais como fios ou filamentos fundidos em um fluxo de gás (isto é, ar) de alta velo- cidade que atenua os filamentos de material termoplástico fundido para re- duzir seu diâmetro, que pode ser um diâmetro de microfibra. Em seguida, as fibras fundidas são conduzidas pelo fluxo de gás de alta velocidade e são depositadas em uma superfície de coleta para formarem uma trama de fibras fundidas dispersadas aleatoriamente.

Conforme usado aqui, o termo "estabilizado" se refere a um ma- terial da presente invenção que é capaz de ser armazenado em uma condi- ção estável em qualquer maneira de armazenamento de trama comum ou convencional sem a necessidade de aquecimento adicional ou a adição ou a ligação com outras tramas para estabilizar o material. Tais meios de arma- zenamento incluiríam, por exemplo, rolos de baixa tensão ou material ador- nado em caixas.

Conforme usado aqui, o termo "estabilizado por fusão" se refere a porções de uma trama não-trançada que foram submetidas ao aquecimen- to localizado e/ou à pressão localizada para substancialmente consolidar as fibras da trama não-trançada em uma forma semelhante ao filme estabiliza- do.

Conforme usado aqui, o termo "ligação por pressão" se refere a um método no qual uma trama é colocada entre dois elementos que exer- cem pressão na trama para ligar os vários componentes da trama na área onde a pressão está sendo exercida.

Conforme usado aqui, o termo "fibras fiadas" se refere a fibras de pequeno diâmetro que são formadas pela extrusão de um material ter- moplástico fundido como filamentos originários de uma pluralidade de capila- res finos geralmente circulares de uma fiandeira com o diâmetro dos filamen- tos extrusados sendo então rapidamente reduzidos como, por exemplo, por meio de estiramento dedutivo ou outros mecanismos de fiação bem- conhecidos. O termo "artigo absorvente acabado" é usado aqui para indicar, em geral, qualquer artigo absorvente que apresenta incorporadas todas as camadas de material e outras características que o artigo se destina a ter que afetam as características de desempenho do produto. Este termo inclui, mas não é limitado a produtos bem conhecidos na técnica como fraldas, ab- sorventes femininos, e ceroulas para incontinência de adulto. O termo "ataque" é usado aqui para se referir ao ato de aplica- ção de uma quantidade finita de líquido à folha de cobertura de um artigo absorvente acabado. Um ataque pode ocorrer durante o uso do produto e durante os testes do produto acabado. Conseqüentemente, os "múltiplos ataques" ocorrerão, quando o mesmo artigo absorvente acabado for atacado mais de uma vez. Múltiplos ataques podem ocorrer durante o uso do produto e durante os testes do produto acabado.

Conforme usado aqui, o termo "não-consolidado" significa que as fibras apresentam uma certa liberdade de movimento e não são fixadas na posição com relação às outras fibras na trama. Em outras palavras, as fibras não são, em geral, compactadas entre si ou fundidas na medida em que uma abertura não pode ser fechada, mas a abertura pode ser bloqueada por alguns fios de fibra que são estendidos, obstruindo-a assim parcialmen- te.

Conforme usado aqui, o termo "consolidadas" significa que as fibras são geralmente compactadas, fundidas, ou ligadas, de modo a restrin- gir o movimento das fibras individualmente. As fibras consolidadas não se estenderão para uma abertura e provavelmente serão mais densas do que as fibras não-consolidadas.

Conforme usado aqui, o termo "contagem de malha" indica o número de furos por centímetro quadrado. Portanto, um material com uma malha superior apresentaria mais furos, enquanto uma malha inferior apre- sentaria menos furos.

Conforme usado aqui, o termo "ligação de ponto" indica a liga- ção de um ou mais tecidos em uma pluralidade de pontos distintos. Por e- xemplo, a ligação de ponto térmica geralmente envolve a passagem de uma ou mais camadas a serem ligadas entre os rolos aquecidos, por exemplo, um rolo de padrão entalhado e um rolo de calandra liso. O rolo entalhado é padronizado de alguma maneira, de modo que todo o tecido não seja ligado sobre toda sua superfície, e o rolo de calandra é geralmente liso. Como re- sultado, vários padrões para rolos entalhados foram desenvolvidos por ra- zões funcionais, bem como por razões estéticas.

Conforme usado aqui, o termo "gsm" é uma abreviação de gra- mas por metro quadrado.

Conforme usado aqui, o termo "repulsão de umidade" é uma medida de fluido que retorna para a superfície de um artigo absorvente, con- forme definido no método de teste EDANA 150.1. Métodos de Teste Os dados da taxa de absorvência são medidos com o uso do método de teste EDANA 150.3. Os dados de repulsão de umidade são me- didos com o uso do método de teste EDANA 150.1.

Concretizações de Artigo Absorvente Com referência à Figura 1, Figura 2 e Figura 3, o artigo absor- vente 10 apresenta um lado virado para o corpo 12. Em uso, o artigo absor- vente 10 é tipicamente colocado de modo que o lado virado para o corpo 12 fique virado para o corpo do usuário e o lado oposto do artigo absorvente fique exposto, como em uma bandagem, ou fique virado para a roupa do usuário, como em uma fralda ou um produto de higiene feminina. A folha de fundo 14 é oposta ao lado virado para o corpo 12 e será tipicamente uma camada resistente ao fluido ou impermeável ao fluido para impedir que os fluidos escapem do artigo absorvente 10. O núcleo absorvente 16 será loca- lizado entre a folha de fundo 14 e o lado virado para o corpo 12 para absor- ver os fluidos. A folha de cobertura de compósito 20 será localizada entre o núcleo absorvente 16 e o lado virado para o corpo 12. A folha de cobertura de compósito 20 é desenhada para promover o fluxo de fluido originário do lado virado para o corpo 12 para o núcleo absorvente 16, enquanto também impede o fluxo de fluido do núcleo absorvente para o lado virado para o cor- po 12, conforme discutido no antecedente e na seção de testes abaixo.

Na Figura 1 e na Figura 2, a folha de cobertura de compósito 20 apresenta um filme formado tridimensional resiliente 22 com um lado macho 24 e um lado fêmea 26. Aberturas em pequena escala 28 no filme formado 22 apresentam uma contagem de malha de entre cerca de 20/cm2 e 200/cm2. Mais preferivelmente, a contagem de malha das aberturas em pe- quena escala está entre cerca de 50/cm2 e 100/cm2. Mais preferivelmente ainda, a contagem de malha das aberturas em pequena escala é de cerca de 90/cm2. O filme formado 22 é preferivelmente feito de um material termo- plástico para ajudar na formação. Mais preferivelmente, o filme formado 22 é feito de polipropileno, de polietileno ou de alguma outra poliolefina. A forma tridimensional resiliente do filme formado 22 cria um vo- lume vazio tanto no lado macho como no lado fêmea do filme formado 22. É vantajoso, nesta invenção, manter o volume vazio e não permitir que o nú- cleo absorvente 16 ou as fibras da trama não-trançada 30 encham o volume vazio. O volume vazio permite a transferência de fluido eficiente tanto acima como abaixo do filme formado. Por isso, um tecido leve pode ser colocado entre o núcleo absorvente e a folha de cobertura de compósito 20 para aju- dar a manter o volume vazio da folha de cobertura de compósito.

Uma trama não-trançada 30 é conectada ao filme formado 22 entre o filme formado 22 e o lado virado para o corpo 12. A trama não- trançada 30 é preferivelmente compreendida de fibras de material poliméri- co, mas outras fibras podem ser usadas. Em particular, o polipropileno e o polietileno, sozinhos ou em misturas de dois componentes e em outras mis- turas, são eficazes.

Uma pluralidade de aberturas em grande escala 32 se estende através da trama não-trançada 30 e do filme formado 22. As aberturas em grande escala 32 apresentam uma malha que é menor do que a malha das aberturas em pequena escala 28. A contagem de malha das aberturas em grande escala 32 estará preferivelmente entre 2/cm2 e 50/cm2, mais preferi- velmente, entre 3/cm2 e 30/cm2, e, mais preferivelmente ainda, entre 6/cm2 e 11/cm2. Por isso, as aberturas em pequena escala 28 serão mais numerosas em uma determinada área do que as aberturas em grande escala 32.

Nas concretizações preferidas mostradas na Figura 1 e na Figu- ra 2, as aberturas em grande escala são geralmente cônicas, apresentando uma maior abertura 34 e uma menor abertura 36. Em particular, a maior a- bertura 34 se encontra entre o lado virado para o corpo 12 e a menor abertu- ra 36. Em uma concretização mais preferida, são providas fibras substanci- almente não-consolidadas 38 perto da maior abertura e fibras substancial- mente consolidadas 40 perto da menor abertura.

Nas concretizações preferidas mostradas nas Figuras 1 e 2, as fibras substancialmente consolidadas 40 e o filme formado 22 são fundidos para criarem uma ligação de ponto entre a trama não-trançada 30 e o filme formado 22 em uma pluralidade das aberturas em grande escala 32.

Na concretização preferida mostrada na Figura 1, o lado macho 24 do filme formado 22 está virado para a trama não-trançada 30. Em con- traste, a Figura 2 mostra uma concretização onde o lado fêmea 26 do filme formado 22 está virado para a trama não-trançada 30.

Em uma concretização preferida, o lado do filme formado 22 que está virado para a trama não-trançada 30, o lado macho 24 na Figura 1 ou o lado fêmea na Figura 2, é tratado com um tensoativo, sendo, portanto, mais hidrofílico. Tensoativos típicos incluiríam tensoativos não-iônicos e com base de silicone, embora outros possam ser usados.

Na Figura 3, a folha de cobertura de compósito 20 inclui uma camada não-trançada mais rígida 42 no lugar do filme formado 22. A cama- da não-trançada mais rígida 42 apresenta uma textura relativamente áspera, conforme comparada à trama não-trançada 30, e é formada de fibras com um diâmetro médio maior do que as fibras da trama não-trançada 30. A ca- mada não-trançada mais rígida 42 é formada de materiais similares àqueles usados na camada não-trançada 30. A camada não-trançada mais rígida 42 pode ser uma trama não-trançada separada ligada com a trama não- trançada 30 de maneira similar ao filme formado 22, ou pode ser uma cama- da de fibras formada com a trama não-trançada 30. A discussão acima com relação à formação de aberturas em grande escala 32 se aplica à folha de cobertura de compósito 20 da Figura 3, com a camada não-trançada mais rígida 42 substituindo o filme formado 22. Método para a Fabricação de um Composto de Filme Não-Trancado Um filme formado 22 é fabricado para ter uma estrutura tridi- mensional resiliente. O filme é preferivelmente fabricado por um método de formação a vácuo, onde uma camada fundida de material termoplástico é alimentada a partir de uma matriz fundida em uma tela formada que utiliza pressão de vácuo para formar o material termoplástico com relação à forma da tela. Outros métodos para a fabricação de filmes formados tridimensio- nais resilientes podem incluir métodos de reaquecimento.

Uma trama não-trançada 30 é fabricada a partir de fibras polimé- ricas. Em uma concretização preferida, a trama não-trançada é ligada atra- vés de ar, termoligada cardada, fiada, ou fiada fundida fiada. Em uma con- cretização preferida, as fibras são um componente único ou dois componen- tes. Em uma concretização preferida, o material é polipropileno ou polietile- no, embora poliéster possa ser acrescentado. O filme formado 22 e a trama não-trançada 30 são ligados antes da formação das aberturas em grande escala 32. Em uma concretização preferida, o filme formado 22 e a trama não-trançada 30 são alinhados adja- centes entre si. Em outra concretização preferida, o filme formado 22 é ade- sivamente preso à trama não-trançada 30 antes da formação das grandes aberturas de escala 32. A importância em ligar a trama não-trançada 30 com o filme formado 22 é a de que as aberturas de grande escala 32 penetram tanto na trama não-trançada 30 como no filme formado 22. A Figura 4 mostra um mecanismo preferido para formar as aber- turas em grande escala 32. Um rolo de pinos 50 e um contra-rolo 52 giram em direções opostas para formar um estreitamento através do qual a trama não-trançada 30 e o filme formado 22 são alimentados. Os pinos 54 se pro- jetam a partir da superfície do rolo de pinos 50. Os furos 56 são rebaixados no contra-rolo 52. O rolo de pinos 50 e o contra-rolo 52 são alinhados de modo que os pinos 54 se casem com os furos 56.

Em uma concretização mais preferida, o rolo de pinos 50 e o contra-rolo 52 são fabricados de material rígido e são montados em um chassi ajustável para permitir a modificação da distância entre os rolos. Em particular, o rolo de pinos 50 é preferivelmente fabricado de material metáli- co, e os pinos 54 são preferivelmente fabricados de um material metálico. Os pinos 54 preferivelmente apresentam uma extremidade pontuda e se afuni- lam a partir de cerca de metade de seu comprimento para a extremidade pontuda. Em uma concretização preferida, os pinos 54 são aquecidos, con- forme discutido em maiores detalhes abaixo.

Os furos 56 são preferivelmente maiores do que os pinos 54 e são perfilados. Em uma concretização preferida, a forma dos furos 56 é par- cialmente replicada pelas aberturas em grande escala 32. Em uma concreti- zação preferida, os furos 54 são geralmente cônicos, de modo que quando os pinos 54 empurrarem o material para os furos 56, o material perto das pontas dos pinos 54 será comprimido além do que qualquer outro material, e experimentará uma transferência de mais calor, se os pinos 54 forem aque- cidos. Esta combinação preferida dos pinos estreitos aquecidos 54 e dos furos geralmente cônicos 56 produz uma abertura em grande escala 32 que apresenta fibras geralmente consolidadas 40 perto de uma abertura menor 36 e fibras geralmente não-consolidadas 38 perto de uma abertura maior 34.

Em uma concretização menos preferida, o contra-rolo 52 pode ser fabricado de um material flexível, tornando assim os furos 56 desneces- sários. Em tal concretização, os pinos 54 simplesmente se projetam para o material flexível do contra-rolo 52.

Os pinos 54 podem ser aquecidos por diversas razões. Uma ra- zão para aquecer os pinos 54 é o de adequadamente formar aberturas em maior escala 32. Os pinos aquecidos 54 podem também ser aquecidos a uma temperatura suficiente para ligar a trama não-trançada 30 ao filme for- mado 22. Adicionalmente, os pinos aquecidos 54 podem ajudar na criação de fibras substancialmente consolidadas 40 perto das aberturas menores 36.

Os pinos podem ser também aquecidos para prover a resiliência estrutural nas aberturas em grande escala 32, a fim de manter o volume vazio entre a folha de cobertura de compósito 20 e o núcleo absorvente 16. Em particular, os pinos aquecidos podem fazer com que o filme formado 22 ou a camada não-trançada mais rígida 42 se torne mais rígida e sustente as aberturas em grande escala 32 durante o processamento, o armazenamento ou o uso adi- cional. Isto permite o uso de uma trama não-trançada mais macia 30 sem comprometer a forma das aberturas em grande escala 32 ou o volume vazio que elas criam entre a folha de cobertura de compósito 20 e o núcleo absor- vente 16.

Em uma primeira concretização preferida, os pinos 54 são aque- cidos a uma temperatura suficiente para fundir as fibras consolidadas 40 e o filme formado 22 perto das aberturas menores 36, fixando assim a trama não-trançada 30 ao filme formado 22. Mesmo nesta temperatura, a forma dos pinos 54 e dos furos 56 é tal que as fibras não-consolidadas 38 ainda se encontram perto das aberturas grandes 34.

Em outra concretização preferida, a trama não-trançada 30 é compreendida de materiais com mais de um ponto de fusão, de tal modo que uma pluralidade de fibras apresente um ponto de fusão perto do ponto de fusão do material do filme formado 22, e inferior às outras fibras na trama não-trançada 30. Os pinos 54 são aquecidos a uma temperatura para fundir as fibras de ponto de fusão inferior e o filme formado 22 perto das aberturas menores 36, formando assim as fibras consolidadas 40 e fixando a trama não-trançada 30 ao filme formado 22.

Em ainda outra concretização, as fibras da trama não-trançada 30 apresentam um ponto de fusão que é mais alto do que o ponto de fusão do material do filme formado 22. Os pinos 54 são aquecidos a uma tempera- tura suficiente para fundir o filme formado 22 e ligar as fibras consolidadas 40 perto da abertura menor 36, fixando assim a trama não-trançada 30 ao filme formado 22.

Em ainda outra concretização preferida, a trama não-trançada 30 é fixada ao filme formado 22 antes de formar as aberturas em grande es- cala. Preferivelmente, a fixação seria uma ligação por adesivo. Nesta con- cretização, os pinos 54 são aquecidos a uma temperatura suficiente para formar a trama não-trançada 30 nas proximidades das aberturas em grande escala e formar fibras consolidadas 40 perto da abertura menor 36, mas não necessariamente o bastante para fundir as fibras consolidadas 40 ao filme formado 22, ou o filme formado 22 à trama não-trançada 30.

Em ainda outra concretização preferida, o filme formado de qualquer dos exemplos acima é substituído por uma camada não-trançada mais rígida 42 com características de materiais similares.

Testes de Artigo Acabado de Higiene Feminina O desempenho de uma concretização preferida da folha de co- bertura de compósito 20 foi avaliado em uso em um absorvente fino monta- do LAURIER. A concretização testada apresentou o lado macho 24 virado para o lado virado para o corpo 12, conforme mostrado na Figura 2. Adicio- nalmente, o lado macho 24 foi tratado com um tensoatívo, em particular, Si- lastol PST, produzido pela Schill & Seilacher. A trama não-trançada, neste exemplo, era uma trama não-trançada de polipropileno/polietileno de dois componentes. A folha de cobertura de compósito 20 foi ligada na formação das aberturas em grande escala. A cobertura foi removida de um artigo acabado e substituída pe- lo exemplo da folha de cobertura de compósito 20 discutido acima. Um se- gundo artigo acabado foi testado, conforme adquirido para fins de compara- ção.

Os absorventes foram então testados com um ataque de 15 ml de solução salina, correspondendo a 10 horas de uso em um fluxo médio de 1,45 ml/h, de acordo com o Nonwoven World, de abril-maio de 2000. A taxa de absorvência e a repulsão de umidade foram então medidas. O absorvente inalterado apresentou uma taxa de absorvência de 16,77 segundos e uma repulsão de umidade de 2,67 gramas, enquanto o absorvente que usa a folha de cobertura de compósito 20 apresentou uma taxa de absorvência de 10,75 e uma repulsão de umidade de 0,14. Isto re- presenta um aperfeiçoamento de 36% na taxa de absorvência e um aperfei- çoamento de 95% na repulsão de umidade.

Teste da Matéria-Prima de Higiene Feminina Os testes da matéria-prima de uma concretização preferida da folha de cobertura de compósito 20 foram executados para comparação com outros materiais na indústria. Em particular, a concretização testada apre- sentou o lado macho 24 virado para o lado virado para o corpo 12, conforme mostrado na Figura 2. Adicionalmente, o lado macho 24 foi tratado com um tensoativo, em particular, Silastol PST, produzido pela Schill & Seilacher. A trama não-trançada, neste exemplo, era uma trama não-trançada de polipro- pileno/polietileno de 16 gsm de dois componentes. A folha de cobertura de compósito 20 foi ligada na formação das aberturas em grande escala. Esta foi testada contra a folha de cobertura não-trançada provida de aberturas de um absorvente LAURIER fino de 20,5 cm e a camada de distribuição de a- quisição não-trançada provida de aberturas de um absorvente LAURIER de 22,5 cm. A folha de cobertura de compósito 20 desta invenção apresentou uma taxa de absorvência de 1,21 segundos e uma repulsão de umidade de 0,09 gramas, enquanto o não-trançado LAURIER provido de aberturas apre- sentou uma taxa de absorvência de 1,72 e uma repulsão de umidade de 0,21, e o não-trançado LAURIER provido de aberturas com uma camada de distribuição de aquisição apresentou uma taxa de absorvência de 1,58 se- gundo e uma repulsão de umidade de 0,15 gramas. Isto mostra um aperfei- çoamento de 23% - 30% na taxa de absorvência e um aperfeiçoamento de 40% - 57% na repulsão de umidade.

Testes de Artigo Acabado de Fralda O desempenho de uma concretização preferida da folha de co- bertura de compósito 20 foi avaliado em uso em uma fralda de bebê monta- da White Cloud. A concretização testada apresentou o lado macho 24 virado para o lado virado para o corpo 12, conforme mostrado na Figura 2. Adicio- nalmente, o lado macho 24 foi tratado com um tensoativo, em particular, Si- lastol PST, produzido pela Schill & Seilacher. A trama não-trançada, neste exemplo, era uma trama não-trançada de polipropileno/polietileno de dois componentes. A folha de cobertura de compósito 20 foi ligada na forma das aberturas em grande escala. A cobertura foi removida de um artigo acabado e substituída pe- lo exemplo da folha de cobertura de compósito 20 discutido acima. Um se- gundo artigo acabado foi testado, conforme adquirido para fins de compara- ção.

As fraldas foram então testadas com três ataques, cada qual de acordo com os métodos de teste EDANA mencionados acima. A taxa de ab- sorvência e a repulsão de umidade foram então medidas para cada ataque. A fralda inalterada apresentou taxas de absorvência de 45,9 se- gundos, 267,4 segundos e 327,7 segundos para os três ataques, enquanto que a fralda que usa a folha de cobertura de compósito 20 apresentou taxas de absorvência de 15,6 segundos, 34,9 segundos e 56,3 segundos, mos- trando um aperfeiçoamento de 66%, 87% e 82%, respectivamente para os três ataques. As medições de repulsão de umidade mostraram um desem- penho igual para os dois primeiros ataques e um desempenho insignificante para o terceiro ataque.

Claims

1. Artigo absorvente (10) com um lado virado para o corpo (12), o artigo absorvente compreendendo: uma folha de fundo (14) oposta ao lado virado para o corpo; um núcleo absorvente (16) entre a folha de fundo e o lado virado para o corpo; e uma folha de cobertura de compósito (20) entre o núcleo absor- vente e o lado virado para o corpo, a dita folha de cobertura compreenden- do: uma primeira trama não-trançada de fibras (30) entre o filme for- mado e o lado virado para o corpo do artigo absorvente; o artigo absorvente sendo caracterizado pelo fato de que a dita folha de cobertura de compósito compreende ainda: uma camada de sustentação entre o núcleo absorvente e a pri- meira trama não-traçada incluindo um dentre um filme formado resiliente tridimensional provido de aberturas (22) e uma segunda trama não-traçada de fibras (42), o dito filme formado apresentando um lado macho (24) um lado fêmea (26) virado para o lado macho e aberturas em pequena escala (28), a dita segunda trama não-traçada de fibras apresentando fibras de um raio médio maior do que um raio médio das fibras da primeira trama não- traçada, e uma primeira trama não-trançada que se estendem através do filme formado, com uma pluralidade de aberturas de forma cônica tridimen- sionais (32), onde as ditas aberturas apresentam uma contagem de malha que é menor do que a contagem de malha das aberturas em pequena esca- la.

2. Artigo absorvente, de acordo com a reivindicação 1, caracte- rizado pelo fato de que a camada de sustentação é um filme formado resili- ente tridimensional provido de aberturas (22) e o lado macho (24) do filme formado é virado para a trama não-trançada.

3. Artigo absorvente, de acordo com a reivindicação 1, caracte- rizado pelo fato de que a camada de sustentação é um filme formado resili- ente tridimensional provido de aberturas (22) e o lado fêmea (26) do filme formado é virado para a trama não-trançada.

4. Artigo absorvente, de acordo com a reivindicação 1, caracte- rizado pelo fato de que as ditas aberturas de forma cônica tridimensionais (32) na primeira trama não-traçada (30) se afunilam a partir de uma abertura maior (34) para uma abertura menor (36), a abertura maior estando entre a abertura menor e o lado virado para o corpo.

5. Artigo absorvente, de acordo com a reivindicação 4, caracte- rizado pelo fato de que a primeira trama não-traçada (30) apresenta fibras geralmente não-consolidadas perto da abertura maior (34) e fibras geralmen- te consolidadas perto da abertura menor (36).

6. Artigo absorvente, de acordo com a reivindicação 4, caracte- rizado pelo fato de que as fibras da dita primeira trama não-trançada (30) são ligadas na dita abertura menor (36) por porções fundidas da dita camada de suporte.

7. Artigo absorvente, de acordo com a reivindicação 1, caracte- rizado pelo fato de que a camada de sustentação é um filme formado resili- ente tridimensional provido de aberturas (22) e o número de aberturas em pequena escala por unidade de área está entre cerca de 20/cm2 e cerca de 200/cm2.

8. Artigo absorvente, de acordo com a reivindicação 1, caracte- rizado pelo fato de que a camada de sustentação é um filme formado resili- ente tridimensional provido de aberturas (22) e o número de aberturas em pequena escala por unidade de área está entre cerca de 50/cm2 e cerca de 100/cm2.

9. Artigo absorvente, de acordo com a reivindicação 1, caracte- rizado pelo fato de que o número de aberturas na primeira trama não tran- çada (30) por unidade de área está entre cerca de 3/cm2 e cerca de 30/cm2.

10. Artigo absorvente, de acordo com a reivindicação 1, caracte- rizado pelo fato de que o número de aberturas na primeira trama não- trançada (30) está entre cerca de 6/cm2 e cerca de 11/cm2.

11. Método de fabricação de um material de folha de cobertura de compósito (20) compreendendo as etapas de: formar um filme formado resiliente tridimensional provido de a- berturas (22) que apresenta um lado macho (24) e um lado fêmea (26), o dito filme formado sendo formado com aberturas em pequena escala (28) que apresentam uma contagem de malha; formar uma trama não-trançada de fibras (30); ligar a trama não-trançada com o filme formado provido de aber- turas; o método sendo caracterizado pelo fato de que compreende ainda: prover de aberturas a trama não-trançada ligada e o filme for- mado para criar aberturas em grande escala (32) na trama não-trançada li- gada e no filme formado, uma pluralidade das ditas aberturas em grande escala criada em uma contagem de malha que é menor do que a contagem de malha das aberturas em pequena escala.

12. Método, de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo fato de que a formação do filme formado resiliente tridimensional provi- do de aberturas (22) é executada pela formação a vácuo do filme.

13. Método, de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo fato de que a ligação da trama não-trançada ao filme formado compre- ende a ligação da trama não-trançada ao filme formado por um dentre ade- sivo e pela fusão das fibras da trama não-trançada ao filme formado.