BR0212113B1 - método de produção de um conjunto de bloco conector e detonador adequado para a retenção de pelo menos um tubo de choque, conjunto de bloco conector e detonador, bloco conector e método para fixação de um detonador em um bloco conector. - Google Patents

método de produção de um conjunto de bloco conector e detonador adequado para a retenção de pelo menos um tubo de choque, conjunto de bloco conector e detonador, bloco conector e método para fixação de um detonador em um bloco conector. Download PDF

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Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "MÉTODO DE PRODUÇÃO DE UM CONJUNTO DE BLOCO CONECTOR E DETONA- DOR ADEQUADO PARA A RETENÇÃO DE PELO MENOS UM TUBO DE CHOQUE, CONJUNTO DE BLOCO CONECTOR E DETONADOR, BLOCO CONECTOR E MÉTODO PARA A FIXAÇÃO DE UM DETONADOR EM UM BLOCO CONECTOR".
Campo da Invenção
A presente invenção trata de blocos conectores para a iniciação de tubos de choque, os quais provêem um meio de transferir energia de atu- ação de um detonador para um ou mais tubos de choque (também conheci- dos como linhas de transmissão de sinal) para uso na indústria de explosi- vos. Mais particularmente, a invenção refere-se a meios e métodos para a fixação de um detonador em um bloco conector deste tipo e a conjuntos de blocos conectores com detonadores nele pré-posicionados.
Antecedentes da Invenção
Em operações de detonação comerciais, uma série de explo- sões é freqüentemente disparada em ordem exata e sincronismo preciso. Para esse fim, desenvolveu-se sistemas de detonação empregando tubos de choque (linhas de transmissão de sinal) que transferem um sinal de iniciação de detonação para uma série de cargas explosivas. Para facilitar isso, um sinal de um tubo de choque único pode ser transferido para múltiplos tubos em um sistema de detonação usando conjuntos de bloco conector / detona- dor, permitindo assim a iniciação controlada de múltiplas cargas explosivas.
A segurança e a confiabilidade são capitais para qualquer siste- ma de detonação, e uma iniciação eficiente de tubo de choque é um fator importante nesse sentido. Os tubos de choque que falham em iniciar resul- tam em cargas não-explodidas no local de detonação, com questões de se- gurança inevitáveis. Mais ainda, a iniciação confiável de tubos de choque é im- perativa para se garantir que o padrão de detonação requerido seja efetuado.
O projeto do bloco conector tem influência significativa sobre a eficiência da iniciação do tubo de choque. Para uma iniciação confiável, energia suficiente deve ser transferida da carga de base de um detonador para os tubos de choque, desse modo comprimindo os tubos de choque de forma extremamente rápida, de modo a se iniciá-los. Vários projetos de blo- co conector são conhecidos na técnica, os quais foram desenvolvidos para se melhorar a eficiência de transferência de energia da carga de base do detonador para os tubos de choque.
A transferência de energia mais eficiente da carga de base de detonador para os tubos de choque ocorre quando a superfície da extremi- dade de percussão-atuação do detonador está em contato direto com os tubos de choque. Se qualquer espaço estiver presente entre a extremidade de detonador e os tubos de choque, a transferência de energia de atuação pode ser menos eficiente, desse modo resultando em uma taxa de falha au- mentada de iniciação de tubo de choque. Entretanto, uma pressão em ex- cesso da extremidade de atuação de percussão-atuação do detonador sobre os tubos de choque pode resultar na distorção dos tubos de choque e, con- seqüentemente, na redução do volume interno do tubo de choque no bloco conector. Isso, por sua vez, reduz a capacidade dos tubos de choque de uma iniciação eficiente, uma vez que sua capacidade para compressão rápi- da também é reduzida.
Os blocos conectores e seus componentes, geralmente, são fa- bricados por técnicas de moldagem de plástico, que são bem conhecidas na técnica. O controle de qualidade durante o processo de fabricação pode ga- rantir um grau de uniformidade das dimensões e propriedades mecânicas dos blocos conectores produzidos. Entretanto, ligeiras diferenças entre os blocos conectores são inevitáveis, devido a tolerâncias no plástico resultan- tes do processo de fabricação e das propriedades do material plástico. Ligei- ras diferenças também podem ocorrer nas dimensões do detonador. Tais tolerâncias podem dar margem a um posicionamento impróprio do detonador no bloco conector em relação aos tubos de choque. Por exemplo, mediante a atuação do detonador, um ligeiro espaço entre alguns dos tubos de cho- que e a extremidade de percussão-atuação pode resultar em uma redução na transferência de energia para os tubos de choque.
Portanto, é desejável projetar um bloco conector onde o detonador possa ser posicionado de modo firme e ótimo para contatar, mas não com- primir, os tubos de choque no bloco. Previamente, várias tentativas foram feitas para se projetarem blocos conectores com confiabilidade melhorada de iniciação de tubo de choque. Entretanto, é importante notar que os pro- jetos prévios, geralmente, envolvem o uso de meios de retenção de detona- dor tais como grampos, engates e travas de colar para se prender o detona- dor no bloco. Tipicamente, tais meios de retenção de detonador empregam elementos que são integralmente moldados no plástico do bloco, ou molda- dos como um componente separado. Por esta razão, a posição do detona- dor no bloco é especificamente governada pela posição do meio de reten- ção, o qual trava o detonador em uma posição fixa em relação aos tubos de choque. Portanto, a distância entre os meios de retenção e os tubos de cho- que é fixa no ponto de fabricação do bloco conector, e nenhuma admissão é subseqüentemente feita para tolerâncias no material plástico do bloco ou nas dimensões do detonador.
Em um exemplo de um dispositivo como esse, a Patente U.S. N2 4.815.382, emitida em 28 de março de 1989, descreve um bloco conector que compreende um tubo de plástico que tem um furo, com pelo menos um furo transversal disposto perpendicular ao furo principal. O furo principal é projetado para receber um casco de detonador, e os furos transversais po- dem receber um comprimento do tubo de choque. O casco de detonador pode ser fixado no bloco conector por meio de uma virola circunferencial na parede interna do furo principal, a qual se encaixa em um friso circunferenci- al na extremidade de percussão-atuação do casco de detonador. Desta for- ma, o detonador é preso no alojamento de plástico do bloco conector.
Em um outro exemplo, correspondente às Patentes U.S. Ne 5.171.935 e 5.398.611, emitida em 15 de dezembro de 1992 e 21 de março de 1995, respectivamente, descrevem um bloco de detonador com um meio de posicionamento no alojamento do bloco, para o posicionamento do deto- nador em uma relação de transferência de sinal justaposta com um ou mais tubos de choque. Em certas modalidades da invenção, também são providas lingüetas deformáveis no alojamento, para retenção com ajuste por encaixe sob pressão do detonador no bloco conector.
Melhoramentos subseqüentes no projeto do bloco conector leva- ram ao uso de travas de colar para retenção do detonador. Por exemplo, a Patente U.S. N° 5.423.263, emitida em 13 de junho de 1995, descreve um bloco conector projetado para a transferência de energia explosiva do deto- nador para iniciação bidirecional de tubos de choque. Em uma modalidade preferida, o detonador pode ser mantido no bloco conector por um dispositi- vo de trava de colar que prende o detonador no friso de fechamento, pre- sente na extremidade do detonador oposta à extremidade de percussão- atuação. A trava de colar é montada de forma deslizante em uma ranhura no bloco, que corre perpendicular ao eixo longitudinal do detonador.
Um projeto alternativo de bloco conector é descrito pela Patente U.S. N° 5.499.581, emitida em 19 de março de 1996, a qual compreende um membro de travamento montado de forma deslizante integral. Uma vez que o detonador seja inserido no bloco conector, o membro de travamento é deslocado para romper uma alma frangível e se encaixar no friso de fecha- mento do detonador. Mais ainda, o membro de travamento deslocado em si se torna travado na posição deslocada pelo encaixe do bloco conector. Em uma modalidade alternativa, vários formatos para o membro de travamento são descritos, cada um para se prender o detonador em uma posição fixa em relação aos tubos de choque e garantir um encaixe irreversível do mem- bro de travamento na posição deslocada.
Uma modificação evidente à Patente U.S. N° 5.499.581 é descrita pela Patente U.S. N° 5.792.975, emitida em 11 de agosto de 1998. Nesse sentido, um bloco conector similar é provido, compreendendo um membro de travamento montado de forma deslizante. A patente descreve um melho- ramento na configuração do membro de travamento, onde o membro com- preende pelo menos uma superfície em formato de cunha, de modo que mediante um deslocamento do membro de travamento em direção a sua posição de travamento, a superfície em formato de cunha mova o detonador axialmente para posição, adjacente aos tubos de choque. Desta forma, a posição do detonador é orientada em direção aos tubos de choque. Como será evidente a partir da discussão acima, os blocos co- nectores da técnica anterior, freqüentemente, incluem aspectos de projeto complexos para o travamento do detonador em uma posição desejada. Mais ainda, os processos de fabricação correspondentes podem requerer vários moldes para a produção de múltiplos componentes para o bloco, seguido pela montagem precisa dos componentes. É indesejável produzir blocos co- nectores complexos por várias razões. Complexidade de projeto e a neces- sidade de múltiplas etapas de fabricação podem resultar em uma redução na qualidade e na confiabilidade de blocos conectores. Além disso, os custos de produção também aumentam com a complexidade do projeto.
Para uso prático no local de detonação, os blocos conectores devem ser robustos, confiáveis e não propensos a falhas. A inclusão de as- pectos intrincados no projeto de blocos conectores, tal como membros de travamento montados de forma deslizante, pode ser prejudicial para a facili- dade de manuseio no campo, bem como para a funcionalidade e a robustez dos blocos.
Portanto, há uma necessidade de blocos conectores de projeto melhorado e métodos melhorados de fabricação desses blocos.
Sumário da Invenção
É um objeto da presente invenção, pelo menos em formas prefe- ridas, prover um bloco conector capaz de prender um detonador ali sem a necessidade de engates, grampos ou elementos deslocáveis complexos.
Um outro objeto da presente invenção, pelo menos nas formas preferidas, é prover um bloco conector que seja simples de se fabricar, ro- busto e fácil de manusear no campo.
É um outro objeto da presente invenção, pelo menos nas formas preferidas, prover um bloco conector para iniciação de tubos de choque, onde um detonador pode ser preso ali com a extremidade de percussão-atuação do detonador em uma relação ótica de transferência de sinal com os tubos de choque.
É um outro objeto da invenção, pelo menos nas formas preferi- das, prover um conjunto de um bloco conector para iniciação de tubos de choque tendo um detonador preso ali, com a extremidade de percussão- atuação do detonador em relação de transferência de sinal com os tubos de choque, e o detonador preso para virtualmente eliminar um posicionamento incorreto do detonador resultante de tolerâncias nas dimensões do bloco conector e do detonador.
É ainda um outro objeto da invenção, pelo menos nas formas preferidas, prover um bloco conector para fixação de um detonador ali, para iniciação de tubos de choque, onde um detonador pode ser preso ali com a extremidade de percussão-atuação do detonador em relação de transferên- cia de sinal ótima com os tubos de choque, de modo que a quantidade de material explosivo presente na carga de base do detonador possa ser reduzida, desse modo reduzindo-se a quantidade e a velocidade de metralha gerada mediante a atuação do detonador, e a tendência de o bloco se desintegrar quando o detonador é iniciado, especialmente a baixas temperaturas.
É ainda um outro objeto da presente invenção, pelo menos nas formas preferidas, prover um método para fixação de um detonador em um bloco conector da presente invenção, onde a extremidade de percussão- atuação do detonador é posicionada em uma relação de transferência de sinal ótima com os tubos de choque.
É ainda um outro objeto da presente invenção, pelo menos nas formas preferidas, prover um método para fixação de um detonador em um bloco conector, onde a extremidade de percussão-atuação do detonador é posicionada em relação de transferência de sinal ótima com tubos de cho- que, e o potencial para posicionamento incorreto do detonador resultante da tolerância nas dimensões do bloco conector e do detonador, é virtualmente eliminado.
De acordo com um aspecto da invenção, é provido um bloco co- nector e um conjunto de detonador para retenção de pelo menos um tubo de choque adjacente a uma extremidade de percussão-atuação de um detona- dor, o conjunto compreendendo: um alojamento que tem um furo formado ali; um detonador alongado inserido no furo, o detonador tendo uma extre- midade de percussão-atuação e uma parede externa provida com um reces- so dirigido para dentro em uma posição remota da referida extremidade de percussão-atuação; e um meio de retenção de tubo de choque provido no alojamento em uma extremidade do furo adjacente à extremidade de per- cussão-atuação do detonador, o referido meio de retenção de tubo de cho- que definindo com o referido alojamento uma fenda para o recebimento de pelo menos um tubo de choque e mantendo-se o referido pelo menos um tubo de choque adjacente à extremidade de percussão-atuação do detona- dor; um elemento de travamento fixado ao alojamento e se estendendo para o referido recesso para fixação do detonador no bloco conector em uma po- sição para iniciação dos tubos de choque, caracterizado pelo fato de o refe- rido elemento de travamento ser um corpo endurececido de material feito fluir de forma plástica para e endurecer no referido recesso, após a inserção do referido detonador no referido furo.
De acordo com um outro aspecto da invenção, é provido um blo- co conector para retenção de pelo menos um tubo de choque adjacente a uma extremidade de percussão-atuação do detonador, o bloco conector compreendendo: um alojamento que tem um furo formado ali para o recebi- mento de um detonador alongado que tem uma extremidade de percussão- atuação e uma parede externa provida com um recesso dirigido para dentro em uma posição remota da referida extremidade de percussão-atuação; e um meio de retenção de tubo de choque provido no alojamento em uma ex- tremidade do furo adjacente à extremidade de percussão-atuação do deto- nador, o referido meio de retenção de tubo de choque definindo com o refe- rido alojamento uma fenda para o recebimento de pelo menos um tubo de choque e mantendo-se o referido pelo menos um tubo de choque adjacente à extremidade de percussão-atuação do detonador; caracterizado pelo fato de o referido alojamento incluir meios para se permitir que um corpo de ma- terial flua de forma plástica para e seja retido no referido furo, e endureça em uma posição correspondente ao referido recesso no referido detonador, quando posicionado no referido furo para a formação de um elemento de travamento para fixação de um detonador no bloco conector.
De acordo ainda com um outro aspecto da invenção, é provido um método de produção de um conjunto de um bloco conector e um detona- dor adequado para retenção de pelo menos um tubo de choque adjacente a uma extremidade de percussão-atuação do detonador, o método compreen- dendo: a inserção de um detonador em um bloco conector, o referido deto- nador tendo uma extremidade de percussão-atuação e uma parede externa provida com um recesso dirigido para dentro em uma posição remota da re- ferida extremidade de percussão-atuação, e o referido bloco conector tendo um alojamento provido com um furo para o recebimento do referido detona- dor, bem como um meio de retenção de tubo de choque provido no aloja- mento em uma extremidade do furo adjacente à extremidade de percussão- atuação do detonador, o referido meio de retenção de tubo de choque defi- nindo com o referido alojamento uma fenda para o recebimento de pelo me- nos um tubo de choque e mantendo-se pelo menos um referido tubo de cho- que adjacente à extremidade de percussão-atuação do detonador; o posici- onamento do detonador no furo do referido alojamento, de modo que a ex- tremidade de percussão-atuação seja posicionada adjacente à referida fen- da; e fixação do detonador no alojamento; caracterizado pelo fato de o deto- nador ser fixado no alojamento ao se fazer com que um corpo de material flua de forma plástica para o referido recesso no detonador e endureça ali, para a formação de um elemento de travamento fixado no referido aloja- mento, desse modo impedindo um movimento acidental do referido detona- dor no referido bloco conector.
De acordo ainda com um outro aspecto da invenção, é provido um método para a fixação de um detonador em um bloco conector de acordo com a presente invenção, caracterizado pelo fato de o método compreender as etapas de: inserção de um detonador no furo do alojamento; posiciona- mento da extremidade de percussão-atuação do detonador na extremidade de transmissão de sinal do furo, em uma posição para transmissão de ener- gia a partir da superfície da extremidade de percussão-atuação do detonador para a fenda e os tubos de choque subseqüentemente retidos ali; e molda- gem de um corpo de material em torno do recesso do detonador, para se fixar o detonador no bloco conector. Desta forma, a presente invenção permite que um detonador seja preso em um bloco conector sem a necessidade de grampos, engates e dispositivos de retenção similares.
O termo "furo", como usado aqui, significa um orifício (preferen- cialmente, mas não necessariamente, cilíndrico) que corre através do interior do bloco conector da presente invenção ou, alternativamente, um canal aberto ou uma ranhura formada em um lado do bloco conector, para o alo- jamento de um detonador ali.
O bloco conector da presente invenção ainda pode compreender uma membrana tendo uma membrana de posicionamento localizada no furo adjacente à extremidade de transmissão de sinal, para o posicionamento preciso da extremidade de percussão-atuação do detonador em relação de transferência de sinal com os tubos de choque localizados na fenda. Desta maneira, a presente invenção permite que um detonador seja preso em um bloco conector em uma posição que é ótima para a transferência de energia da extremidade de percussão-atuação do detonador para os tubos de cho- que. De modo importante, qualquer posicionamento incorreto da extremida- de de percussão-atuação do detonador, resultante de qualquer divergência nas dimensões do bloco conector ou do detonador devido a uma tolerância, preferencialmente, será virtualmente eliminado.
Desta forma, a presente invenção descreve, em uma modalida- de, um método para a montagem de um detonador em um bloco conector, de modo que a extremidade de percussão-atuação do detonador se confine com a membrana de posicionamento de uma membrana no furo e, desse modo, seja otimamente posicionado para uma transferência de energia efici- ente a partir da carga de base do detonador para os tubos de choque. As- sim, a invenção proporciona um método para a produção de um conjunto de bloco conector/detonador, em que o detonador é otimamente posicionado para atuação de tubos de choque, independentemente da tolerância do blo- co conector ou do detonador. Breve Descrição dos Desenhos
A Figura 1a é uma vista em seção transversal de uma modalida- de preferida de um conjunto da presente invenção, compreendendo um blo- co conector que tem um detonador montado ali;
a Figura 1 b é uma vista em seção transversal de uma modalida- de preferida de um conjunto da presente invenção, compreendendo um blo- co conector que tem um detonador montado ali;
a Figura 2a é uma vista em seção transversal similar àquela da Fig. 1a de uma modalidade alternativa de um bloco conector da presente invenção, com um detonador montado ali;
a Figura 2b é uma vista em seção transversal de parte da moda- lidade ilustrada na Figura 2a, seguindo-se a uma operação de moldagem para a fixação do detonador no bloco conector para a formação de um con- junto de acordo com uma forma preferida da invenção; e
a Figura 3 é uma vista em perspectiva de uma modalidade de um bloco conector da presente invenção com um dispositivo associado e uma sonda para a aplicação de energia ultra-sônica ou térmica.
Descrição Detalhada das Modalidades Preferidas
As modalidades preferidas da presente invenção são descritas a seguir, com referência aos desenhos em anexo.
A Figura 1a ilustra uma primeira modalidade preferida da pre- sente invenção, onde um corpo de material na forma de um material de tra- vamento que pode ser fixado é injetado no bloco conector para a fixação de detonador posicionado ali. O bloco conector 1 é mostrado em seção trans- versal longitudinal. O bloco conector compreende um alojamento 2, prefe- rencialmente feito de um material plástico, com um furo cilíndrico 13 que cor- re longitudinalmente através do alojamento. O furo 13 tem uma extremidade aberta 8 e uma extremidade de transmissão de sinal 7.
Embora o furo 13 de todas as modalidades ilustradas seja for- mado como um furo passante cilíndrico, será apreciado por pessoas versa- das na técnica que o furo, alternativamente, pode ser uma fenda de lado aberto ou um rasgo. Entretanto, um furo tendo uma seção transversal que seja idêntica a ou se aproxime muito daquela de um detonador a ser usado no dispositivo será preferido. O bloco conector inclui um meio de retenção de tubo de choque na forma de um braço 3, o qual é integral com e se estende a partir do alo- jamento 2 adjacente à extremidade de transmissão de sinal 7 do furo 13. O braço 3 e o alojamento 2, em conjunto, definem uma fenda 14 que tem uma abertura 17 em um lado da mesma.
O alojamento 2 é configurado e dimensionado para receber um detonador 5 no furo 13 através da extremidade aberta 8 do mesmo. O deto- nador tem uma extremidade de percussão-atuação 15 e é orientado no alo- jamento de modo que a extremidade de percussão-atuação esteja posicio- nada adjacente à extremidade de transmissão de sinal 7 do furo 13. Os tu- bos de choque 4 podem estar localizados na fenda 14 e dispostos em torno e em contato direto com a extremidade de percussão-atuação 15 do detona- dor. Preferencialmente, a extremidade de percussão-atuação 15 do detona- dor é hemisférica e, portanto, os tubos de choque podem ser dispostos eqüi- distantes de uma carga de base (não mostrada) contida na extremidade de percussão-atuação 15 do detonador. O uso de um detonador com uma ex- tremidade hemisférica é particularmente preferido, tendo relação com os en- sinamentos do pedido U.S. 09/559.662.
O detonador 5 está localizado no furo 13 do alojamento 2, de modo que a superfície da extremidade de percussão-atuação do detonador seja otimamente posicionada em relação à posição dos tubos de choque 4. Se desejado, uma membrana de posicionamento 16, por exemplo, na forma de uma zona hemisférica de parede fina pode ser formada de modo parcial ou completo através da extremidade de transmissão de sinal do furo 13, para uma localização acurada do detonador no bloco conector. Assim, o detonador pode ser inserido no furo do alojamento até a superfície da extre- midade de percussão-atuação do detonador 6 entrar em contato com a su- perfície interna da membrana de posicionamento. Como mostrado, a mem- brana de posicionamento, preferencialmente, é conformada para um contato íntimo com a superfície da extremidade de percussão-atuação do detonador. Por exemplo, a membrana de posicionamento pode ser uma zona esférica de extremidade aberta para o recebimento de uma extremidade hemisférica de um detonador. Além disso, a membrana de posicionamento, préferenci- almente, é configurada para minimização da quantidade de material entre a carga de base do detonador e os tubos de choque contidos na fenda do blo- co conector.
O detonador 5 é provido com um recesso 9 criado por um friso anular formado de uma maneira conhecida na técnica. O bloco conector é projetado de modo que o detonador possa ser preso ali pela injeção de um material de travamento fixável no recesso, para a formação de um corpo 10 que preenche, pelo menos parcialmente, e adere a uma parte adjacente de uma superfície interna do furo 13 ou se encaixa em um recesso no furo 13. Para esta finalidade, o alojamento é provido com uma abertura 12 através da qual o material de travamento fixável pode ser injetado no recesso 9.
A abertura 12 é posicionada nas proximidades do recesso 9 do detonador, quando o detonador estiver localizado no furo em sua posição operacional apropriada. A injeção do material de travamento fixável através da abertura 12 resulta na infiltração do material de travamento fixável em torno do recesso 9, o qual, neste caso, é o friso de fechamento do detona- dor. Mediante o endurecimento subseqüente do material de travamento fixá- vel, o detonador é preso em posição no bloco conector. Preferencialmente, o material de travamento fixável pode se expandir para formar um ajuste com atrito apertado com a superfície interna do furo. Mais preferencialmente, o material de travamento fixável pode aderir à superfície interna do furo medi- ante fixação. Uma vez que o detonador esteja posicionado de forma acurada em relação à fenda antes de o material de travamento fixável ser injetado no furo, a superfície da extremidade de percussão-atuação do detonador estará em uma relação de transferência de sinal ótima com a fenda e os tubos de choque subseqüentemente retidos ali. De modo importante, as faltas de acu- rácia do posicionamento do detonador resultantes de tolerância nas dimen- sões do bloco conector e do detonador são virtualmente eliminadas.
Em uma modalidade alternativa, o alojamento é provido com du- as ou mais aberturas dispostas em torno do recesso 9 do detonador contido ali. Por exemplo, a Figura 1a ilustra uma segunda abertura 18, em um lado do alojamento oposto à abertura 12. Sem desejar ser limitado pela teoria, acredita-se que a injeção de um material de travamento fixável através de duas ou mais aberturas possa permitir uma infiltração melhorada do material de travamento fixável em torno do recesso 9. Desta forma, o detonador pode ser fixado mais firmemente no bloco conector.
Uma modalidade alternativa, similar à modalidade mostrada na Figura 1a, é ilustrada na Figura 1b. De acordo com a Figura 1a, a modalida- de mostrada na Figura 1b envolve a injeção de um material de travamento fixável 10 através de pelo menos uma abertura 12 e para o furo 13 nas vizi- nhanças do recesso 9 do detonador 5. Entretanto, o furo tem uma configura- ção alternativa nas vizinhanças do recesso do detonador, quando o furo também é provido com um recesso 19. Desta forma, o material de trava- mento fixável se encaixa no recesso 9 do detonador 5 e no recesso 19 do furo 13, desse modo ajudando na fixação do detonador em uma posição de- sejada no furo quando da fixação do material de travamento fixável 10.
Uma outra modalidade da presente invenção é mostrada nas Figuras 2a e 2b. Esta modalidade envolve um bloco conector 21 que com- preende aspectos similares àqueles mostrados na Figura 1a e na Figura 1b, exceto pelo fato de o corpo de material não ser injetado, mas uma região de material de travamento que pode amolecer integral com o alojamento. Com referência à Figura 2a, o bloco conector 21 compreende um alojamento 22 com um furo 31 que corre longitudinalmente através do alojamento, o furo tendo uma extremidade de transmissão de sinal 27 e uma extremidade aberta 28. O bloco conector também compreende um meio de retenção de tubo de choque 23, que é integral com o alojamento e localizado na extremi- dade de transmissão de sinal do furo.
O alojamento 22 é configurado e dimensionado para receber um detonador 25 no furo 31, em uma orientação apropriada, de modo que a ex- tremidade de percussão-atuação 26 do detonador 25 esteja adjacente à ex- tremidade de transmissão de sinal do furo. O detonador compreende um recesso dirigido para dentro 29, o qual toma a forma de um friso de fecha- mento. Um tubo de choque de iniciação de detonador 34 entra no furo atra- vés da extremidade aberta. Em uma modalidade, o meio de retenção de tubo de choque 23 e a superfície 33 da extremidade de percussão-atuação do detonador definem uma fenda 35. Nesse sentido, os tubos de choque 24 podem estar localizados na fenda 35 e dispostos em torno e em contato di- reto com a extremidade de percussão-atuação 26 do detonador 25. Prefe- rencialmente, a extremidade de percussão-atuação do detonador é hemisfé- rica e, portanto, os tubos de choque podem ser dispostos eqüidistantes de uma carga de base contida na extremidade de percussão-atuação do deto- nador.
O detonador 25 é posicionado no furo 31 do alojamento 22, de modo que a superfície da extremidade de percussão-atuação do detonador seja posicionada de forma ótima em relação à posição dos tubos de choque. Em uma modalidade alternativa, é provida uma membrana de posiciona- mento 32 na extremidade de transmissão de sinal do furo 27, para Iocaliza- ção de forma acurada do detonador no bloco conector. Nesse sentido, o detonador é inserido no furo do alojamento até a superfície 33 da extremida- de de percussão-atuação do detonador entrar em contato com a membrana de posicionamento 32. A membrana de posicionamento pode fechar com- pleta ou parcialmente a extremidade de transmissão de sinal do furo e, pre- ferencialmente, é conformada para contato íntimo com a superfície da ex- tremidade de percussão-atuação do detonador. Por exemplo, a membrana de posicionamento pode compreender uma superfície esférica configurada para receber uma extremidade hemisférica de um detonador.
De acordo com a modalidade da invenção mostrada na Figura 2, o bloco conector é projetado para fixar o detonador ali por moldagem de uma porção do alojamento 22 em torno do recesso 29 do detonador. Para esta finalidade, o alojamento 22 do bloco conector, pelo menos na região adja- cente ao recesso 29, compreende uma região de material de travamento que pode amolecer 30 de propriedades adequadas. Preferencialmente, esta re- gião de material de travamento que pode amolecer 30 compreende um ter- moplástico que pode ser prontamente amolecido pela aplicação de energia térmica ou ultra-sônica à superfície do alojamento. Em uma modalidade al- ternativa da presente invenção, todo o bloco conector pode ser moldado do mesmo material termoplástico que a região de material de travamento que pode amolecer 30. Muitos materiais plásticos fixáveis são conhecidos na técnica por apresentarem as propriedades termoplásticas desejáveis para esta finalidade. Os materiais plásticos particularmente preferidos incluem polietileno ou polipropileno.
O material de travamento que pode amolecer pode ser moldado em torno do recesso do detonador, como indicado na Figura 2b. O aloja- mento se torna deformado em torno do recesso, e uma vez que o material de travamento que pode amolecer se torne endurecido, o detonador está preso em uma posição no bloco conector. O detonador é posicionado de forma acurada no bloco conector antes de a região de material de trava- mento que pode amolecer ser moldada em torno do recesso. Desta forma, a superfície da extremidade de percussão-atuação do detonador pode ser po- sicionada de forma ótima em relação à fenda, para iniciação eficiente dos tubos de choque subseqüentemente retidos ali. A presença da membrana de posicionamento no furo na extremidade de transmissão de sinal pode ajudar no posicionamento do detonador no bloco conector.
A modalidade da invenção ilustrada na Figura 2 melhora a confi- abilidade da iniciação do tubo de choque. O bloco conector ilustrado de acordo com as Figuras 2a e 2b permite o posicionamento do detonador no bloco, onde faltas de acurácias de posicionamento resultantes da tolerância são virtualmente eliminadas.
Qualquer dispositivo que possa dirigir energia térmica ou ultra- sônica suficiente para amolecer a região de material de travamento que pode amolecer pode ser usado de acordo com a modalidade da invenção mostrada na Figura 2. Vários dispositivos são conhecidos na técnica, e in- cluem, por exemplo, soldadores ultra-sônicos, soldadores de ar quente, má- quinas de cravadura a quente, soldadores de placa a quente, aquecedores de infravermelho e laseres.
A aplicação de energia ultra-sônica é um meio particularmente preferido para o amolecimento da região de material de travamento que pode amolecer em torno do recesso do detonador. O uso de dispositivos ultra-sô- nicos representa üma alternativa mais segura a dispositivos de aquecimento, uma vez que os dispositivos de aquecimento podem incluir elementos que aumentam o risco de danos por queimadura, e a maneira controlada pela qual um soldador ultra-sônico é usado é menos propensa a causar uma ini- ciação inadvertida do detonador, devido a um superaquecimento.
Preferencialmente, a aplicação de energia térmica ou ultra- sônica é acompanhada pela aplicação de pressão à superfície do alojamen- to. A aplicação de pressão pode ajudar na moldagem do material de trava- mento que pode amolecer em torno do recesso do detonador, e encorajar a infiltração do material de travamento que pode amolecer nas cristas do friso de fechamento, como apropriado. Desta forma, o detonador pode ser manti- do mais firmemente no bloco conector. A aplicação de pressão pode ocorrer simultaneamente com a aplicação de energia ultra-sônica ou térmica, ou pode ocorrer subseqüentemente à aplicação de energia ultra-sônica ou tér- mica, antes do material de travamento que pode amolecer resfriar e endurecer.
Preferencialmente, a região de material de travamento que pode amolecer em torno do recesso do detonador compreende uma região mais fina do alojamento, quando comparada com o resto do alojamento. Isso confere várias vantagens ao bloco conector. Em primeiro lugar, menos ener- gia térmica ou ultra-sônica é requerida para a indução do amolecimento da região mais fina do alojamento. Em segundo lugar, a região mais fina do alojamento resfriar-se-á e endurecer-se-á mais rapidamente seguindo-se à moldagem em torno do recesso do detonador. Em terceiro lugar, menos pressão é requerida para ajudar no processo de moldagem, uma vez que a maleabilidade da região mais fina do alojamento é aumentada. Em combina- ção, esses fatores podem resultar em uma velocidade e uma eficiência au- mentadas de produção dos conjuntos correspondentes de bloco conector / detonador.
Preferencialmente, a região mais fina do alojamento toma a for- ma de um recesso na parede do alojamento, adjacente ao recesso do deto- nador. Esta modalidade dos blocos conectores da presente invenção é ilus- trada na Figura 3, a qual mostra uma vista em perspectiva de uma parte de um bloco conector preferido da presente invenção, com um detonador locali- zado ali. Por simplicidade, o alojamento é indicado como uma estrutura cilín- drica, e a extremidade do bloco conector compreendendo o meio de reten- ção de tubo de choque não é mostrada. O alojamento 40 contém um furo 44 que corre longitudinalmente através do alojamento. Um detonador 41 é inse- rido no orifício e, preferencialmente, posicionado com a superfície da extre- midade de percussão-atuação do detonador em uma relação de transferên- cia de sinal ótima com a fenda para retenção de tubos de choque ali (não mostrado na Fig. 3).
O alojamento do bloco conector inclui um recesso de extremida- de fechada 43 localizado aproximadamente adjacente ao recesso do deto- nador, o qual define uma região do alojamento compreendendo um material de travamento que pode amolecer. O recesso no alojamento é dimensionado e configurado para receber uma sonda 45 de um dispositivo 46, que gera energia térmica ou ultra-sônica. A sonda é inserida no recesso do aloja- mento, e a aplicação subseqüente de energia térmica ou ultra-sônica amole- ce o material de travamento que pode amolecer, desse modo induzindo a moldagem do material de travamento que pode amolecer em torno do reces- so do detonador. Preferencialmente, a moldagem do material de travamento que pode amolecer é assistida pela aplicação de pressão, simultaneamente com a aplicação de energia térmica ou ultra-sônica, ou após a aplicação da energia térmica ou ultra-sônica, antes do material de travamento que pode amolecer resfriar e endurecer. Preferencialmente, a extremidade da sonda 45 é de formato côncavo, para ajudar na moldagem do material de trava- mento que pode amolecer em torno do recesso. O alojamento pode compre- ender mais de um recesso, de modo que energia ultra-sônica ou térmica e pressão, como requerido, podem ser aplicadas a mais de um lado do aloja- mento. Desta forma, o detonador pode ser mantido mais firmemente no blo- co conector.
Embora menos preferida, a aplicação de energia ultra-sônica ou térmica a partir da sonda 45 no recesso 43 pode induzir uma camada fina do material do recesso 43 a se aquecer o suficiente para temporariamente li- qüefazer o material. Embora a liquefação do material geralmente não seja uma exigência para a indução de amolecimento de material e fluxo plástico, os inventores notaram que a liquefação do material não inibe os métodos da presente invenção, nem reduz a capacidade de se prender um detonador em um bloco conector.
A presente invenção também envolve um método para a produ- ção de um conjunto compreendendo um detonador preso em um bloco co- nector de acordo com a presente invenção. O método inclui uma primeira etapa de inserção do detonador no bloco conector. Nesse sentido, o detona- dor deve ser inserido no furo do alojamento do bloco conector, orientado de modo que a extremidade de percussão-atuação do detonador seja dirigida para a extremidade de transmissão de sinal do furo. Portanto, o detonador é inserido na extremidade de percussão-atuação primeiro para a extremidade aberta do furo.
O método da presente invenção também provê o posiciona- mento do detonador no bloco conector. A etapa de posicionamento pode ocorrer de forma subseqüente ou simultânea com a etapa de inserção do detonador no bloco conector. A etapa de posicionamento assegura que a superfície da extremidade de percussão-atuação do detonador esteja em uma relação de transferência de sinal ótima com a fenda e com os tubos de choque subseqüentemente retidos ali. Em uma modalidade, a fenda é defi- nida pelo meio de retenção de tubo de choque e pela superfície da extremi- dade de percussão-atuação do detonador. Em uma modalidade alternativa, a fenda é definida pelo meio de retenção de tubo de choque e pela membra- na de posicionamento localizada na extremidade de transmissão de sinal do furo. Na última modalidade, o posicionamento do detonador no bloco co- nector é assistido pela superfície de posicionamento, onde a superfície da extremidade de percussão-atuação do detonador está em relação de trans- ferência de sinal com a superfície de posicionamento, e a membrana de po- sicionamento está em relação de transferência de sinal com os tubos de choque subseqüentemente retidos na fenda. Preferencialmente, a superfície de percussão-atuação do detonador é hemisférica, e a fenda define um es- paço em torno da extremidade de percussão-atuação hemisférica do deto- nador para a retenção de tubos de choque. A etapa de posicionamento do detonador no bloco conector assegura que a extremidade de percussão- atuação do detonador esteja localizada para uma transmissão de energia ótima a partir da carga de base no detonador até os tubos de choque retidos pelo bloco conector.
O método também inclui a etapa de fixação do detonador corre- tamente posicionado no bloco conector. Para esta finalidade, o método pro- vê fazer com que um corpo de material flua plasticamente para o recesso do detonador, e endureça para formar um elemento de travamento fixado ao alojamento. De acordo com os blocos conectores da presente invenção, a etapa de fixação pode ser obtida por qualquer uma de várias formas. De modo importante, uma variação potencial no posicionamento da extremidade de percussão-atuação do detonador resultante de tolerância no bloco co- nector, preferencialmente, é virtualmente eliminada.
Em uma modalidade preferida do método da presente invenção, a etapa de fixação compreende a injeção de um material de travamento fixá- vel em uma forma fundida através de pelo menos um furo ou abertura no lado do alojamento do bloco conector. A abertura ou as aberturas está(ão) localizada(s) nas proximidades do recesso do detonador contido ali. Desta forma, o material de travamento fixável em um estado líquido infiltra no furo do alojamento e parcial ou completamente circunda o recesso do detonador. O resfriamento e o endurecimento subseqüentes do material de travamento fixável prendem o detonador na posição requerida, com a superfície da ex- tremidade de percussão-atuação do detonador permanecendo em relação de transmissão de sinal ótima com a fenda para a retenção dos tubos de choque. Preferencialmente, o furo também inclui um recesso adjacente ao recesso no detonador, de modo que o material de travamento fixável infiltre e endureça em ambos o recesso no detonador e o recesso no furo, melho- rando mais a fixação do detonador no bloco conector.
Em uma modalidade preferida alternativa do método da presente invenção, a etapa de fixação envolve a moldagem de uma porção do aloja- mento em torno dô recesso do detonador contido ali. Para esta finalidade, a energia térmica ou ultra-sônica, preferencialmente, é aplicada à superfície do alojamento nas proximidades do recesso. Esta região do alojamento com- preende um material de travamento que pode amolecer, preferencialmente, de um termoplástico adequado, o qual amolece mediante um aquecimento. Muitos termoplásticos são conhecidos na técnica, que são adequados para uso nesse sentido. Preferencialmente, a energia térmica ou ultra-sônica é aplicada a uma região do alojamento que é geralmente mais fina do que a espessura geral do material do bloco conector. Mais preferencialmente, a região mais fina do alojamento compreende um recesso nas proximidades do recesso do detonador, adequado para aceitação de uma sonda para apli- cação de energia ultra-sônica ou térmica à superfície do bloco conector. O bloco conector pode ser provido com mais de um recesso para a aplicação de energia ultra-sônica ou térmica em mais de uma posição em torno do re- cesso do detonador. Preferencialmente, a aplicação de energia ultra-sônica ou térmica é acompanhada pela aplicação de pressão, para ajudar na mol- dagem do material de travamento que pode amolecer no recesso. Seguindo-se à moldagem do material de travamento que pode amolecer em torno do re- cesso do detonador, o material de travamento que pode amolecer é deixado resfriar e endurecer, desse modo prendendo o detonador na posição dese- jada no bloco conector.
A presente invenção também envolve os conjuntos de bloco co- nector / detonador obteníveis pelos métodos de produção da presente in- venção.
Embora a invenção tenha sido descrita para uso com tubo de choque e com referência a modalidades preferidas particulares da mesma, será evidente para aqueles versados na técnica, mediante uma leitura e uma compreensão do precedente que numerosos projetos de bloco conector, conjuntos de bloco conector / detonador, e métodos para sua montagem além das modalidades específicas ilustradas aqui podem ser obtidos, os quais, não obstante, ficam no espírito e no escopo da presente invenção. Mais ainda, os blocos conectores da presente invenção podem ser adapta- dos para uso com um fio de denotação de baixa energia ao invés de um tubo de choque. Pretende-se incluir todos esses projetos, conjuntos, métodos de montagem, e equivalentes dos mesmos no escopo das reivindicações em apenso.
Por todo este relatório descritivo e nas reivindicações que se seguem, a menos que o contexto requeira de outra forma, a palavra "com- preender" e variações tais como "compreende" e "compreendendo" serão compreendidas como implicação na inclusão de um integrante estabelecido ou de uma etapa ou um grupo de integrantes ou etapas, mas não a exclusão de qualquer outro integrante ou etapa ou grupo de integrantes ou etapas.
A referência a qualquer técnica anterior neste relatório descritivo não é e nem deve ser tomada como um reconhecimento ou qualquer forma de sugestão que aquela técnica anterior forma parte do conhecimento geral comum.

Claims (27)

1. Método de produção de um conjunto de bloco conector e de- tonador adequado para a retenção de pelo menos um tubo de choque adja- cente a uma extremidade de percussão-atuação do detonador, compreen- dendo: a inserção de um detonador (5, 25, 41) em um bloco conector (1, 21), o referido detonador (5, 25, 41) tendo uma extremidade de percussão- atuação (15, 26) e uma parede externa provida com um recesso dirigido pa- ra dentro (9, 29, 42) em uma posição remota da referida extremidade de percussão-atuação (15, 26), e o referido bloco conector (1, 21) tendo um alojamento (2, 22, 40) provido com um furo (13, 31, 44) para o recebimento do referido detonador (5, 25, 41), bem como um meio de retenção de tubo de choque (3, 23) provido no alojamento em uma extremidade (7, 27) do furo (13, 31, 44) adjacente à extremidade de percussão-atuação (15, 26) do de- tonador (5, 25, 41), o referido meio de retenção de tubo de choque(3, 23) definindo com o referido alojamento uma fenda (14, 35) para o recebimento de pelo menos um tubo de choque (4, 24) e a manutenção do referido tubo de choque adjacente à extremidade de percussão-atuação do detonador (5,25,41); o posicionamento do detonador (5, 25, 41) no furo (13, 31, 44) do referido alojamento(2, 22, 40), de modo que a extremidade de percussão- atuação seja posicionada adjacente à referida fenda (14, 35); e a fixação do detonador (5, 25, 41) no alojamento (2, 22, 40); caracterizado pelo fato de o detonador (5, 25, 41) é fixado no alojamento (2, 22, 40) ao se fazer com que um corpo de material (10) flua de forma plástica para o referido recesso (9, 29, 42) do detonador (5, 25, 41) e endureça ali para formar um elemento de travamento fixado ao referido alo- jamento (2, 22, 40), desse modo impedindo um movimento acidental do de- tonador (5, 25, 41) no bloco conector (1, 21).
2. Método de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a etapa de fazer com que o corpo de material (10) flua de forma plástica para o referido recesso (9, 29, 42) compreende: a aplicação de energia ultra-sônica ou térmica a uma região (30) do alojamento (2, 22, 40) adjacente ao recesso (9, 29, 42) no detonador (5, -25,41); a aplicação de pressão dirigida para dentro para a referida regi- ão (30), para fazer com que uma parte do alojamento (2, 22, 40) flua como o referido corpo para o referido recesso (9, 29, 42); e permitir que o referido corpo de material endureça no referido recesso (9, 29, 42).
3. Método de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que a energia ultra-sônica ou térmica é aplicada usando-se um dis- positivo ultra-sônico ou térmico (46), o referido dispositivo compreendendo uma sonda (45) para aplicação da referida energia ultra-sônica ou térmica ao alojamento (2, 22, 40).
4. Método de acordo com a reivindicação 2 ou 3, caracterizado pelo fato de que a referida pressão é aplicada simultaneamente com a ener- gia ultra-sônica ou térmica.
5. Método de acordo com a reivindicação 2 ou 3, caracterizado pelo fato de que a referida pressão é aplicada subseqüentemente à energia ultra-sônica ou térmica, antes do corpo de material (10) endurecer.
6. Método de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a etapa de fazer com que o corpo de material (10) flua plastica- mente para o referido recesso (9, 29, 42) compreende: a injeção do corpo de material (10) em um estado fluido através de pelo menos um furo (12, 18) passando através de uma parede do aloja- mento localizado adjacente ao recesso (9, 29, 42) do detonador (5, 25, 41) localizado ali, o corpo de material (10) sendo injetado, ainda em estado flui- do, no referido recesso (9, 29, 42); e o endurecimento do corpo de material no referido recesso (9, 29, 42).
7. Método de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo fato de que o corpo de material (10) é injetado através de dois furos em la- dos opostos do alojamento (2, 22, 40).
8. Conjunto de bloco conector (1, 21) e detonador (5, 25, 41) para a retenção de pelo menos um tubo de choque (4, 24) adjacente a uma extremidade de percussão-atuação (15, 26) de um detonador (5, 25, 41), compreendendo: um alojamento (2, 22, 40) formado com um furo (13, 31, 44); um detonador alongado (5, 25, 41) inserido no furo (13, 31, 44), o detonador (5, 25, 41) tendo uma extremidade de percussão-atuação (15, -26) e uma parede externa provida com um recesso dirigido para dentro (9, -29, 42) em uma posição remota da referida extremidade de percussão- atuação (15, 26); um meio de retenção de tubo de choque (3, 23) provido no alo- jamento (2, 22, 40) em uma extremidade (7, 27) do furo (13, 31, 44) adjacen- te à extremidade de percussão-atuação (15, 26) do detonador (5, 25, 41), o referido meio de retenção de tubo de choque (3, 23) definindo com o referido alojamento uma fenda (14, 35) para o recebimento de pelo menos um tubo de choque e a manutenção do tubo de choque adjacente à extremidade de percussão-atuação (15, 26) do detonador (5, 25, 41); e um elemento de travamento fixado ao alojamento e se esten- dendo para dentro do referido recesso (9, 29, 42) para fixação do detonador (5, 25, 41) no bloco conector (1, 21) em uma posição para iniciação dos tu- bos de choque; caracterizado pelo fato de que o referido elemento de trava- mento é um corpo endurecido de material (10) feito fluir de forma plástica para e endurecer no referido recesso (9, 29, 42), após a inserção do detona- dor (5, 25, 41) no mencionado furo (13, 31, 44).
9. Conjunto de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pe- lo fato de que o alojamento (2, 22, 40) é feito de um material que é moldável e o corpo de material (10) é parte do alojamento.
10. Conjunto de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato de que o material do alojamento (2, 22, 40) é termoplástico e o re- ferido corpo resulta do aquecimento e da moldagem de parte (30) do materi- al do alojamento.
11. Conjunto de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato de que o material do alojamento (2, 22, 40) é moldável mediante uma exposição à energia ultra-sônica, e o referido corpo (10) resulta da ex- posição de parte (30) do referido alojamento a uma energia ultra-sônica, se- guida pela deformação da referida parte, para se fazer com que a referida parte (30) flua para o referido recesso (9, 29, 42).
12. Conjunto de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato de que o referido elemento de travamento é um produto de injeção de um material de travamento fixável em um estado fluido no referido reces- so (9, 29, 42) através de uma parede do referido alojamento (2, 22, 40), se- guida pela fixação do referido material de travamento fixável (10).
13. Conjunto de acordo com a reivindicação 12, caracterizado pelo fato de que o furo (13) é configurado para incluir um recesso (19) adja- cente ao recesso (9) do detonador (5), o referido material de travamento Α- xável se encaixando no recesso (9) do detonador (5) e no recesso (19) do furo (13), desse modo travando o referido detonador (5) em posição median- te a fixação do referido material de travamento fixável.
14. Conjunto de acordo com qualquer uma das reivindicações 8 a 13, caracterizado pelo fato de compreender ainda um membro de posi- cionamento (16, 32) localizado na referida extremidade do referido furo (13, 31, 44) para posicionamento de forma acurada da extremidade de percus- são-atuação do detonador (5, 25, 41) em uma relação de transferência de sinal com pelo menos um referido tubo de choque localizado na fenda (14, 35).
15. Conjunto de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato de que o elemento de travamento compreende uma porção (30) do alojamento que fica adjacente ao mencionado recesso e foi deformada do alojamento adjacente ao referido recesso.
16. Conjunto de acordo com a reivindicação 15, caracterizado pelo fato de que a espessura da porção deformada (30) do alojamento é menor do que uma espessura média do alojamento.
17. Conjunto de acordo com a reivindicação 13, caracterizado pelo fato de que o material de travamento fixável compreende um adesivo de epóxi.
18. Conjunto de acordo com a reivindicação 13, caracterizado pelo fato de que o material de travamento fixável compreende um material adesivo anaeróbico.
19. Conjunto de acordo com a reivindicação 18, caracterizado pelo fato de que o referido material adesivo anaeróbico é um adesivo de cia- noacrilato.
20. Bloco conector (1, 21) para retenção de pelo menos um tubo de choque (4, 24) adjacente a uma extremidade de percussão-atuação (15, -26) de um detonador (5, 25, 41), compreendendo: um alojamento (2, 22, 40) formado com um furo (13, 31, 44) para o recebimento de um detonador (5, 25, 41) alongado que tem uma extremi- dade de percussão-atuação (15, 26) e uma parede externa provida com um recesso dirigido para dentro (9, 29, 42) em uma posição remota da extremi- dade de percussão-atuação (15, 26); e um meio de retenção de tubo de choque (3, 23) provido no alo- jamento (2, 22, 40) em uma extremidade do furo (13, 31, 44) adjacente à extremidade de percussão-atuação (15, 26) do detonador (5, 25, 41), o refe- rido meio de retenção de tubo de choque (3, 23) definindo com o referido alojamento uma fenda (14, 35) para o recebimento de pelo menos um tubo de choque e a manutenção do tubo de choque adjacente à extremidade de percussão-atuação (15, 26) do detonador (5, 25, 41); caracterizado pelo fato de ser proporcionado um corpo de ma- terial (10) que é capaz de fluir plasticamente para, e endurecer dentro o refe- rido furo (13, 31, 44) em uma posição correspondente ao referido recesso (9, -29, 42) no detonador (5, 25, 41), quando posicionado no furo, para a forma- ção de um elemento de travamento para fixação do detonador (5, 25, 41) no bloco conector (1, 21).
21. Bloco conector de acordo com a reivindicação 20, caracteri- zado pelo fato de que o referido alojamento (40) compreende pelo menos um recesso (43) para o recebimento de uma sonda ultra-sônica ou térmica (45) para levar o dito corpo de material (10) a fluir plasticamente..
22. Bloco conector de acordo com a reivindicação 21, caracteri- zado pelo fato de possuir dois recessos (43) formados em lados opostos do alojamento.
23. Bloco conector de acordo com a reivindicação 20, caracteri- zado pelo fato de que o referido corpo de material compreende uma parte deformável (30) do alojamento.
24. Bloco conector de acordo com a reivindicação 20, caracteri- zado pelo fato de que o referido corpo de material foi injetado em estado fluido através de pelo menos um furo (12, 18) em uma parede do alojamento e depois endurecido.
25. Bloco conector de acordo com a reivindicação 24, caracteri- zado pelo fato de possuir dois furos (12, 18) abertos em lados opostos do alojamento.
26.
Método para a fixação de um detonador (5, 25, 41) em um bloco conector (1, 21) como definido em qualquer uma das reivindicações 20 a 25, caracterizado pelo fato de compreender as etapas de: inserção de um detonador (5, 25, 41) no furo (13, 31, 44) do alo- jamento (2, 22, 40); posicionamento da extremidade de percussão-atuação (15, 26) do detonador (5, 25, 41) na extremidade de transmissão de sinal (7, 27) do furo (13, 31, 44), em uma posição para transmissão de energia a partir da superfície da extremidade de percussão-atuação (15, 26) do detonador (5, -25, 41) para a fenda (14, 35) e os tubos de choque subseqüentemente reti- dos ali; e moldagem de um corpo de material (10) em torno do recesso (9, -29, 42) do detonador (5, 25, 41), para a fixação do detonador (5, 25, 41) no bloco conector (1, 21).
BRPI0212113-1A 2001-09-07 2002-09-06 método de produção de um conjunto de bloco conector e detonador adequado para a retenção de pelo menos um tubo de choque, conjunto de bloco conector e detonador, bloco conector e método para fixação de um detonador em um bloco conector. BR0212113B1 (pt)

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