"DISPOSITIVO ANTIFURTO DE UMA SÓ PEÇA"
Antecedentes da Invenção
Campo da Invenção
A presente invenção diz respeito a dispositivos antifurto e, mais particularmente, a etiquetas rígidas par- ticularmente usadas em sistemas eletrônicos de fiscalização de artigos.
Descrição da Tecnologia Relevante
Etiquetas rígidas antifurto são usadas para prote- ger diversos artigos, incluindo roupas e outras mercadorias macias. Normalmente, as etiquetas incluem uma estrutura ele- trônica de fiscalização de artigos. Esta estrutura sinaliza eletronicamente um receptor quando a etiqueta entra em seu alcance. O receptor fica tipicamente localizado na saída da loja, ou próximo a ela, e sinaliza um alarme se a etiqueta entra em um alcance específico, tipicamente, de 0,92 metro a 2,74 metros (3 pés a 9 pés). A distância depende em parte da tecnologia de fiscalização do artigo eletrônico particular que é usada. A etiqueta é normalmente removida pelo caixa no ponto de venda, de maneira tal que o cliente possa passar perto do receptor com as mercadorias que foram compradas sem sinalizar o mesmo.
Etiquetas EAS tipicamente utilizam um pino tipo prego que tem uma cabeça grande. 0 pino atravessa a roupa ou outra parte macia do artigo, e é encaixado a um mecanismo de retenção do pino dentro da etiqueta. Quando o pino é assen- tado completamente no retentor, a cabeça do pino grande re- tém a roupa no corpo da etiqueta e impede a remoção do con- junto etiqueta/pino do artigo. 0 retentor é bastante forte, e somente o caixa ou outra pessoa autorizada libera o pino, com utilização de uma ferramenta especial.
Vários conjuntos de pino e retentor diferentes são conhecidos na tecnologia. Um desses retentores é um grampo que encaixa entalhes de travamento no pino quando este é in- serido no retentor. Uma ferramenta mecânica ou magnética é usada para desencaixar o grampo do pino, de maneira tal que o pino possa ser removido do retentor e a etiqueta removida do artigo. Outros mecanismos de retenção incluem engates de esfera e engates de cunha.
Mecanismos de pinos de duas partes e etiquetas não são manuseados fácil ou seguramente. O pino apresenta um pe- rigo quando é removido da etiqueta. Este perigo pode se tor- nar especialmente pronunciado em um sistema de autoconferên- cia, em que se espera que os clientes removam por si própri- os as etiquetas, depois de pagar pelas mercadorias, utili- zando-se vários sistemas eletrônicos de autoconferência pro- postos. Portanto, é desejável fornecer uma etiqueta antifur- to rígida que não venha a apresentar os perigos encontrados pelos mecanismos de pino de duas partes e etiqueta atuais.
Os pinos atuais têm aproximadamente 1,19 milímetro (0,047 polegada) de diâmetro com entalhes de travamento cir- culares. Esta estrutura é detrimental quando se etiquetam roupas de tecidos finos, em virtude de o grande tamanho do pino originar um furo grande na roupa, o que pode repuxar a roupa nos entalhes que são providos no pino para encaixar o retentor. Engates magneticamente liberáveis são retentores desejáveis, em virtude de eles não danificarem o pino e de serem relativamente fáceis de usar. Entretanto, engates mag- neticamente liberáveis podem, algumas vezes, ficar comprome- tidos pela utilização de um ímã forte ou pelo uso em uma su- perfície rígida. Essas técnicas podem ser usadas para desfa- zer o encaixe de travamento do engate magneticamente liberá- vel com os entalhes no eixo do pino. Dessa forma, existe uma necessidade de um engate magnético que seja mais difícil de não dar certo do que os dispositivos de engate magnéticos anteriores.
Descrição Resumida da Invenção
A presente invenção fornece um dispositivo anti- furto com uma etiqueta que tem uma parte de corpo e uma par- te de anexação. A parte de anexação tem uma garra superior e uma garra inferior. A garra superior fica espaçada da garra inferior, de maneira a definir uma boca na qual uma parte de um artigo pode ser inserida. Um pino fica movelmente montado na garra superior, pelo menos entre uma posição retraída, na qual o pino não se estende substancialmente ao interior da boca, e uma posição estendida, na qual o pino se estende pela boca e ao interior da garra inferior. A estrutura de travamento liberável é provida para prender o pino na posi- ção estendida.
A estrutura de travamento liberável pode ser pro- vida na garra superior, na garra inferior, ou em ambas. A provisão de mais de uma estrutura de travamento torna o dis- positivo antifurto mais difícil de ser comprometido. A es- trutura de travamento liberável pode compreender qualquer estrutura adequada, tal como mecanismos de aperto e engate.
A estrutura magneticamente liberável é preferida. Se a es- trutura de travamento for uma estrutura de travamento magne- ticamente liberável, então mais de uma estrutura de trava- mento é preferida, em virtude de as estruturas de travamento magnéticas poderem ser comprometidas pela utilização do dis- positivo em uma superfície rígida, ou pela colocação de um único ímã forte adjacente à estrutura de travamento. A es- trutura de travamento magneticamente liberável, preferível- mente, compreende pelo menos um detentor de mola. O detentor de mola tem uma primeira posição, na qual o detentor de mola trava o pino na posição estendida. O detentor de mola é mó- vel, pelo posicionamento de pelo menos um ímã substancial- mente adjacente ao detentor de mola, para uma segunda posi- ção, em que o detentor de mola permite que o pino retorne à posição retraída. A estrutura de travamento liberável prefe- rivelmente inclui pelo menos dois detentores de mola, de ma- neira tal que pelo menos dois ímãs, um posicionado substan- cialmente adjacente a cada um dos detentores de mola, são necessários para permitir que o pino retorne à posição re- traída. O pino, preferivelmente, tem um ponto numa extremi- dade e uma extremidade oposta que é presa a uma cabeça. A cabeça é montada de maneira móvel em uma câmara na garra su- perior, porém é completamente removível da câmara. A pressão na cabeça faz com que ela se mova na câmara e, portanto, move o pino para a posição estendida.
A estrutura de predisposição é preferencialmente provida para retornar a cabeça e o pino para a posição re- traída. A estrutura de predisposição preferivelmente compre- ende pelo menos uma mola de compressão disposta na câmara e agindo entre a cabeça e uma base da câmara. Pelo menos dois detentores de mola são, preferivelmente, providos na câmara.
A cabeça pode ter lingüetas de trava para encaixar os deten- tores de mola, por meio do que os detentores de mola devem ser atuados por ímãs para tirar os detentores de mola do en- caixe de travamento com as lingüetas de travamento.
Um pé pode ser montado de maneira móvel em uma abertura na base da câmara. O pé tem um canal para receber o pino. A estrutura conecta operativamente o pé à cabeça, de maneira tal que o movimento da cabeça mova o pé pela abertu- ra e ao interior da boca, de maneira a encaixar o artigo, enquanto o pino perfura o artigo. A estrutura para conectar operativamente o pé à cabeça compreende preferivelmente pelo menos uma mola de compressão montada entre o pé e a cabeça. Quando a cabeça se move para a posição estendida, a mola de compressão predispõe o pé para encaixe com o artigo. O pé, quando estendido ao interior da boca, encaixa o artigo em volta do pino, pressionando o artigo contra a superfície su- perior da garra inferior, ajudando assim a impedir rasgamen- to do artigo pelo movimento contra o pino. A estrutura de predisposição é, preferivelmente, também provida para pre- dispor o pé para dentro da câmara. A estrutura de predispo- sição retornará o
pé para dentro da câmara, quando a cabeça retornar à posição retraída.
A parte do corpo da etiqueta preferivelmente in- clui estrutura para sinalizar um receptor eletrônico de fis- calização de artigos, e/ou um dispositivo de identificação de radiofreqüência (RFID).
Descrição Detalhada dos Desenhos
Nos desenhos estão ilustradas modalidades que são atualmente preferidas, entendendo-se, entretanto, que a pre- sente invenção não se limita aos arranjos e componentes ins- trumentais precisos mostrados, em que:
A Figura 1a ilustra uma vista em perspectiva de uma etiqueta antifurto rígida de uma só parte de acordo com a presente invenção, em uma primeira posição retraída.
A Figura 1b ilustra uma vista em perspectiva em uma segunda posição estendida.
A Figura 2 ilustra uma vista em perspectiva explo- dida.
A Figura 3 ilustra uma vista em corte transversal que ilustra o conjunto de cabeça e pino na posição retraída.
A Figura 4 ilustra uma vista em corte transversal, parcialmente em linhas tracejadas, que ilustra o conjunto de cabeça e pino na posição estendida.
A Figura 5 ilustra uma vista em corte transversal que ilustra o posicionamento de ímãs para liberar o conjunto de cabeça e pino.
A Figura 6 ilustra uma vista em corte transversal, parcialmente em linhas tracejadas, que ilustra a ação dos ímãs para liberar o conjunto de cabeça e pino.
A Figura 7 ilustra uma vista em corte transversal que ilustra uma outra modalidade da etiqueta antifurto na posição retraída.
A Figura 8 ilustra uma vista em corte transversal parcial que ilustra a etiqueta antifurto em uma posição es- tendida .
A Figura 9 ilustra uma vista em perspectiva explo- dida de uma outra modalidade alternativa.
A Figura 10 ilustra uma vista em corte transversal da modalidade alternativa em uma posição retraída.
A Figura 11 ilustra uma vista em corte transversal da modalidade alternativa em uma posição estendida.
A Figura 12 ilustra uma vista em corte transver- sal, parcialmente em linhas tracejadas, de uma outra modali- dade .
A Figura 13 ilustra uma vista em corte transversal ao longo da linha 13-13 na figura 12.
A Figura 14 ilustra uma vista em corte transversal de uma parte de anexação de uma modalidade alternativa, em uma posição retraída.
A Figura 15 ilustra uma vista em corte transversal da modalidade da figura 14 em uma posição estendida.
A Figura 16 ilustra uma vista em perspectiva, par- cialmente em linhas tracejadas, de um dispositivo antifurto, de acordo com a presente invenção, posicionado em um dispo- sitivo de desanexação.
A Figura 17 ilustra uma representação esquemática parcialmente em seção transversal e parcialmente em linhas tracejadas da operação do dispositivo de desanexação.
Descrição Detalhada das Modalidades Preferidas Um dispositivo de etiqueta antifurto 10, de acordo com a presente invenção, está ilustrado nas figuras 1-6. O dispositivo de etiqueta 10 inclui uma parte de corpo 14 e uma parte de anexação 18. A parte de anexação 18 inclui uma garra superior 22 e uma garra inferior 24. A garra superior 22 e a garra inferior 24 ficam espaçadas e definem uma boca 28, na qual uma parte de um artigo pode ser inserida. Um pino 36 fica montado de maneira móvel na garra superior 22, pelo menos entre uma posição retraída, na qual o pino 3 6 não se estende substancialmente ao interior da boca 28, e uma posição estendida, na qual o pino 36 se estende pela boca 28 e ao interior da garra inferior 24. Uma estrutura de trava- mento liberável é provida para prender o pino 3 6 na posição estendida. Uma estrutura de travamento liberável pode ser provida na garra superior 22, na garra inferior 24, ou em ambas. A provisão de mais de uma estrutura de travamento torna o dispositivo antifurto 10 mais difícil de ser compro- metido. A estrutura de travamento liberável pode compreender qualquer estrutura adequada, tais como mecanismos de aperto e engate. Uma estrutura magneticamente liberável é preferi- da. Se a estrutura de travamento for uma estrutura de trava- mento magneticamente liberável, então mais de uma estrutura de travamento são preferidas, em virtude de que as estrutu- ras de travamento magnéticas podem ser comprometidas pela utilização do dispositivo em uma superfície rígida, ou colo- cando-se um único ímã forte adjacente à estrutura de trava- mento .
A garra superior 22 preferivelmente pode definir uma câmara interior aberta 32. 0 pino 36 é móvel dentro da câmara 32. O pino 36 é montado concentricamente em uma cabe- ça 40. Uma extremidade de cabeça de pino 42 do pino 36 pode ser fixa na cabeça 40 por um dispositivo adequado qualquer, incluindo moldagem de inserção, adesivos, soldas e simila- res .
A cabeça 40, preferivelmente, é substancialmente tubular com uma parede lateral 46 e uma parede de extremida- de 50. A cabeça 40 é montada de maneira móvel na câmara 32 da garra superior 22. Uma abertura 54 é provida em uma base 58 da garra superior 22 a fim de permitir a passagem do pino 36 para fora da câmara 32, através da boca 28, e pelo inte- rior de uma abertura de recebimento 62 que é formada na gar- ra inferior 24 (figura 4). A cabeça 4 0 é móvel entre uma po- sição retraída, na qual um ponto 64 do pino 36 é retraído substancialmente para fora da boca 28, e uma posição esten- dida, na qual o ponto 64 do pino 36 se estende pela boca 28 e pelo interior da abertura de recebimento 62. 0 topo da câ- mara 32 é preferivelmente definido por uma parede de extre- midade em forma de arruela 68 que fica presa à parede late- ral 26 da câmara 32 por uma estrutura adequada, tais como adesivos ou soldas. A cabeça 40 é capaz de se mover pela abertura 72, conforme representado nas figuras 3-4. Lingüe- tas 76 e preferivelmente pelo menos duas lingüetas simetri- camente dispostas 76 são providas em uma extremidade das pa- redes laterais 46 da cabeça 40 oposta à parede de extremida- de 50. Pode ser usada uma quantidade maior ou menor de lin- güetas 76. As lingüetas 76 são móveis em entalhes 80 que são formados por partes protuberantes 84 que se estendera para dentro da parede lateral 26 da câmara 32.
Um detentor de mola 88 preferivelmente é provido na forma de pelo menos uma mola em folhas de ação magnética 90. Na modalidade preferida, duas molas em folhas 90 são providas em lados substancialmente opostos de um anel de montagem 92. O detentor de mola 88 fica montado dentro da câmara 32, pref erivelmente com o anel de montagem 92 preso entre uma superfície interior da parede de extremidade 68 e a superfície superior das partes protuberantes 84. As molas em folhas 90 ficam posicionadas substancialmente nos enta- lhes 80. O movimento da cabeça 40 da posição retraída ilus- trada na figura 3 para a posição estendida da figura 4 move as lingüetas 76 para baixo contra a ação das molas em folhas 90. As molas em folhas 90 são forçadas para fora pelas lin- güetas 76 para a posição ilustrada pelas linhas tracejadas na figura 4, até que as lingüetas 76 ultrapassem as extremi- dades 94 das molas em folhas 90. A altura da câmara 32 é se- lecionada para que seja ligeiramente maior do que o compri- mento combinado das molas em folhas 90 e das lingüetas 76, de maneira tal que, quando as lingüetas 7 6 forem empurradas para a base 58 da câmara 32, as extremidades 94 das molas em folhas 90 possam exercer pressão para dentro em uma superfí- cie superior 100 das lingüetas 76 (figura 4). Desta maneira, as molas em folhas 90 exercerão pressão para dentro na su- perfície superior 100 das lingüetas 76 para travar a cabeça 40 na posição estendida ilustrada na figura 4.
A maneira na qual a cabeça 4 0 é liberada da posi- ção estendida ilustrada na figura 4 para retornar à posição retraída da figura 3 está ilustrada nas figuras 5-6. Um par de ímãs 104 fica posicionado em cada lado da garra superior 22 substancialmente adjacente âs molas em folhas 90. Os ímãs 104 são preferivelmente providos em um dispositivo de desa- nexação de peça única que retém os ímãs 104 em um relaciona- mento espaçado, substancialmente na posição mostrada, e que permite a inserção da garra superior 22 entre os ímãs 104. Preferivelmente, o dispositivo de desanexação posiciona um ímã 104 adjacente a cada mola em folhas de ação magnética 90. A ação dos ímãs 104 é retirar as molas em folhas 90 para fora da posição ilustrada na figura 5 para a posição ilus- trada na figura 6. As extremidades 94 das molas em folhas 90 são extraídas contra a predisposição das mesmas pelos ímãs 104 além das extremidades 106 das lingüetas 76. A cabeça 40 pode ser pressionada para baixo com uma força indicada pela seta 108 (figura 6) , a fim de assegurar que as extremidades 94 sejam removidas das superfícies superiores 100 das lin- güetas 76, de maneira tal que as molhas em folhas 90 possam se mover livremente para a posição mostrada na figura 6. A cabeça 4 0 é então capaz de se mover para a posição retraída mostrada na figura 3. Este movimento é auxiliado pela estru- tura de predisposição adequada, tal como a mola de compres- são 110. A mola de compressão 110 age para levantar a cabeça 40 da posição estendida da figura 4 para a posição retraída mostrada na figura 3. A mola de compressão 110 pode ser uma estrutura de mola adequada qualquer, tal como uma mola de compressão espiral padrão, ou um material elástico tubular. Na posição retraída mostrada na figura 3, as superfícies su- periores 100 das lingüetas 76 fazem contato com a parede de extremidade 68, de maneira a impedir que a cabeça 40 seja re- movida da câmara 32.
A modalidade ilustrada nas figuras 7-8 utiliza um conjunto de engate 120 na garra inferior 24. O pino 36 tem estrutura tal como o entalhe 124 para encaixar a estrutura de encaixe adequada no engate 12 0. Conforme conhecido na técnica, esta estrutura pode ser um engate magnético, embora outras estruturas de encaixe sejam também possíveis. O movi- mento da cabeça 40 para a posição estendida mostrada na fi- gura 8 empurra o pino 36 e o entalhe 124 para dentro do con- junto de engate 12 0, onde ele fica seguramente encaixado pela estrutura de encaixe. O pino 36 é liberado pela estru- tura de desencaixe magnético ou mecânico, conforme conhecido na técnica. Em uma modalidade, um ímã é colocado imediata- mente adjacente ao engate inferior 12 0 para liberar um en- caixe de um detentor magnético com o pino 36. Em uma outra modalidade, uma ferramenta mecânica é usada para alterar a garra inferior 24, de maneira a tirar mecanicamente um clipe de mola ou clipe rotativo do encaixe com o pino 36. A mola de compressão 110 na câmara 32, pelo desencaixe do pino 36 do engate inferior 120, age de forma a mover a cabeça 40 da posição estendida mostrada na figura 8 para a posição retra- ida mostrada na figura 7. Embora a modalidade mostrada nas figuras 7-8 não inclua o conjunto de engate que inclui as molas em folhas 90 na câmara 32, ficará aparente aos técni- cos habilitados que um conjunto de engate desse tipo na gar- ra superior 32 poderia ser usado em tandem com o conjunto de engate na garra inferior. Em uma modalidade desse tipo, pelo menos três ímãs seriam necessários em um dispositivo de re- moção para liberar o pino da posição estendida para retornar à posição retraída. Esta modalidade seria altamente à prova de falsificação, já que seria muito difícil reter simultane- amente três ímãs fortes na posição apropriada em torno da parte de anexação 18 sem o dispositivo de remoção.
Está ilustrada nas figuras 9-13 uma modalidade que é particularmente usada para mercadorias macias, tais como tecidos finos, que são suscetíveis a danos pelo pino 36. Nesta modalidade, um pé 13 0 preferivelmente na forma de um cilindro é montado deslizavelmente em uma abertura 134 na base 58 da garra superior 22. O pé 130 tem uma abertura cen- trai 138 que é adaptada para receber o pino 36. A estrutura de predisposição, tal como a mola de compressão 142, fica montada entre a base 58 e uma sede de mola 14 6 no pé 13 0, de maneira a predispor o pé 130 para dentro da câmara 32. A es- trutura adequada, tal como a mola de compressão 150 montada entre uma superfície superior 152 do pé 130 e uma superfície interna 156 da cabeça 40, predispõe o pé 130 na direção oposta, ou seja, para fora da câmara 32. 0 movimento da ca- beça 40 da posição retraída ilustrada na figura 10 para a posição estendida da figura 11 fará com que a mola de com- pressão 150 atue no pé 130 e mova o pé 130 para dentro da boca 28, conforme ilustrado na figura 11. 0 pino 36 atraves- sa o artigo, tal como uma roupa, e penetra na abertura de recebimento 62. A estrutura de encaixe adequada, tal como um engate na câmara superior 32, e/ou outra estrutura de trava- mento, conforme previamente descrito, pode ser provida para prender o pino 36 na posição estendida. 0 pino 36 perfurará o artigo que fica posicionado dentro da boca 28 de forma a prender o dispositivo antifurto no artigo. 0 pé 130, pela influência da mola de compressão 150, pressionará suavemente o artigo contra a superfície superior 154 da garra inferior 24. Este encaixe do pé 130 no artigo ajudará a impedir um repuxo do artigo contra o pino 36, que freqüentemente resul- ta em mercadorias rasgadas ou danificadas. Pela liberação do pino 3 6 pelos métodos previamente descritos, a mola de com- pressão 142 agirá de forma a levantar o pé 13 0 dentro da câ- mara 32, à medida que a cabeça 40 se move pela mola de com- pressão 110 para a posição retraída, na qual o pino 36 é re- tirado da boca 28 (figura 12).
O dispositivo antifurto de acordo com a presente invenção pode ser utilizado com outra estrutura antifurto. Na modalidade ilustrada nas figuras 12-13, frascos de tinta 160, 164 são providos na garra inferior 24. Como é conhecido na técnica, a tinta fica contida nas membranas frágeis, tal como um recipiente de vidro fino. Uma tentativa de abertura não autorizada da garra inferior 24 para remover o disposi- tivo antifurto de um artigo faz com que as membranas de vi- dro se quebrem, liberando tinta o bastante pela abertura 168 que irá danificar as mercadorias e deixar as mercadorias inutilizáveis pela pessoa que falsifica o dispositivo. Uma abertura 170 no corpo 14 pode ser usada para conter a estru- tura antifurto adequada, tal como a estrutura eletrônica de fiscalização de artigos (EAS) e/ou estrutura RFID.
O pino 36 é à prova de adulteração uma vez preso entre a garra superior 22 e a garra inferior 24. Esta monta- gem do pino 36 permitirá o uso de um pino de diâmetro menor do que foi necessário com dispositivo de etiqueta de duas partes, particularmente no caso de mais de um dispositivo de travamento ser usado em tandem para prender o pino 36. 0 di- âmetro do eixo do pino é, preferivelmente, menor do que cer- ca de 0,762 milímetros (0,030 polegada), e mais preferivel- mente cerca de 0,635 milímetro (0,025 polegada). O pequeno diâmetro do eixo é o mesmo dos pinos retos padrões, e é me- nos propenso a danificar mercadorias do que os dispositivos de etiquetação com grandes diâmetros de eixo atuais. Alguns dispositivos de travamento que encaixem entalhes no pino, tais como engates de pino magnéticos, clipes rotativos ou clipes de mola, podem requerer um tamanho de pino maior, tal como 0,047, que é normalmente mais amplamente usado na in- dústria. O pino de grande diâmetro é adequado para entalhes grandes, que são mais facilmente encaixados por tais dispo- sitivos de travamento.
Está mostrada nas figuras 14-15 uma modalidade da presente invenção com um conjunto de engate de esfera magné- tica 190 na garra inferior 24. O conjunto de engate 190 é provido num recesso 194. Uma abertura 196 dá acesso do pino 36 ao recesso 194. Uma mola de compressão 198 é provida no recesso 194. A mola de compressão 198 age num colar 202. O colar 202 tem uma abertura central 204. Rolamentos de esfera 210 se apoiam no colar 202 de encontro a uma superfície in- clinada 214 do recesso 194.
O movimento da cabeça 40 e do pino 3 6 da posição retraída ilustrada na figura 14 para a posição estendida ilustrada na figura 15 fará com que o pino 36 se mova pela abertura 196, pela abertura central 204, e para dentro do recesso 194. Os rolamentos de esfera 210 se movem para fora e para baixo da superfície inclinada 214 pelo pino 36 para permitir que o pino 36 passe entre eles. Os rolamentos de esfera 210 então encaixarão o entalhe 124 e travarão de en- contro à superfície inclinada 214 pela predisposição da mola 198 para impedir a remoção do pino 36 do recesso 194. 0 co- lar 202 é de ação magnética, de maneira tal que um ímã colo- cado sob a garra inferior 24 irá puxar o colar 2 02 para bai- xo contra a predisposição da mola 198. Os rolamentos de es- fera 202 se moverão para fora e para baixo da superfície in- clinada 214 de forma a liberar o pino 36, que será retirado do recesso 194 pela ação da mola 110 que age contra a cabeça 40 .
Um dispositivo de desanexação é requerido para re- trair o pino 36 do recesso 194, de maneira a permitir a re- moção da etiqueta do artigo. Pelo menos três ímãs fortes são requeridos para desanexar a etiqueta do artigo, um adjacente a cada uma das molas em folhas 90, e um abaixo do conjunto de engate 190. Está ilustrado na figura 16 um dispositivo de desanexação 220. O dispositivo de desanexação 220 tem um alojamento resiliente 224. O alojamento 224 tem uma cavidade 234 que é dimensionada de maneira a receber e reter no lugar uma etiqueta 10 de acordo com a presente invenção. Aberturas laterais 236 formadas na face 230 do alojamento 224 recebe o artigo 238 (linhas tracejadas) para permitir que a etiqueta 10 seja colocada na cavidade 234 sem aglomerar ou rasgar o artigo. ímãs 104 ficam posicionados no alojamento 224 de ma- neira tal que, quando a etiqueta 10 for inserida na cavidade 234, as molas em folhas 90 fiquem posicionadas substancial- mente adjacentes aos ímãs 104. Um terceiro ímã 240 fica posi- cionado no alojamento 224 de maneira tal que, quando a eti- queta 10 for posicionada na cavidade 234, o conjunto de engate 190 fique posicionado imediatamente acima do ímã 240.
O posicionamento dos ímãs 104 substancialmente ad- jacente às molas em folhas 90 agirá para puxar as molas em folhas 90 para fora, de forma a liberar a cabeça 40, confor- me mostrado na figura 17. Conforme indicada pela seta 242 na figura 17, uma pressão para baixo na cabeça 4 0 é normalmente necessária para mover a cabeça 40 e as lingüetas 76 do en- caixe com as molas em folhas 90, de maneira a permitir que as molas em folhas 90 se movam para fora pela atração dos ímãs 104. O ímã 240 puxará o colar 202 para baixo, para fa- zer com que o conjunto de engate 190 libere o pino 36. Isto permitirá que o pino 3 6 se mova para a posição retraída, e que a etiqueta 10 possa então ser removida do artigo. A ne- cessidade de ter pelo menos três ímãs fortes devidamente po- sicionados em torno da etiqueta de segurança a fim de desa- nexar a etiqueta de segurança torna esta etiqueta muito di- fícil de ser desfeita sem o dispositivo de desanexação.
A presente invenção pode ser incorporada de outras formas específicas sem fugir do espírito ou atributos essen- ciais da mesma e, dessa forma, deve-se fazer referência às reivindicações seguintes, e não à especificação apresentada, como indicativo do escopo da invenção.