WO2011085456A1

WO2011085456A1 - Estrutura metálica funcional e autônoma para armas de fogo e revólver composto metálico/plástico resultante

Info

Publication number: WO2011085456A1
Application number: PCT/BR2010/000013
Authority: WO
Inventors: Plinio Assis França NOGUEIRA
Original assignee: Forjas Taurus S/A.
Priority date: 2010-01-15
Filing date: 2010-01-15
Publication date: 2011-07-21
Also published as: US8826578B2; US20130008069A1; EP2525186A4; EP2525186A1

Abstract

Revólver composto metálico/plástico, compreendendo uma estrutura metálica (1) a qual é composta pela armação do cilindro (10) que prevê um orifício (11), dotado de rosca interna, para receber e sustentar o cano (12) do revólver. Todos os componentes do mecanismo de disparo estão alojados e/ou são sustentados em dita armação do cilindro (10), definindo a estrutura metálica (1), pelo que a união de dita armação do cilindro (10), do cano (12) e dos componentes do mecanismo de disparo resulta em um revólver semi-acabado plenamente funcional. O revólver compreende ainda ao menos uma capa traseira (2), uma placa (65) e uma peça polimérica (66) destinadas e revestir/recobrir ao menos uma parte da estrutura metálica (1).

Description

Estrutura metálica funcional e autónoma para armas de fogo e revólver composto metálico/plástico resultante

CAMPO DA INVENÇÃO

A presente invenção se refere ao campo das armas de fogo, e mais em particular se refere a um revólver composto, o qual é formado por uma estrutura metálica, a qual basicamente compreende a armação do cilindro, o cano e os componentes do mecanismo de disparo, e na qual são sobrepostos elementos poliméricos de acabamento e não vinculados com o funcionamento da dita arma.

FUNDAMENTOS DA ARTE

Os revólveres são armas conhecidas na arte e o seu desenvolvimento remonta ao século XIX. Basicamente, um revólver é composto por uma armação do cilindro, no interior da qual é montado, de forma rotatoriamente controlado, o cilindro do revólver no qual são inseridos os cartuchos. Na porção frontal de dita armação do cilindro é previsto um cano, o qual fica alinhado com uma das sedes do cilindro e por dentro do qual a bala se desloca após ser deflagrada. Na porção inferior da armação do cilindro é disposto o gatilho, o qual atua no cão disposto na porção anterior da armação do cilindro. Ainda mais, a partir do vértice antero-inferior da armação do cilindro projeta-se a coronha do revólver, a qual atua externamente como elemento de empunhadura do revólver pelo usuário, além de internamente alojar e suportar a mola mestra, a qual atua no cão para o disparo da arma.

Desde a criação dos revólveres, e das armas em geral, foram desenvolvidos diversos mecanismos de acionamento, ou seja, o conjunto de elementos que vinculam o gatilho, a mola mestra e o cão, incluindo os próprios, e destinados a deflagrar o cartucho.

Ademais, e com o advento de novos materiais, e dentre estes os plásticos, as armas passaram a incorporá-los em escalas cada vez maiores, chegando ao limite da conhecida pistola GLOCK modelo 17 do ano de 1982 fabricada quase que totalmente em materiais plásticos diversos. A despeito deste limite alcançado, a direção atual para o desenvolvimento de novas armas remonta a uma combinação de materiais, a fim de adicionar as melhores características funcionais/estruturais de cada material nas partes das armas mais apropriadas ao respectivo uso.

Um exemplo recente de tal filosofia de desenvolvimento é descrito no pedido de patente americano de Joseph J. Zajk, publicado sob número US 2009/0044436 em 19 de fevereiro de 2009, pedido de patente US 12/184.706 de 01 de agosto de 2008, reivindicando prioridade interna do pedido 60/955.723 de 14/08/2007 e com título "Light weight firing control housing for revolver". Neste documento é descrito um revólver o qual compreende um conjunto metálico formado pela armação do cilindro e pelo cano, conjunto este no qual é fixada uma estrutura polimérica, chamada de alojamento do mecanismo de disparo, a qual compreende a coronha, o guarda mato e a porção inferior da arma, bem como uma porção traseira fechada a qual envolve o cão. De acordo com as formas de realização nesta ilustradas em suas figuras de 1 a 11 , o conjunto armação do cilindro/cano [12, 14] é fixado no alojamento de mecanismo de disparo [20] e integra o percussor [60], sendo que os demais componentes do mecanismo de disparo encontram-se sustentados e/ou articulados no alojamento de mecanismo de disparo [20]. Em particular, e a despeito da forma de realização ilustrada, o quadro reivindicatório do pedido de patente US 12/184.706 delimita que ao menos um dos componentes do mecanismo de disparo está suportado no dito alojamento de mecanismo de disparo [20].

A despeito da aparente inovação trazida com esta solução, a mesma não se encontra isenta de inconvenientes. Dentre estes podemos destacar que, em virtude da diferença entre os coeficientes de dilatação térmica das estruturas de sustentação dos componentes do mecanismo de disparo, alojamento [20] e armação [12], em condições extremas de temperatura podem ocorrer deslocamentos relativos entre os mecanismos de disparo os quais são alojados parte na armação [12] e parte no alojamento [20]. Além disto, e principalmente, a disposição de alguns dos componentes do mecanismo de disparo na armação [12] e os demais no alojamento [20] incrementa a complexidade de montagem da arma, aumentando assim os custos e os tempos envolvidos com a produção do revólver. Além disto, o revólver MP-412 REX produzido pela Izhmash, o qual foi exibido pela primeira vez na feira denominada IWA-2000 em Nurenberg na Alemanha (vide www.world.guns.ru/handguns/hg49-e.htm), antecipa a solução descrita no pedido de patente supra (US 12/184.706). Apesar das informações restritas disponibilizadas neste e em outros sítios, este modelo de revólver apresenta um conjunto cilindro/cano articulado a uma estrutura metálica que é completamente envolvida por uma capa feita em material polimérico. A dita capa polimérica envolve a coronha, o guarda mato, e quase todos os componentes metálicos do mecanismo de disparo, ficando aparente apenas o gatilho e o cão. A partir dos detalhes fornecidos, não é possível determinar como a capa plástica sustenta os componentes do mecanismo de disparo.

De qualquer forma, e nas soluções do estado da arte supra descritas, a montagem e o perfeito funcionamento da arma dependem do encaixe exato entre as porções metálica e a polimérica. Caso se constate uma folga mínima no encaixe das duas partes, o mecanismo não irá funcionar corretamente e a arma não ira disparar. Uma variação mínima no encaixe entre metal e não metal pode levar a inviabilização da arma.

Desta forma, constitui um objetivo da presente invenção um revólver composto por uma estrutura metálica combinada com uma estrutura polimérica, apto a superar os inconvenientes supra descritos.

Ainda mais, constitui um outro objetivo da presente invenção prover a um revólver composto metálico/polimérico, no qual os componentes do mecanismo de disparo sejam exclusivamente suportados e fixados na estrutura metálica do revólver, do que resulta uma maior flexibilidade tanto para o processo de produção quanto para as concepções estéticas da estrutura polimérica do revólver.

SÍNTESE

Estes e outros objetivos são satisfeitos a partir de um revólver composto metálico/plástico o qual compreende uma estrutura metálica a qual é composta pela armação do cilindro que prevê um orifício, dotado de rosca interna, para receber e sustentar o cano do revólver. Todos os componentes do mecanismo de disparo estão alojados e/ou são sustentados em dita armação do cilindro, definindo a estrutura metálica, pelo que a união de dita armação do cilindro, do cano e dos componentes do mecanismo de disparo resulta em um revólver semi-acabado plenamente funcional. Além disto, o revólver compreende ainda ao menos uma capa traseira, uma placa e uma peça polimérica destinadas e revestir/recobrir ao menos uma parte da estrutura metálica.

Ainda mais, constitui um outro objeto da presente invenção uma armação de cilindro funcional e autónoma para armas de fogo, em particular para um revólver, a qual um orifício, dotado de rosca interna, para receber e sustentar o cano do revólver, bem como compreendendo todos os componentes de um mecanismo de disparo de uma arma de fogo, sendo que a união de dita estrutura metálica aos componentes do mecanismo de disparo resulta em uma arma semi-acabada plenamente funcional.

BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS

A presente invenção poderá ser melhor compreendida à luz da descrição detalhada que segue, feita em relação a uma forma preferencial de realização ilustrativa e não limitativa da invenção, a qual faz referência as figuras em anexo, nas quais:

- A figura 1 é uma vista em perspectiva superior da armação do cilindro que compõe a estrutura metálica, de acordo com a presente invenção;

- A figura 2 é uma outra vista em perspectiva da armação do cilindro da figura 1 , porém com os componentes do mecanismo de disparo já fixados nesta;

- A figura 3 é uma vista em elevação lateral da estrutura metálica da presente invenção, totalmente funcional e incluindo todos os componentes do mecanismo de disparo, o cano e o cilindro;

- A figura 4 é uma vista em perspectiva do suporte da mola, de acordo com a invenção;

- A figura 5 é uma vista em perspectiva da capa traseira, de acordo com a presente invenção, a qual é acoplada e fixada na estrutura metálica ilustrada na figura 3;

- As figuras 6 e 7 mostram o esquema de montagem do revólver da presente invenção, em uma fase inicial e em uma fase próxima da final, respectivamente, sendo que a figura 6 ainda inclui um detalhe ampliado da mola do gatilho e da respectiva haste; e

- As figuras 8 e 9 são vistas em elevação e em perspectiva, respectivamente, ilustrando o revólver em sua configuração final montada.

DESCRIÇÃO DE UMA FORMA PREFERENCIAL DE REALIZAÇÃO DA INVENÇÃO

De conformidade com as figuras em anexo, com 1 é genericamente indicada, em seu todo, uma estrutura metálica de acordo com a presente invenção. A dita estrutura metálica 1 compreende basicamente a armação do cilindro 10, na forma de uma estrutura rígida de secção transversal retangular (vide especificamente a figura 1), a qual prevê um orifício 11 , dotado de rosca interna, para receber e sustentar o cano 12 do revólver. Ademais, na porção anterior da armação do cilindro 10 são previstas duas abas 13 e longitudinalmente projetantes para trás, destinadas a alojar e sustentar parte do mecanismo de disparo do revólver. Ainda mais, e na porção inferior da armação do cilindro 10 é prevista uma abertura (não ilustrada) dentro da qual é inserido e articula o gatilho 14. Note-se que o mecanismo de disparo, em si, é de tipo comum e já empregado na arte, razão pela qual não será feita uma descrição pormenorizada do mesmo.

O aspecto inovador da presente invenção reside na disposição de todos os componentes do mecanismo de disparo fixados diretamente na armação do cilindro 10, compondo a aqui chamada estrutura metálica 1 (vide especificamente a figura 3), o que é possível somente a partir da na previsão do suporte 20 (vide a figura 4), o qual tem a função de sustentar tanto a mola do cão 21 quanto a mola do gatilho 22, tal como será descrito abaixo.

Em particular, as abas 13 apresentam, cada qual, um furo 15 (vide figura 1) em suas respectivas extremidades anteriores, sendo que ditos furos 15 estão alinhados entre eles e são destinados a fixar o dito suporte 20.

O dito suporte 20 é uma peça de formato laminar com secção transversal em U de vértices formados por dobras a 90°, sendo assim integralmente composto por uma base 23 a partir da qual projetam-se duas laterais 24. Cada uma das laterais 24 apresenta em sua extremidade oposta à base 23, um respectivo furo 25 externamente delimitado por uma superfície cilíndrica 25'. Cada uma das ditas superfícies cilíndricas 25' é dimensionada de modo a ser inserida no aludido furo 15 da aba 13 sem folgas. Ademais, o interior das ditas superfícies cilíndricas 25' é transpassado pelo eixo 26 do cão 16, enquanto que, na condição montada, o dito cão 16 fica disposto entre as extremidades do suporte 20, que por sua vez ficam dispostas entre as abas 13 da armação do cilindro 10.

Além disto, a base 23 do suporte 20 apresenta um furo passante 27 o qual é atravessado pela extremidade inferior 28 da haste 29 que sustenta a mola do cão 21. A extremidade 30 da haste 29, oposta em relação à extremidade inferior 28, apresenta uma protuberância cilíndrica destinada a ser articulada no cão 16, de forma conhecida na arte. A haste 29 ainda apresenta, em uma sua porção intermediária, uma projeção 31 cujo diâmetro externo é maior que o diâmetro da mola do cão 21. Desta forma, e quando o revólver é engatilhado, o cão 16 empurra a haste 29, fazendo com que esta se projete para baixo e para além do suporte 20, através do furo passante 27. Nesta condição, a mola do cão 21 é comprimida entre a base 23 do suporte 20 e a projeção 31 da haste 29.

Além da função supra, o suporte 20 é ainda destinado a suportar uma das extremidades da mola do gatilho 22. Especificamente, e em uma posição intermediária de cada uma das laterais 24 do suporte 20, são previstos furos 32 entre os quais é articulada uma rótula 33 (vide figura 6), de modo que a dita rótula 33 possa girar livremente ao redor de seu eixo longitudinal. A dita rótula 33 apresenta ainda um furo passante transversal 34, destinado a receber em seu interior uma primeira extremidade 37 da haste 35 do gatilho 14.

Em particular, e tal como pode ser melhor visualizado através do detalhe ampliado da figura 6, a haste 35 do gatilho 14 apresenta a forma de um corpo cilíndrico, a qual incorpora um disco batente 36 projetante e com desenvolvimento transversal em relação ao eixo longitudinal da dita haste 35. Ao redor da porção anterior da haste 35, ou seja, entre o disco batente 36 e a rótula 33, é disposta a mola do gatilho 22. Além disto, a extremidade 38 da haste 35, oposta a primeira extremidade 37, articula na porção anterior do cão 16 e avança ou retrocede conforme os movimentos realizados pelo gatilho 14. Em uso, e considerando uma força aplicada sobre o gatilho pelo usuário, este retrocede empurrando a haste 35 contra a reação da mola 22 que assim é comprimida entre o disco batente 36 e a rótula 33. O movimento da haste 35 faz com que a sua extremidade 37 penetre cada vez mais no furo 34 da rótula 33, até que a arma dispare e o gatilho 14 seja liberado. Neste momento, a mola do cão 22 empurra a haste 35 para a sua posição avançada, levando consigo o cão 16 até a sua posição de repouso.

Ademais, e no interior da armação do cilindro 10 (vide figura 3) é disposto o cilindro 17 o qual, de forma conhecida, é passível de girar ao redor do seu eixo 18 (figura 8), de modo a alinhar cada uma de suas câmaras com o cano 12 e o percussor (não ilustrado), através da ação do gatilho 14.

A despeito de não ter sido feita acima uma descrição pormenorizada do funcionamento do revólver, tendo em vista que o seu funcionamento é bastante conhecido do estado da arte, o aspecto fundamental da presente invenção reside no fato de que a estrutura metálica 1 , tal como descrita, é totalmente autónoma e perfeitamente funcional. Em outras palavras, todos os componentes do mecanismo de disparo do revólver estão fixados e/ou são sustentados exclusivamente pela dita estrutura metálica 1.

Tal característica inovadora da presente invenção permite uma grande versatilidade em relação ao produto final acabado, uma vez que os demais elementos componentes do revólver podem ser selecionados dentre uma ampla gama de alternativas, permitindo assim a construção de diversos modelos de arma a partir de uma unidade funcional autónoma, ou seja, a partir da estrutura metálica 1.

Desta forma, e de acordo com uma outra característica da presente invenção, os demais elementos componentes são elementos confeccionados em material polimérico, os quais são aplicados externamente em relação à estrutura metálica 1 , de modo a compor o revólver final acabado.

Desta forma, a figura 5 ilustra a capa traseira 2, a qual compreende um monobloco confeccionado em material polimérico, destinada a ser fixada na estrutura metálica 1. Mais em particular, a capa traseira 2 é uma peça única, preferencialmente injetada, e que inclui o guarda mato 51 , a coronha 50 e a porção traseira 52 do revólver.

Com exceção feita à coronha 50, as partes da capa traseira 2, as quais definem o guarda mato 51 e a porção traseira 52, compõem as superfícies externas do revólver, e portanto o seu acabamento. Desta forma, e como uma vantagem da presente invenção, a capa traseira 2 pode apresentar formatos diferenciados, e assim resultar em armas com aspectos também diferenciados, apesar do mecanismo de disparo ser sempre o mesmo. De qualquer forma, é imprescindível que a porção traseira 52 esteja apta a envolver as abas 13 e os demais componentes do mecanismo de disparo que ficam alojados entre as ditas abas 13. É ainda prevista uma abertura 55 para que o cão 16 possa se projetar para além da superfície externa da capa traseira 2, e assim poder ser atuado diretamente pelo usuário da arma. Na parte superior da porção traseira 52 são previstos dois orifícios 60, aptos a receber um respectivo parafuso/porca 61 (figura 8) para a fixação da capa traseira 2 na estrutura metálica 1.

Na porção inferior frontal, a capa traseira 2 compreende uma base 56 retangular a qual é destinada a ficar disposta em contato com a superfície inferior da estrutura metálica 1 , e em particular fixada nesta a partir, por exemplo, de um parafuso, o qual atravessa o furo 57 da base 56 e é aparafusado em um respectivo furo (não ilustrado), previsto na dita superfície inferior da estrutura metálica 1. Na forma de realização ilustrada, são previstos três pontos de fixação da capa 2 na estrutura metálica 1. Além dos dois pontos já descritos, o terceiro ponto de fixação é realizado na porção traseira 52, e em particular através do eixo 26 do cão 16, cuja projeção transversal 26' formada em uma extremidade do eixo 26 fica, com o revólver na condição montada, disposta externamente à capa 2 e recebida dentro de um recesso 67.

Como dito, a base 56 ainda compreende uma abertura 55, através da qual irá passar o gatilho 14 quando da montagem final do revólver. Na parte inferior da base 56 é disposto o guarda mato 51 , de modo a envolver e a proteger o dito gatilho 14, de forma conhecida. Na porção antero-inferior da capa traseira 2 projeta-se a coronha 50, a qual apresenta a forma de uma estrutura sólida em U centralmente vazada. Em particular, a abertura central da coronha 50 é tal que permite receber em seu interior o suporte 20 e a mola do cão 21 , sem que haja contato entre a coronha e estes componentes 20, 21. Em outras palavras, a coronha 50 simplesmente envolve o suporte 20 e a mola do cão 21 , ou seja, define um espaço dentro do qual são inseridos o suporte 20 e a mola do cão 21. Tal concepção é essencial dentro do escopo da invenção de não intervenção funcional entre a estrutura metálica 1 e os componentes poliméricos de acabamento.

Na parte inferior da base da coronha 50 é ainda previsto um furo (não ilustrado) e destinado à fixação do cabo 59 na coronha 50. Nesta forma de realização da invenção, o cabo 59 é inteiriço e plástico, o qual se encaixa e envolve toda a coronha 50. Um tal cabo é ilustrado na patente PI 9500976-0, em nome do ora depositante, aqui integralmente incluída como referência em sua totalidade. Em uma forma alternativa de realização, o cabo (não ilustrado) pode ser do tipo composto por placas laterais que são fixadas/parafusadas diretamente na estrutura da coronha, tal como o quanto previsto para revólveres convencionais, sendo que estas placas podem ser também de material polimérico, de borracha, ou mesmo de outro material. Neste caso, e obviamente, a coronha 50 assume a forma correspondente a empunhadura final do revólver.

Por fim, o acabamento polimérico do revólver é realizado através de estruturas poliméricas dispostas nas suas porções frontal e superior, tal como pode ser melhor visualizado nas figuras de 6 a 9. Assim, a parte superior da estrutura metálica 1 recebe uma placa 65 de material polimérico a qual reveste toda a porção superior da estrutura metálica 1 bem como, e alternativamente, também a porção superior do cano 12. Além disto, uma segunda peça polimérica 66 é prevista para envolver a parte inferior do cano 12, bem como a parte frontal do revólver, ou seja, a porção vertical e frontal da armação do cilindro 10 na qual é previsto o orifício 11 de rosqueamento do cano 12. Em uma forma preferencial de realização da presente invenção, a placa 65 e a peça polimérica 66 compõem uma peça única a qual é sobre-injetada na superfície metálica da arma. Em particular, tanto a obtenção da estrutura metálica 1 quanto a formação do revestimento polimérico 65/66 são descritos de forma pormenorizada no pedido de patente da mesma titular, depositado na mesma data que o presente pedido de patente, e com titulo "processo para a produção de arma de fogo".

O objeto da presente invenção, como resultado de sua concepção totalmente inovadora, permite sejam obtidos diversos benefícios e vantagens em relação ao quanto conhecido pelo estado da arte. Em especial, o processo de montagem da arma resulta mais simples e ágil, além de permitir que os componentes mecânicos do sistema de disparo sejam testados antes da finalização da montagem do revólver.

Assim, e a partir da confecção da armação do cilindro 10 e da fixação do cano 12 no seu orifício 11 , todos os componentes do mecanismo de disparo são montados e testados, sem a necessidade da instalação de qualquer dos elementos poliméricos da arma final. Feitos os testes necessários na estrutura metálica 1 funcional, qualquer componente que necessite de um ajuste ou de uma retificação/qualificação pode ser desmontado e trabalhado a fim de sanar a irregularidade detectada nos testes preliminares. Findos estes eventuais reparos, o revólver é novamente montado, sendo retirado apenas o cão 16 e o seu respectivo eixo 26. Em seguida, a capa polimérica 2 é montada e o cão é novamente instalado, posto que o seu eixo 26 também atua como um dos pontos de fixação da capa polimérica 2 na estrutura metálica 1.

Em uma forma preferencial de montagem do revólver, de acordo com a presente invenção, tanto a placa 65 quanto a peça polimérica 66 são sobre-injetadas na estrutura metálica 1 antes da primeira montagem dos componentes do mecanismo de disparo. Tal solução se mostra mais ágil em termos de linha de produção, além de não interferir com a montagem dos ditos componentes do mecanismo do disparo da arma, posto serem estruturas meramente de acabamento e sem vínculo com os ditos componentes do mecanismo de disparo. Ademais, a solução ora proposta é bastante versátil em termos de conformação estética do revólver. Uma vez que todos os componentes do mecanismo de disparo estão fixados na armação do cilindro 10, compondo a estrutura metálica 1 , a capa polimérica e os demais elementos poliméricos 65/66 podem ser amplamente variados, o que permite a obtenção de uma série de armas baseada em uma mesma estrutura funcional. Desta forma, pode-se alterar o comprimento do cano 12 e a respectiva placa 65 a fim de se obter um revólver de cano longo, ao invés do revólver de cano curto ilustrado nas figuras 8 e 9. Da mesma forma, a capa traseira 2 pode ser alterada a fim de que esta apresente um formato esterno diferenciado e, eventualmente a coronha 50 pode ser majorada de modo a obter-se um revólver esteticamente diferente e com uma empunhadura maior ou mais apropriada a um certo tipo de usuário.

Por outro lado, e do ponto de vista funcional, a presente invenção avança em relação às armas do estado da arte supra descritas. Em especial, este sistema garante uma melhor correlação entre os componentes do mecanismo de disparo e o cilindro que aloja a munição. Em outras palavras, como todos os componentes do mecanismo de disparo se encontram fixados na armação do cilindro 10, a possibilidade de um deslocamento relativo entre estes componentes resulta extremamente improvável. Ademais, não existe a necessidade de se encaixar um grupo de componentes (por exemplo, um grupo fixado em uma porção metálica) em um grupo complementar de componentes (por exemplo, um grupo de componentes fixado em uma estrutura polimérica), tal como ocorre nas armas do estado da arte. Uma tal operação de encaixe pode ser extremamente complexa devido aos limites estritos que devem ser obedecidos em relação ao posicionamento recíproco dos componentes. Caso tal encaixe não respeite estes limites estabelecidos, a arma pode não funcionar. Em alguns casos, mesmo um deslocamento da ardem de décimos de milímetros pode levar a um não funcionamento da arma.

Uma ulterior vantagem resultante da presente invenção se encontra no fato de que os elementos poliméricos empregados estão totalmente livres de enxertos metálicos, ou seja, de elementos metálicos inseridos e/ou fundidos dentro de elementos poliméricos. A eventual necessidade de tais enxertos metálicos torna a confecção dos elementos poliméricos extremamente mais difícil e, principalmente leva a uma grande perda de produtividade devido aos deslocamentos relativos entre estes durante a fase de produção do elemento metálico.

FORMAS DE REALIZAÇÃO

1. Revólver composto metálico/plástico, compreendendo uma estrutura metálica (1) a qual é composta pela armação do cilindro (10) que prevê um orifício (11), dotado de rosca interna, para receber e sustentar o cano (12) do revólver, na qual todos os componentes do mecanismo de disparo estão alojados e/ou são sustentados em dita armação do cilindro (10), definindo a estrutura metálica (1), pelo que a união de dita armação do cilindro (10), do cano (12) e dos componentes do mecanismo de disparo resulta em um revólver semi-acabado plenamente funcional; e sendo que o revólver compreende ainda ao menos uma capa traseira (2), uma placa (65) e uma peça polimérica (66) destinadas e revestir/recobrir ao menos uma parte da estrutura metálica (1).

2. Revolver, de acordo com a forma de realização 1 , na qual a estrutura metálica (1) apresenta, na porção anterior, duas abas (13) paralelas entre si e longitudinalmente projetantes para trás, cada uma das abas (13) apresentando um respectivo furo (15), ditas abas ( 3) destinadas a fixar o suporte (20).

3. Revolver, de acordo com a forma de realização 1 , na qual compreendendo um suporte (20) laminar com secção transversal em U, apresentando uma base (23) dotada de um furo central (27), a partir da qual projetam-se paralelamente duas laterais (24), cada qual apresentando, em sua extremidade oposta a dita base (23), um respectivo furo 25 externamente delimitado por uma superfície cilíndrica (25'), e sendo que em uma posição intermediária de cada uma das laterais (24), são previstos furos (32) alinhados entre eles.

4. Revolver, de acordo com a forma de realização 2 ou 3, na qual cada uma das superfícies cilíndricas (25') é destinada a ser inserida dentro dos respectivos furos (15) das abas (13) da estrutura metálica (1), e sendo que entre as laterais (24) do suporte (20), é disposto, na condição montada do revólver, o cão (16), todo o conjunto sendo mantido em posição de forma articulada pelo eixo do cão (26).

5. Revolver, de acordo com a forma de realização 2-4, na qual o furo (27) da base (23) de dito suporte (20) é transpassado pela extremidade inferior da haste (29) de suporte e guia da mola do cão (21), pelo que a dita mola do cão (21) fica comprimida entre a base (23) do suporte (20) e uma projeção (31) intermediária da dita haste (29) cujo diâmetro externo é maior que o diâmetro da mola do cão 2 .

6. Revolver, de acordo com a forma de realização 2 ou 3, na qual, entre os furos (32) é disposta e articulada uma rótula (33), de modo que a dita rótula (33) possa girar livremente ao redor de seu eixo longitudinal, e sendo que a dita rótula (33) apresenta ainda um furo passante transversal (34), destinado a receber em seu interior uma primeira extremidade (37) da haste (35) do gatilho (14).

7. Revolver, de acordo com a forma de realização 2, 3 ou 6, na qual a mola do gatilho (22) fica comprimida entre a rótula (33) e o disco batente (36) da haste (35), cujo diâmetro externo é maior que o diâmetro da mola do gatilho (22).

8. Revolver, de acordo com a forma de realização 1 , na qual compreendendo uma capa metálica (2), sobreposta e encaixada na estrutura metálica (1), dita capa traseira (2) compreendendo uma porção traseira (52), a partir da qual se projeta inferiormente a coronha (50) e anteriormente uma base (56) sob a qual é formado o guarda mato (51).

9. Revolver, de acordo com a forma de realização 8, na qual a porção traseira (52) da capa traseira (2) é uma estrutura parcialmente oca que envolve as abas (13) da estrutura metálica (1), bem como que envolve parte dos componentes do mecanismo de disparo.

10. Revolver, de acordo com a forma de realização 8, na qual a capa traseira (2) é fixada diretamente na estrutura metálica (1).

11. Revolver, de acordo com a forma de realização 1 , na qual a placa (65) e a peça polimérica (66) formam uma estrutura única em monobloco, diretamente fixada sobre a armação do cilindro (10) e ao redor do cano (12).

12. Revolver, de acordo com a forma de realização 1 , na qual a placa (65) e a peça polimérica (66) formam uma estrutura única em monobloco, sobre-injetada na armação do cilindro (10) e ao redor do cano (12).

13. Estrutura metálica (1), funcional e autónoma, composta pela armação do cilindro (10) que prevê um orifício (11), dotado de rosca interna, para receber e sustentar o cano (12) do revólver, a qual compreende todos os componentes de um mecanismo de disparo de uma arma de fogo, sendo que a união de dita estrutura metálica (1) aos componentes do mecanismo de disparo resulta em uma arma semi-acabada plenamente funcional.

14. Estrutura metálica (1), de acordo com a forma de realização 13, apresentando, na porção anterior, duas abas (13) paralelas entre si e longitudinalmente projetantes para trás, cada uma das abas (13) apresentando um respectivo furo (15), ditas abas (13) destinadas a fixar o suporte (20).

15. Estrutura metálica (1), de acordo com a forma de realização 14, na qual compreende um suporte (20) laminar com secção transversal em U, apresentando uma base (23) dotada de um furo central (27), a partir da qual projetam-se paralelamente duas laterais (24), cada qual apresentando, em sua extremidade oposta a dita base (23), um respectivo furo (25) externamente delimitado por uma superfície cilíndrica (25'), e sendo que em uma posição intermediária de cada uma das laterais (24), são previstos furos (32) alinhados entre eles.

16. Estrutura metálica (1), de acordo com a forma de realização 14 ou 15, na qual cada uma das superfícies cilíndricas (25') é destinada a ser inserida dentro dos respectivos furos (15) das abas (13) da estrutura metálica (1), e sendo que entre as laterais (24) do suporte (20), é disposto, na condição montada do revólver, o cão (16), todo o conjunto sendo mantido em posição de forma articulada pelo eixo do cão (26).

17. Estrutura metálica (1), de acordo com a forma de realização 14 ou 16, na qual o furo (27) da base (23) de dito suporte (20) é transpassado pela extremidade inferior da haste (29) de suporte e guia da mola do cão (21), pelo que a dita mola do cão (21) fica comprimida entre a base (23) do suporte (20) e uma projeção (31) intermediária da dita haste (29) cujo diâmetro externo é maior que o diâmetro da mola do cão 21.

18. Estrutura metálica (1), de acordo com a forma de realização 14 ou 15, na qual, entre os furos (32) é disposta e articulada uma rótula (33), de modo que a dita rótula (33) possa girar livremente ao redor de seu eixo longitudinal, e sendo que a dita rótula (33) apresenta ainda um furo passante transversal (34), destinado a receber em seu interior uma primeira extremidade (37) da haste (35) do gatilho (14).

19. Estrutura metálica (1), de acordo com a forma de realização 14, 15 ou 18, na qual a mola do gatilho (22) fica comprimida entre a rótula (33) e o disco batente (36) da haste (35), cujo diâmetro externo é maior que o diâmetro da mola do gatilho (22).

Claims

Reivindicações

1. Revólver composto metálico/plástico, compreendendo uma estrutura metálica (1) a qual é composta pela armação do cilindro (10) que prevê um orifício (11), dotado de rosca interna, para receber e sustentar o cano (12) do revólver, caracterizado pelo fato de que todos os componentes do mecanismo de disparo estão alojados e/ou são sustentados em dita armação do cilindro (10), definindo a estrutura metálica (1), pelo que a união de dita armação do cilindro (10), do cano (12) e dos componentes do mecanismo de disparo resulta em um revólver semi-acabado plenamente funcional; e sendo que o revólver compreende ainda ao menos uma capa traseira (2), uma placa (65) e uma peça polimérica (66) destinadas e revestir/recobrir ao menos uma parte da estrutura metálica (1).

2. Revólver, de acordo com a reivindicação 1 , caracterizado pelo fato de que a estrutura metálica (1) apresenta, na porção anterior, duas abas (13) paralelas entre si e longitudinalmente projetantes para trás, cada uma das abas (13) apresentando um respectivo furo (15), ditas abas (13) destinadas a fixar o suporte (20).

3. Revólver, de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de compreender um suporte (20) laminar com secção transversal em U, apresentando uma base (23) dotada de um furo central (27), a partir da qual projetam-se paralelamente duas laterais (24), cada qual apresentando, em sua extremidade oposta a dita base (23), um respectivo furo 25 externamente delimitado por uma superfície cilíndrica (25'), e sendo que em uma posição intermediária de cada uma das laterais (24), são previstos furos (32) alinhados entre eles.

4. Revólver, de acordo com uma qualquer entre as reivindicações 2 ou 3, caracterizado pelo fato de que cada uma das superfícies cilíndricas (25') é destinada a ser inserida dentro dos respectivos furos (15) das abas (13) da estrutura metálica (1), e sendo que entre as laterais (24) do suporte (20), é disposto, na condição montada do revólver, o cão (16), todo o conjunto sendo mantido em posição de forma articulada pelo eixo do cão (26).

5. Revólver, de acordo com uma qualquer entre as reivindicações de 2 a 4, caracterizado pelo fato de que o furo (27) da base (23) de dito suporte (20) é transpassado pela extremidade inferior da haste (29) de suporte e guia da mola do cão (21), pelo que a dita mola do cão (21) fica comprimida entre a base (23) do suporte (20) e uma projeção (31) intermediária da dita haste (29) cujo diâmetro externo é maior que o diâmetro da mola do cão 21.

6. Revólver, de acordo com uma qualquer entre as reivindicações 2 ou 3, caracterizado pelo fato de que, entre os furos (32) é disposta e articulada uma rótula (33), de modo que a dita rótula (33) possa girar livremente ao redor de seu eixo longitudinal, e sendo que a dita rótula (33) apresenta ainda um furo passante transversal (34), destinado a receber em seu interior uma primeira extremidade (37) da haste (35) do gatilho (14).

7. Revólver, de acordo com uma qualquer entre as reivindicações 2, 3 ou 6, caracterizado pelo fato de que a mola do gatilho (22) fica comprimida entre a rótula (33) e o disco batente (36) da haste (35), cujo diâmetro externo é maior que o diâmetro da mola do gatilho (22).

8. Revólver, de acordo com a reivindicação 1 , caracterizado pelo fato de compreender uma capa metálica (2), sobreposta e encaixada na estrutura metálica (1), dita capa traseira (2) compreendendo uma porção traseira (52), a partir da qual se projeta inferiormente a coronha (50) e anteriormente uma base (56) sob a qual é formado o guarda mato (51).

9. Revólver, de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato de que a porção traseira (52) da capa traseira (2) é uma estrutura parcialmente oca que envolve as abas (13) da estrutura metálica (1), bem como que envolve parte dos componentes do mecanismo de disparo.

10. Revólver, de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato de que a capa traseira (2) é fixada diretamente na estrutura metálica (1).

11. Revólver, de acordo com a reivindicação 1 , caracterizado pelo fato de que a placa (65) e a peça polimérica (66) formam uma estrutura única em monobloco, diretamente fixada sobre a armação do cilindro (10) e ao redor do cano (12).

12. Revólver, de acordo com a reivindicação 1 , caracterizado pelo fato de que a placa (65) e a peça polimérica (66) formam uma estrutura única em monobloco, sobre-injetada na armação do cilindro (10) e ao redor do cano (12).

13. Estrutura metálica (1), funcional e autónoma, composta pela armação do cilindro (10) que prevê um orifício (11), dotado de rosca interna, para receber e sustentar o cano (12) do revólver, caracterizada pelo fato de compreender todos os componentes de um mecanismo de disparo de uma arma de fogo, sendo que a união de dita estrutura metálica (1) aos componentes do mecanismo de disparo resulta em uma arma semi-acabada plenamente funcional.

14. Estrutura metálica (1), de acordo com a reivindicação 13, caracterizada pelo fato de apresentar, na porção anterior, duas abas (13) paralelas entre si e longitudinalmente projetantes para trás, cada uma das abas (13) apresentando um respectivo furo (15), ditas abas (13) destinadas a fixar o suporte (20).

15. Estrutura metálica (1), de acordo com a reivindicação 14, caracterizada pelo fato de compreender um suporte (20) laminar com secção transversal em U, apresentando uma base (23) dotada de um furo central (27), a partir da qual projetam-se paralelamente duas laterais (24), cada qual apresentando, em sua extremidade oposta a dita base (23), um respectivo furo (25) externamente delimitado por uma superfície cilíndrica (25'), e sendo que em uma posição intermediária de cada uma das laterais (24), são previstos furos (32) alinhados entre eles.

16. Estrutura metálica (1), de acordo com uma qualquer entre as reivindicações 14 ou 15, caracterizada pelo fato de que cada uma das superfícies cilíndricas (25') é destinada a ser inserida dentro dos respectivos furos (15) das abas (13) da estrutura metálica (1), e sendo que entre as laterais (24) do suporte (20), é disposto, na condição montada do revólver, o cão (16), todo o conjunto sendo mantido em posição de forma articulada pelo eixo do cão (26).

17. Estrutura metálica (1), de acordo com uma qualquer entre as reivindicações de 14 a 16, caracterizada pelo fato de que o furo (27) da base (23) de dito suporte (20) é transpassado pela extremidade inferior da haste (29) de suporte e guia da mola do cão (21), pelo que a dita mola do cão (21) fica comprimida entre a base (23) do suporte (20) e uma projeção (31) intermediária da dita haste (29) cujo diâmetro externo é maior que o diâmetro da mola do cão 21.

18. Estrutura metálica (1), de acordo com uma qualquer entre as reivindicações 14 ou 15, caracterizada pelo fato de que, entre os furos (32) é disposta e articulada uma rótula (33), de modo que a dita rótula (33) possa girar livremente ao redor de seu eixo longitudinal, e sendo que a dita rótula (33) apresenta ainda um furo passante transversal (34), destinado a receber em seu interior uma primeira extremidade (37) da haste (35) do gatilho (14).

19. Estrutura metálica (1), de acordo com uma qualquer entre as reivindicações 14, 15 ou 18, caracterizada pelo fato de que a mola do gatilho (22) fica comprimida entre a rótula (33) e o disco batente (36) da haste (35), cujo diâmetro externo é maior que o diâmetro da mola do gatilho (22).