PT99836A - Processo para a preparacao de novos compostos intermedios monoacilados utilizados na preparacao de antagonistas dos receptores do tromboxano - Google Patents

Processo para a preparacao de novos compostos intermedios monoacilados utilizados na preparacao de antagonistas dos receptores do tromboxano Download PDF

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Description

7' "PROCESSO PARA A PREPARAÇÃO DE NOVOS COMPOSTOS INTERMÉDIOS MONOACILADOS UTILIZADOS NA PREPARAÇÃO DE ANTAGONISTAS DOS RECEPTORES DO TROMBOXANO" A presente invenção diz respeito a compostos intermédios e aos processos utilizados na preparação de antagonistas dos receptores do tromboxano. 0 ácido [lS-[Ια,2α(Z),3α,4a] ]-7-[3-[[[(1-oxo-heptil)amino]a-cetil]amino]metil]-7-oxabiciclo-[2.2.l]hept-2-il]-5-heptenói-co é um agente cardiovascular útil, por exemplo, no tratamento de doenças trombóticas. A patente de invenção norte-americana N2. 4 663 336, concedida em 5 de Maio de 19S7, descreve uma síntese deste composto que utiliza como agente inicial o ácido ClS-[l«,2a(Z),3a,4a]]-7-[3-hidroximetil-7-oxabiciclo--[2.2.1]hept-2-il]-5-heptenóico. A preparação deste último composto encontra-se descrita na patente de invenção norte--americana N°. 4 143 054.
Nesta última patente o furano e o anidrido maleico reagem no seio de uma solução etérea para se obter o composto A no Esquema Reaccional 1. 0 composto A é reduzido até à obtenção do composto B que por sua vez é depois reduzido, por exemplo, por hidreto de boro no seio de tetra-hidrofurana até à obtenção de um composto C. Trata-se depois o composto C com hidre- 1 to de alumínio e de diisobutilo ou diisobutilborano até à obtenção do composto D na forma racémica. Q composto D pode separar—se quimicamente (por exemplo, com d-mentol e AmberlystR no seio de cloreto de metileno) mas com um rendimento inferior a 507. do enantiómero óptico (-) pretendido. Além do mais, a conversão do composto C em um composto D pode ser perigosa à escala industrial. Assim, seria benéfica a existência de um processo que permitisse produzir um composto D com um rendimento químico elevado e uma pureza áptica também elevada e que evitasse a conversão química perigosa do composto C em um composto D e a fase de separação com baixo rendimento.
Esquema Reaccional—1_(método anterior à presente invenção^ A. B.
C. D.
Neste novo processo de acordo com a presente invenção prepara—se um novo composto de fórmula geral III, descrito no Esquema Reaccional 2, mediante hidrólise de um composto de fórmula geral II, também um composto novo, na presença de uma ou mais enzimas de microrganismos solúveis na água capazes de hidrolisar selectivamente o grupo de fórmula geral -Q-C(G)-Ra., realizando-se o tratamento no seio de um sistema de dissolventes bifásico constituído por uma fase aquosa contendo enzimas ou microrganismos e uma fase orgânica imiscivél com a água contendo um composto de fórmula geral II. Nos compostos de fórmulas gerais II e III e ao longo desta memória descritiva, o símbolo Ra. representa um grupa alquila, arilo, cicloalquilo, aralquilo, cicloalquilalquilo ou alquilarilo. Este processo novo é altamente estereosselectivo, permitindo a obtenção de um composto de fórmula geral III com uma pureza óptica (-) superior a 997..
Ainda de acordo com a presente invenção, um composto de fórmula geral III é oxidado e hidrolisado (e hidrogenado no caso de comportar uma ligação dupla) para se obter o composto de fórmula V (o composto D em uma forma separada).
Também ainda de acordo com a presente invenção, apresenta-se um processo que permite a preparação do composto de fórmula XI (observar o Esquema Reaccional 2) utilizando o processo descrito antes. 4
Adicionalmente, os compostos de fórmulas gerais II e III são novos e constituem uma parte integrante da presente invenção.
As definiçães seguintes aplicam—se aos termos e às expressBes utilizadas na presente memória descritiva, quer individual-mente quer fazendo parte de grupos. 0 termo "alquilo" ou "alq-" utilizado na presente memória descritiva diz respeito a grupos hidrocarbonados de cadeia linear ou ramificada com 1 a 12 átomos de carbono, de preferência com 1 a 6 átomos de carbono. G termo "cicloalquilo" também utilizado na presente memória descritiva diz respeito a grupos com 3 a 7 átomos de carbono no núcleo. □ termo "arilo" ou "ar—" utilizado na presente memória descritiva diz respeito a grupos aromáticos monocíclicos ou biciclos com 6 a 10 átomos de carbono no núcleo como, por exemplo, grupos fenilo ou naftilo comportando, eventualmente, substituintes escolhidos entre átomos de halogéneo ou grupos nitro, metilo ou alcoxi. 0 termo "halogéneo" ou "halo" diz respeito a átomos de cloro, bromo ou iodo. 5 A expressão "metal alcalino" diz respeito aos metais litio sódio e potássio.
X’
XX
No Esquema Reaccional 2 os compostos A, B e C são convertidos no diol de fórmula I mediante, por exemplo, tratamento com hidreto de alumínio e de lítio no seio de tetra—hidrofurano a uma temperatura compreendida entre, aproximadamente, 35 e 45eC. 0 composto de fórmula I faz-se reagir com um agente de acilaçâo (por exemplo, anidrido acético) no seio de um dissolvente orgânico (por exemplo, a piridina) a uma temperatura compreendida entre, aproximadamente, 15 e 40eC, para se obter um composto de fórmula geral II.
Hidrolisa-se depois o composto resultante de fórmula geral II mediante um processo microbiano ou enzimático selectivo. Este processo utiliza enzimas solúveis na água capazes de uma hidrólise assimétrica para se obterem produtos na forma enan-tiomérica pretendida. Especialmente apropriadas para utilizar na processo de acordo com a presente invenção são as diversas lipases e esterases conhecidas. A pancreatina e a a-quimo-tripsina são também apropriadas. A presente invenção permite a utilização quer de formas purificadas quer de formas brutas destas enzimas livres ou imobilizadas sobre um suporte, enquanto fornece compostos de fórmula geral III com uma pureza óptica de 99’/. e superior. A conversão de um composto de fórmula geral II em um composto de fórmula geral III consegue-se utilizando um sistema de dissolventes bifásico constituído por uma base orgânica imis-civél com a água e uma fase aquosa. Uma vez que o substracto
S (composto de fórmula geral II) e o produto (composto de fórmula geral III) são solúveis em dissolventes orgânicos, estes compostos encontram-se na fase orgânica do sistema de dissolventes bifásico. A enzima ou enzimas solúvel(is) na água utilizada(s) encontra(m)-se na fase aquosa. Embora não se conheça totalmente o mecanismo exacto que apoia a presente invenção, acredita-se que o sistema de dissolventes bifásico reforça a eficiência deste processo. Os dados que reunimos (consultar Quadros 1, 2 e 3) apoiam esta conclusão.
Diversas enzimas, tais como esterases, lipases e proteases, independentemente da sua origem ou pureza, são apropriadas para utilizar na presente invenção. Esta(s) enzima(s) pode(m) utilizar-se sob a forma de uma mistura de enzimas de origem animal e vegetais, células de microrganismos, células pulverizadas ou extractos.de células. Géneros característicos de microrganismos apropriados como fontes de enzimas hidrolíticas incluem Mucorf Escherichiaf Staphylacoccus, Agrobacteriumt Rhizapus, Aspergi 1 ius, Nacat— diat Streptomyces, Trichoderma, Candida, Rhodotorula, Toru-1opsis,, Bacillus, Alcaligenes, Pseudomonas, Brevibacterium, Enterobacter, Chromobacterium, Arthrobacterf Microbacterium, Mycobacterium, Saccharomyces, Penicil1ium, iBotrytis, Chaeto-mium, Ophiobolus% Cladosparium ou outros similares. 9
Enzimas que se podem adquirir no comércio, apropriadas para utilizar na presente invenção, incluem lipases, tais como Amano AY-30 (Candida cylindraces), Amano P (Pseudomonas flurescens), Amano N (Rhizopus niveus), Amano R (Penicillium sp.), Amano FAP (Rhizopus oryzae), Amano AP-12 (Aspergi 1lus niger), Amano MAP (Mucor meihei), Amano GC-4 (Geotrichum candidum), Sigma L-0382 e L-3126 (pâncreas de porco), Sigma L-3001 {Wheat germ), Sigma L-1754 (Candida cylindracea), Sigma L-0763 {Chromobacterium viscosum) e Amano K-30 (Asper— gillus niger). Adicionalmente, as enzimas apropriadas derivadas de tecidos de animais incluem esterase derivada do fígado do porco e σ-quimotripsina e pancreatina derivadas de pâncreas do mesmo animal.
Dissolventes da fase orgânica do sistema de dissolventes bi— fásico pode ser um qualquer dissolvente orgânico conveniente, imiscível com a água, tal como o tolueno, que é o preferido, o ciclo-hexano, o xileno, o triclorotrifluoroetano ou outro similar.
Vantajosamente utiliza-se como fase aquosa a água, de preferência água desionizada, ou uma solução tampão aquosa apropriada (de preferência um tampão de um fosfato).
Um sistema de dissolventes bifásico pode incluir aproximada-mente entre 10 a 907., em volume, de um dissolvente orgânico e, aproximadamente, entre 90 a 107., em volume, de um dissol- 10 vente aquoso e, de preferência, entre, aproximadamente, 20%, em volume, da fase orgânica e 80%, em volume, da fase aquosa.
Um sistema reaccional caracteristico inclui um sistema de dissolventes bifásico como descrito antes, um composto de fórmula geral II em uma quantidade compreendida entre, aproximadamente, 0,1 e, aproximadamente, 100 mg/ml de dissolvente bifásico e uma ou mais enzima(s) em uma quantidade compreendida entre, aproximadamente, 0,1 e, aproximadamente, 100 mg/ml de enzima por mg do composto de fórmula geral II que se pretende hidrolisar.
Um exemplo característico do processo de acordo com a presente invenção tem inicio com a preparação da solução aquosa das enzimas utilizadas. Por exemplo, a lipase derivada de Pseudo-monas, que é a preferida, pode adicionar—se a uma quantidade apropriada de um dissolvente aquoso tal como um tampão de um fosfato ou outro similar. Ajusta-se o pH desta mistura, de preferência até 7, valor esse que se mantém melhor com uma solução aquosa de um hidróxido ou de um carbonato eventual-mente hidrogenado de um metal alcalino. A centrifugação a temperaturas baixas (por exemplo, 4eC) permite a obtenção da parte aquosa do sistema de dissolventes bifásico que contêm a enzima. 11 Υ],
Consequentemente, prepara-se e arrefece-se uma emulsão de um composto de fórmula geral II no seio de um dissolvente orgânico como, por exemplo, tolueno e de um dissolvente aquoso. A hidrólise "enantioselectiva" pode realizar-se mediante a adição a esta emulsão de um dissolvente aquoso que comporta a enzima, de preferência mediante agitação e arrefecimento. 0 tempo reaccional pode variar de enzima para enzima mas de um modo característico está compreendido entre 24 e 48 horas, o que depende da concentração da enzima.
Seguidamente, oxida-se um composto de fórmula geral III na qual Ra. representa de um modo caracteristico um grupo metilo até à obtenção de aldeídos correspondentes de fórmula geral IV ou IV' ou uma mistura destes aldeídos, o que depende das condiçães de oxidação e separação. Os compostos de fórmulas gerais IV e IV' , quer separadamente quer sob a forma de uma mistura, são hidrolisados mediante tratamento com, por exemplo, um carbonato eventualmente hidrogenado e/ou um hidróxido de um metal alcalino (por exemplo, carbonato de potássio, carbonato de hidrogénio e de potássio, hidróxido de potássio) e água para se obter o composto de fórmula V na forma enan-tiomérica (-) muito pura. Durante a hidrólise com uma base o composto de fórmula geral IV' epimeriza de modo favorável, a um pH inferior a 10, até à obtenção do isómero cis de fórmula geral IV ou do álcool correspondente os quais sofrem uma reacção de ciclização obtendo-se o composto de fórmula V. A epimerização intencional de um composto de fórmula geral IV 12 permite a obtenção de uma mistura de compostos de -fórmulas gerais IV e IV' , os quais após hidrólise e ciclização dão origem apenas a um composta de fórmula V. 0 composto resultante de fórmula geral V é alquilado mediante uma reacção de Wittig (por exemplo, com um composto de fórmula geral Ph3P=CH0CH3 em que Ph representa um grupo fenilo), seguindo-se depois um tratamento com uma solução aquosa de um ácido para se obter um composto de fórmula VI. Qualquer um dos compostos de fórmula geral I obtidos através do composto de fórmula VI podem ser hidrogenados de um modo convencional para remover a ligação dupla quando a mesma se encontra presente . 0 composto resultante de fórmula VI é submetido a uma reacção de Wittig com um composto de fórmula geral
Ph3P=CH(CHa)3C0a-ri* (XII) na qual Ph representa um grupo fenilo e M-4- representa um ião de um metal alcalino (por exemplo, sal de potássio do (4-cat— boxibutil)trifenil-fosfónio) a uma temperatura compreendida entre, aproximadamente, -78 e 0=0 no seio de tetra-hidrofura-no, para se obter o composto de fórmula VII. Para realizar esta reacção de Wittig prefere-se como ião de um metal alcalino, representado pelo símbolo M-4·, um ião de potássio. Tendo em atenção a pureza, prefere-se também que o oxigénio seja 13 excluído o que se consegue realizando a reacção no seio de uma atmosfera inerte e interrompendo a mesma com uma solução não aquosa de um ácido, A escala industrial, a pureza pode aumentar na presença de um agente de complexação tal como 1,3-dímetil*-2-ímídazolidinona, hexametil-fosforamida (HMPA) ou 1,3-dimetil-3,4,5,6-tetra-hidrofurano-2(lH)-pirimidinona (DMPU).
Os compostos de fórmula geral XII obt<?m-se, de preferencia, in situ. mediante o tratamento de um composto conhecido de fórmula geral
Ph3P-(CHs)ACOaH (XIII)
Hal“ na qual hal representa, de preferencia, um átomo de bromo com um butóxido, amílato, hidreto ou disilazida de um metal alcalino (por exemplo, t-butóxido de potássio, t-amilato de potássio, hidreto de potássio ou hexametil-disilazida de potássio) no seio de tetra-hidrofurano. Esta técnicas encontram-se descritas no pedido de patente de invenção norte-americana co-pendente com o título "Processo para a preparação de um éster e de um ácido olefínico oxabicíclico cis a partir de um piranol oxabicíclico" depositada na mesma data da presente invenção e nela incorporada a título de referencia. 14 0 composto de fórmula VII é esterificado com, por exempla, uma resina permutadora de i8es (por exemplo, Amberlyst 15^) no seio de um dissolvente orgânico (por exemplo, metanol) a uma temperatura próxima da temperatura ambiente sob uma atmosfera inerte (por exemplo, de hidrogénio) para se obter um composto de fórmula geral VIII na qual R representa um grupo alquilo, arilo, cicloalquilo, aralquilo ou alquilarilo, o que depende do dissolvente utilizado na reacçâo de esterificação.
Uma alternativa preferida, consiste em preparar um composto de fórmula geral VIII mediante a utilização de um sal de uma amina de fórmula geral
na qual X representa uma amina tal como a i-adaman tanamina que é a preferida. Neste processo alternativo, submete-se um composto de fórmula XIV a uma esterificação catalisada por um ácido, mediante tratamento com um álcool de fórmula geral ROH (por exemplo, metanol, etanol, álcool isopropi1ico) na presença de um ácido orgânico ou mineral (por exemplo, ácido clorídrico) para se obter um composto de fórmula geral VIII. 0 composto de fórmula geral XIV pode obter—se a partir do composto de fórmula VII mediante tratamento com uma amina tal 15 como a 1-adamantanamina. A cristalização de um composto de fórmula geral XIV, após este tratamento, permite a remoção do isómero trans indesejável. Estas técnicas encontram-se também descritas no pedido de patente de invenção norte-americana co-pendente intitulada "Processo para a preparação de um éster e de um ácido olefínico oxabicíclico cis a partir de um piranol oxabicíclico", depositada na mesma data da presente invenção e nela incorporada a título de referência.
Com o grupo carboxilo assim protegido pode fazer—se reagir seguidamente a função álcool. Faz-se reagir um composto de fórmula geral VIII com um reagente de activação (por exemplo, trifenilfosfina-diisopropilazodicarboxilato) na presença de ftalimida e no seio de um dissolvente orgânico (por exemplo, o diclorometano, o tolueno ou o tetra-hidrofurano) a uma temperatura compreendida entre, aproximadamente, 15 e 30=C. Faz-se reagir depois o produto resultante com uma base forte como, por exemplo, um hidróxido ou um carbonato eventualmente hidrogenado de um metal alcalino (por exemplo, hidróxido de sódio) a uma temperatura comprendida entre, aproximadamente, 0 e 100eC, eventualmente na presença de um co-dissolvente orgânico tal como o tetra-hidrofurano, para se obter um composto de fórmula IX.
Hidroliza-se depois este composto de fórmula IX com água e uma solução aquosa de um ácido (por exemplo, ácido oxálico) o na presença de um co-dissolvente orgânico (por exemplo, tetra-hidrofurano) mediante aquecimento à temperatura de refluxo (25 a 70°C, de preferência 60 a 65°C) para se obter um composto de fórmula X na qual A representa um ácido conjugado correspondente ao ácido utilizado na hidrólise. Na mesma hidrólise podem utilizar—se ácidos minerais (por exemplo, o ácido clorídrico) ou outros ácidos orgânicos (por exemplo, o ácido cítrico) para se obter um composto de fórmula geral X. Este aminoácido de fórmula geral X é depois acilado com o ácido [(1-oxo-heptil)amino]acético a uma temperatura próxima de 0=0 sob atmosfera inerte (por exemplo, de árgon) na presença de um agente de acoplamento (por exemplo, o 1,1-carbo-nil-diimidazol) e uma base amínica terciária (por exemplo, a Ν,Ν-diisapropiletilamina, a tributilamina ou o 1,8-diazabici-clo[5,4,0]undec-7-eno) para se obter um composto de fórmula XI.
Alternativamente, para diminuir a contaminação com a ligação dupla trans proveniente da reacção de Wittig anterior, o composto de fórmula geral X é inicialmente neutralizado até à obtenção do composto de fórmula X' mediante tratamento com uma base (por exemplo, a trietilamina) no seio de um dissolvente orgânico (por exemplo, o metanol) com agitação e a uma temperatura compreendida entre, aproximadamente, 20 e 30=0. Esta neutralização pode conseguir—se também com uma resina permutadora de iSes ou uma base inorgânica tal como um hidróxido ou um carbonato eventualmente hidrogenada de potássio ou de sódio. Tal como os compostos de fórmula geral X, os com- 17 postas de fórmula X' podem finalmente acilar-se com o ácido [(1-oxo-hepti1)amino]acético para se obter o composto de fórmula XI. A presente invenção será seguidamente descrita através dos exemplos seguintes que exemplificam mas não a limitam. Estes exemplos constituem aspectos preferidos da mesma invenção. 13
Exemplo 1
Monoacetato de (-)-(exo,exo)—7-oxabiciclo(2.2.1)heptano—2,3--dimetanol 1-A. (exo r exo) —7-ox-abicic 1οΓ2.2. Π heptano—2 r 3—d imetanol
Pouco a pouco, adicionaram-se aproximadamente 27,3 g de hidreto de alumínio e de lítio em lentilhas a uma solução de aproximadamente. 1 1 de tetra-hidrofurano, sob atmosfera de árgon. Após agitação durante 30 minutos, adicionaram-se, pouco a pouco, 50,0 g de (3aa,40,70,7aa)hexa-hidro-4,7-epoxi--isobenzofuran-1(3H)-ona a uma velocidade tal que permitiu manter a temperatura interna próxima de 40°C. Agitou-se depois a suspensão durante 22 horas à temperatura ambiente.
Interrompeu-se a reacção mediante a adição lenta, gota a gota, de 32 ml de água, 32 ml de uma solução a 157. de hidróxido de sódio e 90 ml de água. Após agitação durante 60 minutos separou-se o precipitado branco por filtração e lavaram-se os sólidos com 2 x 50 ml de tetra-hidrof urano. Secaram-se os filtrados reunidos sobre sulfato de magnésio, filtraram-se e concentraram-se até à obtenção de um óleo amarelo que solidificou após permanecer em repouso. Adicionaram-se 50 ml de éter e a mistura permaneceu em repouso durante 16 horas à temperatura de 0aC. Após filtração trituraram-se os sólidos com hexano. Mediante filtração e secagem obtiveram-se depois 50,8 g (rendimento 99%) do diol 1-A. i-B. Diacetato de (exo,exo)-7-oxabiciclo[2.2.1]heptano-2,3- -diupetanol_ A uma solução de 16,9 g do diol 1-A em 100 ml de piridina adicionaram-se 50 ml de anidrido acético. A temperatura interna aumentou até aproximadamente 30=C. Seguidamente deixou--se a mistura reaccional descansar durante 20 horas à temperatura ambiente..
Concentrou-se a solução e co-evaporou-se depois, diversas vezes, com uma mistura de tolueno/metanol para eliminar o anidrido acético e a piridina. Adicionaram-se 250 ml de acetato de etilo e extraiu-se a solução com 1 x 50 ml de uma solução aquosa a 0,57. de ácido clorídrico, 1 x 50 ml de água, 2 x 50 ml de uma solução aquosa saturada de carbonato de hidrogénio e de sódio e 3 x 50 ml de uma solução saturada de cloreto de sódio. Secou-se a fase orgânica sobre sulfato de magnésio, filtrou-se e concentrou-se até à obtenção de um sólido. Mediante trituração com hexano e filtração obtiveram-se 23,3 g (rendimento 907.) do diacetato 1-B sob a forma de um sólido branco cristalino. 1-C. Monoacetato de (-)-(exo,exo)-7-oxabiciclo(2.2.1)hepta- no~2.3-dimetanol
Preparou-se uma solução enzimática misturando 4 g (120 000 unidades) de lipase P-30 bruta proveniente de Pseudomonas (Amano International, EUA) em 200 ml de um tampão de fosfato 50 mM, pH 7,0. Verificou-se o pH e ajustou-se até 7 com
2S 7- hidróxido de sódio 2N. Centrifugou-se a solução a 10 000 rpm durante 15 minutos e à temperatura de 4°C para eliminar os materiais insolúveis, Arrefeceu-se o sobrenadante recuperado até à temperatura de 4°C para se utilizar seguidamente tal e qual. A 600 ml do tampão de fosfato 50 mM, pH 7,0, adicionaram—se 200 ml de tolueno contendo 2 g do diéster 1-B. Arrefeceu-se depois a emulsão resultante de tolueno no tampão e manteve-se à temperatura a 5eC. Adicionaram-se depois à solução 200 ml do tampão de fosfato 50 mM, pH 7,0, contendo 5 g (150 000 unidades) da lipase bruta derivada de Ps&udomonas e designada por P-30 continuando a agitação a 200 rpm. A reacção prosseguiu durante 47 horas mantendo-se o pH no valor de 7,0 mediante eventual adição de hidróxido sódio 2,5N utilizando um fixador de pH. Durante a reacção, recolheram-se amostras de 5 ml a intervalos diversos e extrairam-se com 5 vezes o seu volume de acetato de etilo (25 ml). Separaram-se as camadas de acetato de etilo e evaporaram-se até à secura obtendo-se um resíduo oleosa contendo o composto do título. Analisaram-se a quantidade de substracto 1-B e o produto do Exemplo 1 por cromatografia gasosa. A pureza óptica do produto determinou--se por HPLC quiral. Após conclusão da hidrólise (47 horas) extraiu-se a mistura reaccional com 5 vezes o seu volume de acetato de etilo (5 1) e separou-se a camada de acetato de etilo da camada aquosa. Evaporou-se a camada de acetato de 21 etilo sob vazio obtendo-se 1,3 g do composto do título com uma pureza enatiomérica (-) de 96,87. (Quadro 1).
Exemplos 2 a 6
Nos exemplos seguintes repetiram-se as técnicas descritas no Exemplo 1 excepto a parte C que se realizou sob parâmetros seguidamente definidos. Os resultados encontram-se resumidos no Quadro 1, obtendo-se em cada caso o monoacetato de (-)--(exo,exo)-7-oxabiciclo(2.2.1)heptano-2,3-dimetanol.
Examplo, 2
Enzima: Lipase derivada de Pseudamanas (Biocatalyst, Reino Unido).
Dissolvente bifásico: 4 ml de tolueno, 36 ml de tampão de fosfata 50 mM, pH 7,0.
Substrato: 2 mg de composto 1-B/ml de dissolvente bifásico. Enzima por substrato: 10 mg/mg de substrato.
Temperatura: 4°C.
Examplo 5
Enzima: Lipase derivada de Pseudamonas (Enzymatics, Reino Unido).
Dissolvente bifásico: 4 ml de tolueno, 36 ml de tampão de fosfato 50 mM, pH 7,0.
Substrato: 2 mg de composto 1-B/ml de dissolvente bifásico. Enzima por substrato: 10 mg/mg de substrato.
Temperatura: 4eC.
Exemplo 4
Enzima: Lipase derivada de Pseudomonas (Amano International, Estados Unidos da América).
Dissolvente bifásico: 4 ml de tolueno, 36 ml de tampão de fosfato 50 mM, pH 7,0.
Substrato: 2 mg de composto i—B/ml de dissolvente bifásico. Enzima por substrato: 10 mg/mg de substrato.
Temperatura: 4°C.
Exemplo 5
Enzima: Lipase derivada de Pseudomonas (Squibb, Estados
Unidos da América).
Dissolvente bifásico: 8 ml de tolueno, 32 ml de tampão de fosfato 50 mM, pH 7,0.
Substrato: 2 mg de composto 1-B/ml de dissolvente bifásico. Enzima por substrato: 10 mg/mg de substrato.
Temperatura: 4eC.
Exemplo 6
Enzima: Lipase pancreática porcina (Sigma Chemicals, Estados Unidos da América).
Dissolvente bifásico: 8 ml de tolueno, 32 ml de tampão de fosfato 50 mM, pH 7,0.
Substrato: 2 mg de composto 1-B/ml de dissolvente bifásico. Enzima por substrato: 10 mg/mg de substrato.
Temperatura: 4eC.
Exemplo 7
Monoacetato de (-)-(exo,exo)-7-oxabiciclo(2.2.1)heptano-2,3--dimetanol A. Em 2600 ml de água desionizada dissolveram-se 500 g de lipase P-30 bruta derivada de Pseudomonas e centrifugaram-se a 12 000 rpm durante 20 minutos para eliminar produtos insolúveis. A solução sobrenadante límpida adicionou-se a 50 g de polipropileno Accurel (Enka Industrial Products, Co., Estados Unidas da América) previamente lavados com metanol. Incubou--se a pasta formada pela enzima e pelo veículo (polipropileno Accurel ) durante 24 horas á temperatura de 28°C e a 150 rpm utilizando um agitador. A lipase imobilizada no polipropileno Accurel foi filtrada e lavada com água. Secaram—se depois as resinas sob vazio durante 24 horas à temperatura de 25°C. Obtiveram-se aproximadamente 56 g de lipase imobilizada no polipropileno Accurel.
Esta reacção realizou-se utilizando um reactor revestido com a capacidade de 5 1. Este reactor continha 2,7 1 de tampão de fosfato 50 mM, pH 7,0 que incluia 7,5 g de lipase derivada de Pseudomonas e designada por P-30 (Amano International, Estados Unidos da América) imobilizada em polipropileno Accurel como se descreveu antes. A mesma reacção iníciou-se pela adição de 300 ml de tolueno contendo 15 g de substrato 1-B. Esta reacção realizou-se à temperatura de 5°C, agitação a 200 rpm e pH 7,0 (pH mantido com a ajuda de hidróxido de sódio 5,25 N e de um fixador de pH). Com base em uma análise por cromato- 24 η grafia gasosa observou-se a conversão de 89 M7. de substrato 1-B em produto 1-C decorridas 26 horas (Quadro 2). B. Um outro lote de 3 1 tratou—se de acordo com as técnicas citadas antes. Decorridas 27,5 horas de hidrólise atingiu-se uma conversão de 82 M7. do diacetato utilizado como substrato no monoaçetato(-). Ambos os lotes, contendo um total de 6 1 da mistura reaccional, foram utilizados para isolar e crista-lísar o monoaçetato de (-)-(exo,exo)-7-oxabiciclo(2.2.1)hep-tano-2,3-dimetanol do modo seguinte. 0 monoaçetato citado antes proveniente dos 6 1 da mistura reaccional extraiu-se com 30 1 de acetato de etilo. Separou--se α extracto de acetato de etilo e concentrou-se obtendo-se 27 g de produtos oleosos. Colocaram-se os concentrados durante toda a noite à temperatura de 7=0 e lavaram-se os sólidos oleosas com 3 x 100 ml de hexano. Dissolveram-se depois estes sólidos em 100 ml de cloreto de metileno adicionando-se seguidamente 100 ml de hexano. Após a concentração da solução sob pressão reduzida formaram-se cristais brutos. Separaram--se estes cristais da solução mãe e recristalizaram-se em uma mistura de cloreto de metileno/hexano (1:1). Obtiveram-se 14 g de cristais brancos com uma pureza óptica de 99,57. (análise por RMN e HPLC quiral). Uma cromatograf ia gasosa desta preparação forneceu 99,57. Hl. A cromatograf ia em camada fina utilizando como agente de eluição acetato de etilo/hexano (70:30, v/v) forneceu um Rf igual a 0,.46.. P.F. S0,5°C.
Exemplos 8 a 14
Nestes exemplos utilizaram-se as técnicas do Exemplo 7 de acordo com parâmetros definidos seguidamente. Os resultados dos Exemplos 7 a 13 estão resumidos no Quadro 2, obtendo-se em cada Exemplo o monoacetato de (-)-(exo,exo)-7-oxabiciclo-(2.2.1)heptano-2,3-dimetanol.
Exemplo 8
Enzima: Lipase derivada de Pseudomonas imobilizada em poli-propileno Accurel (Enzymatics, Reino Unido).
Dissolvente bifásico: 4 ml de tolueno, 3é> ml de tampão de fosfato 50 mM, pH 7,0.
Substrato: 2 mg de composto 1-B/ml de dissolvente bifásico. Enzima por substrato: 0,5 mg de enzima imobi1izada/mg de substrato.
Temperatura: 4“C.
Exemplo 9
Enzima: Lipase derivada de Pseudomonas imobilizada em poli-propileno Accurel (Biocatalyst, Reino Unido).
Dissolvente bifásico: 4 ml de tolueno, 36 ml de tampão de fosfato 50 mM, pH 7,0.
Substrato: 2 mg de composto 1-B/ml de dissolvente bifásico. Enzima por substrato: 0,5 mg de enzima imobi1izada/mg de substrato.
Temperatura: 4=0. Z.Ò
Exemplo 10
Enzima: Lipase derivada de Pssudomonas imobilizada em poli-propileno Accurel (Amano International, Co. Estados Unidos da América).
Dissolvente bifásico: 4 ml de xileno, 36 ml de tampão de fosfato 50 mM, pH 7,0.
Substrato: 2 mg.de composto 1-B/ml de dissolvente bifásico. Enzima por substrato: 0,5 mg de enzima imobilizada/mg de substrato.
Temperatura: 4eC.
Exemplo 11
Enzima: Lipase derivada de Pseudamonas imobilizada em poli-propileno Accurel (Amano International, Co. Estados Unidos da América).
Dissolvente bifásico: 8 ml de tolueno, 32 ml de tampão de fosfato 50 mM, pH 7,0.
Substrato: 2 mg de composto 1-B/ml de dissolvente bifásico. Enzima por substrato: 0,5 mg de enzima imobilizada/mg de substrato.
Temperatura: 4eC.
Exemplo 12.
Enzima: Lipase derivada de Pseudomonas imobilizada em poli-propileno Accurel (Amano International, Co. Estados Unidos da
América).
Dissolvente bifásico: 8 ml de triclorotrifluoroetano, 32 ml de tampão de fosfato 50 mM, pH 7,0.
Substrato: 2 mg de composto 1-B/ml de dissolvente bifásico. Enzima por substrato: 0,5 mg de lipase imobi1izada/mg de substrato.
Temperatura: 25°C.
Exemolo 13
Enzima: Lipase derivada de Pseudomonas imobilizada em poli-propileno Accurel (Amano International, Co. Estados Unidos da América).
Dissolvente aquoso: 40 ml de tampão de fosfato 50 mM, pH 7,0. Substrato: 2 mg de composto 1-B/ml de dissolvente aquoso. Enzima por substrato: 0,5 mg de lipase imobilizada/mg de substrato.
Temperatura: 4°C. (□ Exemplo 13 apresenta-se para demonstrar as vantagens do sistema bifásico — consultar Quadro 2). E* em ¢1.0.-..11
Enzima: Lipase derivada de Pseudomonas (Amano P-30) imobilizada em 200 g de pérolas de polipropileno Accurel.
Dissolvente bifásico: 8 1 de tolueno, 72 1 de uma solução de fosfato de potássio 0,05 ΙΊ.
Substrato: 400 g de composto 1-B.
Temperatura: 5± 0,5eC. η
Exemplo 15 [3aR-(3aa,4P ,7|3,7aa) ]-octa-hidro-4,7-epoxi-isobenzofuran-l-ol 15-A. C IS- ( ia ,2a ,3a, 4a) ]-3-[ (acetiloxi)metil ]-7-oxabicic lo- Γ2.2.11heptano—2-carboxalde f dn_
Sob atmosfera de árgon, arrefeceram-se até à temperatura de -60eC uma solução de 3,8 ml (43,56 mmoles) de cloreto de oxalilo em 125 -ml de diclorometano. Gota a gota, adicionou—se durante mais de 15 minutos uma solução de 8,0 ml (112,7 mmoles) de dimetilssulfóxido em 20 ml de diclorometano mantendo a temperatura interna a -60=C. Agitou-se a solução durante mais 15 minutos à temperatura de -60=C.
Gota a gota e durante mais de 10 minutos, adicionou-se, à temperatura de -60aC, uma solução de 5,1 g (25,28 mmoles, pureza óptica 99,3¾ determinada por RMN de desvio quiral) do composto 1-C em 20 ml de diclorometano. Agitou-se a mistura turva resultante durante mais 20 minutas à temperatura de -60°C. Gota a gota e durante mais de 25 minutos, adicionaram--se, à temperatura de -60°C, 37 ml (212,41 mmoles) de diiso-propiletilamina. Aqueceu-se a solução límpida resultante até à temperatura de -45eC e agitou-se até não se detectar qualquer material inicial por CCF (aproximadamente mais 35 minutos) .
Interrompeu-se a reacção mediante a adição à solução de 125 ml de ácido clorídrico a 107.. Após o congelamento da solução, 29 retirou-se o banho de arrefecimento e agitou-se a mistura até fusão total depois do que se agitou mais 45 minutos.
Transferiu-se a solução para uma ampola de separação e sepa-raram-se as camadas. Extraiu-se a fase aquosa com 2 x 50 ml de diclorometano. Lavaram-se as camada orgânicas reunidas com 2 x 100 ml de ácido clorídrico a 10%, 1 x 50 ml de água, 1 x x 75 ml de uma solução saturada de carbonato de hidrogénio e de sódio saturada e 2 x 100 ml de uma solução saturada de cloreto de sódio. Secou-se a camada orgânica sobre sulfato de magnésio depois do que se filtrou e concentrou sob vazio obtendo—se 5,45 g (rendimento 110%) de um sólido amarelo bruto. Agitou-se esse produto bruto em hexano, filtrou-se e secou-se sob vazio obtendo-se 5,1 g (rendimento 96%) de cis-aldeído 15-A. P.F. 39,0-41,5eC. 15-B. [3aR-(3aa,4|3,7(3,7ac0 ]-octa-hidro-4,7-epoxi-isobenzofu- ran-l-ol_ A uma suspensão, à temperatura ambiente, de 3,654 g (18,45 mmoles) de aldeído 15-A em 30 ml de água, adicionou-se carbonato de potássio sólido para ajustar o pH até 11. Manteve-se o pH da solução entre 10,95 e 11,10 adicionando diversas vezes hidróxido de potássio a 40% (p/v) até concluída a hidró lise o que se determinou por CCF.
Neutralizou-se a solução com ácido acético glacial que se adicionou em pequenas porçães para controlar a formação de espuma. Adicionou-se cloreto de sódio sólido e agitou-se de modo a saturar a solução. Filtrou-se a solução resultante para eliminar o cloreto de sódio sólido em excesso. Extraiu--se a solução com 15 x 20 ml de acetonitrilo a 10’4 em acetato de etilo. Reuniram-se as camadas orgânicas, secaram-se sobre sulfato de magnésio, filtraram-se e concentraram-se sob vazio obtendo-se 2,65 g (rendimento 757.) de um sólido amarelo bruto.
Purificou-se 0,98 g do produto bruto citado antes mediante dissolução em 1 ml de diclorometano depois do que se adicionaram 4 x 1 ml de ciclo-hexano gelado com agitação. Concluída a adição de 4 ml de ciclo-hexano, observou-se a cristalização imediata do produto. Após manutenção em um frigorífico durante toda a noite separou-se o sólido por filtração, lavou-se com hexano e secou-se sob vazio obtendo-se 0,65 g (rendimento 667.) do Exemplo 15.
Exemplo 16 (3act, 40,7|3,7act) -octa-hidro-4,7-epoxi-isobenzofuran-i-ol 16-A. Monoacetato de (±)-(exo,exo)-7-oxabiciclo(2.2.1)hep- tano-2 r3-dimetanol_ Λ temperatura ambiente, adicionaram-se, pouco a pouco, 835 mg (20,9 mmoles) de hidreto de sódio a uma solução de 3,0 g (19,0 mmoles) do composto 1—A em 100 ml de tetra—hidrofurano. Após agitação durante 4 horas arrefeceu-se a mistura até à temperatura de -10CTC e adicionaram-se 1,55 ml (21,9 mmoles)
de cloreto de acetilo. Deixou-se seguidamente que a mistura reaccional atingisse a temperatura ambiente e agitou-se durante mais 16 horas. Adicionou-se 0,25 ml de ácido acético e depois 2 g de Celite. Filtrou-se seguidamente a suspensão através de Celite lavando-se os sólidos residuais com mais tetra-hidrofurano. Concentraram-se os filtrados reunidos até à obtenção de um semi-sólido e submeteram-se a uma cromato-grafia em coluna contendo gel de sílica. Como agente de elui-ção utilizou-se uma mistura de éter/hexano (1:1). Obtiveram-—se 2,32 g (rendimento 617.) do monoacetato 16-A sob a forma de um óleo incolor límpido que cristalizou lentamente após permanecer em repouso. 16-B. (±)-(la, 2ct, 3α, 4a)-3-[(acetiloxi)metil]-7-oxabiciclo- [2.2-l]heptanp-2-carboxaldeidQ_
Uma solução de 60 ml de cloreto de oxalilo em 2000 ml de di-clorometano, arrefeceu-se até à temperatura de -60eC e tratou-se mediante agitação durante 15 minutos com uma solução de 124 ml de dimetilssulfóxido em 300 ml de dic lorometano. Agitou-se a solução durante 15 minutos à temperatura de -60°C.
Durante mais de 10 minutos, adicionou-se uma solução de 80 g do composto 16-A em 500 ml de diclorometano e agitou-se a mistura reaccional durante mais 30 minutos. Adicionaram-se 600 ml de diisopropiletilamina durante mais de 5 minutos à temperatura de -60eC. Retirou—se o banho de arrefecimento
observando-se o aumento da temperatura até 45eC durante 10 minutos. A mistura arrefecida adicionaram-se 2000 ml de água gelada mediante agitação.
Separou-se a camada orgânica e extraiu-se a camada aquosa com 2x 500 ml de diclorometano. Extrairam-se as camadas orgânicas reunidas com 1400 ml de ácido clorídrico a 10%, 600 ml de água, 1200 ml de uma solução saturada de carbonato de hidrogénio e de sódio e 1000 ml de uma solução saturada de cloreto de sódio. Secou-se a fase orgânica sobre sulfato de magnésio, filtrou-se e concentrou-se até à obtenção de um xarope que solidificou após permanecer em repouso. Pulverizaram-se os sólidos, agitaram-se com 50 ml de hexano, filtraram-se e secaram-se obtendo-se 78,5 g (rendimento 997. após correção relativamente à água) do composto 16-B. P.F.. 43-44eC. Este composto continha aproximadamente 30% do isómero trans de fórmula geral IV' na qual Rj. representa um grupo CH3. CCF: acetato de etilo, R* = 0*5» visualização com molibdato de amónio/sulfato de cério.
Na técnica anterior pode utilizar-se o monoacetato preparado de acordo com a técnica descrita nos Exemplos 1 a 14 para reduzir a contaminação com o isómero trans. 16-C. (±)-(3aa,40,70,7aa)-octa-hidro-4,7-epoxi-isobenzofu-ran—1—ol_
Em 392 ml de água dissolveram-se 80 g do produto 16-B preparado antes. Uma pequena quantidade de sólidos permaneceu em solução não se dissolvendo. Tratou-se a mistura com 70 ml de hexano, agitou-se, filtrou-se e separaram-se as camadas. 0 pH era 2,32. Tratou-se a camada aquosa, gota a gota e sob atmosfera de azoto, com hidróxido de sódio a 50% para manter o pH entre 10,8 e 11,0. Durante mais de 6 horas adicionaram-se 20,9 ml. A solução que apresentava pH 11,0 neutralizou-se até pH 7,0 com 1,6 ml de ácido acético glacial e saturou-se com cloreto de sódio sólido. Após agitação durante 15 minutos, extraiu-se a solução aquosa com 12 x 350 ml de acetonitrilo a 10% em acetato de etilo. Secaram-se os extractos orgânicos reunidos sobre sulfato de magnésio depois do que se concentraram até à secura. Obteve-se um sólido cristalino pouco consistente. Triturou-se esse sólido com 75 ml de éter etílico, filtrou-se e secou-se. Obtiveram-se 54 g (rendimento 85,57.) do composto 16-C. P.F. 123-124°C. 34
Exemplo 17
Acido [lS-[la,2a(Z),3a,4a]]-7-[3-[C[[(1-oxo-heptil)amino]ace-til]amino]metíl-7-oxabicíclo[2.2.l]hept-2-il]-5-heptenáico 17-A. £4aR-(4aa,50,8P,8aa)3~octa-hidro-5,8-epoxi-lH-2-benzo- piran-3-ol_
Até á temperatura de 0°C, arrefeceu-se uma pasta de 1,09 kg (3,18 moles) de cloreto de metoximetil-trifenil-fosfónio em 3 1 de tetra-hidrofurano secos sobre peneiro de Burdick e Jackson e tratou-se gota a gota com 1910 ml (2,67 moles) de t-amilato de potássio 1,4 M em tolueno durante mais de 20 minutos. Agitou-se a solução resultante de cor vermelho escuro durante 1 hora à temperatura de 0eC. Tratou—se depois a mistura resultante, lentamente e durante mais de 5 minutos, com 200 g (1,28 moles) do composto sólido de fórmula V ou do Exemplo 15. A temperatura subiu gradualmente até 23°C. Agitou-se a mistura energicamente à temperatura ambiente durante 90 minutos. Arrefeceu-se depois a mistura reaccional até à temperatura de 0eC e tratou-se, lentamente, com 124 ml (2,2 moles) de acetaldeído durante mais de 10 minutos. Diluiu-se a mistura com 2500 ml de água e tratou—se com ácido clorídrico a 10% até pH 7. Extraiu-se depois a mistura com 7x21 de éter. Secaram-se os extractos etéreos reunidos sobre sulfato de magnésio, filtraram-se e concentraram-se os filtrados sob vazio. Tratou-se a mistura resultante com 4 1 de éter isopro-pílico e agitou-se durante toda a noite. Arrefeceu-se a mistura até à temperatura de -10°C durante 90 minutos depois do que se filtrou. Lavaram-se os sólidos com éter isopropí1ico.
Concentrou-se o filtrado sob vazio até à obtenção 460 g de um resíduo oleoso. Tratou-se este resíduo oleoso com 4000 ml de água e agitou-se energicamente durante 2 horas. Decantou-se a camada aquosa e tratou-se o resíduo oleoso com 2x11 de água. Após a terceira lavagem, observou-se o aparecimento de um resíduo sólido que se separou por filtração. Concentraram--se os solutos aquosos reunidos sob vazio até à obtenção de 3,5 1. Filtrou-se a mistura turva através de uma camada de Celite. Concentrou-se o filtrado novamente até à obtenção de 2,3 1. Arrefeceu-se a solução turva utilizando um banho de gelo e tratou-se lentamente com 6Θ3 ml de ácido clorídrico concentrado. Agitou—se depois a mistura à temperatura ambiente durante 3 horas. Decorrido este tempo neutralizou-se a solução mediante a adição lenta de 720 g de carbonato de hidrogénio e de sódio sólido. Filtrou-se a mistura através de uma camada de Celite e extraiu-se, inicialmente, com 4 x 2 1 de hexano e depois com 10 x 2 1 de acetato de etilo. Secaram-se os extractos reunidos de acetato de etilo sobre sulfato de magnésio e concentraram-se sob vazio. Triturou-se o resíduo sólido com 1 1 de hexano, filtrou-se e secou—se sob vazio obtendo-se 220 g (rendimento 100%) do composto 17-A pretendido. P.F. 104-105=C, [cOd = +27° (c = 1, metanol). CCF: gel de sílica; acetato de etilo; Rf = 0,3; Ce(SCU)2· 0.0 17-B. Ácido [lS-[la,2a(Z),3α,4α]]-7-[3-(hidroximetil)-7-oxa- biciclor2.2. llheot-2-in-5-heptgnáico_
Uma pasta de 665 g (1,47 moles) de brometo de 4-carboxibuti 1--trifenil-fosfónio e de 170 g (1 mole) do composto 17-A em 4 1 de tolueno secos sobre peneiro de Burdick e de Jackson, ar— refeceu-se até à temperatura de 0eC e tratou—se, gota a gota, com uma solução de 2060 ml (2,86 moles) de t—amilato de potássio 1,37 ΙΊ em tolueno durante mais de 70 minutos. Agitou--se depois a mistura à temperatura ambiente durante 20 horas. Arrefeceu-se a mistura até à temperatura de 5aC e tratou-se, lentamente, com 161 ml (2,83 moles) de ácido acético glacial em 200 ml de tolueno durante mais de 30 minutos. Tratou-se a suspensão seca com 3 1 de água depois do que se concentrou com 236 ml de ácido clorídrico até pH 2,6. Diluiu—se a mistura reaccional com 3 1 de acetato de etilo, tratou-se com 700 g de cloreto de sódio, semeou-se com o sal de fosfónio inicial e agitou-se energicamente durante 15 minutos. Eliminou--se depois o precipitado resultante mediante filtração e lavou-se com 2 x 1500 ml de acetato de.etilo. Separou-se a camada de acetato de etilo/tolueno e extraiu-se a camada aquosa com 2 x 1500 ml de acetato de etilo. Secaram-se os extractos reunidos de acetato de etilo sobre sulfato de magnésio e con— centraram-se sob vazio até à obtenção de um óleo espesso. Agitou-se este óleo energicamente com 3000 ml de carbonato de potássio a 57. durante 30 minutos. Filtrou-se o sólido resultante e lavou-se com água. Extraiu-se o filtrado aquoso com 5 x 1 1 de uma mistura de éter/tolueno (50:50). Arrefeceu-se depois a camada aquosa utilizando um banho de gelo e tratou-~se, lentamente, com ácido clorídrico concentrado até pH 2,5. Extraiu-se a camada aquosa com acetato de etilo (1 x 2 1, 2 x x 1 1). Secaram-se os extractos reunidos sobre sulfato de magnésio e concentraram-se sob vazio. 0 óleo resultante fot— mou, duas vezes, uma mistura azeotrópica com tolueno, obtendo-se 241 g de um sólido. Triturou-se este sólido com 1 1 de éter gelado e filtrou-se obtendo-se 220 g do álcool-ácido pretendido designado por 17-B. CCF: gel de sílica; acetato de etilo/ácido acético (20:1); R* = 0,5; sulfato de cério. 17-C. éster metílico do ácido t1S~£la,2a(5Z),3a,4a]]-7-[3- -(hidroximeti1)-7—oxabiciclo£2.2.1]hept—2—il]—5—hepte— n&i.çq_
Uma solução de 353 g (1,38 moles) do composto 17-B em 1800 ml de metanol, tratou-se com 180 g de resina Amberlyst-15 triturada depois do que se agitou energicamente à temperatura ambiente durante 2 dias. Diluiu-se a mistura reaccional com 1800 ml de éter etílico e filtrou-se através de Celite. Lavou-se a camada de Celite com éter e concentrou—se o filtrado reunido sob vazio. Dissolveu-se o óleo resultante em 3 1 de éter e lavou-se com carbonato de hidrogénio e de sódio a 57., 500 ml de égua e 500 ml de uma solução saturada de cloreto de sódio, depois do que se secou sobre sulfato de magnésio e concentrou sob vazio obtendo-se um óleo espesso que solidificou quando arrefecido durante um período prolongado. Rendi— 0,4; sulfato de mento 370 g. CCF; gel de sílica; éter, R* cério. 17-D. Oxalato da ácido [lS-[ict,2d(Z) ,3a ,4a] 3-7-[ (3-aminome- til )-OXabÍCÍClor2.2.nheDt-2-in-5-heotenóico (1;1)_
Em um recipiente seco com capacidade de 500 ml e equipado com agitador, atmosfera de árgon (azoto) no interior, termómetro e funil de carga, introduziram-se 20,007 g (74,65 mmoles) de éster metílico do ácido tlStl«,2a(Z),3a,4a33~7-t(3-hidroxi-meti1)-7-oxabiciclo[2.2.1]hept-2-i1]-5-heptenóico, 22,518 g (85,85 mmoles) de trifeni1fosfina e 270 ml de diclorometano recentemente preparado ou provenientes de um frasco recente-mente encetado. Após agitação durante vários minutos até à obtenção de uma solução límpida adicionaram-se 12,082 g (82,12 mmoles) de ftalimida finamente pulverizada. Mantendo a temperatura interna compreendida entre, aproximadamente, 20 e 25aC mediante a utilização de um banho de água, adicionou-se, gota a gota e durante mais de 30 minutos, uma solução de 16,907 g (93,61 mmoles) de diisopropilazodicarboxilato em 45 ml de diclorometano. Concluída a adição agitou-se a mistura reaccional durante 4 horas à temperatura ambiente.
Eliminou-se o dissolvente sob vazio até à obtenção de um óleo espesso que se dissolveu em 450 ml de tolueno. Lávou-se a solução resultante com 3 x 80 ml de hidróxido de sódio 0,25 M gelado, 1 x 80 ml de água gelada e 1 x 80 ml de uma solução saturada de cloreto de sódio. Secou-se a solução toluénica 39 sobre sulfato de sódio, filtrou-se e concentrou-se até à obtenção de um óleo espesso que se dissolveu em 350 ml de te-tra-hidrofurano e tratou, sob atmosfera de árgon utilizando um funil de carga, com uma solução de 10,964 g (261,29 mmo-les) de hidróxido de lítio mono-hidratado em 260 ml de água destilada. Agitou-se a mistura reaccional energicamente durante 2 horas, sob atmosfera de árgon, e acidificou-se até pH 9,6 com, aproximadamente, 20 ml de ácido clorídrico concentrado (adicionados gota a gota durante aproximadamente 15 minutos ) .
Transferiu-se a mistura reaccional para um recipiente de evaporação e eliminaram-se 331 ml do dissolvente sob vazio a uma temperatura igual ou inferior a 35®C. Ao resíduo adicionaram--se imediatamente 250 ml de acetato de etilo, transferiu-se a mistura para uma ampola de decantação e agitou-se. Rejeitou--se a camada orgânica e lavou-se a camada aquosa com mais 3 x x 250 ml de acetato de etilo.
Agitou-se a camada aquosa contendo o produto, ajustando o pH entre 8,8 e 7, mediante a adição de diversas gotas de ácido clorídrico concentrado. Adicionaram-se 400 ml de acetato de etilo e agitou-se energicamente o sistema bifásico resultante, diminuindo o pH da camada aquosa até 2.
Após transferência para uma ampola de decantação e separação das camadas lavou-se a camada aquosa com mais 2 x 100 ml de 40 acetato de etilo. Lavaram-se as camadas orgânicas reunidas contendo o produto com 1 x 240 ml de uma solução semi-satura-da de cloreto de sádio e 1 x 200 ml de uma solução saturada de cloreto de sódio e secaram-se sobre sulfato de sódio. Filtrou-se a solução orgânica e concentrou-se sob vazio a uma temperatura igual ou inferior a 30eC. 0 derivado de ácido ftalâmico sólido resultante secou-se sob vazio alto até à obtenção de 29,17g.
Dissolveu-se este ácido ftalâmico em 150 ml de tetra-hidrofu-rano e evaporou-se para eliminar vestígios de acetato de etilo. Dissolveu-se o produto resultante em 243 ml de tetra-hi-drofurano, incluindo a quantidade residual após a evaporação, e colocou-se em um recipiente com a capacidade de 500 ml e-quipado com agitador mecânico e atmosfera de árgon no seu interior. Adicionaram-se 13,437 g (149 mmoles) de ácido oxálico anidro e depois 68 ml de água. Agitou—se a solução turva resultante a uma temperatura de refluxo suave e sob atmosfera de árgon durante 6,5 horas. Diminuiu-se gradualmente o aquecimento e agitou-se a mistura durante toda a noite.
Agitou-se a pasta cristalina resultante, mediante arrefecimento à temperatura de 0eC, durante 4 horas. Filtrou-se o produto com 2 x 140 ml de tetra-hidrofurano, 3 x 140 ml de acetato de etilo e 3 x 140 ml de hexano. Secou—se o composto do titulo sob vazio alto, inicialmente à temperatura ambiente até ao peso constante de 18,899 g e depois à temperatura de 41
50®C e durante toda a noite até ao peso de 18,880 g. P.F. 184~187eC. 17-E. Ácido CIS-Cla,2a(Z),3a,4a]]-7-[(3-aminometi1)-7-oxabi- οίο1οΓ2.2. llheot-2-il 1-5-heptenóico_
Hétodo I
Sob atmosfera de árgon, agitou-se uma suspensão de 6,72 g (peso corrigido, 19,568 mmoles; contendo 2,257. de uma olefina trans determinada por HPLC) de oxalato do ácido [lS-[la,2a-(Z) ,3a,4a]]-7-[(3-aminometil)-7-oxabiciclo[2.2.1]hept-2-il]--5-heptenóico (1:1) em 70 ml de metanol e tratou-se durante 5 minutos com 6,73 ml (41,1 mmoles) de trietilamina. Adicionaram-se mais 6 ml de metanol e agitou-se a pasta densa resultante durante toda a noite à temperatura ambiente. Filtrou-se a pasta e lavou-se o produto bruto com metanol, éter e hexano e secou-se sob vazio até à obtenção de 3,55 g (rendimento 727.) do com-posto do titulo contendo 0, 647. de uma olefina fcrar? determinada por HPLC.
Com 3 g do produto formou-se uma pasta em 18 ml de metanol e 4,5 ml de água e agitou-se durante toda a noite. Filtrou-se a pasta e lavou-se com uma solução aquosa a 157. de metanol, metanol, éter e hexano. Após secagem sob vazio obtiveram-se 2,224 g do produto contendo igual ou inferior a 0,057. de olefina determinada por HPLC. P.F. 223-235aC (com decomposição). 42
Reuniram-se as soluçBes mãe provenientes de uma síntese à escala industrial (quantidade de oxalato utilizado 606 g) e concentraram-se sob vazio utilizando tolueno para remover a água. Com o resíduo resultante formou-se uma pasta em 3 1 de metanol e agitou-se durante toda a noite depois do que se filtrou obtendo 274 g de hemioxalato do ácido [1S~[1«,2α(Z), 3α,4a]]-7-[(3-aminometi1)-7-oxabiciclo[2.2.l]hept-2-il]-5--heptenóico. Com este material formou-se uma pasta em 2200 ml de metanol, tratou-se com 100,32 g de trietilamina e agitou--se durante toda a noite à temperatura ambiente. Filtrou-se a pasta e lavou-se com metanol e éter obtendo-se 217 g do composto do título.
Método II
Em um recipiente com tr?s tubuladuras, equipado com um agitador aéreo e um condensador de refluxo, introduziram-se 10 g (28,9 mmoles após correcção relativamente à água residual; 3,77. do isómero com ligação dupla trans determinado por HPLC) de oxalato do ácido [lS-[la,2a(Z),3a,4a]]-7-[(3-aminometi1)--7-oxabicicloC2.2.l]hept-2-il3-5-heptenáico (1:1), 60 ml de metanol e 8 ml de água. Arrefeceu-se a mistura em um banho de gelo e tratou-se com 8,3 ml (57,41 mmoles) de trietilamina. Retirou-se o banho de arrefecimento e agitou-se a pasta à temperatura ambiente durante 20 minutos depois do que se aqueceu até à temperatura de refluxo. Adicionou-se água, lentamente através de um condensador, até à obtenção de uma solução límpida (foram necessários 12 a 13 ml). Adicionou-se 43 seguidamente mais 1 ml de água e, utilizando um banho à temperatura de 40°C, arrefeceu-se a mistura mediante agitaçSo e semeou-se. Continuou-se a agitação durante toda a noite à temperatura ambiente e depois durante várias horas à temperatura de 0eC.
Filtrou-se o produto e lavou-se com 3 x 10 ml de uma solução aquosa a 5'/. de metanol, 3 x 20 ml de metanol, 3 x 25 ml de éter e 3 x 25 ml de hexano. Obtiveram-se 4,84 g do composto do titulo (rendimento 687.). Uma HPLC indicou a presença de 0,57. do isómero com ligação dupla trans. P.F. 234-235°C (com decomposição).
Tratou-se uma pasta com 1 g deste produto em 6 ml de metanol com 2,5 ml de água. Agitou-se a pasta resultante durante toda a noite à temperatura ambiente e filtrou—se. Lavou-se o produto com uma mistura de metanol a 70% em água, metanol, éter e hexano. Obtiveram-se 656 mg do composto do título. Uma HPLC indicou igual ou inferior a 0,05% do isómero com ligação dupla trans. 17-F. Ácido [ lS-[ lct, 2α ( Z ) ,3a , 4a] ]-7-[3-[[ [ [ ( i-oxo-hépti 1) -amino]acetil]amino]metil]-7-oxabiciclo[2.2.l]hept-2- -il1-5-heptenáico_
Método I
Sob atmosfera de árgon e à temperatura de 0eC, agitou-se uma suspensão de 2,673 g (14,273 mmoles) de ácido C(l~oxo-hep- 44 til)amino]acético em 80 ml de diclorometano e tratou-se durante 3 minutos com 22,5 g (13,873 mmoles) de 1,1-carboni1--diimidazol sólido (CDI). Agitou-se a solução resultante, rapidamente, à temperatura de 0°C e depois durante 2,5 horas à temperatura ambiente. Arrefeceu-se a solução resultante até à temperatura de 0eC e tratou-se com 4,7 g (13,339 mmoles) do oxalato do ácido tiS-Xla,2a(Z),3a,4a33-7-t(3-aminometil)-7--oxabicíclo[2.2.13hept-2-il]-5-heptenáico sólido (1:1) e seguidamente 7,09 ml (40,685 mmoles) de N,N-diisopropiletilamí-na. Ag itou—se a mistura reaccional, energicamente, durante 4 horas e tratou-se com 40 ml de ácido clorídrico IN. Adicionou-se depois mais ácido clorídrico para baixar o pH da camada aquosa até 2,5. Transferiu-se a mistura bifásica para uma ampola de decantação, separaram-se as camadas e extraiu-se a camada aquosa com 3 x 10 ml de diclorometano. Adicionaram—se os três extractos orgânicos à camada original de diclorometano e lavou-se a solução orgânica resultante com 3 x 50 ml de ácido clorídrico IN, 3 x 40 ml de água e 1 x 50 ml de uma solução saturada de cloreto de sódio.
Concentrou-se a solução orgânica sob vazio até um pequeno volume, adicionou-se acetato de etilo e evaporou-se. Recrista-lizou-se o sólido resultante no acetato de etilo. Filtrou-se o produto, lavou-se com acetato de etilo e hexano e secou-se sob vazio. Obtiveram-se 4,895 g (rendimento 867.) do composto do título. P.F. 117—119eC. 45
Método II
Arrefeceu-se até à temperatura de 0eC uma suspensão de 102,75 g (0,55 mole) de ácido [(1-oxo-hepti1)amino]acético em 2600 ml de diclorometano sob fluxo suave de árgon e tratou-se com 85,16 g (0,525 mole) de carbonil-diimidazol (CDI),adicionados de uma só vez. Agitou—se a mistura durante aproximadamente 5 minutos à temperatura de 0~C e aqueceu-se depois até à temperatura de 25°C durante mais de 15 minutos. Agitou-se depois a mistura reaccional resultante durante 3 horas à temperatura de 25°C (mantendo-se a temperatura interna com um banho de água morna). Arrefeceu-se a solução resultante à temperatura de 0°C, tratou-se com 85,67 g (0,66 mole) de diisopropileti1— amina, agitou-se durante aproximadamente 5 minutos e tratou--se depois com 129,7 (0,51 mole com correcção relativamente à água residual) de ácido ClS-[la,2a(Z),3a,4a]]-7-C(3-aminome-ti1)-7-oxabiciclo[2.2.1]hept-2-i13~5-heptenóico em pó. Agitou-se a pasta reaccional durante 5 horas a uma temperatura compreendida entre 0 e 2eC.
Tratou-se a mesma pasta com 1800 ml de ácido clorídrico IN que se adicionaram de uma só vez (reacção exotérmica até 22°C), agitou-se durante aproximadamente 5 minutos e separou--s© seguidamente. Extraiu-se a camada aquosa ácida (pH 2,1) com 3 x 400 ml de diclorometano. Lavaram-se as camadas orgânicas reunidas com 3 x 2 1 de ácido clorídrico IN e 3 x 2 1 de água. Extraiu-se cada uma das camadas aquosas com 200 ml de diclorometano e adicionaram-se ao extracto principal antes 46
de cada uma das lavagens subsequentes. Secou-se a camada orgânica sobre sulfato de magnésio, filtrou-se e concentrou-se sob vazio até à obtenção de 220 g de um sólido seco.
Reuniram-se os resíduos com 2550 ml de acetato de etilo e a-queceram-se até à dissolução depois do que se conservaram durante toda a noite à temperatura ambiente. Filtrou-se o sólido resultante e lavou-se sequencialmente com 3 x 600 ml de acetato de etilo e 3 x 600 ml de hexano, obtendo-se 170 g do composto do título. P.F. 116-118eC [a]D=7,la (c=l, metanol).
Exemplo 18 Ácido [lS-[la,2a(Z),3a,4cQ ]-7-[3-[[[C(1-oxo-hepti1)amino]ace-ti1]amino]meti1-7-oxabiciclo[2.2.13 hept-2-i1]-5-heptenóico
Seguiram-se as técnicas descritas no Exemplo 17 excepto que se prepararam os compostos 17-B e 17-C de acordo com as técnicas descritas seguidamente.
Método I 18-A. Ácido tlR-[l<a,2a(Z),3c<,4<a33-7-C3—(hidroximetil)-7-oxa-biciclo[2.2.1]hept-2-i1]-5-heptenóico, 1-adamantanami- na (1:1)-
Em um recipiente de três tubuladuras, com a capacidade de 500 ml e equipado com termómetro, agitador aéreo e árgon no seu interior, intraduziram-se 150 ml de uma solução 1M de t-butó-xido de potássio (Aldrich) em tetra—hidrofurano e arrefeceu- —se o recipiente até uma temperatura interna de -2°0. Adicio- 47 naram-se, pouco a pouco, durante mais de 1¾ minutos e a uma temperatura interna compreendida entre 0 e 5°C, 32,867 g (74,14 mmoles; secos sob vazio à temperatura de 100eC durante toda a noite) de brometo de (4-carboxibuti1)trifenil-fosfόπιο. Agitou-se a mistura resultante de cor vermelho alaranjado durante mais 15 minutos à temperatura de 0eC e depois durante 2 horas à temperatura ambiente. Arrefeceu-se depois a mistura de cor vermelha até à temperatura de -72eC e tratou--se durante mais de 15 minutos, utilizando uma cânula, com uma solução gelada (temperatura -30eC) de 5,862 g (34,48 mmoles) do enantiómerQ R designado por 17—A em 55 ml de tetra--hidrofurano destilado. Continuou-se a agitação da mistura reaccional aquecendo-a ligeiramente até è temperatura ambiente. Adicionaram-se 6 g (68,76 mmoles) de brometo de lítio sólido, agitou-se a mistura reaccional durante mais 1,5 horas e arrefeceu-se até à temperatura de 0°C. Mantendo a temperatura interna entre valores iguais ou inferiores a 10°C, adicionaram-se 50 ml de ácido clorídrico 3M. Diluiu-se depois a mistura com 100 ml de água e 150 ml de acetato de etilo.
Transferiu-se para uma ampola de decantação, separaram-se as camadas e extraiu-se a camada aquosa com mais 3 x 70 ml de acetato de etilo. Lavaram-se os extractos orgânicos reunidos com 60 ml de ácido clorídrico 1M, 60 ml de água e seguidamente 2 x 150 ml e 3 x 5 ml de uma solução saturada de carbonato de hidrogénio e de sódio. Lavaram-se os extractos alcalinos contendo o produto com 2 x 100 ml de acetato de etilo e aci- dificaram-se até pH 2 com ácido clorídrico concentrado. Extraiu-se a mistura ácida com 2 x 150 ml e 2 x 50 ml de diclo— rometano. Lavaram-se os extractos orgânicos com uma solução saturada de cloreto de sódio, secaram—se sobre sulfato de sódio e filtraram-se. Concentrou-se o filtrado sob vazio até à obtenção de um óleo cor—de-laranja que se evaporou utilizando 2 x 100 ml de acetato de etilo obtendo-se 22,5 g de uma pasta muito densa. Adicionaram-se mais 97 ml de acetato de etilo e aqueceu-se a mistura de modo a dissolver—se todo o material suspenso. Arrefeceu-se a pasta resultante até à temperatura ambiente e agitou—se durante toda a noite. Removeu-se o ácido 5-(difenil-fosfini1)pentanóico por filtração e lavou-se com acetato de etilo. Concentrou-se o filtrado sob vazio até à obtenção de 9,611 g de ácido [lR-[la,2ct( Z ) ,3α,4a] ]-7-[3-( hi-droximetil)-7-oxabicicloC2.2.l]hept-2-il]-5-heptenóico bruto.
Em um recipiente de três tubuladuras com a capacidade de 1 1 e equipado com agitador aéreo e condensador de refluxo coberto interiormente com azoto, introduziu—se uma solução do produto bruto citado antes em 185 ml de acetato de etilo ligeiramente aquecido. Separadamente preparou-se uma solução de 1-adamantanamina mediante a formação de uma pasta com 6,98 g (46,05 mmoles) em 150 ml de acetato de etilo depois do que se filtrou, concentrou sob vazio até à obtenção de um sólido e adicionaram 145 ml de acetato de etilo. Adicionou-se depois a solução da amina à solução do produto bruto (reacção ligeira-mente exotérmica) observando-se a formação de um precipitado. 49
Adicionaram-se 30 ml de metanol e aqueceu-se a suspensão até à temperatura de refluxo. Através do condensador adicionou-se mais metanol até à obtenção de uma solução límpida (utilizaram-se 40 ml). Eliminou-se seguidamente o dissolvente por destilação até à observação de turvação e o aparecimento de uma pequena quantidade de um sólido. Fechou-se o recipiente e adicionaram-se através do condensador 3,5 ml de metanol. Ar— refeceu-se o recipiente lentamente e agitou-se durante toda a noite. Filtrou-se o produto e lavou-se com acetato de etilo e hexano e secou-se sob vazio alto. Obtiveram-se 11,349 g (rendimento 817.), contendo 1,17. do isómero trans. A técnica descrita antes pode repetir—se com o enatiómero S nas mesmas condiçOes.
Método II 18-B. Acido [15-[1α,2α( Z) ,3a,4ct] ]-7-[3-( hidroximetil )-7-oxa-biciclo[2.2.1]hept-2-il]-5-heptenóico, 1-adamantanami-na -.(.1..:.1..)_
Em um recipiente de fundo redondo· ctâ« a ^capacidade de 2 1 e trâs tubuladoras, mantido sob atmosfera de azoto e equipado com agitador mecânico e dois funis de carga, introduziram-se 130,3 g (294,1 mmoles) de brometo de (4-carboxibutil)trife-nil-fosfónio (Aldrich), 50 ml de tetra-hidrofurano e 71,15 ml (588,4 mmoles) de l,3-dimetil-3,4,5,6-tetra-hidro~2(lH)-piri-midinona (DMPU). Utilizando um outro funil de carga introduziram-se 25,0 g (147,1 mmoles) do enantiómero S do composto 50 17-A em 200 ml de tetra-hidrofurano. Arrefeceu-se o recipiente até à temperatura de 0°C e, utilizando o segundo funil de carga, adicionou-se rapidamente uma solução 1M de t-butóxido de potássio em tetra-hidrofurano (588,5 ml, 588,5 mmoles). Seguidamente substituiu-se o funil de carga por um termómetro interno. Agitou-se a mistura reaccional durante 30 minutos à temperatura de 0°C e retirou-se o banho de arrefecimento 4 · * durante 1 hora. Temperatura final 21=(2. Arrefeceu-se o recipiente até à temperatura de 0°C e durante mais de 70 minutos adicionou-se lentamente uma solução do enantiómero S e lavou--se o funil de carga com mais 25 ml de tetra-hidrofurano. Verificou-se a conclusão da reacção por cromatografia em camada fina [agente de eluição cloreto de metileno/metanol (8:1)] uma vez terminada a lavagem. Interrompeu-se a reacção 15 minutos após a lavagem mediante adição rádida de ácido acético através de um seringa.
Deixou-se a mistura reaccional atingir a temperatura ambiente. A pH 5,77, adicionaram-se 1500 ml de água e 750 ml de acetato de etilo. Ajustou-se o pH até 13 mediante a adição lenta de 51 ml de hidróxido de sódio 10N, pH que diminuiu depois para 10,72 decorridos 5 minutos. Separaram-se as fases e lavou-se a fase aquosa mais rica com 1 x 750 ml de acetato de etilo e 1 x 750 ml de metil-isobutil-cetona (MIBK). À fase aquosa mais- rica adicionaram-se 750 ml de meti1-isobutil--cetona e 100 ml de ácido clorídrico concentrado até pH 0,88. Agitou-se a mistura durante 10 minutos, separaram-se as fases e extraiu-se a fase aquosa com mais 500 ml de metil—isobutil— -cetona. Reuniram-se as camadas de metil-isobuti1-cetona e lavaram-se com água [1 x 500 ml, 1 x 300 ml com 200 ml de uma solução saturada de cloreto de sódio e etanol (25 ml)]. Demorou aproximadamente 12 horas o aparecimento de uma solução límpida que permitisse uma separação nítida das fases.
Colocou-se a fase rica em metil-isobutil-cetona em um recipiente de fundo redondo com a capacidada de 5 1 e com três tubuladoras equipado com um agitador aéreo, termómetro interno e destilador. Secou-se a metil-isobutil-cetona mediante uma destilação azeotrópíca à pressão aproximada de 0,668422 atmosferas de mercúrio a uma temperatura compreendida entre 50 a 70°C até à secura (por KF), com uma redução no volume de 500 ml. À solução quente adicionou-se por meio de uma filtração sob vazio 1-adamantanamina em metil-isobutil-cetona (250 ml e uma lavagem de 100 ml). Aqueceu-se a solução até a temperatura de refluxo (118°C) e adicionaram-se mais 150 ml de metil-isobutil-cetona necessários para se conseguir a dissolução. Reduziu-se o volume da solução por destilação até um volume de cristalização de aproximadamente 1400 ml (calculado por HPLC). Arrefeceu-se a solução lentamente e observou-se a cristalização à temperatura de 90eC. Conservou-se a pasta durante 1 hora à temperatura de 90eC, durante 1 hora à temperatura de 60eC e arrefeceu-se lentamente até à temperatura de 22eC conservando-se durante 14 horas com agitação. Separou-se o produto utilizando uma ampola de decantação de 9 cm, lavou- -se com 2 x 125 ml de metil-isobutil-cetona e secou-se sobre um filtro durante 30 minutos e sob vazio durante 5 horas à temperatura de 40°C. Esta técnica permitiu a separação de 38,87 g (rendimento 65,1%) do composto 18-B puro contendo 0,47. do isómero trans (pureza do composto 99,07.).
Uma porção da primeira sementeira deste produto (35,0 g) re— cristalizou-se em 880 ml de metil-isobutil-cetona obtendo-se 33,29 g (rendimento 95%) do produto contendo 0,37. do isómero trans e 0,47. de uma impureza. Realizou-se uma segunda re-crístalização utilizando 31,0 g do primeiro material recris-talizado, 50 ml de metanol e 250 ml de acetato de etilo. Obtiveram-se 26,03 g (rendimento 84%) de um composto 18-B puro (pureza do composto 100%).
As técnicas descritas antes podem repetir—se com o enantióme-ro R nas mesmas condiçBes. 18-C. Éster metílico do ácido [lS-Cla,2[3(5Z),313,4a]]-7-[3--(hidroximetil)-7-oxabiciclo[2.2.1]hept-2-il]-5-hepte- nóico- Λ temperatura de 0°C, adicionaram-se lentamente 93,9 ml (1,33 moles) de cloreto de acetilo a 2,2 1 de metanol. Agitou—se a solução resultante durante 30 minutos. Adicionou-se o composto 18-B sólido e agitou-se a mistura reaccional deixando-se que a mesma atingisse a temperatura ambiente durante mais de 5 horas. Arrefeceu-se a mistura reaccional até à temperatura 7- de 5°C e adicionaram-se 38,6 ml (28 mmoles) de trietilamina. Agitou-se a mistura durante mais 10 minutos e concentrou-se sob vazio. Tratou-se o resíduo com 2 1 de água, ajustou-se o pH até 2,6 e adicionaram-se 1,5 1 de acetato de etilo. Agitou-se a mistura e separaram-se as camadas; extraiu-se seguidamente a camada aquosa com mais 2 x 1,5 1 de acetato de etilo. Lavaram-se os extractos orgânicos com água, uma solução saturada de carbonato de hidrogénio e de sódio, água e uma solução saturada de cloreto de sódio. Secou-se a solução orgânica sobre sulfato de magnésio, filtrou—se e concentrou—se sob vazio, obtendo-se 289,6 g (rendimento 97>í) do composto do titulo.
Quadro 1
Exeaplo Na, Teapo Reaccional (horas) Quantidade do produto (ag/el de dissolventes) Rendisento m (-5 / (+) Escasso de anantióaero (5) i 47 1,3 65 96,8/3,2 93,6 2 48 1.2 63 95,9/4,1 91,3 3 44 1,32 66 75/25 58 4 43 1,4 73 98/2 96 5 48 1,3 65 97/3 94 6 42 1,23 62 78/33 48 · 54
Siiad.ro 2
Exeaplo Na. Teapo Quantidade do Rendiaento Í-) / í+) Excesso de Reaccional produto (ag/sl (X) enantiótero (horas) de dissolventes) m 7a 26 6,67 89 99,5/8,5 99 7b 27 6,15 82 99,5/3,5 99 3 17 1,28 64 76/24 52 9 17 1,34 67 97,9/2,1 95,8 13 16 1,48 74 99,3/8,7 98,6 11 16 1,6 88 99,5/3,5 99 12 13 1,53 75 91/9 82 13 24 1,43 73 78/33 43 Quadro 3 Reutilização da enziaa isobilizada na hidrólise assiaétrica do diacetato: Ciclo Na. Teapo Quantidade do Rendiaento H / (+) Excesso de Reaccional produto (ag/al (X) enantióaero (horas) de dissolventes) (X) 1 19 2,27 75,6 99,5 99 2 19 2,24 74,6 99,5 99 3 19 2,28 73,3 99,5 99 4 19 2,19 77 i 99,5 99 fi aistura reaccional continha es 48 »1 de voluae 36 al de ua taapão de fi asfato 58 sH, pH 7,0, 128 ag de diacetato de ( βχο,βχο)-7-ο xabiciclo(2.2.1)heptano-2,3-diaetanol e 68 »g de lipase P-38 de Pssudosanas (Aaano International, EUA) iaobilizada ea polipropileno Accural, Esta reacção realizou-ss i à teaperatura de 4°C ei ua fixador de pH. Gbteve-se o aonoacetato de (-)-(ΒΧθ,εχο) -7-oxabicicloÍ2,2.1!heptano-2,3- disetanol.

Claims (21)

  1. Reivindicações 1, Processo para a preparação de compostos de fórmula geral
    (III) na qual R^ representa um grupo alquilo, arilo, cicloalqui-lo, cicloalquilalquilo, aralquilo ou alquil-arilo, caracterizado pelo facto de de hidrolisar um substrato de fórmula geral
    na qual R1 tem os significados definidos antes, na presença de uma ou mais enzima(s) hidrossolúvel(eis) ou microrganismo(s) capaz(es) de hidrolisar(em) selectivamente o grupo -0-C(0)-R^ e no seio de um sistema de dissolventes 56 bifãsico constituído por uma fase aquosa contendo a(s) enzima(s) ou o(s) microrganismo(s) e uma fase orgânica imiscível com água contendo o substrato.
  2. 2. Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo facto de se utilizarem enzimas hidrossolúveis ou microrganismos escolhidos no grupo constituído por lipases, esterases, α-quimotripsina, pancreatina e microrganismos capazes de fornecerem estes enzimas.
  3. 3. Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo facto de se realizar a hidrólise na presença de uma lipase fornecida por Pseudomonas ou microrganismos do género Pseudomonas.
  4. 4. Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo facto de se utilizar como fase orgânica um dissolvente escolhido entre tolueno, ciclo-hexano, xileno ou triclorotrifluoroetano.
  5. 5. Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo facto de se utilizar uma fase aquosa constituída por um dissolvente aquoso escolhido entre água eventualmente desionizada e soluções tampão aquosas.
  6. 6. Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado 57 7 pelo facto de se utilizar um sistema de dissolventes bifásico constituído por, aproximadamente, 10 a 90%, em volume, da fase orgânica contendo o substrato.
  7. 7. Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo facto de se utilizar um sistema de dissolventes bifãsico que contem, aproximadamente, 20%, em volume, da fase orgânica e aproximadamente 80%, em volume, da fase aquosa.
  8. 8. Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo facto do substrato a hidrolisar se encontrar presente no seio da fase orgânica em uma quantidade compreendida entre, aproximadamente, 0,1 e, aproximadamente, 100 mg do substrato por mililitro do dissolvente bifãsico.
  9. 9. Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo facto de se encontrar(em) presente(s) no seio da fase aquosa uma ou mais enzimas(s) em uma quantidade compreendida entre, aproximadamente, 1 e, aproximadamente, 100 unidades da enzima por miligrama do substrato a hidrolisar.
  10. 10. Processo para a preparação do composto cis de fórmula H
    58 (V)
    caracterizado pelo facto (a) de se hidrolisar um aldeído de fórmula geral H
    C—R1 G CHO
    em que representa um grupo alquilo, arilo, cicloalqui-lo, aralquilo ou alquilarilo, ou uma mistura destes aldeídos com um carbonato de um metal alcalino, um carbonato hidrogenado ou um hidróxido e água para se obter o produto cis: e (b) de se separar o produto resultante com a configuração cis.
  11. 11. Processo de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo facto de se hidrogenar ainda o aldeído ou aldeídos ou o produto resultante quando se encontra presente uma ligação dupla para se obter um produto saturado. 59
  12. 12. Processo de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo facto de se preparar um aldeído de fórmula geral IV ou IV' ou uma mistura destes aldeídos mediante oxidação de um composto de fórmula - geral H
    -R1 (A) na qual tem os significados definidos na reivindicação 10.
  13. 13. Processo para a preparação do composto de fórmula H
    (V) caracterizado pelo facto (a) de se hidrolisar um substrato de fórmula geral 60
    na qual representa um grupo alquilo, arilo, cicloalqui-lo, aralquilo, cicloalquilalquilo ou alquil-arilo, na presença de uma ou mais enzima(s) hidrossolúvel(eis) ou microrganismo(s) capaz(es) de hidrolisar(em) selectivamente o grupo -0-0(0)-1^ e no seio de um sistema de dissolventes bifásico constituído por uma fase aquosa contendo a(s) enzima(s) ou o(s) microrganismo(s) e uma fase orgânica imiscível com água contendo o substrato, para se obter um composto intermédio hidroxilado de fórmula geral
    (III) na qual R^ tem os significados definidos antes, 61
    (b) de se oxidar o composto intermédio hidroxilado resultante até à obtenção de um aldeído de fórmula geral H CHO
    em que tem os significados definidos antes, ou uma mistura desses aldeídos, e (c) de se hidrolisarem os aldeídos resultantes para se obter o produto pretendido.
  14. 14. Processo para a preparação de ácido [lS-[la,2a(Z),3α,4α-[ [-7-E 3 [ [ [ [ (l-oxo-íieptil)amino]acetil]amino]metil] ]-7-oxabi-ciclo-[2.2.1]hept-2-il]-5-heptenóico, caracterizado pelo facto (a) de se hidrolisar um aldeído de fórmula geral 62 (IV) Η
    (IV) em que tem os significados definidos na reivindicação 1, ou uma mistura destes aldeídos com um carbonato de um metal alcalino, um carbonato hidrogenado ou um hidróxido e água para se obter um furanol com a configuração cis de fórmula H
    (V) (b) de se alquilar e de se acidificar o furanol para se obter o piranol de fórmula 63 (VI) Η
    (c) de se hidrogenarem, eventualmente, os aldeidos, o fura-nol ou o piranol quando se encontra presente uma ligação dupla, (d) de se desciclizar e alquilar o piranol para se obter um composto carboxilico intermédio de fórmula
    (VII) (e) de se esterificar o composto carboxilico intermédio resultante para se obter um éster de fórmula geral 64 η Η
    (VIII) na qual R representa um grupo alquilo, arilo, cicloalqui-lo, aralquilo ou alquilarilo, (f) de se fazer reagir o éster resultante com um agente activador e um agente de aminação e depois com uma base para se obter um diácido de fórmula H
    (IX) (g) de se hidrolisar o diácido resultante com água e um ácido em solução aquosa na presença de um co-dissolvente orgânico mediante aquecimento à temperatura de refluxo para se obter um aminoácido de fórmula geral 65 Η
    na qual A representa um ácido conjugado; e (h) de se acilar o aminoácido com ácido [(1-oxo-heptil)ami-no]acético na presença de um agente de acoplamento e de uma amina terciária para se obter o ácido [lS-[l<x,2a(Z) ,3α,4α] ]-—7—[3[[[[1-oxo-heptil)amino]acetil]amino]metil-7-oxabiciclo-[2.2.1]hept-2-il]-5-heptenóico.
  15. 15. Processo para a preparação de ácido llS-[la,2a(Z),3α,4α-[[-7-[3[ [ [ [ (1-oxo-heptil) amino] ace til lamino ímetil ]-7-oxabi-[ 2.2.1 ]tiept—2—il ] ~5—h.eptenoico, caracterizado pelo facto (a) de se hidrolisar um substrato de fórmula geral
    na qual R^ representa um grupo alquilo, arilo, cicloal-quilo, aralquilo, cicloalquilalquilo ou alquil-arilo na presença de uma ou mais enzima(s) hidrossolúvel(eis) ou microrganismo(s) capaz(es) de hidrolisar(em) selectivamente um grupo de fórmula geral -0-C(0)-R^ na qual R^ tem os significados definidos antes e no seio de um sistema de dissolventes bifásico constituído por uma fase aquosa contendo a(s) enzima(s) ou os microrganismo(s) e uma fase orgânica imiscível com água contendo o substrato, para se obter um composto intermédio hidroxilado de fórmula geral
    (III) na qual R1 tem os significados definidos antes, (b) de se oxidar o composto intermédio hidroxilado resultante para se obter um aldeído de fórmula geral H
    (IV) ου
    em que tem os significados definidos antes, ou uma mistura destes aldeídos, (c) de se hidrolisar o aldeído ou os aderidos para se obter o furanol intermédio de fórmula H
    (V) (d) de se alquilar e de se acidificar o furanol intermédio para se obter o piranol intermédio de fórmula
    68 (e) de se hidrogenar, eventualmente, o substrato, os aldeídos, o composto hidroxilado, o furanol ou o piranol quando se encontra presente uma ligação dupla. (£) de se desciclizar e de se alquilar o piranol intermédio para se obter um composto carboxílico intermédio de fórmula H
    CS2-CH=CH-(CH2)3-C02E (VII) (g) de se esterificar o composto intermédio carboxílico para se obter um éster de fórmula geral H
    :h2oh ,2 -CH-CH- ( CH2 )3 •••COjiR (VIII) na qual R representa um grupo alquilo, arilo, cicloalqui-lo, cicloalquilalquilo, aralquilo ou alquilarilo, 69 (h) de se fazer reagir o éster resultante com um agente activador e um agente de aminação e depois com uma base para se obter um diácido de fórmula H
    (i) de se hidrolisar o diácido resultante com água e um ácido em solução aquosa na presença de um co-dissolvente orgânico mediante aquecimento à temperatura de refluxo para se obter um aminoácido de fórmula geral H
    (X) na qual A representa um ácido conjugado, (j) de se acilar o aminoácido resultante com ácido [(l-oxo-heptil)aminolacético na presença de um agente de acoplamento e de uma amina terciária que actua como base para se obter o ácido [lS-[la,2a,(Z),3α,4α]]-7-[3[[[[(1-oxo--heptil)amino]acetil]amino]metil-7-oxabiciclo[2.2.1]hept-2— il]-5-heptenóico.
  16. 16. Processo de acordo com as reivindicações 14 ou 15, caracterizado pelo facto de se submeter ainda o aminoácido a uma reacção de neutralização antes da reacçlo de acilação.
  17. 17. Processo de acordo com as reivindicações 14 ou 15, caracterizado pelo facto de se preparar o composto intermédio carboxílico mediante tratamento do piranol com um ileto de fórmula geral Ph3P=CH(CH2)3C02"M+ (XII) na qual Ph representa um grupo fenilo, e M representa um átomo de hidrogénio ou um ião de um metal alcalino no sei de tetra-hidrofurano.
  18. 18. Processo de acordo com a reivindicação 17, caracterizado pelo facto de se preparar o composto fosfino, in situ. mediante tratamento de um composto conhecido de fórmula geral 71·
    Ph3P+(CH2)4C02H, (XIII) Halo“ na qual halo representa um átomo de flúor, cloro, bromo ou iodo, com uma disilazida ou um hidreto, amilato ou butóxido de um metal alcalino.
  19. 19. Processo de acordo com as reivindicações 14 ou 15, cara-cterizado +elo facto de se esterificar o composto intermédio carboxílico mediante aminação inicial desse mesmo composto para se obter um sal derivado de uma amina, seguida de tratamento com um álcool de fórmula geral ROH na qual R tem os significados definidos para as reivindicações 14 e 15, na presença de um ácido.
  20. 20. Processo para a preparação de compostos de fórmula geral 72
    na qual representa um grupo alquilo, arilo, cicloalquilo, aralquilo, cicloalquilalquilo ou alquilarilo, caracterizado pelo facto (a) de se converter um composto de fórmula
    73 mediante tratamento com hidreto de alumínio e de lítio no seio de tetra-hidrofurano a uma temperatura compreendida entre aproximadamente 35* e 45*C, e (b) de se fazer reagir o composto resultante com um agente de acilação no seio de um dissolvente orgânico a uma temperatura compreendida entre aproximadamente 15 e 40‘C.
  21. 21. Processo para a preparação de compostos de fórmula geral H
    CHO
    (IV) (IV) em que representa um grupo alquilo, arilo, cicloalqui-lo, a-ralquilo, cicloalquilalquilo ou alquil-arilo, caracterizado pelo facto de se oxidar um composto de fórmula geral (III)
    na qual tem os significados definidos antes, para se obter os aldeídos correspondentes de fórmula geral IV ou IV' ou uma mistura destes aldeídos o que depende das condições de oxidação e de separação. ΧΧΧΧΧΧΧΧΧΧΧΧΧΧΧχχχχχχχ Lisboa,18 de Dezembro de 1991.
    AGENTE OFICIAL DA PKOPREDÃDF INDUSTRIAL RUA BERNARDiNO COSTA, Na 40-12 FAX 342 45 31 TELEF. 342 45 04 - 1200LISBOA BÂRnOS 75
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