PT99592A - Dispositivo para a colocacao de fios com elementos de guia do fio em dois planos inclinados convergentes - Google Patents

Dispositivo para a colocacao de fios com elementos de guia do fio em dois planos inclinados convergentes Download PDF

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Description

SAVIO S.p.A. "DISPOSITIVO PARA A COLOCAÇÃO DE FIOS COM ELEMENTOS DE GUIA DO FIO EM DOIS PLANOS INCLINADOS CONVERGENTES" A presente invenção diz respeito a tua dispositivo para a colocação de fios com vários elementos de guia do fio em rotação constante, que efectuam o movimento alternado de vai-e--vém dos fios sintéticos ou naturais fornecidos a grande velocidade para as máquinas bobinadoras.
Mais especificamente, o dispositivo segundo a presente invenção é aplicável vantajosamente, embora sem limitação, nos grupos de recolha apropriados para o enrolamento de fios sintéticos apenas fiados, com elevada velocidade de produção.
Na explicação seguinte e nas reivindicações, o termo "fio" indica qualquer tipo de produto filamentoso e o termo "bobina" indica o produto de uma máquina bobinadora, qualquer que seja a sua forma.
No campo das máquinas têxteis é conhecido como as máquinas, ou grupos que executem a bobinagem dos fios, devem garantir a integridade desses mesmos fios, que se distribuem em -2- -2-
/ espiral em camadas sobrepostas na superfície da bobina em formação. No referido depósito cruzado é essencial que não se estorve nem a bobinagem em curso nem o desenrolamento ulterior nas sucessivas operações tecnológicas a que o fio fica sujeito. Seria desejável que os elementos de guia do fio preparados para o movimento alternado do fio, num sentido e no outro em relação à bobina que roda, não induzissem esticões mais ou menos violentos no fio a ponto de o danificar e, no limite, o partir.
Um problema essencial nos dispositivos de guia do fio do tipo conhecido reside na limitação da velocidade máxima a que podem deslocar-se os elementos que movem o fio em vai-e-vém para dar lugar ao enrolamento cruzado e, particularmente, a notável dificuldade que os referidos elementos encontram na deslocação do fio nos pontos de inversão do curso de modo a ter-se tuna recolha sem deterioração da qualidade e da forma da bobina em formação.
Incidentemente, são diferentes as técnicas sugeridas para os dispositivos de guia do fio conhecidos para efectuar a deslocação do fio para a frente e para trás sobre uma bobina rotativa a velocidade elevada. Por exemplo, foram experimentados elementos oscilantes, ou com movimento alternativo, montados em engrenagens ou correias ou dispositivos análogos, ou foram usadas carnes ou parafusos com hélice dupla, ou ainda aletas rodando em sentidos contrários. -3-
Com estes últimos dispositivos de aletas, o fio i deslocado num sentido ao longo do eixo da bobina, rotativa sobre si própria, por uma aleta em rotação constante e é portanto interceptado pela aleta complementar que roda no sentido oposto e que, por conseguinte, o transporta no sentido oposto ao longo do eixo da bobina. Este movimento de vai-e-vém do fio produz naturalmente o enrolamento cruzado do fio no tubinho de modo a formar a bobina.
Os dispositivos de deslocação atras referidos, amplamente usados há tempos na técnica conhecida, apresentam inconvenientes importantes visto que têm quer uma inércia considerável das massas em movimento sujeitas a fortes reacções em cada inversão, quer dispositivos delicados que, por efeito do deslizamento, estão sujeitos a um desgaste rápido, além de uma grande absorção de energia pelas resistências passivas, de modo que a sua utilização não se presta às velocidades elevadas e constituem portanto um obstáculo ao aumento de produção nas máquinas bobina-doras do fio, ou de filamento contínuo.
Embora os referidos dispositivos de deslocação com aletas rodando em sentidos opostos, ultimamente muito usados para a bobinagem a alta velocidade de fios sintéticos, possam parecer quase perfeitos em certas condições, verificou-se na prática que surgem certas dificuldades no âmbito e nos instantes de fim de curso dos movimentos alternativos, especialmente quando estas -4- aletas que rodam em sentidos contrários forem usados a velocidades elevadas.
Quer dizer que com estes dispositivos de aletas, nas várias formas de realização já propostas na técnica, o fio pode ficar disposto não uniformemente nas extremidades da bobina, provocando portanto a desagregação das partes laterais, ou pode mesmo provocar danificações dos materiais filiformes, sobretudo se forem delicados.
Os defeitos que foram mencionados tornam a bobina prati camente inutilizável para os trabalhos ulteriores e tornam impossível a sua rebobinagem sem provocar a ruptura do fio. Uma forma de realização de um dispositivo com aletas está descrita na patente de invenção norte-americana US 4 505 436, na qual o conjunto das aletas que rodam em sentidos opostos está colocado em planos sobrepostos e paralelos. Esta disposição permite com certeza a aplicação de velocidades elevadas de coloração do fio com movimentos alternativos e portanto elevadas velocidades de bobinagem, mas, por outro lado, apresenta inconvenientes que determinam tensões anormais que se escorvam no fio em movimento em todas as inversões do movimento enquanto as duas aletas que rodam em sentidos contrários, uma que deixa e outra que retoma o fio, não estão preparadas numa posição mútua tal que se facilite a troca.
Incidentemente., a troca nas extremidades é o ponto mais crítico e mais solicitado no movimento transversal do fio no deslocamento transversal do fio com aletas que rodam em sentidos contrários, tudo isso bem conhecido dos especialistas da matéria. 0 dispositivo conhecido da patente de invenção atrás referida apresenta diversas anomalias de funcionamento no âmbito da troca do fio nas extremidades do seu curso, pela razão de as suas aletas estarem sobrepostas e serem paralelas, favorecendo portanto a instabilidade da guia do fio nos pontos de inversão.
Um tal dispositivo não evita, portanto, as interrupções na produção da bobina, não evitando assim também os danos no material filiforme na bobinagem e não permitindo igualmente atingir as velocidades mais elevadas de bobinagem. Dado que é hoje possível obter, no caso dos fios sintéticos, velocidades de fiação superiores a cinco mil metros por minuto, as medidas tomadas consideradas não são suficientes para formar bobinas de qualidade e forma irrepreensíveis.
Com o dispositivo objecto da presente invenção pode, surpreendentemente, conseguir-se uma permuta do fio entre aletas que rodam em sentidos contrários, nos pontos de inversão do curso transversal, sem o escorvamento de tensões que danifiquem o próprio fio, de modo que a bobina em formação se apresenta com a melhor ligação das diversas camadas do fio. A permutação perfeita permite igualmente atingir as velocidades de bobinagem mais elevadas do fio fiado, isto é, a velocidade máxima de bobinagem é a permitida pela própria fiação. A presente invenção tem por objectivo eliminar os inconvenientes atrás mencionados e criar um dispositivo para colocar o fio com elementos de guia do fio rotativos que permita o enrolamento cruzado a velocidade elevada, na ordem dos cinco mil e mais metros por minuto, de modo a garantir a confecção de bobinas cilíndricas com características óptimas, de modo a poderem ser usadas sem qualquer inconveniente nos trabalhos ulteriores à desbobinagem. Um objecto da presente invenção é portanto o de proporcionar um dispositivo de deslocação do fio apropriado para as velocidades elevadas.
Um outro objecto consiste em que o dispositivo de curso para o deslocamento do fio, que opera a velocidade elevada, não tenha necessidade de elementos dotados com movimento alternado e, portanto, o dispositivo está completamente liberto de inércia de massas em movimento sujeitas a fortes reacções em todas as inversões do deslocamento transversal do fio na bobinagem, como consequência das acelerações e desacelerações inerentes ao sistema. Tudo isto elimina a presença de mecanismos delicados destinados a um desgaste rápido, eliminando-se assim igualmente a presença de elevados consumos de energia por resistências passivas. -7- -7-
Um outro objecto consiste em proporcionar um dispositivo para o deslocamento axial do fio que controle o seu ponto de inversão de maneira extremamente precisa e correcta, de modo a obter bobinas sem a mínima imperfeição no seu perfil de enrolamento. Outro objecto é que o dispositivo, mantendo-se ainda muito eficiente, não fique demasiado dispendioso.
Estes e outros objectos da presente invenção, que serão mais evidentes no decurso da descrição, são obtidos pelo dispositivo para colocação do fio, com vários elementos de guia do fio colocados em movimento constante de rotação para efectuar a formação de bobinas com enrolamento cruzado, para fios sintéticos ou naturais fornecidos a velocidade elevada, apresentando o referido dispositivo os elementos de guia do fio rotativos dispostos em dois grupos que cooperam entre si no enrolamento cruzado do fio, estando cada um deles situado num plano inclinado em relação ao plano normal à direcção do movimento do fio e sendo os referidos planos inclinados convergentes na proximidade do fio, que é deslocado transversalmente a partir dos referidos elementos de guia do fio para o distribuir em forma de espiras na superfície da bobina em formação, e tomando as inclinações dos dois planos referidos, em relação ao plano normal, valores muito diferentes um do outro e apresentando os planos inclinados um ângulo no seu vértice com um valor sensivelmente consistente. -8-
Uma característica importante- do dispositivo de colocação de fios segundo a presente invenção reside no facto de os dois planos inclinados dos elementos de guia do fio ocuparem, cada um, espaços opostos, isto é, um plano está situado superiormente, enquanto o outro está situado inferiormente em relação ao plano perpendicular á direcçao de movimento do fio, e contendo o referido plano superior com a maior inclinação em relação ao plano perpendicular ao fio os elementos de guia do fio que operam quando do deslocamento transversal do fio dos bordos de extremidade para a zona central da bobina, enquanto o referido plano inferior que apresenta a menor inclinação relativamente ao mesmo plano normal ao fio contém os elementos de guia do fio que operam quando do deslocamento transversal do fio do centro para os bordos de extremidade da bobina em formação.
Segundo uma forma de actuação, o dispositivo de colocação do fio segundo a presente invenção apresenta, em cada um dos dois planos inclinados atrás referidos, pelo menos dois elementos de guia do fio, os quais operam quando do deslocamento transversal do mesmo fio.
Segundo uma outra forma de actuação, o dispositivo de colocação do fio segundo a presente invenção apresenta o plano inferior no qual se encontram e rodam os elementos de guia do fio, que operam quando do deslocamento transversal do fio do centro para os bordos de extremidade da bobina, substancialmente, coinci i -9- / dente com o plano perpendicular à direcção de movimento do fio.
Segundo uma outra forma de actuação, o dispositivo de colocação do fio segundo a presente invenção apresenta os dois planos inclinados que contêm os elementos de guia do fio posicionados no mesmo espaço relativamente ao plano perpendicular à direcção de movimento do fio, isto é, estão ambos situados superiormente, ou estão ambos situados inferiormente em relação ao referido plano perpendicular à direcção de movimento do fio alimentado para a superfície da bobina em formação.
Descreve-se agora com mais pormenor a presente invenção, com base no exemplo de realização representado nos desenhos anexos, esclarecendo-se outras particularidades e características, a propósito das quais se entende que eventuais variações de posições mútuas dos elementos e as simplificações consequentes que daí poderão derivar devem considerar-se no âmbito da protecção, como variações construtivas incluídas na ideia geral da invenção. As figuras dos desenhos anexos representam : A fig. 1, uma vista esquemática em perspectiva axonomê-trica do dispositivo da presente invenção que mostra o mecanismo com várias engrenagens para a rotação dos elementos de guia dos fios, estando estes últimos dispostos em dois grupos que cooperam entre si para o enrolamento cruzado do fio, mostrando a mesma -10-/ figura igualmente o trajecto vertical do movimento do fio solida-riamente com o rolo de guia, que se apoia em duas bobinas subjacentes em formação; A fig. 2, uma vista de frente esq.Hnátfca, em corte, do dispositivo para a colocação do fio segundo a presente invenção, mostrando quer o perfil lateral de dois elementos de guia do fio rotativos, quer também o traço dos seus planos de assentamento, apresentando-se esses planos de assentamento inclinados em relação ao traço do plano perpendicular à direcção vertical do movimento do fio, apresentando-se os mesmos igualmente convergentes na vizinhança do fio; A fig. 3, uma vista de cima esquemática numa direcção perpendicular ao plano de assentamento dos elementos de guia do fio superiores, estando mais precisamente ilustrados na referida figura os trajectos circulares das extremidades dos elementos que rodam em sentidos opostos, dois para cada bobina em formação, que operam quando do deslocamento transversal do fio dos bordos de extremidade para a zona central da bobina, ilustrando a figura igualmente o perfil dos elementos planos conhecidos fixos que guiam e posicionam o fio na fase operativa do seu enrolamento cruzado; A fig. 4, esquematicamente, em perspectiva axonométrica as trajectõrias circulares das extremidades de um elemento de -11
/ guia do fio superior e do correspondente elemento de guia do fio inferior e as referidas trajectõrias circulares que estão ilustradas na sua configuração geométrica de projecção no plano perpendicular â direcção do fio nos pontos do seu deslocamento transversal, mostrando a referida figura de maneira particular o maior valor da saliência de apoio do elemento de guia do fio superior relativamente ao elemento de guia do fio inferior no ponto de extremidade e de inversão do deslocamento transversal do fio e nos pontos de toda a trajectôria do deslocamento transportado ou projectado no referido plano perpendicular â direcção do movimento vertical do fio no enrolamento; e A fig. 5, esquematicamente, uma vista lateral no instante da mudança do movimento do fio entre o elemento de guia do fio inferior e o elemento de guia do fio superior, em correspondência com o seu cruzamento numa extremidade do deslocamento transversal do mesmo fio e precisamente a referida figura ilustra o instante em que o elemento de guia do fio inferior abandona o fio e o elemento de guia do fio superior o toma, com uma saliência de apoio suficiente e segura.
Nas figuras, as peças correspondentes, ou com funções iguais, têm números de referência idênticos, por uma questão de simplicidade. -12- '-'-JStiCJ·:··'·''··' / *
Também, para maior clareza do conjunto, nas figuras omitiram-se as peças não necessárias para a compreensão da invenção, tais como o motor para a rotação dos elementos de guia do fio, os grupos operacionais na formação e alimentação do fio, as varias estruturas de suporte e outros elementos conhecidos.
Com referência às figuras dos desenhos anexos vemos que: (1) indica a bobina de fio enrolado em formação, sendo a referida bobina seguida por uma ou mais bobinas para formar a bobina num mandril de um grupo de recolha; (2) indica o tubinho cilíndrico de suporte do fio enrolado da bobina (1), sendo o referido tubinho, como i conhecido, fixado no mandril motorizado do grupo de recolha; (3) indica o trajecto do fio fornecido que se enrola em espiras cruzadas na superfície periférica sdEriorthbobina (1) em formação; (4) indica o suporte em forma de caixa de todo o mecanismo de movimento dos elementos de guia do fio, que constituem a parte operativa do dispositivo de colocação do fio segundo a presente invenção; (5) indica o elemento plano fixo que, com o seu perfil dianteiro, com a configuração apropriada, guia e posiciona o fio (3) no seu movimento de vai-e-vém transversal durante a fase operativa do seu enrolamento cruzado; (6) indica o rolo motor, ou rolo de pressão, que roda em contacto constante com a bobina (1), ou com várias bobinas (1), e que tem a finalidade, como é bem conhecido dos especialistas na matéria, de controlar o numero de rotações do mandril porta-bobinas para manter uniforme a velocidade de recolha do fio (3) na bobina (1) em formação; (7) indica o elemento de. guia do fio rotativo inferior, isto é, situa-se no plano inclinado com o traço (pl), operando o referido guia de fio (7) quando do movimento transversal do fio (3) do centro para os bordos extremos da bobina (1) em formação; (9) indica o elemento de guia do fio rotativo superior, isto é, situa-se no plano inclinado de traço (p2), operando o referido elemento de guia do fio quando do deslocamento transversal do fio (3) dos bordos extremos para a zona central da bobina (1); (11) indica a correia motriz, ou elemento similar, que, accionada por um motor síncrono, ou assíncrono (não ilustrado na medida em que não é necessário para a compreensão da invenção), põe em rotação a polia (15), transmitindo esta ultima o movimento de rotação ao veio (18) através do par de rodas dentadas (16) e (19). Da roda dentada cónica (19) o movimento rotativo é transmitido às rodas dentadas (20) e (21). A roda dentada (20), através das engrenagens (22) e (24), transmite o movimento de rotação ao elemento de guia do fio (7), que assenta no plano inferior de traço (pl) e que opera quando do deslocamento transversal do fio (3) do centro (A2) para os bordos extremos (Al) e (A3) da bobina (1) em formação. A roda dentada (21), através das engrenagens (23) e (25), transmite o movimento de rotação ao elemento de guia do fio (9), que se situa no plano superior de traço (p2) e que opera quando do deslocamento transversal do fio (3) dos bordos extremos (Al) e (A3) para a zona central (A2) da bobina (1) em formação; (26) e (27) indicam as rodas dentadas da engrenagem que transmite o movimento de rotação -14- às rodas dentadas (25), que se tornam solidárias com os elementos de guia do fio superiores (9).
Os referidos elementos de guia do fio (9) estão posicx£ nados um a seguir ao outro e, para todas as bobinas em formação, operam dois consecutivos e rodando em sentidos opostos (fig. 3); (Cl), (C3), (C5) e (C7) são os centros de rotação dos quatro elementos de guia do fio (9) que operam para a formação das duas bobinas (1) adjacentes situando-se os referidos centros de rotação no plano de traço (p2), que apresenta uma inclinação MdM, cujo valor é importante, relativamente ao plano substancialmente horizontal de traço (pn). Este ultimo plano de traço (pn) representa o plano perpendicular ã direcção (33) de movimento do fio (3); (3a) e (3b) indicam os dois fios distintos que alimentam cada uma das duas bobinas (1) adjacentes subjacentes, estando as referidas bobinas (1) animadas de um movimento de rotação, enquanto o seu tubinho de suporte (2) está bloqueado rigidamente no mandril do grupo de recolha, tudo isso bem conhecido dos especialistas na matéria; (C2) indica o centro de rotação de um elemento de guia do fio (7), situando-se o referido centro de rotação (C2) no plano de traço (pl), apresentando este ultimo plano uma inclinação "c" de valor reduzido relativamente ao plano substancialmente horizontal de traço (pn). A inclinação de valor "c" é sensivelmente menor do que a referida inclinação "d" atrás referida; (Al) e (A3) indicam os pontos extremos do deslocamento transversal do fio (3) em enrolamento com espiras cruzadas na bobina (1), libertando^-se nos ditos pontos (Al) e (A3) do elemento de guia do fio inferior (7) e deixando o fio (3) no momento em que o elemento de guia do fio superior (9) o prende com uma saliência suficiente "h" de apoio, tudo como se ilustra nas fig. 4 e 5. Incidentemente, o valor "h" é a projecção da saliência do elemento de guia do fio superior (9) relativamente ao elemento de guia do fio inferior (7) no plano perpendicular de traço (pn), apresentando os referidos elementos de guia do fio (7) e (9), no instante do seu cruzamento uma distância Ms" entre as suas extremidades e o vértice onde concorrem os planos (p1) e (p2) onde estio contidos (fig. 5).
As referidas extremidades dos elementos de guia do fio (7) e (9) são vantajosamente perfilados e com uma configuração com forma geométrica apropriada para efectuar o deslocamento do fio (3) para a frente e para trás, sem danificar o próprio fio. 0 funcionamento do dispositivo de colocação do fio segundo a presente invenção i facilmente evidente, quer a partir do que atrás se expôs na descrição dos vários elementos e dos vários mecanismos, quer também do que é posto em evidência nas figuras dos desenhos anexos. Ê conhecido o processo de alimentação de um fio por uma fieira e a sua retirada num grupo de recolha para a sua bobinagem -16-/
Na forma de realização representada nas fig. 1, o fio (3) fornecido i introduzido por baixo do rolo de pressão (6) para ir apoiar-se no perfil dianteiro do elemento plano fixo (5), como é geralmente conhecido, pelo que não é necessário qualquer explicação complementar. 0 fio (3) é portanto introduzido através do entalhe que se encontra presente em correspondência com a extremidade (Al) (fig. 3).
Incidentemente, o entalhe de introdução é uma fenda entre elementos planos situados numa extremidade do elemento de guia fixo (5), sendo a referida introdução já há um certo tempo conhecida e utilizada no enrolamento de fios nos grupos de recolha. 0 fio (3), no instante da introdução, fica em correspon dência com o ponto extremo (Al) e, na vizinhança do referido ponto (Al), o elemento de guia do fio rotativo superior (9) inter fere frontalmente com o próprio fio (3), imprimindo-lhe um impulso de deslocamento transversal do ponto de (Al) para o ponto (A2). A referida interferência frontal realiza-se com uma saliência de apoio com o valor "h" que garante uma tomada de contacto e de impulso inicial estável e, portanto, sem qualquer impedimento operativo. No instante da interferência no ponto (Al) entre o elemento (9) e o fio (3), o elemento de guia do fio inferior
(7) que roda em sentido oposto aflora o fio (3) sem interferir com ele devido à inclinação diferente entre os dois referidos elementos (7) e (9) relativamente ao plano (pn) e, neste plano, as suas projecções diferem do valor de "h", coma está ilustrado nas fig. 5 e 4.
Incidentemente, os elementos de guia do fio superiores e inferiores (9) e (7) apresentam-se com dimensões iguais, portanto vantajosamente intermudáveis na montagem do dispositivo segundo a presente invenção.
Quando o elemento de guia do fio (9), devido ao seu impulso frontal, tenha deslocado o fio (3) para o ponto (A2), substancialmente na posição a meio do comprimento axial da bobina (1) subjacente, deixa o mesmo fio, que e tomado e impelido frontalmente pelo elemento de guia do fio inferior (7), que o desloca do ponto (A2) para o ponto (A3). 0 ponto (A3)'coincide substancialmente com a extremidade axial da bobina (1) subjacente, repetindo-se no referido ponto (A3) a mudança do fio (3) do elemento de guia do fio inferior (7) para o elemento de guia do fio superior (9), que se apoia no mesmo fio (3) com uma interferência frontal com o valor "h" que garante uma tomada de contacto e de impulso estável e, portanto, sem qualquer obstáculo operativo. Compreende-se que tudo isto á análogo ao que atrás se mencionou para o ponto (Al). -18- 0 fio (3) é de novo deslocado para o ponto (A2) onde novamente é abandonado pelo elemento de guia do fio superior (9) para ser tomado pelo elemento de guia do fio inferior (7), que o transporta para o ponto (Al) onde se repete o novo ciclo de curso de vai-e-vem. 0 fio (3) permanece animado de movimento rectilíneo alternativo, cuja lei é dada pela rotação dos elementos de guia do fio rotativos, que distribuem o mesmo fio, alimentado continua mente (33) pela bobina rotativa (1) formando um enrolamento cruzado progressivo e, por conseguinte, um aumento gradual consequente do diâmetro da mesma bobina (1). 0 dispositivo para a colocação do fio assim concebido é susceptível de numerosas modificações e variantes, todas elas incluídas no âmbito da presente invenção. Assim, por exemplo, os meios que conferem aos elementos de guia do fio superior e inferior tais rotações concordantes e discordantes podem também ser realizados de maneira diferente de acordo com os conceitos já conhecidos. Nesse âmbito poderão incluir-se na presente invenção, por exemplo, meios de comando de alimentação com movimento transmitido de órgãos motores independentes, mas com accionamento sincronizado mecanicamente ou também electricamente, ou ainda electronicamente. Na prática, os elementos ilustrados poderão ser substituídos por outros tecnicamente equivalentes, sem por isso se sair do âmbito da presente invenção.

Claims (5)

  1. f -19- REIV INDICAÇÕES 1.- Disposi.ti.Yo para a colocação de fios com vários elementos de guia do fio postos em movimento constante de rotação, para efectuar a formação de bobinas com enrolamento cruzado para fios naturais ou sintéticos fornecidos a alta. velocidade, caracterizado pelo facto de os elementos de guia do fio rotativos estarem, dispostos em dois grupos que cooperam en tre si para o enrolamento cruzado do fio, situando-se cada um dos grupos num plano inclinado em relação ao plano perpendicular ã direcção do movimento do fio e sendo os referidos planos inclinados convergentes na proximidade do fio, que· é deslocado transversalmente pelos referidos elementos de guia do fio, que distribuem o mesmo, sob a forma de espiras na superfície da bo bina em formação, tomando as inclinações dos dois referidos pia nos em relação ao plano perpendicular valores muito diferentes um do outro e apresentando um ângulo no seu vértice com um valor sensivelmente consistente.
  2. 2. - Dispositivo para a colocação de fios com vários elementos de guia do fio rotativos de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo facto de os dois planos inclinados dos elementos de guia do fio ocuparem, cada um, espaços opostos, is to· é,. estando um dos planos dispostos, superíormente enquanto o outro está .disposto inferiormente em relação ao referido plano perpendicular â direcção do movimento do fio e contendo o refe rido plano superior que tem a maior inclinação relativamente ao plano perpendicular os elementos de guia do fio que opera quando do deslocamento transversal do fio dos bordos extremos para a zona central da bobina, enquanto o referido plano infe rior que apresenta a menor inclinação relativamente ao mesmo plano perpendicular ao fio contêm os elementos de guia do fio que operam quando do deslocamento transversal do fio do centro para os bordos extremos da bobina em. formação.
  3. 3. - Dispositivo para a colocação de fios com vários elementos de guia de fio rotativos de acordo com as reivindicações 1 e 2, caracterizado pelo facto de, em cada um dos dois planos Inclinados atrás referidos, se encontrarem e rodarem pelo menos dois elementos de guia do fio, que operam quando do deslocamento transversal do mesmo fio.
  4. 4.- Dispositivo para a colocação de fios com vários elementos de guia do fio rotativos de acordo com as reivindica ções 1 e_ 2, caracterirado pelo facto de o referido plano que contém, os elementos de guia do fio qué operam quando do deslocamento transversal do fio do centro para os bordos extremos da bobina coincidir substancialmente com o plano perpendicular S .direcção do movimento do fio.
  5. .5,- Dispositivo para a colocação de fios com vários elementos de guia do fio rotativos de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo facto de os dois planos- inclinados qué contêm, os elementos de guia do fio ocuparem: o mesmo espa-ço relativamente ao plano perpendicular I direcção do movimento do fio, isto-é, estarem ambos dispostos, superiormente ou am bos inferiormente em relação ao referido- plano perpendicular à direcção do movimento do fio fornecido para a superfície da bo bina em formação. Lisboa. 22 de Novembro de 1991 O
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