PT98739B

PT98739B - Bucha de expansao

Info

Publication number: PT98739B
Application number: PT98739A
Authority: PT
Inventors: Manfred Haage
Original assignee: Fischer Artur Werke Gmbh
Priority date: 1990-08-25
Filing date: 1991-08-22
Publication date: 1999-01-29
Also published as: DE59103331D1; ATE113346T1; EP0472851A3; HUT58874A; BR9103629A; JPH04248009A; DK0472851T3; HK63195A; SG15795G; US5143497A; CA2049812C; EP0472851B1; DE4026944A1; HU209187B; HU912588D0; EP0472851A2; CN1060341A; JPH0781569B2; CN1026517C; PT98739A

Description

presente invento diz respeito a uma bucha de expansão de acordo com a descrição da reivindicação principal.

São conhecidas buchas de material sintético constituídas essencialmente por dois braços que se desdobram e que, quando nelas é introduzido um parafuso de fixação, são comprimidos lateralmente para fora, expandindo-se. Se uma bucha de expansão deste tipo for aplicada num orifício de um muro de alvenaria, os braços da bucha, que também podem ser considerados elementos de expansão, são comprimidos contra a parede do orifício, o que permite uma boa fixação no referido orifício. Estas buchas de expansão revelam valores de fixação muito bons em materiais de construção compactos e duros. Em materiais mais moles e numa parede com espaços ocos, tal como acontece, por exemplo, nas construções em favos, a aplicação das buchas de expansão conhecidas apenas é possível de uma forma limitada.

São também conhecidas buchas de expansão universalmente aplicáveis que, do lado oposto à cabeça da bucha possuem uma extremidade em forma de manga na qual penetra o parafuso de fixação. Nos materiais de construção compactos esta bucha universal actua como a bucha de expansão acima referida ficando comprimida, com os seus braços, contra a parede do orifício. Em contrapartida, num material de construção oco, a extremidade em forma de manga move-se devido ao rodar do parafuso de fixação, o que faz com que os braços se desdobrem muito para fora no espaço oco e vão encostar ao lado posterior de uma travessa que limita o referido espaço oco. Uma fixação em materiais de construção ocos compreendendo espaços ocos distribuídos, ou várias travessas, pode impedir o desdobramento dos braços de forma e que, neste caso, a bucha de expansão se fixe no âmbito da parede do orifício presente invento tem por objectivo criar uma bucha de expansão destinada a ser fixada em materiais de construção compactos e ocos, que possa atingir elevados valores de fixação.

A solução deste problema é alcançada através das carcaterísticas enunciadas na reivindicação 1. Os discos de expansão, que actuam como elementos de expansão, estão ordenados ao longo de guase todo o comprimento da bucha, de modo a obter-se uma expansão muito regular em toda a zona de expansão. Quando se introduz um parafuso de fixação os orifícios excêntricos dos discos de expansão alinham-se coaxialmente, isto é, de forma concêntrica em relação ao eixo médio do parafuso de fixação. Isto faz deslocar os discos de expansão de acordo com a posição do orifício excêntrico. Os orifícios dos discos vizinhos encontram-se deslocados uns em relação aos outros, permitindo também que esses discos possam ser empurrados para fora aquando da introdução de um parafuso de fixação. Assim, um disco de expansão será sempre empurrado alternadamente para um lado e o seguinte disco de expansão para o outro lado. Se a bucha de expansão for aplicada num material compacto, os discos de expansão situados respectivamente uns em frente dos outros são comprimidos contra a parede do orifício. Ao serem utilizados em materiais de expansão das buchas vão prender-se obtendo no muro de alvenaria um construção ocos os discos de nos espaços ocos, assim se ajustamento em cada uma das paredes que limita cada espaço oco.

Os discos de expansão estão, de preferência, ligados entre si através de peças de ligação, sucedendo que cada dois discos sucessivos se encontram colocados numa peça de ligação elástica comum. Os discos de expansão que, de preferência, se projectam para dentro em duas peças de ligação separadas situadas no exterior da haste da bucha, estão ordenados em cada peça de ligação na fenda correspondente aos discos de expansão da outra peça de ligação.

A bucha de expansão está provida, de preferência, na extremidade da haste oposta à cabeça da bucha de uma cinta de pressão onde vai agarrar o parafuso de fixação, isto permite a fixação de toda a zona de expansão constituída pela multiplicidade de discos de expansão.

É vantajoso conceber uma bucha de expansão, mais o respectivo parafuso de fixação, tal que a inclinação do referido parafuso seja um múltiplo integral da espessura dos discos de expansão. Os vários discos individuais podem assim inserir-se em cunha entre os flancos da rosca e apoiarem-se uns aos outros. Consegue-se deste modo uma maior estabilidade e, por consequência uma maior capacidade de carga, da bucha de expansão montada no muro de alvenaria.

invento é a seguir explicado em pormenor com o auxílio dos desenhos em anexo.

Neles se pode ver:

Figura 1 - um modelo de realização de uma bucha de expansão com uma multiplicidade de discos de expansão,

Figura 2 - duas vistas em corte da bucha de expansão da

Figura 1,

Figura 3 - um corte através da bucha de expansão da Figura 1 antes da montagem, montada,

Figura 4 - um corte através da bucha dè expansão quando

Figura 5 - uma outra vista da bucha de expansão da Figura 1, e

Figura 6 - uma vista da bucha de expansão montada num material de construção oco.

A bucha de expansão representada na Figura 1 tem a configuração da chamada bucha para armações que, aquando da montagem, pode ser introduzida num orifício do muro através de uma perfuração feita na armação que se deseja fixar. A bucha de expansão é constituída por uma haste (1) provida de uma zona de expansão (2), composta por uma multiplicidade de discos de expansão (3,4) sucessivos. A zona superior da haste da bucha (1) tem a configuração de uma manga lisa sobre a qual se encontra uma cabeça de bucha (5) alargada em forma de funil. A cabeça da bucha (5) está adaptada para receber a cabeça de um parafuso com cabeça embutida.

A bucha de expansão apresenta na extremidade inferior da haste (6) uma cinta de pressão (7) provida de um orifício axial (8) com a configuração de orifício roscado.

Os discos de expansão (3,4) estão fixados alternadamente a uma peça de ligação (9) situada à esquerda e a uma peça de ligação (10) situada à direita.

Na Figura 2 apresentam-se os dois cortes AB e CD da haste da bucha (1) da Figura 1. O corte AB mostra o disco de expansão (3) com um orifício excêntrico (12), preso à peça de ligação (9) e deslocado para a direita.

corte CD mostra o disco de expansão (4) com um orifício excêntrico (13), preso à peça de ligação (10) e deslocado para a esquerda.

Na bucha de expansão representada na Figura 1 os dois discos (3,4) estão colocados um sobre o outro, podendo ser ¹ deslocados lateralmente, o que faz com que os orifícios excêntricos (12,13) fiquem dirigidos para sentidos opostos.

Na Figura 3 é visível a posição dos orifícios (12,13) no interior da zona de expansão. Os orifícios excêntricos ” (12,13) sobrepõem-se na zona centro do eixo (14) de modo a formar-se nesta zona um canal estreito (15) para o parafuso. Pode com efeito falar-se aqui de um canal estreito para o parafuso, uma vez que o diâmetro da rosca do parafuso de fixação que se pretende introduzir na bucha corresponde aproximadamente ao diâmetro dos orifícios (12,13). Quando se aparafusa o parafuso de fixação na bucha de expansão de acordo com a Figura 1, o resultado é que os orifícios excêntricos (12,13) são deslocados da sua posição excêntrica para uma posição coaxial, como aparece ilustrado na Figura 4. Isto empurra obrigatoriamente os discos de expansão (3,4) para baixo e para cima na posição representada na Figura 4.

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Na Figura 5 pode ver-se a bucha de expansão da Figura 1 em corte parcial, estando os orifícios (12,13) dos discos (3,4) deslocados lateralmente.

A Figura 6 representa a bucha de expansão da Figura 5 introduzida num material oco. 0 material oco é, neste caso, constituído por um bloco em forma de favo com paredes (16,17) em que foram praticadas, respectivamente, as furações (18,19). Na superfície (20) da parede encontra-se uma armação (21) em cujo orifício de passagem (22) a bucha de expansão é inicialmente introduzida sem parafuso de fixação. Depois do aparafusamento do parafuso de fixação (23) os discos de expansão (3,4) deslocam-se em sentido contrário para a posição ilustrada, de forma a permitir que a bucha fique colocada de forma ajustada nas paredes (16,17) do muro de alvenaria. Na zona dos orifícios (18,19) os discos de expansão (3,4) comprimem-se contra a parede do orifício. Na zona de transição dos orifícios (18,19) para os espaços ocos (24,25) a peça de ligação (9) apresenta uma curvatura (26) devido às orientações diversas dos discos de expansão (3,4).

parafuso de fixação (23) é um parafuso de cabeça embutida corrente, cuja cabeça (27) fica inserida na cabeça em forma de funil da bucha (5). Se o parafuso de fixação (23) for introduzido com a devida força, a cinta de pressão (7) é empurrada no sentido da cabeça (5) o que faz com que os discos de expansão da zona de expansão fiquem em tensão. Deste modo, a bucha montada no muro de alvenaria adquire uma elevada rigidez obtendo-se assim uma fixação extremamente segura.

A inclinação do parafuso de fixação (23) deve ser calculada de modo a corresponder a um múltiplo inteiro da largura dos discos de expansão (3,4). No modelo de realização ilustrado a inclinação corresponde à largura de dois discos de expansão

Claims

REIVINDICAÇÕES

I^a - Bucha de expansão provida de elementos de expansão constituídos na haste da bucha, a qual é percorrida por um canal de aparafusamento destinado à recepção de um parafuso de fixação, parafuso esse que ao ser aparafusado no canal empurra lateralmente os elementos de expansão, caracterizada por os elementos de expansão serem constituídos por vários discos de expansão ordenados uns a seguir aos outros, susceptíveis de se deslocarem lateralmente e apresentando orifícios excêntricos e por os orifícios dos discos vizinhos estarem deslocadas um em relação ao outro e se sobreporem de tal modo que a zona de sobreposição forme um canal de aparafusamento estreito.
2^a - Bucha de expansão de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por cada dois discos sucessivos se encontrarem colocados numa peça de ligação elástica comum.
3 a - Bucha de expansão de acordo com uma das reivindicações 1 ou 2, caracterizada por em duas peças de ligação situadas uma em frente da outra no exterior da haste da bucha os discos de expansão, cujos orifícios estão deslocados e se sobrepõem, se projectarem para dentro.
4 a - Bucha de expansão de acordo com uma das reivindicações anteriores, caracterizada por na extremidade da haste oposta à cabeça da bucha existir uma saliência de compressão provida de furação axial unindo as peças de ligação, as quais na zona da cabeça da bucha vão dar a uma parte da haste em forma de manga que as une.
5§ - Bucha de expansão de acordo com uma das reivindicações anteriores, caracterizada por a bucha de expansão ser constituída por duas metades que vão agarrar uma â outra com os seus discos de expansão.

62 - Bucha de expansão de acordo com uma das reivindicações anteriores, caracterizada por a bucha de expansão ser fabricada em material sintético.
7B - Bucha de expansão com parafuso de fixação de acordo com uma das reivindicações anteriores, caracterizada por a inclinação do parafuso de fixação ser um múltiplo inteiro da espessura dos discos de expansão.