PT98400A

PT98400A - Ligacao do esgosto num produto sanitario

Info

Publication number: PT98400A
Application number: PT98400A
Authority: PT
Inventors: Urs Ruegg
Original assignee: Geberit Ag
Priority date: 1990-07-20
Filing date: 1991-07-19
Publication date: 1993-08-31
Also published as: DE59100722D1; ATE98726T1; EP0467827A1; DE9108260U1; EP0467827B1; US5257422A; CA2046531A1

Description

GEBERIT AG. "LIGAÇÃO DO ESGOTO NUM PRODUTO SANITÁRIO" A presente invenção refere-se a uma ligação do esgoto de acordo com a reivindicação 1.

No estado da técnica foi dado a conhecer, pela patente de invenção CH-A-666 504 da requerente, um sifão num urinol, que está ligado com um tubo de ligação disposto horizontalmente com a conduta de esgosto. Para que não seja necessário, para a limpeza e a manutenção do urinol, desprender a bacia da parede, o sifão está ligado à tubuladura de saída com uma peça de ligação amovível.

Se um tal urinol possuir por detrás da bacia outros acessórios e aparelhos, por exemplo um comando de presença, en-. tão, em regra, ê necessário, para os trabalhos de manutenção, desprender a bacia.

Para poder efectuar tais trabalhos de manutenção ou de reparação sem problemas, tornou-se conhecido pela patente de invenção EP-A-0 313 734, um urinol suspenso numa parede que apresenta uma bacia feita em duas peças. Uma peça superior da bacia está ligada fixamente à parede e uma peça inferior está ligada amovivelmente â peça superior. Para a manutenção dos acessórios e aparelhos colocados atrás da bacia, retira-se a peça inferior. Mas uma bacia feita com duas peças não é desejável em regra, por diversas razoes. -2-

são alem disso conhecidas, das patentes de invenção GB-A-2 178 654, DE-C-58 677 e WO-A-8 800 993, ligações para produtos sanitários que são formadas sob a forma de foles, de tubo flexível ou de dispositivo telescópico e que permitem, em certa medida, a oscilação do produto sanitário. Estas ligações não são em regra apropriadas para os urinóis usuais suspensos na parede, não garantindo em muitos casos a acção de sifão de maneira fiável. A presente invenção tem por objectivo proporcionar uma ligação de saída do género indicado, que garante, mesmo no caso da realização da bacia numa só peça, uma montagem e manutenção simples do produto sanitário e dos aparelhos e acessórios montados por detrás do mesmo. 0 problema resolve-se, segundo a presen^· te invenção, de acordo com a reivindicação 1. A ligação de saída segundo a presente invenção permite uma remoção completa do produto sanitário da parede do edifício, sem ser necessário desprender previamente uma peça entre a tubuladura de saída da bacia e a conduta de esgosto. A presente invenção possibilita portanto a montagem de um produto sanitário constituído por uma só peça que, para a manutenção dos aparelhos e acessórios colocados por detrás do mesmo, possa ser removido, por afastamento ou por rotação, de maneira simples. O produto sanitário pode portanto, sem o desprendimento prévio do sifão da parede do edifício, ser afastado mediante um sistema articulado, ficando os aparelhos e acessórios colocados por detrás do mesmo bem acessíveis, de lado e por cima. 0 produto sanitário -3- /

pode, neste caso, ser fabricado numa s5 peça, de cerâmica sanitária, e igualmente podendo a sua zona inferior ser formada, como é usual, isto é comparativamente esbelta.

De acordo com uma outra forma de realização da presente invenção, a peça de ligação é um sifão, que apresenta dobras pelo menos parcialmente susceptíveis de ser estendidas. Quando se remove o produto sanitário, o sifão é esticado na zona das suas dobras. Quando, depois das operações de manutenção, se repõe a bacia na parede do edifício, o sifão regressa por si ao estado inicial. Esta forma de realizaçao é particularmente adequada para poupar espaço e reduzir custos.

De acordo com uma outra forma de realização da presente invenção, um tubo flexível liga o sifão à conduta de esgoto. Quando da retirada da bacia da parede do edifício o tubo flexível desdobra-se. Neste caso pode usar-se um sifão de esgoto usual.

Também pode usar-se um sifão de esgoto usual quando, de acordo com uma outra forma de realização da presente invenção, a peça de ligação for um fole, que liga o sifão à conduta de esgoto. Neste caso, o fole pode ser ligado rigidamente à conduta de esgoto.

De acordo com uma outra forma de realização, coloca-se no sifão uma peça de ligação sob a forma de um tubo, que apresenta uma extremidade flexível que pode enfiar-se deslizando na boca da conduta de esgoto. No caso de se utilizar uma peça de ligação na conduta de esgoto, a extremidade flexível toma, a par- -4- / tir da mesma, a curvatura do cotovelo de esgoto. Quando da remoção da bacia da parede do edifício, a extremidade flexível esten-de-se e a peça de ligação é puxada parcialmente para fora da canalização de esgoto. Então é particularmente simples a reintro-dução da peça de ligação na conduta de esgoto se à extremidade flexível se seguir uma zona com material substancialmente mais rijo.

Outras características vantajosas resultam da descrição seguinte e dos desenhos. Descrevem-se a seguir, com mais pormenor, exemplos de realização da presente invenção, com referência aos desenhos, cujas figuras representam: A fig. 1a, um corte vertical de um urinol fixado numa parede de um edifício, com uma ligação segundo a presente invenção; A fig. 1b, um urinol de acordo com a fig. 1a, estando a bacia afastada da parede do edifício; A fig. 1c, um corte de uma parte de fig. 1a, numa escala maior; A fig. 2a, um corte vertical de um urinol com uma ligação de saída de acordo com uma variante; A fig. 2b, o urinol da fig. 2a, estando a bacia afastada da parede do edifício; A fig. 2c, um corte horizontal feito pela linha (IIc-IIc) da fig. 2a; A fig. 3a, um corte vertical de um urinol suspenso na parede com uma outra variante de uma ligação de saída segundo a

% -5- presente invenção; A fig. 3b, um urinol como o da fig. 3a, estando a bacia afastada da parede do edifício; A fig. 4a, um corte vertical de um urinol fixado na parede com uma ligação do esgoto de acordo com uma outra variante; A fig. 4b, um corte feito pela linha (IVb-IVb) da fig. 4a;

As fig. 5a e 5b, esquematicamente e em corte, uma outra forma de realização de uma ligação de esgoto para um urinol.

Todas as formas de realização apresentam uma bacia, por exemplo de cerâmica sanitária, que apresenta uma entrada de lavagem (25) coberta e uma tubuladura de esgoto (24). Com pernos roscados (20) fixados na parede e porcas, não representadas, a bacia (18) é fixada de maneira amovível numa caixa de parede (23) ou directamente na parede do edifício. Para os pernos roscados (20), a bacia (18) apresenta furos correspondentes, não representados. Este género de fixação de uma bacia de urinol numa parede de um edifício é conhecido. Na caixa de parede (23) estão colocados uma válvula de esquadria (21), uma válvula magnética (31) e um dispositivo de lavagem (22), sendo estes elementos cobertos completamente pela bacia (18). Estas peças são tapadas de todos os lados e portanto bastante protegidas contra vandalismos.

Com duas barras de ligação (27) paralelas, que se apoiam rotativamente num suporte (26) colocado na bacia (18) e num suporte fixado na parede (28), a bacia (18) pode ser afastada da / / * -6- parede (19) do edifício para a posição indicada na fig. 1b. 0 dispositivo de comando (22) e o acessório (21) são facilmente acessíveis, quando a bacia (18) for afastada, lateralmente, de cima e também de baixo, para a manutenção. A fim de poder afastar a bacia (18) da parede (19) do edifício, é apenas necessário desprender a bacia (18) dos pernos roscados (20). Depois das operações de manutenção, aplica-se de novo a bacia (18) contra a parede e fixa-se com os pernos roscados (20) e as porcas, não representadas, ou por meio de um outro dispositivo de fixação apropriado. A tubuladura (24), na forma de realização das fig. 1a e 1b, conduz através de um sifão (12) a um tubo de esgoto (17) de uma conduta de esgoto. O sifão (12) está ligado de maneira estanque com a tubuladura (24) e ao cotovelo de esgoto (17). Na posição de utilização representada na fig. 1a, o sifão (12) apresenta três dobras elásticas (2), (3) e (4) susceptíveis de esticar. Entre as dobras (2), (3) e (4) estão dispostas zonas rectilíneas e comparativamente indeformáveis (32) a (35). O sifão (12) encontra-se, na posição de utilização, num plano vertical. Quando se afasta a bacia (18) da parede do edifício, o sifão (12) estende-se e toma a configuração indicada na fig. 1b.

As duas extremidades do sifão (12) estão além disso ligadas de maneira estanque às tubuladuras (24) e ao cotovelo de esgoto (17). Ê portanto possível a manutenção dos aparelhos e acessórios colocados atrás da bacia (18) sem que seja necessário retirar e esvaziar o sifão (12). Essencialmente, é também necessá- / -Ι ΣΣΟ comparativamente menos espaço para o sifão (12) por baixo e por trás da tubuladura (24), na posição de utilização. As dobras (2), (3) e (4) apresentam várias protuberâncias de parede comparativamente fina (2a), (3a) ou (4a), entre as quais se dispõem zonas (2b), (3b) ou (4b), respectivamente, com maior espessura de parede. Quando o sifão (12) se estende, deforma-se preponderantemente na zona das protuberâncias (2a), (3a) e (4a). 0 sifão (12) é feito de um material elastomérico, de preferência de EPDM (borracha de etileno-propileno-dieno). De preferência, ê reticulado depois da moldação para se obter uma maior resistência.

Em contraste com este urinol, o representado nas fig. 2a e 2b difere no facto de à tubuladura (24) estar ligado um sifão de esgoto usual (29), e em que este está igualmente ligado a um tubo flexível (13) com o cotovelo de esgoto (17). 0 tubo flexível (13) forma, na posição de utilização, dobras (6) e (7), que se situam em planos horizontais situados um por cima do outro. O tubo flexível (13) ê, de preferência, um tubo flexível que, de maneira conhecida, toma a forma inicial, automaticamente, depois de uma extensão.

Na forma de realização segundo as fig. 3a e 3b, um sifão de esgoto (29) com um fole (9) está ligado com o cotovelo de esgoto (17). Quando se remove a bacia (18) da parede do edifício (19), o fole (9) estica, sem que as suas extremidades se separem do sifão de esgoto ou, respectivamente, do cotovelo de esgoto (17). 0 fole (9) é de preferência um tubo em hélice.

Na forma de realização das fig. 4a e 4b, o sifão de es-

goto (29) está ligado com um tubo em cotovelo (15) com o cotovelo de esgoto (17). Este tubo em cotovelo (15) é constituído por duas peças tubulares (15a) e (15b), ligadas entre si com uma articulação (15c). A peça tubular (15a) está ligada rigidamente com a saída horizontal do sifão (29) e a peça tubular (15b) está introduzida com a sua extremidade na boca do cotovelo de esgoto (17), de modo tal que a peça tubular (15) pode ser deslocada nos dois sentidos perpendicularmente à parede, não sendo então interrompida a ligação â conduta de esgoto. Na posição de utilização representada na fig. 4a, o cotovelo (15) estende-se num plano horizontal. Se se afastar a bacia (18) da parede (19) do edifício, então em primeiro lugar o cotovelo tubular (15) é um pouco retirado para fora do cotovelo de esgoto (17), de modo que fica saliente para o interior da boca do tubo de esgoto apenas na medida necessária. Se, na continuação do afastamento, da parede (19) do edifício, a bacia (18) descer, então as duas peças tubulares (15a) e (15b) rodam uma em relação â outra em torno do plano vertical da articulação (15c), deslocando-se a extremidade da peça tubular (15a) com o sifão de esgoto (29) para baixo e rodando a extremidade da peça tubular (15b) em torno do seu eixo longitudinal no cotovelo de esgoto (17). Quando se aplicar de novo a bacia (18) à parede (19) do edifício, então as duas peças tubulares (15a) e (15b) são de novo levadas para a sua posição horizontal e, simultaneamente, o cotovelo (15) introduz-se de novo, como se mostra na fig. 4b, mais no cotovelo de esgoto (17). Portanto também aqui o sifão de esgoto (21) não •f ,» ( é separado da conduta de esgoto (17).

Na forma de realização representada nas fig. 5a e 5b, na bacia (18) está ligado também um sifão de esgoto usual (29) com uma saída horizontal à tubuladura (24). A ligação do sifão (29) com o cotovelo de esgoto (17) é aqui assegurada por meio de um tubo (11) com uma zona flexível (8) e uma zona substancialmente rija (16). A zona (16) é uma peça tubular que está ligada de maneira usual com o sifão de esgoto (29). A peça tubular flexível (8) é feita de plástico e, por exemplo, soldada na zona rija (16) por soldadura de topo plana. A fig. 5a mostra o tubo (11) na posição em que se encontra o urinol quando em utilização. A extremidade flexível (8) está aqui completamente enfiada no cotovelo de esgoto (17) e, como pode ver-se, recebeu a dobra correspondente do cotovelo de esgoto. Se agora se afastar a bacia (18) da parede (19) do edifício, então o tubo (18) sai parcialmente do cotovelo de esgoto (17) e toma finalmente a orientação distendida indicada na fig. 5b. Quando se encostar de novo a bacia (18) à parede (19) do edifício, o tubo (11) é novamente levado para a posição indicada na fig. 5a, recebendo a extremidade flexível (8) automaticamente a forma arqueada. Durante os movimentos indicados do tubo (11), uma manga de vedação (30) garante a ligação estanque entre o tubo (11) e o cotovelo de esgoto (17). A ligação segundo a presente invenção é apropriada também para outros produtos sanitários, por exemplo, bacias de lavatório ou bacias de retrete suspensas na parede, que são sus-ceptíveis de ser afastadas da parede do edifício para a sua ma- nutençao.

Claims

/ -11- f > REIVINDICAÇÕES 1. - Ligação do esgoto num produto sanitário (18), com uma parte de ligação (11-15) a um cano de esgoto (17) colocado numa parede de um edifício, caracterizado por a parte de ligação (11- -15), quando se afasta o urinol (18) da parede (19) do edifício, ser pelo menos susceptível de se estender, de se desdobrar, ser puxado para fora e/ou ser rodada de maneira articulada.
2. - Ligação de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por a parte de ligação ser um sifão (12) que apresenta dobras (2,3,4) pelo menos parcialmente susceptíveis de se estender.
3. - Ligação de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por a parte de ligação ser um tubo flexível (13) que, na posição -12-

de utilização do urinol, apresenta ligações (6,7) que se situam em planos horizontais e que está ligado a uma saída horizontal de um sifão (29).
4. - Ligação de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por a parte de ligação ser um fole (14).
5. - Ligação de acordo com a reivindciação 1, caracterizada por a parte de ligação ser um tubo (11) que apresenta uma extremidade flexível ou com cedência (8), que pode ser enfiada na boca da canalização de esgoto (17), de modo deslizante axialmente.
6. - Ligação de acordo com a reivindicação 2, caracterizada por o sifão (12) apresentar nas suas dobras (2,3,4) várias protuberâncias deformáveis (2a, 3a, 4a).
7. - Ligação de acordo com as reivindicações 2 ou 6, caracterizada por o sifão (12) apresentar entre as dobras (2,3,4) troços de tubo (33,34) substancialmente rectilíneos e comparativamente inde-formáveis.
8. - Ligação de acordo com a reivindicação 5, caracterizada por o tubo (11) apresentar uma zona (16), a seguir à extremidade flexível (8), de material substancialmente rígido. Lisboa, 19 de Julho de 1991 O Agente Oficial da Propriedade Industrio!