PT983191E - Fato de proteccao contra a aceleracao - Google Patents

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Andreas Reinhard
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Description

“FATO DE PROTECÇÃO CONTRA A ACELERAÇÃO” A presente invenção refere-se a um fato para protecção contra os efeitos da aceleração, como os que surgem no voo em curva de aeronaves de grande potência, de acordo com as características principais da reivindicação 1.
Tais fatos de protecção tomaram-se muito conhecidos. Os que se situam mais próximos do da presente invenção, trabalham segundo o princípio da impulsão: o corpo do piloto - ou no caso de aeronaves com vários lugares, naturalmente também os do outro pessoal de voo — está envolvido por uma camada dupla que contém um líquido. As forças de aceleração que actuam sobre os líquidos corporais, nomeadamente sobre o sangue, actuam na mesma medida sobre o líquido contido no fato de protecção. Com isso são criadas sobre as superfícies do corpo forças de pressão, que correspondem às exercidas pelos líquidos corporais sobre a pele. Da EP 0 376 027 BI (Dl) é conhecido um desses fatos. Essa transformação conhecida do Dl exige um volume de líquido consideravelmente grande, que é conservado fora de um fato pouco maleável. De facto, o corpo do piloto não só é sobrecarregado pelas forças de pressão sobre os vasos sanguíneos, órgãos internos e pele, como por outro lado o seu tronco - esqueleto e musculatura estática - são simultaneamente sobrecarregados pelo peso, multiplicado pelo factor de aceleração, da massa de água transportada consigo, o que requer o envergar de um colete de protecção para alívio das vértebras. Além disso, a utilização do fato de protecção de acordo com o Dl tem como consequência, que o piloto não pode entrar nem sair da aeronave sem auxílio exterior. A água ou, genericamente, o enchimento líquido pode encontrar-se já na aeronave Uma saída de emergência por meio de um assento ejectável mal pode -2- considerar-se. O envergar do referido fato de protecção necessita além disso de auxílio externo intensivo.
Da US 5.153.938 (D2) é conhecido um outro fato de protecção, que é essencialmente construído segundo o princípio da impulsão. Um fato interno, que no entanto deixa grande parte do corpo descoberto, é constituído por bolsas planas cheias de líquido. Um fato externo, para trazer sobre aquele, é essencialmente rígido e mantém unido todo o conjunto. A pressão criada por meio das bolsas é transmitida através do fato exterior para as partes do corpo não cobertas pelo fato interno.
Embora aqui, com a renúncia à cobertura de todo o corpo pelo fato interno, possa ser poupado líquido considerável - e com isso massa e peso - o fato de protecção reivindicado no D2 é ainda pesado. A fim de reduzir ainda mais o peso e melhorar a liberdade de movimentos, renuncia-se completamente, no D2, à compensação da pressão nos braços. Ela é substituída por meio de mangas elásticas; a sua acção de compensação apenas está, neste caso, dependente da aceleração, uma vez que o volume dos braços, através das forças de aceleração momentâneas recebidas pelo sangue, se dilata e com isso o material elástico das mangas é simultaneamente sujeito a tensão.
Da CH 687 573 (D3) é conhecido mais um fato de protecção de acordo com o princípio da impulsão, que no entanto é construído numa única peça, caso em que o invólucro exterior constitui o fato exterior. Também aqui o seu elevado peso constitui uma desvantagem do fato de protecção.
Um outro fato de protecção é descrito na WO 91/03278 (D4). Este apresenta uma camada interna flexível e elástica, impermeável aos líquidos, virada para o corpo do portador, a qual se pode ajustar ao corpo do portador e uma camada exterior, rígida, igualmente impermeável aos líquidos. As camadas interna e externa podem ser ligadas uma à outra ao longo de linhas -3- que acompanham o comprimento do corpo, do que resulta uma quantidade de canais dispostos longitudinalmente. Para permitir a retenção do líquido entre cada um dos canais longitudinais, essas linhas de ligação podem ser interrompidas, pelo que resultam daí canais de ligação entre os canais longitudinais. O fato de protecção de acordo com o D4 é construído de uma só peça; está prevista a integração no fato de luvas e botas.
Através da execução da camada interna em material elástico, os canais cheios de líquido assentam assim com a sua camada interna hermeticamente contra o corpo e actuam sobre a sua superfície superior com a desejada contrapressão; em contrapartida os elementos que ligam a camada interna e a camada externa são também flectidos. Isso pode fazer com que, nomeadamente em partes do corpo com grandes raios de curvatura, a camada exterior rígida abaúle para fora ou/e a camada interna já não assente hermeticamente no corpo. Isto tem ainda como resultado que, sob a influência de uma aceleração súbita na direcção Z, uma quantidade relativamente grande de líquido possa e deva correr, sendo por isso necessários os reservatórios exteriores. O fato descrito na US 3.523.301 - embora concebido como puro fato de pressão e não como fato de protecção contra os efeitos da aceleração -apresenta certas semelhanças com o presente pedido de patente. Essas semelhanças situam-se principalmente na utilização de uma camada externa do fato, que é feita de um material pouco maleável; além disso, nos elementos tipo mangueira que se encontram instalados no interior dessa camada exterior, os quais podem ser munidos de um meio de pressão e então assentar no corpo do portador e exercer sobre este uma pressão exterior correspondente à pressão interna do corpo. O meio de pressão aqui previsto é um gás e exerce portanto a mesma pressão por todo o lado. Se o gás for aqui substituído por um líquido, por exemplo água, produzem-se grandes volumes mesmo em condições normais (G = 1), mas no entanto -4- especialmente sob condições com G » 10. Dado que ao volume do líquido está ligada uma massa correspondente, as forças de aceleração exercidas sobre o portador devido a um tal fato de protecção seriam inconvenientes. Também aqui seriam portanto necessários reservatórios exteriores. O objecto, que deverá ser resolvido através da presente invenção, é constituído pela confecção de um fato para proteger da acção das forças de aceleração, que surgem no voo em curva de aeronaves de grande potência, principalmente no eixo Z momentâneo e local, em que o fato de protecção a confeccionar deve ser mais leve do que os conhecidos até aqui, deve permitir que o portador o vista e dispa sem ajuda e habilitá-lo a entrar e sair da aeronave e permitir que o portador tenha uma movimentação normal fora da aeronave. A resolução do objecto proposto encontra-se descrita na reivindicação 1, no âmbito das suas características essenciais, e nas restantes reivindicações, no âmbito de formas vantajosas de realização. O conceito da invenção é melhor explicado com ajuda dos desenhos juntos, que mostram:
Fig. 1 - um corte perpendicular através da estrutura de uma camada do fato de protecção.
Fig. 2 - a) uma vista em plano; b) um primeiro corte; c) um segundo corte; d) um terceiro corte através de uma primeira disposição de pontos de ligação.
Fig. 3 - uma segunda disposição de pontos de ligação.
Fig. 4 — uma terceira disposição de pontos de ligação. - 5 -
Fig. 5 -a) uma vista em plano; b) uma vista lateral de uma quarta disposição de pontos de ligação.
Fig. 6 - uma vista frontal de um primeiro exemplo de forma de realização do fato de protecção, em duas variantes.
Fig. 7 - um pormenor da vista posterior do primeiro exemplo de forma de realização.
Fig. 8 - uma vista frontal do exterior do exemplo de forma de reali-ção da Fig. 6.
Fig. 9a- um corte perpendicular através de um primeiro exemplo de forma de realização de um dispositivo de fecho.
Fig. 9b- um corte perpendicular através de um segundo exemplo de forma de realização de um dispositivo de fecho.
Fig. 9c- um corte perpendicular através de uma variante da Fig. 9b.
Fig. 10- um corte através de uma terceira forma de realização de um dispositivo de fecho.
Fig. 11- uma vista frontal de um segundo exemplo de forma de realização do fato de protecção.
Fig. 12- a vista posterior da Fig. 11. -6-
Fig. 13- a) um corte perpendicular através de um quarto exemplo de forma de realização de um dispositivo de fecho; b) um corte perpendicular através de um quinto exemplo de forma de realização de um dispositivo de fecho.
Fig. 14- uma quarta variante da Fig. 1.
Fig. 15- a perspectiva de um pormenor de acordo com a invenção. O fato de protecção de acordo com a invenção é basicamente uma peça de vestuário intermédia entre a roupa interior que cobre os membros e o tronco ou entre um forro especial (1), por um lado, e um macacão de voo (2) normal, por outro lado. Encerrado num revestimento (3) de material têxtil pouco maleável, a seguir pormenorizadamente descrito, encontra-se um revestimento estruturado (4), construído com parede dupla e cheio com líquido, o qual cobre uma grande parte do corpo do piloto. A Fig. 1 mostra uma parte de um corte esquemático através dessa estrutura. O revestimento de parede dupla (4) pode ser constituído por um material plástico reforçado limitadamente maleável ou não elástico. Apresenta uma parede exterior (6) e uma parede interior (7), que se encontram ligadas uma à outra em pontos de ligação (8) e assim fazem surgir espaços ocos (5), os quais são cheios com um líquido (9). O líquido (9) pode ser, por exemplo, água, sempre com complementos, que influenciem a capacidade de fluir e a impermeabilidade.
As Figs. 2a, b, c, d, mostram, numa vista detalhada, a colocação dos pontos de ligação (8) das paredes (6 e 7). Esses pontos de ligação podem ser constituídos por meio de soldadura, colagem ou costura. Na Fig. 2a está representada esquematicamente uma parte do fato de protecção que apre- senta um campo de, por exemplo, seis pontos de ligação (8). Cada um dos pontos de ligação isolados tem a forma de uma longa tira estreita. Um corte “AA” segundo a Fig. 2b mostra que a distância entre as extremidades dos pontos de ligação (8) em forma de tira é encurtada logo que o líquido que se encontra no espaço oco (5) entre as paredes (6 e 7) aflui e é colocado sob pressão. O mesmo é válido para a distância lateral dos pontos de ligação (8), como se mostra no corte “BB” de acordo com a Fig. 2c.
Se agora uma construção constituída pelas paredes (6,7) for colocada à volta de uma parte do corpo, por exemplo uma coxa, dá-se aquilo que se encontra representado esquematicamente na Fig. 2d; os espaços ocos (5) são dilatados e a parede interna (7) assenta sobre a coxa, a parede exterior (6) encosta-se ao revestimento exterior (3) pouco maleável, o que proporciona uma tensão de tracção σ. No interior dos espaços ocos (5) reina portanto a pressão p, no revestimento exterior (3) a tensão de tracção σ, de modo que a uma determinada pressão corresponde uma determinada tensão de tracção. Em pontos que, por razões de construção, não apresentam quaisquer espaços ocos (5) cheios de líquido, os revestimentos exteriores podem criar espontaneamente no corpo, a tensão de tracção σ correspondente à pressão do líquido p.
As Figs. 3, 4, 5a,b mostram diversas disposições de pontos de ligação (8), que quando o líquido (9) dilata os espaços ocos (5), resultam numa deformação bem definida do revestimento de parede dupla (4).
Na Fig. 3 os pontos de ligação (8) encontram-se dispostos em filas paralelas desencontradas. Por meio da aplicação de pressão ao líquido (9), os espaços ocos (5) criados, que se encontram entre as paredes (6,7), resultam na actuação de forças sobre os pontos de ligação (8) (setas pequenas (10) na Fig. 3). Com isso, a estrutura constituída pelas paredes (6,7) encurta, de preferência, na direcção perpendicular à direcção dos pontos de ligação (8) (setas grandes (11) na Fig. 3). Em menor medida sur- -8- ge, no entanto, também, um tal encurtamento na direcção dos pontos de ligação (8) lineares (setas grandes (12)). O líquido (9) que se encontra entre as paredes (6,7) tem, nesta disposição, uma grande mobilidade; pode correr, tanto na direcção do comprimento como na direcção perpendicular aos pontos de ligação lineares (8). A disposição de acordo com a Fig. 4 cria, em oposição à da Fig. 3 pressões de tracção aproximadamente isotrópicas, uma vez que através do desenho em ziguezague dos pontos de ligação (8), as projecções nas duas direcções das coordenadas do plano das paredes (6,7) são aproximadamente de igual valor, ou pelo menos podem ser do mesmo valor. Com isso pode também ser proporcionada uma contracção aproximadamente isotrópica do tamanho da porção de plano assim munida de pontos de ligação (8). Os pontos de ligação em forma de ziguezague (8) da Fig. 4 podem também apresentar interrupções (13), como está representado na metade direita da Fig. 4. Com isso é melhorada a mobilidade, em si um pouco limitada, do líquido (9) entre cada um dos espaços ocos (5).
Em lugar do desenho em ziguezague, representado com ângulos agudos, está também contida no espírito da invenção uma construção com arredondamentos; em lugar de um desenho em ziguezague no sentido restrito entra portanto um desenho em forma de onda. Todas estas formas de realização devem ser consideradas e entendidas sob esta noção.
As Figs. 5a,b mostram a deformação produzida pela pressão de uma disposição de, por exemplo, oito pontos de ligação lineares (8) que correm radialmente. Na Fig. 5a mostra-se uma vista em plano, na Fig. 4b mostra-se uma vista lateral, parcialmente em corte. Dado que os espaços intermédios entre os pontos de ligação (8) encurtam, com uma pressão igual, numa distância aproximadamente proporcional à distância entre pontos homólogos de dois pontos de ligação (8), a disposição ergue-se em forma de esfera acima do plano e forma um cesto (14). -9-
Uma tal disposição é preferível em pontos seleccionados do corpo, onde devam ser envolvidos arredondamentos, como sejam cotovelos, joelhos, nádegas; disposições de acordo com a Fig. 3 são preferivelmente escolhidas para partes do corpo mais cilíndricas ou planas.
Um primeiro exemplo de forma de realização do fato de protecção de acordo com a invenção é mostrado na Fig. 6, simultaneamente em diversas variantes. Nela encontra-se retirado o revestimento exterior (3), pelo que fica livre a visualização do revestimento estruturado de parede dupla (4).
Estão representadas diversas variantes respeitantes às estruturas dos pontos de ligação (8). As estruturas de suporte planas de acordo com a Fig. 3, com as quais são envolvidas partes do corpo planas ou cilíndricas, como o tórax, os braços ou os membros inferiores. A coxa do lado esquerdo do observador traz também uma estrutura de acordo com a Fig. 3, mas que, no entanto, corre numa disposição perpendicular, para não deixar surgir, na posição sentada, qualquer prega na virilha. O joelho da mesma perna traz uma estrutura de acordo com a Fig. 5a,b; o outro joelho não está coberto pelo revestimento de parede dupla (4) e mostra apenas, como protecção, um reforço elástico (15). As restantes estruturas encontram-se dispostas de acordo com a Fig. 4. Evidentemente que ambas as metades do corpo devem, dentro do espírito das estruturas utilizadas, ser construídas iguais. Os braços são, no âmbito do revestimento de parede dupla (4), feitos separados do resto do fato de protecção e ligados a ele, cada um deles, através de um reforço elástico (16).
Uma variante desta forma de realização não apresenta quaisquer mangas, de modo que o fato de protecção termina no reforço elástico (16). O revestimento de parede dupla estruturada (4) de acordo com a Fig. 6, representado em vista frontal, é fixado ao forro (1) por exemplo através de fechos de contacto ou fechos de correr (não representados). O revestimento - 10- exterior (3) mostra um de cada um dos fechos de correr (17) que se estendem a todo o comprimento do fato. Sobre os ombros do fato de protecção está munido de abas mais largas (18), por exemplo com fechos de contacto. A aba (18) da metade direita é menor para a versão sem mangas e a do lado esquerdo é executada com maior largura. No gancho das pernas encontram-se instalados dois curtos fechos de correr (26), os quais servem para facilitar o vestir do fato de protecção.
As mangas do fato de protecção estão também munidas de fechos de correr (19) que correm ao longo de todo o seu comprimento. O revestimento de parede dupla (4) é, preferivelmente, constituído por diversas partes isoladas, as quais são ligadas umas às outras e/ou ao forro (1) por meio de fechos de contacto ou de correr. Cada uma dessas partes unitárias - por exemplo parte anterior (20), mangas (21), parte do tórax (24) - apresenta uma válvula inferior e uma válvula superior (22,23). Estas servem para encher e despejar as referidas unidades. A Fig. 7 mostra o lado posterior do exemplo de forma de realização de acordo com a Fig. 6. A parte posterior (indicada com o número 25) abrange também a parte interna das pernas e pode estar ligada imper-meavelmente à parte do tórax (24).
Na parte superior os pontos de ligação (8) correm essencialmente na vertical; a direcção da pressão principal corre horizontalmente e aplica uma pressão exterior sobre os órgãos da cavidade abdominal. Com isso o seu volume é limitado; o sangue não se pode acumular ali. Esta disposição mostrada nas costas é também continuada para a frente. As nádegas são cobertas por estruturas de acordo com a Fig. 5a,b, de modo que cada uma das nádegas por si é abrangida pela pressão de uma forma oca aí mostrada.
Para baixo situa-se uma zona, em que a coxa é sobretudo submetida a uma tensão de tracção que actua ao longo do perímetro. A Fig. 8 é uma vista frontal do revestimento exterior (3) do fato de - 11 - protecção, fechado. Aqui aparece um outro fecho de correr (27), cuja forma de actuar é mostrada em mais pormenor na Fig. 9a. Por exemplo, seis outros fechos de correr (28) são cobertos por abas (29) com fechos de contacto (30). Estes são mais pormenorizadamente mostrados por meio da Fig. 9b. Igualmente existe, debaixo de cada um dos braços, um fecho, que é também coberto por uma aba (29). Os seus detalhes são fornecidos pela Fig. 9c. O objecto, que é atingido com os fechos anteriormente referidos, é constituído pela criação da tensão de base do revestimento exterior (3), que aplica uma pressão de base aos espaços ocos (5) e providencia para que o líquido (9) seja repartido por todo o corpo ou comprimento do fato. Com isso pode renunciar-se à junção de reservatórios para o líquido (9).
As representações das Figs. 9a,b,c dizem respeito a pormenores dos dispositivos de tensão do revestimento exterior (3) de acordo com a Fig. 8. A Fig. 9a mostra o fecho de correr (27) no corte “AA”. Para melhor visibilidade, o forro (1), o revestimento de parede dupla (4) e o revestimento exterior (3) estão ligeiramente afastados uns em relação aos outros. As duas partes do fecho de correr (27) estão ligadas uma à outra por meio de um reforço (31), o qual é constituído por um material têxtil leve. O corpo do portador do fato de protecção está indicado por meio de um tracejado ligeiro. O corte “BB” da Fig. 8 está representado na Fig. 9b. Esse corte é válido para todos os seis dispositivos de tensão cobertos por abas (29) de acordo com a Fig. 8. Abstraída da aba (29), a qual pode ser fechada com o fecho de correr (30), está a estrutura do dispositivo, conforme se mostra na Fig. 9a: o reforço (31) é sobreposto pelo fecho de correr (27) quando fechado; os revestimentos (3 e 4) e o forro (1) estão, para fins de representação, um tanto desviados uns dos outros e o corpo do portador é indicado por meio de um tracejado. A estrutura do dispositivo de acordo com o corte “CC” da Fig. 8 cor- - 12- responde a cada um dos cortes “BB” e está representada na Fig. 9c. Um cordão em vez de um fecho de correr, também estaria aqui de acordo com a invenção. Portanto, através do dispositivo de acordo com a Fig. 9c pode ser estabelecida a largura da parte do tórax do fato de protecção. A flanquear os fechos de correr (27,28) pode estar previsto um dispositivo pneumático de tensão, conforme se encontra esquematicamente representado na Fig. 10. No revestimento exterior (3) é introduzido um elemento estrutural de acordo com a Fig. 3, que se alonga a pelo menos toda a extensão dos fechos de correr (27,28) flanqueados e que constitui uma bexiga alongada (32). Ela pode apresentar, além das bordas, também pontos de ligação (8) intermédios. Depois do fechamento dos fechos de correr (27,28) as bexigas (32) são cheias com ar bombado do sistema de ar comprimido de bordo até uma pressão fixa, que é mais elevada do que a pressão mais elevada possível através dos efeitos da aceleração nas estruturas cheias de líquido instaladas mais profundamente, que rodeiam as pernas do portador. Com isso podem, por um lado, ser aliviados os fechos de correr (27,28) ao fechar e por outro lado é garantida uma determinada tensão de base necessária do revestimento exterior (3).
Um segundo exemplo de forma de realização de um fato de protecção de acordo com a invenção é mostrado nas Figs. 11 e 12. A Fig. 11 é uma representação anterior e a Fig. 12 uma representação posterior da mesma. O exemplo de forma de realização aqui representado deixa descobertos os braços, joelhos, nádegas e região inguinal; sob compensação de pressão encontram-se portanto o tronco com a região abdominal, coxas e pernas. Adicionalmente, o antebraço pode ser envolvido por uma manga de pressão (33), o que nas Figs. 11, 12 apenas está representado na metade direita da figura, a qual apresenta numa manga sem tensão (35) um reservatório (34) alongado. A manga de pressão (33) e o reservatório (34) estão munidos, como todos os elementos que conduzem - 13 - líquido das Figs. 11,12, de uma válvula inferior e uma superior (22,23). A manga (35) está indicada a tracejado. O tronco está envolvido por uma parte superior (36), que é fechada por meio de um fecho de correr (37) simples. Dispositivos de tensão (38) para o revestimento exterior (3) encontram-se instalados sob os braços e em oposição à Fig. 10. As coxas são envolvidas pelas partes das coxas (39), as pernas são envolvidas pelas partes das pernas (40). Os respectivos dispositivos de fecho e tensão (41) estão representados na Fig. 13a,b. A parte superior (36), as partes da coxa e da perna (39,40) constituem um único sistema hidráulico.
Encontram-se unidas na direcção vertical através de revestimentos (4) de parede dupla sob a forma de elementos de ligação (42). Além disso estão previstas cintas têxteis (43), para garantir o assentamento e a coesão do fato de protecção.
Por cima dos ombros a parte superior (36) é fechada por meio de duas abas largas (55), que compreendem igualmente revestimentos de parede dupla e que nesse ponto desempenham funções de reservatório. As Figs. 13a,b são representações de duas variantes dos dispositivos de fecho e de tensão (41) e com uma pequena modificação, também do dispositivo de tensão (38). A primeira variante, de acordo com a Fig. 13a, é, por exemplo mostrada na parte da coxa (39), a qual se encontra colocada em tomo de uma coxa (44) esquematicamente representada. Um primeiro fecho de correr (45) abre a parte da coxa (39) a todo o comprimento. Um segundo fecho de correr (46) está ligado aquele por meio de uma cinta têxtil elástica (47) e sobrepõe-se a um reforço (48).
Para se colocar o fato de protecção, os fechos de correr (45,46) são abertos; seguidamente o fecho de correr (45) é fechado. Com isso mantém-se a total mobilidade do portador do fato de protecção, depois do fecho do fecho de correr (46) esta é já um tanto limitada e é ainda mais reduzida por meio do fecho de um terceiro fecho de correr (49a,b). A mobilidade permite a pilotagem de uma aeronave, mas no entanto mais nenhum acto. Um quarto fecho de correr (50), sobreposto por um outro reforço (51), é fmalmente fechado e reparte o líquido (9) para cima, pelos espaços ocos (5). Um fecho de contacto (52) serve — antes do fecho de todos os fechos de correr (45,46,49,50) - para o ajustamento do fato de protecção às necessidades momentâneas do portador. A variante de acordo com a Fig. 13b mostra, em vez do fecho de correr (50) e do reforço (51) uma estrutura - desta vez pneumática -análoga à do revestimento (4) e está prevista como elemento de tensão (54). Depois do fecho do fecho de correr (49) o elemento de tensão (54) é bombado com ar vindo do próprio sistema de ar comprimido de bordo, até uma determinada pressão, encurtando e expandindo por isso, conforme previsto, a parte da coxa, de forma análoga ao que foi dito para a Fig. 10. A Fig. 15 mostra um pormenor de acordo com a invenção. Aqui a parte da perna (40) é continuada numa aba (53), que é igualmente cheia com líquido e construída como o revestimento (4). Esta aba (53) é introduzida na bota de voo - não representada - presa firmemente com os cordões da mesma. Com a pressão e aumento de volume dependentes da aceleração na aba (53) a bota de voo recebe também a tensão periférica e diminui assim o fluxo de sangue nas veias dos pés.
Em comparação com o exemplo de forma de realização das Figs. 11,12 a vantagem situa-se na poupança relativamente grande de peso. Esta é, em todo o caso adquirida de maneira que joelhos, nádegas e sempre e sobretudo antebraços se mantêm descobertos. A isso pode, no entanto, responder-se que as veia§ das nádegas e dos joelhos estão cobertas por camadas relativ^pe^^^^^^^^^^fa^^Ém dejgcido conjuntivo.
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Claims (27)

  1. REIVINDICAÇÕES I. Fato para proteger o seu portador das forças de aceleração, como as que aparecem no voo em curva de aeronaves de elevada potência, em que as grandes partes do fato são executadas com revestimentos com parede dupla (4) e os espaços ocos (5) que se criam entre elas são cheios com um líquido (9), que ao registarem-se acelerações Φ 1 g nos eixos Z momentâneos e locais criam uma pressão compensatória exterior correspondente à pressão das veias do portador do fato, em que o revestimento de parede dupla (4) apresenta uma parede exterior (6), a qual é constituída por um material pouco maleável, impermeável, flexível, o líquido (9) que se encontra dentro dos espaços ocos (5) constitui colunas de líquido que percorrem toda a altura do fato, é proporcionada uma parede interna (7) que constitui a parede interna do revestimento (4) e que está ligada à parede exterior (6) em pontos de ligação (8) ligados uns aos outros, do que resultam os referidos espaços ocos (5) e são ainda proporcionados meios para fechar o fato e para o seu ajustamento à situação momentânea do corpo do seu portador, caracterizado por: - a parede interna (7) ser constituída também por um material pouco maleável, impermeável e flexível; - ser proporcionado um revestimento exterior (3), o qual envolve o revestimento de parede dupla (4), cobre grande parte do corpo do portador e é feito de material têxtil pouco maleável; - o referido revestimento exterior (3) ser formado de tal maneira, que através da pressão nos espaços ocos (5) desse revestimento exterior (3) são criadas tensões de tracção, que podem ser transferidas para os pontos do corpo não cobertos pelo revestimento de parede dupla (4) e criar aí uma pressão correspondente à tensão de tracção; - os pontos de ligação (8) que limitam os espaços ocos (5) estarem -2- ordenados em estruturas tais, que através da pressão do líquido presente nos espaços ocos (5) se verifica uma deformação do revestimento de parede dupla (4) que faz assentar sem enrugamentos a parede interna (7) feita de material pouco maleável contra o corpo do portador; - serem proporcionados meios para submeter a tensão ao revestimento exterior (3) do fato.
  2. 2. Fato de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por os pontos de ligação (8) serem produzidos por meio de colagem.
  3. 3. Fato de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por os pontos de ligação (8) serem produzidos por meio de soldadura.
  4. 4. Fato de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por os pontos de ligação (8) serem produzidos por meio de cosedura e impermeabilização.
  5. 5. Fato de acordo com a reivindicação 1 e uma das reivindicações 2 a 4, caracterizado por cobrir praticamente todo o corpo, com excepção de garganta, cabeça, mãos e pés, apresentando o fato para isso uma parte de tórax (24), uma parte anterior (20), uma parte posterior (25), mangas (21) e partes de perna constituídas por uma parte de coxa (39) e uma parte de perna (40).
  6. 6. Fato de acordo com a reivindicação 1 e uma das reivindicações 2 a 4, caracterizado por cobrir apenas o tronco e as pernas do portador.
  7. 7. Fato de acordo com a reivindicação 1 e uma das reivindicações 2 a 4, caracterizado por apenas cobrir o tronco, incluindo a região ventral/abdomi -3- nal por meio de uma parte superior (36), e a coxa e a perna, cada uma delas por meio de uma parte da coxa (39) e uma parte da perna (40) e assim deixar livres braços, nádegas e joelhos, sendo as regiões do corpo deixadas livres pelo menos parcialmente cobertas por tiras têxteis elásticas (43), que ligam as referidas partes do fato e que apresentam meios, em forma de elementos de ligação (42) e as colunas de líquido se alongarem a toda a altura do fato.
  8. 8. Fato de acordo com as reivindicações 5, 6 ou 7, caracterizado por os espaços ocos (5) e os pontos de ligação (8) que os dividem se alongarem por todo o fato e apenas os lugares onde os meios para ajustar e fechar o fato se encontram estarem isentos deles.
  9. 9. Fato de acordo com as reivindicações 5, 6 ou 7, caracterizado por cada um dos pontos de ligação (8) se encontrar disposto numa linha paralela em relação aos outros e a distância entre os pontos de ligação (8) situados numa linha corresponder aproximadamente à sua distância lateral.
  10. 10. Fato de acordo com as reivindicações 5, 6 ou 7, caracterizado por: - os pontos de ligação (8) se alongarem em linhas rectas, que correm praticamente em paralelo umas com as outras, e o seu comprimento corresponder aproximadamente ao seu afastamento lateral; - os pontos de ligação (8) se situarem essencialmente sobre dois grupos de linhas paralelas, que estão desencontradas cerca de metade da distância lateral entre dois pontos de ligação (8) vizinhos em relação uns aos outros; - o afastamento dos pontos de ligação (8) situados sobre uma mesma linha corresponder aproximadamente ao dobro do seu afastamento lateral.
  11. 11. Fato de acordo com as reivindicações 5, 6 ou 7, caracterizado por os pontos de ligação (8) serem linhas rectas, que se encontram dispostas numa posição essencialmente radial em volta de um ponto e essa disposição dos pontos de ligação (8) poder ser usada onde uma deformação em forma de cesto das paredes ligadas uma à outra (6,7) tenha de ser realizada.
  12. 12. Fato de acordo com as reivindicações 5, 6 ou 7, caracterizado por os meios para fechar serem constituídos por fechos de correr (17,19).
  13. 13. Fato de acordo com as reivindicações 5 ou 6, caracterizado por o fato apresentar abas (18), que estão munidas de fechos de contacto e o fato poder ser fechado por meio das abas (18) que correm por cima dos ombros.
  14. 14. Fato de acordo com as reivindicações 5 ou 6, caracterizado por os meios para submeter a tensão o revestimento exterior (3) serem constituídos por uma pluralidade de fechos de correr (27,28), cada um dos quais está ligado, por cada uma das suas metades, ao revestimento exterior (3) e às extremidades de reforços (31), aos quais o fecho de correr (27,28) se sobrepõe ao fechar e o revestimento (3) ser sujeito a tensão por meio do fecho dos fechos de correr (27,28).
  15. 15. Fato de acordo com as reivindicações 5, 6 ou 7 e 14, caracterizado por os meios para submeter a tensão o revestimento exterior (3) se alongarem a todo o comprimento dos fechos de correr (27,28) e serem constituídos por longas bexigas (32) que se estendem no sentido do fluxo de força dos fechos de correr (27,28), os quais encurtam na direcção perpendicular quando são bombados com ar comprimido e assim conferem ao revestimento (3) a tensão prevista.
  16. 16. Fato de acordo com as reivindicações 5, 6 ou 7 e 13, caracterizado por: - ser proporcionada uma outra camada com a forma de um forro (1), a qual se vem dispor entre o revestimento de parede dupla (4) e o corpo do portador e se encontra ligada, pelo menos parcialmente, ao revestimento exterior (3); - o revestimento exlerioi (3) e o forro (1) serem feitos do mesmo material têxtil pouco maleável; - aparte superior (36), as partes da coxa (39) e as partes da perna (40) poderem ser fechadas, cada uma delas, por meio de primeiros fechos de correr (37,45); - todas as partes referidas (36,39,40) apresentarem dispositivos de ten são (38,41); - o revestimento exterior (3) e o forro (1) estarem cada um deles ligado conjuntamente e fixado a uma metade dos primeiros fechos de correr (37,45).
  17. 17. Fato de acordo com a reivindicação 16, caracterizado por: - o revestimento exterior (3) e o forro (1) estarem também fixados e unidos, na parte superior (36), à outra metade do primeiro fecho de correr (37); - os dispositivos de tensão (38) para a parte superior (36) estarem dispostos por baixo das axilas.
  18. 18. Fato de acordo com as reivindicações 16 ou 17, caracterizado por: - os dispositivos de tensão (38,41) serem constituídos por primeiros e segundos fechos de correr (45,46) que correm um ao lado do outro, cada um deles ligado, numa sua metade, por meio de tiras têxteis, que se alongam a todo o seu comprimento, a cada uma das extremidades do revestimento exterior (3) e do forro (1) reunidos; -6- -6-
    - entre os primeiros e os segundos fechos de correr (45,46) se encontrar inserida uma tira têxtil elástica que se alonga a todo o seu compri mento; - os segundos fechos de correr (46) serem sobrepostos, cada um deles, por reforços têxteis (48); - numa extremidade do revestimento exterior (3) e do forro (1) reunidos se encontrar fixada ainda a metade de um terceiro fecho de correr (49a), cuja outra metade (49b) está ligada, através de uma tira têxtil, a uma metade de um quarto fecho de correr (50) o qual, por sua vez é sobreposto por um reforço têxtil (51); - a outra metade do quarto fecho de correr (50) estar ligada a uma tira têxtil que se alonga a todo o seu comprimento, a qual é portadora de um fecho de contacto (52) que se alonga a todo o seu comprimento, cujo outro lado está fixado ao revestimento exterior (3), pelo que o processo de fecho começa, com o fecho do primeiro fecho de correr (45) e seguidamente com o do segundo fecho de correr (46), continua com o do terceiro fecho de correr (49a,b) e a tensão definitiva é criada por meio do fecho do quarto fecho de correr (50), no pressuposto de que o fecho de contacto, no ponto de ajustamento, já se encontra fixado à partida.
  19. 19. Fato de acordo com as reivindicações 16 ou 17, caracterizado por: - os dispositivos de tensão (38,41) serem constituídos por dois fechos de correr, primeiro e segundo (45,46), que correm um ao lado do outro, que estão cada um deles ligados, por meio de uma tira têxtil que se alonga a todo o seu comprimento, a uma extremidade respectiva do revestimento (3) e do forro (1) reunidos; - entre o primeiro e o segundo fechos de correr (45,46) se encontrar inserida uma tira têxtil elástica que se alonga a todo o seu compri- -7- mento; - o segundo fecho de correr (46) ser sobreposto por meio de um reforço têxtil (48); - uma extremidade dos revestimentos externo (3) e forro (1) reunidos se encontrar ainda fixada a uma metade de um terceiro fecho de correr (49a), cuja outra metade (49b) está ligada por meio de uma ti ra têxtil a um elemento pneumático de tensão (54), o qual se alonga a todo o comprimento e se encurta, no caso de ser colocado sob pressão, perpendicularmente à sua direcção longitudinal; - a outra extremidade do elemento pneumático de tensão (54) estar ligada a uma tira têxtil que se alonga a todo o seu comprimento, a qual é portadora de um fecho de contacto (52) que se alonga a todo o seu comprimento, cujo outro lado se encontra fixado ao revestimento exterior (3), pelo que o processo de fecho começa com o fecho do primeiro fecho de correr (45) e seguidamente com o do segundo fecho de correr (46), continua com o do terceiro fecho de correr (49a,b) e a tensão definitiva ser criada através da bombagem do elemento pneumático de tensão (54), no pressuposto de que o fecho de contacto já se encontra fixado, à partida, na posição de ajustamento.
  20. 20. Fato de acordo com as reivindicações 16 e 17 e 18 ou 19, caracterizado por os dispositivos de tensão (38,41) para a parte superior (36) e para a parte da coxa (39) e parte da perna (40) serem executadas da mesma forma.
  21. 21. Fato de acordo com as reivindicações 16 e 17 e 18 ou 19, caracterizado por os dispositivos de tensão (38,41) para a parte superior (36) e parte da coxa (39) e parte da perna (40) serem executadas de forma diferente. -8-
  22. 22. Fato de acordo com as reivindicações 6 ou 7, caracterizado por: - ter proporcionada no antebraço uma manga de pressão (33) que vai até à articulação da mão e que está fixada a uma manga têxtil (35) e apresentar um reservatório (34) também fixado à manga (35) para o líquido (9); - a manga (35) ser fixada por meio de um reforço elástico (16) à parte superior (36).
  23. 23. Fato de acordo com a reivindicação 22, caracterizado por, tanto a manga de pressão (33) como o reservatório (34) apresentarem, cada um deles, uma válvula (22,23) para o enchimento e esvaziamento.
  24. 24. Fato de acordo com as reivindicações 5 ou 6, caracterizado por o fato apresentar, em cada um dos pontos mais baixo e mais alto, pelo menos duas válvulas (22,23) para o enchimento com líquido (9) e saída do ar.
  25. 25. Fato de acordo com as reivindicações 5 e 16, caracterizado por as mangas (21) apresentarem, cada uma delas, duas válvulas (22,23) para enchimento com o líquido (9) e saída do ar.
  26. 26. Fato de acordo com a reivindicação 5, caracterizado por, as mangas (21) serem ligadas à parte do tórax (24) do fato por meio de um reforço têxtil (16).
  27. 27. Fato de acordo com as reivindicações 5 ou 6, caracterizado por: - as partes do fato que cobrem a perna serem, cada uma delas, continuadas por uma pala (53), constituída pelas paredes (6,7) unidas uma à outra; -9- - essa pala (53) poder cobrir o resto do pé e ser introduzida na bota e ser aí continuada, com o que é criada uma pressão de compensação proporcional à aceleração também sobre as veias do pé. Lisboa, 9 de Outubro de 2001
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