PT966195E - Utilizacao de um desinfetante para peixes vivos - Google Patents

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    • A01N37/16Biocides, pest repellants or attractants, or plant growth regulators containing organic compounds containing a carbon atom having three bonds to hetero atoms with at the most two bonds to halogen, e.g. carboxylic acids containing the group; Thio analogues thereof

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Description

8GG1G ΕΡ Ο 966 195/ΡΤ
DESCRICÃO "Utilização de um desinfectante para peixes vivos"
CAMPO DA INVENÇÃO A presente invenção refere-se à utilização de um desinfectante à base de peróxido de hidrogénio e ácido peracético que é capaz de eliminar microorganismos parasitas que afectam a fauna piscícola, independentemente de estar em água doce ou salgada. O produto de acordo com a presente invenção é particularmente adequado para a indústria do peixe e no campo da piscicultura a ela relacionado.
ESTADO DA ARTE
Sabe-se que a fauna piscícola, incluindo tanto peixes de água doce (tais como enguia, truta, etc.), como peixes de água salgada (tais como robalo, alfaquim, salmão, etc.), está frequentemente sujeita a agressão por numerosos microorganismos. O controlo de patologias infecciosas e infestantes nos peixes resulta extremamente delicado e de importância primordial, principalmente no campo da piscicultura, onde estão em jogo consideráveis interesses de natureza económica.
Sabe-se que alguns microorganismos encontram um alojamento e urpa fonte de nutrição no interior do corpo de um peixe, e, para poder suprimir os referidos microorganismos, é necessário tratar os peixes doentes com antibióticos e quimioterapêuticos específicos.
Isto significa portanto que, para obter a erradicação destes microorganismos, é necessário submeter os peixes a tratamentos com antibióticos específicos administrados em doses adequadas. 2 8Θ516 ΕΡ Ο 966 195/ΡΤ
Por outro lado, se estiverem envolvidos microorganismos externamente alojados, estes actuam e sobrevivem fixando-se na pele do peixe hospedeiro, escolhendo locais particularmente favoráveis, como por exemplo próximo da cauda ou das guelras, onde podem objectivamente encontrar um ponto de ancoragem e uma fonte de alimentos válidos para a sua sobrevivência.
De entre os referidos microorganismos estio por exemplo Ichthyophthirius sp., Tricodina sp., Costia sp., Mixobacteria, Saprolegnia de enguia, truta e de peixe de água doce, "piolhos do mar" ("sealice") para peixe de água salgada.
Como estes microorganismos externos se localizam sobre a pele do peixe que consideram o mais adequado para si, a sua disseminação entre indivíduos pertencentes ao mesmo grupo e/ou ambiente resulta extremamente simples e fácil de ocorrer, devido aos frequentes contactos de pele com pele que tornam possível a ocorrência da transferência dos referidos microorganismos externos de um indivíduo doente para um saudável. A tecnologia presentemente empregue para a supressão e/ou destacamento dos referidos microorganismos envolve o emprego de desinfectantes para misturar com água de maneiras determinadas pelo facto de se a água ambiental tem uma taxa de permuta baixa, como por exemplo a de uma instalação de piscicultura, ou uma elevada como a de um rio, o a de um volume grande ou pequeno de mar ou de uma bacia de um lago.
Na criação de trutas, por exemplo, os desinfectantes são diluídos na água da instalação de piscicultura de modo a realizar tratamentos tanto preventivos como terapêuticos de peixes adultos e dos seus ovos, de modo a lutar contra formas particulares de micoses.
Um período particularmente arriscado é, por exemplo, o da estação premente porque o manuseamento e a tensão derivada da captura que os peixes são forçados a sofrer provocam-lhes lesões na pele juntamente com a alteração do fleuma protector presente na sua pele, favorecendo assim a ocorrência de Saprolegniose. 3 86 516 ΕΡ Ο 966 195/ΡΤ
De entre os desinfectantes empregues para o controlo da infestação por parasitas e contra os protozoários externos atrás mencionados, estão, por exemplo, formalina, sulfato de cobre, permanganato de potássio, verde de malaquite, cloramina T., cloreto de sódio, etcetera. A principal desvantagem da maioria dos desinfectantes tradicionalmente empregues para suprimir os microorganismos que afectam a fauna piscícola é representada pelo facto de que alguns destes são carcinogénicos, e como tal, são proibidos nos termos das leis especiais correntemente em vigor, ou suspeita-se fortemente que o sejam.
Uma desvantagem algo mais que ligeiramente notável de muitos desinfectantes, tais como, por exemplo, a formalina, é dada pelo impacto ambiental que têm devido à sua toxicidade, principalmente em áreas onde as águas residuais das quintas de piscicultura são despejadas.
Muitos destes produtos não são de facto seguros do ponto de vista ambiental e em consequência disso ficam os danos que causam no ambiente natural onde o peixe é submetido a estes tratamentos vivo, causando além disso frequentemente danos irreparáveis na flora e fauna aí presentes.
No que se refere ao emprego de cloreto de sódio, por outro lado, os problemas estão essencialmente relacionados com o armazenamento e o transporte do produto pois têm que ser utilizados quantidades e volumes muito grandes.
Adicionalmente, sabe-se na arte (faz-se referência, por exemplo, ao documento US-A-5 313 911) . que o emprego de .concentrações adequadas de peróxido de hidrogénio como agente anti-parasitário é vantajosamente viável contra o "piolho" do salmão (Lepeophtheirus Salmonis).
De acordo com o que se descreve na patente atrás mencionada, a concentração de peróxido de hidrogénio está geralmente na gama entre 1,2 e 5 g/l; além disso, aquele documento revela como é possível conseguir um resultado óptimo, com uma percentagem de sucesso na gama dos 100%, e mantendo a concentração de peróxido de hidrogénio em cerca de 1,5 g/l durante um intervalo de tempo que não é superior a 20 minutos. 4 OG 516
EP O 966 195/PT O emprego de ácido peracético é também conhecido como um desinfectante que é tradicionalmente empregue para a desinfecção de diferentes tipos de edifícios e utensílios.
Por exemplo, o ácido peracético é empregue vantajosamente no campo zootécnico para a desinfecção de edifícios, forragem e estruturas de enxergas; nos campos agrícola e alimentar, para a desinfecção de recipientes genericamente utilizados na industria da cerveja, do vinho e do leite e queijo; no campo da reciclagem e purificação de água para consumo humano; nas instalações municipais e industriais de oxidação biológica de efluentes líquidos. WO 98/25456 revela a utilização de ácido peracético para a desinfecção de instalações de piscicultura. Verte-se uma mistura de ácido peracético e peróxido de hidrogénio na água do tanque, em quantidades que afectam gravemente os custos de manutenção de toda a instalação.
Uma desvantagem da invenção atrás mencionada consiste de facto em que as concentrações finais de ácido peracético e peróxido de hidrogénio estão respectivamente nas gamas de 1-10 ppm e 200-900 ppm, não sendo portanto a mistura tão eficaz como deveria ser dados os custos associados à sua produção. O documento US 5 393 781 revela a utilização de ácido peracético para a erradicação de um tipo particular de mexilhão (Dreissera polymorpha) que tem origem nos Mares Cáspio e Negro, prospera em águas frescas e afecta o funcionamento correcto de sistemas de centrais a água, instalações de tratamento de águas, sistemas de filtração e assim por diante. A utilização de ácido peracético juntamente com peróxido de hidrogénio está limitada a ser dirigida à erradicação do tipo específico anterior de mexilhão (Dreissera polymorpha) que não é edível nem produzido.
Uma desvantagem adicional da invenção anterior é de que o aditivo de estabilização cuja utilização é aí proposta é o ácido 1-hidroxietilideno-1,1-difosfónico que é altamente poluente. EP 0 024 219 revela um processo para atingir soluções estáveis de perácidos carboxílicos alifáticos através da mistura de ácido ou anidrido 5 8G 010 ΕΡ 0 966 195/ΡΤ peracético com peróxido de hidrogénio com a adição simultânea de um catalisador como por exemplo ácido sulfúrico, mistura após a qual o tempo necessário para a formação do perácido desejado está na gama de 48 horas. Não é feita menção à possibilidade de utilizar o produto obtido com o processo tal como reivindicado como um desinfectante em geral, e em particular para adicionar à água em instalações de piscicultura. A patente US 5 313 919 revela a utilização de peróxido de hidrogénio para a erradicação, em ambientes de água doce e salgada, de parasitas que são prejudiciais para o peixe nelas contido.
Uma falha encontrada na patente anterior é de que o peróxido de hidrogénio não conduz aos resultados que se poderiam esperar a partir do custo que deriva da grande quantidade utilizada que é proposta.
DESCRIÇÃO DA INVENÇÃO A presente invenção tem como objectivo ultrapassar as desvantagens e inconvenientes da arte anterior, e propor portanto um produto desinfectante que é eficaz para suprimir e erradicar microorganismos que afectam a fauna piscícola, sem no entanto por em risco a flora e a fauna que habitam o ambiente onde o referido produto é utilizado.
Um objectivo adicional da presente invenção é de propor um produto desinfectante para instalações de piscicultura edível que seja rentável.
Um objectivo adicional da presente invenção é o de propor um produto desinfectante para instalações de piscicultura que não seja tóxico nenrppoluente.
Os objectivos anteriores foram alcançados pelos aspectos encontrados na reivindicação principal.
As reivindicações dependentes sublinham formas particularmente vantajosas de concretização da presente invenção. O produto desinfectante empregue na presente invenção é uma solução aquosa de ácido peracético e peróxido de hidrogénio, sendo o referido produto
06 516 ΕΡ 0 966 195/ΡΤ 6 utilizado numa forma adequadamente diluída de modo a ser eficaz para destacar e/ou erradicar os microorganismos atrás mencionados, apesar de nunca atingir concentrações que sejam próximas do limite de toxicidade que podem pôr em risco a vida da fauna piscícola tratada e/ou que podem causar danos irreparáveis no ambiente e/ou na fauna ou flora que foram tratados.
De acordo com a presente invenção, o produto desinfectante compreende uma percentagem em peso de ácido peracético que varia entre 2% e 15%, sendo a percentagem de peróxido de hidrogénio correspondente, exactamente proporcional à percentagem de ácido peracético empregue.
Isto significa que a percentagem em peso de peróxido de hidrogénio está geralmente na gama entre 4% e 21 %.
Uma composição preferida do produto desinfectante de acordo com a presente invenção compreende uma percentagem de ácido peracético, em peso, igual a 5% e uma correspondente percentagem de peróxido de hidrogénio, em peso, igual a 20%.
Em adição ao peróxido de hidrogénio e ao ácido peracético, acima mencionados, o produto desinfectante empregue na presente invenção compreende adicionalmente estabilizantes e água desionizada presente em quantidades necessárias para levar a mistura a 100%.
Os estabilizantes geralmente empregues são os tradicionalmente conhecidos dos peritos na arte, tais como, por exemplo, o ácido sulfúrico.
De acordo com a presente invenção, utilizam-se doses adequadas do produto, por exemplo, na gama entre 1 5 e 40 ppm.
Adicionalmente, de acordo com a presente invenção, o produto está na forma de uma solução límpida e incolor, e a actividade microbicida particular a que caracteriza é principalmente devida a algumas propriedades importantes do ácido peracético.
Aquele ácido actua de facto muito rapidamente, é extremamente eficaz mesmo na presença de grandes quantidades de compostos orgânicos, e pode 7
8G 51G
EP 0 966 195/PT ser utilizado a diferentes temperaturas; adicionalmente, não dá lugar a quaisquer resíduos, e finalmente, é um agente oxidante muito forte, sendo esta última característica responsável pela muito aumentada actividade microbicida do próprio ácido e do produto como um todo, também, em particular contra vírus, numerosas bactérias aeróbias e anaeróbias, bolores, leveduras e fungos. A referida actividade aumentada confere ao produto desinfectante de acordo com a presente invenção um interesse notável por parte do pessoal especializado que opera na industria da piscicultura, maioritariamente no caso de ser necessária uma higienização drástica e extrema (conhecida no campo como "stamping out") da instalação de piscicultura e do equipamento utilizado para a erradicação definitiva de patologias que podem afectar o crescimento da fauna piscícola em cativeiro.
De facto chama-se atenção para o facto de que as normas da CE presentemente em vigor são particularmente restritas pois impõem a drenagem e secagem de toda a instalação e a sua higienização através de desinfecção da água e equipamento nela contidos.
Uma vantagem extremamente notável dada pela utilização de um produto desinfectante de acordo com a presente invenção é de que o referido produto é seguro do ponto de vista ambiental, e portanto não põe em risco o equilíbrio natural do ambiente no qual é empregue.
De facto, a mistura de peróxido de hidrogénio/ácido peracético separa-se em água, oxigénio e ácido peracético, resultando tanto completamente biodegradável como segura do ponto de vista ambiental.
Portanto, isto significa que o produto desinfectante de acordo com a presente invenção não causa a ocorrência de problemas relacionados com poluição em locais de despejo de águas residuais de instalações de piscicultura, ou numa porção de mar ou lago, ou no trecho de um rio onde tenha sido, ou esteja a ser, realizado um tratamento anti-parasitário com o produto de acordo com a presente invenção.
Adicionalmente, o produto de acordo com a presente invenção está a um nível suficientemente elevado nos padrões de segurança de etapas de 8 86 516 ΕΡ Ο 966 195/ΡΤ manuseamento e de emprego, tais como quando se aplica, não serem produzidos fumos que podem ser prejudiciais para os trabalhadores.
Além disso, são dados alguns exemplos do emprego de quantidades predeterminadas do produto desinfectante, com particular referência a algumas espécies específicas de fauna piscícola afectadas por patologias infecciosas específicas.
Deve-se considerar que os casos que se seguem são tomados em consideração exclusivamente como exemplos não limitantes da invenção descrita no presente fascículo de patente.
Exemplo I
Numa instalação de piscicultura, 80% das trutas arco-íris aí contidas ficaram afectadas por Saprolegniose. A água na instalação de piscicultura foi mantida a uma temperatura na gama de 6-7°C.
De acordo com a presente invenção, de modo a vencer a patologia atrás mencionada, as referidas trutas arco-íris são tratadas com um produto desinfectante que compreende uma percentagem de ácido peracético igual a 5% e uma correspondente percentagem de peróxido de hidrogénio igual a 20%. O tratamento de acordo com a presente invenção consiste em· deixar uma certa quantidade de produto desinfectante gotejar na água, sendo a referida certa quantidade igual a 25 ml/m3, ao longo de um intervalo de tempo de 45 minutos. O tratamento atrás descrito é então repetido durante 8 dias sucessivos e o resultado obtido é uma supressão notável da duença pois, após esse período de tempo, a percentagem de trutas arco-íris ainda afectadas por Saprolegniose caiu para 10%. 9 06 516 ΕΡ 0 966 195/ΡΤ
Exemplo II
Oito porcento das trutas arco-íris numa instalação de piscicultura ficaram afectadas com Saprolegniose. A temperatura da água na instalação de piscicultura está na gama de 6°-7°C.
Após um procedimento semelhante ao descrito no Exemplo I, deixa-se gotejar uma quantidade de produto desinfectante igual a 35 ml/m3 na instalação de piscicultura ao longo de um intervalo de tempo de 30 minutos, e isto repete-se durante 8 dias sucessivos.
No final do tratamento a percentagem de trutas arco-íris que ainda estavam afectadas por Saprolegniose é de aprox. 10%.
Exemplo III
Numa instalação de piscicultura a população de enguias é afectada por uma Tricodiníase grave quantificada pela presença de aprox. 300 protozoários em cada campo do microscópio.
Na instalação de piscicultura, mantém-se a água a uma temperatura aprox. de 1 8°C.
De acordo com o que se’ descreveu nos exemplos anteriores, as referidas enguias são tratadas com um produto desinfectante cuja composição compreende uma percentagem de ácido peracético igual a 5% e uma correspondente percentagem de peróxido de hidrogénio igual a 20%. O tratamento de acordo com a presente invenção consiste em deixar gotejar uma quantidade de produto desinfectante igual a 25 ml/m3 na água ao longo de um período de 4 horas, sendo o referido tratamento realizado dia sim, dia não, durante um total de cinco tratamentos. 10
I 86 516 ΕΡ Ο 966 195/ΡΤ Ο resultado conseguido é uma notável queda no número de parasitas de 300 para aprox. 10 unidades.
Lisboa,
Por USF Filtration & Separations S.P.A. - O AGENTE OFICIAL -
tng. /AiN i ÓNIO JOÃO DA CUNHA FERREIRA
Ag. 0(. Pr. Ind.
Rua das Flores, 74-4.° 1200-195 LISBOA

Claims (4)

  1. 86 516 ΕΡ Ο 966 195/ΡΤ 1/1 REIVINDICAÇÕES 1. Utilização em instalações de piscicultura de um produto desinfectante adequado para a erradicação de microorganismos parasitas externos de peixe edível e que estão presentes nas referidas instalações de piscicultura edível, compreendendo o referido produto desinfectante uma solução aquosa de ácido peracético e peróxido de hidrogénio, em que o ácido peracético constitui uma percentagem em peso variando entre 2% e 15% e o referido peróxido de hidrogénio constitui uma percentagem em peso variando entre 4% e 21 %.
  2. 2. Utilização de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo facto de o referido produto desinfectante compreender ácido peracético com uma percentagem igual a 5 e peróxido de hidrogénio numa percentagem igual a 20.
  3. 3. Utilização de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizada pelo facto de o referido produto desinfectante compreender estabilizantes adequados e água desionizada em quantidades iguais à necessárias para levar a mistura a 100%.
  4. 4. Utilização de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizada pelo facto de o referido produto desinfectante ser empregue em doses que variam entre 15 e 40 ppm. Lisboa, -.4 ^ 2QG-1 Por USF Filtration & Separations S.P.A. - 0 AGENTE OFICIAL QADimO
    gng^ANTÓNIO JOÃO DA CUNHA FERREIRA Ag. Of. Pr. Ind. Rua das Flores, 74-4,° 1200-195 LISBOA
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