PT96541A - Processo para o fabrico de lentes de contacto - Google Patents

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PT96541A
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PT96541A
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Peter HOFFER
Peter Hagmann
Martin Reichner
Peter Herbrechtsmeier
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Ciba Geigy Ag
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Description

0 presente invento diz respeito a uma lente de contacto que s constituída por um material permeável ao gás, especialmente permeável ao oxigénio, bem como ao processo para o fabrico dessa lente de contacto,,
Dado se poderem normalmente adaptar melhor à forma do globo ocular, são largamente utilizadas as lentes de contacto designadas por maleáveis» A procurada flexibilidade do material da lente te® contudo as suas desvantagens» Por exemplo, a US-A-•"4,,820»Θ3Β (ls!O---A-88013?8> descreve uma lente maleável tendo uma espessura especiaimerste pequena no meio» Devido á sua flexibilidade, a lente de contacto está em contacto direcio com a cornes, e as forças que actuam na lente quando a pálpebra se fecha são directamente transmitidas para a cárnea» Se se considerar que· a forma especial da bordo da lente provoca um pequeno movimento ascendente e descendente da lente, é fácil deduzir a resultante irritação do olho» que prejudica o conforta da utilização» A lente de contacto descrita na US™â~3=5?4»®74 CDE-A-i? 39 Í57) á também construída de maneira, a assentar na cárnea» Nesta conformidade, as forças de pressão que actuam na lente são directamente transmitidas para a cárnea e provocam irritação mactnica do olho» Para além disso, os materiais usados t§m uma permsahi1idade ao oxigénio rslstivsmsnta fraca» resultando tudo isto numa lente de contacto que parece merecer ser melhorada tanta no que respeita ao fornecimento de oxigénio à cárnea quer no que respeita ao conforto de utilização» A OS—A-4»239=353 (DE—B-27 49 144) descreve uma lente de contacto maleável que tem um bordo maleável especialmente construído para aumentar a lacs-imahilidade da lente na região do barda e melhorar a sua adaptabilidade às farinas individuais de globos oculares» Também com esta lenis, as forças são directamen-te transmitidas para a cárnea, o que prejudica o conforta na utilisaçlo. ft US-A-4»186»368 CDE-A-27 48 481) também descreve uma lente de contacto maleável» Tal como acontece com as lentes descritas anteriormente, esta lente também pode prejudicar o conforto da utilização, em resultado da transmissão directa da pressão para a cárnea» A ΒΒ-Α-2.Θ31»178 descreve uma outra lente de contacto maleável» Nesta lente fizeram-se tentativas para evitar o movimento da lente no olho por meio de uma construção especial das regiSss do bordo» As consideraçSes e desvantagens já discutidas relativamente às lentes de contacto maleáveis anteriormente descritas também se aplicam a esta lente»
Dado os materiais das lentes utilizados não terem frequsntemente uma suficiente permeabilidade ao oxigénio, fizeram-se tentativas para remediar essa deficiência através de construções especiais de lentes de contacta» Por exemplo, a USA--4«646»594 descreve uma lente de contacto tendo uma zona de bambsamsnto de construção de tipo de fole» Dado o material da lente utilizado ter apenas uma fraca permeabilidade ao oxigénio, um fornecimento adequado de oxigénio para a cárnea tem de ser assegurado por um circuito de bomheamento do fluido lacrimal» Para além deste método de fornecimento de oxigénio â cárnea ser ainda frequentemente inadequado, a construção especial da zona de bomheamento na região do bordo da lenta, juntaments com o largo diâmetro requerido para a lente de contacto, leva a uma não 4
insignificante irritação do olho na reqião da pálpebra e consequente redução do conforta na utilização»
As considerações sobre lentes de contacto, em particular aquelas também feitas ds um material flexível ou duro permsá-vel ao oxigénio, têm até hoje sido baseadas na presunção que, no caso de lentes sselsrais, isto è, no caso de lentes cujo bordo exterior se estende tanto como a ssclerótica do olho, o fornecimento de oxigénio para o olho é inadequado» Por exemplo,, a UB-A-4,193=672 (DE-fi-29 38 957) prossegue na presunção que o _J acesso do oxigénio a uma grande parte do olho é bloqueado no caso dessas lentes» Para remediar isto, t@m sido produzidas: lentes de menor diâmetro e menor diâmetro total= Os diâmetros» no caso das lentes de contacto conhecidas, situam-sa, portanto, entre 5,6 e 9 mm» Isto tem a finalidade de assegurar um adequado fornecimento de oxigénio á córnea, através do aumento da área de superfície da cárnea não coberta pela lente na proporção em que o diâmetro total se torna menor» Por conseguinte, tfm sido feitas tentativas até hoje para garantir o fornecimento de oxigénio à cárnea» por meio de um menor diâmetro da lente e uma certa mobilidade da lente no olho» Ao mesmo tempo, contudo, foi necessário tomar medidas para melhorar o comportamento de csntragsm das lentes oequenas»
J
Um pequeno diâmetro da lente requer necessariamente que as pálpebras, ou as extremidades das pálpebras, entrem inicial-mente em contacto com o bordo da lente de contacto, quando a pálpebra se fecha, tendo de passar por cima do bordo no decurso da acção de pestanejar» Dado as extremidades das pálpebras serem espscialments sensíveis à dor, é necessária uma longa fase ds habituação para essas lentes-, levando frequen temente a uma
insuficiente acçãci de pestanejar das pálpebras. Isto5 por sua ves. leva ao perigo de uma deterioração na situação metabólica da olho. Para melhorar a tolerahilidade espontânea,, tem sida por isso dispsndido um considerável esforço na modelação do bordo da lentes de contacto. 0 problema do invento é? por conseguinte,, fornecer uma lente de contacto constituída por um material apropriado permeável ao gás. especialmente permeável ao oxigénio,, em que é assegurado um fornecimento sem inconvenientes de oxigénio è. córrssa e a tolerafoilidade, e consequente conforto de utiIizaçãos é consideravelmente melhor.
Este problema é resolvido de acordo com o invento, quando o corpo da lente é colocado no olho5 pelo facto de o corpo da lente ter um bordo de apoio que assenta na esc1erótica e ser coberto? pelo menos parcialmente, por ambas as pálpebras e absorver as forças que actuam sobre a lente à medida que a pálpebra se fecha e as transmite para a região da esclerótica. — a face posterior da lente na regilo da eórnea estar afastada da superfície da córnes3 para que exista sempre lá uma película de fluido lacrimal§ e - na região do bordo de apoio existirem meios de transporte do fluido lacrimal com o fim de fazer a troca da película lacrimal entre a face posterior do corpo da lente e a superfície do olho. 1
isto dá a possibilidade de circuIaçSo do fluido lacrimal , para que seja assegurada a permuta ou transporte de fluido lacrimal da região entre a superfície da córnea e a face posterior da lente dentro do bordo de apoio para o exterior e na direcçlo aposta» Estes meios de transporte do fluido lacrimal sSo de prsísrincia construídos na forma de canais e podem-se estender no material da lente ou na face posterior na regiSo do bordo de apoio»
Verificou—se que5 se se efectuar uma adaptação da lente de acordo com a topografia do olho, numa maneira de acordo com o invento, é possível usar também lentes de contacto duras ou flexíveis tendo diâmetros nitidamente maiores do que os habituais, obtendo-se, para além do necessário fornecimento de oxigénio á córnsa, uma considerável melhoria na tolerabilidade espontânea»
Os diâmetros da lente podam variar de i® a 17 mm, dependendo da tamanha do olho»
Uti 1 isaiii—se» da preferência, diâmetros de lente de 12,5 a 13,5 mm=
Para o transporte do fluido lacrimal, o corpo da lente pode ser modelado na regilo da cana do bordo de forma que o corpo da lente rode no olho (efeito turbo) devido à dinâmica do fechar da pálpebra» 0 corpo da lente pode ainda, para esse fim, ser construído para ser reversível s elasticamente deformével para se obter um efeito de bombeansento provocado pelo fechar da pálpebra» 0 materIs1 utilizada para o corpo da lente é de preferencia um material permeável ao gás, especialmente permeável ao oxigénio.,
Um diâmetro ma is largo resulta numa melhor tolerabili-dade espontânea e menor esforço na córnea« Em resultado do invento, obtem-se também um sxacto fornecimento ds uma película lacrimal suficientemente espessa entre a lente de contacto e a córnea, melhores propriedades de formação de imagens ópticas, uma simplificação da adaptação a diferentes curvaturas ou geometrias da córnea e, consequentementa, consideráveis efeitos de racionalização no fabrico de lentes de contacto duras e flexíveis e sua distribuição da parâmetros„
As vantagens slo obtidas, em particular, pela utilização combinada dos seguintes aspectos?: meios para um suficiente fornecimento de oxigénio para a superfície do olho? absorção das forças que actuam na lente de contacto, provocadas especialmente pelo fechar da pálpebra, na região da asclerótica insensível, onde o bordo de apoio da face posterior da lente assenta no olho? - usn espaço suficiente na região da córnea entre a face posterior da lente e a superfície da córnea na lado oposto, sendo este espaço determinado tendo-se em consideração a topografia global do olho, especialmente na região em que o bordo de apoia se apoia na esc1erótica, e a superfície da córnea, por métodos ds medição tri-dimensianal ou exploração tY"i-dimensionai e registando a sua geometrias quando a lente é colocada no olho, o bordo da lente é colocada tanto pelo menos parcialmente sob a pálpebra superior como sob a pálpebra inferior, para evitar que as pálpebras batam no bordo da lente de contacto quando a pálpebra se fecha ou durante a acção de pestanejar, devido ao diâmetro suficientsmsnte largo da lentes - uma independente optimizaçSo da modelação do bordo, em especial na região do bordo de apoio, e da modelação da zona óptica da lente na base da topografia explorada do alhasf ~ fabrico ds lentes tendo diâmetros relativamente largos de 1Φ 3. 17 mm, de preferência de 12,5 a 13,5 mm»
Dado a zona óptica da lente a o bordo de apoio da lente de contacto se poderem ajustar dentro de um diâmetro total alargado, a zona óptica e o bordo de apoio podem separar-se distinta e espacialmente uma do outro, com o resultado de se poder obter uma optimizaçSo separada» A optimlzaçlo pode ser alcançada de maneira vantajosa, uti1izando-se um método em que a topografia da córnes e da escIerótica, pelo menos na região em que a lente assenta no olho, 5 explorada tri-dimsnsionalmsnts, e os correspondentes valores geométricos são armazenadas. De acorda com esses valores geométricos armazenados, a lente pode ser modelada a partir tíe uma lente em bruto, moldando-se ou maquinando-se com ferramentas de corte» Esta última operação pode ser executada com a ajuda dos correspondentes tornos de controlo automático» A lente pode ser também fabricada por maquinação a laser„
Utilizando-se materiais para lentes permeáveis ao gás disponíveis, que têm uma elevada permeabilidade ao oxigénio, o fornecimento da oxigénio à cárnea pode ser assegurado mesmo quando esta está cacnpletamente coberta pela lente tíe contacto, por exemplo de construção dura ou flexível, devida ao transporte directo de oxigénio através do material da lente de contacto, A adequada modelação da face traseira da lente de contacto é responsável por uma continua película lacrimal sobre a cárnea e, par consequência, pelo necessário fornecimento de oxigénio e o necessário metabolismo» Através de medidas adequadas tais como, por exemplo, uma exacta rotação da lente por efeito turbo, fenestraçSo, canais de ventilação, sulcos, canais e afins em locais adequados, é possível obter a necessária permuta ds fluido lacrimal na região da lente de contacto que assenta no olho» Desse modo á também obtido o transporte de produtos de decomposição, especialmente células epiteliais mortas, para o exterior» Isto acontece para além da impregnação directa de oxigénio, por meio do oxigénio dissolvido no fluido lacrimal»
Isto assegura uma permuta da película lacrimal debaixo da lente de contacto» Esta permuta da película lacrimal representa uma não insignificante contribuição para o fornecimento de oxigénio è cárnea» Quando a lente de contacto está a ser usada, o oxigénio é fornecida para a cárnea em dois componentes» Primeira-mente, há o oxigénio que se espalha através da lente de contacto, que pode ser caracterizado pela transmissibilidads média Dk/L» Em segundo lugar, a cárnea é fornecida com o oxigénio que é dissolvido no fluído lacrimal»
Pela constante renovação da película lacrimal entre a cérnes s a lente de contacto, isto é a uma elevada velocidade de permuta do fluido lacrimal, é possivel assegurar o fornecimento de oxigénio à cárnea, mesmo com aquelas lentes tíe contacto que têm apenas baixas transmissitailidades. Uma lente de contacto tendo um desenho corneoesclersl, como utilisado no invento,, pode portanto, em princípio, ser também feita de materiais tendo um baixo valor Dk/L. Por uma equiparação adequada do valor Dk/L do material da lente de contacto à hidrodinâmica, isto é, a velocidade de permuta da pelieula do fluido lacrimal, é possivel obter-se um adequado fornecimento de oxigénio no contexto do desejado ciclo de uso. A necessidade média mínima para transmis- sibiiidade de oxigénio Dk/L quando a lente de contacto é usada de —o dia é de aorox ama d a mente 24, tí ± 2, 7 x I4J ' L ( cm/s) x (ml U._yíol x mm Hg>3„ Se a lente de contacto é usada por um largo período de
_ _ ~Q tempo, esse valor ê de 8/,Θ ±-i?3 x 10 ' =
De preferencia,, como um resultado do invento,, a lente de contacto não assenta na região da cérnsa sobre a superfície da cárnea, isto é, na região da cárnea, a lente de contacto e a superfície da córnea não estão em contacto constante - ao contrário da lente de contacto revelada na DE-OS 29 38 957. Nesta conformidade., no invento, é evitada a formação de “áreas de águas mortas5', isto é áreas vedadas para o exterior, em que a película lacrisnal está limitada pela face traseira da lente de contacto e o olho. 0 invento garante um espaço suficiente entre a lente de contacto s a superfície do olho, ao mesmo tempo que é salvaguardada uma favorável harmonia entre a face posterior da lente de contacto e a superfície dianteira do olho. As forças que actuam sobre a lente de contacto, especialmente quando a pálpebra se fecha, são absorvidas fora da córnea e transmitidas para a ssclsrótica* A pressão mecânica e irritação da có-rnea são deste modo consideravelmente reduzidas* Consequentemente, na córnea, obtem-se um ritmo metabólico próximo do correspondente a uma situação isenta de irritação* Devido à reduzida formação dos inerentes produtos de decomposição., formam-se menos depósitos no caso das lentes de contacto feitas de acordo com o invento*
Para além disso, devido à irritação mínima da pálpebra* a potencial irritação do olho è consideravelmente reduzida* em resultado do que melhora substancialmente a tolerabilidade espontânea e também a tolerabilidade de longo prazo* Ambos os efeitos levam à normalização do metabolismo e* consequentemente5 a uma reduzida tendtneia para a formação de depósitos*
Devido ao maior diâmetro total da lente* em comparação com as lentes conhecidas, é também possível obter-se a optimiza-ção das propriedades ds formação de imagem da zona óptic-a, por enemplo, usando-se programas computorizados apropriados* Devido ao maior diâmetro da zona ópiica* são evitados o franjamento dos bordos s reflsKos, tal como pode ocorrer especialmente quando as lentes de contacto são usadas na hora da crepúsculo* A visão torna-se deste modo nitidamente melhor mesmo na hora do crepúsculo e à noite ou sm deficientes condições de luz* Isto é especial-mente importante no que concerne à condução automóvel* Deste modo, a lente oferece também um potencial ds segurança adicional* 0 diâmetro ma is largo da zona óptica também proporciona uma mais vasta gama ds possibilidades relativamsnte â modelação, no caso de lentes de contacto bi-focais ou mui ti—focais*
Dado as pálpebras não baterem mais contra o bordo da lente de contacto durante a acção de pestanejar, não ê também usais afasolutamenfce essencial ter uma foram de bordo especial, particularmsnte uma forma de bordo arredondado, na região das pálpebras. Deste íisodo, obtem-se a possibilidade de se adaptar a forma do bordo sais aos requisitos do processo de fabrico e às propriedades do material. Evitam-se rachas e lascas tío bordo, o qus melhora consideravelmente a segurança para o portador da lente de contacto,
Todas as geometrias de lentes convencionais e combinações de geometrias de lentes são possíveis para modelar as superfícies dianteiras e posteriores da lente, especialmente na região óptica da lente. Por exemplo, estas geometrias podem ser esfericamente mono-curvadas, esfericamente muiti-curvadas, asfericamente mono-curvadas, asfericamente muiti-curvadas? por exemplo, elípticas, bi-alípticas s muiti-elípticas ou toroidais. Com a ajuda destas geometrias, é possível corrigir virtualmente todas as anomalias da vista, tais como, por exemplo, miopia, hiperopia s presbiopia. Em particular, é também possível uma correcção racional do astigmatismo. Hoje em dia já não são necessárias as adaptações que dependiam de complicadas geometrias bitoroidais, internamente toroidais, perifericamente toroidais s periférica e frontalmente toroidais,
As lentes podem ser fabricadas por todos os processos convencionais, tais como, por exemplo, torneamento, maquinação a laser, estampagem, moldagem a injecção, fundição (semi-molde, «solde completo) ou quaisquer suas combinações, 0 fabrico das lentas á ae preferencia executado de acordo com os valores geométricos armazenados da topografia do olho, qus podem ser obtidos com a ajuda de métodos de medição tri-dimensionals Subsequeri temente, é de preferência utilizado um processo de ·, í í C ' .- torneamenio para produzir a Lente? a partir da lente em bruto? com ferramentas de corte» A exploração topográfica tri-dimensio-nal do olho é possível ? por exemplo? com um dispositivo de medição designado por um !!ECT :ΙΘ® Corneai Topographer” fabricado por QPTIÍiED Inc»? Alpharetta»
Com a lente de contacto do invento obtem-se um elevado grau de conforto no uso ? comparável a uma lenta maleável? enquanto se mantêm todas as vantagens das lentes duras flexíveis» Não são mais necessárias complicadas e especiais formas para correção ds» por exemplo? astigmatismo» A adaptação pode ser consideravelmente racionalizada por um pequeno número de parâmetros internos» Devido à elevada tolerabilidada espontânea? é grandsmente reduzido o perigo de as lentes saltarem para fora do olho» Obtem-se igualmsnte uma considerável melhoria na tolerabi-1 idade de longo prazo» Devido aos métodos racionais de fabrico? a lente de contacto de acordo com o invento pode também ser utilizada como uma lente descartável= As dificuldades frequentemente encontradas no uso de lentes de contacto maleáveis? tais como? por exemplo? vascularização? insuficiente correção éptica? etc»? não acontecem com a lente feita de acordo com o invento» 0 invento é descrito com maior detalhe relativamente às formas de realização mostradas nas Figuras? em quês
As Figuras ía s íh são vistas da face frontal de uma lente de contacto ds acordo com uma forma de realização do invento| 14
As Figuras 2a s 2b são vistas da face frontal de uma lente de contacto de acorda com uma outra forma de realização do inventoi A Figura 3 ê uma vista parcial de uma lente de contacto de acorda com uma terceira forma da realização da invento, em secçãos A Figura 4 é uma vista esquemática de uma lente de contacto colocada na alhos s
As Figuras 5 e 7 são vistas da face posterior da lente de contacto de acorda com três formas de realização.
As Figuras ia, lb, 2a e 2b mostram formas de realização de lentes de contacto em que a rotação da lente de contacto <efeiio turbo) no olho ocorre com o fim de assegurar uma permuta da película lacrimai entre a face posterior tia lente de contacto e a superfície do olho. Esta rotação é alcançada em resultado de uma modelação especial da face dianteira da lente de contacto na zona de bordo fora de uma porção óptica 1 da lente de contacto. A modelação especial na zona do bordo é tal que a rotação é provocada pela dinâmica do fechar do olho» Na forma de realização mostrada na Figura ia e 1b respectivamenta, apresenta-se para esse fim,, à volta da região óptica i da lente de contacto, três zonas achatadas 3, 4, 5 que se juntam umas às outras» 0 achatamento é tal que,, por eK-empIo em resultado do fechar da pálpebra», ocorre uma rotação da lente no olho na direcçlo de uma ssta A» Mas respec ti vas zonas achatadas 3, 4 e 5, os pontos assinalados par 135 Í4 e '15 slo as pontos ma.is elevados e, partindo desses pontos i3? 14 s 15, as zonas 3, 4 e 5 são achatadas na direcçlo
da borda da lente s opostas à tíirecção de rotação, que é indicada pela sata A» em direcçlo à zona respectivamente adjacente., Ma forma de realização mostrada na Figura 2a e 2b, respectivamente, aparecem as elevaçSss curvas em forma de concha 7 a 12 na face dianteira? que fazem com que o corpo da lente rode em resultada do fechar da pálpebra* 0 achatamento de duas zonas de bordo da lente de contacto para estabilização dinâmica da correção axial é conhecido desde a DE---PS 24 15 108* 0 que acontece aí, no entanto» não é uma rotação da lente de contacto,, mas uma estabilização das eixos» A figura 4 mostra esquematicamente uma lente de contacto colocada no olho» Pode claramente ser vista que o corpo da lente 2 tem um bordo de apoio 21 que assenta na esclerótica B„ As duas pálpebras L cobrem o bordo de apoio 21= pelo menos parcialmente» Construído desta maneira, o bordo de apoio 21 do corpo da lente 2 absorve as forças que actuam na lente quando a pálpebra se fecha e transmite-as para a esclerótica relativamente insensível* -A cérnsa C não fica afectsda dado ter sido deixado um espaço d entra a face posterior do corpo da lente 2 e a superfície da cérnsa C„ Isto assegura a inexistência de dano de pressão ou irritação mecânica da córnea C=
Ma forma de realização mostrada na Figura 3aparece uma região óptica 1" da lente de contacto num corpo ds lente básica 2= Esta é uma lente de contacto do tipo "clipe-em-óptlco"* A parte da lente óptica 1' fornece, em combinação com o corpo básica da lente 2, o efeito óptico requerido* É também possível obter—se outras íunçSss, tais como, por exemplo, estabilidade
íé mecânica, absorção UV, etc», por uma apropriada combinação das propriedades dos materiais do corpo básico da lente 2 e a parte da lente éptica 1',. As propriedades dos materiais da parte da lente·? óptica i'' e do corpo básico da lente 2 podem ser completa-mente diferentes umas das outras» Por exemplo, eles podem ser duros e/ou maleáveis e flexíveis, A parte da lente óptica 1’ pode ser ligada ao corpo da lente básica 2 separável ou inseparavelmente. As técnicas de ligação adequadas são colagem, ligação com grampo, soldadura a laser ou outros métodos conhecidos» As duas partes 1' e 2 podem ser produzidas em série separadamente em grandes quantidades a baixo custo» έ 5 portanto» especialmente alcançado um elevado efeito de racionalização» Acima de tudo, as superfícies de ligação entre a parte da lente óptica 1' e a coroo básico da lente 2 são independentes da topografia da córnea es por conseguiate3 a sua modelagem pode ser largamente normalizada» Nesta forma de realização, o corpo básico da. lente 2 assume principalmente a função de um veículo a é preeminentemente responsável pela tolerabi1 idade espontânea» A parte da lente óptica i' tem substancialmente apenas uma função óptica e pode portanto ser fabricada a partir de um material especial adequado» que por si só nlo seria adequada para o fabrico de toda a lente de contacto» Os factores determinantes aqui podem ser, por exemplo, insuficiente estabilidade mecânica» fragilidade demasiadamente elevada, permeabilidade ao oxigénio demasiadamente baixa e também um preço demasiadamente elevado do material para a parte da lente óptica 1'= Nlo é também absoluta-mente essencial que a parte da lente óptica 1' tenha uma elevada absorção para radiação UV» As propriedades que a parte da lente óptica 1" não tem, são a seguir fornecidas pelo corpo básico da lente 2»
Acima de tudo, sssss propriedades que asseguram o necessário transporte de fluido lacrimal entre □ corpo da lente s a superfície do olho podem ser fornecidas pelo corpo básico da lente 2« Para além disso, o corpo básico da lente 2 pode também ser forniado por material permeável ao gás, sra especial permeável ao oxigénio» A parte da lente ópiica 1' pode possuir qualquer propriedade éptica especial desejada, nomeadamente também um efeito de lente multi-focal ou também ioroidal» Quando se combinam estes dois componentes padrão, as lentes requeridas em qualquer caso especifico podem ser completadas a gosto do cliente imediatamsnte antes do fornecimento, com o resultado de se obter um elevado grau de raeionalixação na produção das lentes apesar de se trataram de lentes individuais»
Nas faces posteriores das lentes, pode aparecer, especialmente na região do bordo da lente, meios para transporte de lágrimas 2®, em especial depressões, para que, por exemplo, quando a lente roda, a película lacrimal escorra ou seja bombeada de preferência em direcção ao centro numa porção da lente de contacta e preferivelmente em direcç-Sa ao bordo da lenta da contacto numa outra porção» Isto activa a permuta de película lacrimal» Por exemplo, as depressões 2® na face posterior do corpo da lente 2 são de construção de tipo ranhuras (Figura 5) ou dente de serra (Figura 6)» έ também possível, contudo, apresantar finos canais curvos como ondas 2Θ, que se estendem rnais ou menos radialmente a partir do bordo da lente para cerca de metade do raio da lente (Figura 7)= A película lacrimai poda também ser trocada se a lente de contacto for reversível s eiasticamsnte deformada em determinadas regiões pelo fechar das pálpebras» Por meio desta deformação elástica reversívelé possível a obtenção de um efeito de bombaamento na película lacrimal semelhante avo obtida no caso de? uma foomha de diafragma» Para permuta da película lacrimal» o bordo da lente pode também estar equipado com uma superfície esmerilada levsmen-te ondulada^ que cria canais de fluxo» Para além disso? são possíveis canais planos colocados directamente na face interior ou também a SKistfncia de materiais para engrossar parte do bordo <mais lenticulares)3 para activarem a permuta da película lacri-mal» Com isto5 pode também ser pelo menos parcialmente alcançado um aumenta na estabilidade mecânica da lente de contacto» Báo dadas a seguir algumas formas de realização de materiais para lentes de contacto duras e flsKiveis5 e suas permeabi1 idades associadas para Oxigénio Dk => Valor Dk κ Θ -11
í i L cm _______fj m1»mm Hg j
ml CL PMMfi C po1i me t i1metac r iIa to > CAB íacstobutirato de celulose) copolímeros de si1 ícone scrilatos de fluorosilícone polímeros de fluorocarbono borracha de silicone < I 9 54 7Θ-150im 13Θ

Claims (2)

  1. REIVINDICASSES iâ= - Lente de contacto caracterisads por o corpo da lente ser colocada no olhos por o corpo da lente ter um bordo de apoio que assenta na esclerótics e è coberta5 pelo menos parcialír»entes por ambas as pálpebras e -absorve as forças que actuam sobre a lente à medida que a pálpebra se fechas por a face posterior da lente na região da córnea estar afastada da superfície da córneas e por dentro ou sobre o corpo da lente enistir um meio de transporte da película lacrimal com α fim de faser a troca do fluido lacrimal entre a face posterior da lente e a superfície do olha» 2ã« — Lente de contacto de acordo com a reivindicação 1, caractericada por o meio de transporte do fluida lacrimal se situar na regiso do bordo de apoio na face posterior da lente» 3ãs - Lente de contacta de acordo com a reivindicação 2, caracterizada por o meio de transporte do fluido lacrimal ter sido construído na forma de canais» 4ã» - Lente de contacto de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3? earaeterizada por o diâmetro da lente ssr de 10 a 17 mm» Pã* - Lente de contacto de acordo com a reivindicação 4,. caractsrizada por o diâmetro da lente ser de 12,,5 a 13*5 mm* ó§* - Lente da contacto de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5S caractsrizada por existir uma distinta separação espacial entre o bordo de apoio e a zona óptica da lente*
  2. 71. - Lente de contacto de acordo com qualquer uma das reivindicações ! a 6, caractsrizada por? para o transporte do fluido Iscrimal* o corpo da lente estar modelado de tal forma na região da zona do bordo que α corpo da lente colocada no olho roda devido à tiinSmica do fechar da pálpebra* 8ã. - Lente de contacto de acorda com qualquer uma das raivintíicações 1 a 7=,- caractsrizada por * para o transporte do fluido lacrimal5 o corpo da lente estar modelado de tal forma na região da zona do bordo que o corpo da lente colocada no olho oscila devido à dinSmica do fechar da pálpebra* 9â„ - Lente de contacto de acordo com qualquer uma das reivindicaçSes 1 a 8S caractsrizada por o corpo da lente estar construído de forma a ser reversiva e elasticamenie deformàvel para que seja obtido um afeito de homba provocado pelo fechar da pálpebra* i©IU - Lente de contacto de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 93 caractsrizada por o corpo da lente ser constituído por um material permeável ao gás* 21
    lis» “ Lenis de contacto da acordo com a reivindicação 10? carscterizada por o corpo da lente ser constituído por um material permeável ao oxigénio» 121» - Lente de contacto de acordo com qualquer uma das reivindicações la li, caractsrizada por o corpo da lente ser construído em duas partes, estando uma parte da lente ôptica incluída num carpo básica da lente* Í3ã. - Lente de contacto de acordo com a reivindicação 12, caractsrizada por pelo menos o corpo básico da lente ser constituído por material permeável ao gás» 14â» - Processo para o fabrico ds uma lente ds contacta de acordo com qualquer uma das reivindicações í a 13, carscteri-zado por a topografia córnea e esclerótica do olho, pelo menos na região do diâmetro da lente ser explorada tridimensional mente e os correspondentes valores geométricos serem armasenados, e a lente ser modelada de acordo com os valores geométricos srstassna-das» Í5-JL - Processo de acordo com a reivindicação 14, caraeterizado oor a lente ser construída por moldagem» J 16ã» - Processo de acordo com a reivindicação 14, caraeterizado por a lente ser maquinada com ferramentas de corte»
    i/2. — !"· ruL.tr=-SO QS SCufOO COiis r eivi.no 1Cw.Ç.ãa XX i: caractsrizado oor iBnts ser maquinada 1 99,¾ Js Janeiro J
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