PT96522A - Processo e dispositivo de obtencao de chapas de vidro curvadas - Google Patents
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Description
referente -30
Hemó ria desc rii-i va pedido de pat-ent-e de invenção em nome de 8-sint--Sobain Vitrage
International, francesa, industrial, com sede ers 33Las siiroirs·'5, 18, avanua d'Hísaca, F 324ΘΘ Courbevoie, França, para ;
"PROCESSO E DISPOSITIVO DE QBTENCAD S£ CHAPftS DE VIDRO CURVADAS" A invenção- diz respeito às técnicas de obtenção de chapas de vidro curvadas e eventua1mente temperadas ut.- x λ i zadas princ ipal mente para a produção de vidraças de segurança para automóveis de segurança, riais especialmente diz respeito âs técnicas nas quais as chapas de vidro são reaquecidas planas num forno horizontal transversal, são conduzidas por um transportador numa estação de bamheamento onde são paradas sob um elemento superior, são sub-ε1evadas e aplicadas contra esta elemento superior, depois são afrouxadas sobre um elemento inferior, por exemplo do tipo quadro aberto no seu centro, a enformação das chapas de vidro efect-uando—se pelo menos parte sobre est-e elemento inferior, e são finalmente conduzidas numa estação de arrefecimento nomead-ament-e uma estação de têmpera térmica. âs técnicas de bambeamento brevemenie evocadas acima e das quais se principaimente FR-B—2 Θ85 46-têm todas em interveniente i encontrará numerosos exemplos na literatura e nas publicações da patente EP-A-3 39í, i, EP-A-24® 418, EP-B-241 355, US-ft-4 582 997 comum a utilização dum elemento superior io momento da transferência das chapas de vidro 1 do transportador que as suportou através do forno em tíirecção a um elemento inferior que constitui uma ferramenta de enformação a/ou uma ferramenta de transferência das chapas de vidro até à estação de arrefecimento. GeraImante a superfície de contacto do elemento superior com a chapa de vidro é recoberta dum revestimento intercalar. Este revestimento intercalar suaviza os cont-actos %'idro-elemenio superior nomeadamente por "engomadura" de pequenas imperfeições do estado de superfície do elemento superior que pode subsistir mesmo apôs um forte acabamento à máquina. Além disso este revestimento absorve as poeiras presas em forma de "sandwich" entre o elemento superior e a chapa de vidro e que de outra maneira deixariam a sua marca sobre o vidro relativamente débil. Por fim este revestimento evita que se formem as picadas sobre o vidro quente devidas à diferença de natureza dos materiais que constituem o elemento superior <por exemplo em aço refraciârio) a as chapas tratadas Cpor defeniç-lo, em vidro).
Numerosos materiais foram utilizados como revestimentos. Os mais usados são tecidos em fibras de vidro ou papéis à base de fibras de sílica e/ou de alumínio aglomerados por um ligante mineral, estes revestimentos apresentando todavia. o inconveniente de deverem ser substituídos muito frequentemente — sobretudo se as vidraças comportam numerosas zonas fumadas ou espalhadas que provocam fenômenos de colagem da vidraça, fenômenos inevitãvelmente seguidos de fenômenos de descolagem acompanhados pelo arranque através de fragmentos de revestimento.
Por outro lado, foi recentemente proposto revestimentos -"longa duração" essencialmente â base de fibras metálicas. Do pedido de patente FR-A-2 6€?6 398, é assim conhecido um revestimento cuja superfície de contacto com vidro é constituída duma rede de fios metálicos tricotados. Doutra parte, do pedido de ps iX-SIlilp© fuip1 A—312 439, é conhecido
um tec ido essencialmente metálico apresentando uma conductividade térmica de preferência inferior a 0,2 υΜ-1Κ-1, formando mechas duma pluralidade de fios elementares, dispostas em direcções diferentes realizando em conjunto as malhas e interferindo para formar os nòs nos vértices das malhas graças às quais as malhas são indeformáveis.
Estes últimos revestimentos gastam-se menos rãpidamente, mesmo se eles são postos em contacto com vidraças fumadas ou espelhadas que têm tendência a colar, esta tendência â colagem sendo essencialmente ligada à natureza mesmo de composições de fumagem ou espelhagem. Todavia, independentemente dos materiais utilizados os autores da presente invenção const-actaram que as vidraças fumadas ou espelhadas têm uma qualidade ôptica menor que as de vidraças idênticas em forma e em tamanho, mas não fumadas ou espelhadas s isto devido à sua aplicação contra um elemento superior rígido.
Para evitar este problema é conhecido dos pedidos de patente EP—A—24Θ 418 e EP-A—241 355 um processo de bambeamentc de acordo com o qual a chapa de vidro é sub-elevada e aplicada contra o elemento superior por uma aspiração devida a uma depressão criada na proximidade da periferia da chapa de vidro, a face do elemento superior voltada em direcçSo ao transportador, contra o qual vem aplicai—se a chapa de vidro, sendo van ta j osamen te de dimensões menores que as da face aplicada da chapa de vidro, de maneira que esta transborda do elemento superior. É assim possível de fazer de modo a que as partes fumadas ou espelhadas da vidraça - que são geralmente situadas ao longo dos bordos de maneira a formar uma moldura - não sejam aplicadas contra o elemento superior. Contudo, todas as dificuldades não são totalmente evitadas desta maneira.
Com efeito ao longo da linha de demarcação separando
a parte da chapa de vidro aplicada contra o elemento superior' da sua parte não aplicada, constata-se a presença de defortsaçães que se t-raduzem por defeitos ópticos que aparecem após a têmpera, as superfícies aplicadas não se comportando exactamente como as superfícies nlo aplicadas, sem que seja, apesar disso, perfeitamsnte explicado, a que mecanismos são imputáveis estas diferenças de comportamento. A presente invenção tem por ofajeetivo um processo de bambeamento utilizando um elemento superior polivalente ao longo da t-ransf erênc ia das chapas de vidro desde o transportador que as transporta através do forno no qual elas são reaquec idas até ã sua temperatura de bambeamento até um elemento inferior por meio do qual se efectua ou se completa a enformação das chapas de vidro | a polivalência do elemento superior sendo conservada mesmo se as chapas de vidro tratadas apresentam zonas fumadas ou espelhadas mais ou menos largas ao longo dos seus bordos e não sendo obtidas à custa dum enfraquecimento da qualidade óptica das vidraças obtidas.
Conforme o preâmbulo da reivindicação I, a invenção diz respeito a um processo de bambeamento duma chapa de vidro de acordo com a qual a chapa de vidro é reaquecida plana num forno horizontal transversal, é conduzida por um transportador numa estação de bambeamento onde ê parada sob um elemento superior cuja face voltada em direcção ao transportador tem dimensães inferiores âs da chapa de vidro, é sub-elevada acima deste transportador e aplicada contra o dito elemento superior por forças de natureza pneumática, depois é afrouxada sobre um elemento inferior - a enfermagem da chapa de vidro efectuando-se pelo menos em parte sobre este elemento inferior — e é por fim conduzida numa estação de arrefecimento nomeadamente de têmpera térmica. De acordo com a invenção, e conforme a parte caracter ísí-ica da reivindicação í, aplicam-se as partes da chapa de vidro que transbordam do elemento superior contra um apoio flexível 4
cujas dimensões são superiores às da chapa de vidro a que é esticado ao contacto da face do elemento superior voltada em direcção à chapa de vidro e no exterior do elemento superior nas direcçSes tangenciais à superfície do elemento superior nas suas zsnas marginais.
Se o elemento superior é curvado o apoio flexível define como que um grande elemento superior cuja forma se afasta muito ligeiramente da forma perfeita porquanto as suas porções marginais são obrigatóriamente direitas. Todavia os elementos superiores utilizados têm raios de curvatura relativamente grandes de maneira que perto das zonas marginais as suas superfícies são práticamente confundidas com as suas superfícies tangentes e que esta diferença è invisível sobre o produto final. 0 processo de bambeamenfo de acordo com a invenção é portanto caracterizatio marcadamente pelo facto da chapa de vidro ser em parte aplicada únicamente contra uma matéria flexível sem que esta esteja em apoio contra um elemento superior rígido, esta matéria flexível fazendo por outro lado igualmente função de revestimento para a sua parte em contacto com o elemento superior. As forças pneumáticas de aplicação da chapa de vidro são por exemplo uma aspiração devida a uma depressão criada na periferia da chapa de vidro ou uma compressão por uma corrente ascendente de ar quente. No caso de uma aspiração* o ar aspirado deve poder passar através da parte do revestimento que transborda do elemento superior, o que impõe a utilização duma matéria permeável ao ar.
Da maneira particularmente notável, constata-se que a presença do r aves t i men to flexível é suficiente para uniformizar suficientemente o tratamento que recebem todas as partes constituindo a chapa de vidro incluindo portanto a sua parte periférica, de modo que a chapa de vidro não conserva
Ft
finalmente nenhum traço devido -ao facto de ter recebido um tal tratamento diferenciado e que nenhum defeito ôptico consecutivo a este tratamento é aparente após o arrefecimento, nomeadamente após o arrefecimento por têmpera térmica. Por outro lado, a presença deste revestimento flexível transbordar? te não limita em nada as vantagens esperadas dum elemento superior de dimensSes inferiores ás dimensóes da chapa de vidro, a saber a sua polivalência qualquer que seja o tamanho das chapas de vidro tratadas e qualquer que seja a largura eventual duma banda periférica fumada ou espelhada formando por exemplo um encaixilhamento.
Além disso e todavia, no cas-o de vidraças fumadas ou espelhadas, tem particular interesse a escolha do material para constituir a matéria flexível mais especialmente de forma, a ser bem adaptado a. um contacto com as composiçóes de fumagem ou espelhagem, o que é por exemplo o caso dum tecido essencialmente metálico cuja conduc t í v idade térmica é inferior a 0,2 , de preferência formado de mechas duma pluralidade de fios elementares, estas mechas sendo dispostas em direeçSes diferentes, realizando em conjunto as malhas e interferindo para formar os nós no vértice das malhas. Pode-se igualmente utilizar um feltro ou um tecido, sem ligante, sm fibras em mistura refraetária dum diâmetro compreendido entre 8 ou 16 microns.
Vantajosamente esse tecido, T w 1, ou ii-sc i do meiâli co o ale mesmo revestido duma camada cerâmica anti— colante, do lado voltado em direcção à chapa de vidro, a camada ea; ' cerâmica sendo por exemplo uma camada de dióxido de zircónio, óxido nitreto de alumínio, óxido nitrato de alumínio silício ou de t-it-anato de alumínio. A invenção dispositivo de hamheam forno horizontal irans tem igualmente por objectivo um sento duma chapa de vidro comportando um versai, um transportador encaminhando a 6 chapa de vidro através dsst-e forno e ai-é bambeamento na qual é suspenso um aIemente supe ríor mô ve1 U!$a verticalmente acima do dito transportador, o dito elemento superior tendo uma face inferior de dissensões mais reduzidas que as da chapa de vidro, meios pneumáticos para fazer suo— elevar a chapa de vidro e vir a aplicar cont-ra o elemento superior e um elemento inferior susceptlvel de receber a chapa de vidro enquanto que os meios pneumáticos não se aplicam ssais contra o elemento superior, a estação de bambeamsnto comportando além disso maios de fixação duma matéria flexível cujas dimensões são superiores As da chapa de vidro esticada no exterior do elemento superior nas direcções tangenciais à superfície do elemento superior nas suas zonas marginais.
De acordo com uma variante de realização preferida a est-aç&o de bambeamento comporta uma caixa despressurizada rodeando o elemento superior plano ou muito ligeiramente curvado com a sua concavidade voltada para cima, a secção de abertura da caixa sendo de dimensões maiores que a chapa de vidro a sendo inteiramente fechada por uma matéria flexível permeável ao ar. h chapa de vidro é assim aspirada através do revestimento flexível que deve para tanto apresentar uma permeabilidade muito importante para não perturbar o mecanismo de aspiração da periferia da chapa de vidro. Vaní-a j osamerste a mai-eria ê fixa à caixa pelas argolas fazendo-a ressaltar e pode ser retirada destas argolas num tempo tão breve quanto possível afim de facilitar a sua substituição. vantajosas da de realização referência aos
Outros detalhes a c arac ter £ st i c as invenção ressaltam da descrição dum modo preferido da invenção feita a seguir em desenhos anexos, que representam l figura 1 S um esquema dum elemento superior em e volta duma caixa desprassurizada iní-eiramenia fechada por uma matéria f Iexiva 1 , fidura 2 ; dois esquemas ilustrando o comportamento da chapa de vidro ao limite do elemento superior. A figura i é uma vista muito esquemática duma estação de bambeamento de acordo com a invenção que é incluída de maneira bem conhecida numa instalação de bambeamento que comporta, no seguimento duns e doutros s na ordem da passagem por uma chapa de vidro, um posto de carga de chapas de vidro sobre um transportador, um forno horizontal transversal no qual as chapas de vidro são reaquecidas planas sendo sempre veiculadas pelo transportador e dos quais saiem após terem alcançado uma temperatura igual à. sua temperatura de bambeamento e/ou de têmpera, a estação de bambeamento prõpriamente dita na qual a temperatura das chapas de vidro é peio menos mantida constante e uma estação de arrefecimento nomeadamente por têmpera térmica, além disso sendo previstos meios para a transferência de chapas de vidro da estação de bambeamento à estação de arrefecimento.
As chapas de vidro penetram na estação de bambeamento por um transportador i por exemplo constituído por uma série de rolos motores. A estação de oambeamento comporta essencialmente uma caixa 2 ligada pelas condutas 3 com uma câmara de aspiração e um dispositivo de aspiração de maneira a criar uma depressão na proximidade da periferia da chapa de vidro 4, de modo que esϊ,-a seja suo Kiev^da encima do τ-ransportador í, esí-ado transitório que escolhemos representar aqui. Mesta caixa 2 quais é suspenso o são montadas as tiras de fixação ás elemento superior 5 aqui constituído por uma placa, de preferência recortada numa chapa metálica bastante espessa em aço inoxidável. 0 elemento superior 5 é colocado até ao limite de caixa 2, quer dizer que s sua face inferior esta ao nível qq plano horizonx-al deirenido pelas extremidades inferiores 6 de paredes verticais da caixa 2. A caixa 2 - e com ela o eiemem-o superior 5 que lhe é suspenso — é móvel vert-icalmente ou ma is precisamente a armação 7 sobre a qual é fixa, pode ser colocado entre duas posições extremas, uma posição baixa onde o elemento superior 5 não é mais do que alguns milímetros acima da chapa de vidro 4 sobre o transportador 1 e uma posição alia tal que o espaço compreendido entre a chapa de vidro 4 colocada contra o elemento superior 5 e o transportador 1 seja duma altura suficiente para fazer penetrar um elemento inferior que recupera a chapa de vidro depois que o elemento superior 5 a solte. 0 fundo da caixa '2 é fechado por uma matéria flexível 6 que é fixa pelas argolas—molas S a armação 7, sendo esticada no exterior do elemento superior 5 nas direcçSes tangenciais ã superfície do elemento superior 5 nas suas zonas marginais. Como mostra a figura 1, escolheu—se operar de acordo com a invenção com uma caixa 1 cujo fundo seja de dimensões superiores ao das chapas de vidro tratadas 4 enquanto que o elemento superior 5 é de dimensões nitidamente inferiores -âs da chapa de vidro. Vant-ajosament-e, as dimensões do elemento superior 5 são escolhidas tais que logo que se apresenta uma chapa de vidro na qual todas as partes dos bordos são recobertas duma camada de fumagem ou espelhagem í®, esta camada 1® não esteja em frente do elemento superior 5 mas unicamente do revestimento flexível 8.
Depois que a chapa de vidro 4 foi aplicada contra o elemento superior 5, este ê elevado e introduz—se sob a chapa de vidro 4 um elemento inferior de preferência constituído por um quadro em forma, aberto no seu centro, em que a chapa de vidro amolecida toma a forma de curvatura sob o efeito da
gravidade. Segundo a intensidade da curvatura que se deseja conferir â chapa de vidro, a chapa de vidro é directamente conduzida è. estação de arrefecimento ou a uma estação intermediária de prensagem contra uma forma de hambeament-o superior macho pleno, o elemento inferior em forma de quadro servindo de forma fêmea de prensagem, é de notar que uma tal prensagem é então eventualmente possível, porquanto ela se situa alguns segundos depois que a chapa de vidro penetrou na estação de bamheamento e que este curto intervalo de tempo ê suficiente para que seja atingida a cozedura de certas composições fumadas ou espelhadas. A qualidade óptica das vidraças obtidas desta maneira é excepcional e isto quaisquer que sejam as posições relativas dos bordos fumados ou espelhados e do elemento superior e ainda que a chapa de vidro seja aplicada sobre toda. a sua superfície contra a matéria flexível | uma hipótese de explicação desta constatação de facto muito surpreendente pode ser estabelecido pelos inventores a partir de observações do mecanismo de enformação, feitos a partir duma câmara a grande velocidade. Como se pode ver no esquema A na figura 2, quando a chapa de vidro se apoia contra o elemento superior de tamanho mais reduzido que ela própria, os seus bordos nSo sustentados têm uma muito ligeira tendência a continuar o seu curso vertical de modo que se forme uma prega geradora da defeitos ôpticos. Com um apoio flexível transbordante de acordo com a invenção (esquema B5 este movimente em direcção ao alto de bordos é i lst*Srdí Í1-Q — sem que para isso asses bordos venham encostar contra o elemento rígido, o que de outra maneira degradaria a banda fumada ou espelhada.
Os revestimentos metálicos desenvolvidos como materiais intercalares de recobrimento de formas de bamheamento são os mais particularmente convenientes à invenção. Citemos por exemplo o material conhecido do pedido
de patente EP-A-312 433 constituído por um tecido â base de fios metálicos do tipo aço inoxidável refractário, cujos fios elementares são de preferência dum diâmetro inferior a í® microns, arranjado em mechas de peio menos 3® fios* dispostos em direcçóes diferentes, de maneira a realizar malhas de preferência quadradas tendo nos seus vértices nós, tornando-os indeformãveis. O tamanho das malhas sendo escolhido de maneira a que a porosidade ao ar seja de preferência superior a 35 %.
Pode-se igualmente utilizar um feltro ou tecido conforme os ensinamentos do pedido de patente FR 89.03077 obtido com fibras cujo diâmetro é por exemplo compreendido entre 8 a 16 microns e vant-ajosamente da ordem de 12 aicrons, de preferência â base duma liga refractária de níquel ou dum aço inoxidável, as ditas fibras sendo reunidas sem ligante * o feltro ou o tecido tendo de preferência uma gramagem compreendida entre 3®® e 3€*β g/m^ e a sua porosidade sendo compreendida entre 35 e 38 X.
Vantajosamente, este revestimento é ele próprio recoberto por uma camada de cerâmica ant-i—colante, quer dizer, contra a qual a composição de fumagem ou espelhagem tem relativamente pouca tendência a colar e escolhida de preferência entre o grupo de cerâmicas seguintes * dióxido de zircònio, óxido nitreto de alumínio, óxido nitrei-o de alumínio ou titanato de alumínio.
Claims (2)
- REIVINDICflCQES iã - Processo de bambeamento duma chapa de vidro ds num um sob acordo com a qual a chapa de vidro ê reaquecida piana forno horizontal transversal, é conduzida P°p transpor t-ador a uma estação de bambeament-o onde é par soa um elemento superior cuja face vo I i-adsa em direcçao ao transportador tem dimensões inferiores ãs da chapa de vxdro, ê sub—elevada acima deste transportador e aplicada contra o oito elemento superior pelas forças de natureza pneumáx- i c a, depois é afroubada sobra um elemento inferior ~ a enrormaçâo da chapa de vidro efect-uando-se pelo menos em parx-e sobre este elemento inferior — s # por fim conduzida numa est-açSo de arrefec i mento , nomeadamen t-e uma estação de x-êmpera térmica, caracterizsdo pelo facto de que as partes da chapa de vidro que transbordam do elemento superior serem aplicadas contra um apoio flexível cujas dimenscfes são superiores âs da chapa de vidro e que é esticado ao contacto da face do elemento superior voltada em direcçao à. chapa de vidro e no exterior do elemento superior em direcçSes tangenciais à. superfície do elemento superior nas suas zonas marginais. 2â — Processo de bambeament-o duma chapa de vidro de acordo com a reivindicação 1, caracierizado pelo facto de que a aplicação da chapa de vidro ser obtida por uma aspiração através do revestimento flexível devido a uma depressão criada na periferia da chapa de vidro. 3â - Processo de bambeament-o duma chapa de vidro de acordo com a reivindicação 1, caracterizsdo pelo facto os que a aplicação da chapa de vidro ser ohx-ioa por uma corrente ascendente de ar ciuente. 4ã. — Processo de bambeament-o duma de vidro de 13 acordo com uma das reivindicações 1 a 3, caracter izado paio facto da que o elemento superior ser plano.
- 51. - Processo de bambeamento duma chapa de %'idro de acordo com uma das reivindicações í a 3, caracterizado pelo facto de que o elemento superior ter uma face voltada em direcçSo ao transportador que é convexa 61 — Processo de hambearfi&nto duma chapa de vidro de acordo com uma das reivindicações í a 5, caracterizado pelo facto de que o dito elemento inferior é um quadro de enfarmação, aberto no seu centro, cuja forma corresponde à forma que se desejar conferir à chapa de vidro. Processo de bambeamento duma chapa de vidro de facto de que prensagem , a plena cheia acordo com a reivindicação 6; caracterizado pelo o dito quadro serve igualmente de forma fêmea de forma macho sendo constituída por uma forma disposta no elemento superior. :3pa ae vxai Sã — Processo de bambeamento duma CufâC ts” ÍL2I3£ÍO p?£lo ier ussa. poros i oaos acordo com uma das reivindicações 1 a 7, facto de que o material do apoio flexível ao ar superior a 95 de vidro de facto de que um tec ido térmica é 3-ã — Processo de bambeamento duma chapa acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo o material do apoio flexível ser constituído por essancialmenie metálico cuja conductividade S «.·» CX *«.·· Tf inferior !0ã - Processo de bambeamento duma chapa de vidro de acordo com a reivindicação 9* caracterizado pelo facto de que o tecido essencialmente metálico ser formado de mechas de uma pluralidade de fios elementares dispostos nas diferentes direcções realizando em conjunto malhas e interferindo para 14formar nós nos vértices das malhas. liâ — Processo da bambeamento duma chapa da vidro de acordo com a reivindicação 8, caracterizado paio facto de que o material ser constituído em mistura refractãria sem dum feltro ou dum tecido de fibras 1igant-e, dum diâmetro compreendido entre 8 e 16 microns 12â· — Processo de bambeamento duma chapa de vidro de acordo com a reivindicação 9.= caracterizado pelo facto de que o material ser revestido duma camada em cerâmica anti- COi9nt*S . de vidro de o facto » Lácr o grupo de > nit-reto de t-it-anat-o de 13s! - Processo de bambeamenio duma chspi acordo com a reivindicação 12, caracterizado pelo facto de que a dita camada em cerâmica ser escolhida entre o grupo de cerâmicas seguintes ° dióxido de zircónio, óxido nit-reto de alumínio-silício, óxido nit-reto de alumínio, alumínio. vi aro Í4ã - Dispositivo de bambaamento duma chapa t comportando um forno horizontal transversal, um transportador, uma estação de bambeamento na qual é suspenso um elemento superior acima do transportador, o dito elemento superior tendo uma face inferior de dimensões mais reduzidas que as da chapa de vidro, meios pneumáticos para fazer elevar a chapa de vidro e aplicá-la contra o elemento superior e um elemento inferior susceptível de receber a chapa de vidro enquanto que os ditos meios pneumáticos não a aplicam contra o elemento superior, caracterizado pelo facto de que a estação de bambeamento comportar entre outros meios de fixação dum material de apoio flexível, esticado ao contacto da face do elemento superior· voltada em direcção da chapa de vidro e no exterior do elemento superior nas suas zonas marqxnais. c s sapa de vidro οϊτ·ο eiemento carac ter izado f ixação serem 15ã — Dispositivo da bambeamento duma ds acordo coro a reivindicação 14.= na qual o superior é montado numa caixa dspressurisadai pelo facto de que os ditos meios de constituídos por argolas com molas montados sobre a caixa. 16â — Dispositivo de bambeamento duma chapa de vidro de acordo com a reivindicação '14 ou 1-5, carac ter izado pelo facto de que o material ser escolhido entre elementos t-endo uma porosidade ao ar superior a 35 %. í / 2· - de acordo com que o matéria metálico cuja Dispositivo de bambeamento duma chapa de vidro a reivindicação 16, caracíerízado pelo facto de 1 ser constituído por um tecido essenciaiment-e UM conductividade térmica é inferior a 1 18â - Dispositivo de bambeamento de uma chapa de vidro de acordo com a rei vindicação 17, carac ter izado pelo facto de que o tecido essencialmente metálico ser formado de mechas duma pluralidade de fios elementares dispostos nas diferentes direcçbes realizando em conjunto malhas e interferindo para formar nós nos vértices das malhas. 19ã — Dispositivo de bambeamento duma chapa de vidro de acordo coai a reivindicação 17, carac ter izado pelo facto de que o material ser constituído dum feltro ou dum tecido de fibras coai mistura refractária sem li garote, dum diâmetro compreendido entre 8 e IS microns. 2@st — Dispositivo de faambeament-o duma chapa de vidro de acordo com a reivindícação IS, caracterizado pelo facto de que o material ser revestido duma camada em cerâmica ant-i-colante. Dispositivo bambeamento duma chapa de vidro de acordo com a reivindicação 2€·* caracierizado pelo facto de que a dita cassada em cerâmica ser escolhida entre o grupo de cerâmicas seguintes ; dl óxido de zircónio, óxido nit-reto de alumínio—si 1ício5 alumínio. 5XIQO n Π-fS XO OS â X US1 iniOi titanato ds •ía—?n—.« Correspondente pedido foi depositado em Franca5 ο η— FF. S0.00FS2í em 1F de -janeiro de xF:30^ cuja prioridade reivindica. dom 3 Foram ;—JTqssÍ1 F" s*snícso •asse 2S D“5Í30 alemão, 3toIbero s Republica Federal da Alemanha! e weg Manfred Borger, alemão, domiciliado em uenediktiner D—5100 Aachan, República Federal da Alemanha.
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