PT96521A - Revestimento de betao pre-esforcado para galerias sob pressao - Google Patents
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Description
o emprego dos corpos de ancoragem, pode simplificar-se a construção de um revestimento de betão pré-esforçado em comparação com o estado da técnica conhecido. Garante-se especialmente a possibilidade de um processo mais rápido da construção. 0 tempo de construção é assim encurtado. A presente invenção refere-se a um revestimento de betão pré-esforçado para uma galeria sob pressão, de acordo com o preâmbulo da reivindicação 1.
Nas montanhas, as galerias sob pressão são dotadas com um revestimento único geralmente não em todo o seu comprimento, dado que o citado revestimento deve ser adequado à respectiva estrutura da montanha. Os modos construtivos usuais, actual-mente conhecidos, para a preparação de revestimento são os seguintes : - revestimento com betão por injecção; - revestimento de betão não armado; - revestimento de betão armado; - armadura de aço com enchimento posterior com betão, e - revestimento de betão pré-esforçado.
Quais os sectores parciais duma galeria sob pressão a ser realizada na montanha que devem ser escolhidos para tal revestimento, isso é indicado geralmente por uma investigação previamente efectuada. 0 revestimento de galerias sob pressão significa uma cobertura, que deve ser embutida no material da montanha (rocha). Em todas as citadas galerias sob pressão o material da montanha é, como uma contracamada envolvente, simultaneamente um componente da construção total. As relações estáticas no referido corpo de ligação exigem uma avaliação das diferentes influências da carga. Portanto, deve-se decidir por exemplo antes da realização, se a estrutura da montanha e a sobrecarga na montanha permite uma cooperação da rocha.
Além disso soma-se o facto de que a técnica de fresagem para a preparação da galeria, assim como a técnica de revestimento e betonagem desenvolveram-se em relação á potência de tal modo, que os trabalhos para a construção de armaduras de aço com enchimento de betão por trás, ou o emprego de um revestimento de betão pré-esforçado podem seguir cada vez menos o avanço operacional. No entanto, é desejável que os modos de construção acima mencionados para a produção de revestimentos possam adequar-se rapidamente ás condições de montanha imprevistas e/ou mutáveis. Para a preparação de armaduras de aço suplementares, devido aos usuais prazos de fornecimento, quase não é possível preencher essa necessidade. No caso de um revestimento de betão pré-esforçado, todavia, não existe basicamente a dificuldade da capacidade de adequação.
Em ambos os processos, constata-se, além disso, que eles são impeditivos do avanço contrutivo rápido da abertura da galeria e da betonagem. A armadura de aço precisa ser introduzida na galeria como um objecto ainda sem forma e ser reunida e soldada no próprio local. Também um revestimento de betão pré-esforçado, de acordo com o actual estado da técnica, provoca problemas semelhantes, consoante as exigências apresenta- τ.1
5/-;.
jdas, Frequentemente devem ser efectuadas reentrâncias distribuídas pela periferia da galeria, para receberem corpos de tencionamento e, no local, serem dotadas, respectivamente, com armaduras suplementares. Neste caso, estas operações perturbam jconsideravelmente um andamento costante do avanço da contrução. I Portanto, o objectivo da presente invenção consiste em
Iproporcionar a possibilidade de a realização duma galeria sob opressão com um revestimento de betão pré-esforçado poder ser (simplificada em relação ao estado da técnica acima descrito. i ;Além disso, o objectivo da invenção em realizar todos os tra-Jbalhos, que possam ser resolvidos fora de uma galeria sob ;pressão, o mais possível fora da referida galeria. 0 tempo da jconstrução deve ser abreviado e o avanço construtivo acelerado. : De acordo com a invenção, este objectivo é alcançado com as características descritas na parte caracterizante da reivin dicação 1.
Formas preferidas de realização do revestimente de betão são reveladas nas reivindicações secundárias. 0 revestimento de betão pré-esforçado de acordo com a presente invenção possui as seguintes características vantajosas : - Os corpos de ancoragem podem ser utilizados simultaneamente como elementos da soleira durante a construção da galeria sob pressão para a sustentação e a passagem com as máquinas da contrução, assim como os dispositivos de transporte dos materiais, e, por causa da sua forma em U, podem ser utilizados para a retirada da água da galeria sob pressão durante a sua preparação. - Os corpos de ancoragem podem, conforme tal for necessário, ser distribuídos suplementarmente pela periferia da galeria sob pressão, por exemplo em cima e em baixo. Desta forma dispensam-se as reentrâncias ou nichos acima citados, assim
como a betonagem posterior dos ditos nichos. - As operações de instalação dos orglos de tensionamento e dos ancoramentos de tensionamento são simplificadas. - Os orgãos de tensionamento ficam melhor protegidos contra a corrosão. - Os corpos de ancoragemi podem ser produzidos fora da galeria sob pressão. Reduz-se no interior da galeria sob pressão a obstrução prejudicial motivada por diversas operações dos trabalhos.
Em seguida, a invenção será explicada com mais pormenores, a titulo exemplificativo, com base nas Figuras. Mostram:
Figura 1-uma primeira realização de um corpo de ancora-gem numa representação em perspectiva;
Figura 2-um corte transversal através do corpo de anco-ragem ilustrado na Figura 1;
Figura 3-um corte transversal através de uma segunda forma de realização de um corpo de ancoragem;
Figura 4-uma terceira forma de realização de um corpo de ancoragem numa representação em perspectiva;
Figura 5-uma quarta forma de realização de um corpo de ancoragem;
Figura 6-um corte transversal através de uma galeria sob pressão tendo montados dentro dela corpos de ancoragem e orgãos de tensionamente;
Figura 7-um recorte ampliado da secção transversal da galeria sob pressão de acordo com a Figura 6, com corpos de ancoragen adicionalmente ilustrados, em fila uns junto dos outros;
Figura 8-uma ilustração de pormenor, para apresentar o pré-tensionamento longitudinal dos corpos de ancoragen colocados em fila junto uns dos outros;
Figura 9-um exemplo da disposição dos corpos de ancora-
gem e orgãos de tensionamento, para o pré-tensio-namento duma placa plana.
Os corpos de ancoragem apresentados nas Figuras 1 a 4 utilizam-se, de preferência, na realização de galerias sob pressão. No entanto, eles também podem ser empregues na construção de paredes abauladas, por exemplo de reservatórios,
Nas Figuras 1 e 2 apresenta-se, indicada com o numeral de referência 1, uma primeira forma de realização de um dos corpos de ancoragem. Ele é'constituído por um corpo longitudinal, que foi produzido em betão armado. Na sua secção transversal, o referido corpo tem essencialmente a forma de um U, e possui dois ramos laterais 2,3 com a mesma orientação e afastados um do outro, os quais, na sua base, são ligados um ao outro por um ramo de base 4. Cada um dos ramos 2,3 é formado de tal modo que nele existem várias primeiras aberturas de passagem que se prolongam em sentido transversal 5 para a passagem de cada um dos orgãos de tensionamento.
As primeiras aberturas de passagem 5 são colocadas em afastamentos mais ou menos regulares, umas em relação ás outras, e em relação á direcção longitudinal de cada um dos dois ramos laterais 2,3. As faces interiores 6,7 dos dois ramos 2,3, voltadas uma para a outra, as quais faces interiores no exemplo presente prolongam-se paralelamente uma a outra, possuem na zona de cada uma das primeiras aberturas de passagem 5, respectivamente, uma placa de ancoragem 8 que neste exemplo está embutida por meio de betão. A placa de ancoragem é prevista com a finalidade de, para o pré-tensionamento do orgão de tensionamento introduzido numa primeira abertura de passagem 5, se poder colocar na referida abertura uma caixa de ancoragem. As placas de ancoragem,conforme se mostra na Figura 2, que representa uma secção transversal através de um corpo de ancoragem da Figura 1, são ligadas, cada uma, a um primeiro tubo de guiamento 9. Dado que, tanto a placa de - 8 - ί;·"τ v ancoragem 8, como também o tubo de guiamento 9 são, cada um, produzidos de um material com aço, a mencionada ligação é, de preferência, uma ligação por soldadura. Nas zonas das bases dos dois ramos laterais 2,3 existem segundas aberturas de passagem 10 que se prolongam em sentido transversal ao corpo de ancoragem 1, as quais aberturas são revestidas com segundos tubos de guiamento 11, feitos preferivelmente de um material com aço. Ao longo do corpo de ancoragem são igualmente dispostas várias segundas aberturas de passagem 10, em intervalos mais ou menos regulares. Estas segundas aberturas de passagem 10 são igualmente destinadas à passagem de orgãos de tensionamento, conforme será apresentado mais adiante. Sobre as superfícies 12, 13 dos dois ramos 2,3, salientes para fora, existem primeiras e segundas aberturas de passagem 9, 11 vantajosamente para a formação de uma junção de armadura, com uma armadura que se encosta ao corpo de ancoragem. A placa de ancoragem 8 com o primeiro tubo de guiamento 9 nela soldado formam, em conjunto, uma parte de uma ancoragem de tensionamento. Os tubos de guiamento 9 e 11 no corpo de ancoragem 1 são também destinados a uma armação parcial. Com o numeral de referência 14 indicam-se aberturas que se prolongam em sentido longitudinal, nas quais também se montam tubos. Estes servem igualmente para a armação parcial do corpo de ancoragem, assim como para a passagem de hastes de tensionamento ou orgãos de tensionamento, para o pré-tensionamento longitudinal de vários corpos de ancoragem dispostos sequencialmente uns atrás dos outros. As armações suplementares não estão representadas nas Figuras.
Na Figura 3 encontra-se ilustrada a secção transversal de uma segunda forma de realização de um corpo de ancoragem 15. Mantiveram-se os numerais de referência de partes idênticas ou de partes com função igual á das partes já descritas
nas Figuras 1 e 2. Esta segunda forma de realização de um corpo de ancoragem 15 é especialmente adequada para a realização de uma galeria sob pressão. Por um lado acontece que a superfície exterior 18 do ramo de base 4 é arredondada e tendo especificamente, de preferência, um raio que corresponde aproximadamente ao raio da galeria sobre pressão a ser realizada. As superfícies interiores 16 e 17 dos dois ramos 2,3 são inclinadas uma para a outra formando um V. Distribuídas acima da parte superior de cada um dos ramos 2,3 sao colocadas, neste exemplo de realização, respectivamente duas placas de ancoragem sobrepostas 8 e primeiros tubos de guiamento 9. Mediante a inclinação das superfícies interiores 16, 17 dos dois ramos 2,3, pode-se determinar a direcção da saida dos primeiros tubos de guiamento 9 para fora do corpo de ancoragem 15. Isto é escolhido de tal forma que conforme ainda será explicado com mais pormenores mais adiante, os orgãos de tensionamento que se prolongam em volta da galeria' sob pressão, para se evitarem perdas de atrito adicionais, são submetidos a alterações dos seus raios o mais reduzidas possíveis. Isto aplica-se igualmente á disposição dos segundos tubos de guiamento 11, a qual é também feita no mencionado corpo de ancoragem de tal maneira que os orgãos de tensionamento conduzidos passam o mais possível directamente a ter um raio de orgão de tensionamento o mais possível adequado ao raio da galeria sob pressão. Os segundos tubos de guiamento 11, no referido exemplo de realização têm, num dos lados igualmente uma placa de ancoragem 8. Esta placa é destinada á formação de uma ancoragem fixa dos orgãos de tensionamento posteriormente introduzidos, para o assentamento duma caixa de ancoragem. A Figura 4 mostra uma terceira forma de realização de · um corpo de ancoragem 19. Este corpo possui essencialmente a mesma forma do corpo de ancoragem que foi ilustrado nas
Figuras 1 e 2. No entanto, em vez das aberturas de guiamento 9, 10 formam-se, neste exemplo de realização, ranhuras 20, 21, que são destinados á passagem dos orgãos de tensionamento. Cada um dos orgãos de tensionamento pode ser conduzido igualmente através de um tubo de guiamento 9, que por sua vez é soldado a uma placa de ancoragem 8. E ser inserido numa das ranhuras 20. 0 tubo de passagem 9 com a placa de ancoragem 8 forma também neste caso uma parte de uma ancoragem de tensionamento e pode ser simultaneamente utilizado para a armadura parcial do corpo de ancoragem, em especial após a betonagem. Tal como no primeiro exemplo de realização, podem instalar-se segundos tubos de guiamento 11, que são inseridos nas ranhuras inferiores 21, para a passagem dos orgãos de tensionamento pelo ramo da base 4. Seria também imaginável configurar as ranhuras formadas com elementos de armadura, de maneira que os tubos de passagem não seriam necessários. Vantajosamente, os referidos elementos de armadura seriam feitos salientes sobre os lados exteriores 12, 13 dos ramos, a fim de formarem, com a armadura ligada ao corpo de ancoragem 19 a já mencionada junção de armadura.
Na Figura 5 está ilustrada uma quarta forma de realização de um corpo de ancoragem 22, cuja secção transversal tem essencialmente a forma de L. Um dos ramos 23 possui uma abertura de passagem 5 que se prolonga em sentido transversal, para a passagem de um orgão de tensionamento. Também esta abertura de passagem é análoga â das Figuras 1 e 2, com uma placa de ancoragem 8 e um primeiro tubo de passagem 9. A placa de ancoragem 8 e o tubo de passagem 9 são igualmente ligados um ao outro por soldadura depois são betonados para dentro do corpo de ancoragem 22, formam partes de uma ancoragem de tensionamento e são também destinados à armadura parcial do corpo de ancoragem. No outro ramo 24 são feitas mais aberturas de passagem 10, que são aproximadamente paralelas - 11' ν I .· “ às aberturas de passagem 5. Também nestas aberturas de passagem 10 existem tubos, nomeadamente segundos tubos de passagem 11. Este corpo de ancoragem, que é apropriado principalmente para a realização de placas, coberturas, vigas e revestimentos, corresponde essencialmente ao corpo de ancoragem 1, que foi descrito a propósito das Figuras 1 e 2, em que não se forma o ramo 3. São possíveis outras formas de realização, não descritas no presente contexto, de corpos de ancoragem, fabricados de outros materiais como o betão armado, para as mais diversas aplicações na técnica do pré-tensionamento e para obras de construção dos mais diversos tipos. Em seguida descreve-se, principalmente, a utilização de corpos de ancoragem na realização de galerias sob pressão, visto que, neste caso, as características vantajosas inicialmente mencionadas são especialmente e fortemente eficazes.
Na Figura 6 está ilustrado um corte transversal através de uma galeria sob pressão 30, antes da aplicação do chão.
Com o numeral de referência 31 indica-se a rocha que rodeia a galeria sob pressão; o numeral 32 designa os elementos da armadura, por exemplo cestos de armadura, como são usualmente produzidos para a armadura de galerias sob pressão, distribuídos pela periferia da citada galeria e, de preferência, fixados na rocha 31 por meio de tarugos para rochas 33. Com o numeral 34 designa-se uma barra que forma a junção da armadura entre dois cestos de armadura contíguos. Corpos de ancoragem 15, dos quais se pode ver na Figura somente o lado anterior de um desses corpos, e que previamente ou durante o rasgamento da rocha para a realização da galeria sob pressão, foram produzidos, de preferência, fora da galeria sob pressão, são enfileirados uns junto dos outros dentro da galeria sob pressão à medida que prossegue o rasgamento das rochas, ligados uns aos outros longitudinalmente sob pré-tensionamento e assim servem de soleira 35. Os dois ramos 2,3 são, neste caso, formados de tal modo que, sobre cada uma das suas superfícies voltadas para a base podem montar-se carris 37, que servem para o deslocamento por impulsão de máquinas para a construção ao longo da galeria. A estria 45 existente entre as superfícies interiores dos dois ramos é utilizada, durante a construção da galeria sob pressão, como calhas para o escoamento da água.
Na Figura indicada, outros corpos de ancoragem 15, dos quais se pode também ver apenas o lado anterior de um deles, são fixados enfileirados uns a seguir aos outros na parede oposta à soleira e formam um bloco de ancoragem 36. Órgãos de tensionamento 38, 39, dos quais existe um grande número ao longo da galeria, são inseridos, com uma de suas extremidades, através das primeiras aberturas de passagem 5, no corpo de ancoragem 5 pertencente à soleira e prolongam-se ao longo da parede da galeria sob pressão, através dos cestos de armadura 32, até a outro corpo de ancoragem 15, que é uma parte do bloco de ancoragem 36, respectivamente de uma ancoragem fixa 44. Outros orgãos de tensionamento 40, 41 são atravessados num ramo do corpo de ancoragem 15 do bloco de ancoragem 36, prolongam-se pela parede da galeria sob pressão oposta aos orgãos de tensionamento primeiramente referidos, até ao corpo de ancoragem 15 da soleira 35, atravessam ali as segundas aberturas de passagem 10, e terminam, por exemplo distanciados do corpo de ancoragem 35, numa ancoragem fixa 43. As calhas 45, respectivamente os afastamentos entre os ramos e as dimensões dos corpos de ancoragem 15 utilizados são calculados de tal forma que, após a betonagem, possa aplicar-se uma prensa de tensionamento junto das ancoragens de tensionamento 42, para o pré-tensionamento dos orgãos de tensionamento. Ao contrário das anteriores formas de realização - 13 y·'/ n tf;/ convencionais com reentrâncias ou nichos de ancoragem, em que a prensa tensora deveria ser aplicada fora do nicho e o orgão de tensionamento era torcido em torno de, por exemplo, um apoio para inversão, pelo que, durante o pré-tensionamento, ocorrem grandes perdas de atrito, os orgãos de tensionamento, com os corpos de ancoragem da invenção podem ser submetidos a um pré-tensionamento individualmente,praticamente sem as perdas de atrito acima mencionadas. Desta maneira podem uti-lizar-se prensas de tensionamento com menores dimensões. Além disso, na Figura 6 pode ver-se que os corpos de ancoragem podem ser construídos de tal forma que os orgãos de tensionamento podem ser deslocados praticamente com o mesmo raio constante. Isto também contribui positivamente para manter reduzidas as perdas de atrito. A Figura 7 mostra, numa representação em perspectiva, corpos de ancoragem 15, 15' e 15" colocados em fila, uns a seguir aos outros, os quais, durante a construção da galeria sob pressão, serviram de soleira 35. Com o numeral de referência 42 indicam-se, novamente, as ancoragens de tensionamento, e com o numeral 43 designam-se as ancoragens fixas. Também se podem ver na Figura os orgãos de tensionamento 38, 39, 40, 41 anteriormente descritos. Com o numeral 46 assinala-se um outro orgão de tensionamento, com base no qual podem explicar-se a inserção no corpo de ancoragem 15 e o pré-tensionamento. Antes da introdução do orgãò de tensionamento 46, que neste exemplo está ilustrado como cabo flexível único com um revestimento de plástico, na primeira abertura de passagem 5, a cobertura de plástico num local 47, que fica fora do corpo de ancoragem 15, é golpeada. Depois disso, o orgão de tensionamento é introduzido na primeira abertura de passagem 5, que lhe está destinada, no corpo de ancoragem 15 e salienta-se no lado interno do respectivo ramo. A ranhura encontra-se
agora no local 47', por exemplo, dentro do tubo metálico 9. 0 revestimento dianteiro de plástico é removido e uma caixa de ancoragem 48 é empurrada sobre o cabo flexível 49. 0 cabo é pré-tensionado com uma prensa de tensionamento e é chavetado na caixa de ancoragem. A extremidade do revestimento de plástico encontra-se agora na zona 47M, justamente antes da caixa de ancoragem 48. Para se conseguir uma protecção vedada contra a corrosão, o espaço vazio 63 que permanece entre a caixa de ancoragem e o revestimento plástico é preenchido com uma massa injectada. Após o pré-tensionamento dos orgãos de tensionamento, as estrias 45 podem ser cheias com betão e serem ajustadas à parede de betão 62.
Na Figura 7 pode-se observar também as barras de pré-tensionamento 50, 50', com as quais se ligam uns aos outros sob pré-tensionamento os corpos de ancoragem 15, 15', 15 11, colocados -enfileirados uns atrás dos outros conforme já foi explicado antes, por exemplo durante a abertura da galeria sob pressão. Uma zona de ligação desse tipo, entre dois corpos de ancoragem 15, 15' encontra-se ilustrada com mais pormenores na Figura 8. A abertura longitudinal 14' do corpo de ancoragem 15' possui, por exemplo, numa de suas extremidades, um alargamento 52, na qual se introduz uma placa de ancoragem 53 um pouco antes da anexação ao outro corpo de ancoragem 15, ou, já durante a produção do corpo de ancoragem, ela é embutida no betão. A barra de tensionamento 50' conduzida através da placa de ancoragem 53 é pré-tensionada duma forma conhecida e é, por exemplo, chavetada com a placa de ancoragem.53. A extremidade da barra de tensionamento 50' possui, por exemplo, uma rosca, na qual se enrosca uma porca 54 para o acoplamento da barra. A citada porca tem uma dimensão tal que ela penetra ajustadamente na abertura longitudinal 14 do corpo de ancoragem 15 a ser então anexado. Após a colocação do corpo de ancoragem 15,empurra-se mais uma barra de tensiona-. 15 - ο
mento 50 pela abertura de passagem 14 e enrosca-se na porca de ligação 54 das barras, até que se encosta na barra 50'. Sobre a superfície de junção existente entre dois corpos de ancoragem 15 e 15' aplica-se, de preferência, uma massa de cola. Em seguida, e conforme já foi descrito acima, pode-se pré-tensionar a barra seguinte 50. Desta maneira produzem-se os blocos de ancoragem formados por vários corpos de ancoragem.
Para completar, representa-se na Figura 9 ainda a disposição de corpos de ancoragem de acordo com a Figura 5 já descrita anteriormente, após a realização de uma placa plana ou coberta. Nos dois lados da cobertura colocam-se corpos de ancoragem 56, que podem assentar parcialmente numa construção de apoio 57..Um primeiro orgão de tensionamento 58 possui uma ancoragem fixa 60 no seu lado direito na Figura, é atravessado pelo corpo de ancoragem 56 direito e termina numa aconra-gem de tensionamento 61 do orgão de tensionamento esquerdo 56. Um segundo orgãó de tensionamento 56 termina, no seu lado esquerdo, numa ancoragem fixa 60, é atravessado pelo corpo de ancoragem esquerdo 56 e termina, no seu lado direito, numa ancoragem de tensionamento 61 do corpo de ancoragem direito 56. A cobertura 55 está ilustrada em estado acabado apôs a betonação, sem cofragem. Em favor duma visão geral, não estão ilustrados os demais ferros de armadura necessários.
Nos exemplos sobre formas de realização anteriormente descritos, partiu-se sempre de um único cabo flexível dotado com um revestimento plástico e ensebado. Mediante o dimensionamento correcto das primeira e segunda aberturas de passagem e/ou ranhuras, no entanto, é igualmente possível, e quando a força de tensionamento tal exige, utilizar, como orgãos de tensionamento, vários cabos flexíveis individuais, atados num ✓ feixe. E evidente que as ancoragens fixas e as ancoragens de • -
tensionamento são produzidas de forma correspondente.
De modo análogo ao dos Exemplos de realização anterior-mente ilustrado, placas abauladas ou paredes arqueadas podem ser pré-tensionadas por meio da aplicação de corpos de anco-ragem de uma maneira relativamente simples e económica.
Claims (4)
- I IREIVINDICAÇÕES 1— Revestimento de betão pré-esforçado para uma galeria sob pressão, com vários elementos da armadura (32) distribuídos em volta da periferia e ao longo da galeria sob pressão e pelo menos parcialmente ligados uns aos outros, com orgãos de tensionamento (38, 39, 40, 41) que pelo menos abragem uma parte de periferia da galeria sob pressão, com ancoragem de tensionamento (42) para aplicar tensão de tracção aos orgãos de tensionamento, sendo as ancoragens de tensionamento acessíveis pelo lado de dentro da galeria, pelo menos durante a construção da galeria sob pressão, assim como com uma soleira (35) que se prolonga ao longo da galeria sob pressão e que é formada por vários elementos individuais colocados em fila uns junto dos outros, cujas superfícies laterais ficam próximas dos elementos da armadura, caracterizado pelo facto de cada um dos elementos individuais ser um corpo de ancoragem (1. 15, 19); cada um dos corpos de ancoragem ter uma secção transversal essencialmente com a forma de U; em cada ramo lateral do U (2,3) voltada para o interior da galeria do corpo de ancoragem existir um primeiro meio (5,20) para o guiamento do orgão de tensionamento (38, 39, 40, 41), em que na superfície interna de cada ramo em frente da superfície interna do outro ramo se monta uma placa de ancoragem (8) na zona de cada um dos primeiros meios de passagem (5,20); no ramo da base do U existir um segundo meio (10, 21) para o guiamento de pelo menos um orgão de tensionamento (38, 39, 40, 41) e cada um dos orgãos de tensionamento (38, 39, 40, 41) ser guiado por intermédio do segundo meio de guiamento (10, 21) dum dos corpos de ancoragem a partir da peça de fixação doancoramento (43) e, depois de atravessar um dos primeiros meios de passagem (5,20), terminar por intermédio de um dos corpos de ancoragem numa caixa de ancoramento (48) duma anco-ragem de tensionamento (42) junto duma placa de ancoragem (8)..
- 2 - Revestimento de betão, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo facto de cada um dos corpos de ancoragem (1, 15, 19), na sua direcção longitudinal, possuir pelo menos uma abertura (14) que o atravessa de lado a lado e os corpos de ancoragem com meios de tensionamento (50) que atravessam as mencionadas aberturas estarem ligados uns com os outros por pré-tensionamento.
- 3 - Revestimento de betão, de acordo com as reivindicações 1 ou 2, caracterizado pelo facto de se formar um bloco de ancoragem (35) com os corpos de ancoragem (1, 15, 19) colocados em fila uns junto dos outros; se colocar um ou vários blocos de ancoragem (36) distribuídos em volta da periferia da galeria sob pressão de modo que, na direcção da periferia da galeria sob pressão, entre dois blocos de ancoragem vizinhos (36) e/ou a parte da soleira (35) e um bloco de ancoragem vizinho (36), existir pelo menos um dos elementos da armadura (32). 4a- Revestimento de betão, de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 3, caracterizado pelo facto de os orgãos de tensionamento (38, 39, 40, 41) compreenderem cabos flexíveis revestidos com plástico que são dotados com uma protecção contra a corrosão contínua que se prolonga até ao primeiro meio de guiamento (5, 20). a
- 5 - Revestimento de betão, de acordo com qualquer das reivin-/ / Λ h // // dicações 1 a 3, caracterizado pelo facto de os orgãos de tensionamento (38, 39, 40, 41) compreenderem vários cabos flexíveis colocados em tubos que os envolvem. 6a- Revestimento de betão, de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 5, caracterizado pelo facto de os corpos de ancoragem (1, 15, 19) serem pré-fabricados de betão armado e poderem ser inseridos na galeria sob pressão durante a sua construção. 7a- Revestimento de betão, de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 6, caracterizado pelo facto de os primeiros meios de guiamento (5) e/ou os segundos meios de guiamento (10) dos corpos de ancoragem (1, 15, 19) serem furos de guiamento cada um dotado com um primeiro tubo metálico (a) e/ou com um segundo tubo metálico (11). 8a- Revestimento de betão, de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 6, caracterizado pelo facto de os primeiros meios de guiamento (20) e/ou os segundos meios de guiamento (21) dos corpos de ancoragem (1, 15, 19) serem troços dotados, cada um, com um primeiro tubo metálico (9) e/ou com um segundo tubo metálico. 9a- Revestimento de betão, de acordo as reivindicações 7 ou 8, caracterizado pelo facto de, pelo menos, uma parte dos primeiros tubos metálicos (9) serem montados de maneira a ficarem salientes no lado voltado para a placa de ancoragem (8) para formarem uma junção da armadura para o elemento da armadura (32) vizinho a partir do corpo de ancoragem (1, 15, 19). 10a- Revestimento de betão, de acordo com qualquer das reivin- 20 dicações 7 ou 8, caracterizado pelo facto de, pelo menos, uma parte dos segundos tubos metálicos (11) serem montados de maneira a ficarem salientes, pelo menos de um lado do corpo de ancoragem (1, 15, 19), para formarem uma junção da armadura para o elemento da armadura (32) vizinho. 11a- Revestimento de betão, de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 10, caracterizado pelo facto de os primeiros meios de guiamento (5, 20) e os segundos meios de guiamento (10, 21) serem colocados a distâncias aproximadamente iguais na direcção longitudinal de cada um dos corpos de ancoragem (1, 15, 19). Lisboa, 18-1-910 Agente Oficial da Propriedade Industrial
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