PT960524E - Processo para o tratamento de imagens e dispositivo para a sua realizacao - Google Patents

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Description

Descrição “Processo para o tratamento de imagens e dispositivo para a A presente invenção refere-se a um processo para o tratam mais particularmente, a um processo para o tratamento de uma vista a obter uma impressão fotográfica. A invenção refere-se instalação para a realização do processo. A patente US-A-4 960 993 descreve um processo para o imagem digital, com vista a obter o seu tratamento por uma inst revelação de películas fotográficas. Há numerosos dispositivos, como aparelhos fotográficos tí digitais, que permitem a obtenção de imagens na forma digital, imagens assim obtidas pode efectuar-se, por exemplo, com computador pessoal, ou com um televisor equipado com um 1 utilização de um computador pessoal está perfeitamente manipulação de tais imagens, que podem ser retocadas, antes da transmitidas electronicamente, por uma rede. Em compensaçà aconselhável dispor de uma saída desta imagem em papel, nã vezes o periférico a impressão destas imagens com a qualid efeito, as impressoras a cores, por jacto de tinta, por exemplo, têi cerca de 118 linhas/cm (300 linhas/polegada), o que não está a de uma imagem fotográfica digital. Por comparação, a definiçã com uma revelação química, numa película de 35 mm, é de cer (2 500 linhas/polegada). Outros dispositivos de impressão, tau por sublimação da tinta (“Dye subhmation printers”) estão r Μ utilização profissional, devido ao seu preço muito elevado. Além disso, o tratamento inteiramente digital, ligado a estes dispositivos, implica que os elementos de imagem transferidos para suporte de papel apresentam todos a mesma forma, geralmente a forma quadrada, o que induz efeitos de escala na fidelidade de reprodução final da impressão. O objectivo da presente invenção consiste em remediar os inconvenientes atrás mencionados, proporcionando um processo de tratamento de imagem digital, que permite ao utilizador uma impressão de qualidade fotográfica a partir de uma imagem digital previamente salvaguardada num suporte apropriado. Este objectivo é atingido por um processo que se distingue pelas caracteristicas enumeradas na reivindicação 1, bem como por uma instalação, como se reivindica na reivindicação 6. Outras vantagens, como a possibilidade de tratar imagens separadamente ou por lotes, bem como a integração do tratamento, sem a intervenção manual numa cadeia de revelação convencional, podem ver-se nas reivindicações dependentes e na descrição que se segue.
Os aparelhos fotográficos digitais permitem a criação de uma imagem na forma digital, sendo estas imagens armazenadas numa memória do aparelho ou num cartão de memória incluído em tais aparelhos. Para visualizar estas imagens, é necessário carregar as mesmas num dispositivo de tratamento de informação, como um computador pessoal ou uma estação de trabalho convencional. O carregamento das imagens efectua-se ligando o aparelho na porta em série ou em paralelo de um computador pessoal e protegendo-as numa memória de massa do computador, por exemplo num disco magnético. Esta transferência pode também fazer-se se as imagens forem armazenadas num cartão de memória, por intermédio de um leitor de cartão apropriado ligado ao computador. Pode também encarar-se uma ligação sem suporte físico, com a utilização de um sinal de infravermelhos, para esta transferência. As imagens, uma vez memorizadas no computador, podem sofrer qualquer tratamento útil, antes de serem afixadas no seu ecrã. Citaremos, a título de exemplo não limitativo, os sistemas de programas que permitem retocar o aspecto estético das imagens ou a sua cifração, se a sua natureza o exigir.
As imagens que se deseja tratar podem também ser geradas por outros dispositivos, podendo tratar-se de imagens produzidas por meio de um dispositivo de exploração por varrimento (“scanner’), ou de qualquer outro dispositivo que permite digitalizar uma imagem. O processo que é o objecto da presente invenção consiste numa série de passos que permitem ao utilizador obter uma impressão fotográfica tradicional a partir de imagens digitalizadas. Num pnmeiro tempo, este processo vai ser descrito em relação com as operações que o utilizador deve efectuar. A imagem digital a tratar deve ser previamente memorizada num computador, provido de meios de comunicação. Estes meios de comunicação podem ser constituídos por todos os meios clássicos, tais como um modem, um cartão de interface digital ou meios centralizados acessíveis por intermédio de uma rede local, por exemplo, A imagem, protegida na forma de um ficheiro num disco rígido do computador, pode ser previamente manipulada ou melhorada por meio de um sistema de programas de tratamento de imagem, até à obtenção de uma imagem definitiva. Quando o utilizador desejar obter uma reprodução fotográfica de imagem, em primeiro lugar, por intermédio dos meios de comunicação, vai estabelecer uma sessão com um servidor de informações. Notaremos que este servidor de informações, constituído por um sistema informático tradicional, pode localizar-se fisicamente em qualquer sítio. Numa forma preferida do processo, o servidor de 7$i informações será uma máquina ligada à rede INTERNET, o que apresenta a vantagem de proporcionar um acesso fácil, com custos modestos. O servidor de informações pode ser atingido, em variantes, por intermédio de outros sistemas de comunicação, como sejam linhas alugadas, uma rede pública por comutação de pacotes ou quaisquer outros meios que permitam a transferência de dados digitais.
Uma vez estabelecida a comunicação, o servidor de informações vai solicitar ao utilizador, por intermédio de um programa de captação, que lhe permita introduzir os dados necessários para o tratamento do seu pedido. No caso de a comunicação ser estabelecida por intermédio da INTERNET, podem ser utilizadas as técnicas conhecidas pelas designações “activex” ou “plug-iri”. Estas técnicas consistem em tele-carregar os sistemas ou parte de sistemas de programas que permitem a captação e o tratamento do pedido. Este tele-carregamento efectua-se no momento em que o utilizador estabelece uma sessão com o servidor de informação, quando este determinar que não existem no computador local os programas necessários.
Os dados em questão são constituídos, por um lado, por dados que permitem identificar o utilizador, tais como o seu nome, o seu endereço e, eventualmente, informações relativas à forma de pagamento encarada e, por outro lado, informações relativas à imagem a tratar. Neste caso, tratar-se-á do nome do ficheiro que representa a imagem, do número e do formato das provas desejadas, bem como da qualidade do papel a utilizar. Por analogia, trata-se das mesmas informações que figuram nas bolsinhas utilizadas para o envio de um filme por via postal, a um laboratóno de revelação.
Quando o utilizador obtiver o acesso à página em questão, no servidor de Μ informação, este vai, em primeiro lugar, propor ao utilizador uma lista de laboratórios de revelação, equipados para tratar esses pedidos. Uma vez escolhido pelo utilizador o laboratório de tratamento, o servidor de informações convida o utilizador a obter os parâmetros necessários para o tratamento do seu pedido.
Uma vez validada a recolha, terminaram as operações a executar pelo utilizador. Ele receberá ulteriormente, do laboratório de revelação fotográfica escolhida, o número de cópias desejado.
Numa variante, a preparação do pedido de tratamento pode efectuar-se no modo local, isto é, antes do estabelecimento de uma comunicação com o servidor de informações. Neste caso a obtenção de informações a transmitir faz-se por intermédio de um programa de captação, residente no computador do utilizador, que poderá, por exemplo, ser fornecido pelos laboratórios de revelação ou ser acessível por tele-carga pela rede. O pedido, uma vez formado, é em seguida transferido para o servidor de informações, pelos meios de comunicações.
As operações que se seguem são efectuadas pelo servidor de informações. Quando as informações que emanam do utilizador tiverem sido recebidas pelo servidor de informações, este último vai elaborar um pedido de tratamento, que é geralmente constituído por um “cabeçalho”, que compreende os dados relativos ao utilizador, bem como os parâmetros de tratamento atrás mencionados. Este cabeçalho é seguido pelos dados que representam a imagem a tratar. Estes dados serão, de preferência, num formato utilizado para descrever uma imagem, tais como os formatos JPEG ou TIFF, por exemplo. Este pedido, uma vez formalizado, será memorizado no servidor de informações, num espaço reservado para o laboratório de tratamento escolhido pelo utilizador.
Numa variante, o utilizador não escolhe o laboratório de tratamento no qual deseja confiar a revelação das imagens, que figura numa base de dados local, e determina ele mesmo o laboratório de revelação situado mais perto, geograficamente, do utilizador e capaz de tratar esse pedido.
Para tratar este género de pedidos, o laboratório de revelação deve estar equipado com elementos materiais e de programação seguintes:
Um computador convencional, provido de meios de comunicação, que será denominado, na descrição que se segue, por “processador de imagens”. Este processador de imagens é ligado a um dispositivo de registo de imagens ou “film recorter”, isto é, um aparelho que recebe, na entrada, uma imagem digital e que produz, na saída, por iluminação de uma película fotossensível, um negativo desta imagem. Os negativos assim obtidos são depois tratados, da maneira convencional, pelo laboratório, para a obtenção das cópias desejadas. O processador de imagens compreende os programas que lhe permitem comandar o dispositivo de registo de imagens, bem como os sistemas de programas necessários para a transferência de dados digitais do servidor de informações intermediário, pela rede, ou directamente para o computador do utilizador. O processador de imagens compreende os programas e as interfaces necessárias para o desenrolar correcto dos passos que vão descrever-se adiante. Os sistemas de programas previstos são desenvolvidos de modo tal que as funções que se seguem possam desenrolar-se, em paralelo num e mesmo calculador (CPU) ou, pelo contrário, em vários calculadores distribuídos, podendo estes ser repartidos numa só máquina ou em várias máquinas, ligadas entre si. Quando estas funções se desenrolarem num só calculador, escolher-se-á de preferência um sistema de exploração denominado multi-tarefas ou multi-processos, como UNIX ou WINDOWS NT (marca registada).
Uma das tarefas do processador de imagens é, por meio de uma “inquirição”, interrogar, a determinados lapsos de tempo, o servidor de informações, para determinar se há em espera um pedido de tratamento que lhe interesse. Se for esse o caso, o processador de imagens vai tele-carregar os dados transferidos pelo utilizador. Feita esta transferência, o processador de imagens memoriza temporariamente uma cópia do pedido de tratamento, isto é a imagem a tratar, bem como as informações que permitem identificar o apresentador do pedido. Terminada esta transferência de dados, o processador de imagens confirma o correcto desenvolvimento da transferência, o que permite ao servidor de informações suprimir, se for caso disso, a cópia das informações que conserva. A etapa seguinte, atribuída ao processador de imagens consiste em analisar os dados recebidos. No que respeita à imagem a tratar, determina o formato da mesma e coloca este último num formato aceitável pelo dispositivo de registo de imagens. Esta conversão de formato, que pode ser acompanhada por uma descompressão da imagem, é feita inteiramente por operações matemáticas, por intermédio de um sistema de programas apropriado para esse efeito, podendo por isso ser adaptado aos novos formatos de codificação de imagem que possam impor-se no mercado. Quando estiverem terminadas as operações de conversão e de formatação da imagem, o processador de imagem trata as informações que permitem identificar o apresentador da ordem. Este tratamento é realizado, por exemplo, comparando os dados recebidos com os armazenados numa base de dados de clientes, previamente registados no processador de imagens. Se eles ainda não existirem, são simplesmente juntos à base de dados. Se, pelo contrário, o cliente já existe, o processador de imagens pode executar outras verificações, como a validação dos dados de contabilidade relativos a este utilizador. A etapa ou a tarefa seguinte consiste em gerar, a partir dos dados transmitidos pelo utilizador, uma imagem digital virtual, destinada a ser registada no suporte fotossensível do dispositivo de registo de imagem. Esta imagem representa um código de barras que leva as informações que identificam o utilizador, bem como o tratamento desejado (tipo de papel, número de cópias, etc.). Por analogia com o tratamento manual das bobinas, a imagem gerada representa a união tradicional entre duas bobinas de película, para permitir o seu tratamento automático por uma instalação de revelação. Pode também tratar-se, por exemplo, um número de ordem único e incremental que, em relação com as informações da base de dados de clientes, permite a colocação das fotografias, de maneira automática obtidas no fim do tratamento pelo laboratório, num envelope.
No caso do tratamento manual das películas a revelar, o operador une os rolos de películas recebidas por meio de uma ligação, que se apresenta geralmente na forma de uma fita de material plástico, provida de um código de barras e que compreende bordos adesivos para permitir solidarizar as extremidades de dois rolos de película. As películas, uma vez associadas por meio da referida união, são montadas num carregador que alimenta a instalação de revelação automática.
A imagem gerada pelo processador de imagens corresponde, em todos os pontos, à união utilizada no tratamento manual das películas a revelar. A vantagem de gerar esta imagem e de o registador, graças ao dispositivo de registo de imagens, reside principalmente no facto de isso não exigir qualquer intervenção manual. E 9 assim possível gerar automaticamente uma série de negativos prontos para o tratamento, mesmo que, para um utilizador, haja apenas um pequeno número de imagens, ou mesmo apenas uma, para revelar. A etapa seguinte consiste em transfenr a imagem virtual, seguida das imagens a tratar, para o dispositivo de registo de imagens que vai produzir, por iluminação de um suporte fotossensivel, uma série de um negativo, precedido por uma ligação, pronto para o tratamento pela instalação de revelação.
Os diferentes passos do processo, ou sejam a transferência das informações do servidor de informações, a análise da formatação dos dados recebidos, a geração da imagem virtual que representa a ligação e a submissão dos dados ao dispositivo de registo de imagens podem efectuar-se de maneira assíncrona, levando certos passos mais tempo que outros, em função da capacidade de tratamento dos diferentes elementos constitutivos do processador de imagens. Prevê-se assim, no processador de imagens, um armazenamento temporário das informações quando do tratamento. E, com efeito, possível que a tarefa que deve transferir os dados a partir do servidor de informações esteja em condições de recuperar dados muito rapidamente, enquanto que a’ tarefa reservada para a transferência de dados preparada para o dispositivo de registo de imagens não está em .condições de assegurar uma cadência tão elevada. Neste caso, memorizam-se temporariamente os dados, no processador de imagens, de modo que a sequência das operações possa ser respeitada. Por razões de segurança, pode tomar-se o sistema redundante, parametrizando-o para que, em cada instante, na cadeia de tratamento se tenha, em permanência, pelo menos duas cópias dos dados a tratar.
Nas variantes do processo atrás descrito, podem fazer-se outras permutas de informações entre computadores diferentes. Citaremos, a título de exemplo, o envio de uma confirmação enviada ao utilizador pelo servidor de informações, quando este último tiver transferido a imagem a tratar para o processador de imagens. Esta configuração pode ser realizada, designadamente, na forma de um correio electrónico, enviado ao utilizador.
Notaremos igualmente que, no processo descrito, o servidor de informações apenas serve de relé e de memória de armazenamento temporário para as imagens a tratar. Este servidor de informações pode ser omitido; nesse caso, o utilizador estabelece uma comunicação directamente com o processador de imagens situado no laboratório de revelação. Os mesmos dados que se transmitem para o servidor de informações são transferidos directamente para o processador de imagens. No entanto, no caso de uma transferência directa, o utilizador deve conhecer as coordenadas (endereço electrónico, número de chamada, etc.) do processador de imagens. Enquanto que, se o servidor de informações é utilizado e está ligado à INTERNET, basta conhecer o nome de domínio (DNS) desta máquina para aceder a este serviço.
Os dados transmitidos entre o utilizador e o servidor de informação, ou entre este último e o processador de imagens, podem ser cifrados, quando a confidencialidade o exigir. De preferência, escolheremos um sistema de cifração com chave pública. Notaremos que não é necessário, na maior parte dos casos, cifrar a integralidade dos dados. Com efeito, basta, por exemplo, cifrar o cabeçalho do pedido (os dados relativos ao utilizador) para garantir um primeiro nivel de segurança e não penalizar a eficácia do sistema. Se se desejar uma maior confidencialidade e for necessário cifrar a imagem propriamente dita, temos de ?k escolher entre duas alternativas. A primeira consiste em cifrar apenas uma parte da imagem. Com efeito, numerosos formatos normalizados utilizados para representar uma imagem (como, por exemplo, o formato JPEG) compreendem, no início do ficheiro, uma série de tabelas de índice, que descrevem a organização do resto do ficheiro. Pode então não se cifrar as tabelas de índice. Assim, não é possível reconstituir a imagem sem ter a chave de decifração. Notaremos ainda que estas operações de cifração podem ser realizadas de várias maneiras diferentes. Os dados podem ser cifrados em modo local, isto é, antes de ser transmitidos pela rede, e decifrados pelo receptor final (o processador de imagens). E igualmente possível encarar uma cifração dinâmica, que se opera simultaneamente com a transmissão de dados. A instalação necessária para a realização do processo de acordo com a invenção compreende os elementos seguintes: do lado do utilizador, é necessário um dispositivo de tratamento de informações, como um computador pessoal, provido de meios de comunicação. O servidor de informações que, como se viu, é optativo, compreende um computador provido de meios de comunicação, bem como dos sistemas de programas necessários para a obtenção de informações e para a transferência de dados digitais. Na outra extremidade da cadeia, o laboratório de , revelação deve estar equipado com um processador de imagens, que é constituído por um computador convencional, provido de meios de comunicação. O processador de imagens está ligado a um dispositivo de registo de imagens. O processador de imagens está equipado com os sistemas de programas para estabelecer uma comunicação, seguido de uma transferência de dados com o servidor de informações ou o utilizador final. Finalmente, os comandos dos sistemas de programas (“driver”) necessários para comandar o dispositivo de registo de imagens serão igualmente instalados no processador de imagens.
Este processo de tratamento de uma imagem digital é extremamente flexível e simples de realizar pelo utilizador, visto que ele é guiado nas informações a obter, logo que tenha estabelecido uma comunicação com o servidor de informações. Do lado do laboratório, este processo permite tratar pedidos automaticamente e produzir, sem intervenção manual, uma série de negativos, separados por informações relativas aos apresentadores de ordens que está pronta para ser tratada numa instalação clássica de revelação de películas fotográficas.
Lisboa, 10 de Outubro de 2001
A.O.P.I.
Rua do Salitre, 195, r/c-Drt. 1269-063 LISBOA.

Claims (8)

1 7SÍ Reivindicações 1. Processo para o tratamento de uma imagem digital com vista a obter o seu tratamento por uma instalação automática de revelação de películas fotográficas, que compreende os passos seguintes: a) preparação de um pedido de tratamento, que compreende as informações relativas à imagem a tratar, bem como os dados que permitem identificar o utilizador; b) transmissão do pedido de tratamento para um processador de imagens; c) memorização e tratamento do pedido pelo processador de imagens, caracterizado por se gerar, geralmente na memória do processador de imagens, uma imagem virtual, que identifica o utilizador, bem como o tratamento desejado, sendo em seguida essa imagem virtual, bem como as imagens a revelar, num suporte fotossensível, por intermédio de um dispositivo de registo de imagens ligado ao processador de imagens.
2. Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por a transmissão do pedido de tratamento do utilizador para o processador de imagens se fazer por intermédio de um servidor de informações, que memoriza temporariamente dados digitais, interrogando o processador de imagens, a intervalos de tempo variáveis, o referido servidor de informações, na presença de um pedido de tratamento para efectuar o mesmo, por tele-carregamento, se for caso disso.
3. Processo de acordo com a reivindicação 1 ou a reivindicação 2, caracterizado por o processador de imagens confirmar a recepção de um pedido de tratamento para o utilizador, por enviar de uma mensagem electrónica.
4. Processo de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, 2 caracterizado por os dados transmitidos serem comprimidos, antes de serem transferidos e descomprimidos, depois da sua recepção.
5. Processo de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, caracterizado pelo facto de os dados serem cifrados quando da sua transferência.
6. Instalação que compreende meios para a realização do processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por compreender um processador de imagens, constituído por um computador provido de meios de comunicação, um dispositivo de registo de imagens, ligado a, 3 comandado pelo processador de imagens e pelo menos um computador dotado com meios de comunicação.
7. Instalação de acordo com a reivindicação 6, caracterizado por compreender pelo menos um servidor de informações intermediário, que permite memorizar os dados recebidos do utilizador e transmiti-los para o processador de imagens.
8. Instalação de revelação fotográfica, caracterizada por compreender um dispositivo de acordo com qualquer das reivindicações 6 ou 7. Lisboa, 10 de Outubro de 2001
Rua do Salitre, 195, r/c-Drt, 1269-063 LISliOA
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