PT95376B - Processo para a cultura de celulas em esferas microporosas - Google Patents

Processo para a cultura de celulas em esferas microporosas Download PDF

Info

Publication number
PT95376B
PT95376B PT95376A PT9537690A PT95376B PT 95376 B PT95376 B PT 95376B PT 95376 A PT95376 A PT 95376A PT 9537690 A PT9537690 A PT 9537690A PT 95376 B PT95376 B PT 95376B
Authority
PT
Portugal
Prior art keywords
cells
process according
microporous
solution
membrane
Prior art date
Application number
PT95376A
Other languages
English (en)
Other versions
PT95376A (pt
Inventor
Rainer Buchholz
Carlo Giani
Ulrich Fricke
Dieter Ruppel
Axel Walch
Thomas Bayer
Roland Kurrle
Dieter Krause
Wiegand Lang
Asmus Reiche
Original Assignee
Hoechst Ag
Priority date (The priority date is an assumption and is not a legal conclusion. Google has not performed a legal analysis and makes no representation as to the accuracy of the date listed.)
Filing date
Publication date
Application filed by Hoechst Ag filed Critical Hoechst Ag
Publication of PT95376A publication Critical patent/PT95376A/pt
Publication of PT95376B publication Critical patent/PT95376B/pt

Links

Classifications

    • CCHEMISTRY; METALLURGY
    • C12BIOCHEMISTRY; BEER; SPIRITS; WINE; VINEGAR; MICROBIOLOGY; ENZYMOLOGY; MUTATION OR GENETIC ENGINEERING
    • C12NMICROORGANISMS OR ENZYMES; COMPOSITIONS THEREOF; PROPAGATING, PRESERVING, OR MAINTAINING MICROORGANISMS; MUTATION OR GENETIC ENGINEERING; CULTURE MEDIA
    • C12N5/00Undifferentiated human, animal or plant cells, e.g. cell lines; Tissues; Cultivation or maintenance thereof; Culture media therefor
    • C12N5/0012Cell encapsulation
    • CCHEMISTRY; METALLURGY
    • C12BIOCHEMISTRY; BEER; SPIRITS; WINE; VINEGAR; MICROBIOLOGY; ENZYMOLOGY; MUTATION OR GENETIC ENGINEERING
    • C12NMICROORGANISMS OR ENZYMES; COMPOSITIONS THEREOF; PROPAGATING, PRESERVING, OR MAINTAINING MICROORGANISMS; MUTATION OR GENETIC ENGINEERING; CULTURE MEDIA
    • C12N1/00Microorganisms, e.g. protozoa; Compositions thereof; Processes of propagating, maintaining or preserving microorganisms or compositions thereof; Processes of preparing or isolating a composition containing a microorganism; Culture media therefor
    • CCHEMISTRY; METALLURGY
    • C12BIOCHEMISTRY; BEER; SPIRITS; WINE; VINEGAR; MICROBIOLOGY; ENZYMOLOGY; MUTATION OR GENETIC ENGINEERING
    • C12NMICROORGANISMS OR ENZYMES; COMPOSITIONS THEREOF; PROPAGATING, PRESERVING, OR MAINTAINING MICROORGANISMS; MUTATION OR GENETIC ENGINEERING; CULTURE MEDIA
    • C12N2533/00Supports or coatings for cell culture, characterised by material
    • C12N2533/30Synthetic polymers

Landscapes

  • Life Sciences & Earth Sciences (AREA)
  • Engineering & Computer Science (AREA)
  • Health & Medical Sciences (AREA)
  • Chemical & Material Sciences (AREA)
  • Wood Science & Technology (AREA)
  • Biotechnology (AREA)
  • Organic Chemistry (AREA)
  • Zoology (AREA)
  • Bioinformatics & Cheminformatics (AREA)
  • Genetics & Genomics (AREA)
  • Biomedical Technology (AREA)
  • General Engineering & Computer Science (AREA)
  • Microbiology (AREA)
  • Biochemistry (AREA)
  • General Health & Medical Sciences (AREA)
  • Virology (AREA)
  • Tropical Medicine & Parasitology (AREA)
  • Medicinal Chemistry (AREA)
  • Cell Biology (AREA)
  • Micro-Organisms Or Cultivation Processes Thereof (AREA)
  • Immobilizing And Processing Of Enzymes And Microorganisms (AREA)
  • Apparatus Associated With Microorganisms And Enzymes (AREA)

Description

A invenção refere-se a um processo para a cultura de células em esferas microporosas, suportadas num leito sólido e alimentadas descontínua ou continuamente com um meio nutriente.
Conhecem-se uma série de métodos através dos quais se podem imobilizar células inteiras. Podem por exemplo colocar-se células, através de medidas adequadas, num gel humedecido, mantendo-se assim e continuadamente vivas e acti vas (Klein, Wagner Methods for the Immobilisation of Microbial [Cells em Appl. Biochem. Bioeng. 11-51 (1983)). Na prática verificou-se, contudo, que as células vivas saltam da matriz de !gel durante o crescimento indo desse modo para a solução nutri1 .7
I i ente circundante. AÍ, podem continuar a multiplicar-se e desse ί: modo dificultar muito a reserva celular em processos contínuos.
[ I ί Na patente US 2 958 517 descreve-se um í processo para a cultura de células de mamíferos livres, no qual se efectua a mistura da solução nutriente com um agitador magné ! tico. Neste processo, contudo, ocorre a colisão das células j umas com as outras com consequentes prejuízos para as funções vitais que podem conduzir à morte das células.
;i Na patente US 706 872 descreve-se uma cultura contínua de células de mamíferos em partículas esponjoh sas porosas. Cerca de 1 a 5% da população celular no reactor Li ι berta-se para a solução nutriente, podendo por isso os disposi! tivos de reserva para os imobilizados, como membranas ou placas de vidro sinterizado, ficar ligeiramente recobertos pelas células livres parando o processo.
! É particularmente difícil o desenvolviii '' mento de células de plantas ou de animais. Estas células têm i membranas muito sensíveis e frágeis, que podem ser facilmente : enfraquecidas ou destruídas sob uma acção mecânica mesmo suave.
! Deste modo, a vitalidade e a produtividade destas células pode í ser muito prejudicada.
í Um outro método de imobilização consis'1 - — h te em encerrar as células em membranas semipermeáveis, que se
I passarão a designar por esferas microporosas. Nos registos de - patente europeus 0 173 915 ou 0 280 155 e na patente alemã μ 3 529 203 referem-se exemplos desta técnica. Nesta patente alei mã mostra-se ainda como as células imobilizadas se podem desenvolver num reactor com agitação. No entanto, mesmo neste tipo : de reactor ocorrem fortes cargas mecânicas sobre as células, pro , vocadas pelo agitador. Isto pode levar â destruição das cápsui, las e à libertação das células nelas encerradas e por fim a uma ji lesão dessas mesmas células.
j Descobriu-se então surpreeendentemente, ; que através da compactação ordenada das esferas microporosas so
II pbre um leito sólido se podem superar as dificuldades atrás refe ji ridas. Apesar da densa compactação as esferas microporosas man*j têm a sua estabilidade e possibilitam assim ãs células nelas 1 contidas condições óptimas de crescimento e produção. 0 aperta2
do ordenamento das esferas microporosas no reactor impede tamί bêm surpreendentemente a formação de canais entre as esferas mi j croporosas. Assegura-se deste modo uma alimentação regular e fa h
cilmente controlável das células com todos os elementos nutrien i; tes necessários. Este processo permite assim uma cultura das cé lulas prolongada, suficiente para várias gerações e livre de ji perturbações.
A invenção refere-se por isso a um proj cesso para a cultura de células em esferas microporosas, cuja i membrana é constituída por um gel de polissacárido aniónico ou por uma membrana de polielectrólito, caracterizado por as esfe)i ras microporosas estarem suportadas num leito sólido.
I ί As esferas microporosas encontram-se no leito sólido na forma de um denso empacotamento de esferas na ‘ corrente de solução nutriente. Sofrem assim apenas ligeiras alterações no seu modo de arrumação ocorrendo por isso apenas li! geiras fricções mecânicas sobre as membranas que poderiam levar à sua destruição.
A invenção será em seguida detalhadamen í! te descrita, em especial nas suas formas de execução preferenci jj ais. Além disso, a invenção estã definida nas reivindicações.
jl
H As esferas microporosas adequadas para h a invenção são constituídas por uma membrana biocompatível, não ! tóxica, semi-permeãvel e insolúvel em ãgua. A preparação destas !' membranas encontra-se descrita por exemplo no registo de patenl· ii te europeu 0 173 915. Para isso, em particular, suspendem-se as 1 células numa solução aquosa do polímero base. 0 polímero provoij ca um aumento de viscosidade da suspensão celular, o que impede | a mistura da solução quando se introduz gota a gota na solução aniónica de polissacárido. Como polímero base são adequados to: dos os polímeros neutros, solúveis em ãgua, biologicamente assjL milãveis, que aumentem a viscosidade. É por exemplo o caso da hidroxipropilmetilcelulose ou da hidroximetilcelulose. A estes ' polímeros adicionam-se um ou mais tipos de catiões divalentes, i como p. ex. CaC^. Transforma-se então a mistura na forma de go tas e introduz-se numa solução aniónica de polissacárido, por • ί . exemplo de alginato, carrageenano, chitosano, pectinato ou car1; boximetilcelulose. Emprega-se de preferência alginato. Na inter
face entre o polímero base e a solução de polissacárido forma-se, devido à presença de um ou mais catiões divalentes, uma me mória semipermeável, que acaba por encerrar as células. A membrana é constituída pelo polissacárido aniónico, que toma a for ma de um gel devido aos catiões divalentes. 0 polímero, no qual as células se encontram em suspensão, continua, pelo contrário, na forma líquida.
De modo análogo, podem suspender-se células como descrito no registo de patente europeu 0 280 155, nu ma solução aquosa de um polímero aniónico (poli-ácido), como por exemplo alginato, carrageenano, ácido hialurõnico, carboximetilcelulose, xantano ou furcelarano, transformar-se em gotas e em seguida introduzir-se numa solução aquosa de um polímero catiõnico (poli-base) como p. ex. um copolimerizado de cloreto de l-vinil-3-metilimadazólio e l-vinil-2-pirrolidona ou um copo limerizado de polialilamina 2-hidroxipropileno. Utiliza-se de preferência um copolimerizado de cloreto de l-vinil-3-metilimidê. zólio e l-vinil-2-pirrolidona. Na interface entre o poli-ácido e a poli-base forma-se uma membrana de polielectrólito semi-per meável que encerra as células. Também neste caso, o polímero ba se, no qual as células se encontram em suspensão, continua líquido. A membrana impede a passagem das células, mas é livremen te permeável a gases e aos componentes do meio nutriente.
Nestas esferas microporosas podem encer rar-se e cultivar-se quaisquer células vivas. É o caso de bactê rias, fungos ou leveduras e, em especial, todas as estirpes celulares de origem animal ou vegetal, bem como, muito preferenci almente, células de hibridoma. Em condições adequadas, as células multiplicam-se por divisão celular nas esferas microporosas. Através da membrana semipermeável efectua-se, por difusão, o fornecimento dos nutrientes e a rejeição dos produtos formados.
A cultura efectua-se num recipiente no qual se encontram as esferas microporosas num empacotamento den so. O recipiente pode ser constituído por um material inerte, como p. ex. metal, cerâmica, vidro ou um material plástico, que se pode esterilizar por métodos químicos ou físicos. O recipien te pode ter em particular uma forma cilíndrica. A relação entre a altura e o diâmetro pode variar numa gama muito larga. A rela i
ção altura/largura pode variar numa gama de 100:1 a 1:100, em especial de 2:1 a 20:1.
ί 0 recipiente de cultura possui em extre : mos opostos aberturas de entrada e de saída; entre elas encon! tram-se as esferas microporosas. As aberturas estão colocadas de tal maneira que a solução nutriente possa atravessar todas as esferas microporosas que se encontram entre elas. Entre as il aberturas e as esferas microporosas encontram-se dispositivos i de retenção para as esferas microporosas, como p. ex. membranas ou placas de vidro sinterizado, facilmente permeáveis à solução ΐ, nutriente. Com este tipo de ordenamento é possível fazer fluir ti | a solução nutriente contínua ou descontinuamente, através do re í cipiente, com qualquer fluxo desejado. O volume de líquido mantém-se constante com o tempo. Por meio de um dispositivo especi al pode fazer-se reciclar a solução nutriente, de modo a poder ,i aproveitar com melhor rendimento alguns elementos nutrientes ; mais dispendiosos.
Todos os processos de regulação, mediί ção e ajustamento se podem efectuar, quando necessário, fora do i
j! recipiente de cultura. É prineipalmente o caso da medição da temperatura, do pH e da pressão parcial de oxigénio, mas também |j da permuta de gases de Ο2 θ C02' regulação do pH e da renova |j ção dos componentes da solução nutriente.
Sem prejudicar as células encapsuladas, , e ainda possível retirar uma parte da solução nutriente, de mo'í do a separar e a tratar os produtos produzidos. A solução des( viada pode ser substituída por solução fresca. A permuta de nu]; trientes e a recuperação de produtos pode efectuar-se descontí( nua ou continuamente a partir do dispositivo de reciclagem da i corrente nutriente.
!' , A escolha e ajustamento dos parâmetros ί físicos e químicos de cultura faz-se de acordo com as necessida des de crescimento e da produção das células encerradas nas es! feras microporosas. Os limites destes parâmetros de cultura poi! dem oscilar numa gama muito larga. Não é no entanto difícil pai ra o especialista determinar os parâmetros óptimos em cada situa * ção para as células em causa.
< Para as células de hibridoma, por exem5 pio, revelaram-se convenientes os seguintes parâmetros físicos ; e químicos de cultura. A temperatura de cultura situa-se entre e 39QC, de preferência a 37QC. Obtém-se um crescimento suficiente a um valor de pH entre 6,8 e 7,2, de preferência a 7,0.
, A velocidade do fluxo através do reactor pode variar entre larj gos limites, conforme o meio de crescimento. Obtêm-se bons resultados entre 0,1 e 50 litros de meio por hora e por litro de jj volume de reactor, de preferência entre 5 e 20 1/h.l.
Descobriu-se surpreendentemente, que as esferas microporosas, apesar do seu denso empacotamento no reci piente de cultura, mantêm a sua estabilidade. Nao se verificou •l qualquer formação de canais nem qualquer aglomeração das cãpsuu las. Pode efectuar-se assim a cultura durante longo tempo. Devi, do ao empacotamento denso das esferas microporosas e à constan,, te reciclagem dos elementos nutrientes, é possível efectuar a ; cultura das células e a recolha dos produtos num espaço muito I pequeno, em condições estéreis, com aparelhagem simples. Em par ticular, a reciclagem dos nutrientes conduz a um aproveitamento ii efectivo e económico dos elementos nutrientes a empregar, muiI tas vezes dispendiosas. É também possível a regeneração da solu j ção nutriente através da separação selectiva de produtos finais de metabolismo, como p. ex. ácido láctico, CO2 ou iões amónio, ' por meio de permutadores iónicos ou outros processos de separação, na corrente nutriente isenta de células, l· Os exemplos a seguir apresentados desti^ i nam-se a melhorar a ilustração da invenção.
EXEMPLO 1 í Diluiu-se uma suspensão de células de ij hibridoma com uma solução de carrageenano a 3% (Sigma Chemie
I ! GmbH, Munique) em meio de Dulbecco (Dulbecco e Freeman, (1959),
I Virology 8, 396) na proporção 1:2 (relação de massas). Utilizai -se uma pipeta para fazer cair esta solução gota a gota. A pipe ta consiste numa cânula de diâmetro interno 0,2 mm e diâmetro externo 0,4 mm. Coloca-se esta concêntricamente a um cilindro • de madeira, de modo a que se possa fazer passar uma corrente de
C-.
j ar tangencial no espaço circular assim formado, que comprime as ί gotas que saem da pipeta. Conforme a velocidade do ar obtiveram
-se gotas com um diâmetro de o,1 mm - 3 mm. As gotas caíam numa solução da poli-base.
ί' A poli-base prepara-se da seguinte ma! neira:
ί Num balão de vidro de 4 litros dissolvem-se 1443 g (10 mol) de i cloreto de l-vinil-3-metilimidazólio e 56 g (0,5 mol) de 1-vii nil-2-pirrolidona em 3,8 1 de água, contendo 38 g de persulfato ί de potássio como iniciador. Polimeriza-se a mistura durante 6 h a 60QC, sob atmosfera de azoto. Obtém-se uma solução límpida, '1 ,· amarelo-acastanhada, a 40%, de pH neutro. Ajustam-se ate ao vo< lume final de 2 1 100 ml desta solução a 40% com uma solução aquosa de NaCl a 0,9%. A um litro da solução de polimerizado di luída adicionam-se gota a gota cerca de 100-120 ml da suspensão ; de células em carrageenano.
jl Após a diluição deixa-se sedimentar as cápsulas, decanta-se a solução e suspendem-se 3 vezes com a soi lução de NaCl a 0,9%. Em seguida podem cultivar-se as células ' nas esferas microporosas.
í| ij
I EXEMPLO 2
I' ! Dissolvem-se 28,2 g de hidroxipropilme| tilcelulose em 675 ml de uma solução de NaCl a 0,9%. Em seguida I adicionam-se 75 ml de uma solução de CaC^ x 21^0 a 13,3%. Misί tura-se esta solução com a suspensão de células de hibridoma na razão de 3:1 (razão de massas). Faz-se cair gota a gota esta
I suspensão como descrito no Exemplo 1. As gotas são recebidas nu ma solução de alginato. A solução de alginato prepara-se do moj do seguinte. Dissolvem-se 15 g de alginato em 500 ml de uma soI ! lução de NaCl a 0,9% e dilui-se em seguida com uma solução de NaCl a 0,9% até ao volume de 2 1. Adicionam-se gota a gota 80 ml da suspensão celular anterior a 1 1 de solução de alginato.
J' Na interface entre as gotas e a solução de alginato forma-se um
I / polímero de gel de alginato que mantém as células encerradas.
• Lavam-se as esferas microporosas 3 vezes com uma solução de NaCl
a 0,9%, transferem-se depois para uma solução de CaC^ x -^ϊ^Ο a ί 2% e agitam-se durante 2 minutos. Decanta-se em seguida a solu; ção e lavam-se várias vezes as esferas microporosas com uma so; lução de NaCl a 0,9%.
EXEMPLO 3 ; As células encapsuladas de acordo com o i Exemplo 2 colocaram-se, em condições estéreis, num reactor em ;; forma de coluna. Enche-se completamente a coluna com as cápsu' las e alimenta-se constantemente com o meio nutriente num siste i ma fechado. O ajuste e regulação dos parâmetros efectua-se num reactor de 5 1 que está ligado â coluna por meio de tubuladuras.
A permuta de gases faz-se no reactor através de membranas de l· h borracha. Efectua-se a cultura nas seguintes condições:
' Meio Solução nutriente de Dulbecco (Dulbecco ! (1959), Virology, 8 296) ii Soro de vitela fetal a 10%
Volume da coluna: 0,4 1
Fluxo do meio: 7 1/h
pH 7,0
2 60% da saturação do ar
T 37°C
I' Mede-se a pressão parcial de C>2 no extremo da coluna com um electrodo de oxigénio. Garante-se a cirI culação da solução com uma bomba peristáltica. O tempo do ensaio estende-se a 25 dias. Muda-se o meio 4 vezes. Para isso substi!j tui-se de cada vez 50% do meio antigo por novo. A ocasião da mu
Ί ii dança de meio calcula-se por determinação dos produtos de meta! bolismo. As concentrações de amónio superiores a 3 mmol/1 e de i
! glutamina inferiores a 1,5 mmol/1 procede-se a uma mudança de i meio. O numero de células é a princípio de 20500 células por i cápsula e atinge no fim da cultura um valor de cerca de 200 000 : células por cápsula. A produção média de anticorpos ê de 0,08 •í mg/ml de volume de reactor e por dia.
A determinação dos teores em amónio e glutamina efectuou-se por métodos padrão enzimãticos, da firma Boehringer, Mannheim.
j EXEMPLO 4 t
|í A cultura das células encerradas nas !! cápsulas microporosas efectua-se como indicado no Exemplo 8. Co mo reactor utiliza-se uma coluna de vidro cilíndrica com 400 ml i de volume útil. A razão entre a altura e o diâmetro é de 3 para
1. Na entrada e na saída da coluna de vidro colocam-se placas ij de vidro sinterizado com um diâmetro de poros de 0,1 mm para re ; tenção das cápsulas microporosas. A superfície da placa de vidro sinterizado à saída é o dobro da superfície ã entrada.
I EXEMPLO 5 | Colocaram-se células encapsuladas de |ΐ acordo com o Exemplo 1, em condições estéreis, numa coluna de h reactor esterilizada, como a descrita no Exemplo 3. A cultura ί! efectua-se como indicado no Exemplo 3, mas em solução nutriente í de Iscove (Iscove e Melchers (1978), J. Exp. Med., 147: 923). A ! produção média de anticorpos é de 0,06 mg/ml de volume de reaci i tor e por dia. A cultura efectuou-se durante 4 semanas.9

Claims (1)

  1. REIVINDICAÇÕES lã - Processo para a cultura de células em jí esferas microporosas, cuja membrana ê constituída por um gel de j polissacárido aniónico ou por uma membrana de polielectrólito, í caracterizado por as esferas microporosas estarem suportadas i num leito sólido.
    - 2§ Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por se efeetuar a cultura, em esferas microporosas, de células de origem vegetal ou animal.
    - 3ã Processo de acordo com a reivindicação 2, caracterizado por se efeetuar a cultura, em esferas microporosas, de células de hibridomas.
    - 4ã Processo de acordo com uma ou mais das reivindicações 1 a 3, caracterizado por a membrana das esferas microporosas ser constituída por um gel de alginato.
    - 5ã Processo de acordo com a reivindicação i 4, caracterizado por se efectuar a preparação da membrana de al f ginato através de complexação com um agente molhante a partir j da fase de gota.
    - 6ã Processo de acordo com uma ou mais das reivindicações 1 a 3, caracterizado por a membrana das esferas microporosas ser constituída por um copolimerizado de cloreto de l-vinil-3-metilimidazólio e de l-vinil-2-pirrolidona.
    - 7â 1 ι Processo de acordo com uma ou mais das
    I ; reivindicações 1 a 6, caracterizado por o fornecimento do meio nutriente se efectuar através de uma corrente fechada de soluJ ·
    1' „ ; çao nutriente.
    Processo de acordo com a reivindicação 7, caracterizado por o fornecimento do meio nutriente se efectu ar de um modo descontínuo ou contínuo.
    - 9ã ί' Processo de acordo com uma ou mais das
    I i reivindicações 1 a 7, caracterizado por a permuta de meio nutri, ente se efectuar de modo descontínuo ou contínuo.
    A requerente reivindica a prioridade do ! pedido alemão apresentado em 21 de Setembro de 1989, sob o NQ.
    P 39 31 433.2.
PT95376A 1989-09-21 1990-09-20 Processo para a cultura de celulas em esferas microporosas PT95376B (pt)

Applications Claiming Priority (1)

Application Number Priority Date Filing Date Title
DE3931433A DE3931433A1 (de) 1989-09-21 1989-09-21 Verfahren zur kultivierung von zellen in mikrohohlkugeln

Publications (2)

Publication Number Publication Date
PT95376A PT95376A (pt) 1991-05-22
PT95376B true PT95376B (pt) 1997-07-31

Family

ID=6389834

Family Applications (1)

Application Number Title Priority Date Filing Date
PT95376A PT95376B (pt) 1989-09-21 1990-09-20 Processo para a cultura de celulas em esferas microporosas

Country Status (9)

Country Link
EP (1) EP0418796B1 (pt)
JP (1) JP2854951B2 (pt)
KR (1) KR910006475A (pt)
AT (1) ATE100856T1 (pt)
CA (1) CA2025798A1 (pt)
DE (2) DE3931433A1 (pt)
DK (1) DK0418796T3 (pt)
IE (1) IE64854B1 (pt)
PT (1) PT95376B (pt)

Families Citing this family (1)

* Cited by examiner, † Cited by third party
Publication number Priority date Publication date Assignee Title
US7851189B2 (en) * 2005-03-07 2010-12-14 Boston Scientific Scimed, Inc. Microencapsulated compositions for endoluminal tissue engineering

Family Cites Families (2)

* Cited by examiner, † Cited by third party
Publication number Priority date Publication date Assignee Title
WO1987000197A1 (en) * 1985-06-24 1987-01-15 Karyon Technology, Incorporated Entrapment of anchorage-dependent cells
DE3735397A1 (de) * 1987-10-20 1989-05-03 Hoechst Ag Magnetische membrankapseln und ihre verwendung

Also Published As

Publication number Publication date
DE3931433A1 (de) 1991-04-04
IE64854B1 (en) 1995-09-06
DE3931433C2 (pt) 1991-12-12
EP0418796A1 (de) 1991-03-27
JP2854951B2 (ja) 1999-02-10
PT95376A (pt) 1991-05-22
JPH03119990A (ja) 1991-05-22
CA2025798A1 (en) 1991-03-22
IE903404A1 (en) 1991-04-10
DE59004397D1 (de) 1994-03-10
DK0418796T3 (da) 1994-04-11
KR910006475A (ko) 1991-04-29
EP0418796B1 (de) 1994-01-26
ATE100856T1 (de) 1994-02-15

Similar Documents

Publication Publication Date Title
US11596902B2 (en) Irradiated membrane for cell expansion
Steward et al. Investigations on growth and metabolism of plant cells: I. New techniques for the investigation of metabolism, nutrition and growth in undifferentiated cells
US4668632A (en) Sparger and apparatus for and method of growing cells
JP5524824B2 (ja) 改良されたバイオリアクタ表面
JPS6157288B2 (pt)
JPS61189218A (ja) カプセル封入方法
JPS60188062A (ja) 高張培地を用いることにより改善された蛋白質の産生
Aydelotte et al. Culture of chondrocytes in alginate gel: variations in conditions of gelation influence the structure of the alginate gel, and the arrangement and morphology of proliferating chondrocytes
US3450598A (en) Method for cell propagation
PT95376B (pt) Processo para a cultura de celulas em esferas microporosas
CN114350590B (zh) 一种离子响应微胶囊及其制备方法与应用
NL8500351A (nl) Kweken van cellen met behulp van inborrelen van gas.
US5293838A (en) Method and apparatus for incubating eggs and larvae of fish crustaceans and similar organisms
WO2013081122A1 (ja) 軟骨細胞が付着した多孔質体の長期保存方法
CN211394494U (zh) 一种三维细胞培养装置
Minuth et al. Technical and theoretical considerations about gradient perfusion culture for epithelia used in tissue engineering, biomaterial testing and pharmaceutical research
JPH10108673A (ja) 中空糸型培養器を用いた動物細胞の培養方法
JP2003052361A (ja) 接着依存性細胞の外形制御集合体形成用基板および細胞培養方法
JPH01229048A (ja) ゲルの製造方法
JPH01229047A (ja) ゲルの製造法
CN115554469A (zh) 一种仿生生物人工肝芯片及其制备方法和应用
JPS60156378A (ja) 細胞培養器
JPS5925597B2 (ja) 細胞培養系
JPS62195284A (ja) 微生物の固定化物及びその製法
Praharaj Design of a perfusion bioreactor for simulating synovial joint cavity

Legal Events

Date Code Title Description
BB1A Laying open of patent application

Effective date: 19910122

FG3A Patent granted, date of granting

Effective date: 19970415

MM3A Annulment or lapse

Free format text: LAPSE DUE TO NON-PAYMENT OF FEES

Effective date: 20031031