PT9535U - Rolha de cortica protegida - Google Patents

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DESCRIÇÃO "ROLHA EM CORTIÇA PROTEGIDA" O presente modelo de utilidade refere-se a rolhas em cortiça natural ou aglomerada tal como são tradicionalmente utilizadas, em particular para rolhar garrafas de bebidas alcoólicas.
Tal como um consumidor normal de bebidas alcoólicas e.em particular de vinho muito bem sabe, as garrafas nas quais estas bebidas são conservadas e vendidas são tradicionalmente rolhadas com rolhas em cortiça.
Como é do conhecimento do especialista da técnica, as rolhas mais valiosas deste tipo são constituídas por uma peça única em cortiça e são conhecidas como rolhas naturais, estas sendo em particular correntemente utilizadas para vinhos de qualidade.
Desde os anos 30 que as rolhas em cortiça aglomerada são conhecidas e utilizadas, i.e. aquelas formadas não de uma peça única de cortiça natural mas obtidas juntando granulados de cortiça com um adesivo apropriado. Além de ser mais económico do que rolhas naturais, estas rolhas de aglomerados permitem a utilização da cortiça (representando a maioria da produção de cortiça). que de outro modo não seria apropriada para a transformação em rolhas naturais e daí também ajudar a satisfazer a subida sempre crescente da procura do mercado por rolhas (consequência da produção. crescente de vinho engarrafado), enquanto que a produção de cortiça tem-se mantido virtualmente constante.
De qualquer modo, seja lidar com rolhas naturais ou aglomeradas, pode acontecer que a sua cortiça constituinte 1 apresente defeitos, os quais podem mudar substancialmente o perfil organoléptico da bebida contida na garrafa respectiva. Estes defeitos estão já principalmente presentes na cortiça inicial, mas também podem ser adquiridos durante a manufacturação das rolhas ou durante o seu armazenamento, se elas não se encontrarem armazenadas num ambiente apropriado. 0 resultado é que a bebida contida na garrafa rolhada com uma rolha apresentando um defeito deste tipo pode assumir um gosto anormal, geralmente definido como um gosto a cortiça (veja páginas 12 a 15 dos procedimentos do 5o Simpósio Internacional de Vinhos - Cortiça na Enologia - Pavia, Itália 12-13 Maio 1993, publicado por Chiriotti Editori, Pinerolo). Este defeito na prática, destrói o valor comercial da bebida contida na garrafa e deu origem a numerosos casos de litígio entre engarrafadores e fabricantes de cortiça. 0 estrago é óbviamente maior quanto maior fôr a qualidade da bebida (por exemplo no caso de vinhos espumantes pelo método champenoise ou clássico e os grandes vinhos em repouso para envelhecimento) .. Há muitos anos que vêm sendo utilizadas rolhas em plástico que, para este fim, não apresentam esta desvantagem. Contudo o consumidor automáticamente associa estas rolhas a bebidas de pouca qualidade, daí a opinião generalizada de especialistas bem conhecidos e qualificados neste campo que "...rolhas em cortiça não podem ser dispensadas para os grandes vinhos mas também é verdade que uma solução que não afecte a qualidade do vinho tem que ser urgentemente procurada" (contribuição de A.G. Denari da mesa redonda na conclusão do simpósio referido anteriormente, relatado na página 127 dos referidos procedimentos. Em conclusão ele referiu: "Eu tenho contudo que dizer que embora a cortiça crie muitos problemas, eu não posso encarar uma rolha em parafuso ou em coroa num produto de qualidade. É uma questão de imagem absolutamente inevitável. Eu por conseguinte, espero que a pesquisa seja capaz de reduzir a um mínimo, se não eliminar completamente, o gosto desagradável ligado á utilização de t
cortiça" (contribuição de U. Caselli, novamente relatado na página 127 dos referidos procedimentos). É por conseguinte objectivo do presente modelo de utilidade disponibilizar uma rolha em cortiça que não apresente as desvantagens anteriormente mencionadas.
Antes de ilustrar como este objectivo é atingido pela invenção, vale a pena notar que a cortiça é um produto natural formando o tecido tugmental (20 a 50 mm de espessura) do Quercus suber, um produto que não pode ser estandardizado porque a sua composição e caracteristicas estruturais podem variar de região para região de produção, de floresta para floresta na mesma região, de arvore para arvore na mesma floresta e também pode depender da idade da cortiça. Consequentemente como resultado do ataque de parasitas, apanha irracional e da secagem dos painéis obtidos da arvore, a cortiça pode apresentar defeitos uniformes da textura suberose o que altera as caracteristicas físicas e mecânicas da rolha, tais como a sua gravidade específica, porosidade, elasticidade e permeabilidade. 0 resultado é que a rolha não pode desempenhar apropriadamente a sua função de prevenir a fuga do vinho através da rolha com a garrafa na horizontal ou inclinada para emergir na sua superfície exterior (fenómeno conhecido pelos especialistas como infiltração) ao ponto de provocar troca de gases com o exterior expondo o vinho ao perigo de oxidação. É por conseguinte outro objectivo do presente modelo de utilidade disponibilizar uma rolha em cortiça que seja livre de infiltrações derivadas da rolha, antes que de outras causas (tais como ovalização excessiva do interior do gargalo da garrafa ou desajuste da rolhadeira).
Um objectivo adicional do modelo de utilidade é o de disponibilizar uma rolha em cortiça que quando encaixada na garrafa pareça ser uma rolha em cortiça normal. 3
ί
Os objectivos referidos anteriormente são alcançados com uma rolha em cortiça de acordo com· a invenção, contendo um tampão em cortiça natural ou aglomerada, caracterizada por nesse extremo do tampão em cortiça a ser colocada no interior da garrafa encontrar-se aplicado um diafragma em material plástico apropriado para utilização com alimentos (e por isso também não ser capaz de influenciar as características organolépticas da bebida). Este tipo de material plástico é por exemplo polietileno ou polietileno-tretalato (PET) o qual não transfere nenhum gosto particular para a bebida contida na garrafa. Polietileno já é em particular utilizado para revestir o interior das tampas em coroa e também para formar a chamada bidulle para rolhar garrafas nas quais tem lugar a fermentação de vinho espumante produzido pelo método champenoise ou o método clássico. A rolha é convenientemente formada de modo a que esse extremo ao qual é aplicado o diaframa seja ligeiramente afilado de preferência frusto-cónico, formando a superfície lateral do diafragma uma parte da superfície lateral do troço afilado ou mesmo toda a superfície deste último.
Em virtude da invenção, o tampão em cortiça pode ser feito em cortiça que não seja de primeira qualidade porque existe sempre a segurança que a rolha em si não dará origem a infiltração ou influenciará as características organolépticas da bebida contida na garrafa. 0 referido diafragma de material plástico pode ser aplicado colado ao tampão em cortiça, utilizando uma das colas conhecidas apropriadas compatíveis com utilização com alimentos.
Se o material plástico do diafragma é do tipo moldável por injecção, a rolha pode também ser construída inserindo o tampão em cortiça apropriado, preparado num molde apropriado e depois moldar a ele por injecção o diafragma. 4
Ο diafragma pode também ser formado mergulhando o extremo respectivo do tampão em cortiça num banho de material plástico no estado viscoso, fazendo depois o acabamento cravando ou centrifugando.
Outra possibilidade é a de formar o diafragma pondo o material plástico respectivo no extremo correspondente do tampão em cortiça preparado apropriadamente. Se isto fôr efectuado, a quantidade de material plástico necessário para formar cada diafragma (o qual irá depender na espessura necessária para este último) tem que ser apropriadamente medida, sendo então a combinação pressionada por um vazador apropriadamente perfilado ou ser centrifugado. A espessura do referido diafragma é escolhida de modo a obter a impermiabilidade requerida para a rolha e dependerá do tipo de material plástico utilizado. Por exemplo no caso de um diafragma de polietileno, encontrou-se como apropriada uma espessura de pelo menos 1 mm, enquanto que para PTE a espessura pode ser menor. É conveniente para o diafragma curvar por uma distancia curta ao longo da superfície lateral do tampão em cortiça. Neste caso, o extremo do tampão tem que ser apropriadamente preparado, formando um degrau em redor, na vizinhança do seu extremo respectivo para disponibilizar nele o espaço para receber a parte curvada do diafragma.
Dado que a rolha é disponibilizada com o referido diafragma de plástico somente no extremo que é para estar dentro da garrafa, o diafragma de plástico na prática não pode ser visto pelo consumidor observando a garrafa rolhada com esta rolha, especialmente no caso de garrafas de vinho as quais são normalmente de vidro bastante escuro.
Contudo para evitar ter que orientar a rolha de uma maneira determinada durante o seu encaixe (para assegurar que aquele extremo contendo o diafragma fique dentro da garrafa), 5
pode ser conveniente disponibilizar o tampão em cortiça com um diafragma de plástico nos dois extremos. Contudo, neste caso o último objectivo não foi alcançado porque esse diafragma que fica no exterior pode ser visto pelo consumidor que observe uma garrafa rolhada com esta rolha, embora uma vez a garrafa aberta o consumidor dar-se-á conta que à rolha é com efeito composta quase exclusivamente de cortiça.
Para prevenir que o diafragma se separe do tampão em cortiça durante o engarrafamento, podem ser colocadas reentrâncias ou cavidades na superfície respectiva do tampão em cortiça para engrenar nas correspondentes protuberâncias disponibilizadas no diafragma, alcançando assim uma melhor fixação do diafragma ao tampão em cortiça.
Conforme já referido, o diafragma em plástico (o qual é no global de forma circular tal como é a superfície do tampão em cortiça ao qual foi aplicado) tem uma superfície lateral frusto-cónico com a base menor do tronco do cone revestindo o exterior. 0 diâmetro desta base menor é determinado apropriadamente com base no diâmetro interno do gargalo da garrafa para a qual a rolha é destinada. Isto é correntemente possível porque o trabalho em vidro garante um diâmetro interno certo do gargalo da garrafa com aproximadamenfe não mais que 1 mm para uma profundidade de 45 mm.
Esta invenção ficará mais clara da corrente descrição de algumas realizações da mesma.. Nesta descrição é feita referência aos desenhos que a acompanham, nos quais:
Figura 1 é uma vista lateral de uma rolha de acordo com a invenção do tipo disponibilizado com somente um diafragma em plástico;
Figura 2 é uma vista da mesma nâ direcção da seta 2 da figura 1; 6
Figura 3 é um corte longitudinal através da linha 3-3 da figura 2;. Figura 4 é um corte transversal através da linha 4-4 da figura 3; Figura 5 é um corte vertical coaxial através do topo do vidro de uma garrafa- de vinho rolhada com a rolha das figuras anteriores; Figura 6 é semelhante á figura 5, a rolha.sendo contudo do tipo para vinho espumante. Figura 7 é uma vista lateral de uma rolha disponibilizada com um diafragma em plástico em cada um dos dois extremos da rolha; Figura 8 é uma vista da mesma na direcção da seta 8A ou 8B da figura 7; Figura 9 é um corte longitudinal através da linha 9-9 da figura 8; Figura 10 é um corte vertical coaxial através do topo do vidro da garrafa de vinho rolhada com a rolha das figuras 7-9; Figura 11 é uma vista lateral de uma modificação da rolha de acordo com a invenção, com o seu diafragma curvando para cima numa distância curta ao longo da superfície lateral do tampão em cortiça, para envolver uma parte frusto-cónica do troço adjacente; Figura 12 é uma vista do mesmo na direcção da seta 12 da figura 11; 7 i
Figura 13 é uma vista lateral do tampão em cortiça utilizado na rolha das figuras 11 e 12, mostrando a sua preparação anterior;
Figura 14 é um corte longitudinal através da rolha das figuras 11 e 12 pela linha 14-14 da figura 11;
Figura 15 é uma vista semelhante á figura 10 mas na qual a rolha é do tipo apresentado nas figuras 11-14;
Figura 16 é semelhante á figura 14, mostra uma modificação adicional da rolha de acordo com a invenção;
Figura 17 é um corte longitudinal coaxial aumentado parcialmente através de uma modificação adicional da rolha de acordo com a invenção;
Figura 18 semelhante á figura 17, mostra uma modificação adicional da rolha de acordo com a invenção.
De um exame das figuras 1-4, pode ser observado que a rolha 10 consiste num tampão em cortiça 12 e um diafragma 14 de material plástico aplicado a um dos seus extremos. O tampão 12 pode ser em cortiça natural ou em cortiça aglomerada, mas o diafragma 14 tem que ser em material plástico compatível com a utilização com alimentos, e daí por definição incapaz de alterar as características organolépticas da bebida contida na garrafa a qual se pretende arrolhar com a rolha e assegurar a selagem. Conforme já referido, um material plástico apropriado pode ser por exemplo polietileno ou PET.
Como pode ser observado das figuras 1-4, o diafragma 14 tem uma superfície lateral frusto-cónica a qual no exemplo ilustrado específico, liga a uma superfície frusto-cónica correspondente do extremo correspondente do tampão 12. Pode-se ver que nessa face virada para o tampão 12, o diafragma 14 contêm quatro protuberâncias 16 inclinadas para o interior (as 8
quais podem ser em diferente numero ou forma ou mesmo não estarem presentes) as quais estão inseridas nas cavidades correspondentes 18 (figura 3) disponibilizado na superfície dó extremo respectivo do tampão 12. Conforme pode ser visto na figura 3, estas protuberâncias e cavidades estão inclinadas em direcção ao eixo do tampão 12, sendo o seu propósito o de melhorar o encaixe do diafragma 14 ao tampão 12 durante o engarrafamento e/ ou desarolhar. 0 diâmetro do diafragma 14 é escolhido de modo que quando uma rolha 10 tiver sido inserida para rolhar uma garrafa 18 (na figura 5 a mesma rolha a qual está agora deformada, é indicada com 10'), é impedido qualquer contacto entre a bebida contida na garrafa 18 e o tampão em cortiça 12', formando o diafragma 14 essencialmente uma barreira impermeável.
Figura 6 mostra que mesmo as rolhas em forma de cogumelo para vinhos espumantes podem ser formadas de acordo com os princípios desta invenção, tendo a rolha 30' sido equipada com um diafragma 34' semelhante ao diafragma 14' da figura 5.
Para o consumidor ambas as garrafas 18 da figura 5 e 48 da figura 6 parecerão equipadas com rolhas totalmente normais. A este respeito, mesmo que a garrafa seja de vidro transparente (o que é raro, especialmente para vinho) é difícil para o consumidor notar o diafragma em plástico através da garrafa, especialmente se fôr utilizado um material plástico apropriadamente colorido com pigmentos de qualidade alimentar.
Conforme já referido, o diafragma pode ser aplicado ao tampão em cortiça de várias maneiras, por exemplo colado, utilizando uma cola apropriada compatível com utilização com alimentos. Se o material plástico utilizado é do tipo moldável por injecção, o diafragma pode ser formado directamente no tampão depois da sua inserção num molde apropriado, ou 9
do tampão ou colocando o material plástico por cima mergulhando o tampão conforme já descrito.
Figuras 7 a 10 mostram uma realização modificada 60 da rolha descrita anteriormente. A rolha 60 tem um diafragma 64 em cada um dos dois extremos e tem a vantagem de não ter de ser orientada durante o engarrafamento. Contra isto, o consumidor pode vêr que a parte exposta da rolha é de plástico, embora ao desenrolhar a garrafa ele irá aperceber-se que a rolha é praticamente toda de cortiça. É contudo de notar que esta desvantagem é essencialmente psicológica.
Uma modificação da rolha das figuras 1-4 é mostrada nas figuras 11-14. A rolha respectiva 70 tem um diafragma 74 o qual curva por uma certa distância ao longo da superfície lateral do tampão 72, para cobrir o extremo frusto-cónico do tampão 72.
Figura 12 mostra que neste caso específico existem somente duas protuberâncias 76 de fixação (mas podem haver mais, por exemplo quatro como nos casos anteriores ou eles podem mesmo não estar presentes) novamente inclinadas para dentro.
Conforme pode ser visto da figura 13 e mesmo mais claramente do seu detalhe circundado alargado, o extremo respectivo do tampão em cortiça 72 foi apropriadamente 'maquinado para formar o assento em tronco cónico para receber a parte curvada 74A do diafragma 74. É visível da figura 15 que o diafragma 7 4 forma uma vedação em circunferência entre a rolha 70' e a garrafa 78 o que é muito melhor que o caso das rolhas 10 e 60.
Isto é porque dado que a cortiça é um material substancialmente elástico, quando a rolha é inserida no gargalo da garrafa (figura. 15) , a cortiça (num estado 10
comprimido) contida dentro no canto dobrado 74A' prime este último contra o gargalo da garrafa. É visível que o outro extremo do tampão pode também estar equipado com um diafragma como o diafragma 74 descrito, para daí obter uma rolha que requeira uma orientação durante o rolhar, i.e. do tipo de rolha apresentado nas figuras 7-10.
Um diafragma do tipo indicado por 74 pode evidentemente também ser utilizado numa rolha de vinho espumante (não apresentado).
Conforme pode ser visto da figura 16, com a rolha 80 (a qual é uma modificação da rolha 70), o diafragma respectivo 84 está curvado ao longo da superfície lateral do tampão 82 numa distância 84A a qual envolve todo b extremo em tronco cónico da rolha. Neste caso específico, não estão disponíveis (mas podem estar) protuberâncias de encaixe do diafragma tais como aqueles (16, 66, 76) das rolhas já ilustradas.
Figuras 17 e 18 mostram como a parte curvada (94A e 104A) do diafragma (94 e 104) da rolha respectiva (90 e 100) diminui em espessura até desaparecer. Em particular, no caso da rolha 90 (figura 17) a parte curvada 94A do diafragma 94 envolve todo o extremo frusto-cónico do tampão em cortiça 92. No caso da rolha 100 (figura 18) a parte curvada 104A do diafragma 104 envolve somente a mais exterior de duas partes frusto-cónicas consecutivas coaxiais, de diferentes ângulos contidos, as quais formam o extremo afilado do tampão 102.
Tal como será visível do anterior, o que é verdadeiramente importante é que a rolha de acordo com a invenção elimina completamente as desvantagens derivadas das rolhas em cortiça convencionais (sejam naturais ou aglomeradas), assim satisfazendo totalmente uma solicitação que com a passagem do tempo tornou-se cada vez mais importante para os operadores deste campo. 11
Finalmente é importante notar que a rolha da invenção elimina a infiltração por causa dos defeitos da rolha convencional (em cortiça natural ou aglomerada), ao passo que não pode eliminar totalmente fugas da bebida entre o gargalo da garrafa e a rolha devido á ovalização excessiva da superfície interior do gargalo da garrafa ou para defeitos da rolhadeira. É necessário referir isto porque a infiltração por causa disto é ás vezes atribuída por engano á rolha, mas é em vez disso por causa dos defeitos da garrafa.
Deve ser também notado que nem a rolha de acordo com a invenção elimina aqueles defeitos (odor e gosto anormal do vinho), muitas vezes atribuído á rolha mas que em vez disso são devidos a acidentes técnicos ocorridos durante o processo de vinificação ou durante a armazenagem do vinho antes do seu engarrafamento.
De testes efectuados com um dinamometro foi descoberto que a força requerida para extrair uma rolha equipada com um diafragma em polietileno de acordo com a invenção é substancialmente semelhante á requerida para extrair uma rolha tradicional, enquanto que para extrair uma rolha com um diafragma PET é necessário um esforço um pouco maior. Isto sugere que uma rolha com um diafragma PET é mais apropriada para rolhar garrafas contendo vinho espumante.
Lisboa, 23 de Abril de 1999
AGENTE OFICIAL DA PROPRIEDADE INDUSTRIAL
12

Claims (18)

  1. REIVINDICAÇÕES 1. Rolha em. cortiça (10) para garrafas contendo um tampão em cortiça (12) natural ou aglomerada, caracterizada por na face do extremo do tampão em cortiça (12) a ser colocado • no interior da garrafa encontrar-se aplicado um diafragma (14) em material plástico apropriado para utilização com alimentos.
  2. 2. Rolha (10) de acordo com a reivindicação 1 caracterizada por o extremo da rolha no qual é aplicado o diafragma (14) ser afilado, a superfície lateral do diafragma constituindo o todo ou uma parte da superfície lateral do troço afilado.
  3. 3. Rolha (10) de acordo com a reivindicação 2 caracterizada por o troço do extremo afilado ter um formato frusto-cónico.
  4. 4. Rolha (10) de acordo com a reivindicação 1 caracterizada por o diafragma ser aplicável ao tampão de Cortiça colado utilizando uma cola apropriada . para utilização com alimentos.
  5. 5. Rolha (10) de acordo com a reivindicação 1 caracterizada por o material plástico utilizado para formar o diafragma ser do tipo moldável por injecção, podendo o diafragma ser formado por molde injectável por meio de um molde apropriado no qual é inserido o tampão em cortiça (12).
  6. 6. Rolha (10) de acordo com a reivindicação 1 caracterizada por o material plástico poder ser .vazado, podendo o diafragma ser formado vazando uma quantidade apropriada de material plástico no extremo respectivo do tampão em cortiça (12) efectuando depois o acabamento, cravando ou 1
    centrifugando.
  7. 7. Rolha de acordo com a reivindicação 1 caracterizada por se o material plástico fôr utilizável em estado viscoso, o diafragma pode ser formado mergulhando o extremo respectivo do tampão de cortiça dentro de material plástico fazendo depois o acabamento cravando e centrifugando.
  8. 8. Rolha (60) de acordo com a reivindicação 1 caracterizada por ser colocado outro diafragma (64) no outro extremo do tampão em cortiça.
  9. 9. Rolha de acordo com as reivindicaões 1 ou 8 caracterizada por o diafragma conter protuberâncias (16) de encaixe, as quais encaixam nas cavidades correspondentes (18) colocadas no tampão em cortiça (12).
  10. 10. Rolha de acordo com as reivindicações 1 ou 8 caracterizada por a superfície lateral ser frusto-cónica, sendo a base menor do tronco do cone revestida na parte exterior.
  11. 11. Rolha (70) de acordo com as reivindicações 1 ou 8 caracterizada por o diafragma (74) curvar por uma distância curta ao longo da superfície lateral do tampão em cortiça (72).
  12. 12. Rolha (70) de acordo com a reivindicação 11 caracterizada por o extremo respectivo do tampão em cortiça (72) ser préviamente preparado para apresentar um degrau para receber a parte curvada (74A) do diafragma (74).
  13. 13. Rolha (80) de acordo com a reivindicação 12 caracterizada por a parte curvada do diafragma (84) envolver todo o extremo frusto-cónico da rolha. 2
  14. 14. Rolha (90 e 100) de acordo com. a reivindicação 11 caracterizada por a parte curvada do diafragma (4A e 104A) ter uma espessura gradualmente decrescente.
  15. 15. Rolha (90 e 100) de acordo com a reivindicação 14 caracterizada por a espessura da parte curvada do diafragma (4A e 104A) decrescer para zero.
  16. 16. Rolha (100) de acordo com a reivindicação 15 caracterizada por o extremo afilado do tampão em cortiça (102) ser formado por duas partes frusto-cónicas consecutivas coaxiais de diferentes ângulos contidos, a parte curvada (104A) do diafragma (104) envolvendo sómente a parte mais exterior dos referidos troços em tronco cónico.
  17. 17. Rolha de acordo com a reivindicação 1 caracterizada por o tampão de cortiça (30') ser do tipo para vinho espumante.
  18. 18. Rolha de acordo com a reivindicação 1 ou 8 caracterizada por o material plástico do qual o diafragma é formado ser polietileno ou teretalato-polietileno (PET). Lisboa, 23 de Abril de 1999 AGENTE OFICIAL BA PRGPRÍEGABG ÍNBU5TRIAL
    3
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