PT89976A - Procede pour l'adaptation d'un bouchon inviolable de verre ou de cristal poli sur un flacon en verre ou en cristal et flacon ainsi obtenu - Google Patents

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Description

COHPAGTTIE DE.3 CRI STALLERIE S DE BACCÁRAT "PROCESSO PARA A ADAPTAÇÃO DE MA ROLHA IHYIOLÂVEL DE VIDRO OU DE CRISTAL POLIDO HUM FRASCO OU Dd CRISTAL Ξ FRASCO ASSIM OBTIDO"
J A presente invenção diz respeito a uma solu ção nova e original do problema resultante da apresentação, em estado rolhado, dos frascos ou recipientes análogos de vidro ou de cristal, cheios com um líquido alcoolizado, designa damente álcoois de qualidade como conhaques, armanha-ques, álcoois denominados brancos, alguns whiskies e análogos, destinados a ser comercializados em escrínios de apresentação nos mercados internacionais, incluindo os mais longínquos, isto é, depois de terem estado expostos aos acasos de um transporte demorado e frequentemente difícil, designadamente devido a manutenções e condições climatéricas.
Este problema ê complexo, porque resulta da combinação de vários factores, dos quais o principal e mais grave ê o seguinte: A rolha, embora esteja perfeitamente adapta - 2 - da ao gargalo do frasco polido interiormente, tanto de vidro como de cristal polido, não esmerilado, não pode, por si só, promover a impermeabilidade perfeita da rolhagem do frasco. De facto, as superfícies polidas não estão perfeitamente em contacto; entre outras consequências, convém observar que, por exemplo, a temperaturas que podem ultrapassar 60°C se o frasco estiver exposto ao sol numa região tropical, a pressão de vapor do álcool contida no frasco pode atingir 2 ou 3 bars, o que basta para criar um começo de fuga. Ê por esta razão que se usa, presentemente, tanto para promover a impermeabilidade dos frascos cheios como para eliminar qualquer risco de quebra, um estratagema que consiste, para o transporte, e seguidamente, também e infelizmente para a apresentação, em fornecer os frascos roscados com uma simples rolha de cortiça e em entregar as rolhas em separado, geralmente ao lado do frasco no estojo de apresentação.
Esta separação tem a vantagem de resolver o problema da impermeabilização, porque a rolha se impregna com álcool e permite a passagem dos vapores; além disso, como ê evidente, não há qualquer perigo de quebra porque a rolha está separada. lio entanto, isto tem o grave inconveniente de destruir a estética do conjunto do frasco completo com a rolha colocada no seu lugar, o que ê deplorável na medida em que este inconveniente prejudica a natureza prestigiosa da apresentação conjunta de dois produtos de luxo que são o cristal, e, por exemplo, o conhaque. - 3 - Ê claro que existindo este problema há muito tempo, já foram propostos diversos meios para remediar estes inconvenientes.
Assim, um primeiro meio consiste em tapar a porção de rolhagem da rolha com uma cobertura de material plástico, por exemplo poliêster ou polietileno que pode sofrer uma ligeira compressão, promovendo assim a impermea bilização e uma boa conservação da rolha no seu lugar. In-felizmente, esse material ê opaco e inestético, precisamente numa porção do frasco que está muito exposta.
Um segundo meio consiste em esmerilar a parte de rolhagem da rolha e a zona interior correspondente do gargalo do frasco, conforme § corrente para promover a perfeita impermeabilização dos frascos de perfume; visto que é difícil, neste caso, conforme se sabe, extrair a rolha depois de esta ter sido entalada no seu lugar, propôs--se.fecilitar o desbloqueio da rolha aplicando-lhe,numa certa altura, uma manga de polietileno cu.jas propriedades lubrificantes são conhecidas e colocada numa gola entalhada da referida rolha esmerilada. Todavia, a opacidade da manga, nesta solução também, prejudica a estética do conjunto. A presente invenção permite resolver este problema utilizando uma combinação de meios, alguns dos quais sao especialmente conhecidos, mas reunidos e adaptados aqui pela primeira vez a fim de desempenhar um conjunto de funções novo, a saber, por um lado, essencialmente a perfeita impermeabilização da rolhagem de um frasco cheio de álcool por meio de uma rolha polida de vidro ou cristal,
e, por outro lado, a manutenção perfeita da referida rolha no seu lugar, quaiquer que sejam as circunstâncias anteriores à abertura do frasco com vista ao seu consumo.
Além desta dupla função essencial, o sistema de acordo com a presente invenção preenche mais três condições: - promove a inviolabilidade do fecho do iras co, quer dizer, o fecho, uma vez colocado,não pode ser colocado de novo no seu lugar, - deve manter a natureza estética do conjun to frasco/rolha, o que ê essencial num produto de luxo, - finalmente, e sem que isso seja contraditório, deve poder ser retirado com facilidade pelo consumidor.
Para este efeito, de acordo com a invenção, a porção de rolhagem ou "casquilho" polido da rolha compreende pelo menos uma ranhura ou gola periférica na qual está colocado pelo menos um elemento tórico de material plástico elastomérico, que forma uma junta de impermeabilização com a superfície polida do gargalo do frasco, e, ao mesmo tempo, estão previstos meios para imobilizar a referida rolha no seu lugar no referido gargalo, exercendo sobre esta rolha uma forca que tem uma componente vertical relativamente importante.
De acordo com uma primeira forma de realização da invenção, os referidos meios consistem numa cápsula constituída por um anel de metal, material plástico ou análogo, preso simultaneamente à rolha e ao bordo do gargalo 5 - do frasco.
Eesta forma de realização, a referida capsu la pode ter várias formas.
Uma primeira forma consiste num par de dois semianéis, afastados horizontal e elasticamente um do outro, para a sua colocação, e mantidos um contra o outro depois de colocados nos seus lugares, por exemplo por meio de cli-psagem ("clipsage") ou guarnição por meio de um friso regu lável, um trancelim ou outra ligação enrolada na periferia da referida cápsula, o que, ao mesmo tempo, promove a inviolabilidade do fecho do frasco.
Uma segunda forma consiste numa peça unitária que compreende entalhes radiais cora forma, dimensão e distribuição que permitem que a referida cápsula,de preferência de material plástico, denominada "frágil", "rebente" quando ê deformada à mão ou por meio de um utensílio apropriado.
Segundo uma terceira forma, a cápsula ê feita de dois elementos sobrepostos, presos respectivamente por cima da rolha e por baixo do bordo do gargalo do frasco e solidarizados a toda a volta das suas periferias, como na segunda forma descrita antes.
De acordo com uma segunda forma de realização, os referidos meios consistem num trancelim ou fio metálico, preso simultaneamente a uma porção da rolha relativamente afastada do gargalo e ao bordo do gargalo do frasco, e mantido apertado por meio de torção conjunta das duas extremidades deste fio metálico, à maneira de um açaimo de rolha de espumante.
Além desta combinação entre pelo menos uma junta tôrica e um meio de imobilização da rolha, a presente invenção, numa forma de realização preferida, embora facultativa, engloba um terceiro elemento que participa nesta combinação, com o mesmo fim.
De facto, como as rolhas de vidro ou de cris tal podem ter aspectos muito diferentes devido a razões estéticas, tal elemento pode apresentar-se assim em formas que permitem que o rebordo superior da cápsula mencionada acima, visto que apenas se apoia numa zona da rolha muito estreita, forme apenas uma zona de manutenção insuficiente na parte superior da cápsula. Deste caso, segundo uma cara£ terística adicional importante da presente invenção, está previsto, intercalado entre o meio de imobilização e a refe rida zona de manutenção da rolha, um anel colocado essencialmente na parte inferior da porção de não rolhamento da rolha, podendo esse anel, por sua vez, ser de material plájs tico, ou, eventualmente, de um metal ou outro material aná logo que contribua para a decoração do frasco.
Convêm observar que, na prática, ê preferível prever, não uma junta tórica única, mas pelo menos duas, cada uma delas situada próximo de uma das extremidades da porção de rolhamento da rolha. 0 papel destas duas juntas é múltiplo.
Em primeiro lugar, garantem a impermeabilização do rolhamento. S por isso que conforme ê corrente na técnica das ligações entre órgãos cilíndricos de diâmetros diferentes, é preferível prever duas juntas sucessivas cu- - 7 - 3as eficácias se conjugará, leste aspecto, diferentemente do rolhamento com uma rolha de cortiça, que exigia a criação de um volume de expansão da ordem de 2 a Jfo do volume de álcool sob a rolha, convém aqui deixar um volume de expansão da ordem de 4 a 5%, porque sendo a pressão assim exercida pelo vapor de álcool sobre a rolha um pouco maior, ela ê diminuída por este aumento do volume de expansão.
Finalmente, visto que as referidas juntas tôricas são feitas de polietileno, por exemplo, facilitam a introdução da rolha no gargalo ao longo de um trajecto rectilíneo, sem nenhum esforço oblíquo criador de ruptura, e, inversamente, a sua extracção "lenta e fácil". Em vez de polietileno, poderá convir qualquer outro material piás tico alimentar.
Deve entender-se que embora um "toro", em sentido estritamente geométrico, tenha geratriz circular, as juntas de impermeabilização previstas na porção de rolhamento da rolha, na presente memória descritiva, podem ter secção oval, quadrada, rectangular ou análoga, tendo as ranhuras ou golas nas quais estão alojadas uma secção radial correspondente.
Conforme foi descrito acima, os meios para a imobilização da rolha no seu lugar devem poder exercer sobre o topo da rolha uma acção que compreende uma componente vertical de cima para baixo suficiente para assegurar solidamente esta imobilização.
Citam-se na presente descrição três formas como exemplos, e a forma preferida é aquela em que os meios em questão consistem num elemento ou grupo de elementos que consistem conjunta-mente uma cápsula que se prende à parte superior da rolha e à parte inferior do rebordo do gargalo, liais adiante serão representados exemplos práticos de realização desta forma, mas deve entender-se que a referida cápsula pode ser de material plástico, metal ou material análogo, pode ser unitária ou feita de dois ou quatro elementos ou mais, e ser colocada no seu lugar por qualquer meio mecânico, de maneira que, depois de colocada no seu lugar, exerça sobre a rolha a acção com componente vertical citada antes.
Analogamente, na forma de realização na qual estes meios fazem intervir urna ligação maleável, por exemplo um trancelim, deve entender-se que este último pode ser de qualquer material apropriado não elástico, e que a porção da rolha sobre a qual está fixado deve estar situada acima do gargalo, a uma distância suficiente para que a tracção que o trancelim exerce sobre a rolha compreenda a componente vertical citada antes.
Finalmente, se se considerar o terceiro ele mento da combinação, a saber o anel de manutenção intercalado, se for necessário, entre o meio de imobilização da rolha e a zona que reúne as porções de rolhamento e de não rolhamento da rolha, este anel pode ser feito de qualquer material apropriado, designadamente material plástico ou metal, desde que possa ser extraído ao mesmo tempo que o referido meio, para libertar a rolha, k forma deste anel dependerá, evidentemente, da forma e do tipo de rolha. - 9 η a
Deve entender-se que este anel desempenha uma função dupla: - assegura uma zona de apoio e de acção sufi ciente do meio de imobilização sobre a rolha, - transmite, portanto, de maneira eficaz â rolha a componente vertical da acçao do meio de imobilização.
Para fazer compreender melhor a invenção, vai descrever-se agora uma forma de realização não limitativa com referência ao desenho anexo, no qual:
As figuras 1 a 4 representam, em corte axial vertical, quatro formas de realização da invenção, A figura 5 representa, em perspectiva, o ele mento de manutenção representado na figura 1,
As figuras 6a e 6b representam, em perspectiva, os componentes do elemento de manutenção representado na figura 2, A figura 7 representa, em partes separadas, os componentes do elemento de manutenção representado na figura 3, e A figura 8 representa, em perspectiva, o elemento de manutenção representado na figura 4, colocado no seu lugar sobre o gargalo de um frasco.
Sm todas estas figuras, representou-se esquematicamente o gargalo 1 de um frasco de cristal polido - 10 interiormente, que tem da maneira corrente um rebordo 1’ e a sua rolha, de cristal polido também, designada pela referencia geral 2, e com uma porção de rolhamento ou casquilho 3 que se aloja no gargalo 1 para obturar o fieseo; e uma porção de não rolhamento 4, que ultrapassa o topo do gargalo, essencialmente para fins decorativos, e, por causa disso, frequentemente bastante pesada e volumosa. A zona de junção entre as duas porções 3 e 4 é pratieamente sempre estreitada por razões técnicas (ajujs tamento da dimensão do casquilho), o que dá origem, entre o cimo da porção 3 e a parte de baixo da porção 4, a uma go-la 5. A presente invenção tem o duplo objectivo de promover a impermeabilização entre o casquilho 3 e a superfície interior do gargalo 1, por um lado, e a manutenção da imobilização da rolha 2 no seu lugar no gargalo 1, por outro lado.
Para se atingir o primeiro resultado, prevê--se fazer no casquilho 3 ranhuras periféricas 7, e alojar nestes últimos elementos tóricos 8 de material plástico elastomérico que, quando se introduz a rolha no gargalo, se esmagam contra a superfície interior deste último, desempenhando assim o papel de juntas de impermeabilização.
Has figuras 1 a 4 estão representadas duas destas juntas, na medida em que;.emtxmure sô p#a seja suficien temente eficaz, a presença de duas juntas equilibra a colocação e o posicionamento da rolha. Analogamente, em vez de uma junta tórica com secção circular, conforme representado 11 em 8, pode utilizar-se uma junta com outra secção, por exemplo trapezoidal.
Para se chegar ao segundo resultado, estão previstos diversos tipos de meios de aplicação de uma aeção com componente vertical sohre a zona 5 da rolha. 0 primeiro tipo, preferido segundo, a invenção, è constituído por uma cápsula que, por sua vez, pode ter formas diversas.
Se se considerar em primeiro lugar as figuras 1 e 5, vê-se que a cápsula 20 de manutenção da rolha 2 no seu lugar sobre o gargalo 1 de'um frasco tem a forma, conforme está representado na figura 5, de um toro com secção em forma de U que tem entalhes 21 e 21’ feitos radialmente na metade da altura do toro, isto é, nos bordos 22 e 22’ que correspondem às pernas do U, estando os entalhes 21 **· deslocados angularmente em relação aos entalhes 21’. Pode observar-se na figura 1 que os bordos 22 e 22’ promovem, alem disso, a imobilização da rolha 2, apoiando-se respec- . tivamente na gola 5 da rolha e na face inferior do rebordo 1*.
Uma cápsula 20 deste tipo promove uma excelente imobilização da rolha, depois da colocação desta última no seu lugar no gargalo 1, por deformação elástica dos bordos 22 e 22’ de cima para baixo, o que determina um aperto elástico temporário dos entalhes 21. Depois de colocada -a rolha no seu lugar, os bordos 22-22’ retomam as suas formas e trancam a rolha no seu lugar, de maneira inviolável, exercendo sobre a porção superior 10 da parte de rolhamento 3 uma pressão vertical que lhe impede qualquer deslocamento. - 12
Para extrair a rolha, só existe uma maneiras destruir o anel 20. Isso ê relativamente fácil por deformação dos bordos 22 e/ou 22* em direcção ao exterior, o que provoca a ruptura do anel ao longo de um ou mais entalhes 21 e 21*. Existem muitos materiais plásticos cujas propriedades são apropriadas para a utilização descrita na presente memória descritiva, em particular as definidas como "frágeis”.
Se se considerar agora as figuras 2 e 6a-6h, pode observar-se que o meio de manutenção da rolha 2 no seu lugar consiste num anel 30 que também tem a forma de um toro com secção em U que determina os bordos 32, 32’ destinados a apoiar-se, por um lado, na gola 6 da rolha, e, por outro lado, sob o rebordo 1*. Diferentemente do que sucede com a cápsula 20 das figuras 1-5, o anel 30, embora moldado numa só peça de material plástico (ou feito de uma só peça de metal como o alumínio), está fendido parcialmente segundo um diâmetro ΧΣ* para conservar apenas uma estreita porção unitária 33, que forma charneira entre as duas metades assim criadas. ã colocação do anel 30 no seu lugar efectua--se, portanto, por meio do afastamento elástico das referidas metades, que se abrem em volta da charneira 33, e, em seguida, voltam a fechar-se sobre o gargalo. Para manter com aperto as referidas metades e o aperto destas no seu lugar, está previsto um friso 40 (figura 6b) que compreende um sistema de fivela de aperto unidireccional 41, que efec-tua simultaneamente o referido aperto e promove a natureza inviolável do rolhamento. - 13 - 0 anel 30, em vez de estar fendido parcialmente segundo o diâmetro ΧΣ* , pode ser feito oom elementos individuais sobrepostos, como está representado nas figuras 3 e 7. Nesta variante, o elemento de manutenção ê composto por duas cápsulas 50 e 50* sobrepostas, de material plástico, metal ou análogo, estando a cápsula 50 apoiada na gola 5, exercendo, portanto, a componente vertical de cima para, baixo, e estando a cápsula 50* fixada no rebordo 1*. As duas cápsulas 50-50* são mantidas apertadas uma sobre a outra por meio de um friso 51 que tem rebordos 52-52*. A colocação de cada cápsula 50-50* no seu lugar efectua-se por meio da junção de duas meias cápsulas 53-54 e 53’-54* graças a peças de fixação 55-55’ , estando cada par de meias cápsulas deslocado de 90° em relação ao outro.
Fo caso (não representado nos desenhos) de a forma ou superfície da zona 5 da rolha sobre a qual deve exercer-se a componente vertical de manutenção desta ser insuficiente por qualquer razão, a presente invenção prevê um anel adicional que se coloca, por exemplo, sob o rebordo 31 (figura 1), sob o rebordo 32 (figura 2) ou sob o disco 50 (figura 3), e cuja função seria promover a transmissão da referida componente vertical para a porção superior da parte de rolhamento da rolha.
Finalmente, se se tiverem em conta as figuras 4 e 8, pode observar-se que o meio de manutenção consis te num trancelim 60, ligado simultaneamente à parte inferior do rebordo 1’ e à gola 5, e cujas extremidades estão imobilizadas por um selo inviolável 61. - 14 -
Estas diversas formas de realização da presente invenção constituem apenas exemplos possíveis, e a invenção abrange, portanto, de maneira muito geral, o proce sso descrito acima em pormenor os frascos rolhados que se obtêm com este processo, e, mais geralmente, todos os frascos que compreendem a combinação fundamental: junta(s) de impermeabilização na porção de rolhamento da rolha/meio de imobilização que exerce uma acçao com componente vertical de cima para baixo sobre a parte superior da referida porção de rolhamento e sobre a parte inferior do rebordo, quer directamente quer por interposição de um anel, sejam quais forem os meios utilizados para criar esta combinação e os seus elementos.
Deve ficar entendido, portanto, que a presente invenção não está limitada às formas de realização que foram descritas a título ilustrativo, mas, pelo contrário, abrange todas as variantes possíveis.

Claims (16)

  1. REIVINDICAÇÕES 1.- Processo para a adaptação, num frasco de vidro ou de cristal cheio com um líquido alcoolizado tal como conhaque ou análogo, de uma rolha de vidro ou de cristal polido, que assegure simultaneamente a estanqueidade total do frasco e a imobilização da rolha em posição de rolhamento, apesar dos choques ou outros embaraços laterais ou radiais que sejam exercidos sobre a referida rolha durante a manutenção e o transporte do frasco cheio e equipado com a referida rolha, caracterizado pelo facto de: - por um lado, a porção de rolhamento do casquilho da referida rolha compreender pelo menos uma ranhura ou gola periférica na qual se aloja pelo menos um elemento tõrico de material plástico elastomirico, que forma uma junta de estanqueidade com a face interior do gargalo do frasco, - e, por outro lado, se preverem meios para assegurar a imo- bilização da referida rolha no referido gargalo, exercendo sobre a parte de rolhamento da referida rolha uma acção que compreende uma componente vertical de cima para baixo.
  2. 2. - Processo de acordo com a reivindicação 1, caracte-rizado por os referidos meios serem constituídos por uma cápsula que se prende simultaneamente â rolha e ao rebordo do gargalo.
  3. 3. - Processo de acordo com a reivindicação 2, caracte- rizado por a referida cápsula ser constituída por um conjunto de pelo menos dois elementos de anéis, afastados elasticamente uns dos outros, para a sua colocação nos seus lugares, e mantidos eventualmente nos seus lugares por clipsage, "clipsage” ou guarnição por meio de um elemento maleável tal como um friso de aperto unidireccional enrolado sobre a periferia da referida cápsula.
  4. 4. - Processo de acordo com a reivindicação 2, caracteri^ zado por a referida cápsula ser constituída por uma peça única que tem entalhes radiais com forma, dimensão e distribuição que permitem que a referida cápsula, de preferência de material plástico, "rebente" quando é deformada à mão ou por meio de um utensílio apropriado.
  5. 5. - Processo de acordo com a reivindicação 2, caracte-rizado por a referida cápsula ser constituída por duas metades
    sobrepostas que se apoiam respectivamente na parte superior da parte de rolhamento da rolha ou casquilho e no cimo do rebordo do gargalo e que são apertadas uma contra a outra por um friso que tem rebordos que apertam respectivamente cada uma das referidas metades.
  6. 6. - Processo de acordo com a reivindicação 1, caracte-rizado por os referidos meios serem constituídos por um trance-lim ou ligação análoga enrolado simultaneamente em volta da gola da rolha e por baixo do rebordo do gargalo, e cujas extremidades estio imobilizadas por um selo inviolável.
  7. 7. - Processo de acordo com as reivindicações 1 a 6, caracterizado por, no caso de a forma da rolha ser tal que só permite que os meios de imobilização formem uma zona de acção vertical insuficiente sobre a parte superior da porção de rolhamento ou casquilho da rolha, se intercalar entre os referidos meios e a referida parte superior, na referida zona de manutenção, um anel circular alojado essencialmente na parte inferior da porção de não rolhamento da rolha.
  8. 8. - Processo de acordo com uma qualquer das reivindicações 1 a 7, caracterizado por cada junta tórica ter secção circular, ova], quadrada, rectangular ou análoga.
  9. 9.- Processo de acordo com uma qualquer das reivindica -18
    ções 2 a 5, caracterizado por a referida cápsula ser feita de material plástico, metal ou outro material análogo com vocação decorativa. i
  10. 10.- Frasco de vidro ou de cristal, cheio com um líquido alcoolizado, por exemplo conhaque, armanhaque, "whisky" ou similar e fechado hermeticamente por meio de uma rolha de cristal polido apropriada tendo em vista a apresentação em estojo, após transporte e manutenção, caracterizado por a referida rolha ter sido adaptada ao frasco cheio por meio de um processo de acordo com uma qualquer das reivindicações 1 a 9. *
  11. 11. - Frasco de cristal ou de vidro cheio com um líquido alcoolizado tal como conhaque ou similar, e rolhado por meio de uma rolha de cristal polido apropriada, caracterizado por a referida rolha compreender, na sua porção de rolhamento ou casquilho, pelo menos uma ranhura ou gola na qual está alojada pelo menos uma junta tórica de estanqueidade, e ser mantida no seu lugar no gargalo por meio de uma cápsula presa simultaneamente à rolha e ao rebordo do gargalo.
  12. 12. - Frasco de acordo com a reivindicação 11, caracterizado por a referida cápsula ser formada por uma peça única que compreende entalhes radiais com forma, dimensão e distribuição que permitem que a. referida cápsula, de preferência de material plástico, "rebente" quando é deformada ã mão ou por meio de um utensílio apropriado.
  13. 13.- Frasco de acordo com a reivindicação 11, caracte
    rizado por a referida cápsula ser constituída por um par de dois meios anéis, provenientes conjuntamente de uma peça única meio seccionada ao longo de um diâmetro, afastadas elasticamente uma da outra em volta das suas porções não seccionadas, para a sua colocação nos seus lugares, e mantidas eventualmente nos seus lugares por clipsagem ("clipsage”) ou guarnição por meio de um elemento maleável tal como um friso de aperto unidirec-cional enrolado na periferia da referida cápsula.
  14. 14.- Frasco de acordo com a reivindicação 11, caracte-rizado por a referida cápsula ser constituída por um par de dois discos sobrepostos, que se apoiam respectivamente na gola da rolha e sob o rebordo do gargalo, estando estes dois discos reunidos e apertados um contra o outro por meio de um friso que tem de cada lado um rebordo que se fixa respectivamente a cada disco.
  15. 15.- Frasco de acordo com a reivindicação 14, caracte-rizado por cada disco ser constituído por duas metades, estando a linha de secção de um disco deslocada de 90° em relação à do outro.
  16. 16,- Frasco de cristal ou de vidro cheio com um líquido alcoolizado tal como conhaque ou similar, e rolhado por meio de uma rolha de cristal polido apropriado, caracterizado
    ( por a referida rolha compreender na parte de rolhamento ou casquilho pelo menos uma ranhura na qual está alojada pelo menos uma junta tórica de estanqueidade, e estar ao mesmo tempo imobilizada no seu lugar no gargalo por um trancelim enrolado simultaneamente em volta da gola da rolha e sob o rebordo do gargalo, estan· do as extremidades deste trancelim imobilizadas por um selo inviolável , Lisboa, 1Q de Março de 1989
PT8997689A 1988-11-15 1989-03-10 Procede pour l'adaptation d'un bouchon inviolable de verre ou de cristal poli sur un flacon en verre ou en cristal et flacon ainsi obtenu PT89976A (pt)

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