PT950229E

PT950229E - Processo, sistema e dispositivo para determinacao da autenticidade de pessoas

Info

Publication number: PT950229E
Application number: PT97910188T
Authority: PT
Inventors: Rudolf Ritter
Original assignee: Swisscom Mobile Ag
Priority date: 1997-11-07
Filing date: 1997-11-07
Publication date: 2001-07-31
Also published as: DK0950229T3; EP0950229A1; ES2154034T3; NO994281D0; BR9714648B1; JP2002511968A; DE59702968D1; NO994281L; ATE198944T1; NO319299B1; US6657538B1; GR3035659T3; RU2216114C2; CA2285093C; AU4769697A; CA2285093A1; HK1026047A1; WO1999024938A1; BR9714648A; EP0950229B1

Description

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EP 0 950 229/PT

DESCRIÇÃO “Processo, sistema e dispositivos para determinação da autenticidade de pessoas” O presente invento refere-se a um processo, um sistema e a dispositivos para determinação da autenticidade de um utilizador, ou de um grupo de utilizadores, de um aparelho terminal de comunicações.

Além dos métodos convencionais para autenticar pessoas por meio de fotografias e documentos pessoais de identificação, são também conhecidos no estado da técnica processos para autenticar pessoas por meio de características biométricas. Neste processo são registadas características físicas mensuráveis e verificáveis tais como os códigos biométricos e no momento da autenticação comparadas com as respectivas características físicas da pessoa a ser autenticada. Exemplos conhecidos com características biométricas deste género incluem as impressões digitais, a configuração dos olhos, os contornos faciais ou as características da voz. É também sabido que um computador pessoal (PC) pode ser equipado, entre outras coisas, com uma câmara de vídeo exterior, a qual permite ao PC registar, num processo de aprendizagem, o rosto de um utilizador, respectivamente, algumas das características faciais, e utilizá-las numa data posterior para fins de autenticação, permitindo apenas o PC ao utilizador o acesso ao PC quando este reconhece as suas características faciais. É conhecida a combinação de sensores de vídeo com terminais de comunicações, em conjunto com telefones de vídeo, os quais também existem na execução móvel, na qual o telemóvel está ligado a uma câmara de vídeo. É descrito em DE 39 43 097 A1 um processo, por meio do qual são transmitidos dados biométricos mensuráveis como a impressão ocular ou a impressão digital através de redes de comunicações, entre outros, através de telemóvel, como termos de pesquisa para encontrar dados clínicos memorizados. Neste processo um indivíduo é identificado, essencialmente, por meio de características biométricas, de modo que podem utilizar aos seu dados clínicos. Mas neste caso não se trata de verificar a autenticidade do indivíduo ou de garantir 2 86 240 ΕΡ 0 950 229/ΡΤ a autenticidade e incontestabilidade da origem dos dados, transmitidos através da rede de comunicações. O invento tem por objecto um processo e sistema novos e aperfeiçoados para a determinação da autenticidade de um utilizador ou de um grupo de utilizadores de um terminal de comunicações.

De acordo com o presente invento este objectivo é conseguido pelas características das reivindicações independentes 1, 24 e 34. Este objectivo também é conseguido pelo sistema de acordo com a reivindicação 48. Outras formas de execução favoráveis decorrem das reivindicações subordinadas e da descrição.

Estes objectivos são principalmente conseguidos através do invento, devido ao facto das características físicas serem memorizadas de forma protegida num cartão SIM personalizado e este cartão SIM poder ser inserido pelo utilizador num terminal de comunicações, o qual determina os códigos hiométrioos actuais. comparando-os para autenticação do utilizador com os códigos biométricos memorizados no cartão SIM. Isto tem a vantagem de um cartão personalizado poder autenticar o utilizador em diversos terminais de comunicações, sem que o utilizador tenha que se servir de senhas (“passwords”), as quais frequentemente são esquecidas ou então introduzidas de forma ilícita e sem que o utilizador seja autenticado, ou tenha adquirido o cartão SIM de forma fraudulenta, por exemplo, por roubo ou achado casual. Uma vantagem suplementar consiste ainda no facto do cartão SIM pode ser preparado para um grupo de utilizadores, quando neste cartão estão registados os códigos biométricos para todos os utilizadores pertencentes ao grupo.

Para prevenir uma autenticação fraudulenta, por exemplo, por meio de imitação fotográfica das características físicas, os movimentos do corpo são também integrados nos códigos biométricos.

De acordo com o invento, a autenticação do utilizador por meio do terminal de comunicações serve, de acordo com o resultado da autenticação, para permitir ou negar a um utilizador a utilização do terminal de comunicações. O resultado da autenticação, de acordo com o invento, pode também ser transmitido de modo sem fios para um dispositivo externo protegido, nomeadamente, por um terminal de

86 240 ΕΡ 0 950 229/ΡΤ comunicações móvel, de modo que este dispositivo externo protegido possa permitir ou negar, por seu lado, de acordo com o resultado da autenticação, o acesso aos seus serviços ou edifícios.

De acordo com o invento, a gravação inicial de códigos biométricos é efectuada num ponto de presença (POP), ligado a uma rede de comunicações. A partir da mesma códigos biométricos são transmitidos protegidos, através de uma rede de comunicações para um servidor biométrico, onde são memorizados na forma tabular, onde é atribuído, pelo menos, um código biométrico numa tabela ao respectivo utilizador. Podem ser executados aditamentos e actualizações de códigos biométricos da mesma forma no POP. Com o presente invento é possível, além disso, actualizar os códigos biométricos directamente a partir do terminal de comunicações, se já forem conhecidos uma pluralidade de códigos biométricos para o respectivo utilizador no servidor biométrico.

No presente invento utilizam-se na autenticação e na transmissão de códigos biométricos, de preferência, serviços de segurança, por exemplo serviços de segurança de terceiros (“Trusted Third Party”) (TTP), para garantir o carácter confidencial, a autenticidade, a incontestabilidade da origem e a integridade dos dados, transmitidos, neste caso, através de uma rede de comunicações, bem como a autenticidade do emissor dos dados então transmitidos. A seguir é descrita uma execução do presente invento com a base num exemplo. O exemplo da execução está representado na figura anexa seguinte. A FIG. 1 mostra um diagrama geral com uma rede de comunicações e um aparelho terminal de comunicações móvel, ligado à mesma, com um cartão SIM e um sensor de vídeo, um servidor biométrico com tabelas ligadas e um servidor SIM, um ponto de presença, bem como um dispositivo protegido. O número de referência 9 indica o ponto de presença (POP), o qual, poi exemplo, está ligado a um ponto de venda de um operador de rede ou de um.· empresa de prestação de serviços. O ponto de presença 9 dispõe de, pelo menos um computador, o qual, por exemplo, também serve como terminal d comunicações, de preferência, um computador pessoal ou uma estação c trabalho, os quais estão ligados a uma rede de comunicações 5, por exemplo, un rede fixa 15. 0 ponto de presença 9 dispõe, além disso, de aparelhos periféricc 4 86 240 ΕΡ 0 950 229/ΡΤ não representados, ligados ao computador para o registo de características físicas, por exemplo, uma câmara de vídeo, a qual está ligada com o computador através de um cabo e um cartão de interface de vídeo. O computador está equipado com um programa, o qual utiliza os aparelhos periféricos, comandando os mesmos e, principalmente, lendo os seus dados registados, remetendo-os a uma memória temporária e processando os mesmos. O programa dispõe também de uma superfície de utilização, através da qual o mesmo pode ser tratado, por exemplo, por um operador, o qual é um funcionário do POP 9. A superfície de utilização auxilia o operador a registar as características físicas do cliente, por exemplo, as suas feições 7, a configuração ocular 6 ou as impressões digitais 8, apresentando ao técnico elementos conhecidos para, por exemplo, ajustar a câmara de vídeo, afinar os contrastes, representar de forma adequada os recortes da imagem e indicar também ao operador, quando os códigos biométricos aperfeiçoados pelo programa estiverem concluídos, após ter controlado o programa, com auxílio do cliente no local, para fins de autenticação.

Para o registo de movimentos do corpo torna-se necessário, principalmente, que o programa, através da superfície de utilização, instrua o cliente e o operador, por exemplo, do modo de execução certa de determinados movimentos, por exemplo, movimentos da boca ou dos olhos. Neste caso é importante mencionar, que numa variante, a superfície de utilização é executada de tal forma que o registo do código biométrico é completamente automatizado, não necessitando de um operador, mas transmitindo as instruções directamente ao cliente. Nesta variante, o computador com o seu écran e câmara estão instalados de forma semelhante à que é conhecida em autómatos para fotografias tipo passe ou caixas automáticas de bancos.

Além dos códigos biométricos visuais, podem ser registados e memorizados de modo correspondente como códigos biométricos as características vocais, por meio de aparelhos periféricos, tais como microfones e cartões de interface áudio.,

Os códigos biométricos registados e determinados de um cliente podem ser arquivados num respectivo perfil personalizado do utilizador, mas podem também ser atribuídos a um grupo de utilizadores. O programa e a sua superfície de utilização dispõem de respectivos componentes, os quais podem ser facilmente implementados por um técnico, para registar os correspondentes dados pessoais e arquivá-los nos respectivos perfis do utilizador e/ou grupo de utilizadores. Neste 5 86 240 ΕΡ 0 950 229/ΡΤ caso, podem ainda ser introduzidas outras informações de segurança, como por exemplo níveis de segurança, por exemplo, para subdividir os dispositivos protegidos 13 em diversos níveis de direitos de acesso para os diversos serviços, por exemplo, os direitos de aoesso de um utilizador podem restringir-se a efectuar telefonemas através do telemóvel 1, enquanto um outro utilizador poderá também executar adicionalmente outras funções, como por exemplo marcar e executar serviços especiais através do telemóvel 1. Outros exemplos, para outras informações de segurança, as quais podem ser introduzidas e arquivadas, são as indicações sobre o período de validade, para delimitar, por exemplo, a validade de certos direitos por um determinado período, ou um determinado momento, indicações do local, para delimitar, por exemplo, o direito de acesso em dispositivos ou serviços por determinadas zonas geográficas, ou senhas pessoais. É importante que a coordenação dos códigos biométricos com um perfil de utilizador ou grupo de utilizadores, seja apenas executada, por exemplo, por um único operador, e com condições de autenticação estritas, por exemplo, por meio de vários documentos oficiais de identificação com fotografias e, eventualmente, com o testemunho de terceiros presentes, para evitar uma coordenação abusiva.

Para finalizar o registo dos códigos biométricos, os perfis do utilizador, ou grupo de utilizadores, são transmitidos de forma protegida com os códigos biométricos e informações de segurança pelo programa do computador, através de uma rede de comunicações 5, a um servidor para administração dos códigos biométricos, a seguir designado por servidor biométrico 10, e memorizados no mesmo, para o respectivo utilizador, ou respectivo grupo de utilizadores, nas tabelas 11, as quais têm a ligação 19 ao servidor biométrico 10. Para o técnico da especialidade é evidente que existem diversas possibilidades de implementar o servidor biométrico 10 com tabelas 11, por exemplo, as tabelas 11 podem estar num servidor de uma base de dados, a qual se encontra no computador em conjunto com o servidor biométrico, ou se encontra num outro computador, o qual está ligado ao computador do servidor biométrico 10, através de uma rede de comunicações. Também para a memorização das informações nas tabelas 11 existem para o técnico da especialidade várias variantes, as quais não são aqui explicadas em pormenor. As mesmas informações são igualmente memorizadas, nas respectivas tabelas 4, no cartão SIM personalizado 3 do utilizador, de preferência um cartão GSM, ou possivelmente em vários cartões SIM 3 de um grupo de utilizadores, sendo as mesmas transmitidas desde o POP 9 a um servidor 6 86 240 ΕΡ 0 950 229/ΡΤ SIM 12 e a partir do mesmo, de acordo com o processo SICAP, descrito em EP 0 689 368 B1, por meio de mensagens curtas especiais através de uma rede de rádio móvel, por exemplo, de acordo com a norma GSM, para o cartão SIM e memorizadas neste. Numa outra variante o cartão SIM 3 é inserido numa interface, não representada, do respectivo computador no POP 9 e o programa memoriza de forma protegida as informações na tabela 4. Os cartões SIM 3 personalizados deste modo podem então ser entregues ao seu utilizador, ou a seu grupo de utilizadores.

Para uma transmissão e memorização protegida dos códigos biométricos utilizam-se, de preferencia, a serviços de segurança, por exemplo Trusted Third Party (TTP), para garantir o carácter confidencial, a autenticidade, a incontestabilidade da origem e a integridade dos dados transmitidos bem como a autenticidade do emissor destes dados transmitidos. Evidentemente também é possível efectuar a codificação por meio de um processo ponto-a-ponto (Point-To-Point).

No POP 9 além disso também é possível disponibilizar mais outros serviços, nomeadamente serviços para a actualização de códigos biométricos, por exemplo devido a alterações relativas à idade, ou serviços para o aditamento de mais outros códigos biométricos ou outras informações de segurança, as quais poderão ser implementadas pelo técnico conforme as descrições acima mencionadas. O utilizador pode inserir o seu cartão pessoal SIM 3 num terminal de comunicações 1 e ligar o aparelho. Neste caso o terminal de comunicações 1 é um telemóvel 1, o qual está equipado com um sensor de vídeo 2 para o registo de características físicas, por exemplo configuração ocular 6, características faciais 7 ou impressões digitais 8. O sensor de vídeo 2 pode estar instalado directamente no telemóvel 1 ou pode ser inserido por exemplo na interface do cartão SIM 3 no telemóvel 1 por meio de um adaptador, o qual, por exemplo, compreende uma interface própria para receber um cartão SIM 3. Após a conexão é activado um programa de autenticação, o qual se encontra por exemplo no cartão SIM 3 e o utilizador é solicitado, por exemplo através de visualização, não representada, no telemóvel 1, de olhar para o sensor de vídeo 2, colocar um determinado dedo sobre o sensor de vídeo 2 e/ou falar para o telemóvel 1. Os dados recolhidos através do sensor de vídeo 2 e eventualmente através do microfone do telemóvel 1, não representado, são introduzidos na memória temporária por meio do

86 240 ΕΡ 0 950 229/ΡΤ 7 programa de autenticidade; a partir destes dados são determinados os código biométricos actuais os quais são remetidos a uma memória temporária e comparados com os códigos biométricos 4. Adicionalmente a esta comparação directa, a autenticidade e integridade dos códigos biométricos 4 memorizados, pode ser confirmada, por exemplo, com o auxílio dos serviços TTP do servidor biométrico 10. Se a comparação do actual código biométrico com o código biométrico 4 memorizado no cartão SIM 1 resultar efectiva e os códigos biométricos 4 memorizados forem autenticados como positivos pelo servidor biométrico 10, pode ser autorizada, por exemplo, a utilização do telemóvel 1. Em caso contrário a continuação da utilização do telemóvel 1 por este utilizador pode ser interdita e o telemóvel 1 pode, por exemplo, ser desligado. A liberação também pode ser mantida até que o telemóvel 1 for novamente desligado ou ela também pode ser de tempo limitado, devendo o utilizador ser novamente autenticado após um período predeterminado, o que, por exemplo, também pode ser executado automaticamente durante a utilização do telemóvel 1. O cartão SIM 3 comunica com o servidor biométrico 10, de preferência, por meio de mensagens curtas especiais, as quais são transmitidos atravós dc uma rede de rádio móvel 16, por exemplo, de acordo com a norma GSM, a rede de comunicações 5, a um servidor SIM 12, o qual está ligado à rede de comunicações 5 pela ligação 17, e o qual transmite estas mensagens curtas ao servidor biométrico 10, para processamento através da ligação 18, de acordo com o processo SICAP descrito em EP 0 689 368 B1.

Se no servidor biométrico 10 for conhecida urna pluralidade de códigos biométricos 11, é possível actualizar directamente os códigos biométricos 11a partir do telemóvel 1, os quais, por exemplo, sofreram uma alteração devido à idade. A condição prévia para isto é que o utilizador seja autenticado através de, pelo menos, um segundo código biométrico, que não necessite de alteração e que a qualidade das informações de vídeo, que deverão ser utilizadas para a actualização de um primeiro código biométrico, satisfaçam exigências mínimas predeterminadas, as quais podem ser, por exemplo, exigências de condições de iluminação ou contraste da imagem ou também exigências de divergências máximas do novo código biométrico em relação ao antigo código biométrico.

Numa variante a autenticação não serve, em primeiro lugar, para o controlo da utilização do telemóvel 1, mas o resultado da autenticação, de acordo com a 8 86 240 ΕΡ 0 950 229/ΡΤ . descrição acima mencionada, é transmitido a um dispositivo protegido externo 13, o qual, por seu lado, autoriza ou recusa, respectivamente, o acesso ao dispositivo 13. Em conjunto com o resultado da autenticação podem também ser transmitidos dados pessoais do utilizador ao dispositivo protegido 13, de modo que o dispositivo protegido 13, com a base nestes dados pessoais do utilizador autenticado, pode autorizar ou recusar o acesso. Numa outra variante do dispositivo protegido 13, são transmitidos, em conjunto com o resultado da autenticação, outras informações de segurança do utilizador, como por exemplo, níveis de segurança, indicação do local e indicações do período de validade, pelo que o dispositivo protegido 13 poderá tomar a decisão de autorização ou a recusa do acesso. Numa outra variante, o dispositivo protegido 13 transmite, a pedido, informações da sua identificação para 0 telemóvel 1, pelo que o telemóvel 1, durante o processo de autenticação, por meio de outras informações de segurança do utilizador, como por exemplo, níveis de segurança, indicações do local e indicações do período de validade, poderá também tomar decisões sobre o acesso do utilizador ao respectivo dispositivo protegido 13 e transmitir as mesmas ao dispositivo protegido 13. O dispositivo protegido externo 13 é, por exemplo, um aparelho, uma caixa automática bancária ou um terminal dc vídeo para consultas de informação, a entrada para um edifício protegido, como por exemplo, uma fábrica industrial secreta, um posto de polícia ou uma central nuclear, ou a entrada para uma zona interdita, como por exemplo uma base militar, um aeroporto ou um terreno de instalações fabris. Pode ser executada a transmissão sem fios, por exemplo, sem contacto através de uma ligação indutiva 14', por meio de uma bobina eléctrica no cartão SIM 3. O telemóvel 1 também pode efectuar a transmissão para o dispositivo protegido 13, por meio de uma interface de infravermelhos sem conlaclus, não representada, ou por meio de mensagens curtas. A respectiva transmissão é efectuada protegida, por exemplo, com auxílio de serviços TTP ou por meio de um processo ponto-a-ponto.

Numa outra variante o sensor de vídeo encontra-se no exterior do telemóvel 1, por exemplo, num dispositivo protegido externo 13. Nesta variante as informações de vídeo são registadas por uma câmara de vídeo externa e transmitida por via radiotelegráfica para exploração ao telemóvel 1. A transmissão sem fios pode ser executada, por exemplo, sem contacto através de uma ligação indutiva 14, por meio de uma bobina eléctrica no cartão SIM 3. O dispositivo protegido 13 pode também efectuar a transmissão para o telemóvel 1, ou por meio de uma interface de infravermelhos sem contactos, não representada, ou por meio 9 86 240 FP η 950 929/PT de mensagens curtas. A respectiva transmissão é efectuada protegida, por exemplo, com auxílio de serviços TTP ou por meio de um processo ponto-a-ponto.

Deve também ser mencionado aqui, que, além dos telemóveis 1, outros aparelhos de comunicações podem também executar estes processos de autenticação, como por exemplo, os computadores pessoais, os computadores portáteis, ou os computadores de bolso, se forem equipados com um cartão SIM 3 e com aparelhos periféricos para o registo das características físicas. Além disso, a utilização da autenticação não se restringe necessariamente ao controlo do acesso a terminais de comunicações ou a dispositivos protegidos externos 13, mas pode ser de qualquer modo aplicada ao controlo de acesso a serviços, em particular, também a serviços com acesso através da rede de comunicações 5, a qual também pode incluir a Internet. Nestes casos, o resultado da autenticação é transmitido ao respectivo fornecedor de serviços, por exemplo um sítio automatizado na Internet, o qual, consequentemente, poderá autorizar ou recusar serviços. O resultado da autenticação é transmitido, eventualmente, ao fornecedor de serviços, em conjunto com informações sobre os direitos de acesso do utilizador aos respectivos serviços, ou em conjunto com os dados pessoais do utilizador, como foi descrito acima no contexto dos dispositivos protegidos 13. É absolutamente possível que este processo e sistema possam ser propostos por um fornecedor de serviços a terceiros contra pagamento, os quais, por exemplo, estão interessados em proteger os seus dispositivos, edifícios, áreas ou serviços.

Lisboa, 20. ABR. 2001

Por Swisscom AG - O AGENTE OFICIAL - O ADIUWO

W-TUNHA FERREIRA Ag. Of. Pr. Ind. Rua das Flores, 74-4·.° 1200-195 LISBOA

Claims

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ι REIVINDICAÇÕES 1 - Processo para determinação da autenticidade de um utilizador ou de um grupo de utilizadores de um terminal de comunicações (1), caracterizado por o mesmo compreender as seguintes passos: - registo e memorização temporária de informações de vídeo de características físicas (6, 7, 8) do utilizador ou do grupo de utilizadores num ponto de presença (POP) (9), - processamento das ditas informações de vídeo memorizadas temporariamente, de modo que sejam determinadas características específicas como códigos biométricos, - memorização dos códigos biométricos em tabelas (11) de um servidor biométrico (10) e num cartão SIM (3) do utilizador ou de um grupo de utilizadores, em que, pelo menos, um código biométrico numa tabela (4, 11) é atribuído a um ulilizadur respectivo, - inserção pelo utilizador do cartão SIM (3) num aparelho terminal de comunicações (1), o qual contém, pelo menos, um código biométrico pessoal, - registo e memorização temporária de informações de vídeo actuais de, pelo menos, uma característica física (6, 7, 8) do utilizador através de um sensor de vídeo (2), - processamento das informações de vídeo actuais do utilizador memorizadas temporariamente, de modo que, pelo menos, uma característica específica seja determinada e memorizada temporariamente como o código biométrico actual, - determinação da autenticidade por meio de comparação de, pelo menos, um código biométrico actual do utilizador, memorizado temporariamente, com, pelo menos, um código biométrico (4), em que a autenticidade é considerada assegurada numa comparação efectiva e a autenticidade é considerada não assegurada numa comparação negativa. 86 240 ΕΡ 0 950 229/ΡΤ 2/9
2 - Processo de acordo com a reivindicação anterior, caracterizado por o sensor de vídeo (2) registar principalmente também o movimento, quando do registo e da memorização temporária das informações de vídeo actuais, e por o mesmo ser incluído na determinação da autenticidade.
3 - Processo de acordo com uma das reivindicações anteriores, caracterizado por a memorização temporária das informações de vídeo actuais, o seu processamento e a memorização temporária renovada, a determinação da autenticidade por meio de comparação com os códigos biométricos (4) memorizados ser executada pelo cartão SIM (3).
4 - Processo de acordo com uma das reivindicações anteriores, caracterizado por, quando da transmissão de, pelo menos, determinadas mensagens, serem utilizados serviços de segurança dos TTP (serviços TTP), para assegurar a confidencialidade, a autenticidade, incontestabilidade da origem e a integridade da permuta de dados, efectuado através de uma rede de comunicações (5), bem como a autenticidade do emissor destes dados permutados.
5 - Processo de acordo com uma das reivindicações anteriores, caracterizado por as informações de segurança serem registadas no POP (9) e memorizadas nas tabelas (11) do servidor biométrico (10) e no cartão SIM (3), para além dos códigos biométricos, utilizando os serviços TTP, sendo as ditas informações de segurança atribuídas aos respectivos utilizadores ou grupos de utilizadores nas tabelas (4, 11) e por as ditas informações de segurança serem incluídas na determinação da autenticidade.
6 - Processo de acordo com a reivindicação anterior, caracterizado por as informações de segurança adicionais compreenderem níveis de segurança.
7 - Processo de acordo uma das reivindicações 5 a 6, caracterizado por as informações de segurança adicionais compreenderem indicações sobre o período de validade.
8 - Processo de acordo com uma das reivindicações 5 a 7, caracterizado por as informações de segurança adicionais compreenderem indicações de localização. 86 240 ΕΡ Ο 950 229/ΡΤ 3/9
9 - Processo de acordo com uma das reivindicações 5 a 8, caracterizado por as informações de segurança adicionais compreenderem senhas (“passwords”).
10 - Processo de acordo com uma das reivindicações anteriores, caracterizado por as informações já existentes para os respectivos utilizadores ou grupos de utilizadores, poderem ser actualizadas e adicionadas no POP (9), utilizando os serviços TTP.
11 - Processo de acordo com uma das reivindicações anteriores, caracterizado por os códigos biométricos, memorizados nas tabelas (4, 11) do servidor biométrico (10) e no cartão SIM (3) de um aparelho terminal de comunicações (1), poderem ser actualizados directamente a partir do aparelho terminal de comunicações (1), utilizando os serviços TTP.
12 - Processo de acordo com uma das reivindicações anteriores, caracterizado por serem principalmente determinadas como códigos biométricos as características faciais (7).
13 - Processo de acordo com uma das reivindicações anteriores, caracterizado por serem principalmente determinadas como códigos biométricos as configurações oculares (6).
14 - Processo de acordo com uma das reivindicações anteriores, caracterizado por serem principalmente determinadas como códigos biométricos as impressões digitais (8).
15 - Processo de acordo com uma das reivindicações anteriores, caracterizado por serem principalmente registadas como códigos biométricos, além das características visuais, também as características vocais.
16 - Processo de acordo com uma das reivindicações anteriores, caracterizado por o registo das informações de vídeo actuais ser efectuado com um sensor de vídeo (2), o localizado no aparelho de comunicações (1).
17 - Processo de acordo com uma das reivindicações anteriores, caracterizado por o registo das informações de vídeo actuais ser efectuado com um sensor de vídeo, localizado no exterior do aparelho de comunicações (1),

86 240 ΕΡ 0 950 229/ΡΤ sendo as informações de vídeo transmitidas ao aparelho de comunicações (1) para memorização temporária e processamento.
18 - Processo de acordo com a reivindicação anterior, caracterizado por a transmissão das informações de vídeo actuais ao aparelho de comunicações (1) ser efectuada por indução (14) através de uma bobina num cartão SIM (3).
19 - Processo de acordo com a reivindicação 17, caracterizado por a transmissão das informações do vídeo actuais para o aparelho de comunicações (1) ser efectuada por meio de infravermelhos.
20 - Processo de acordo com a reivindicação anterior 17, caracterizado por a transmissão das informações de vídeo actuais para o aparelho de comunicações (1) ser efectuada por meio de mensagens curtas.
21 - Processo de acordo com uma das reivindicações 17 a 20, caracterizado por as informações de vídeo serem transmitidas para o aparelho de comunicações (1) utilizando os serviços TTP.
22 - Processo de acordo com uma das reivindicações anteriores, caracterizado por a comunicação entre o cartão SIM (3) no aparelho terminal de comunicações (1) e o servidor biométrico (10), ser efectuada por meio de mensagens especiais através de um servidor SIM (12).
23 - Processo de acordo com uma das reivindicações anteriores, caracterizado por poder ser permitida, no caso de estar assegurada a autenticidade do utilizador, a utilização do aparelho terminal de comunicações (1), enquanto que não é permitida, no caso de não estar assegurada a autenticidade do utilizador, a utilização do aparelho terminal de comunicações (1).
24 - Dispositivo móvel (1) para telefonar via rádio, o qual compreende uma interface para a recepção de um cartão SIM (3) e um sensor de vídeo (2) para o registo de informações de vídeo, caracterizado por estar munido de meios de memória para memorização dos códigos biométricos (4), por compreender meios de processamento para determinarem, a partir das ditas informações de vídeo, características específicas, e por compreender meios de comparação para

86 240 ΕΡ 0 950 229/ΡΤ 5/9 compararem estas características específicas com os códigos biométricos (4) memorizados.
25 - Dispositivo (1) de acordo com a reivindicação anterior, caracterizado por compreender um telemóvel, no qual o sensor de vídeo (2) se encontra directamente montado.
26 - Dispositivo (1) de acordo com a reivindicação 24, caracterizado por compreender um adaptador, no qual o sensor de vídeo está montado.
27 - Dispositivo (1) de acordo com uma das reivindicações 24 a 26, caracterizado por compreender um cartão SIM (3), o qual está localizado na dita interface para recepção do cartão SIM (3) e no qual são memorizados os ditos códigos biométricos (4).
28 - Dispositivo (1) de acordo com a reivindicação anterior, caracterizado por os ditos meios de memória, meios de processamento e meios de comparação serem implementados no cartão SIM (3).
29 - Dispositivo (1) de acordo com uma das reivindicações 24 a 28, caracterizado por os meios de processamento estarem especialmente preparados para determinação das características físicas de pessoas (6, 7, 8) a partir das informações de video.
30 - Dispositivo (1) de acordo com a reivindicação anterior, caracterizado por as características físicas, para as quais os meios de processamento estão especialmente preparados, compreenderem os traços fisionómicos (7).
31 - Dispositivo (1) de acordo com uma das reivindicações 29 a 30, caracterizado por as características físicas, para as quais os meios de processamento estão especialmente preparados, compreenderem a configuração dos olhos (6).
32 - Dispositivo (1) de acordo com uma das reivindicações 29 a 31, caracterizado por as características físicas, para as quais os meios de processamento estão especialmente preparados, compreenderem as impressões digitais (8). 86 240 ΕΡ 0 950 229/ΡΤ 6/9
33 - Dispositivo (1) de acordo com uma das reivindicações 24 a 32, caracterizado por o código biométrico compreender também os movimentos do corpo.
34 - Cartão com módulo de identidade de assinante (SIM) (3) para um aparelho de comunicações (1), caracterizado por ser memorizado, pelo menos, um código biométrico para a determinação da autenticidade de uma pessoa ou um grupo de pessoas na memória (4) do cartão SIM (3).
35 - Cartão SIM (3) de acordo com a reivindicação anterior, caracterizado por o código biométrico memorizado compreender as características faciais (7).
36 - Cartão SIM (3) de acordo uma das reivindicações 34 a 35, caracterizado por o código biométrico memorizado compreender a configuração dos olhos (6).
37 - Cartão SIM (3) de acordo com uma das reivindicações 34 a 36, caracterizado por o código biométrico memorizado compreender as impressões digitais (8).
38 - Cartão SIM (3) de acordo com uma das reivindicações 34 a 37, caracterizado por os códigos biométricos memorizados (4) compreenderem, para além das características visuais, também características vocais.
39 - Cartão SIM (3) de acordo com uma das reivindicações 34 a 38, caracterizado por serem memorizadas outras informações de segurança no cartão SIM (3).
40 - Cartão SIM (3) de acordo com a reivindicação anterior, caracterizado por as informações de segurança memorizadas compreenderem níveis de segurança.
41 - Cartão SIM (3) de acordo com uma das reivindicações 39 a 40, caracterizado por as informações de segurança memorizadas compreenderem indicações sobre o período de validade. 86 240 ΕΡ 0 950 229/ΡΤ 7/9
42 - Cartão SIM (3) de acordo uma das reivindicações 39 a 41, caracterizado por, as informações de segurança memorizadas compreenderem indicações de localização.
43 - Cartão SIM (3) de acordo uma das reivindicações 39 a 42, caracterizado por, as informações de segurança compreenderem senhas (“passwords”).
44 - Cartão SIM (3) de acordo com uma das reivindicações 34 a 43, caracterizado por estar munido de meios para memorizar temporariamente informações de vídeo, para determinar, a partir das informações de vídeo, as características específicas e para memorizar temporariamente estas características específicas, para comparação das características memorizadas temporariamente com os ditos códigos biométricos (4) e, dependendo do resultado desta comparação, executar outros passos diferentes.
45 - Cartão SIM (3) de acordo uma das reivindicações 34 a 44, caracterizado por estar munido de meios para comporem e decifrarem mensagens de assinaturas digitais e cifradas, em particular, utilizando serviços de segurança de terceiros (TTP), para garantir a confidencialidade, a autenticidade, a incontestabilidade da origem e a integridade destas mensagens bem como a autenticidade do emissor destas mensagens, e para transmitir estas mensagens a um servidor biométrico (10).
46 - Cartão SIM (3) de acordo uma das reivindicações 34 a 45, caracterizado por estar munido de meios para comporem e decifrarem mensagens, em particular, de acordo com um processo ponto-a-ponto.
47 - Cartão SIM (3) de acordo uma das reivindicações 34 a 46, caracterizado por compreender uma bobina electromagnética, através da qual o mesmo pode permutar, por indução (14), dados com dispositivos externos protegidos (13), dados relativos à sua segurança.
48 - Sistema para execução de um processo de acordo as reivindicações 1 a 23 com dispositivos móveis (1) de acordo uma das reivindicações 24 a 33, os quais compreendem cartões SIM (3) de acordo as reivindicações 34 a 47, e os quais estão interligados entre si como dispositivos terminais de comunicações (1) através de uma rede de comunicações (5). 86 240 ΕΡ 0 950 229/ΡΤ 8/9
49 - Sistema de acordo com a reivindicação anterior, caracterizado por a rede de comunicações (5) compreender uma rede rádio móvel.
50 - Sistema de acordo com a reivindicação anterior, caracterizado por a rede rádio móvel ser uma rede rádio móvel de acordo com a norma GSM.
51 - Sistema de acordo uma das reivindicações 48 a 50, caracterizado por a rede de comunicações (5) compreender uma rede fixa.
52 - Sistema de acordo com uma das reivindicações 48 a 51, caracterizado por a rede de comunicações (5) compreender a Internet.
53 - Sistema de acordo com uma das reivindicações 48 a 52, caracterizado por compreender mais dispositivos terminais de comunicações, em particular, computadores pessoais, computadores portáteis e computadores de bolso, dos quais, pelo menos, alguns dos mesmos estarem equipados com um sensor de vídeo, e os quais estão ligados entre si através da rede de comunicações (5).
54 - Sistema de acordo com uma das reivindicações 48 a 53, caracterizado por compreender adicionalmente dispositivos protegidos externos (13), os quais podem comunicar com os dispositivos terminais de comunicações (1), sem fios e pela utilização os serviços TTP.
55 - Sistema de acordo com a reivindicação anterior, caracterizado por o dispositivo protegido (13) comunicar por meio de indução (14) com o cartão SIM (3) no dispositivo terminal de comunicações (1).
56 - Sistema de acordo com a reivindicação anterior 54, caracterizado por o dispositivo protegido (13) comunicar por meio de infravermelhos com o dispositivo terminal de comunicações (1).
57 - Sistema de acordo com a reivindicação anterior 54, caracterizado por o dispositivo protegido (13) comunicar por meio de mensagens curtas com o dispositivo terminal de comunicações (1). 86 240 ΕΡ 0 950 229/ΡΤ 9/9
58 - Sistema de acordo com uma das reivindicações 48 a 57, caracterizado por compreender dispositivos protegidos (13), os quais estão munidos de câmaras de vídeo.
59 - Sistema de acordo uma das reivindicações 48 a 58, caracterizado por compreender servidores SIM (12), através dos quais os cartões SIM (3) no dispositivo terminal de comunicações (1), comunica com um servidor biométrico (10) por meio de mensagens especiais.
60 - Sistema de acordo com uma das reivindicações 48 a 59, caracterizado por compreender servidores biométricos (10), os quais estão ligados a tabelas (11), nas quais se encontram memorizados os códigos biométricos, estando, pelo menos, um código biométrico atribuído a um respectivo utilizador numa tabela (11). Lisboa, 20. ABR. 2001 O ADJUNTO

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