PT92244B

PT92244B - Armacao de chapeu de sol ou de chuva

Info

Publication number: PT92244B
Application number: PT92244A
Authority: PT
Inventors: John Michael Earnshaw; Michael Harold Bly
Original assignee: Hoyland Fox Ltd
Priority date: 1988-11-09
Filing date: 1989-11-09
Publication date: 1999-04-30
Also published as: ES2049827T5; EP0368539B1; CA2001809C; CA2001809A1; JPH0716450B2; US5086797A; DE68912081T3; HK1007265A1; JPH02224611A; EP0368539B2; CN1043872A; DE68912081D1; CN1029195C; PT92244A; EP0368539A3; DK561789D0; DK169419B1; DK561789A; DE68912081T2; EP0368539A2

Description

MEMÓRIA.....DESCRITIVA invento refere-se a uma armação de chapéu de sol ou de chuva que tem um veio, o qual pode ser inclinado de forma que, em uso, a cobertura do chepéu terá uma inclinação em relação ao veio. Tal construção é usada, por exemplo, em chapéus de jardim e de pesca.

Um tipo conhecido de chapéu inclinável tem um veio, em cuja extremidade superior se encontra o chamado entalhe, onde estão articuladas as varetas que suportam a cobertura. As varetas, por sua vez, são mantidas para cima, na posição montada do chapéu, por meio de um número correspondente de esticadores fixados de forma articulada numa extremidade das varetas e, na outra, também de forma articulada, a uma corrediça que pode deslizar ao longo do veio para fechar e abrir o chapéu. Com o chapéu aberto e a corrediça na posição superior, a corrediça é mantida no seu lugar por meio de uma lingueta. A fim de proporcionar a necessária inclinação do chapéu, é provida uma união no veio num chapéu abaixo da posição superior de corrediça.

Enquanto este arranjo permite à cabeça do chapéu inclinar~se em relação ao veio, apresenta una série de desvantagens, muito em especial a de, durante o abrir e fechar do chapéu, a corrediça tender a prender-se na união. A presença de uma união de inclinação no veio também permite uma folga no chapéu e o facto de toda a parte superior do chapéu, a partir da união de inclinação para cima, ficar inclinada quando é usado o veio de inclinação, significa que o centro de gravidade do chapéu se desloca algo do eixo do veio, conduzindo a instabilidade e dificuldades de manejo, especialmente em condições de vento. Além disso, a própria união deve caber nos limites do diâmetro do eixo, visto que a corrediça tem que passar sobre ela para abrir e fechar o chapéu. Isto limita tanto a resistência como a configuração da união.

Para ultrapassar algumas destas dificuldades foi proposto nas especificações das patentes britânicas 1 352 689 e 1 353 895, a utilização de uma haste de suporte (veio) formada por duas

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-3secções, uma das quais leva a parte superior do chapéu (entalhe, varetas, esticadores e corrediça), adaptada para ter a segunda secção ligada à mesma de modos alternativos. No primeiro caso, a haste pode ser usada como uma haste direita convencional ou utilizada como um quebra-vento, com a segunda secção (inferior) fixada a uma união na primeira secção mesmo abaixo do entalhe dentro da cobertura e inclinada para a primeira secção. 0 segundo caso é semelhante, excepto no que diz respeito ao quebra-vento, isto é, ao modo inclinado, estando a segunda secção da haste ligada na parte de fora da cobertura a uma parte da primeira secção que está disposta de forma a projectar~se para lá da parte superior do entalhe.

Em ambos os casos têm de ser propocionados componentes de união desprendiveis nas secções da haste e a colocação na posição inclinada é uma tarefa algo irritante e, particularmente com a fixação exterior, não é nada fácil mesmo com pouco vento.

De acordo com o invento é proporcionada uma armação de chapéu de sol ou de chuva tendo um veio, varetas que se prolongam radialmente do topo do veio © esticadores que se prolongam de um corpo de localização montado no veio para as pontas de fixação nas varetas, sendo proporcionadas meios para localizarem o corpo de localização numa posição estabelecida no veio para manter uma cobertura de chapéu aberta, em que o veio compreende primeira e segunda partes ligadas por meios de inclinação para permitirem ao eixo de uma parte do veio ser posto numa posição inclinada em relação ao eixo da outra parte do veio, caracterizada por os meios de inclinação estarem localizados numa posição entre o topo do veio e a posição estabelecida do corpo de localização.

Na prática o invento é aplicável a um chapéu dobrável em que o corpo de localização é uma corrediça deslocável no veio, para baixo, da posição estabelecida onde é mantido no lugar por uma lingueta no veio permitindo, assim, fechar o chapéu. As varetas são montadas no entalhe por articulações e os esticadores são montados na corrediça por articulações. Em teoria, contudo, o invento podia ser utilizado num chapéu tipo toldo permanente ou semi-permanente em que o corpo de localização para os esticadores

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-4não é necessariamente deslizável para cima e para baixo ao longo da haste.

Surpreendentemente, a parte superior de um chapéu de acordo com o invento pode ser inclinada em volta dos meios de inclinação sem dificuldade ou dano para a armação, sendo a ligeira alteração da forma da cobertura e o ângulo dos esticadores acomodados pela flexibilidade inerente da cobertura e pela ligação articulada e flexível dos esticadores.

invento permite cjue seja utilizada uma variedade de meios de inclinação visto que não estão limitados por terem de permitir a passagem da corrediça: uma parte flexível ou dobrável do veio ou juntas articuladas, de esfera, de charneira ou universais podem todas ser usadas. A união pode também incluir uma disposição de bloqueio que não é, igualmente, limitado pelo diâmetro do veio. A parte superior quando inclinada fica próxima do veio, sendo esta uma configuração mais estável do que a construção de inclinação convencional e deixando mais espaço desobstruído debaixo da cobertura.

Vantajosamente, a disposição de articulação é tal que o veio compreende uma primeira e uma segunda partes unidas por uma união de esfera e cavidade de encaixe, sendo a esfera fixada à primeira parte do veio por um pescoço e a cavidade de encaixe fixada à segunda parte, em que a cavidade de encaixe tem a forma de uma taça aberta numa direcção em afastamento da segunda parte, com meios para reterem a esfera dentro da cavidade de encaixe, e em que um dos componentes quer a esfera, quer a cavidade de encaixe, tem uma aba que se projecta em altura da sua superfície esférica e o outro componente, a cavidade de encaixe ou a esfera, conforme o caso, tem um primeiro recesso suficientemente grande para acomodar a aba, estando a aba e o primeiro recesso dispostos de maneira que, quando engatados entre si, as duas partes do veio estão axialmente alinhadas, sendo o primeiro recesso rodeado por um outro recesso anular ou por vários outros recessos capazes de acomodarem a aba de modo a reterem as duas partes numa posição relativa tal que o eixo da primeira parte forma um dado ângulo em relação à segunda parte do veio, enquanto permite que a primeira

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LMS/CQG/HL 37101/003 parte adapte posições angulares diferentes em torno do eixo da segunda parte, sendo a esfera e/ou a cavidade de encaixe adaptados para permitirem à esfera rodar dentes da cavidade de encaixe para deslocar a aba de um recesso para o outro de modo a reter as partes numa posição estabelecida com a aba engatada num recesso.

De preferência, a aba é proporcionada, por exemplo, integralmente, na esfera e os recessos são proporcionados na cavidade de encaixe. Num arranjo simétrico, a aba e o primeiro recesso assentarão no eixo do veio da primeira e segunda partes, respectivamente, se bem que que seja concebível, para arranjos rotacionalmente não simétricos, que a aba e o primeiro recesso possam estar desviados do eixo.

Pode conceber-se que a cavidade de encaixe seja proporcionada em duas partes ou com meios independentes para reterem a esfera no seu lugar, mas numa construção preferida, a cavidade de encaixe é dimensionada de modo que no seu bocal é capaz de receber resilientemente a esfera por uma acção de encaixe à pressão tal que a união pode ser prontamente montada e a esfera é retida para uso normal, mas pode ser retirada e for preciso.

Podem ser proporcionados outros recessos intermediários ou um outro recesso anular intermediário a fim de permitir uma ou mais posiçSes angulares de colocação num ângulo menos inclinado se necessário.

Nesta concretização, o veio tem uma união segura e robusta que se manobra facilmente, procura satisfatoriamente por a posição na posição axialmente alinhada e no ângulo ou ângulos estabelecidos de inclinação, fabrica-se facilmente e monta-se facilmente e não exige tolerâncias apertadas. 0 desenho especial de esfera e cavidade de encaixe, com a aba na esfera significa que, uma vez montada a união, é virtualmente impossível ser deslocada inadvertidamente, sendo a vulnerabilidade à deslocação uma falha comum nas uniões de esfera. Assim, mesmo se a primeira parte com a esfera for sujeita a tensão para fazer um ângulo de

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-6“ inclinação maior, o efeito da aba é reter a esfera dentro da cavidade de encaixe.

As duas partes da união podem, com vantagem, ser feitas de materiais plásticos em especial nilão para a esfera e acetal para a taça, tendo esta última uma combinação adequada de rigidez e resiliência tal que a união pode ser montada sem grande dificuldade, mas a esfera permanecerá, então, presa na taça.

Uma tal união é, espeoialmente vantajosa, porque, neste caso, os contrangimentos de projecto da união são muito menos rígidos pois, nenhuma ocasião a corrediça tem de passar pela união, a qual pode, portanto, ser, localmente, de maior diâmetro do que o veio.

As concretizações do invento serão agora descritas, a título de exemplo, com referência aos desenhos anexos, nos quais:

a figura 1 mostra um chapéu convencional de inclinar;

a figura 2 mostra uma primeira concretização do invento na posição vertical;

a figura 3 mostra a concretização da Figura 2 com a parte superior inclinada;

a figura 4 mostra em diagrama as duas partes de uma união montada de acordo com uma outra concretização do invento;

a figura 5 mostra a união da figura 4, inclinada;

a figura 6 mostra a armação de um chapéu incluindo a união da figura 4;

a figura 7 mostra uma outra concretização com duas uniões incluindo uma união como mostrado na figura 4;

a figura 8 mostra um arranjo diferente da concretização da figura 7; e a figura 9 mostra um tipo de união conhecido para o veio de um chapéu.

A figura 1 mostra um tipo conhecido de chapéu de inclinar

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que tem um veio 5 tendo uma parte superior inclinável 4, varetas 7 e um número correspondente de escoras ou esticadores 6 prolongando-se a partir de uma corrediça deslizante 2 no veio para as varetas. No chapéu completo as varetas seriam, evidentemente, cobertas com uma cobertura, que não se vê, originando a forma da cobertura e a ligação dos esticadores, a curvatura das varetas como se vê no desenho, estando as varetas normalmente descritas quando não estão sob tensão. As varetas são articuladas no topo do veio num entalhe 3 e os esticadores são unidos por articulações tanto às varetas como à corrediça.

No chapéu de inclinar da arte anterior, a parte superior 4, do veio 5 articula-se em torno da parte inferior por meio de uma junta 8 a qual, na configuração do chapéu quando aberto, está situada a pouca distância abaixo da corrediça 2. Uma união de articulação típica permitirá uma inclinação de cerca de 45S num sentido. Para fechar o chapéu, o veio superior 4 tem de estar numa posição vertical (não inclinado) e então, a corrediça solta™ -se da lingueta e desliza pelo veio 5 abaixo, passando pela junta direita 8. 0 diâmetro de toda a junta 8 quando não inclinada não deve, portanto, exceder o do veio. Além disso, a junta 8 está relativamente distante do topo do veio, de modo que, quando a parte superior do chapéu esta inclinada, o centro de gravidade do todo é deslocado consideravelmente do eixo do veio, tornando o chapéu instável na base do veio e susceptivel de rodar em torno do eixo do veio.

As figuras 2 e 3 mostram uma primeira concretização do invento que é semelhante ao chapéu da arte anterior ilustrada na figura 1 com a excepção de haver uma união 1, no veio, localizada entre a corrediça 2, que forma o corpo de localização dos esticadores e o entalhe 3 e não por baixo da corrediça 2. Achou™ ™se que a união 1 nesta localização, apesar de estar acima dos pontos de apoio dos esticadores, permite que a parte superior se incline, sendo a ligeira alteração da forma rotacionalmente simétrica das varetas e da cobertura compensada pela flexibilidade da cobertura e permitida pela fixação articulada dos esticadores.

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Para a união 1, pode ser utilizada uma junta de aba, isto é, que fica dentro da secção transversal do veio quando direito, tal como a usada na concretização da figura 1, permitindo uma rotação de aproximadamente 452 num único sentido» Essa junta conhecida é ilustrada esquematicamente na figura 9 e pode ver-se que consiste num arranjo de chapas paralelas 20 numa parte do veio e intercalando uma chapa simples 21 na outra parte» As duas podem articular-se em relação uma à outra, no respectivo plano, num pino 22. Uma manga de corrediça 23 pode ser levantada para permitir a articulação ou baixada para manter a configuração direita do veio.

Esta concretização trás várias vantagens, como se segue: a parte superior inclinada está próxima do veio deixando mais espaço por baixo do chapéu não obstruído pelo veio, mantendo ainda o centro de gravidade do chapéu perto do eixo do veio; a corrediça não se desloca através da união durante a sua abertura e fecho; e não há virtualmente folga no conjunto uma vez que uma união simples é mantida apertada pela tensão da cobertura.

No entanto, podem ser obtidas vantagens adicionais na construção de acordo com o invento, porque podem ser utilizados outros tipos de união para a união 1, uma vez que não existem constrangimentos pela necessidade de permitir à corrediça passar através da mesma. Assim, pode ser usada uma união robusta e mais grossa do mesmo tipo da anterior ou, noutra variação, uma união universal, como pode também ser usada uma união de cone e esfera. Este tipo de união permite ao utilizador mudar tanto a direcção como o angulo de inclinação sem alterar a posição angular do veio do chapéu. Isto tem a vantagem de, se a cobertura for assimétrica, isto é, tiver uma forma oval ou rectangular, o chapéu poder ser ajustado no local de modo que a borda ou bordas da cobertura fiquem o mais para baixo possível como geralmente se pretende» Se o veio tiver simplesmente uma união de articulação normalizada (articulável num plano) a cobertura terá de ser alinhada, durante o fabrico com o plano de inclinação da união que é uma operação trabalhosa.

facto da dimensão da união não ser limitada pelo diâmetro

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-9do veio significa que o mesmo pode ser munido com um mecanismo de bloqueio, o qual pode também ser mais largo do que o veio. Assim, pode ser usado um mecanismo que pode bloquear a parte superior do veio em qualquer ângulo, não apenas na posição rectilínea, como anteriormente, quando se usa uma manga de bloqueio.

Em virtude das restrições anteriores da união de articulação serem evitadas, há um maior leque de possibilidades com respeito ao desenho e concepção da união de articulação, especialmente no que se refere ã escolha dos materiais que podem ser utilizados.

Uma união apropriada para a utilização na armação de um chapéu de acordo com o invento é ilustrada na Fig. 4.

Aqui são mostradas duas partes de uma concretização de uma união 1 ao serem montadas. A esfera 10 é fixada, por meio de um pescoço 13, a uma primeira parte 4 de um veio, e a taça 11 é fixada na outra parte 5 do veio por qualquer processo adequado, como fixação adesiva ou abocardamento.

A esfera 10 e a taça 11 são feitas de material semi-rígido como nilão e acetal, respectivamente, a fim de poderem ser facilmente montadas pressionando simplesmente a esfera 10 na cavidade de encaixe formada dentro da taça 11 com uma acção de encaixe à pressão. Isto é conseguido por meio de uma borda 9 formada de fora para dentro em volta do bocal da taça de diâmetro ligeiramente inferior ao da esfera 10. Esta borda 9 serve então para reter a esfera encaixada.

A esfera 10 tem, em frente do pescoço 13, uma aba ou embocadura 12 de forma geralmente cónica adelgaçando a partir do centro da esfera. A taça 11 tem uma cavidade de encaixe com um contorno esférico interno que corresponde mais ou menos ao da esfera 10 à excepção de um recesso 14 correspondendo à embocadura 12 e um outro recesso anular 15 coaxial com o veio e subtendendo um ângulo de cerca de 45Ô no centro da cavidade de encaixe.

Tanto o recesso 14 como o recesso anular 15 estão adaptados para receberem a embocadura 12 da esfera 10, quando a esfera estiver completamente introduzida na taça (figura 4c) e na

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-10orientação angular apropriada. A figura 4c mostra a união montada com as duas partes do veio alinhadas axialmente. Quando é aplicada uma pressão moderada para dobrar o veio junto da união, a embocadura 12 desliza facilmente no recesso 14 e mantém a união em qualquer ângulo desejado devido à resiliência do material da taça 11 (e da esfera). Quando a união é dobrada no seu ângulo máximo, como ilustrado na figura 5, a embocadura 12 encaixa rapidamente no recesso anular 15, proporcionando uma localização firme ao veio dobrado. Nesta concretização, a parte duperior 4 do veio pode, evidentemente, ser rodada em qualquer posição angular desejada em torno do eixo da parte inferior do veio 5, movendo-se a embocadura 12 simplesmente em volta do recesso anular 15. Contudo, noutras concretizações em vez de um recesso anular poderá ser proporcionada uma quantidade de recesso individuais dispostos em circulo em volta do recesso 14,

Ê virtualmente impossível desalojar a esfera 10 da taça 11 por excessiva pressão de dobragem, visto que a embocadura 12 engata na ranhura anular 15 e simplesmente encostar-se-ia mais firmemente ao flanco do recesso e o pescoço 13 faria pressão sobre o rebordo da taça. A união é, assim, muito estável.

A figura 6 mostra um chapéu de inclinar incluindo uma união 1 como se vê na Figura 4, localizada entre uma parte 4 superior inclinável e uma parte 5 inferior do veio e tendo varetas 7 e um número correspondente de escoras ou esticadores 6 prolongando-se de uma corrediça deslizante 2, montada no veio, até as varetas. No chapéu completo, as varetas 7 seriam, evidentemente, envolvidas por uma cobertura, que não se vê, originando a curvatura das varetas como se vê no desenho. As varetas são articuladas no topo do veio num entalhe 3.

Na figura 6, a armação do chapéu que tem a união 1 situada acima da corrediça 2, é ilustrada com a configuração dobrada. A união 1 permitirá uma inclinação de cerca de 452 em qualquer direcção. Como acima se descreveu, a flexibilidade das varetas e dos esticadores compensa a deformação causada pela dobragem no veio. Nesta construção, a corrediça não tem que passar pela união 1 no veio de modo que há uma considerável liberdade para

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-11projectar a união 1.

Numa concretização alternativa seria possível ter uma outra união localizada por debaixo da corrediça, na configuração direita do chapéu, desde que a união fosse dimensionada de modo que a corrediça pudesse passar sobre ela (ou se o chapéu não tivesse de ser fechável, a união 20 poderia ser de secção transversal superior ao veio).

A figura 8 mostra uma nova concretização do invento em que, além da união 1 numa posição superior no veio, o chapéu também tem uma manga normalizada e uma junta 8 tipo pino por baixo da corrediça 2. A vantagem desta concretização é que, se ambas as unides forem capazes de uma dobragem de 452 é possível uma inclinação completa de 902 trazendo a borda inferior da cobertura toda para baixo até ao veio, como se vê aproximadamente na figura

7. Isto é desejável para muitas aplicações, como, por exemplo, para chapéus para a pesca. Alternativamente as duas uniões 1 e 8 podem ser dobradas em sentidos opostos resultando numa disposição inclinada ou em cantilever como ilustrado na figura 7. Isto proporciona maior espaço debaixo do chapéu não obstruído pelo veio.

Embora as concretizações mostrem uma corrediça 2 permitindo que o chapéu seja fechado, o invento aplica-se também a um chapéu ou toldo da construção fixa, isto é em que os esticadores são fixos ao veio com uma articulação entre esse ponto no veio e o entalhe. Em concretizações alternativas, em vez da articulação ou união universal acima descrita, a facilidade de dobragem na parte superior do veio pode ser proporcionada tornando-o flexível.

A articulação de inclinação ou de dobragem na parte superior 4 do veio pode ser localizada em qualquer ponto entre o topo do veio por baixo do entalhe 3 © a corrediça 2, no caso extremo no topo da corrediça 2 (ou outro corpo de localização de esticadores). Contudo, está previsto que a união de articulação 1 fique normalmente localizada aproximadamente a meio caminho entre o entalhe 3 e a corrediça 2. Isto proporciona fácil acesso

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-12e funcionamento e um ângulo efectivo de inclinação em relação à cobertura, contudo, num estado de inclinação estável. Se a união de articulação 1 estiver mais acima, mais perto do entalhe 3, haverá menos ângulo de inclinação em relação à cobertura, mas uma montagem de inclinação mais estável; enquanto que se a união de articulação estiver mais abaixo, mais perto da corrediça 2, é possível um maior angulo de inclinação, mas um pouco menos estável pois o centro de gravidade seria mais desviado do eixo do veio, se bem que não tanto como no arranjo de inclinar conhecido.

A armação de acordo com o invento poderia ter tantas ou menos varetas como as armações conhecidas, como quatro, seis, oito ou dez; ou maior número de varetas ou um número impar de varetas como 9. Além disso, as varetas poderiam ter a forma acavalada ou sólida de secção transversal, como é conhecido na arte.

Compreender-se-á que o presente invento proporciona um novo princípio de inclinação que permite empregar a disposição de inclinação facilmente por meio de uma simples operação sem separação e remontagem das partes e sempre com controlo do chapéu. Poderia, até, ter aplicação para outros chapéus, como os vulgares chapéus de chuva, possivelmente de funcionamento automático, ou para outros tipos de armação de chapéus de outra construção. Seria, até, possível utilizar um veio com uma dobragem ou curva permanente na secção superior de modo que a cobertura seja montada directamente na configuração inclinada.

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Claims

R E.....I V......I IM......D.......1 C A Ç.....SJE......s

1 - Armação de chapéu de sol ou de chuva, tendo um veio (5), varetas (7) que se prolongam radialmente do topo (3) do veio e esticadores que se prolongam de um corpo de localização (2) montado no veio (5) para pontos de fixação nas varetas (7), sendo proporcionados meios para localizarem o corpo de localização numa posição estabelecida no veio para reterem uma cobertura de guarda-chuva aberta em que o veio (5) compreende primeira e segunda partes ligadas por meios de inclinação (1) para permitirem ao eixo de uma parte do veio ser posto numa posição inclinada em relação ao eixo da outra parte do veio, caracterizado por os meios de inclinação (1) estarem localizados numa posição entre o topo do veio e a posição estabelecida do corpo de localização (2).
2 - Armação de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por os meios de inclinação (1) serem uma união.

3 - Armação de acordo com a reivindicação 2, caracterizada por a união (1) permitir a uma parte do veio ser inclinada em planos diferentes em relação à outra parte. 4 - Armação de acordo com a reivindicação 3, caracterizada

por a união ser uma união de esfera e cavidade de encaixe estando a esfera (10) fixada à primeira parte (4) do veio por um pescoço (13) e estando a cavidade de encaixe (11) fixada à segunda parte, por a cavidade de encaixe ter a forma de uma taça aberta numa direcção em afastamento da segunda parte, com meios (9) para reterem a esfera dentro da cavidade de encaixe, e por um dos componentes, quer a esfera quer a cavidade de encaixe, ter uma aba (12) que se projecta em altura da sua superfície esférica e o outro componente, a cavidade de encaixe ou a esfera, conforme o caso, ter um primeiro recesso (14), suficientemente largo para acomodar a aba, estando a aba (12) e o primeiro recesso (14) dispostos de modo que quando engatados entre si as duas partes de veio ficam alinhadas axialmente, estando o primeiro recesso (14) rodeado por um recesso anular adicional (15) ou por um certo número de recessos adicionais capazes de acomodarem a aba de modo

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-14a manterem as duas partes numa posição relativa de modo que o eixo da primeira parte fica num dado ângulo em relação à segunda parte do veio enquanto que permite que a primeira parte adopte diferentes posições angulares em torno da segunda parte, estando a esfera e/ou o componente de cavidade de encaixe adaptados de modo a permitirem à esfera (10) ser rodada dentro da cavidade de encaixe (11) para mover a aba (12) de um recesso para um outro e assim por diante, para reter as partes numa posição estabelecida, com a aba engatada num recesso.
5 - Armação de aordo com a reivindicação 4, caracterizada por a cavidade de encaixe ser dimensionada no seu bocal de modo a ser capaz de receber resilientemente a esfera por uma acção de encaixe à pressão para a montagem da união.
6 - Armação de acordo com a reivindicação 4 ou 5, caracterizada por o recesso adicional (15) ser anular de modo a permitir à primeira parte adoptar qualquer posição angular em torno do eixo da segunda parte, quando posicionada num ângulo de inclinação dado.
7 ~ Armação de acordo com a reivindicação 4, 5 ou 6, caracterizada por a aba (12) ser proporcionada na esfera (10) e os recessos (14, 15) serem proporcionados na cavidade de encaixe (11).
8 - Armação de acordo com qualquer reivindicação anterior, caracterizada por os meios de inclinação (1) estarem localizados aproximadamente a meio caminho entre o topo do veio e o corpo de localização.
9 - Armação de acordo com qualquer reivindicação anterior, caracterizada adicionalmente por compreender uma junção (8) por debaixo do corpo de localização.