PT92211B - Dispositivo para vigilancia de espacos interiores de automoveis - Google Patents

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Reinshagen Kabelwerk Gmbh
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Description

DISPOSITIVO PARA VIGILÂNCIA DE ESPAÇOS POR ULTRA-SONS EM ES PECIAL DE ESPAÇOS INTERIORES DE AUTOMÓVEIS
-7.-
sempre reproduzível, de duração de emissão definida (16), e que o receptor de ultra-sons, (28) para uma duração de medição (16) exactamente sincronizada com aquela, capte o campo de interferência (25), que resulta não só dos impulsos emiti dos, mas também de sinais de reflexão no espaço em vigilân cia. 0 perfil tempo-valor medido a que se chega durante o d£ curso da medição é armazenado por um calculador e comparado com um perfil obtido com um impulso emitido préviamente. No caso da divergência apurada se situar duma determinada margem de tolerância, é então activado o sistema de alarme.
A presente invenção refere-se a um dispositivo do tipo indicado no conceito genérico da reivindicação 1 apresentada. O dispositivo conhecido (DE-OS 23 18 927) funciona de acordo com o chamado Principio de Doppler. As ondas ultra-sónicas eram aí reflectidas num objec to movido no espaço em vigilância de modo diferente do que nos objectos imóveis, pelo que se verificavam alterações na fase e frequência, captadas no calculador e activando o sistema de alarme em caso de anomalia. Existia o perigo de que o dispositivo não reagisse a movimentos extremamente lentos. Como, por razões de economia, que são importantes sobretudo para um carro arrumado, o dispositivo não podia ser activado permanentemente, mas apenas era ligado em intervalos de tempo periódicos, movimentos efectuados nos tempos de repouso intermédios também não podiam ser em seguida detectados.
A presente invenção tem por objectivo desenvolver um dispositivo de vigilância simples, barato e muito fiável, do tipo indicado no conceito genérico da reivindicação 1 apresentada, que também em tempos de repouso possa manifestamente detectar de seguida alterações que se produzam no espaço em vigilância. Este objectivo é alcançado, de acordo com a invenção, através das disposições mencionadas nas características da reivindicação 1, cujo significado especial a seguir se descreve:
A invenção ocupa-se em primeiro lugar do campo de interferência que surge no espaço em vigilância, o qual resulta da sobreposição das diferentes ondas ultra-sónicas que ali se produzem através do emissor de ultrasons e são reflectidas como sinais de reflexão nos diversos objectos e nas paredes de limitação do espaço em vigilância.
objectivo da invenção não reside, a este respeito, no estado estacionário do campo de interferência, mas sobretudo na fase inicial da formação do campo de interferência. O invento segue a formação, em relação ao tempo, deste campo de interferência no local do recptor de ultra-sons e fixa-a num perfil
tempo-valor medido. 0 invento reconheceu que este perfil é uma informação clara e fiável sobre as condições individuais existentes no espaço em vigilância. Este perfil já se altera significativamente se um objecto individual aparecer no espaço em vigilância ou dele for retirado, ou também mudar apenas de lugar no espaço. Isto é verificado pelo calculador do dispositivo de acordo com a invenção, porque este calculador comi para o novo perfil tempo-valor, que então se apresenta com divergência, com o perfil de referência precedente, armazenado. Por razões de segurança, que devem evitar falso alarme, é permitida uma margem de tolerância para o perfil diferencial que resulta desta comparação, a fim de excluir eventuais alterações na formação, em relação ao tempo, do campo de interferência devidas a fracos efeitos, como os de alterações de temperatura no espaço interior do veículo.
Como é determinante a fase inicial na formação do campo de interferência no espaço em vigilância, o emissor de ultra-sons produz de preferência somente impulsos ultra-sónicos com uma duração de emissão definida, devendo porém a duração de medição do receptor de ultra-sons estar exactamente sincronizada com o sinal de orientação do emissor, a fim de garantir decursos de medição sempre reproduzíveis. Assim, a duração de medição só precisa de ter, quanto ao seu início e fim, uma posição sempre igual em relação à duração de emissão dos impulsos ultra-sónicos. No caso mais simples escolher-se-á, como propõe a reivindicação 2, a duração de medição igual à duração de emissão, porque ambas podem então ser lançadas exactamente iguais no calculador através do mesmo meio de comando, para o que, de acordo com a reivindicação 10, é particularmente apropriado um micro-computador.
Existe uma possibilidade de avaliação particularmente simples e no entanto muito fiável se, de acordo com a reivindicação 3, se quantifica o perfil tempo-valor medido e se dá para um banco de dados, como dados de referência, a série de números, então obtida, de valores de medição. As disposições da reivindicação 4 dão como resultado um apuramento correcto destes dados de referência a partir duma multiplicidade de processos de medição, em que também podem ser abrangidas eventuais vibrações mecânicas nos objectos ou limites do espaço. As memórias múltiplas de armazenamento de dados previstas na reivindicação 5 constituem uma capacidade de aprendizagem do dispositivo, que respectivamente se ajusta de modo automático para condições de serviço alteradas no espaço de vigilância. Desta maneira, variações de temperatura ou variações de pressão de ar no espaço em vigilância não podem conduzir a falso alarme. Ao mesmo tempo, a sensibilidade e a segurança contra falhas do dispositivo de acordo com a invenção são consideráveis. 0 dispositivo adapta -se não só a condições ambientais alteradas, mas também reage aos mais lentos movimentos. As disposições de acordo com a reivindicação 6 asseguram que somente inequívocos resultados de medições fazem disparar o alarme. A sensibilidade pode ser aumentada através da intermitência no sinal de orientação do emissor de ultra-sons, de acordo com a reivindicação 7, porque deste modo o perfil tempo-valor medido, na formação com o tempo do campo de interferência, resulta particularmente marcante.
dispositivo na reivindicação 8, proporciona um ajustamento automático do dispositivo de acordo com a invenção, que evita um gasto dispendioso no que respeita a hardware. A absorção de potência pode, através das disposições de acordo com a reivindicação 9 , manter-se reduzida, sem prejuízo da segurança de vigilância.
Outras disposições e vantagens do invento ressaltam dos desenhos e da descrição seguinte, em que o invento atende a todas as novas características e combi nações de características dele obteníveis, mesmo que estas não tenham sido expressamente especificadas nas reivindicações. Nos desenhos, a invenção é representada num exemplo de realização. Mostram:
-6\
Fig. 1, esquematicamente, na forma dum diagrama de blocos, a constituição e também o modo de funcionamento de princípio do dispositivo de acordo com a invenção, e
Fig. 2 e 4 em escalas diferentes, os sinais e perfis de medição que se verificam em pontos di- ( versos, indicados em seguida ainda com maior detalhe, do esquema de ligações da Fig. 1.
dispositivo (10) compreende os elementos electrónicos representados na Fig. 1, que estão vantajosamente montados, formando grupos, em duas caixas separadas (11), (11'), ali respectivamente circunscritas por linhas a traço e ponto. Partindo dum processador (12) (micro-computador) na caixa (11'), é produzido, através dum condutor eléctrico (13) e dum amplificador emissor (14), um sinal de orientação (15) representado na curva superior da Fig. 2, e precisamente para uma duração de emissão definida, observável na Fig. superior da Fig. 3, de cerca de 0,07 segundos, neste caso. Este sinal (15) que surge na saída (17) do amplificador emissor (14) vai activar um emissor de ultra-sons (18), que gera o correspondente impulso ultra-sónico (19) e com isso produz a irradiação sonora indicada por círculos no espaço em vigilância (20) da Fig. 1, que será seguidamente designada de modo abreviado por impulso emitido (19). O impulso emitido (19) tem assim um princípio de impulso emitido tl predeterminado com exactidão pelo processador (12) e um fim de impulso t2 definido com exactidão pela duração de emissão (16). Com isto, o impulso umitido (19) é responsável e reproduzível, pelo que a onda sonora equivalente assim gerada tem o seguinte aspecto, observável pela figura superior da Fig. 2:
As linhas tracejadas traçadas verticalmente na Fig. 2 determinam, com a sua distância (21) ali indicada, uma divisão de 0,2 mseg. da escala de tempo traçada horizontalmente na mesma. O sinal de orientação (15) inclui um perfil rectangular com uma frequência de 25 kHz. A fim de obter um resultado de medição ainda mais aproximado do descrito marcante na curva média e inferior da Fig. 2 resp 3, o sinal de orientação (15) é provido com intermitências (22) de acordo com a curva superior da Fig. 2, que após cinco oscilações se estende aqui por um espaço de tempo de dois comprimentos de sinal e assim gera no emissor de ultra-sons (18) uma correspondente pulsação no impulso emitido (19). 0 espaço em vigilância (20) é com isso sujeito à irradiação, bem como os objectos (23) que ali se encontram. Nas paredes do espaço em vigilância, não indicadas em pormenor na fig. 1, por um lado, e nos objectos (23) no espaço em vigilância (20) por outro lado, é agora reflectido o impulso emitido (19), o que na Fig. 1, partindo do objecto (23) tomado como ponto, produz os sinais reflectidos (24) ilustrados por meio de linhas circulares na Fig. 1, que serão a seguir designados abre viadamente por sinais de reflexão 24.
Os impulsos emitidos (19) e os sinais de reflexão (24) difundidos geram no espaço em vigilância (20) um campo de interferência (25), que é ilustrado na Fig. 1 através da intersecção e dos pontos de intersecção dos círculos que representam na Fig. 1 as ondas sonoras esféricas. Nessa altura, de acordo com a invenção, é determinante a fase inicial na formação deste campo de interferência (25), e portanto o decurso em tempo da sua formação, que a seguir será referido como formação em tempo do campo de interferência. Esta formação do campo de interferência (25) é agora vigiada por um receptor de ultra-sons (28),,num local definido (26). Neste local (26) é assim obtida, através da formação do campo (25), uma informação específica sobre o estado respectivo do espaço em vigilância (20) e dos objectos (23) que ali se encontram. Como o impulso emitido (19) é, portanto, sempre exactamente reproduzível, como já foi mencionado, são também iguais os sinais de reflexão (24) que se ajustam à formação do campo de interferência (25), enquanto não ocorrer nenhuma alteração no espaço de vigilância (20), com o que
também o campo de interferência (25) se forma em decurso de tempo sempre igual, sendo portanto reproduzível para espaço em vigilância não alterado. 0 receptor (28) fornece o sinal dependente do tempo, como tensão alternada equivalente, a um amplificador de recepção (27), em cuja saída (29) surge então um sinal de tensão alternada (30), cujo aspecto se observa na curva média (30) da Fig. 2 e 3. O sinal de recepção (30) é avaliado sobre um determinado comprimento de tempo de medição que, evidenciado na Fig. 3, começa no momento tl' e acaba no momento t21, com o que resulta a duração de medição (36) assinalada com (36) na Fig. 3. Também na Fig. 3, o eixo de tempos horizontal está dividido por linhas tracejadas verti cais, cuja distância (31) é de 10 mseg. em comparação com a distância (21) da Fig. 2 de 0,2 mseg. A distância (21) da escala de tempo da Fig. 2 aparece por isso na escala da Fig. 3 como uma estensão de tempo de apenas 0,48 mm. Na escala da Fig. 3, o comprimento inteiro da curva (30) mostrada na Fig.2 restringe-se aos 4,4 mm iniciais do sinal de recepção (30) re presentado na Fig. 3. Com isso, é obtido um sinal de recepção (30) de acordo com a Fig. 3, sempre reproduzível, ficando o inicio tl’ do sinal de recepção sempre em posição de tempo de finida em relação ao inicio tl do impulso emitido acima men cionado. Com isso, também o final t2 ’ do sinal de recepção ocupa uma posição definida em relação a tl resp. t2 do impulso emitido (19). A duração de emissão (16), como também a duração de medição 36, são determinadas pelo processador (12). No caso presente, há assim a simplicidade devida a tl = tl* e também a duração de emissão (16) ser escolhida igual à dura ção de medição (36), razão por que também t2 e t21 coincidem em tempo. Isto pode também ser notado na posição das curvas superior e média (15), (30) na Fig. 3. As extensões das durações de emissão e de medição (16), (36) são escolhidas em dependência do volume do espaço (20) a vigiar. Conforme já foi mencionado, vai ser abrangido o estado inicial do campo de interferência (25) até o seu estado estacionário.
-9λ
Como se verifica pela Fig. 1, a tensão alternada do sinal de recepção (30) é integrada através dum rectificador de passagem plena (32) e dum filtro passa-baixo (33) seguinte e, com isso, é conseguida a curva en' volvente (40) representada na curva inferior da Fig. 2 e 3, que cria um perfil específico para as condições do espaço em vigilância (20), que será a seguir denominado perfil tempo-valor medido (40). Este será esquematicamente representado na Fig. 4 com a sua primeira secção de perfil como linha traçada (40), que começa em concordância com o inicio da duração de medição (36), e aqui também da duração de emissão (16). Co mo ordenadas, aparecem na Fig. 4 os valores medidos, que de vem ser interpretados como valores de pressão p do campo de interferência que surge no local (26). 0 perfil (40) é um sinal unipolar positivo. O filtro passa-baixo (33) filtra a fre quência portadora de 25 kHz mencionada no inicio.
Através do condutor (34), o perfil tempo-valor medido (40) chega a um conversor analogico/digi tal (35), onde é quantificado e, através do condutor (37), chega ao processador (12), onde é ulteriormente avaliado. Na Fig. 4, estão registados os momentos de quantificação tn, aos quais, pelo perfil (40), através do conversor (35), cabe respectivamente um determinado valor médio In, que chega ao processador (12) como número binário. A partir do perfil(40), o processador (12) recebe portanto os valores medidos In como série de números binários, que aquele retem numa primeira memória (38) dum banco de dados (39) pertencente ao processador (12). Entre o sinal de orientação (15), isto é, o seu começo de sinal tl, e os momentos de quantificação tn, evidenciados na Fig. 4, existe absoluto sincronismo. A resposta obtida através do sinal de recepção (30) sobre o estado do espaço em vigilância (20) está disponível no banco de dados (39) como uma série de valores de referência digitais que, se o esta do do espaço em vigilância não se altera, é reproduzível em qualquer altura. Os momentos de quantificação tn resultam de passos de tempo fixos dt.
-10Sendo excitado o dispositivo (10) de acordo com a invenção, então é primeiramente preparado o banco de dados (39) com os valores de referência In, de acordo com os processos acima descritos. Convenientemente, são nessa altura apurados os valores de referência através de processos de medição do tipo descrito, várias vezes repetidos, a partir de diversos perfis (40) sucessivamente produzidos. Esta série de números proveniente de valores de referência In representa o estado actual do espaço em vigilância.
Após a excitação do dispositivo, são efectuados decursos de medição em intervalos de tempo que podem ser quaisquer, por ex., de 0,5 seg., que conduzem, atra vés do perfil (40') descrito, a novas séries de dados In' que são comparadas pelo processor (12) com os valores de referência In disponíveis, do banco de dados (39). Pode nessa altura resultar, como novo perfil (40r), a linha indicada por ponteado na Fig. 4, que conduz aos novos valores de medição In' indicados que, em relação ao início tl do sinal de orientação, são naturalmente lidos nos momentos de quantificação tn exactamente iguais. A partir das diferenças designadas por dl na Fig. 4 entre o respectivo valor medido In' e o valor de referência In armazenado, é deduzido haver uma alteração do espaço em vigilância (20). Na comparação é, porém, tomada em consideração, para cada valor de referência In, uma margem de tolerância i igualmente ilustrada na Fig. 4 como troço vertical marcante, cuja dimensão pode ser de grandeza diferente para valores de referência diferentes. A dimensão da margem de tolerância i pode, além disso, em dependência da dispersão dos resultados de medição precedentes nos processos de medição repetidamente efectuados para o apuramento dos valores de referência In armazenados, ser tornada dependente, porque com isso são tomadas em conta oscilações naturais que se verifiquem no espaço em vigilância, por ex., um cinto que oscile no automóvel. Finalmente, a dimensão da margem de tolerância i pode ser tornada dependente dos desvios dl nos
nos restantes momentos de quantificação tn.
No exemplo adoptado na Fig. 4, a série de valores medidos In', que resulta do novo perfil (40') apurado, fica dentro da margem de tolerância i adoptada, do valor de referência In pertencente ao perfil de referência (40). O processador (12) reconhece isto como oscilações ou alterações admissíveis no espaço em vigilância (20), que não são de atribuir a uma ocorrência sujeita a participação e por isso não levam ao disparo dum alarme no sistema de alarme (41) àquele ligado. Mas na Fig. 4 está também desenhado, como curva tracejada, um perfil (40) dum ulterior proces so de medição, cujos valores medidos In, que se verificam nos momentos de quantificação tn respectivos, ficam fora da margem de tolerância i e, por outro lado, dão origem a maio res desvios dl indicados na Fig.4. Isto é de resto também verificado, como é evidente, em valores medidos In, o que o processador (12), em virtude do seu programa de cálculo de avaliação, reconhece como uma ocorrência sujeita a participação, que se dá no espaço em vigilância (20) e por isso dispara o sistema de alarme (41) através do condutor (42). Para esse efeito, podem ser destinados sinais de alarme acústicos e/ou ópticos. Num automóvel, é ao mesmo tempo interrompida a tensão de ignição para o motor.
A fim de evitar que oscilações de temperatura, variações de pressão de ar ou a deslocação de elementos componentes já ocasionem um falso alarme, o dispositivo (10) dispõe duma capacidade de aprendizagem, que pode ser explicada com o auxílio da Fig. 4. Deve-se primeiro partir do facto de que, na memória (38) do banco de dados (39), estão armazenados os valores de referência In que resultam do perfil (40). Se numa medição posterior surgir um desvio ainda tolerável, que por ex. conduza ao novo perfil (40') da Fig.
4, então o processador (12) aceita os correspondentes valores In' como descrição, em termos de som, do estado actual do espaço em vigilância (20) e guarda-os, como novos valores de
referência In1 , numa segunda memória (38') do seu banco de dados (39), que está igualmente representada na Fig. 1. A outra memória é apagada e fica disponível para a recepção de dados de medição futuros, característicos do estudo posterior do espaço em vigilância. No apuramento dos novos valores de referência para a segunda memória (38'), pode-se também proceder de modo que, aos valores de referência In até então válidos, sejam aritmeticamente adicionados os recém-apurados valores de medição toleráveis In' e daí seja apurado um valor intermédio, que então será recebido na memória (38') como novo futuro valor de referência. Com isso, o dispositivo acompanha mais lentamente, mas também com maior cuidado, eventuais alterações nas condições do espaço em vigilância (20).
A fim de obter um aproveitamento óptimo do alcance de tensão do conversor (35), o dispositivo deverá ser ajustado para que fique optimamente adaptado às condições do espaço em vigilância (20). Objectos maiores que estejam no espaço em vigilância (20) podem influenciar bastante, nomeadamente, a amplitude do sinal de recepção (30). Por essa razão, na excitação do dispositivo (10), ainda antes de serem apurados os primeiros valores de referência In, é determinada a fraquência portadora óptima no impulso emitido (19). Para esse efeito, comandadas por um programa do processador (12), são emitidas frequências de teste, que originam uma resposta do espaço, sendo escolhida aquela frequência de emissão cuja amplitude se situa no alcance óptimo do conversor A/D (35). Desta maneira, é aproveitada a selectividade do conversor (35), mas também do emissor de ultra-sons (18) e do receptor (28), que resulta da curva característica de ressonância dos mesmos. Este auto-ajustamento oferece a vantagem do dispositivo poder ser optimamente realizado sem mais encargos de hardware da parte do processador (12).
A eficiência do dispositivo (10), já acima mencionada, em intervalos de tempo de, por ex., 0,5 seg., serve para uma diminuição drástica da absorção de po-13-
tência do dispositivo de vigilância, o que é significativo especialmente para a vigilância de carros arrumados. Através do programa de comando no processador (12), o dispositivo de vigilância (10), após a excitação, entre os processos de medição, é conduzido para um chamado modo stand-by onde, praticamente desligado, fica porém, em qualquer altura, pronto para uma medição. O sistema em repouso é despertado através duma ligação de chamada indicada por (43) na Fig. 1. Uma unidade de alimentação de tensão (44), indicada na Fig. 1, man-i tém, através do condutor (45), continuamente em serviço somente o processador (12) e, por isso, o decurso do programa de comando que nele se encontra, donde, através dum condutor de comando (45'), é desligado da tensão o condutor de alimentação (47), que tem acesso através da saída (46). Como ainda evidenciado pela Fig. 1, são abastecidos por este condutor de alimentação (47) todos os outros elementos componentes, como os amplificadores (14), (27), o rectificador (32) e o filtro passa-baixo (33). Durante os tempos de repouso mencionados, o condutor de alimentação (47) está desligado e os elementos electrónicos ligados ao mesmo não consomem nenhuma energia. Após o decurso do tempo de repouso, o ligador de chamada (43) actua, através do condutor (48), sobre o processador (12), que então, através do condutor de comando (45'), liga o condutor de alimentação (47) do dispositivo de vigilância (10) e, com isso, liga o processo de medição descrito para a duração de emissão (16) descrita, de cerca de 0,07 seg.
Com o dispositivo de vigilância (10) de acordo com a invenção não são detectados os movimentos em si, mas sim alterações no espaço em vigilância. Desta maneira, podem também ser descobertos movimentos que decorram nos supracitados tempos de repouso do dispositivo (10). Se, por exemplo, nomeadamente o objecto (23) se deslocar no espaço de medição (20) num determinado percurso, então os sinais de reflexão (24) chegam noutra sequência de tempo ao local (26) do receptor de ultra-sons (28) de vigilância e criam ali uma outra formação em tempo do campo de interferência (25)
-14abrangido, que depois é apurada, sempre como uma série de dados de valores de medição In, que de acordo com a Fig. 4 pertencem a uma ocorrência sujeita a participação, que dispara o emissor de alarme (41). O sistema reage até mesmo aos mais lentos movimentos, pois que reage com sensibilidade ao local do objecto (23). Todavia, o dispositivo de acordo com a invenção, como foi descrito, adapta-se com flexibilidade a condições ambientais alternadas. É garantida uma grande segurança contra interferências. Por meio do comando do processador, é também conseguida uma elevada flexibilidade, visto que o programa de comando pode também prever que, se numa posição ou numa zona do recém-apurado perfil de medição (40) se verificarem desvios em relação ao perfil de referência (40) da fig. 4, o alarme não seja imediatamente disparado. Contudo, é possível neste caso que o dispositivo (10), mais possivelmente em intervalos de tempo essencialmente mais curtos, através duma renovada vista de olhos, arrange mais dados de medição sob a forma de mais perfis de medição (40), que depois sejam avaliados juntamente. Se a soma destas medições de controlo der como resultado que também nessa altura ainda haja alterações dl toleráveis de acordo com a Fig. 4, então é disparado o alarme a partir do processador (12). No outro caso, se os ulteriores perfis de medição tiverem apresentado uma correcção do perfil de medição (40) inicial em si sujeito a participação, correcção gue se situe dentro da zona de tolerância, então o alarme não se efectua. Desta maneira, é evitado um falso alarme.
Lista de índices de referência:
Dispositivo de vigilância , 11' Caixa
Processador
Condutor eléctrico
Amplificador de emissão
Sinal de orientação
Duração de emissão
Saída do amplificador
Emissor de ultra-sons
Impulso emitido
Espaço em vigilância
Divisão da escala de tempo da Fig. 2 (0,2 mseg
Intermitência em 15
Objecto em 20
Sinal de reflexão de 23
Campo de interferência em 20
Local de vigilância de 28
Amplificador de recepção
Receptor de ultra-sons
Saída do amplificador
Sinal de recpção, tensão alternada
Divisão da escala de tempo da Fig. 3 (10 mseg.
Rectificador
Filtro passa-baixo
Condutor
Conversor analógico/digital
1
40' '
dl dl
Duração de medição de 30
Condutor
Primeira memória
Segunda memória
Banco de dados
Curva envolvente, perfil tempo-valor medido perfil de referência Perfil de medição tolerável Perfil de medição não tolerável
Sistema emissor de alarme
Condutor
Ligação de chamada
Unidade de alimentação de tensão
Condutor
Condutor de comando
Saída de 44
Condutor de alimentação
Condutor
Desvios entre In e In'
Desvios entre In e In
In Valor
In ' Novo
In Valor
Margem de tolerância entre In, In'
tl Começo do impulso emitido tl ' Começo do sinal de recepção t2 Fim do impulso emitido t2 ' Fim do sinal de recepção tn Momento de quantificação dt Passo de tempo entre tn, tn
Legendas do Fig. 1:
, 38' Memórias RAM
Alarme
Despertar Alimentação

Claims (9)

  1. REIVINDICAÇÕES:
    lã. - Dispositivo para a vigilância por ultra-sons de espaços, em especial no caso de automóveis, com um emissor de ultra-sons, com um receptor de ultrasons que recebe as ondas sonoras reflectidas nas paredes do espaço em vigilância, assim como nos objectos ali existentes e com um calculador electrónico ligado ao receptor e que está associado com um sistema de alarme, caracterizado pelo facto;
    do emissor de ultra-sons sujeitar repetidamente o espaço em vigilância e os objectos ali existentes à irradiação com um impulso ultra-sónico (impulso emitido sempre reproduzível, de duração de emissão definida e do receptor de ultra-sons medir, numa duração sempre sincronizada com a duração de emissão, a campo de interferência originada no espaço em vi de medição formação do gilância, campo esse que resulta por um lado, das ondas ultra-sónicas, sobrepostas umas às outras, do impulso emitido e, por outro lado, dos sinais reflectidos pelas paredes e objectos do espaço em vigilância;
    do calculador realizar o perfil tempo-valor medido a que respectivamente se chega durante o descurso da medição, armazenando-o e comparando-o com o perfil obtido com um impulso emitido préviamente, e do calculador activar então o sistema de alarme se a divergência (dl; dl) apurada na comparação exceder uma determinada margem de tolerância (i).
  2. 2ã. - Dispositivo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo facto da duração de medição no receptor de ultra-sons ser igual à duração de emissão do emissor de ultra-sons.
  3. 3â. - Dispositivo de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelo facto do calculador quantificar (In) o perfil tempo-valor medido em momentos (tn) estabelecidos, exactamente sincronizados com o sinal de orientação (Ts) para o emissor de ultra-sons, especialmente em intervalos de tempo definidos (dt) e armazenar num banco série de números (In) correspondentes sobre cia , de dados, preferivelmente digital, a assim obtida, dos valores de medição o estado actual do espaço em vigilânformando esta série de para posterior trabalho números os dados de referência de comparação do calculador.
    (In )
  4. 4â. - Dispositivo de acordo com uma ou alguma das reivindicações 1 a 3, caracterizado pelo facto dos dados de referência (In) no banco de dados serem apurados a partir duma multiplicidade de valores de medição obtidos em sucessivos processos de medição.
  5. 5â .
    algumas das reivindicações do calculador possuir duas mente uma e outra os dados . Dispositivo de acordo com uma ou 1 a 4 , caracterizado pelo facto memórias, que recebem alternadade referência válidos no momento, em que (In ' ) medido cia ou o calculador, que se chega actual, só os respectivamen relativamente aos valores de medição na quantificação do perfil tempo-valor aceita então como novo valor de referênte os recolhe para o apuramento de valor de referência, se estes, na comparação com o valor de referência (In) até agora válido, não excederem uma determinada margem de tolerância (i), activando porém, em caso contrário, o sistema de alarme .
  6. 6â. uma ou algumas das reivindicações facto do calculador, no caso duma da activação do sistema de alarme uma ou várias novas medições, de de tempo mais curto em comparação assim como os cálculos
    Dispositivos de acordo com 1 a 5, caracterizado pelo anomalia verificada antes , efectuar primeiramente preferência numa sequência com o funcionamento normal e só após avaliação resultados de medições resolver se deve ser activado o sistema de alarme.
  7. 7â. - Dispositivo de acordo com uma ou algumas das reivindicações 1 a 6, caracterizado pelo facto do sinal de orientação para o emissor de ultra-sons apresentar acentuadas intermitências, que originam uma pulsação no impulso ultra-sónico.
  8. 8ã. - Dispositivo de acordo com uma ou algumas das reivindicações 1 a 7, caracterizado pelo facto do calculador, antes da determinação dos dados de referência (In), seleccionar automáticamente aquela frequência de emissão para o emissor de ultra-sons que, sendo dependente do estado respectivo do espaço em vigilância, é a opticamente ajustada ao campo de medição do calculador .
    -229ã. - Dispositivo de acordo com uma ou alguma das reivindicações 1 a 8, caracterizado pelo facto de, no calculador activado, entre os funcionamentos de medição individuais para a determinação dos respectivos perfis tempo-valor medido, a alimentação de corrente dos seus elementos constitutivos estar normalmente interrompida (modo stand-by) e estar agregada ao calculador uma ligação de chamada, que liga a alimentação de corrente em sequência cíclica.
  9. 10ã. - Dispositivo de acordo com uma ou alguma das reivindicações 1 a 9, caracterizado pelo facto do calculador ser um processador (micro-computador).
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