PT91779B

PT91779B - Porta-seringas hipodermicas

Info

Publication number: PT91779B
Application number: PT91779A
Authority: PT
Inventors: Dale Carvin Harris; John William Clarke
Original assignee: Lilly Co Eli
Priority date: 1988-09-27
Filing date: 1989-09-22
Publication date: 1995-07-18
Also published as: PT91779A; MX165452B; DK468189D0; IL91696A; BG50148A3; US4968303A; CA1309915C; EP0361829A3; CN1026212C; PH26450A; CN1041531A; AU631376B2; EP0361829B1; DK468189A; DD284809A5; AR245593A1; ATE88362T1; PL162226B1; HUT54511A; JPH02109575A

Description

No conjunto preferido, ilustrado nos desenhos, a invenção prevê um sistema para a administração de um composto activo suspenso num líquido viscoso. 0 sistema utiliza uma unidade 1 (figuras 4 e 5) própria, descartável, constituída por uma cápsula com uma cânula, com o porta-serinqas inventado. Um dispositivo porta-seringas do tipo pistola, está ilustrado na figura 1, e um dispositivo alternativo do tipo de seringa é mostrado nas figuras 2 e 3. 0 sistema é particularmente apropriado para aplicação de injecçSes subcutâneas a gado vacum.

Referindo as figuras 4 e 5, o desenho da cápsula 1 é baseado numa série de requisitos. Uma vez qu.e o composto activo deve ser mantido arrefecido entre o momento dD fabrico e o da aplicação, a cápsula foi feita sem pegas para os dedos e sem agulha para diminuir o espaço de armazenagem necessário. No intuito de diminuir o risco de contaminação cruzada entre animais, são usadas cápsulas descartáveis 1 CDm cânula 2, necessária para a injecção, pré-montada e coberta com u.ma tampa 3. A tampa mantém a esterilidade e protege a ponta aguçada da cânula. Na ligação entre a ponta 5 e a. extremidade 6 da cápsula existem seis nervuras radiais 4, que servem para auxiliar a remoção da tampa e como reforço da ponta da cânula. Aquelas nervuras serão referidas mais á frente, durante a descrição do dispositivo de injecção tipo pistola e da seringa. é desejável que a cápsula moldada de polipropi1eno, por exemplo.

sej a dispositivo de injecção tipo pistola da figura 1, é normalmente constituído por um cano porta-cápsulas 20 com um furo cilíndrico 22, uma manga de guiamento de uma haste impulsora 24, uma haste impulsora 26 montada de forma deslizante no interior da referida manga, um corpo 23 onde está montada a manga de guiamento da haste impulsora e que serve de pega para segurar o dispositivo, um eixo 30 que permite a ligação, através do corpo, entre o cano 20 e a manga de guiamento da haste impulsora 24, de modo que o porta-cápsulas possa rodar entre a posição de traba/ lho, na qual o furo do cano está posicionado coaxialmente com a haste impulsora, e a posição de carga, na qual o furo do cano está desobstruído, u.m manipulo 32, ligado ao corpo da pistola através de um eixo 72 numa extremidade e através da outra extremidade aplica pressão á haste impulsora fazendo-a deslizar, e um mecanismo de bloqueio constituído por um freio 34, uma mola 36 e u.m engate 33 para, evitar o movimento prematuro da. haste impulsora 26.

cano rotativo 20 é um componente importante do dispositivo de injecção tipo pistola da figura 1, pois através dele é possível usar a cápsula 1, dado que lhe serve de suporte. As paredes 8 de uma cápsula introduzida no cano ficam unidas ás do furo 22, excepto num pequeno comprimento 40 na. zona da seringa na cápsula. Isto evita a fissuração da cápsula quando for aplicada pressão ao êmbolo 10 da cápsula. 0 cano 20 é liqado ao corpo 23 do dispositivo através do eixo 30. Para auxiliar a rodar o cano para a. posição de carga existe uma alavanca 42, a qual constitui uma parte do cano que se desenvolve sob o seu corpo.. □ cano 20 tem um alongamento 44 na sua extremidade mais estreita. Este alongamento tem dois objectivos: minimizar o deslocamento angular da cânula 2, evitando portanto que a canula quebre a cápsula 1, e evitando que a cápsula rode, permitindo que a tampa da Cânula seja removida com um movimento de torção. Mais específicamente, para restringir o deslocamento angular excessivo da cânula., o alongamento 44 tem um furo cilíndrico 46 coaxial com o furo do cano 20. 0 diâmetro do furo do alongamento 46 é suficientemente largo para permitir que a cânula 2 e a tampa 3 passem á vontade, mas è suficientemente fechado para evitar o deslocamento angular excessivo da cânula e da. ponta 5. é desejável limitar o ângulo de flexão da cânula e da ponta a um valor não superior a cerca de 15°. Normalmente o valor do comprimento do alongamento varia entre 1/8 e 1/2 do comprimento da cânula.

Para evitar a rotação da cápsula, o alongamento tem interior seis entalhes 48 que se ajustam ás seis nervuras colocadas em torno da ponta da cápsula, do ladD da cânula.

no ,

Em utilização, o alongamento 42 é empurrado para cima para desviar a abertura, do cano 50, do alinhamento da manga de guiamento da haste impulsora. 24, de modo a. desobstruir a abertura do cano 50. Met figura 1 o cano está representado na posição de carga, indicada com o número de referência 51. A cápsula 1, com a tampa da cânula metida, é introduzida no cano, entrando primeiro a extremidade da cânula. A tampa passa através do buraco 52 na ponta mais estreita 54 do cano, ajustando-se as nervuras 4 da cápsula aos entalhes 43 do cano e, por consequência, a ponta. 6 da cápsula encosta-se ao fundo interior do cano 20. D cano, contendo agora a cápsula, é então levado para a posiç:ão de operação pela rotação do cano até estar alinhado com com a haste impulsora 26. Quando esta operação estiver concluída, a. área exposta 40 da seringa é encostada aos recortes 56 definidos pelo alongamento parcialmente aberto 58 da manga de guiamento da haste impulsora. Quando a injecção estiver para ser dada, é removida a tampa 3 que cobre a cânula 2. A remoção da tampa é fácil e segura, se puder ser rodada á medida que for puxada. A cápsula está impedida de rodar, quando se roda a tampa, pelo encaixe das seis nervuras 4 nos entalhes 48, no interior da zona alongada do cano. Será evidente para os conhecedores da arte, que poderão também ser usados outros sistemas de encaixe equivalentes ás nervuras e entalhes, para evitar a rotação da cápsula.

Outra característica importante da pistola de injecção representada na figura 1, é a acção da haste impulsora 2á e do mecanismo de bloqueio. A haste impulsora é retida na manga de guiamento 24 estando atrás do cano e posicionada coaxialmente em relação a este. A extremidade frontal da haste impulsora é retida no furo 60 da manga de guiamento, pela cabeça 62 que é mais larga que o veio 64 da haste impulsora e mais larga, que o furo da manga de guiamento. Esta cabeça tem um diâmetro ligeiramente mais pequeno que o diâmetro interior da cápsula 1. 0 batente do mecanismo de bloqueio é feito na secção 66 da haste impulsora, a qual está, situada logo atrás da cabeça 62 e tem um diâmetro mais pequeno que o veio principal da haste. 0 comprimento desta secção é igual á espessura do engate 38 mais aproximadamente 3/16 polegadas. 0 veio da haste pode deslizar para trás e avançar no furo da manga de guiamento da haste. Este furo está em posição coaxial com o furo da manga porta-cápsulas.

Para ligar a extremidade traseira do veio da haste impulsora ao manipulo 32 de modo a poder girar, a ponta traseira do veio 64 tem uma secção 68 de diâmetro reduzido e uma outra pequena secção, adjacente àquela mesmo na ponta do veio 64, com um diâmetro superior ao da secção anterior. Esta pequena secção ria haste passei através da abertura tipo buracD de fechadura 70, localizada na extremidade superior do manipulo móvel 32 cia pistola. A extremidade inferior do manipulo é ligada á base do corpo da pistola através do eixo 72. A parte de trás deste manipulo é curva para se adaptar ái palma da mão.

engate 38, que está ligado ao freio 34, permite que a cabeça da haste impulsora se desloque para a frente na extremidade aberta da cápsula, sem entrar em contacto oom a borracha do êmbolo da seringa IO, a qual tapa a. extremidade da cápsula; isto ajuda a estabilizar a cápsula na pistola quando se está a dar uma injecção. Quando a. cânula tiver penetrado até á profundidade necessária para se dar a injecção, o freio 34 é puxado, para retirar o engate 38 do caminho do batente óó da haste impulsora. A haste impulsara pode então ser empurrada para a frente, apertando o manipulo móvel 32 contra o corpo da pistola, até que o êmbolo 10 da cápsula tenha forçado todo o composto a ser injectado através da cânula 2.

Uma característica adicional da pistola é o buracD 74 que passa através de ambos os lados do corpo. Este buraco pode ser usado para segurar a tampai da cânula 3 depois de esta ter sido retirada da serinqa. Isto permite ao utilizador, que quer colocar a tampa de novo na seringa depois de dar a injecção, manter uma mão livre para, usar durante a injecção.

dispositivo porta-seringas das figuras 2 e 3 é geralmente constituído por um cano porta-cápsulas 78, uma manga de quiamento da haste impulsora 30, com um alongamento parcialmente aberto 82 adjacente á abertura 84 definida, pelos rebaixos Só do cano, para porpocionar um encaixe rápido da cápsula, uma forqueta 83 que faz a ligação da manga de quiamento da haste impulsara 80 ao cano 73 através do eixo 90, pegas para os dedos 92, uma haste impulsora 94, um manipulo da. liaste impulsora 96 e uma mola de retorno da haste impulsora 98»

Qs dispositivos porta—seringas das figuras 2 e 3 têm também um cano porta-cápsulas 73 desviável que tem as mesmas finalidades e características dct cano 20 da pistola da figura

1. Este cano tem em ambos lados uns arcos de circulo em

QS ________.

relevo, adjacentes aos eixos, os quais tem por -finalidade restringir o desvio do cano, de modo a que este permaneça sempre no lado de carga da forqusta. Tanto a pistola como a seringa tiram partido da aptidão que a abertura da cápsula tem para flectir e se encaixar entre rebaixos grandes.

□s dispositivos porta-serinqa.s desta invenção devem ser de preferencia moldados de, por exemplo, policarbonato, podendo, no entanto, também ser fabricados utilizando um metal apropriada.

Claims

REIVINDICAÇÕES:

lê- Porta-seringas próprio para, ser utilizado juntamente com uma unidade constituída por uma cápsula cilíndrica previamente cheia e por uma cânula, caracterizado por compreender:

um cano porta-cápsulas no corpo principal do qual se acha, formado um furo cilíndrico próprio para receber a cápsula, apresentando o cano uma das suas extremidades aberta a fim de poder receber a cápsula e a extremidade oposta parcialmente fechada por meio de uma parede terminal que vai limitar o movimento de deslocação axial da cápsula, apresentando o cano um prolongamento que se acha formado na sua extremidade parcialmente fechada e no qual se encontra formado um furo cilíndrico coaxial com o referido furo que se acha formado no corpo principal do próprio cano, tendo o diâmetro do furo que se acha formado no prolongainento do cano um valor que é suficientemente grande para permitir que a cânula e a bainha da cápsula possam passar á vontade através desse mesmo furo mas que é adequadamente dimensionado para impedir que a cânula possa realizar um movimento angular excessivamente amplo, impedindo deste modo que a cânula se possa separar da cápsula devido a fractura;

uma manga de guiamento de uma haste impulsora:

uma haste impulsora montada de forma deslizante no interior da referida manga; e uma articulação que vai estabelecer uma ligação entre o cano porta—cápsu1 as e a manga de guiamento da haste impulsora de maneira a que o referido cano possa rodar entre uma posição de trabalho em que o seu furo se acha situado defronte e em alinhamento coaxial com a referida haste impo.Iso.¹· a e uma posição de carregamento em que o seu furo se acha desobstruído, incluindo a. manga de guiamento da. haste impulsora, um prolongamento pare ia1mente aberto que vai ficar situado imediatamente junto à extremidade aberta do cano guando este se acha colocado na posição de trabalho, encontrando-se formados no referido prolongamento da manga de guiamento da haste impulsora uns recortes próprios para fazer com que a extremidade descoberta da. cápsula, junto à qual se encontra inicialmente colocado o êmbolo da seringa, vá encaixar à pressão e com efeito de mola no referido prolongamento da manga de guiamento da haste impulsora quando se faz rodar o cano parai a posição de trabalho, impedindo-se deste modo que o cano porta-cápsulas mais a respectiva cápsula possam ser levados a sair da posição de trabalho devido a um movimento de rotação involuntário do referida cano porta-cápsu 1 as..
2à- F‘orta-serinqas de acordo com a reivindicação 1 , caracterizado por o referida prolongamento do referida cana por ta—c àpsu 1 as- limitai'· o desvio angular da referida cânula a um valor não superior a 15'/. em relação ao eixo da cãpsula.
3a- porta-seringas de acordo comi a. reivindicação 1 , caracterizado por a manga de guiamento da haste impulsora se encontrar montado ou formado num corpo em forma de punho de pistola.
4â- porta-seringas de acordo com a reivindicação 1 em constituída por uma cápsula e por uma superfície interior do prolongamento e a ponta da referida unidade consticombinação com uma unidade cânula, caracterizado por a que se acha formado no cano tuída por uma cápsula e por uma cânula se encontrarem dotadas de uη sistema de enqrenamento próprio para impedir o movimento de rotação d a c ápsu1 a.
5â- Dispositivo de acordo com a reivindicação 4, caracterizado por o referido sistema de engrenamento compreender

T·'.· uma ou mais nervuras formadas na ponta da cânula e uns correspondentes entalhes formados no furo do referido prolongamento.