PT91422B - Processo para a preparacao de compostos complexos de porfirina substituidos nas posicoes 13, 17 por acido propionico e derivados de acido propionico e de composicoes farmaceuticas que os contem - Google Patents

Processo para a preparacao de compostos complexos de porfirina substituidos nas posicoes 13, 17 por acido propionico e derivados de acido propionico e de composicoes farmaceuticas que os contem Download PDF

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Jurgen Conrad
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    • C07D487/22Heterocyclic compounds containing nitrogen atoms as the only ring hetero atoms in the condensed system, not provided for by groups C07D451/00 - C07D477/00 in which the condensed system contains four or more hetero rings
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Description

PATENTE DE INVENÇÃO
N.°91 422
REQUERENTE: SCHERING AKTIENGESELLSCHAFT, alemã, industrial e comercial, com sede em Berlim e Bergkamen (endereço postal :170-178 Mullerstrasse, Berlin 65).República Federal Alemã.
EPÍGRAFE: ·» PROCESSO PARA A PREPARAÇÃO DE COMPOSTOS COM
PLEXOS DE PORFIRINA SUBSTITUÍDOS NAS POSIÇQES 13, 17 POR ACIDO PROPIÔNICO E DERIVADOS DE ACIDO PROPIÔNICO E DE COMPOSIÇQES FARMACÊUTICAS QUE OS CONTÊM
INVENTORES: Dr.Ulrich Niedballa, DR. Heinz Gries.Dr.Jiir gen Conrad e Prof. Ulrich Speak.
Reivindicação do direito de prioridade ao abrigo do artigo 4.° da Convenção de Paris de 20 de Março de 1883.
República Federal Alemã, em 13 de Agosto de 1988, sob o n«. P 38 27 940.1.
INP1. MOQ 113 RF 1«732
Descrição referente à patente de in venção de SCHERING AKTIENGESELLSCHAFT, alemã, industrial e comercial, com sede em Berlim e Bergkamen (endereço postal: 170-178 Múllerstrasse, Berlin 65), República Federal Alemã, (inventores: Dr. Ulrich Niedballa, Dr. Heinz Gries, Dr. Júr gen Conrad e Prof. Ulrich Speak, pa ra PROCESSO PARA A PREPARAÇÃO DE COMPOSTOS COMPLEXOS DE PORFIRINA SUBSTITUÍDOS NAS POSIÇÕES 13, 17
POR ÁCIDO PROPIÕNICO E DERIVADOS DE
ÃCIDO PROPIÕNICO E DE COMPOSIÇÕES
FARMACÊUTICAS QUE OS CONTEM.
DESCRIÇÃO
A presente invenção refere-se aos objectivos caracterizados nas reivindicações, isto e, aos novos compostos complexos de porfirina com substituintes de ãcido propiõnico e derivados de ãcido propiónico nas posições 13 e 17 do resíduo de porfirina, a composições farmacêuticas contendo estes compostos, à utilização das mesmas no diagnóstico e terapia, bem como aos processos para a preparação destes compostos e composições.
A utilização de complexantes ou comple xos, ou dos seus sais, na medicina jã é conhecida de hã muito tempo. Como exemplos citam-se:
N.
complexantes como estabilizadores de composições farmacêuticas, complexos e os seus sais como substâncias auxiliares para adminis tração de iões dificilmente solúveis (por exemplo ferro) complexantes e complexos (de preferência de cálcio ou zinco) eventualmente na forma de sais com bases orgânicas e/ou inorgânicas, como antídotos para envenenamento em casos de incorporação inadver tida de metais pesados ou dos seus isótopos radioactivos, e complexantes como agentes auxiliares na medicina nuclear com utili~ - 9 9m zaçao de isotopos radioactivos tais como Tc para a sintiligra fia.
Nas patentes EP 71 564, EP 130 934 e DE-OS 3 401 052 foram também propostos complexos e sais complexos como agentes de diagnóstico, sobretudo como agentes de diagnóstico por RMN.
Estes complexos e sais complexos são muito bem tolerados fisiologicamente e garantem uma vasta eliminação completa dos iões. No entanto não satisfazem ainda de forma óptima a todos os critérios que determinam a eficácia relativa de um agente de contraste por RMN, dos quais se citam sobretu do:
uma forte actividade RMN (relaxividade) de modo que o agente de contraste, utilizado nas menores concentrações possíveis, reduza in vivo os tempos de relaxação dos protões nos fluidos dos tecidos e de outros núcleos relevantes para a RMN (tais como fósforo, fluor, sódio) e consequentemente possibilite a localização dos tumores por aumento da intensidade do sinal da imagem obtida com auxílio do tomógrafo de ressonância nuclear; um enriquecimento e/ou retenção o mais selectiva possível do agente de contraste no órgão pretendido ou nos tecidos cancerosos; solubilidade em água suficiente; elevada eficácia; boa inocuidade; boa estabilidade química e bioquímica.
Para a formação de imagens são relevan tes neste caso sobretudo os dois primeiros pontos mencionados. Como os tempos de relaxação entre os tecidos são na sua maioria divergentes apenas do factor 2-3 (T.E. Budinger e P.C. Lauterbur, Science 226, pp 288-298, 1984; J.M.S. Hutchinson e F.W.
Smith in Nuclear Magnetic Resonance Imaging Edit. C.L. Partain
et al., pp 231-249, Saunders, New York 1983) e os complexos e sais complexos das referidas patentes em geral estão associados com o inconveniente de se disseminarem no espaço extracelular apenas de uma forma relativamente não especifica e, consequentemente, nem sempre poderem contribuir para um reconhecimento de tecidos modificados patologicamente, subsiste uma necessidade de compostos caracterizados sobretudo por uma ligação selectiva específica dos tumores, que se possam utilizar no diagnóstico.
É conhecido desde hã alguns anos que derivados de porfirina se acumulam selectivamente em tumores do homem e dos animais (D. Kessel e T.-H. Chou, Câncer Res. 43, pp 1994-1999, 1983, P. Hambright, Bioinorg. Chem. 5, pp 87-92, 1975; |R. Lipson et al. , Câncer 20 , pp. 2250-2257, 1967; D. Sanderson et al. , Câncer 30 , pp. 1368-1372, 1972). Jã foram também descritas as primeiras referências indicando que esta classe de compo£3 tos também é utilizável como agentes de diagnóstico (J. Winkelmann et al., Câncer Research 27, pp. 2060-2064, 1967; N.J. Patro nas et al. , Câncer Treatment Reports 7 0, pp. 391-395, 1986). No caso destes compostos revelou-se como apropriado como metal para magnético apenas o ião manganês(III).
Os compostos descritos até ao presente, itodavia, estão muito longe de preencher satisfatoriamente todos i os critérios acima mencionados; merece referência ainda especial, mente a sua incapacidade de acumulação nos órgãos visados. Um me lhoramento desta propriedade deveria auxiliar a reduzir simultaneamente o problema existente com a toxicidade e da inocuidade dos compostos jã conhecidos.
Para a formação de imagens de tumores com radioisótopos também foram jã propostos derivados de deutero porfirina que contêm, ligados como grupos complexantes adicionais, ácidos poliamino-policarboxílicos, através de pontes de etilenoglicol ao resíduo de porfirina (Photochemistry and Photobiology i
vol. 46, pãgs. 783-788 (1987)). Estes ésteres de porfirina são no entanto pouco apropriados para a utilização parentêrica em pa cientes - especialmente para o diagnóstico RMN - visto que as so luções injectãveis obtidas a partir deles, devido ã dissociação hidrolítica, nem são susceptiveis de esterilização por calor,
nem podem ser armazenadas por períodos de tempo suficientes.
Subsiste pois ainda, para uma grande diversidade de finalidades, uma necessidade de se dispor de compostos complexos estáveis, muito solúveis, mas também bastante inócuos, oferecendo ligações selectivas, de fácil obtenção, apre sentando um grande espectro de variação química dos substituintes (o que permite por exemplo a introdução de outros metais tais como manganês, ou de diversos metais mesmo diferentes, e consequentemente conduz também simultaneamente a um controle das propriedades e utilização dos compostos) e que sejam apropriados pa ra o diagnóstico e/ou também a terapia de tumores.
A presente invenção resulta pois do problema de se pôr à disposição estes compostos e agentes farmacêuticos, bem como se conseguir um processo para a sua preparação.
Estes objectivos são solucionados atra vês da presente invenção.
Descobriu-se agora que compostos complexos de porfirina, constituídos por pelo menos um ligante de porfirina, eventualmente pelo menos um ião de um elemento de número atómico, 5, 13, 21-32, 37-39, 42-44, 49, 50 ou 57-83, bem como eventualmente catiões de bases orgânicas e/ou inorgânicas, de aminoãcidos ou de amidas de aminoãcido, se prestam de forma surpreendentemente excelente para a preparação de agentes de diaç nóstico RMN, por raios X, de fotodiagnõstico e radiodiagnõstico, bem como agentes fototerapêuticos e radioterapêuticos.
Os compostos complexos de acordo com a invenção possuem como ligantes de porfirina compostos de fórmula geral I
R
(C?2>2 «7H2>2
COR1 COR2 (I) na qual 1 2
R e R independentemente um do outro representam os grupos 0Hou (NH)x-/~Q-(NH)y/w-W, em que
X e Y representam os números 0,1 ou 2,
W representa os números 0 ou 1,
Q representa um grupo alquileno com 0 a 20 átomos de carbono, W representa um átomo de hidrogénio ou o grupo V-K, em que
V representa um grupo alquileno com 0 a 20 átomos de carbono, de cadeia linear ou ramificada, saturado ou insaturado, contendo eventualmente grupos imino, polietilenooxi, fenile nooxi, fenilenoimino, amido, hidrazido, éster, átomos de oxigénio, de enxofre, e/ou de azoto, eventualmente substituído por grupos hidroxi, mercapto, imino, epoxi, oxo, tioxo e/ou NHK,
K representa um átomo de hidrogénio ou um complexante de fórmula geral IA,IB,IC ou ID
N-(CH~-CH9-N) -CH-CH--(N-CH--CHJ -N , 2 2 n 2 2 2 m ,
Çh2X (IA) , ch2co2h
ch2co2h
CH_X ch2co2h
(CH2)sZ r CH2X I^“(CH2)k“^H (CH2) l1*
B
I
N1 (ic),
CH2CO2H ch9z ch„x n-chr5-chr6-n ι i (E-N) , q ch2co2h (ID) ,
CH2CO2H
CH2CO2H com a condição de ou Z ou R estarem ligados a V, em que m e n representam os números 0,1,2,3 ou 4, não podendo nem em conjunto ter valor superior a 4, k representa os números 1,2,3,4 ou 5, representa os números 0,1,2,3,4 ou 5, q representa os números 0,1 ou 2, s representa os números 0 ou 1,
B,D e E, que são iguais ou diferentes, representam cada um o grupo (CH2)u“(CH)y~(CH2)1 na qual R tem o significado de hidrogénio ou de um grupo alquilo com 1 a 20 átomos de carbono, de cadeia linear ou ramificada, saturado ou insaturado, contendo eventualmente átomos de oxigénio e/ou de azoto, eventualmente substituído por grupos hidroxi e/ou amino, u tem o significado dos números 0,1,2,3,4 ou 5, v tem o significado dos números 0 ou 1, contendo B,D e E, cada um, pelo menos 2 e no mãximo 5 átomos de carbono, O
H
Z representa o radical -CO2H ou o grupo -C-,
X representa o radical -CO„H ou θ 2 -C-I na qual I tem o significado de um outro ligante porfirino de fórmula geral I mas no qual o radical w contidc em R1 e
R representa neste caso uma ligação directa, ~
R representa uma ligaçao directa ou um atomo de hidrogénio
6
R e R em conjunto representam um grupo dimetileno-metino ou trimetileno-metino eventualmente substituído por 1 ou 2
grupos hidroxi ou por 1 a 3 grupos alquilo possuindo 1 a 4 átomos de carbono (no caso de Z representar o radical
-CO2H) ou em conjunto representam um grupo trimetileno ou tetrametileno eventualmente substituído por 1 ou 2 grupos hidroxi ou por 1 a 3 grupos alquilo possuindo 1 a 4 átomos de carbono (no caso de Z representar o grupo „ com a -Ccondição de x e w não representarem simultaneamente o nume ro 0 e V não representar uma cadeia alquileno com 0 átomos ~ 0-4 de carbono, e de Z representar então o grupo „ so se R -Crepresentar simultaneamente um átomo de hidrogénio, e de Z 4 representar então o radical -CO2H apenas se R simultaneamente representar uma ligação directa e s representar o nu mero 1,
1 l
R representa os radicais -CH(R )CH_ ou -CH_CH9R com a condição
2 3 - J 2 z de R , R e R nao representarem simultaneamente o grupo hidroxi e de eventualmente uma parte dos grupos CO2H estarem presentes na forma de grupos éster e/ou amida, assim como os grupos hidroxi na posição 3 e/ou 8 estarem eventualmente presentes na forma de éter ou éster.
Por um grupo alquileno com 0 átomos de carbono entende-se uma ligação directa.
Os compostos complexos de acordo com a invenção abrangem ao todo 4 grupos de compostos: a) compostos que não contêm qualquer ião metálico; b) compostos que contêm um ião metálico no ligante porfirina; c) compostos que contêm pelo menos um ião metálico no radical complexante K; e d) compostos que contêm tanto iões metálicos no ligante porfirina como também ligados no radical complexante K, podendo estes iões metálicos ser diferentes.
Para a utilização dos agentes de acordo com a invenção no fotodiagnõstico e na fototerapia são preferidos compostos complexos que não contenham qualquer ião metálico.
Se os agentes de acordo com a invenção forem destinados à aplicação no diagnóstico RMN, têm que estar presentes no complexo iões metálicos paramagnéticos. Estes são
em particular os iões bivalentes e trivalentes dos elementos de números atómicos 21-29, 42, 44 e 57-70. Os iões apropriados são por exemplo os iões crómio (III), manganês(II), manganês(III), ferro(II), cobalto(II), níquel(II), cobre(II), praseodimio(III), neodímio(III), samãrio(III) e itêrbio(III). Devido ao seu momento magnético elevado são especialmente apropriados os iões gadolinio(III), têrbio(III), disprõsio(III), hõlmio(III), erbio(III) e ferro(III).
Para a utilização dos agentes de acordo com a invenção na medicina nuclear os iões metálicos têm que ser radioactivos. São apropriados por exemplo radioisõtopos dos elementos cobre, cobalto, gálio, germânio, ítrio, estrôncio, tec nécio, índio, itêrbio, gadolínio, samãrio, tãlio e irídio.
Também é possível que o isótopo radioactivo seja complexado pelo ligante porfirina (caso b) ver acima) pelo radical complexante K (caso c)), ou que seja quelatado pelo radical complexante K enquanto simultaneamente o ligante porfiri na contêm um outro ião metálico, por exemplo manganês(III) (caso d)), Se os agentes de acordo com a invenção forem destinados à aplicação no diagnóstico por raios X, então pelo menos um ião me tãlico no complexo tem que ser derivado de um elemento de número atómico elevado para se conseguir uma absorção suficiente dos raios X. Descobriu-se que com esta finalidade são apropriados agentes de diagnostico que contêm um sal complexo fisiologicamen te aceitável com um ião centeal de elementos de números atómicos compreendidos entre 21-29, 42, 44, 57-83; estes são por exemplo o ião lantânio(III) e os iões da série dos lantanideos indicados acima.
Uma vantagem essencial dos complexos metálicos contendo o radical complexante K de acordo com a inven ção é que nestes o efeito de diagnóstico ou terapêutico causado pelo ião metálico pode ser reforçado por incorporação de um outro ião metálico, ou pode ser melhorado pela introdução de um ou tro ião metálico diferente do primeiro, especialmente as suas propriedades físicas podem ser melhoradas por um aumento do efeã^ to magnético e/ou do efeito de absorção da radiação X dos compo£ tos complexos.
É surpreendente neste caso que as propriedades que determinam a eficácia destes agentes farmacêuticos como por exemplo sobretudo a alta selectividade e a acumulação dos complexos, se mantêm essencialmente ou são mesmo melhoradas.
Com auxílio dos compostos complexos de acordo com a invenção, surpreendentemente, podem ser representados in vivo não só tecidos de tumores e órgãos isolados, como por exemplo o fígado e os rins, mas também vasos sanguínios, sem aplicação de sequências especiais de impulsos, podendo ser aplicados entre outros como agentes de perfusão.
Como exemplos de iões ligados ao resíduo de porfirina citam-se os metais alumínio, manganês, ferro, cobalto, níquel, cobre, zinco, gálio, tecnécio, índio, estanho e tãlio. São preferidos os metais alumínio, cobalto, zinco, gãlio, tecnécio, índio, estanho e em especial manganês.
Como exemplos de iões ligados ao resíduo de porfirina mencionam-se os metais de transição, as terras raras e boro.
O grupo alquileno que figura na defini 7 çao de V, ou o grupo alquilo que figura na definição de R , podem ter cadeia linear, ramificada, ser cíclicos, alifãticos, aro mãticos ou arilalifáticos, possuir até 20 ãtomos de carbono e eventualmente conter grupos -NH-, -O-, -S-, -N-, -CO-O-, -O-CO-, (O-CH2CH2-)poli, -NH-CO-, -CO-NH-, -NH-NH-, -Cg^-NH-, -CgH -O-, -CgH^- estruturas como por exemplo -CO-CH-(NH2)-CH2NH-, -S-(CH2)2 -NH-, ou estar substituídos por grupos hidroxi, mercapto, imino, epoxi, oxo, tioxo, e/ou NHK. São preferidos os grupos monometileno a decametileno de cadeia linear, bem como grupos alquilenofenilo com 1 a 4 ãtomos de carbono na parte alquileno.
Para melhor elucidação citam-se como exemplos os seguintes grupos alquileno:
-(CH2)2NH-; -CH2-O-CgH4-CH2-; -CH2~CH(OH)-CH2-O-C6H4~CH2-;
-C (=NH) -O-C6H4-CH2-; -(CH ) ^NH-CO-CH^O-C^-CH^; -(CH^ 4~NH-CH2-CH(OH)-CH2-O-C6H4-CH2-; -(CH2)3-O-CgH4-CH2; -CH2-CO-NH~(CH2)3-O-CH2-; -CH2-CO-NH-NH-? -CH2~CO-NH-(CH?)-CH2-CO-NH(ΟΗ20-; -CH2-CO-NH-(CH2) 2-S; - (CH2)4~NH-CO-(CH2)θ-; -CH^CO-NH- (CH2) 3~NH; -(CH^-NH-; - (CH2)NH-C (=S) -ΝΗ-ΟθΗ -CH2-; -CO9
-CH(NHK)-CH2NHK-; -CH(CH3)-S-(CH2)2NH-; -(CH^NH-CO-CI^-(och2ch2)43och2.
Como exemplos dos radicais complexantes K citam-se os radicais dos ácidos etilenodiaminotetraacético, dietilenotriaminopentaacêtico, trans-1,2-ciclohexanodiaminotetra acético, 1,4,7,10-tetraazaciclododecanotetraacético, 1,4,7-triazaciclononanotriacêtico, 1,4,8,11-tetraazatetradecanotetraacêtico e 1,5,9-triazaciclododecanotriacêtico, que estão ligados ao derivado de porfirina através de um átomo de carbono ou um grupo carbonilo (qualquer deles contido em K). Eventualmente uma parte dos ácidos carboxílicos pode estar presente na forma de éster e/ou amida.
Os grupos hidroxi contidos em R podem eventualmente estar presentes numa forma de éter ou de éster, in teressando como substituintes alquilo hidrocarbonetos com 1 a 6 átomos de carbono, de preferência 1 a 4 átomos de carbono, como por exemplo metilo, etilo, propilo, isopropilo, n-butilo, s-buti lo, t-butilo, isobutilo, pentilo, hexilo, ciclohexilo ou fenilo.
Como substituintes acilo interessam os que possuem 1 a 10 átomos de carbono, por exemplo os radicais formilo, acetilo, propionilo, isopropionilo, butirilo, isobutiri lo, valerilo, benzoilo, trifluoracetilo, mono, di e tricloroacetilo e nicotinilo, sendo preferidos os radicais acetilo e benzo_i lo.
Os restantes átomos de hidrogénio ácidos, isto ê, aqueles que não estão substituídos pelo ou pelos iões metálicos, podem eventualmente estar substituídos por catiões de bases inorgânicas e/ou orgânicas, de aminoãcidos ou de amidas de aminoãcido, ou os correspondentes grupos ácido podem estar total ou parcialmente convertidos na forma de éster (de preferência os que possuem 1 a 7 átomos de carbono) ou de amidas (cujo átomo de azoto pode estar substituído por 1 ou 2 radicais de hidroicarboneto - que podem ser de cadeia linear ou ramificada, cíclicos, saturados ou insaturados, eventualmente substituídos por um ou mais grupos hidroxi ou alcoxi com 1 a 4 átomos de carbono - possuindo até 10 átomos de carbono). Os catiões inorgâ nicos apropriados são por exemplo o ião lítio, o ião potássio, o
ião cálcio e particularmente o ião sódio. Os catiões apropriados de bases orgânicas são entre outros os que derivam de aminas pri mãrias, secundárias ou terciárias, como por exemplo etanolamina, dietanolamina, morfolina, glucamina, Ν,Ν-dimetilglucamina e espe cialmente N-metil-glucamina. Os catiões apropriados de aminoãcidos são por exemplo ou da lisina, da arginina e da ornitina, bem como as amidas dos restantes aminoãcidos ácidos ou neutros.
A preparação dos compostos complexos de acordo com a invenção realiza-se fazendo-se reagir de forma conhecida por si, eventualmente repetida, porfirinas de fórmula geral I’
na qual
11 2 ’
R e R representam cada um os grupos OH ou O-alquilo com 1 a átomos de carbono e 1
R representa o radical -CH(U)CH2 ou -CH^CH^-U em que U tem o significado de um grupo OH ou O-alquilo com 1 a 6 átomos de carbono ou de um grupo nucleõfugo Nf com compostos de fórmula geral II
Y-(NH)x-/Q-(NH)y7w-V1-H (II), na qual
Y representa um átomo de hidrogénio, Nf ou um grupo de bloqueio, e
2
V representa V (no caso de V representar uma cadeia alquileno, com 0 átomos de carbono, ver adiante) ou em conjunto 2 com V (ver adiante) representa V, e eventualmente em seguida, eventualmente depois da dissociação dos grupos de bloqueio,
a) se substituírem os grupos NH de pirrol pelo átomo metálico pretendido, se eliminarem os grupos de bloqueio eventualmente ainda existentes e em seguida, se desejado, se introduzir
2 o radical V -K no qual V representa V ou uma forma activada de V (no caso de representar uma cadeia alquileno com 0 átomos de carbono) ou em conjunto com V representa V, e seguidamente, se desejado, se fazer reagir com pelo menos um óxido metálico ou um sal metálico de um elemento de número atómico 21-32, 37-39, 42-44, 49, 50 ou 57-83, ou 2 2
b) se introduzirem os substituintes V -K, em que V representa
V ou uma forma activada de V (no caso de representar uma cadeia alquileno com 0 átomos de carbono) ou em conjunto com representa V, eventualmente se fazer reagir com pelo menos um óxido metálico ou um sal metálico de um elemento de número atómico 21-32, 37-39, 42-44, 49, 50 ou 57-83, e em se guida, se desejado, se substituírem os grupos NH de pirrol por um átomo metálico, ou
2
c) se introduzirem os substituintes V -K, em que V representa
V ou uma forma activada de V (no caso de representar uma cadeia alquileno com 0 átomos de carbono) ou em conjunto com
V1 representa V, eventualmente se substituírem os grupos NH de pirrol por um átomo metálico, e em seguida se fazerem rea gir eventualmente com pelo menos um óxido metálico ou um sal metálico de um elemento de número atómico 21-32, 37-39, 42-44, 49, 50 ou 57-83, em que para a preparação de compostos complexos contendo 2 aneis porfirina se fazem reagir 2 moles da porfirina obtida pela reacção do composto I com II, com - 2 um complexante K que contem 2 radicais V , e eventualmente em seguida se substituírem os átomos de hidrogénio ácidos ainda existentes nos compostos complexos obtidos de acordo com a), b) ou c), por catióes de bases orgânicas e/ou inorgâ nicas, de aminoãcidos ou amidas de aminoãcidos, ou se transformarem os correspondentes grupos ácidos, total ou parcialmente, em ésteres e/ou amidas, e/ou se transformarem os grupos hidroxi existentes em éteres ou ésteres.
1
V e V em conjunto formam o radical V, podendo tanto V co- 2 mo também V representar uma cadeia de alquileno com 0 atomos de carbono.
Os grupos de bloqueio apropriados são por exemplo os radicais carbobenzoxi e t-butoxicarbonilo. Como grupos nucleõfugos podem servir por exemplo os iões cloreto, bro meto, CH^CgH^SO^-, CH^SO^- ou o radical N-oxi-succinimida.
A funcionalização das cadeias laterais de ácido propiõnico nas posições C-13 e/ou C-17 a derivados de porfirina-C-13 e/ou -C-17-amida substituídos por aminoalquileno (que podem servir como aductos para complexos de porfirina que contêm o radical complexante K) ê realizada por reacção das porfirinas pretendidas transportando cadeias de ácido propiõnico (eventualmente na forma de derivados activados de ácido porfirinico, como por exemplo ésteres, anidridos ou cloretos de ácido) com hidrazinas eventualmente substituídas ou com alquilenodiaminas terminais (eventualmente contendo outros grupos amino eventualmente bloqueados) dos quais um grupo amino está bloqueado por exemplo na forma de um radical carbobenzoxi ou t-butoxicarbo nilo. A eliminação dos grupos de bloqueio e realizada em seguida de acordo com métodos conhecidos da literatura, por exemplo por hidrogenação ou tratamento com ácido trifluoracético, ou com ãci do cloridrico/ácido acético. Pode-se também introduzir a cadeia alquileno pretendida V no radical porfirina por fases, por exemplo primeiro por uma reacção de formação de amida com uma amina parcialmente protegida, dissociação dos grupos de bloqueio e reacção com um outro composto de fórmula geral II contendo um grupo nucleõfugo, por exemplo com um ácido 2,3-diaminopropiõnico bloqueado com di-t-butoxicarbonilo, cujo grupo ácido estã activa do na forma do éster de hidroxissuccinimida.
Na funcionalização das cadeias laterais de ácidos C-13-propiõnico forma-se também em cada caso, simultaneamente, o correspondente composto isomérico em C-17.
A preparação dos compostos de porfiri na funcionalizados nas posições 3 e 8 de acordo com a invenção é realizada de forma conhecida por si, começando-se pela transformação dos correspondentes compostos de hidroxi em compostos de fórmula geral I' nos quais U representa um grupo nucleõfugo, como por exemplo bromo. Em seguida, a reacção com compostos de fórmula geral II, por exemplo mono ou diaminas bloqueadas, ou
também mercaptoalquilaminas, dá origem aos compostos complexos de porfirina apropriados para a introdução do radical complexante K.
Para a introdução do radical complexan te K os compostos assim obtidos são levados a reagir, de forma conhecida por si, com complexantes substituídos por isotiocianatobenzilo (0. Gansow et al, Inorg. Chem. 25, 2772, 1986) são transformados em amidas, em hidrazinas (Houben-Weyl, Methoden der organischen Chemie, vol. VIII/3, Georg Thieme Verlag, Estugarda (1952) 654 e 676) são acilados (J. March, Advanced Organic Chemistry, McGraw-Hill, 2— edição (1977) 377-382) e/ou são alquilados (Houben-Weyl, Methoden der organischen Chemie, vol. VI/3 Georg Thime Verlag, Estugarda (1965) 187).
Como substrato para a introdução das unidades V -K servem compostos de formulas gerais I’A, I'B, I'C, I'D, IAB, IC e ID
CH2CO2Y' CH2CO2Y' CH2CO2Y' CH2CO2Y'
N-(CH_-CH~-N) -CHCH~-(N-CH„-CH9) -N (ΙΆ) , , 2 2 n , „ 2 2 2 m ,
CH2CO2Y' v2 CH2CO2Y'
CH2CO2Y' N- (CH2-C ch2co2y’ CH2CO2Y' CH2CO2Y’ CH2CO2Y' H2-à)n-CH2-^7(N-CH2CH2)m-N v2 CH2CO2Y’ (I'B),
ch2co2 v2' CH2CO2Y'
N-<CH2)k -CH-(CH2)ς
B . D) (I'C),
N- — E - N ) -^
Íh2co2 Íh2co2y-
ch2co2 CH CCLY' r r i
N-CHR5 - CHR -N (I’D),
CH2CO2Y’ ch2co2y'
CH2Z' CH2CO2Y' CH2CO2Y' CH2CO2Y'
N-(CH_-CH -N) -CH9CHn-(N-CHn-CHo) -N (IA,B) , 2 2 n 2 2 2 2 m , ch2co2y· ch2co2y'
H2>sZ·'
N-(CH2)k
B
I
NCH2CO2Y' ch2co2y« -CH2-(CH2)χ
D
-( E - N ) . q ch2co2y' (IC), ch2z· ' 5 6 '
N-CHR -CHR -N t 1 ch2co2y’ (ID) ,
CH2CO2Y’ ch2co2y' 1 -r nas quais V representa um substituinte susceptível de se trans formar em V^, R^ e R® representam R^ e R^ que contêm os substi.
2' tuintes V , Y' representa um atomo de hidrogénio ou um grupo de bloqueio de ácido, Z’ representa um grupo carboxilo activado e Z representa Z' ou, no caso de S=0, representa hidrogénio.
Neste caso acabado de citar (IC com S=0 e Z=H) os compostos de fórmula geral IC são submetidos a reacçâo com derivados activados de ácido porfirinico.
Como exemplos de um grupo carboxilo a£ tivado citam-se os anidridos (estes podem também ser formados com o grupo ácido adjacente da mesma molécula) p-nitrofenilcarba xilatos e cloretos de ácidos.
Como grupos de bloqueio de ácido Y' in teressam grupos alquilo, arilo e aralquilo inferiores, por exemplo os grupos metilo, etilo, propilo, butilo, fenilo, benzilo, difenilmetilo, trifenilmetilo, bis-(p-nitrofenil)-metilo, assim como grupos trialquilsililo.
A dissociação dos grupos de bloqueio Y' é realizada de acordo com processos bem conhecidos dos especialistas, por exemplo por hidrólise, saponificação alcalina do éster com álcalis em solução aquosa-alcoólica, a temperaturas de 09C até 509C, ou no caso de ésteres de t-butilo com auxílio de ácido trifluoracético.
A alquilação ou acilação mencionadas anteriormente para introdução das unidades complexantes são realizadas com reagentes que contêm os substituintes K-V pretendidos (ligados a um grupo volátil) ou a partir dos quais o substi15
tuinte pretendido é gerado na reacção, eventualmente depois da modificação por uma ou mais reacções subsequentes. Como exemplos dos primeiros citam-se halogenetos, mesilatos, tosilatos e anidridos. Aos segundos pertencem por exemplo oxiranos, tiiranos, aziranos, compostos de carbonilo oí, (3 -insaturados ou os seus derivados vinílicos, aldeídos, cetonas, isotiocianatos e isocianatos.
Como exemplos das reacções subsequentes mencionam-se a hidrogenação, esterificação, oxidação, eterificação e alquilação, que são realizadas segundo processos conhe eidos da literatura e do domínio dos especialistas.
Deste modo obtêm-se complexos de porfi rina que, além de um metal no sistema de anel porfirínico, podem conter outros metais (de natureza igual ou diferente) ligados de forma estável através do complexante K, nas cadeias laterais periféricas dificilmente hidrolisáveis.
Se se pretender sintetizar compostos com dois aneis porfirina na molécula, ou se faz então reagir uma porfirina de fórmula geral I na qual W representa um átomo de h_i drogênio, com um grupo ácido eventualmente activado de uma porfi.
rina contendo K, ou fazem-se reagir 2 moles de uma porfirina de fórmula geral I contendo o radical (NH) -/Q-(NH) 7 -V -H com um X y W substrato bifuncionalizado de fórmulas gerais I A.B, IC ou ID (por exemplo bis-anidrido).
Os compostos de fórmula I' necessários como aductos são conhecidos (por exemplo do Pedido de Patente Eu ropeia com o n9 de publicação 0 154 788) ou podem ser preparados a partir das correspondentes poliaminas (e neste caso os grupos funcionais existentes estão eventualmente bloqueados) por alquilação com um éster de fórmula geral III
HalCH2COOY' (III) na qual Hal representa cloro, bromo ou iodo.
A reacção ê realizada em dissolventes aprõticos polares, como por exemplo dimetilformamida, sulfóxido de dirnetilo ou triamida do ácido hexametilfosfórico, na presença de um agente de ligação de ácidos, como por exemplo uma amina
terciária (por exemplo trietilamina, trimetilamina, N,N-dimetilaminopiridina, 1,5-diazabiciclo/4.3.0/noneno-5 (DBN), 1,5-diazabiciclo/5.4.0/undeceno-5 (DBU) , carbonatos e hidrogenocarbonatos, tanto de metais alcalinos como também de metais alcalinoterrosos (por exemplo os carbonatos e hidrogenocarbonatos de sódio, magné sio, cálcio, bário, potássio) a temperaturas compreendidas entre -109C e 1209C, de preferência entre 09C e 509C.
A preparação dos derivados activados de carboxilo IA,B, IC ou ID (por exemplo o anidrido misto, és; ter de N-hidroxissuccinimida, acilimidazol, éster de trimetilsililo) é realizada segundo métodos conhecidos da literatura /Houben-Weyl, Methoden der organischen Chemie, Georg Thieme Verlag, Estugarda, Vol. E5 (1985) 633; Org. React. 12, 157 (1962)./ ou é descrita na parte experimental.
As poliaminas correspondentes, necessá rias como aductos para a preparação dos poliamino-poliácidos de formula geral ΙΆ, são preparadas de acordo com métodos conhecidos da literatura (por exemplo Patente canadiana n9. 1 178 951, Eur. I.Med. Chem. Chim. Ther. 1985, 20, 509 e 1986, 21, 333) par tindo-se de aminoãcidos que são eventualmente transformados em amidas substituídas por etilenoamina (por exemplo com N-(2-amino etil)-carbaminato de benzilo) e em seguida (eventualmente depois da dissociação dos grupos de bloqueio) são reduzidas ãs aminas pretendidas (de preferência com diborano ou com aluminohidreto de lítio).
Se se pretender sintetizar os aductos de poliaminas para os compostos de fórmula geral I'B, ê então ne cessãrio, antes da redução, substituir no grupo oí-amino uma amida daquele tipo, por reacção por exemplo com etiloximato num dis solvente polar, como por exemplo tetrahidrofurano, sulfóxido de dimetilo ou dimetoxietano, a uma temperatura compreendida entre 50 e 2509C, de preferência 70 a 1509C (eventualmente num reactor de pressão) de modo a obter-se como produto intermediário um derivado de 3-aza-2-oxo-glutarodiamida.
A preparação das poliaminas cíclicas necessárias como aducto para I’C ou IC, é realizada por ciclisa ção de 2 reagentes, dos quais (no caso da síntese de I'C) um de17
2' les está substituído por um grupo V
A ciclização é realizada segundo métodos conhecidos da literatura, por exemplo Org. Synth. 58, 86 (1978) Macrocyclic Polyether Syntheses, Springer Verlag, Berlim, Heidelberg, Nova Iorque, 1982, Coord. Chem. Rev. 3^/3 (1968) Ann. Chem. 1976, 916; um dos 2 reagentes transporta na cadeia terminal 2 grupos voláteis, e o outro 2 átomos de azoto que deslocam estes grupos voláteis numa reacção nucleófila. Como exemplos citam-se a reacção de compostos de dibromo-, dimesiloxi-, ditosilo xi- ou dialcoxicarbonilalquileno terminais contendo eventualmente 1 ou 2 átomos de azoto, com compostos de diazaalquileno termi. nais, eventualmente contendo 1 ou 2 átomos de azoto adicionais na cadeia de alquileno, dos quais (no caso da síntese de I'C) um 2' dos 2 reagentes está substituído por V
Os átomos de azoto estão eventualmente bloqueados, por exemplo na forma de tosilatos, e são postos na forma livre antes da reacção subsequente de alquilação segundo processos conhecidos da literatura.
Se se utilizarem na reacção de cicliza ção diésteres, os compostos dicetõnicos assim obtidos terão então que ser reduzidos por processos conhecidos dos especialistas, por exemplo com diborano.
Como substituintes V que podem ser transformados em V , citam-se como apropriados, entre outros, ra dicais hidroxi e nitrobenzilo, hidroxi e carboxialquilo, bem co mo radicais tioalquilo tendo até 20 átomos de carbono. São trans formados de acordo com processos conhecidos da literatura e do domínio dos especialistas. (Chem. Pharm. Buli. 33,674 (1985), Compendium of Org. Synthesis Vol. 1-5, Wiley and Sons, Inc., Hov ben-Weyl, Methoden der organischen Chemie, vol. VIII, Georg Thieme Verlag, Estugarda, J. Biochem. 92, 1413, 1982) nos substituintes pretendidos (por exemplo com grupos amino, hidrazino, hi drazinocarbonilo, epõxido, anidrido, halogeno, halogenocarbonilo, mercapto, isotiocianato como grupos funcionais) tendo que realizar-se primeiro, no caso do radical nitrobenzilo, uma hidro genação catalítica (por exemplo de acordo com P.N.Rylander Cata lytic Hydrogenation over Platinum Metals, Academic Press 1967)
obtendo-se derivados de aminobenzilo.
Os exemplos da transformação de grupos hidroxi ou amino ligados a radicais aromáticos ou alifãticos são as reacções realizadas em dissolventes aprõticos anidros, tais como tetrahidrofurano, dimetoximetano ou sulfóxido de dimetilo, na presença de agentes de fixação de ácidos, como por exemplo hi dróxido de sódio, hidreto de sódio ou carbonetos alcalinos e alcalino-terrosos, como por exemplo carbonatos de sódio, magnésio, potássio, cálcio, a temperaturas compreendidas entre 09C e o pon to de ebulição de cada um dos dissolventes, mas de preferência entre 209C e 609C, com um substrato de fórmula geral IV
Nf-L-Fu (IV) na qual Nf representa um grupo nucleõfobo como por exemplo cloro bromo, iodo, CHgCgH^SO^, ou CF^SO^.
L representa um radical de hidrocarboneto alifático, aromático, arilalifãtico, de cadeia ramificada ou linear ou cíclico, tendo até 20 átomos de carbono, e Fu representa o grupo funcional terminal pretendido, eventualmente numa forma bloqueada (DE-OS 3 417 413) .
Como exemplos dos compostos de fórmula geral IV citam-se
Br(CH2)2NH2, Br(CH2)3OH, BrCH3COOCH3, BrCI^CO^Bu, C1CH2CONHNH2, Br(CH2)4CO2C2H5, BrCH2COBr, C1CH2COOC2H5,
Λ
BrCH2CONHNH2, BrCH2~CH-CH2.
As conversões dos grupos carboxi poden realizar-se por exemplo de acordo com o método da carbodiimida (Fieser, Reagents for Organic Syntheses 10, 142) passando por uu anidrido misto /Org. Prep. Proc. Int. 7 , 215 (197 5)_/ ou através de um éster activado (Adv. Org. Chem. Parte B, 472).
A preparação das aminas necessárias como substâncias de partida para a ciclização é realizada analo gamente a métodos já conhecidos da literatura.
Partindo-se de um aminoácido bloqueado no azoto obtêm-se, por reacção com uma diamina parcialmente bloqueada (por exemplo segundo o método da carbodiimida) e dissociação dos grupos de bloqueio e redução com diborano, uma tri
amina.
A reacção de uma diamina susceptível de obtenção a partir de aminoãcidos (Eur. J. Med. Chem.-Chim. Ther. 21, 333 (1986)) com a quantidade duplamente molar de um (1>-aminoâcido bloqueado no azoto, conduz a uma tetraamina depois de um tratamento apropriado.
Em ambos os casos o numero de ãtomos de carbono entre os ãtomos de azoto ê determinável pela natureza das diaminas ou aminoãcidos utilizados como parceiros de acoplamento .
A introdução do metal pretendido (por exemplo manganês, ferro, cobalto, níquel, cobre, zinco, gálio, índio, tecnécio, estanho, samãrio, európio, gadolínio, tãlio) no ligante de porfirina é realizada segundo métodos conhecidos da literatura (The Porphyrins, Ed. D. Dolphin, Academic Press, Nova York, 1980, vol. V, pãg. 459) por aquecimento com os correspondentes sais metálicos, de preferência os acetatos, eventualmente com adição de agentes tamponizantes de ácidos, como por exemplo acetato de sódio. Como dissolventes são recomendáveis sobretudo dissolventes polares, como por exemplo clorofórmio, ácido acético, metanol, etanol, dimetilformamida ou água.
A complexação deverá ser realizada tan to quanto possível na ausência de luz visto que pode ocorrer uma degradação fotoquimica da porfirina.
Os metais preferidos são manganês, fer ro, tecnécio, gãlio e índio.
Se o composto complexo de acordo com a invenção contiver o radical K, a introdução do metal na porfirina pode realizar-se antes ou depois do acoplamento do radical complexante K, bem como também antes ou depois da quelatização deste complexante com um ou mais metais. Deste modo dispõe-se de uma via de trabalho especialmente flexível para a síntese dos compostos de acordo com a invenção, de modo que por exemplo os metais com reduzidos períodos de semi-vida, por exemplo, ^Ίη, quer se encontrem no ligante porfirina ou no complexante, podem ser introduzidos apenas no ultimo passo da síntese.
A quelatização do radical K ê realiza
da da forma revelada na Patente DE-OS 3 401 052, dissolvendo-se ou pondo-se em suspensão o óxido metálico ou um sal metálico (por exemplo o nitrato, acetato, carbonato, cloreto ou sulfato) do elemento de números atómicos 21-32, 37-39, 42-44, 49, 57-83, em água e/ou num álcool inferior (como por exemplo metanol, etanol ou isopropanol) e fazendo-se reagir depois com a solução ou suspensão da quantidade equivalente do ligante complexante, e em seguida, se desejado, substituindo-se os átomos de hidrogénio ácidos existentes, dos grupos ãcido, por catiões de bases orgân_i cas e/ou inorgânicas ou de aminoãcidos.
A neutralização ê realizada neste caso com auxilio de bases inorgânicas (por exemplo hidróxidos, carbonatos ou bicarbonatos) de por exemplo sódio, potássio, lítio, magnésio ou cálcio, e/ou com bases orgânicas como entre outras aminas primárias, secundárias e terciárias, como por exemplo eta nolamina, morfolina, glucamina, N-metil e N,N-dimetil-glicamina, assim como aminoãcidos básicos, como por exemplo lisina, arginina e ornitina, ou de amidas originárias de aminoãcidos neutros ou ácidos.
Para a preparação de compostos complexos neutros pode-se, por exemplo, adicionar aos sais complexos ácidos em solução ou suspensão aquosa, quantidade suficiente das bases pretendidas de modo a alcançar-se o ponto neutro. A solução assim obtida pode em seguida ser concentrada em vácuo até à secura. Frequentemente ê vantajoso fazer precipitar os sais neutros assim formados por adição de dissolventes misclveis com água, como por exemplo álcoois inferiores (metanol, etanol, isopropanol e outros) cetonas inferiores (acetona e outras) éteres polares (tetrahidrofurano, dioxano, 1,2-dimetoxietano e outros) e obter assim um produto cristalino fácil de isolar e de purificar. Revelou-se ser especialmente vantajoso adicionar a base pre tendida logo durante a complexação, a mistura reactiva, e economizar deste modo um passo do processo.
Se os compostos complexos ácidos conti verem vários grupos ãcido livres, é conveniente prepararem-se sais mistos neutros que podem conter como contra-ião tanto cati• ões orgânicos como inorgânicos.
Isto pode ser conseguido, por exemplo, fazendo-se reagir o ligante complexante, em suspensão ou solução aquosa, com o óxido ou sal do elemento que fornece o ião central, e metade da quantidade necessária para a neutralização de uma ba se orgânica, isolando-se o sal complexo formado, purificando-se este eventualmente e em seguida fazendo-se reagir o mesmo, até à neutralização completa, com a quantidade necessária de uma base orgânica. A sequência da adição das bases também pode ser invertida .
Uma outra possibilidade para se obterei compostos complexos neutros consiste em se transformar os grupos ãcido remanescentes no complexo, total ou parcialmente, por exem pio em ésteres ou amidas. Isto pode ser realizado no complexo jã pronto por uma reacção subsequente (por exemplo por uma reacção cuidadosa dos grupos carboxi livres com sulfato de dimetilo) como também por utilização de um substrato derivado apropriado pa2 ra introdução da unidade complexante K-V , de formulas gerais I’A, I'B, I'C, I'D, IAB, IC, ID (por exemplo ãcido 3-etoxi-carbonil-metil-6-/2- (2,6-dioxomorfolino-etil/-3,6-diazaoctanodi. carboxilico.
No caso da utilização de compostos com plexos contendo radioisótopos, a sua preparação pode ser realiza da pelos métodos descritos em Radiotracers For Medicai Applications, vol. 1, CRC-Press, Boca Raton, Florida.
A preparação dos agentes farmacêuticos de acordo com a invenção ê realizada, igualmente de forma conhecida por si, dissolvendo-se ou pondo-se em suspensão os compostos complexos de acordo com a invenção - eventualmente por adição de aditivos correntes da técnica galenica - em meios aquosos, e seguidamente esterilizando-se eventualmente a suspensão ou solução. Os aditivos apropriados são por exemplo tampões fisiologi^ camente aceitáveis (como por exemplo trometamina) pequenas adições de complexantes (como por exemplo ãcido dietilenotriaminopentacético) ou caso necessário, electrólitos, como por exemplo cloreto de sódio, ou, se necessário, anti-oxidantes, como por exemplo ãcido ascórbico.
Se se pretenderem soluções ou suspen22
sões dos agentes de acordo com a invenção em água ou em soro fisiológico, para administração entérica ou para outros fins, aque las são então misturadas com uma ou mais substâncias auxiliares correntes na técnica galénica (por exemplo metilcelulose, lactose, manite) e/ou com agentes tensioactivos (por exemplo lecitina, Tween , Myrj ' , e/ou aromatizantes para correcção do paladar (por exemplo óleos essenciais).
Em principio também é possível preparar-se os agentes farmacêuticos de acordo com a invenção sem iso lamento dos sais complexos. Neste caso deverá ter-se bastante cuidado para promover a formação de quelatos de modo que os sais e as soluções salinas de acordo com a invenção estejam praticamente isentas de iões metálicos, com acção tóxica, não complexados.
Isto pode ser garantido por exemplo co: auxilio de indicadores corados, como alaranjado de xileno, por titulação controlada durante o processo de preparação. A invenção refere-se pois também ao processo para a preparação dos compostos complexos e dos seus sais. Como última segurança permanece uma purificação do sal complexo isolado.
Os agentes farmacêuticos de acordo com a invenção contêm de preferência 70 umol/litro a 70 mmole/litro na forma do seu sal complexo e são em regra doseadas em quantida des de 0,1 umole a 1 mmole/kg de peso corporal. São destinadas ã aplicação entérica e parentêrica.
Os compostos complexos de acordo com a invenção são apresentados para aplicação
Para o diagnóstico RMN e por raios X, na forma dos seus complexos com os iões dos elementos de numeros atómicos 21-29, 42, 44 e 57-83;
para o radiodiagnõstico, radioterapia e terapia por radiações na forma dos seus complexos com os isótopos dos elementos de números atómicos 27,29-32,37-39,43,49,62,64,70 e 77;
para o fotodiagnõstico e a fototerapia, de preferência na for ma das suas porfirinas isentas de iões metálicos.
Os agentes de acordo com a invenção sa tisfazem às múltiplas exigências requeridas para a sua utiliza23
ção como agentes de contraste para a tomografia de ressonância nuclear . Assim, prestam-se excelentemente, quando administrados por via entérica ou parentêrica, para melhorar no seu poder de definição a imagem obtida com auxílio do tomõgrafo de ressonância nuclear, por aumento da intensidade de sinal. Além disso apresentam a elevada eficácia que é necessária para não sobrecar regar o corpo senão com a mínima quantidade possível de substâncias estranhas, bem como a boa inocuidade que ê necessária para manter dentro de limites adequados o carácter não invasivo dos ensaios.
A boa solubilidade em água dos agentes de acordo com a invenção permite a preparação de soluções altamente concentradas, de modo que se possa manter a sobrecarga em volume da circulação sanguínea dentro de limites aceitáveis, e equilibrar a diluição pelos fluidos corporais. Além disso os agentes de acordo com a invenção não sõ possuem uma elevada esta bilidade in vitro, mas também possuem uma estabilidade in vivo surpreendentemente elevada, de modo que uma libertação ou uma per muta dos iões - por si sõ tóxicos - não ligados por covalência nos complexos, dentro do período de tempo durante o qual os novos agentes de contraste são de novo eliminados completamente, sõ decorre de uma forma extraordinariamente lenta.
Em geral os agentes de acordo com a in venção, quando utilizados numa aplicação como agentes de diagnó^ tico RMN, são aplicados em doses de 5 jimole até 100 pmole/kg de peso corporal, de preferência 50 jumole até 100 jumole/kg de peso corporal. Os pormenores desta utilização são discutidos por exem pio em H.J.Weinmann et al, Am. J. of Roentgenology 142, 619 (1984) .
São utilizáveis doses particularmente reduzidas (inferiores a 1 mg/kg de peso corporal) de agentes de diagnóstico RMN específicos dos órgãos, por exemplo, para a comprovação de tumores e de infartes cardíacos.
Além disso os compostos complexos de acordo com a invenção podem ser utilizados vantajosamente como « reagentes de susceptibilidade e como reagentes de desvio para a «
. espectroscopia RMN in vivo.
Os agentes de acordo com a invenção, devido às suas propriedades radioactivas favoráveis e à boa esta bilidade dos compostos complexos neles contidos, são também apro priados como agentes de radiodiagnõstico. Os pormenores da sua aplicação e dosagem estão descritos por exemplo em Radiotracers for Medicai Applications, CRC-Press, Boca Raton, Florida.
Um outro método de formação de imagens com radioisõtopos ê a tomografia de emissão de positrões que uti
- ~ 43 liza isotopos emissores de positroes, como por exemplo Sc, 4^Sc, 52Fe, S^co, ^®Ga e ^Rb (W. D. Heins, Μ. E. Phelps, Position Emission Tomography of Brain, Springer Verlag, Heidelberg, Nova York, 1983).
Os compostos de acordo com a invenção também podem ser utilizados na radioimunoterapia. Esta distingue -se do correspondente diagnóstico apenas pela quantidade e natureza dos isótopos radioactivos utilizados. O objectivo neste caso é a destruição de células de tumores por radiação altamente enérgica de curto comprimento de onda e com um alcance o mais re duzido possível. A especificidade do complexo de acordo com a in venção é neste caso de capital importância, visto que os complexos localizados de forma não especifica conduzem à destruição de I tecidos sãos.
No local visado, o ião metálico escolhidos devido às suas propriedades de exterminação das células, emite radiações que atingem letalmente as células. Os iões emissoresβ apropriados sao por exemplo Sc, Sc, Sc, e Ga. Os iões emissores 6C, possuindo reduzidos períodos de semi-vida,
211 212 213 214 apropriados, sao por exemplo Bi, Bi, Bi e Bi, sendo 212 ~ ~ preferido Bi. Um iao emissor de fotoes e de electroes apro158 157 priado é o ião Gd que pode ser obtido a partir do 7 Gd por captura de neutrões. Um isótopo emissor de partículas of depois da captura de neutrões, apropriado, é ο ^θΒ.
Na aplicação in vivo dos agentes terapêuticos de acordo com a invenção estes podem ser administrados em combinação com uma substância veicular apropriada, como por exemplo um soro ou soro fisiológico, e também em combinação com uma outra proteina, como por exemplo albumina de soro humano. A
dose neste caso depende da natureza da perturbação celular e do ião metálico utilizado.
Os agentes terapêuticos de acordo com a invenção são aplicados por via parentérica, de preferência por via intravenosa.
Os pormenores da utilização de agentes radioterapeuticos são discutidos por exemplo em R. W. Kozak et al, TIBTEC, Outubro de 1986, 262.
Os agentes de acordo com a invenção são igualmente apropriados como agentes de contraste para raios X, sendo de salientar especialmente que, em comparação com os agentes de contraste contendo iodo correntes até ao presente, também permitem reconhecer uma farmacocinética especialmente favorável para o diagnóstico. São especialmente importantes ainda devido às propriedades favoráveis de absorção na região das mais altas tensões de tubo, para técnicas de subtracção digital.
Em geral os agentes de acordo com a in venção, quando aplicados como agentes de contraste para raios X, são doseados por analogia por exemplo com o diatrizoato de meglu mina, sendo aplicado em doses de 100 jumol até 1 mmol/kg de peso corporal, de preferência de 300 jumol a 800 jumol/kg de peso corpo ral.
Os pormenores da utilização dos agentes de contraste para raios X são descritos por exemplo em Barke, RÓntgenkontrastmittel, G. Thieme, Leipzing (1970) e P. Thurn, E. Bucheler, Einfúhrung in die Rontgendiagnostik, G. Thieme, Estugarda, Nova York, (1977).
Os compostos de acordo com a invenção também são especialmente apropriados para o fotodiagnõstico e a fototerapia.
Esta metodologia estava associada até ao presente com o inconveniente de poder causar muito facilmente - causado por uma ligação não especifica da prfirina - uma lesão de tecidos sãos. Devido à elevada taxa de infiltração dos compos tos de acordo com a invenção, a dose empregue e consequentemente o efeito fototõxico indesejável sobre os tecidos sãos, podem ser atenuados ou pelo menos reduzidos. Utilizam-se neste caso de pre
ferência porfirinas isentas de metais; têm a propriedade, no caso de serem sujeitas a radiação com luz de comprimentos de onda de cerca de 400 nm, a tornarem-se fluorescentes e consequentemen te revelarem o local do tumor. No caso da radiação com luz de comprimentos de onda de cerca de 630 nm libertam oxigénio atómico que destrói as células dos tumores.
Em geral os agentes de acordo com a in venção, quando destinados à aplicação como agentes de fotodiagnóstico ou de fototerapia, são doseados em quantidades de 0,1 pmol até 5 jumol ou 1 jumol até 20 pmol, de preferência 0,5 jumol a
2,5 jumol, ou 2,5 jumol até 10 jumol/kg de peso corporal. São aplicados por via parentêrica, de preferência intravenosa.
Os pormenores da utilização de porfiri. nas como agentes de fotodiagnóstico e fototerapia são discutidos por exemplo em D.A. Cortese et al., Mayo Clin. Proc., 54:635-642, 1979; T.J. Dougherty, Câncer Res., 42:1188, 1982, T.J. Dougherty, Porphyrin Photosensitization, pp. 3-13, New York, Plenum Publishing Corp. 1982; T.J. Dougherty et al., Câncer Res. 38:2628-2635, 1978.
Resumidamente, foi possível sintetizar novos compostos complexos que oferecem novas possibilidades no diagnóstico e na terapêutica médica.
Os exemplos que se seguem servem para uma melhor elucidação dos objectivos de acordo com a invenção.
EXEMPLO 1
a) N-(6-t-butoxicarbonilamino-hexil)-hematoporfirina-IX-13-amida e
b) N,N'-bis-(6-t-butoxicarbonilamino-hexil)-hematoporfirina-IX13,17-diamida
Adicionam-se a 300 ml de dimetilformamida 1,80 g (3 mmol) de hematoporfirina-IX, 810 mg (6 mmol) de
1-hidroxibenzotriazol, 1,52 g (6 mmol) de cloridrato de N-Boc-1,6-diaminohexano e 608 mg (6 mmol) de trietilamina. Mediante agitação e em atmosfera neutra de argon arrefece-se atê -109 C e mistura-se com 1,24 g (6 mmol) de diciclohexilcarbodiimida. Agi27
ta-se a solução durante 1 hora àquela temperatura reduzida e seguidamente deixa-se aquecer até à temperatura ambiente. 0 curso da reacção ê acompanhado por cromatografia de camada delgada. De pois de 3 dias estão presentes apenas resíduos do material de partida. A solução é então concentrada em vácuo de bomba de óleo até à secura. 0 resíduo é dissolvido em diclorometano/acetona e é lavado com solução saturada de bicarbonato de sódio. A solução orgânica é seca com sulfato de sódio e é concentrada em vãcuo até à secura. 0 resíduo é cromatografado através de uma coluna de sílica-gel com isopropanol/metanol (0-100%) para separação dos dois compostos de título. A diamida ê eluida da coluna como primeiro composto.
a) Rendimento: 0,78 g (32,6% do valor teórico)
Análise : Calculado: C 67,82 H 7,59 N 10,54
Obtido : C 67,69 H 7,76 N 10,40
b) Rendimento: 1,68 g (56,3% do valor teórico)
Análise : Calculado: C 67,58 H 8,30 N 11,26
Obtido : C 67,49 H 8,41 N 11,20
c) N-(6-aminohexil)-hematoporfirina-IX-13-amida
Em 7 ml de ácido clorídrico 2 molar em ácido acético dissolvem-se 490 mg (0,6 mmol) da monoamida preparada no Exemplo la e agita-se 1 hora ã temperatura ambiente com exclusão da humidade. Segundo um cromatograma de camada delgada jã não era visível qualquer produto de partida. Concentra-se então em vãcuo até à secura, toma-se em ãgua destilada, submete-se à liofilização e obtêm-se assim o composto de título como triclo ridrato.
Rendimento: 450 mg (93,0% do valor teórico)
Análise : Calculado: C 57,74 H 6,66 N 10,10 Cl 12,78 Obtido : C 57,59 H 6,83 N 9,88 Cl 12,82
EXEMPLO 2
N,N'-bis-(6-aminohexil)-hematoporfirina-IX-13,17-diamida
Em 8 ml de ácido clorídrico 2 molar em ãcido acético dissolvem-se 500 mg (0,5 mmol) da diamida prepara28
da segundo o Exemplo lb e tratam-se por analogia com o processo descrito no Exemplo lc.
Rendimento: 400 mg (85% do valor teórico)
Análise : Calculado: C 58,22 H 7,50 N 11,91 Cl 15,07 Obtido: C 57,98 H 7,63 N 11,73 Cl 15,26
EXEMPLO 3
a) N—(2-t-butoxicarbonilamino-etil)-hematoporfirina-IX-13-amida
b) N,N’-bis-(2-t-butoxicarbonilamino-etil)-hematoporfirina-IX-13,17-diamida
Em 250 ml de dimetilformamida fazem-se reagir, como se descreve no Exemplo 1, 1,20 g (2 mmol) de hemato porfirina-IX, 540,5 mg (4 mmol) de 1-hidroxibenzotriazol, 576,9 mg (4 mmol) de N-(2-aminoetil)-carbamato de t-butilo, bem como
825,3 mg (4 mmol) de diciclohexilcarbodiimida. Procede-se depois ao tratamento analogamente ao mesmo processo. A diamida b) é eluida primeiro como composto não polar.
457 mg (30,9% do rendimento teórico) do composto de título a) Análise: Calculado: C 66,47 H 7,07 N 11,34
Obtido : C 66,32 H 7,25 N 11,24 !
i 967,9 mg (54,8% do rendimento teórico) do composto de título b)
I Análise: Calculado: C 65,28 H 7,53 N 12,69
Obtido : C 65,02 H 7,80 N 12,47
c) N-(2-aminoetil)-hematoporfirina-IX-13-amida
Em 10 ml de ãcido clorídrico 2 molar em ãcido acético dissolvem-se 741 mg (1 mmol) da monoamida descrita no Exemplo 3a e fazem-se reagir analogamente ao Exemplo lc, submetendo-se depois ao tratamento pós-reactivo.
Rendimento: 647,9 mg (86,6% do valor teórico)
Análise: Calculado: C 57,80 H 6,06 N 11,23 Cl 14,22
Obtido : C 57,66 H 6,18 N 11,14 Cl 14,34
EXEMPLO 4
EXEMPLO 4
N-(2-aminoetil)-3,8-bis-(2-hidroxietil)-deuteroporfirina-13-amida
Analogamente ao processo descrito para os Exemplos 3a e 3c obtém-se, a partir de 3,8-bis-(2-hidroxietiX -deuteroporfirina e N-(2-aminoetil)-carbamato de t-butilo e em seguida a dissociação do grupo de bloqueio Boc, o composto de tí tulo na forma de tricloridrato.
Análise: Calculado: C 57,80 H 6,06 N 11,23 Cl 14,22 Obtido : C 57,46 H 5,91 N 11,10 Cl 14,43
EXEMPLO 5
N,N*-bis-(2-aminoetil)-hematoporfirina-IX-13,17-diamida
Em 12 ml de ácido clorídrico 2 molar em ácido acético dissolvem-se 883 mg (1 mmol) do composto do exemplo 3b e fazem-se reagir analogamente ao Exemplo lc, submetendo-se ao tratamento põs-reactivo analogamente ao mesmo exemplo. Obtêm-se assim um rendimento de 701 mg (84,8% do valor teórico) do composto de título na forma de tetraclorídrato.
Análise: Calculado: C 55,21 H 6,34 N 13,55 Cl 17,15
Obtido : C 55,06 H 6,48 N 13,44 Cl 17,29
Preparação de alternativa:
) N-(2-benziloxicarbonilamino-etil)-hematoporfirina-IX-13-amida ^) N,N'-bis-(2-benziloxicarbonilamino-etil)-hematoporfirina-IX-13,17-diamida
Em 300 ml de dimetilformamida fazem-se reagir, e submete-se depois ao tratamento põs-reactivo como se descreve no Exemplo 1, 1,80 g (3 mmol) de hematoporfirina-IX, 810 mg (6 mmol) de 1-hidroxibenzotriazol, 1,38 g (6 mmol) de cloridrato de N-(2-aminoetil)-carbamato de benzilo, 608 mg (6 mmol) de trietilamina e 1,24 g (6 mmol) de diciclohexilcar bodiimida. O produto bruto é separado nos seus componentes por cromatografia de coluna através de sílica-gel eluindo-se com uma mistura de etanol e amoníaco (25%) na proporção 98/2. A diamida ê eluida da coluna como primeiro composto.
Rendimento: Análise :
Rendimento: Análise :
Calculado: C 68,20 H 6,50 N 10,84
Obtido : C 67,97 H 6,72 N 10,69
1,81 g (63% do valor teórico) Calculado: C 68,19 H 6,57 N 11,78
Obtido : C 67,85 H 6,78 N 11,61 ) N,N'-bis-(2-aminoetil)-hematoporfirina-IX-13,17-diamida
Em 6 ml de ácido trifluoracético dissolvem-se 599 mg (0,63 mmol) da diamida preparada segundo ) e agitam-se 12 horas à temperatura ambiente com total exclusão de humidade. Seguidamente concentra-se em vácuo até à secura. O resíduo é dissolvido em água destilada e é cromatografado através de sílica-gel. O produto ê eluido com isopropanol/amónia aquosa. Os eluidos depois de reunidos são concentrados, filtra-se, toma-se o resíduo em água e liofiliza-se. Obtêm-se 333 mg (77,4% do rendimento teórico) do composto de título na forma da amina livre .
Análise: Calculado: C 66,84 H 7,38 N 16,41 Obtido : C 66,93 H 7,30 N 16,25
EXEMPLO 6
N,N'-bis-(2-aminoetil)-3,8-bis-(2-hidroxietil)-deuteroporfirina-13,17-diamida
Analogamente ao processo dos Exemplos 3b e 5 obtém-se, a partir de 3,8-bis-(2-hidroxietil)-deuteroporfirina e N-(2-aminoetil)-carbamato de t-butilo, e em seguida di£ sociação dos grupos de bloqueio Boc, o composto de título na for ma de tetracloridrato.
Análise: Calculado: C 55,21 H 6,34 N 13,55 Cl 17,15 Obtido : C 55,41 H 6,29 N 13,67 Cl 17,03
EXEMPLO 7
a) 5,0 g (35,6 mmol) de monocloridrato do ácido D,L-2,3-diaminopropiónico são postos em suspensão em 27 ml de água, misturam
-se com 72 ml de t-butanol e por adição de 37 ml de solução 0,5 N de carbonato de sódio ajusta-se a pH 8,5. Ã solução llm pida adicionam-se gota a gota, a pH 8,5 até 9, e simultaneamente, 32 g (142 mmol) de bicarbonato de di-t-butilo e 114 ml de solução 0,5 N de carbonato de sódio. Após agitação durante uma noite extrai-se cuidadosamente com hexano, leva-se a fase aquosa a pH 4 por adição de 50 g de ácido cítrico e extrai-se perfeitamente com acetato de etilo. Seca-se com sulfato de só dio, concentra-se até â secura e recristaliza-se o resíduo em acetato de etilo/hexano. Obtêm-se 9,0 g (83% do rendimento teórico) de ácido D,L-2,3-bis-(t-butoxicarbonilamino)-propiõnico de ponto de fusão 163-1649 C.
b) 3,04 g (10 mmol) do composto obtido em a) são dissolvidos em 50 ml de tetrahidrofurano. Mediante arrefecimento por gelo até -129 C adicionam-se gota a gota 1,21 g (12 mmol) de trietilamina e seguidamente 1,66 g (12 mmol) de cloroformiato de isobutilo, sob atmosfera de argon. Depois de 20 minutos de agitação continua adicionam-se 2,00 g (8,67 mmol/) de benzilo xicarbonilaminoetilamina e o preparado ê deixado em repouso uma noite. Filtra-se e concentra-se o filtrado em vácuo até à secura. O resíduo é dissolvido em cloreto de metileno, a solu ção ê lavada com solução saturada de bicarbonato de sódio e é novamente concentrada até à secura. O resíduo ê recristalizado em acetato de etilo/hexano. Obtêm-se 3,50 g (84% do rendimento teórico) de 2-benziloxicarbonilamino-etil-amida do ácido 2,3-bis-(t-butoxicarbonilamino)-propiõnico com ponto de fu são 152-1549 C.
c) 2,02 g do composto obtido em b) são hidrogenados sem pressão na presença de um catalisador de óxido de platina. Depois da filtração concentra-se o filtrado obtendo-se um resíduo oleoso. Obtêm-se 1,51 g (100% do rendimento teórico) de 2,3-bis-(t-butoxicarbonilamino)-propionil-(2-aminoetil)-amida. Análise: Calculado: C 52,01 H 8,73 N 16,17
Obtido : C 51,83 H 8,54 N 15,91
d) 0(.) N—^2-/1,2-bis-(t-butoxicarbonilamino) -etil-carbonilamino/-etil} -hematoporfirina-IX-13-amida
2-/Ϊ, 2-bis- (t-butoxicarbonilamino) -etil-carbonil.
amino/-etilT-hematoporfirina-IX-13,17-diamida /3) N,N’-bis-í
Nas condições do Exemplo 1 fazem-se reagir 1,80 g de hematoporfirina-IX, 810 mg (6 mmol) de 1-hidroxibenzotriazol, 2,079 g (6 mmol) do composto obtido em c) na presença de 1,24 g (6 mmol) de diciclohexilcarbodiimida. A mistura assim obtida ê separada nos compostos de título por cromatografia de coluna através de sílica-gel com isopropanol/metanol (0-100%). A diamida ê eluida da coluna como primeiro composto. Ambos os compostos são obtidos na forma de es puma.
tX) Rendimento: 901 mg (32,4% do valor teórico)
Análise: Calculado: C 63,48 H 7,18 N 12,09 0 17,26
Obtido : C 63,51 H 7,26 N 12,01
^) Rendimento: 2,103 g (54,6% do valor teórico)
Análise: Calculado: C 59,89 H 7,38 N 15,28 O 17,45
Obtido : C 59,78 H 7,45 N 15,22
e) N-/2-(1,2-diamino-etilcarbonilamino)-etil/-hematoporfirina-IX -13-amida
Por analogia com o exemplo lc 927 mg (1 mmol) da monoamida preparada segundo o exemplo lâtx. são di£ sociados em 15 ml de ácido clorídrico 2 molar em ãcido acético e submetidos ao tratamento põs-reactivo.
Obtêm-se assim 752,3 mg do composto de título (86,2% do rendimento teórico).
Análise: Calculado: C 53,67 H 6,24 N 12,84 Cl 16,25 O 11,oo Obtido : C 53,56 H 6,31 N 12,75 Cl 15,30
EXEMPLO 8
N,N'-bis-/2-(1,2-diamino-etilcarbonilamino)-etil7~hematoporfirina-IX-13,17-diamida
Nas condições do Exemplo lc 1,284 g (1 mmol) da diamida preparada no Exemplo 7b^3 são dissociados em 20 ml de ãcido clorídrico 2 molar em ãcido acético e submetidos ao tratamento pós-reactivo.
Obtêm-se assim 919,2 mg do composto de título (85,6% do rendimento teórico).
Análise: Calculado: C 49,22 H 6,38 N 15,65 Cl 19,81 0 8,94
Obtido
: C 49,28 H 6,47 N 15,60 Cl 19,75
EXEMPLO 9
N-(13-carboxi-4-oxo-6,9,12-tris-(carboximetil)-3,6,9,12-tetraaza tridecil)-hematoporfirina-IX-13-amida
Em 50 ml de água destilada dissolvem-se 1,50 g (2 mmol) do tricloricloridrato de N-(2-aminoetil)-hematoporf irina-IX-13-amida preparada de acordo com o Exemplo 3c. Por adição de soda cáustica ajusta-se o valor do pH a 9. A esta solução adicionam-se a 0? C mediante agitação e às porções,
887,4 mg (2,2 mmol) de ácido 3-etoxicarbonilmetil-6-/2-(2,6-dioxomorfolino)-etil7~3,6-diazaoctanodioico (éster monoetilico-mono anidrido do acido DTPA) mantendo-se o pH entre os valores 8 e 9 por adição de soda cáustica. Deixa-se repousar uma noite à tempe ratura ambiente a um valor de pH de 10 e purifica-se o complexan te por cromatografia através de sílica-gel RP 18. O composto de título é eluido com metanol. Concentram-se as soluções, depois de reunidas, até à secura, toma-se o resíduo com água e submete-se a liofilização. O produto ê obtido na forma de espuma. Rendimento: 949,3 mg (84,3% do valor teórico)
Análise: Calculado: C 53,33 H 5,37 N 11,20 Na 10,21 0 19,89 Obtido : C 53,21 H 5,47 N 11,26 Na 10,29
EXEMPLO 10
N-(13-carboxi-4-oxo-6,9,12-tris-(carboximetil)-3,6,9,12-tetraaza tridecil)-3,8-bis-(2-hidroxietil)-deuteroporfirina-13-amida
Analogamente obtêm-se, a partir do com posto obtido no Exemplo 4, o correspondente derivado de deuteroporf irina .
Análise: Calculado: C 53,33 H 5,37 N 11,20 Na 10,21 O 19,89 Obtido : C 53,15 H 5,42 N 11,43 Na 10,52
EXEMPLO 11
N-(17-carboxi-8-oxo-10,13,16-tris-(carboximetil)-7,10,13,16-te34
traazaheptadecil)-hematoporfirina-IX-13-amida
Analogamente ãs condições do Exemplo 9 fazem-se reagir 806 mg (1 mmol) do tricloridrato preparado segun do o Exemplo lc com 443,7 mg (1,1 mmol) de monoéster de etilo-mo noanidrido de DTPA. Obtém-se depois da liofilização o composto de título na forma de espuma.
Rendimento: 1,031 g (87,2% do valor teórico)
Análise: Calculado: C 54,87 H 5,80 N 10,66 Na 9,72 O 18,95 Obtido : C 54,80 H 5,87 N 10,59 Na 9,67
EXEMPLO 12
N—{5,6-bis-/9-carboxi2,5,8-tris- (carboximetil) -2,5,8-triazanonil. car boni laminoJ7-4-oxo-3-azahexilj-hematoporf ir ina-IX-13-amida
Nas condições do Exemplo 9 fazem-se reagir 872,7 mg (1 mmol) da diamina preparada segundo o Exemplo 7e em 60 ml de água destilada, com 887,4 mg (2,2 mmol) de éster monoetilico-monoanidrido de DTPA. O tratamento pós-reactivo e a purificação são igualmente realizados como no Exemplo 11. 0 composto de titulo é obtido na forma de espuma, depois de liofiliza do.
Rendimento: 1,409 g (84,1% do valor teórico)
Análise: Calculado: C 48,03 H 4,99 N 11,70 Na 12,35 O 22,92 Obtido : C 48,11 H 5,07 N 11,61 Na 12,41
EXEMPLO 13
N,N* -bis-^5,6-bis-/§-carboxi-2,5,8-tris- (carboximetil) -2,5,8-tr i. azanonilcarbonilaminq7-4-oxo-3-azahexilJ-hematoporfirina-IX-13, 17-diamida
Por analogia com o Exemplo 9,1/)74 g (1 mmol) da tetraamina preparada segundo o Exemplo 8 são dissolvidos em 100 ml de água destilada e fazem-se reagir com 1,775 g (4,4 mmol) de éster monoetilico-monoanidrido de DTPA. O tratamen to pós-reactivo e a purificação são realizados igualmente como descrito no Exemplo 9. O composto de titulo, depois da liofiliza ção, é obtido na forma de espuma.
Rendimento: 2,101 g (82,7% do valor teórico)
Análise: Calculado: C 47,28 H 5,16 N 13,23 Na 14,48 O 19,86 Obtido : C 47,21 H 5,24 N 13,29 Na 14,42
EXEMPLO 14
a) Sal disódico de hematoporfirina-IX-acetato de manganez (III)
Numa mistura de 45 ml de ácido acético e 5 ml de água destilada dissolvem-se 328 mg (4 mmole) de ace tato de sódio anidro, 598,7 mg (1 mmole) de hematoporfirina-IX e 981 mg (4 mmole) de acetato de manganez (II) tetrahidra tado. Agitando continuamente aquece-se até 50? C, trabalhando -se na ausência de luz. Se de acordo com a análise de cromato grafia de camada delgada não se verificar já qualquer produto de partida, a solução ê concentrada em vácuo até à secura. O resíduo é empastado com água e alcalinisado. Centrifuga-se, separa-se o sólido, lava-se com água repetidamente e remove-se o sal das soluções reunidas por cromatografia através de silica-gel RP18 (Merck LiChroprep RP18). O produto é eluido com metanol. Concentra-se a solução em vácuo até à secura, to ma-se o resíduo em água e submete-se à liof ilização. O compos^ to de titulo ê obtido na forma de espuma.
Rendimento: 659 mg (87,3% do rendimento teórico)
Análise: Calculado: C 57,30 H 4,94 N 7,42 Mn 7,28 Na 6,09
O 16,96
Obtido : C 57,24 H 5,01 N 7,36 Mn 7,22 Na 6,10
O teor de manganêz ê determinado com o Plasna Quad da firma VG (Inglaterra).
b) /n-(2-t-butoxicarbonilamino-etil)-hematoprofirina-IX-13-amida/-acetato de manganês (III)
c) /N,N*-bis-(2-t-butoxicarbonilamino-etil)-hematoporfirina-IX-13,17-diamida7~acetato de manganês(III)
Numa mistura de 40 ml de água e 20 ml de dioxano dissolvem-se 2,264 g (3 mmol) do complexo de manga nês obtido em a). Mistura-se com 3 ml de solução 1 molar de
ácido clorídrico, concentra-se a solução em vácuo atê à secura, seca-se através de uma bomba de óleo e toma-se o resíduo em 300 ml de dimetilformamida. Seguidamente mistura-se com 810 mg (6 mmol) de 1-hidroxibenzotriazol /hidrato: 919 mg/ e 961,3 mg (6 mmol) de N-t-butiloxicarbonil-etilenodiamina. Arrefece-se mediante agitação e abafamento com argon atê -109 C e mistura-se com 1,24 g (6 mmol) de diciclohexilcarbodiimida. Agita-se 1 hora a esta temperatura e seguidamente deixa-se vir à temperatura ambiente. O curso da reacção ê acompanhado por cromatografia de camada delgada. Ao fim de 3 dias apenas se detectam ainda pequenas quantidades do composto de partida. A solução ê então concentrada atê à secura por meio de uma bomba de vãcuo de óleo. O resíduo ê dissolvido em diclorometa no/etanol e ê lavado com solução saturada de cloreto de sódio. A solução orgânica é seca com sulfato de sódio e é concentrada em vãcuo atê à secura. O resíduo é submetido a cromatografia de coluna através de sílica-gel. Com isopropanol/metanol (0 - 100%) separam-se os compostos de título. Cada uma das so luções assim obtidas é purificada e é concentrada em vãcuo até à secura.
b) Rendimento: 264 mg (30,9% do rendimento teórico)
Análise: Calculado: C 60,56 H 6,26 N 9,85 Mn 6,44 O 16,88
Obtido : C 60,51 H 6,30 N 9,90 Mn 6,39 teor de manganês foi determinado com o Plasma Quad.
c) Rendimento: 568 mg (57,1% do valor teórico)
Análise: Calculado: C 60,35 H 6,79 N 11,26 Mn 5,52 O 16,08
Obtido : C 60,29 H 6,85 N 11,20 Mn 5,47
O teor de manganês foi determinado com o Plasma Quad.
d) /N-(2-aminoetil)-hematoporfirina-IX-13-amida/-acetato de manganês(III)
Em 30 ml de ãcido trifluoracêtico dissolvem-se 853 mg (1 mmol) da monoamida preparada segundo o Exemplo 14b e agita-se à temperatura ambiente. Depois de cerca de 15 minutos jã não se reconhece qualquer material de par tida. Extrai-se o ãcido trifluoracêtico em vãcuo, dissolve-se
o resíduo em ãgua destilada, alcaliniza-se com amónia, concen tra-se em vácuo até à secura, dissolve-se o resíduo em ãgua e submete-se a liofilização. 0 composto de título é obtido na forma de espuma.
Rendimento: 659,4 mg (87,6% do valor teórico)
Análise: Calculado: C 60,63 H 6,03 N 11,16 Mn 7,30 0 14,88 Obtido : C 60,57 H 6,09 N 11,08 Mn 7,24
O teor de manganês foi determinado com o aparelho ICP.
Este mesmo composto ê obtido por reacção do composto preparado no Exemplo 3c (monoamina) com aceta to de manganês(II), analogamente ao Exemplo 14a.
EXEMPLO 15
N—(2-aminoetil)-3,8-bis-(2-hidroxietil)-deuteroporfirina-17-amida-acetato de manganês(III) composto de título ê obtido por reac ção do composto descrito no Exemplo 4 com acetato de manganês-II, analogamente ao Exemplo 14a.
Análise: Calculado: C 60,63 H 6,03 N 11,16 Mn 7,30 O 14,88 Obtido : C 60,78 H 6,01 N 11,41 Mn 7,15
EXEMPLO 16 /N,N'-bis-(2-aminoetil)-hematoporfirina-IX-13,17-diamida/-acetato de manganês(III)
Analogamente às condições do Exemplo 14d dissociam-se 995 mg (1 mmol) da bisamida preparada no Exemplo 14c com ácido trifluoracêtico. Obtem-se o composto de título na forma de espuma, depois da liofilização.
Rendimento: 681 mg (85,7% do valor teórico)
Análise: Calculado: C 60,45 H 6,47 N 14,10 Mn 6,91 O 12,08 Obtido : C 60,52 H 6,51 N 14,06 Mn 6,87
O teor de manganês é determinado com o
Plasma Quad.
Este composto ê obtido por reacção do
composto descrito no Exemplo 5 com acetato de manganês (II), ana logamente ao Exemplo 14a.
EXEMPLO 17
a) /N-(6-t-butoxicarbonilamino-hexil)-hematoporfirina-IX-13-amida/-acetato de manganês (III)
b) /N,N'-bis-(6-t-butoxicarbonilamino-hexil)-hematoporfirina-IX-13,17-diamida7-acetato de manganês (III)
Nas condições do Exemplo 14 a/b 2,264 g (3 mmole) do composto de hematoporfirina-IX-manganês preparado no Exemplo 14a em 300 ml de dimetilformamida, são submetidos a reacção com 919 mg (6 mmole) de hidrato de 1-hidroxibenzotriazol, 1,52 g (6 mmole) de cloridrato de N-BOC-1,6-dia minohexano, 608 mg (6 mmole) de trietilamina e 1,24 g (6 mmole) de diciclohexilcarbodiimida. O tratamento põs-reactivo e a purificação correspondem ao Exemplo 14 a/b.
a) Rendimento: 278,2 mg (30,6% do valor teórico)
Análise: Calculado: C 62,11 H 6,76 N 9,25 Mn 6,04 O 15,84 Obtido : C 62,01 H 6,81 N 9,18 Mn 6,00
O teor de manganês é determinado com o
Plasma Quad.
b) Rendimento: 632,8 mg (60,2% do valor teórico)
Análise: Calculado: C 61,70 H 7,19 N 10,66 Mn 5,23 O 15,22 Obtido : C 61,76 H 7,15 N 10,59 Mn 5,19 teor de manganês é determinado com o
Plasma Quad.
c) /N-(6-aminohexil)-hematoporfirina-IX-13-amida/-acetato de man ganês (III)
Nas condições do Exemplo lc 909 mg (1 mmole) do derivado de N-Boc preparado no Exemplo 17a são dissociados em 25 ml de ãcido clorídrico 2 molar em ãcido acético e transformados no cloridrato. Obtêm-se 738,8 mg do compos to de título (87,4% do rendimento teórico).
Analise: Calculado: C 59,68 H 6,44 N 9,94 Mn 6,50 Cl 4,19 O 13,26
Obtido : C 59,61 H 6,51 N 9,87 Mn 6,47 Cl 4,23
Este mesmo composto é obtido por reacção do composto descrito no Exemplo lc com acetato de manganês-II analogamente ao Exemplo 14a.
EXEMPLO 18 /N-(17-carboxi-8-oxo-10,13,16-tris-(carboximetil)-7,10,13,16-tetraazaheptadecil)-hematoporfirina-IX-13-amida/-acetato de manganês (III)
Por analogia com o Exemplo 9,845,3 mg (1 mmole) do cloridrato de amina preparado no Exemplo 17c em 50 ml de ãgua destilada são submetidos a reacção com 443,7 mg (1,1 mmole) de éster monoetrlico-monoanidrido de DTPA. Obtêm-se o com posto de titulo, depois da liofilização, como espuma na forma do sal pentassódico.
Rendimento: 1,102 g (85% do valor teórico)
Análise: Calculado: C 52,01 H 5,38 N 9,75 Na 8,82 Mn 4,25 O 19,7S Obtido : C 51,96 H 5,44 N 9,80 Na 8,76 Mn 4,22
Este mesmo composto é obtido por reacção do composto descrito no Exemplo 9 com acetato de manganês II analogamente ao Exemplo 14a. Se se substituir o acetato de manga nês-II por cloreto de gãlio-II obtém-se então o correspondente complexo de gãlio.
EXEMPLO 19
Complexo de gadolínio de N-(13-carboxi-4-oxo-6,9,12-tris-(carboxilatometil)-3,6,9,12-tetraazatridecil)-hematoporfirina-IX-13-amida
Em 50 ml de ãgua destilada dissolvem-se 1,50 g (2 mmole) do tricloridrato da N-(2-aminoetil)-hematoporf ir ina-IX-13-amida preparada segundo o Exemplo 3c. Por adição de soda cáustica ajusta-se o pH ao valor 9. A esta solução adicionam-se a 09 C, mediante agitação e às porções, 806 mg (2 mmole) de éster monoetilico-monoanidrido de DTPA, mantendo-se o pH por meio de soda cáustica. Deixa-se então repousar 4 h à tempera tura ambiente a um pH de 10, seguidamente com ácido clorídrico
diluído leva-se o pH ao valor 7,5 e mistura-se então às porções com 813 mg (2 mmole) de acetato de gadolinio tetrahidrato, mantendo-se igualmente o pH no valor correcto por adição de soda cáustica. Agita-se durante uma noite, concentra-se a solução em vácuo até ã secura e purifica-se o produto por cromatografia atravês de sílica-gel RP18. A solução ê concentrada, o resíduo ê tomado em água e ê liofilisado.
Rendimento: 1,95 g (80,3% do valor teórico)
Análise: Calculado: C 49,46 H 4,98 N 10,38 Na 3,79 Gd 12,95 0 18,45
Obtido : C 49,38 H 5,05 N 10,29 Na 3,69 Gd 12,90 teor de gadolinio é determinado por
AAS.
EXEMPLO 20
N—(13-carboxi-4-oxo-6,9,12-tris-(carboxilatometil)-3,6,9,12-tetraazatridecil)-3,8-bis-(2-hidroxietil)-deuteroporfirina-13-amidc composto isomérico ê obtido analogamente ao processo descrito para o exemplo 19a partir do triclorj. drato descrito no Exemplo 10.
Análise: Calculado: C 49,46 H 4,98 N 10,38 Na 3,79 Gd 12,95 0 18,45
Obtido : C 49,71 H 4,82 N 10,53 Na 3,59 Gd 12,86
Analogamente, por utilização de acetato de disprõsio em vez do acetato de gálio, obtém-se o correspon dente composto complexo de disprõsio.
Análise: Calculado: C 49,24 H 4,96 N 10,34 Na 3,77 Dy 13,32 O 18,37
Obtido : C 49,13 H 4,82 N 10,81 Na 3,51 Dy 13,01
EXEMPLO 21
Complexo de gadolinio de N-(17-carboxi-8-oxo-10,13,16-tris-(carbo xilatometil)-7,10,13,16-tetraazaheptadecil)-hematoporfirina-IX-13-amida
Analogamente às condições do Exemplo
fazem-se reagir em 100 ml de água destilada 940 mg (1,2 mmole) do tricloridrato da 13-monoamida preparada segundo o Exemplo lc, 580 mg (1,44 mmole) de éster monoetílico-monoanidrido de DTPA e 674 mg (1,44 mmole) de acetato de gadolínio tetrahidrato. A purificação ê realizada por cromatografia de coluna através de silica-gel RP18, servindo como eluente metanol.
Análise: Calculado: C 51,05 H 5,40 N 9,92 Na 3,62 Gd 12,38 O 17,63
Obtido : C 50,98 H 5,47 N 9,87 Na 3,58 Gd 12,30
A determinação do gadolínio é realizada por AAS.
EXEMPLO 22
-hematoporfirina-IX-13-amida
Em 100 ml de água destilada dissolvem-se 1,675 g (1 mmole) do complexante preparado no Exemplo 12 e o pH é ajustado ao valor 7,5. Ã solução anterior adicionam-se então às porções 812,9 mg (2 mmole) de acetato de gadolínio tetrahidrato, mantendo-se constante o pH por adição de soda cáustica. Agita-se continuamente uma noite, purifica-se o complexo por cro matografia de coluna através de sílica-gel RP, concentra-se o eluido contendo o produto em vácuo até à secura, toma-se o resíduo em água e obtém-se o composto de título por liofilização. Rendimento: 1,615 g (87,2% do valor teórico)
Análise: Calculado: C 43,45 H 4,52 N 10,59 Na 3,72 Gd 16,98 O 20,73
Obtido : C 43,39 H 4,59 N 10,52 Na 3,64 Gd 16,90
O teor de gadolínio ê determinado por
AAS.
EXEMPLO 23
Complexo de tetra-gadolinio de N,N' -bis--|5,6-bis/9-carboxi-2,5, _8 -tris-(carboxilatometil)-2,5,8-triaazanonilcarbonilamino7~4-oxo42
-3-azahexil^-hematoporfirina-IX-13,17-diamida
Nas condições do Exemplo 19 dissolvem-se em 100 ml de água destilada 1,2703 g (0,5 mmole) do complexan te preparado no Exemplo 12 e fazem-se reagir com 812,9 mg (2 mmo le) de acetato de gadolínio. O tratamento pós-reactivo e a purificação do complexante são realizados segundo o Exemplo 19. Obtém-se o composto de título na forma de espuma.
Rendimento: 1,185 g (81,9% do valor teórico)
Análise: Calculado: C 41,51 H 4,53 N 11,62 Na 3,18 Gd 21,74 0 17,43
Obtido : C 41,46 H 4,60 N 11,57 Na 3,11 Gd 21,68
O teor de gadolínio é determinado por
AAS.
EXEMPLO 24
a) N-/9,10-bis- (t-butoxicarbonilamino) -8-oxo-7-azadecil/’-hematoporfirina-IX-13-amida
Numa mistura de 50 ml de água e 25 ml de dioxano dissolvem-se 806 mg (1 mmole) do derivado de amino preparado no Exemplo lc. A solução ê levada a pH 8 com soda cáustica. Arrefece-se a 49 C e adiciona-se gota a gota a solu ção de 401,4 mg (1 mmole) de éster de hidroxissuccinimida do ácido 2,3-bis-(t-butoxicarbonilamino)-propiónico. A reacçâo é acompanhada por cromatografia de camada delgada. Concentra-se em vácuo até ã secura, toma-se em acetato de etilo e lava -se com solução de bicarbonato de sódio, com ácido cítrico di_ luido e solução de cloreto de sódio, seca-se a solução orgân_i ca com sulfato de sódio, concentra-se em vácuo e submete-se o resíduo a cromatografia de coluna através de sílica-gel, utilizando-se como eluente isopropanol ao qual se adicionam quantidades crescentes de metanol. O composto de título ê obtido na forma de espuma.
Rendimento: 676,5 mg (68,8% do valor teórico)
Análise: Calculado: C 64,74 H 7,59 N 11,40 O 16,27
Obtido : C 64,68 H 7,66 N 11,43
b) N-^9,10-bis-/§-carboxo-2,5,8-tris- (carboximetil) -2,5,8-triaazanonilcarbonilamino/-8-oxo-7-azadecilJ-hematoporfirina-IX-13-amida
Em 20 ml de ácido clorídrico 2 molar em ácido acético adiciona-se 983,2 mg (1 mmole) da monoamida preparada segundo o Exemplo 24a e dissolvem-se, e agita-se uma hora à temperatura ambiente com total exclusão de humidade. Através de um cromatograma de camada delgada reconhece-se que já não há qualquer produto de partida. Concentra-se então em vácuo até à secura, toma-se o resíduo em 50 ml de água des tilada, com adição de soda cáustica ajusta-se o valor do pH a 9, arrefece-se depois a 09 C e adiciona-se então, mediante agitação às porções, 887,4 mg (2,2 mmole) de éster monoetilico-monoanidrido de DTPA, mantendo-se o pH entre os valores 8 e 9 por adição de soda cáustica. Agita-se uma hora, ajusta-se depois a solução a um valor de pH de 10 e deixa-se repousar uma noite. Seguidamente com ácido clorídrico leva-se o pH ao valor 7,5 e mistura-se então âs porções e sob agitação com
894,2 mg (2,2 mmole) de acetato de gadolínio tetrahidrato, mantendo-se igualmente o pH no valor correcto por adição de soda cáustica. Agita-se repetidamente 4 h, concentra-se a solução em vácuo e purifica-se o produto por cromatografia de coluna através de sílica-gel RP18. O composto de título ê obtido por liofilização.
Rendimento: 1,322 g (69,3% do valor teórico)
Análise: Calculado: C 44,69 H 4,81 N 10,28 Na 3,61 Gd 16,48 N 20,12
Obtido : C 44,60 H 4,86 N 10,20 Na 3,55 Gd 16,39 N 20,16
O teor de gadolínio é determinado por
AAS.
EXEMPLO 25
Complexo de di-gadolínio de N,N’ - (17-carboxi-8-oxo-10,13,16-tris, - (carboxilatometil) -7,10,13,16-tetraazaheptadecil) -hematoporf iri. na-IX-13,17-diamida
Analogamente às condições do Exemplo 19 fazem-se reagir em 100 ml de água destilada 615 mg (0,65 mmole) da 3,17-diamida do Exemplo 2, 807 mg (2,0 mmole) de éster mo noetílico-monoanidrido de DTPA e 937 mg (2,0 mmole) de acetato de gadolínio tetrahidrato. A purificação ê realizada por cromato grafia de coluna através de sílica-gel RP, utilizando-se como eluente metanol.
Rendimento: 1,49 g (78,4% do valor teórico)
Análise: Calculado: C 46,83 H 5,31 N 10,33 Na 2,42 Gd 16,57 0 18,54
Obtido : C 46,75 H 5,40 N 10,28 Na 2,39 Gd 16,43
O teor de gadolínio foi determinado por AAS.
EXEMPLO 26
Complexo de di-gadolínio de N,N'-bis-(13-carboxi-4-oxo-6,9,12-tris-(carboxilatometil)-3,6,9,12-tetraazatridecil)-hematoporfirina-IX-13,17-diamida
Por analogia com o Exemplo 25 413,4 mg (0,5 mmol) da diamida do Exemplo 5, 807 mg (2,0 mmol) de éster monoetílico-monoanidrido de DTPA e 937 mg (2,0 mmol) de acetato de gadolínio tetrahidrato são dissolvidos e submetidos a reacção em 100 ml de ãgua destilada. A purificação é realizada por croma tografia de coluna através de sílica-gel RP. O composto de título é obtido por liofilização da solução aquosa
Rendimento: 707 mg (81,8% do valor teórico)
Anãlise: Calculado: C 44,49 H 4,55 N 9,73 Na 2,66 Gd 18,20 O 20,37
Obtido : C 44,41 H 4,60 N 9,68 Na 2,62 Gd 18,15
O teor de gadolínio ê determinado por
AAS.
EXEMPLO 27
Complexo de gadolínio de /N-(17-carboxi-8-oxo-10,13,16-tris-(car boxilatometil)-7,10,13,16-tetraazaheptadecil)-hematoporfirina45
-IX-13-amida7~acetato de manganês(III)
909 mg (1 mmol) da monoamida bloqueada preparada no Exemplo 17a são dissociados com ácido clorídrico em ácido acético como foi descrito no Exemplo 17c, e seguidamente fazem-se reagir em água destilada com 443,7 mg (1,1 mmol) de éster monoetílico-monoamida de DTPA ao complexante, e seguidamente fazem-se reagir com 447,1 mg de acetato de gadolínio tetrahidrato segundo o processo do exemplo 19 para obtenção do composto de título. Depois da liofilização da substância purificada obtêm-se 935,9 mg (67,7% do valor teórico) como uma espuma.
Análise: Calculado: C 48,66 H 5,03 N 9,12 Na 3,33 Gd 11,38 Mn 3,97 O 18,53
Obtido : C 48,59 H 5,10 N 9,14 Na 3,36 Gd 11,30 Mn 3,94
O teor dos metais é determinado com o
Plasma Quad.
EXEMPLO 28
Complexo de gadolínio do /N-(13-carboxi-4-oxo-6,9,12-tris-(carbo xilatometil)-3,6,9,12-tetraazatridecil)-hematoporfirina-IX-13-amida/-acetato de manganês(III)
Em 30 ml de ácido trifluoracético dissolvem-se 853 mg (1 mmole) da monoamida bloqueada do complexo de hematoporfirina-manganês preparado no Exemplo 14b, e agitam-se â temperatura ambiente. Passados cerca de 15 min. um cromatograma de camada delgada revela que já não existe material de partida. Concentra-se então em vácuo até à secura, toma-se em 100 ml de água destilada, arrefece-se a 09 C, ajusta-se o pH ao valor 9 por adição de soda cáustica e em seguida adicionam-se ãs porções, mediante agitação 443,4 mg (1,1 mmole) de éster monoetílico-mono anidrido de DTPA, mantendo-se o pH no valor indicado por posterior adição de soda cáustica. Agita-se continuamente 2 h, ajusta -se novamente o pH ao valor 10 e deixa-se repousar uma noite. De pois deste tempo o pH é então levado ao valor 7,5 com ácido clorídrico diluido e misturam-se então às porções com 447,1 mg (1,1 mmole) de acetato de gadolínio tetrahidrato, mantendo-se ainda o
pH no seu valor por adição de soda cáustica. Agita-se uma noite e purifica-se o produto por cromatografia através de sílica-gel RP. A solução contendo o produto é concentrada em vãcuo atê à se cura, toma-se o resíduo em ãgua e liofiliza-se. 0 composto de tí tulo é obtido na forma de espuma.
Rendimento: 1,089 g (82,1% do valor teórico)
Anãlise: Calculafo: C 47,09 H 4,64 N 9,50 Na 3,47 Mn 4,14
Gd 1,86 O 19,30
Obtido : C 47,02 H 4,70 N 9,45 Na 3,50 Mn 4,10 Gd 11,78
O teor de metais ê determinado com o
Plasma Quad.
O composto também ê obtido do seguinte modo:
Numa mistura de 22 ml de ãcido acético e 2 ml de ãgua destilada adicionam-se 123 mg (1,5 mmole) de acetato de sódio anidro e aquece-se a 509 C. Seguidamente adicionam -se 380 mg (0,32 mmole) do complexo de gadolínio preparado no Exemplo 19, bem como 368 mg (1,5 mmole) de acetato de manganês |(II) tetrahidrato, e agita-se a esta temperatura cerca de 2 h com exclusão da luz. Num cromatograma de camada delgada revela-se que jã não existe material de partida. Concentra-se então em vacuo ate a secura, toma-se em agua, filtra-se e purifica-se por cromatografia através de sílica-gel. As soluções contendo o produto são reunidas, concentram-se em vãcuo até à secura, toma-se o resíduo em ãgua e submete-se a liofilização, Obtém-se assim
357,8 mg (84,3% do rendimento teórico) do composto de título.
manganês e o gadolínio são determina dos com o Plasma Quad.
Anãlise: Calculado: C 47,09 H 4,64 N 9,50 Na 3,47 Mn 4,14 Gd 11,86 0 19,30
Obtido : C 47,02 H 4,71 N 9,46 Na 3,43 Mn 4,09 Gd 11,80
EXEMPLO 29
Complexo de di-gadolínio de /N,N'-bis-(13-carboxi-4-oxo-6,9,1247
-tris-(carboxilatometil)-3,6,9,12-tetraazatridecil)-hematoporfirina-IX-13,17-diamida/-acetato de manganês (III)
A substância do Exemplo 16, obtida depois da dissociação dos grupos de bloqueio de azoto de 995 mg (1,0 mmole) do aducto, ê submetida a reacção e purificada analogamente ao Exemplo 19, em 100 ml de água destilada, com 887,4 mg (2,2 mmole) de éster monoetílico-monoanidrido de DTPA, bem como com 894 mg (2,2 mmole) de acetato de gadolínio tetrahidrato. O composto ê obtido na forma de espuma.
Rendimento: 1,562 g (82,3% do valor teórico)
Análise: Calculado: C 43,03 H 4,51 N 10,33 Na 2,42 Mn 2,89 Gd 16,57 O 20,23
Obtido : C 42,97 H 4,57 N 10,28 Na 2,38 Mn 2,86 Gd 16,49
A determinação dos metais é realizada com o Plasma Quad.
Este mesmo composto é também obtido do seguinte modo:
Por analogia com o Exemplo 14a 1037 mg (0,6 mmole) do complexo de digadolínio preparado no Exemplo 26 são adicionados a uma solução aquecida a 509 C de 197 mg (2,4 mmole) de acetato de sódio anidro numa mistura de 45 ml de ãcido acético e 5 ml de água destilada. Seguidamente adicionam-se aindc 588 mg (2,4 mmole) de acetato de manganês (II) tetrahidrato e agita-se na ausência de luz até que um cromatograma de camada delgada não revele já a existência do produto de partida. Depois do tratamento põs-reactivo obtêm-se 906,5 mg (79,6% do rendimento teórico) do composto de título. O manganês e o gadolínio são determinados com o Plasma Quad.
Análise: Calculado: C 43,03 H 4,51 N 10,33 Na 2,42 Mn 2,89 Gd 16,57 O 20,23
Obtido : C 42,98 H 4,60 N 10,28 Na 2,37 Mn 2,87 Gd 16,52
EXEMPLO 30
Complexo de di-gadolínio de 3,8-bis-/l-(13-carboxi-4-oxo-6,9,12- 48 -
-tris-(carboximetil)-3,6,9,12-tetraazatrideciltio)-eti ]tf-deutero porfirina
a) 1,0 g (1,5 mmole) do dicloridrato de hematoporfirina-IX e 1,9 g (16,6 mmole) de cloridrato de mercaptoetilamina são submeti dos a reacção sob atmosfera de argon durante 40 min. à temperatura ambiente, com 10 ml de uma solução a 33% de acido bromídrico em ácido acético. Depois da concentração até à secura dissolve-se o resíduo sob atmosfera de argon, em 50 ml de soda cáustica normal, neutralisa-se com ácido clorídrico 5 N e cromatografa-se a solução através de uma coluna de sílica-gel RP 18 (Merck). Por eluição com uma solução a 20% de amoníaco em metanol obtêm-se, depois da concentração, 500 mg (38,6% do rendimento teórico) de tetracloridrato de 3,8-bis-/l-(2-amino etiltio)-etil/-deuteroporfirina.
Análise: Calculado: C 52,90 H 6,07 N 9,74 S 7,43 Cl 16,43 Obtido : C 53,55 H 6,83 N 9,51 S 7,24 Cl 16,66
b) 500 mg (0,65 mmole) do composto obtido em a) são postos em suspensão em 100 ml de soda cáustica diluída (pH9) e a 509 C misturam-se com 726 mg de éster monoetilico-monoanidrido de DTPA (1,8 mmole) (pH 7,5). Por adição de soda cáustica normal ajusta-se a pH 10 e agita-se então continuamente 2 dias à tem peratura ambiente. A solução é em seguida levada a pH 7,5 com ácido clorídrico normal e ê misturada com 862 mg de acetato de gadolínio-III tetrahidrato (1,8 mmole). Depois de agitação por 3 dias à temperatura ambiente o sedimento precipitado é removido por filtração e dissolvido numa mistura de etanol/ /ácido clorídrico normal. A solução ê cromatografada através de uma coluna de sílica-gel RP 18 (Merck). Por eluição com uma solução a 20% de amoníaco em metanol obtêm-se, depois da concentração, 350 mg (58% do valor teórico) do sal de tetrasô dio do composto de título.
Análise: Calculado: C 43,03 H 4,43 N 9,13 Gd 17,07 S 3,48 Obtido : C 43,14 H 4,61 N 9,34 Gd 17,21 S 3,30
EXEMPLO 31
Complexo de di-gadolinio de 3,8-bis-/l-(10-carboxi-l-oxo-3,6,9- 49 -
-tris- (carboximetil) -3,6,9-triaazadecilamino) -etil/-deuteroporf i^ rina
Analogamente ao processo descrito no Exemplo 30, partindo-se do dibromidrato de 3,8-bis-(1-bromoetil)· -deuteroporfirina, por reacção com o sal de potássio de bis-(t-butoxicarbonil)-imida, dissociação dos grupos de bloqueio e reacção com éster monoetilico-monoanidrido de DTPA e complexação com acetato de gadolínio-III tetrahidrato, obtêm-se o sal tetra^ sódico do composto de título.
Análise: Calculado: C 43,30 H 4,57 N 10,71 Gd 17,10 Obtido : C 43,15 H 4,77 N 10,52 Gd 17,41
EXEMPLO 32
Sal pentassõdico doN,N*-/4,14-dioxo-6,9,12-tris-(carboxilatome til)-3,6,9,12,15-pentaaza-l,17-heptadecilmetilenq7-bis-(hematoporf ir ina) -IX-lS-amida^-diacetato de di-manganês-III
1,21 g (1,61 mmol) de /N-(2-aminoetil)-hematoporfirina-IX-13-amida/-acetato de manganês-III (exemplo 14d) são dissolvidos em 35 ml de ãgua por adição de soda cáustica a pH 10 . A solução ê misturada a 09 C às porções com 0,29 g (0,805 mmol) de ácido 1,5-bis-(2,6-dioxomosfolino)-3-azapentano-3-acêtico, mantendo-se o valor do pH entre 9,5 e 10 por adição gota a gota de soda cáustica normal. Mantém-se sob agitação 3 ho ras à temperatura ambiente e concentra-se depois a solução até à secura. O resíduo ê dissolvido em 100 ml de ácido acético e a so lução, depois da adição de 394 mg (1,61 mmol) de acetato de manganês-II tetrahidrato, é aquecida 3 horas a 509 C. Concentra-se a solução até à secura, toma-se o resíduo em água e cromatografa -se a solução através de sílica-gel. Depois da liofilização obtém-se 1,56 g (79% do rendimento teórico) do composto de título na forma de um pó branco.
Análise: Calculado: C 54,80 H 5,31 N 10,65 Mn 5,57 Obtido : C 54,63 H 5,52 N 10,33 Mn 5,40
EXEMPLO 33
EXEMPLO 33
Preparação de um agente de contraste para utilização na medicina nuclear com ^Ίη
2,252 mg (2 umole) do composto descrito no Exemplo 9 são dissolvidos em 3 ml de tampão de citrato 0,1 M (pH 5,8) esterilizado e isento de pirogénios. A solução ê filtrada através de um filtro Millipore (0,2 um) para um frasco múltiplo e mistura-se com 0,1 ml de solução de soro fisiológico contendo 1,3 mCi H^InCl^. A solução está pronta para utilização.
Analogamente, a partir do complexo de gálio preparado segundo o Exemplo 18, obtém-se o correspondente agente de radiodiagnôstico de ^^^In.
EXEMPLO 34
Preparação de um agente de contraste para utilização em medicina 9 9m nuclear com TC
1,689 mg (1,5 umole) do composto descrito no Exemplo 9 são dissolvidos em 1,5 ml de agua destilada esterilizada e misturam-se com 0,26 mg de hidrogenosulfito de só dio (1,5 umole). Depois da adição de ácido clorídrico 0,5N até pH 5,8 a solução é passada através de um filtro Millipore (0,2 um) e ê embalada em multifrascos sob atmosfera de azoto. Depois da adição de 0,5 ml de uma solução de soro fisiológico que con— — 9 9m — tem 5,0 mCi de tecnecio ( Tc)-pertecnetato, obtem-se uma solução pronta para aplicação.
EXEMPLO 35
Preparação de um agente de contraste para o diagnóstico RMN
46,4 g (35 mmole) do composto descrito no Exemplo 28 são dissolvidos em 500 ml de uma solução tampão es terilizada e isenta de pirogénios (0,lm hidrogenocarbonato de só dio) mediante a adição de 500 mg do sal de cãlcio-trisôdico do ácido dietilenotriaminopentaacético e, por passagem de uma corrente de dióxido de carbono, neutraliza-se a solução. Esta solu- 51 -
ção é esterilizada por filtração e é embalada em porções de 50 ml, em frascos.
EXEMPLO 36
Preparação de um agente de contraste para o diagnóstico RMN
45,29 g (35 mmole) do composto descrito no Exemplo 18 são dissolvidos em 500 ml de uma solução tampão esterilizada e isenta de pirogénios (0,1 M hidrogenocarbonato de sódio) mediante a adição de 500 mg do sal de cãlcio-disódio do ãcido dietilenotriaminopentaacêtico, e por passagem de dióxido de carbono gasoso neutraliza-se a solução. A solução depois de esterilizada por filtração é embalada em multifrascos, em porções de 50 ml.
EXEMPLO 37
Preparação de um agente de contraste para o diagnóstico RMN
42,49 g (35 mmole) do composto descrito no Exemplo 19 são dissolvidos em 500 ml de uma solução tampão esterilizada e isenta de pirogénios.(0,1M hidrogenocarbonato de sódio) mediante a adição de 500 mg do sal de cãlcio-trisódico de ãcido dietilenotriaminopentaacêtico e, por passagem de dióxido de carbono gasoso, neutraliza-se a solução. A solução esteriliza da por filtração é embalada em porções de 50 ml em frascos.
EXEMPLO 38
Preparação de um agente de contraste para o diagnóstico RMN
691,2 g (0,4 mole) do composto descrito no Exemplo 26 são dissolvidos em 500 ml de uma solução tampão esterilizada e isenta de pirogénios (0,lM hidrogenocarbonato de sódio) e, mediante a adição de 500 mg do sal de cãlcio-disódio do ãcido dietilenotriamino-pentaacêtico e fazendo passar uma cor rente gasosa de dióxido de carbono, neutraliza-se mediante aquecimento. A solução esterilizada por filtração ê embalada em fra£
cos, em porções de 50 ml.
EXEMPLO 39
a) 3,8-bis-(1-metoxietil)-deuteroporfirina-13,17-dihidrazida
Em 20 ml de piridina dissolve-se 1,0 g (1,53 mmole) de éter hematoporfirina-IX-dimetilato-dimetilico (S.Kojo e S. Sano, J. Chem. Soc. Perkin I, 2864, 1981) misturam-se com 6 ml de hidrato de hidrazina (80%) e agita-se uma noite à temperatura ambiente. Num cromatograma de camada delgada não se reconhece jã qualquer produto de partida. A solução é então concentrada em vácuo até à secura. O composto de titulo é purificado por cromatografia de coluna em sílica-gel com etanol como eluente. Depois da secagem em vácuo obtêm-se o produto na forma de espuma.
Rendimento: 0,73 g (72,9% do valor teórico)
Análise: Calculado: C 66,03 H 7,08 N 17,11
Obtido : C 66,24 H 6,95 N 16,95
b) Complexo de gadolínio de N ,N* -bis-/l0-etoxicarbonil-3,6,9-bis^ -(carboxilatometil)-3,6,9-triaza-decanoilaminq7-3,8-bis-(1-me toxietil)-deuteroporfirina-13,17-diamida
Numa mistura de 60 ml de dioxano e 40 ml de água destilada dissolvem-se 654,8 mg (1 mmole) da dihidrazida preparada no Exemplo 9a. A 09 C e mediante agitação fazem-se então reagir com 1,211 g (3,0 mmole) de ácido 3-etoxicarbonilmetil-6-/2-(2,6-dioxomorfolino)-etil/-3,6-diazaocta nodicarboxílico, mantendo o pH da solução entre 8 e 9 por adi. ção de soda cáustica. A solução ê agitada 2 h. Ajusta-se depois o valor do pH com ácido clorídrico diluído a 7,5 e adicionam-se em seguida, às porçíes, 1,219 g (3 mmole) de acetato de gadolínio tetrahidrato, mantendo-se igualmente o pH no valor pretendido por adição de soda cáustica. Depois de agita ção durante uma noite concentra-se em vácuo atê à secura. O produto é purificado por cromatografia em sílica-gel RP18. A solução contendo o composto de título ê concentrada em vácuo até ã secura, toma-se o resíduo em ãgua destilada e submete-se a liofilização.
Rendimento: 1,37 g (76,1% do valor teórico)
Análise: Calculado: C 46,14 H 5,13 N 11,08 Gd 17,77 O 19,89 Obtido : C 46,02 H 5,24 N 11,17 Gd 17,61
Exemplos para o diagnóstico RMN in vivo
O complexo de gadolínio de /N-(13-carboxi-4-oxo-6,9,12-tris-carboxilatometil)-3,6,9,12-tetraazatridecil)-hematoporfirina-IX-13-amida/-acetato de manganês (III), sal dissódico (Exemplo 28) foi aplicado numa dose de 0,1 mmole/kg a um rato Nacktmaus (Balb/c, nu/nu, = 20 g) com um tumor do colon sub-cutâneo HT29, por via intra-venosa. Depois da dissolução da substância o pH foi ajustado ao valor 7,5. O ensaio foi realizado num tomógrafo de ressonância nuclear (firma General Electric) com um íman de 2 Tesla.
Foram realizadas tomadas de imagem antes e depois da aplicação do agente de contraste (TR=400 msec.Tg =30 msec.) na região do fígado e do tumor.
ItVCh ι ·«! MtMBOM I «8·»·· JUNK I· 1»·· «« noutt with ruHot β(Ν|»Αί
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Na figura:
â esquerda, em cima: corte transversal através do tumor e fígado, antes da aplicação do agente de contraste ã esquerda, em baixo: corte transversal através do fígado 72 h.
depois da aplicação de 0,1 mmol/kg i.v.
ã direita, em baixo: corte transversal através do tumor e do fígado 72 h depois da aplicação de 0,1 mmol/ /kg i.v.
Frequência das tomadas de vista: spin-eco TR = 400 msec, TR = 50 msec.

Claims (5)

REIVINDICAÇÕES
1 2
V representa V (no caso de V representar uma cadeia alquileno com 0 átomos de carbono, ver adiante) ou em conjunto com V (ver adiante) representa V, e eventualmente em seguida, eventualmente depois da dissociação dos grupos de bloqueio,
a) se substituirem os grupos NH de pirol pelo átomo metálico pre tendido, se eliminarem os grupos de bloqueio eventualmente ainda existentes e em seguida, se desejado, se introduzir o 2 2 radical V -K no qual V representa V ou uma forma activada de V (no caso de representar uma cadeia alquileno com 0 átomos de carbono) ou em conjunto com V1 representa V, e seguidamente, se desejado, se fazer reagir com pelo menos um óxido metã lico ou um sal metálico de um elemento de número atómico 21-3z 37-39, 42-44, 49, 50 ou 57-83, ou
1' 2' na qual R e R representam cada um os grupos OH ou O-alquilo com 1 a 6 átomos de carbono e
1 representa os números 0, 1, 2, 3, 4 ou 5, q representa os números 0, 1 ou 2, s representa os números 0 ou 1,
B, D e E, que são iguais ou diferentes, representam cada um o R7 grupo V
-(CH2)u-(CH)v-(CH2)1-mit *7 na qual R tem o significado de hidrogénio ou de um grupo alquilo com 1 a 20 átomos de carbono, de cadeia linear ou ramificada, saturado ou insaturado, contendo eventualmente átomos de oxigénio e/ou de azoto, eventualmente substituído por grupos hidroxi e/ou amino, u tem o significado dos números 0, 1, 2, 3, 4 ou 5, v tem o significado dos números 0 ou 1, contendo B, D e E, cada um, pelo menos 2 e no máximo 5 átomos de carbono, ο
tl
Ζ representa ο radical -CO_H ou o grupo -C-,
H
X representa o radical -CC^H ou -C-I na qual I tem o significado de um outro ligante porfirino de
- 12 formula geral I mas no qual o radical W contido em R e R re presenta neste caso uma ligação directa,
-1-Processo para a preparação de compostos complexos de porfirina, constituídos por pelo menos um ligan te de porfirina de fórmula geral I na qual ; 1 2
R e R independentemente um do outro representam os grupos 0Hou (NH)x-/Q-(NH)^7w-W, em que x e y representam os números 0, 1 ou 2,
W representa os números 0 ou 1,
Q representa um grupo alquileno com 0 a 20 átomos de carbono,
W representa um átomo de hidrogénio ou o grupo V-K, em que V re presenta um grupo alquileno com 0 a 20 átomos de carbono, de cadeia linear ou ramificada, saturado ou insaturado, contendo eventualmente grupos imino, polietilenooxi, fenilenooxi, fenilenoimino, amido, hidrazido, éster, átomos de oxigénio, de enxofre e/ou de azoto, eventualmente substituído por grupos hidroxi, mercapto, imino, epoxi, oxo, tioxo e/ou NHK, K repre senta um átomo de hidrogénio ou um complexante de fórmula geral IA, IB, IC ou ID
CH2Z CH2CO2H CH2CO2H CH2X
N-(CH -CH -N) -CH-CH -(N-CH_-CH„) -N , 2 2 n 2 2 2 m ,
CH CO H R CH CO H (IA) , ch2z ch2co2h ch2co2h ch2x
N-(CH_-CH„-N) -CH„-CH-(N-CH„-CH_) -N , 2 2 n 2 , . 2 2 m , ch2co2h r4 ch2co2h (IB) , (CH ) Z
N-(CH2)k
B
I
NCH2CO2H
-CH-(CH2)t-N (E-N)
CH X £ (IC) ,
CH2CO2H
CH2Z CH2X ' 5 6 '
N-CHR -CHR -N
I I (ID) , ch2co2h
CH2CO2H com a condição de Z ou R estarem ligados a V, em que m e n representam os números 0, 1, 2, 3 ou 4, não podendo nem em conjunto ter valor superior a 4, k representa os números 1, 2, 3, 4 ou 5,
2 2
c) se introduzirem os substituintes V -K, em que V representa V ou uma forma activada de V (no caso de Vx representar uma cadeia alquileno com 0 átomos de carbono) ou em conjunto com λ/ representa V, eventualmente se substituírem os grupos NH de pirrol por um átomo metálico, e em seguida se fazerem reagir eventualmente com pelo menos um óxido metálico ou um sal metá lico de um elemento de numero atómico 21-32, 37-39, 42-44, 49, 50 ou 57-83, em que para a preparação de compostos complexos contendo 2 anéis porfirina se fazem reagir 2 moles da porfiri na obtida pela reacção do composto I com II, com um complexan - 2 te K que contem 2 radicais V , e eventualmente em seguida se substituírem os átomos de hidrogénio ácidos ainda existentes nos compostos complexos obtidos de acordo com a), b) ou c), por catiões de bases orgânicas e/ou inorgânicas, de aminoãcidos ou amidas de aminoácidos, ou se transformarem os correspondentes grupos ácidos, total ou parcialmente, em ésteres e/ou amidas, e/ou se transformarem os grupos hidroxi existentes em éteres ou ésteres.
Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo facto de se obterem compostos complexos que contêm pelo menos um ião de um elemento de número atómico 21 -29, 42, 44 ou 57-83.
Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo facto de se obterem compostos complexos que contêm pelo menos um ião de um elemento de numero atómico 5, 13, 27, 29, 31, 32, 37-39, 43, 49, 62, 64, 70 ou 77.
Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo facto de se obterem compostos complexos nos quais o ligante porfirina não contém qualquer ião metálico.
2 2
b) se introduzirem os substituintes V -K, em que V representa V ou uma forma activada de V (no caso de Vx representar uma cadeia alquileno com 0 átomos de carbono) ou em conjunto com V1 representa V, eventualmente se fazer reagir com pelo menos um óxido metálico ou um sal metálico de um elemento de numero atómico 21-32, 37-39, 42-44, 49, 50 ou 57-83, e em seguida, se desejado, se substituírem os grupos NH de pirrol por um átomo metálico, ou
3'
R representa o radical -CH(U)CH3 ou -CU^Cií^-VS em que U tem o significado de um grupo OH ou O-alquilo com 1 a 6 átomos de carbono ou de um grupo nucleõfugo Nf de forma conhecida por si, eventualmente repetida, com compostos de fórmula geral II
Y-(NH)x-/Q-(NH)y/w-V1-H (II), na qual
Y representa um átomo de hidrogénio, Nf ou um grupo de bloqueio e
4 2 apenas se R simultaneamente representar uma ligaçao directa e s representar o número 1,
R3 representa os radicais -CHÍR^JCH- ou -CH^CH-R1 com a condição
12 3- J 2 2 de R , R e R nao representarem simultaneamente o grupo hidroxi, e de eventualmente uma parte dos grupos CC^H estarem presentes na forma de grupos éster e/ou amida, assim como os grupos hidroxi na posição 3 e/ou 8 estarem eventualmente presentes na forma de éter ou éster, e eventualmente pelo menos um ião de um elemento de número atómico 5, 13, 21-32, 37-39, 42-44, 49, 50 ou 57-83, bem como eventualmente catões de bases orgânicas e inorgânicas, de aminoãcidos ou amidas de aminoãcidos, caracterizado pelo facto de se fazerem reagir porfirinas de fórmula geral 1'
4 ~
R representa uma ligaçao directa ou um atomo de hidrogénio
5 6
R e R em conjunto representam um grupo dimetileno-metino ou trimetileno-metino eventualmente substituído por 1 ou 2 grupos hidroxi ou por 1 a 3 grupos alquilo possuindo 1 a 4 átomos de carbono (no caso de Z representar o radical -CC^H) ou em conjunto representam um grupo trimetileno ou tetrametileno eventualmente substituído por 1 ou 2 grupos hidroxi ou por 1 a 3 grupos alquilo possuindo 1 a 4 átomos de carbono (no caso O _ de Z representar o grupo com a condição de x e w nao representarem simultaneamente o número 0 e V não representar uma cadeia alquileno com 0 átomos de carbono, e de Z represen tar então o grupo -C- so se R representar simultaneamente um átomo de hidrogénio, e de Z representar então o radical -CO-H
- 5- Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo facto de se obterem compostos complexos nos quais V representa um grupo de fórmula
-(CH2)2NH-; -CH2-O-C6H4-CH2-; -CH2-CH (OH)-CH^O-CgH^CH^ ;
-C(=NH)-O-CgH4-CH2-; -(CH2)4-NH-CO-CH2-O-CgH4-CH2-; -(CH2)4~NH-CH(OH) -CH2-O-CgH4-CH2-; -(CH2) 3~O-CgH4-CH2; -CH^CO-NH- (CH2) 3~ -O-CH2~; -CH2-CO-NH-NH-; -CH2“CO-NH-(CH2)2~; -CH2-CO-NH(CH2)-; -CH2-CO-NH-(CH2)2~S-; -(CH2)4-NH-CO-(CH2)θ-; -CH2~CO-NH-(CH2)3~ -NH; -(CH2)3-NH; - (CH2) NH-C (=S)-NH-CgH^CH^ ; -CO-CH(NHK)-CH2NHK-; -CH(CH3)-S-(CH2)2-NH-; -(CH2)2NH-CO-CH2~(OCH2CH2)43~ -OCH2Processo para a preparação de composi- 62 60 ção farmacêuticas caracterizado pelo facto de se incorporar como ingrediente activo um composto complexo, quando preparado por um processo de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, dissolvido ou posto em suspensão em ãgua ou em soro fisiológico, eventualmente em combinação com os aditivos correntes na técnica galénica, e de se lhe conferir uma forma apropriada para adminis^ tração entérica ou parentêrica.
A requerente reivindica a prioridade do pedido alemão apresentado em 13 de Agosto de 1988, sob o nume ro P 38 27 940.1.
PT91422A 1988-08-13 1989-08-10 Processo para a preparacao de compostos complexos de porfirina substituidos nas posicoes 13, 17 por acido propionico e derivados de acido propionico e de composicoes farmaceuticas que os contem PT91422B (pt)

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