PT909241E - Metodo para decorar materiais e/ ou paredes semelhantes a pedra, bem como uma maquina para levar a pratica o referido metodo - Google Patents
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Description
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DESCRJCÀO “Método para decorar materiais e/ou paredes semelhantes a pedra, bem como uma máquina para levar à prática o referido método”
Domínio Técnico O presente invento refere-se a um método para decorar materiais semelhantes a pedra.
Mais precisamente, o presente invento refere-se a um método que permite que uma decoração ou desenho de cor permanente seja transferido para materiais semelhantes a pedra constituídos, em geral, por ladrilhos, placas ou tijoleiras para o chão, painéis e análogos, sendo estes materiais artificiais ou compósitos e sendo adequados em qualquer caso para obter chãos, coberturas ou aplicações “in memoriam” tais como lápides funerárias.
Além disso, o invento refere-se a uma máquina para levar à prática o referido método. O invento é aplicado principalmente no domínio da construção civil industrializada.
Arte Anterior
Um método conhecido para fabricar painéis ou placas em materiais aglomerados constituídos, por exemplo, por mármore e/ou areia e/ou quartzo e/ou diferentes elementos decorativos pequenos (metais, vidro, cerâmicos, madeira, pedras preciosas e análogos) ou granitos, quartzos ou areias ligados com quantidades predeterminadas de resinas ligantes compreende várias fases de trabalho e, mais precisamente: uma primeira fase na qual os diversos materiais que constituem o aglomerado são triturados; - uma segunda fase em que os materiais triturados são misturados a fim de se obter um produto tão homogéneo quanto possível, fase esta durante a qual são adicionadas as resinas ligantes; - uma terceira fase de moldagem e compactação do aglomerado, durante a qual é conseguida a forma correcta; uma quarta fase de endurecimento do painel, realizada a uma temperatura predeterminada; 85 356 ΕΡ Ο 909 241 /ΡΤ 2
uma quinta fase na qual ambas as faces do painel são submetidas a ornamentação e polimento; uma sexta fase durante a qual o painel é cortado à medida, chanfrado, calibrado e lixado e, depois disto, o produto final é descarregado.
Tal método permite que sejam fabricados painéis de materiais aglomerados que, possivelmente, incluem elementos decorativos que melhoram o aspecto do produto acabado, tendo os referidos painéis ou placas comprimentos, larguras e espessuras cuidadosamente predeterminadas; o referido método é realizado continuamente por uma máquina especial.
Deve-se sublinhar que as resinas que são usadas para realizar tal método desempenham a função única de unir entre si as partículas de pedra triturada; a fim de realizar esta tarefa são usados diferentes géneros de resinas ligantes, por exemplo, resinas poliuretânicas, epoxídicas e fenólicas.
Todavia, tal método não permite que o colorido ou a decoração superficial da placa ou painel sejam modificadas ao gosto de cada um após o seu fabrico. O documento GB-A-1.463.596 descreve um processo para colorir um metal ou um substrato rígido não metálico que tem uma superfície que contem uma resina epoxi, incluindo o referido processo as fases seguintes: pôr a referida superfície em contacto com um suporte temporário que suporta um ou mais materiais corantes vaporizáveis ou sublimáveis; aquecer tal combinação para transferir o material corante ou os materiais corantes do suporte para a superfície a ser colorida; e depois retirar o suporte temporário.
Alem disso, o documento US-A-4.174.250 descreve um aparelho e um método para imprimir artigos, por exemplo, ladrilhos por meio da transferência por sublimação de corantes para uma superfície de resina plástica receptiva aos corantes. São conhecidos outros métodos que permitem que a superfície de placas seja melhorada, por exemplo, no caso de apresentar rachas, fissuras ou análogos.
Neste caso, as superfícies expostas são tratadas com resinas naturais ou sintéticas que penetram nas cavidades; a superfície é depois polida cuidadosamente.
Neste caso, também, não é possível decorar ou colorir a superfície exposta do material que tem geralmente a forma de placas ou ladrilhos. 3 85 356 ΕΡ Ο 909 241 /ΡΤ ι>
Ainda, de acordo com outro método conhecido na arte, a superfície exposta de ladrilhos ou placas formadas por misturas de materiais naturais, tais como mármore, pedra, granito é submetida a um tratamento de polimento da superfície por meio de produtos que contêm uma resina de poliéster ou então, pelo menos, enriquecidos com a mesma; depois disso é realizado um processo de coloração da referida superfície exposta. O documento GB-A-1444368 refere-se a um processo para a impressão por transferência de ladrilhos cerâmicos providos de um revestimento de uma resina sintética, tendo a referida resina sintética afinidade com materiais corantes dispersos que sublimam. O documento FR-A-2521489 descreve um processo para a transferência térmica de cores que sublimam em suportes que são revestidos previamente com resinas sintéticas. O documento US-A-4406662 trata de um processo de transferência a quente para imprimir a superfície de um artigo com enchimento polimérico usando corantes dispersos sublimáveis. O documento FR-A-2380901 descreve um processo para produzir painéis decorados resistentes à água que têm um revestimento polimérico transparente, sendo o referido polímero vantajosamente uma resina de poliéster. O documento US-A-4172418 trata de um método e um aparelho electrostáticos para realizar a impressão por sublimação de um substrato em que a matriz que inclui o desenho a ser impresso é carregada electrostaticamente com uma dada polaridade e um pó fino de corante disperso carregado com polaridade oposta é posto em contacto com a referida matriz.
Descrição do Invento O presente invento tem por objecto proporcionar um novo método que permite que materiais artificiais e/ou compósitos com a forma de ladrilhos ou placas sejam decorados ou coloridos permanentemente, imprimindo sobre a sua superfície exposta e até uma dada profundidade, dentro do material, uma cor ou decoração desejada.
Isto é conseguido por meio de um método que tem as características descritas na reivindicação principal.
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As reivindicações dependentes descrevem formas de concretização particularmente vantajosas do método de acordo com o invento.
Além disso, o presente invento tem por objecto proporcionar uma máquina que permite que o referido método seja realizado em escala industrial.
Isto é conseguido por meio de uma máquina que tem as características descritas na reivindicação 10.
As reivindicações dependentes da reivindicação 10 descrevem formas de concretização vantajosas da referida máquina.
De acordo com o presente invento, o método que é proporcionado para decorar e/ou colorir materiais com a forma de placas inclui a transferência a quente de uma cor que sublima para a superfície exposta dos referidos materiais, sendo a referida cor que sublima transportada por um suporte adequado que é constituído geralmente por papel de transferência com a forma de folhas ou bandas. O referido método, que é realizado a temperaturas predeterminadas e durante períodos de tempo predeterminados, permite que a cor que sublima seja transferida permanentemente para a superfície do material até alguns micra dentro do mesmo.
Desta maneira é possível decorar, colorir ou melhorar a superfície do material sem diminuir as suas características físico-mecânicas, por exemplo, dureza, resistência ao pisar, etc.
Descrição do Desenho
Outras características e vantagens do presente invento serão tomadas evidentes através da leitura da descrição seguinte, que é dada na forma de um exemplo não limitativo, feita em referência à figura representada no desenho anexo, representando a referida figura um alçado lateral esquemático de uma máquina de uso industrial para levar à prática o método de acordo com o invento.
Descrição de uma concretização
Na figura um número de referência 10 indica em geral uma máquina para uso industrial que é apropriada para levar à prática o método para decorar e/ou colorir materiais com a forma de placas, de acordo com o invento. 5 85 356 ΕΡ Ο 909 241 /ΡΤ
De acordo com a referida forma de concretização, a máquina 10 compreende uma armação de suporte 11 sobre a qual está montado um grupo de prensagem 12, sendo o referido grupo de prensagem 12 operado, por exemplo, por um macaco 13 a fim de descrever um movimento vertical conforme está indicado pela seta e apresentando uma superfície de prensagem constituída, por exemplo, por uma chapa de liga de alumínio ou por um material estratificado que tenha uma cobertura têxtil.
Um primeiro par de suportes 14, rigidamente fixos nas colunas 15 da armação 11, suporta um primeiro tambor 16 sobre o qual está enrolada uma banda 17 de papel de transferência de cor que sublima, sendo o referido papel de transferência de cor que sublima, por exemplo, do tipo produzido pela Confalonieri F.lli Di Mario S.p.A., Bergamo (Itália), e actua como uma película de suporte para a cor que sublima.
Um segundo par de suportes está montado nas colunas opostas 18 da armação 11, suportando os referidos suportes um segundo tambor 19 sobre o qual a referida banda 17 é enrolada novamente depois de ter sido desenrolada do primeiro tambor 16. O percurso de enrolamento e desenrolamento da banda 17 está representado na figura e pode-se notar que a banda 17 passa por baixo do grupo de prensagem 12 que, de acordo com uma forma de concretização do invento particularmente vantajosa, é proporcionada interiormente com meios de aquecimento, por exemplo, resistências eléctricas.
De acordo com a forma de concretização representada na figura, o grupo de prensagem 12 funciona num plano de trabalho que, neste caso, é constituído por um transportador 20, por exemplo num transportador com movimento de avanço intermitente.
Uma série de placas ou ladrilhos ou tijoleiras de chão feitas de material artificial ou compósito semelhante a pedra, é transportado pelo referido transportador 20, como se viessem de outras estações de trabalho precedentes.
De acordo com a forma específica de concretização representada na figura, o processo de acordo com o invento é posto em prática desenrolando uma quantidade predeterminada de banda 17 do primeiro tambor 16, parando temporariamente o transportador 20 e baixando simultaneamente o grupo de prensagem 12 sobre os ladrilhos ou placas 21. A aplicação do grupo de prensagem 12, durante um período de tempo predeterminado (que geralmente varia desde poucos segundos até cerca de um minuto) sobre
85 356 ΕΡ Ο 909 241 /ΡΤ a superfície dos ladrilhos ou placas 21 (ou até uma distância muito pequena dos mesmos), em conjunto com uma transferência simultânea de calor (o processo é realizado a temperaturas que vão de cerca de 50°C até cerca de 250°C, conforme as circunstâncias), provoca a sublimação dos pigmentos de cor a partir da banda 17 para a superfície dos ladrilhos ou placas 21.
Tal processo permite que os pigmentos de cor penetram na superfície do material até uma profundidade de alguns micra, assegurando um colorido ou decoração permanente da superfície exposta dos referidos ladrilhos ou placas 21. Ά máquina 10 acima descrita permite que o processo de acordo com o invento seja posto em prática numa instalação industrial para a produção contínua de placas ou análogos feitos de material artificial ou compósito semelhante a pedra. A máquina 10 pode ser tomada apropriada para outras situações de trabalho de acordo com qualquer necessidade particular.
Por exemplo, a máquina 10 pode ser provida de meios (não representados na figura) constituídos por uma estrutura externa e uma bomba de vácuo, que permitem que o processo de transferência de cor seja posto em prática sob vácuo ou a uma pressão em qualquer caso mais baixa que a pressão atmosférica, o que é vantajoso para a qualidade resultante da transferência de cor.
Além disso, a máquina pode ser provida de um plano fixo de trabalho em vez de funcionar com um transportador.
Neste caso, as placas feitas de material semelhante a pedra podem ser transferidas manualmente para cima do plano de trabalho ou por outros meios mecânicos, por exemplo, por meio de um autómato adequado que é proporcionado para levantar as placas de um transportador colocado a montante da máquina, a fim de colocar as mesmas sobre o plano de trabalho e, depois de realizado o processo de transferência de cor, para levantar e colocar as mesmas sobre um transportador situado a jusante da máquina. O processo coloração ou de decoração de acordo com o invento proporciona formas de concretização que são particularmente vantajosas e que melhoram consideravelmente os resultados em termos de qualidade do processo de transferência de cor. 85 356 ΕΡ Ο 909 241 /ΡΤ 7
De acordo com uma característica essencial do invento, as placas artificiais ou compósitas semelhantes a pedra incluem uma resina que facilita o processo de sublimação graças à afinidade da resina com o material de coloração.
De acordo com uma forma de concretização particularmente vantajosa do invento, a referida resina é constituída por uma resina de poliéster. A fim de introduzir uma resina de poliéster dentro das placas, é possível incluir a mesma na mistura original das placas durante a produção de materiais artificiais. A referida resina, particularmente a resina de poliéster, não se apresenta com a forma de um revestimento da superfície do material conforme se descreve na arte anterior citada, mas é introduzida directamente na matriz do material o que permite uma vantajosa e excelente transferência da cor que sublima.
Ensaios feitos pelo requerente permitiram assegurar que, no caso de placas artificiais para o chão obtidas usando uma mistura original que contem menos de 10% de resina de poliéster, é conseguida uma boa penetração da cor na placa e que a cor ainda é visível mesmo depois de ter sido removida a superfície polida das placas por meio de lixagem.
De acordo com uma forma de concretização vantajosa e preferida, o processo de transferência de cor é posto em prática aplicando uma pressão predeterminada, compreendida preferivelmente entre poucas centenas de g/cm2 e vários kg/cm2 (até ao limite de ruptura do material semelhante) sobre a superfície da placa por meio do grupo de prensagem 12.
Em muitos casos tal característica faz baixar o tempo de transferência da cor e permite uma penetração mais profunda da cor no material semelhante a pedra. O processo de acordo com o invento pode ser mesmo mais eficaz realizando mais tratamentos das placas semelhantes a pedra.
Um primeiro tratamento a ser realizado antes da operação de transferência da cor consiste em pré-lavar e secar as placas e isto pode ter lugar, numa instalação industrial em que as placas são avançadas por meio de transportadores especiais, como mostra a figura 1, por intermédio de uma máquina de pré-lavagem (não representada na figura). 8 85 356 ΕΡ Ο 909 241 /ΡΤ Aí as placas são pulverizadas com um líquido apropriado de pré-lavagem que, de acordo com uma forma de concretização particularmente vantajosa, é constituído por uma mistura de dimetilglioxima. A jusante desta máquina de pré-lavagem as placas são secadas numa estação de trabalho adicional (não representada na figura) que está provida, por exemplo, de uma bateria de ventoinhas; as placas são então transportadas para a máquina 10.
De acordo com outra forma de concretização vantajosa preferida, uma estufa de pré-aquecimento (por exemplo do tipo eléctrico ou de circulação de ar quente ou de infravermelhos) está situada directamente a montante da máquina 10; dentro da referida estufa as placas são aquecidas a uma temperatura compreendida preferivelmente entre 50°C e 250°C, o que permite ou melhora o processo de sublimação.
Além disso, de acordo com outra forma de concretização, uma máquina para lavar as placas (não representada) está situada directamente a jusante da máquina 10. A operação de lavagem que é realizada depois da transferência de cor permite que qualquer partícula residual possível seja eliminada e dá às placas um bom brilho. A referida operação é particularmente eficaz quando é usado um produto de lavagem à base de glicol.
De acordo com a descrição anterior verifica-se que o processo de acordo com o invento permite que materiais artificiais ou compósitos semelhantes a pedra sejam coloridos ou decorados com qualquer cor ou decoração desejada.
Isto implica algumas vantagens que excedem o mero aperfeiçoamento estético.
Ainda, o processo de acordo com o invento permite uma produção à escala industrial de placas com uma coloração básica a ser conseguida, pelo que as referidas placas podem ser coloridas ou decoradas sucessivamente com personalização. • ã
Lisboa, _9 *çp 2j5o
Por GABRIELE VALENTE - O AGENTE OFICIAL -
ÉNG.· ANTÓNIO JOÃO
DA CUNHA FERRESRA
Ag. Of. Pr. Ind.
Rwe das Flores, 74 - 4.* leoo LISBOA 85 356 ΕΡ Ο 909 241 /ΡΤ
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REIVINDICAÇÕES 1. Processo para decorar e/ou colorir materiais artificiais ou compósitos semelhantes a pedra com a forma de ladrilhos ou placas, que compreende a aplicação de uma ou mais cores que sublimam à superfície a ser decorada e/ou colorida, sendo a referida aplicação realizada a uma temperatura da ordem de cerca de 50°C a 250°C, sendo as referidas cores que sublimam suportadas num substrato apropriado, caracterizado por uma resina natural ou sintética ser misturada com a composição original do referido material artificial, a fim de melhorar a migração dos pigmentos de cor através da superfície do ladrilho ou da placa durante o processo de sublimação. 2. Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por a referida resina ser uma resina de poliéster. 3. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 ou 2, caracterizado por o referido material ser lavado e secado antes da realização do processo de sublimação de cor. 4. Processo de acordo com a reivindicação 3, caracterizado por a operação de lavagem ser realizada usando uma mistura que contém dimetilglioxima. 5. Processo de acordo com as reivindicações 1 e 2, caracterizado por o referido material ser aquecido a uma temperatura compreendida entre 50°C e 250°C, imediatamente antes da realização do processo de sublimação. 6. Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o mesmo ser realizado num ambiente sob vácuo ou num ambiente com uma pressão inferior à pressão atmosférica. 7. Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o referido suporte ser mantido a uma pequena distância do material a ser decorado e/ou colorido. 8. Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o referido meio de suporte ser comprimido contra o material a ser decorado e/ou colorido a uma pressão predeterminada, vantajosamente compreendida entre alguns kg/cm e várias dezenas de kg/cm2 até ao ponto de ruptura do material. 85 356 ΕΡ Ο 909 241 /ΡΤ 2/2 9. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado por o referido meio de suporte ser constituído por papel de transferência para cores que sublimam, tendo o referido papel a forma de folhas ou de bandas contínuas. 10. Máquina (10) para pôr em prática um processo de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, sendo a referida máquina proporcionada para a aplicação de uma cor que sublima sobre um material (21) artificial ou compósito semelhante a pedra com a forma de ladrilho ou placa, compreendendo a referida máquina um plano móvel ou fixo (20) de trabalho sobre o qual é colocado o referido material (21), um grupo de prensagem (12), uma unidade aquecedora para aquecer o material ou uma cabeça (37) do referido grupo de prensagem (12), bem como um alimentador (16, 19) para colocar um suporte (17) para cores que sublimam com a forma de folhas ou de banda contínua entre a cabeça (17) do grupo de prensagem (12) e o referido material (21). 11. Máquina (10) de acordo com a reivindicação 10, caracterizada por o referido grupo de prensagem (12) ser accionado por meios pneumáticos, e/ou hidráulicos e/ou oleodinâmicos. 12. Máquina (10) de acordo com qualquer uma das reivindicações 10 ou 11, caracterizado por a cabeça (37) do grupo de prensagem ser feita de um material metálico, vantajosamente de uma liga de alumínio ou de um material têxtil. 13. Máquina de acordo com qualquer uma das reivindicações 10 a 12, caracterizada por o referido plano de trabalho ser constituído por um transportador intermitente (20).
Lisboa, -9. ΑΠΟ 2800
Por GABRIELE VALENTE - O AGENTE OFICIAL -
^íík.· ANTÓNIO JOÂê \| DA CUNHA FERREIRA
Ag. 0[. Pr. Ind. lm das Flores, 74 - 4.· 1SQO LISBOA 1/1 1/1
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Portugal
(11) Número de Publicação: PT 909361 E
(51) Classificação Internacionai: (Ed. 6) E05B063/18 A E05B055/00 B E05B065/10 B
(12) FASCÍCULO DE PATENTE DE INVENÇÃO
(22) Data de depósito: 1997.07.04 (73) Titular(es): ANTHONY WILFRED KIBBLE 365, EACHELHURST, WALMLEY,SUTTON COLDFIELD WEST MIDLANDS,B76 1 DP GB (30) Prioridade: 1996.07.04 GB 9614020 (43) Data de publicação do pedido: 1999.04.21 (72) Inventor(es): ANTHONY WILFRED KIBBLE GB (45) Data e BPI da concessão: 2000.05.31 (74) Mandatário(s): CARMEN FERREIRA FURTADO LUZ DE OLIVEIRA E SILVA AV.CONSELHEIRO FERNANDO SOUSA 25 3/AND. 1070 LISBOA PT (54) Epígrafe: fechadura e montagem e método de accionar uma fechadura (57) Resumo: 1 Campo das Cebolas -1149 - 035 LISBOA Telefs.: 01 888 51 51 /2/3 Linha azul: 01 888 10 78 · Fax: 01 887 53 08 - 886 00 66 E-mail: inpi @ mail. telepac. pt
FOLHA DO RESUMO
xciSIÃt^ DA PBOP ---------------------- MINISTÉRIO «ÍÍCONOMIA PAT. INV.□ MOD. UTI.□ IU ©
MOD. IN D.□ N.sObjectos I_I DATA DO PEDIDO DES. IND. TOP. SEMIC.□ □ N.s Desenhos I_I _/_/_ ( 22. CLASSIFICAÇÃO INTERNACIONAL (51 REQUERENTE ©) (NOME E MORADA) ANTHONY WILFRED KIBBLE, inglês, 8 Oak Park Court, Walsall Road, Sutton Colfield B74 4QY, Inglaterra
CODIGO POSTAL
J_I_I_IL
J INVENTOR(ES) / AUTOR(ES) (^7)
ΝΑΟ ESCREVER NAS ZONAS SOMBREADAS .B-) REIVINDICAÇÃO DE PRIORIDADE(S) (x) DATA DO PEDIDO PAÍS DE ORIGEM N.3 DO PEDIDO EPÍGRAFE (54) "FECHADURA E MONTAGEM E MÉTODO DE ACCIONAR UMA FECHADURA" RESUMO (max. 150 palavras) (s?) A presente invenção diz que inclui uma lingueta respeito a ((16), (116 22- 10. caixa ( (12) (14) para a são ((20 ) , FIGURA ( para interpretação do resumo) 66 14 58 70 £ oe:::::» -Q_a 2418- 15
62· 56J .72 14 52 V20 ΨΚΠ 30 76 -12 28 FIG 1 ( (10) (210)) (416)), uma de guiamento uma fechadura , (216), (316) (212), (412)) para a lingueta, meios lingueta na caixa, primeiros meios elásticos de propen-(120), (420)) para a lingueta na caixa, forçando, os primeiros meios elásticos de propensão, a lingueta na direcção para a frente, no sentido da posição de segurança em que a extremidade ((22), (222)) da lingueta se encontra fora da caixa, e meios de retenção ((56), (60); (156), (160); (456), (460)) para a lingueta, compreendendo os meios de retenção uma primeira peça ((56), (156), (456)) e uma segunda peça ((60), (160), 460)), tendo os meios de retenção uma condição activa em que a primeira peça se encontra encaixada na segunda peça retendo deste modo a lingueta contra o movimento na mencionada direcção para diante, caracteriza-da por os segundos meios elásticos de propensão ((58), (458)) segurarem a primeira e a segunda peças na condição activa. PAT / MOD. · 4 ΝΑΟ ESCREVER NAS ZONAS SOMBREADAS e*<
Campo das Cebolas - 1149 - 035 LISBOA Telefs.: 01 888 51 51 / 2 / 3 Linha azul: 01 888 10 78 · Fax: 01 887 53 08 - 886 00 66 E-mail: inpi @ mail. telepac. pt FOLHA DO RESUMO (Continuação)
INSmUTONACIPNAf--- DA P$OPRtE6ÃDE INDUSTRIAI MINISTÉRIO DA ECONOMIA PAT. INV. MOD. UTI. MOD. IND. DES. IND. TOP. SEMIC. © CLASSIFICAÇÃO INTERNACIONAL (51 □ □ ^© □ □ □ © RESUMO (continuação) (57
N.e Objectos |_| N.° Desenhos |_I DATA DO PEDIDO _/_/_ 0
Constitui uma característica particular da invenção que a lingueta apresente i) uma posição de segurança em que pode encaixar no dispositivo de encaixe ii) uma posição de não segurança em que fica desencaixada do dispositivo de encaixe, e iii) uma posição de retenção em que não pode encaixar no dispositivo de encaixe e em que é retida por meios de retenção ((56), (60); (156), (160); (456), (460)), ficando a posição de não segurança entre as posições de segurança e de retenção. Proporciona-se também um método de operar uma fechadura (10) de harmonia com o aqui definido. FIG. 1
PAT / MOD. · 5 1
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DESCRIÇÃO “ FECHADURA Ε MONTAGEM Ε MÉTODO DE ACCIONAR UMA FECHADURA ”
CAMPO DA INVENÇÃO A presente invenção diz respeito a uma fechadura, montagem e método de accionar uma fechadura.
Em particular diz respeito a uma fechadura, dispondo de uma lingueta susceptível de deslizar, especialmente, para fixar um painel movível a uma estrutura fixa, assim como uma parte de uma estrutura a um painel.
Nesta descrição, “esquerda” e “direita” “para a frente” e “para trás” e termos geométricos similares dizem respeito às partes na sua orientação habitual de utilização como ilustrado na FIG 1, sem, por outro lado, ser especificado.
ANTECEDENTES DA INVENÇÃO
Quando se pretende fixar um painel movível a uma estrutura fixa, tal como a um pilar ou um elemento estrutural exterior, é conhecida a utilização de uma lingueta susceptível de deslizar montada no painel, sendo a extremidade da lingueta encaixável na frente ou dentro de um alojamento previsto na estrutura, efectuando, deste modo a segurança. O encaixe usualmente é uma chapa montada sobre uma parte rebaixada do elemento fixo ou um corpo com uma abertura fixo ao elemento fixo.
Usualmente, o painel é um painel articulado que fecha perpendicularmente ou muito próximo do elemento fixo e por isso do dispositivo de encaixe.
Em uso, a lingueta é susceptível de deslizar entre (a) uma posição de segurança ou estendida para a frente em que a extremidade da lingueta pode encaixar dentro da reentrância ou abertura proporcionada pelo dispositivo de encaixe em que fixa o painel na condição de fechado, e (b) uma posição retraída para trás ou de não segurança em que a extremidade da lingueta não pode alojar-se no dispositivo de encaixe permitindo, deste modo, que o painel se mova relativamente ao elemento fixo. Ψ4'
3
Geralmente, a lingueta é montada numa caixa da lingueta, e é susceptível de deslizar entre as guias previstas no alojamento da lingueta. São conhecidos vários tipos de lingueta e de conjuntos lingueta, alguns dos quais são travados na posição de segurança.
Um tipo de conjunto de lingueta apresenta meios elásticos que influenciam a lingueta, sendo os meios elásticos de preferência, uma mola de compressão ou uma mola de chapa montada na caixa da lingueta, forçando a mola a extremidade da lingueta para a frente na direcção da posição de segurança, tendo a extremidade da lingueta um chanfro;
Na condição de uso o chanfro vai de encontro ao dispositivo de encaixe quando o painel está a ser fechado.
Quando o painel é movido para a sua condição de fechado, o dispositivo de encaixe força a lingueta para trás contra a mola e para a sua posição de não segurança, até que a extremidade da lingueta fique alinhada com a reentrância ou abertura depois do que a mola força a lingueta para a sua posição de segurança;
Esta acção é muitas vezes referida como trinco de fecho, e a mola como mola de trinco, enquanto os conjuntos de lingueta de que as extremidades inclinadas e chanfradas das linguetas fazem parte, são referidas aqui como ·**·. fechaduras.
Uma forma comum de fechadura é desenhada para ser colocada na superfície interior no aro de uma porta que abre para dentro, tal como uma porta de entrada de uma habitação doméstica.
Por simplificação, a descrição seguinte referir-se-á a uma fechadura para este uso (trinco de aro);
Todavia, a fechadura da presente invenção pode também ser encaixada dentro de uma porta ou outro painel, e pode ser aplicada em janelas e outros painéis móveis. O dispositivo de encaixe para tal fechadura será vulgarmente formado por uma abertura, dimensionada para receber a extremidade da lingueta e necessitando apenas de ser fixa à estrutura da porta ou outro membro estrutural fixo de modo a proporcionar na posição de segurança um dispositivo de abarcamento da extremidade da lingueta, e, por simplificação, também a descrição a seguir assumirá tal dispositivo de encaixe.
Uma fechadura, tem especificamente uma lingueta que pode ser movida para trás (retraída) por um elemento accionador. O accionador será muitas vezes ligado num lado a um “manipulo' 5 (geralmente ο lado que será o interior do "edifício em uso), sendo o manipulo rodado para mover a lingueta da sua posição de segurança para a sua posição de não segurança.
No outro lado, o accionador será muitas vezes ligado à caixa de uma fechadura (geralmente o lado que será o exterior do edifício em uso) de forma que neste lado se toma necessário inserir uma chave para retirar a lingueta da sua posição de segurança.
Para que a lingueta de uma fechadura possa, por outro lado, entrar automaticamente no dispositivo de encaixe (acção de trinco) quando a porta é fechada, é comum requerer um dispositivo a ser aplicado e que um ocupante pode accionar de forma a permitir um aumento da força da mola de trinco.
Tal dispositivo permitirá que a lingueta seja retida na sua posição de não segurança, isto é, na condição de não fechada, de modo que o ocupante, por exemplo, não tenha necessidade de utilizar uma chave ou outro meio de accionamento de modo a recuperar a entrada dentro da propriedade.
Os meios para aumentar a força da mola de trinco e para manter a lingueta fora da posição de segurança é muitas vezes referida como dispositivo de trinco recuado”. 6
DESCRIÇÃO DO ESTADO DA TÉCNICA É conhecido um dispositivo que proporciona “trinco recuado” para um trinco de aro, compreendendo o dispositivo usualmente uma chapa deslizável que pode ser movida genericamente perpendicularmente à direcção do movimento de um prolongamento fixo a pequena lingueta de trinco.
Enquanto a lingueta de trinco está sendo retida na sua posição de não segurança, como, por exemplo, por um manipulo, a placa pode ser movida para dentro do alojamento com a reentrância ou semelhante no prolongamento para a lingueta de trinco de forma que, daí em diante, a placa retém o prolongamento e, deste modo, a lingueta de trinco na sua posição de não segurança.
Quando o ocupante ou outra pessoa deseja reactivar a fechadura, a placa é movida para libertar o prolongamento permitindo que deste modo a fechadura se mova axialmente, especialmente para ser forçada para a sua posição de segurança pela mola de trinco. É possível accionar este dispositivo conhecido de trinco recuado com uma mão, mas tal é dificultado e muitas vezes complicado de se conseguir, de forma que numa construção prática, o dispositivo de trinco recuado requer muitas vezes a utilização simultânea das duas mãos, uma mão para rodar e 7 segurar o manipulo e a outra então para mover a chapa.
Além disso, os meios de accionamento da chapa são pequenos e pode ser difícil agarrá-los de forma que o dispositivo de trinco recuado pode apenas raramente ou nunca ser usado pelas pessoas de idade avançada ou mesmo ser desligado. É verosímil, pois, que estes conhecidos dispositivos de trinco recuado (de duas mãos) sejam particularmente difíceis de manobrar para os que sofrem de artrite ou reumatismo.
Os dispositivos conhecidos de trinco recuado não são seguros nas portas de saída de segurança (“pânico”) de edifícios de multi-ocupantes. A Patente Inglesa GB 486 751 descreve um trinco em que o dispositivo de trinco recuado pode ser manobrado automaticamente quando a lingueta se encontra empurrada manualmente para trás para dentro da sua caixa.
Os pedidos de Patentes Francesas N.° 1 482 332 e 1 489 150 descrevem também combinações em que o dispositivo de trinco recuado pode ser manobrado automaticamente, as linguetas nesses documentos são forçadas para trás para dentro da posição de trinco recuado por força da mão do operador.
Cada um destes documentos reivindica os modos de realização do 8 preâmbulo da reivindicação 1.
DESCRIÇÃO DA INVENÇÃO A presente invenção tem por objectivo proporcionar uma fechadura que disponha de meios de retenção ou dispositivo de trinco recuado e que reduza ou evite as desvantagens dos dispositivos conhecidos e que possa ser de manuseamento simples.
De harmonia com a invenção é proporcionada uma fechadura que inclui uma lingueta, uma caixa para a lingueta, meios de guiamento para a lingueta na caixa, primeiros meios elásticos de propensão para a lingueta na caixa, forçando os primeiros meios elásticos a lingueta para a frente e na direcção da posição de segurança em que uma extremidade da lingueta fica fora da caixa, e meios de retenção para reter a lingueta numa posição de retenção contra o movimento na mencionada direcção para a frente, sendo a posição de retenção espaçada da posição de segurança, compreendendo os meios de retenção uma primeira peça e uma segunda peça, dispondo os meios de retenção de uma condição activa em que a primeira peça se encontra engrenada na segunda peça em que faz a retenção da lingueta, segundos meios elásticos de propensão para segurarem a primeira e a segunda peças na condição activa, caracterizado por ao segundos meios elásticos de 9 ίΛΛ< propensão actuarem para resistir ao movimento da lingueta para a sua posição de retenção.
Também é proporcionado uma fechadura montada que inclui um painel móvel e um membro estrutural fixo, tendo o painel montado nele uma fechadura como definido abaixo e tendo o membro fixo montado um dispositivo de encaixe para a mencionada extremidade da lingueta, tendo a lingueta i) uma posição de segurança em que esta pode encaixar no dispositivo de encaixe quando o painel se encontra na condição de fechado com a extremidade e o dispositivo de encaixe em alinhamento, ii) uma posição de não segurança em que ela é desencaixada do dispositivo de encaixe, e iii) uma posição de retenção em que ela não pode encaixar-se no dispositivo de encaixe e em que ela é retida por meios de retenção, sendo a posição de não segurança entre as posições de segurança e retenção.
Em conformidade, quando o conjunto se encontra correctamente instalado, a lingueta tem três posições: - uma posição (avançada) de segurança em que ela pode encaixar no dispositivo de encaixe, 10 - uma posição (recuada) de não segurança em que ela não pode encaixar no dispositivo de encaixe, e - uma posição (mais recuada) de retenção na posição de “trinco recuado” em que ela não pode encaixar no dispositivo de encaixe e em que é retida por meios de retenção.
Quando utilizada para abrir com segurança uma porta de saída de emergência quando operada para controle do pânico, a lingueta pode ser passada através da posição de não segurança sem interrupção, isto é, sem que a lingueta tenha uma posição estacionária intermédia.
Os meios de retenção estão em ligação com a lingueta só quando a lingueta se tiver movido positivamente para uma posição recuada da mencionada posição de não segurança, por exemplo, por movimento directo do manipulo da posição de não segurança ou por movimento indirecto pela operação de uma “barra de pânico” (com a lingueta sem parar na posição de não segurança).
Os meios de retenção não são utilizados para fixar a lingueta na posição de não segurança, mas só na sua posição de retenção recuada.
Assim, com a extremidade da lingueta na sua primeira posição de segurança sendo segura por um dispositivo de encaixe, a lingueta pode então ser movida desta posição de segurança para a sua posição de não segurança 11 (por exemplo, por um manipulo), mas a posição da lingueta alcançada (retraída) a seguir a este movimento da lingueta não é suficiente quer para activar os meios de retenção quer para permitir que os meios de retenção sejam activados, isto é, requer um outro movimento da lingueta por meio de uma outra rotação (parcial) de, por exemplo, um manipulo.
Num modo de realização adequado à operação por botão ou barra de pânico, a lingueta pode ser movida directamente para a posição de retenção, isto é, através e além da posição de não segurança adequada ao painel normal (especialmente uma porta de saída para um edifício de multi-ocupantes) abrindo e fechando. A lingueta pode ser simplesmente uma lingueta de trinco mas, de preferência, é susceptível de fixação na posição de segurança para proporcionar uma combinação de lingueta de trinco e de lingueta de fecho.
As primeira e segunda peças podem ser respectivamente um perno e uma ranhura, montadas de forma que os meios de retenção seguram as mencionadas primeira e segunda peças da lingueta recuadas em relação à posição de não segurança alcançada pela extremidade da lingueta quando empurrada para trás por um dispositivo de segurança durante o trincar, isto é, na posição de trinco recuado.
De preferência, a ranhura é suportada por uma alavanca. ' 12
Os segundos meios elásticos de propulsão actuam contra um dos mencionados pemo ou alavanca.
Meios de desencaixe podem ser forçados contra um dos mencionados perno e alavanca com ranhura para contrariar os mencionados segundos meios elásticos de propensão permitindo, deste modo, que a lingueta seja forçada na direcção da posição de segurança pelos primeiros meios elásticos de propensão.
De preferência, os meios de desencaixe são o prolongamento da alavanca, sobressaindo os meios de desencaixe para o exterior em relação à caixa.
De preferência, a ranhura encontra-se numa alavanca movível e o pemo é montado na lingueta.
Desejavelmente, a ranhura encontra-se ligada a uma segunda ranhura, sendo o pemo movível ao longo da mencionada segunda ranhura por força mencionados primeiros meios elásticos de propensão quando os mencionados segundos meios elásticos de propensão forem contrariados pelos meios de desencaixe em que a extremidade da lingueta é movida para dentro da mencionada posição de segurança por força dos primeiros meios elásticos de propensão.
Com benefício, a segunda ranhura apresenta uma parte de rampa; 13 (Χ*-’
Também com vantagem, os primeiros meios elásticos de propensão seguram também o mencionado pemo e a parte de rampa no encaixe.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS A presente invenção será descrita, apenas como exemplo, com referência aos desenhos que se anexam, em que: FIG 1 - Representa uma vista lateral de uma fechadura, de harmonia com a invenção, parcialmente em corte, estando a lingueta na sua posição de segurança. FIG 2 - Representa uma vista lateral de uma fechadura montada incluindo a fechadura da FIG I, estando a lingueta na sua posição de retraída; FIG 3 - Representa uma vista lateral de uma fechadura alternativa, estando a lingueta na sua posição de não segurança; FIG 4 - Representa uma vista de uma fechadura alternativa. FIG 5 - Representa uma vista em perspectiva de uma fechadura montada incluindo um outro modo de realização alternativo da 14 fechadura. FIG 6 - Representa uma vista em corte de parte de uma fechadura da FIG 5;e FIG 7 - Representa uma outra vista em corte da fechadura da FIG 5;
DESCRIÇÃO DOS MODOS DE REALIZAÇÃO PREFERENCIAIS A fechadura (10) da FIG 1 compreende uma caixa (12) rígida, de preferência, metálica, que suporta as guias (14) para uma lingueta rígida (16) (de preferência, metálica) que se estende axialmente.
Neste modo de realização, as guias (14) compreendem vários pinos espaçados que se encontram levantados a partir da base (18) da caixa, mas num modo de realização alternativo, as guias podem ser linhas paralelas que sobressaem, ou uma combinação de pinos e linhas. A lingueta (16) tem uma posição de segurança (FIG 1), e uma posição intermédia de não segurança (similar à da FIG 3), e uma posição de retenção (FIG 2). 15 A lingueta (16) é forçada para a esquerda pela primeira mola ou mola de trinco (20), como mostrado na FIG 1 dentro da sua posição de segurança em que a extremidade da lingueta (22) se estende a partir da caixa (12), através da abertura da caixa para a lingueta, o suficiente para encaixar em ou atrás do dispositivo de encaixe. A mola de trinco (20) encontra-se enrolada à volta dos pinos que sobressaem (26) e uma extremidade actua contra o pino (28).
Num modo de realização alternativo, a mola de trinco é uma mola helicoidal como no modo de realização das FIG 4 e 7. A fechadura (10) inclui um accionador (30) para a lingueta, tendo o accionador uma patilha (32) que é encaixável na superfície recuada (34) de uma reentrância na lingueta de forma que a rotação no sentido dos ponteiros do relógio (como mostrado) do accionador obriga a um movimento de retracção axial para trás da lingueta (16) numa primeira direcção contra a mola do trinco (20). A rotação do accionador (30) contra o movimento dos ponteiros do relógio permite subsequentemente que a mola de trinco(20) efectue o movimento da lingueta (16) para a frente, para a posição de segurança.
Num típico trinco de aro fixo à face interna de uma porta exterior de um 16 edifício, um lado do accionador será ligado ao corpo do fecho, de forma que o accionador apenas pode ser rodado por chave deste lado - normalmente o lado que estará oposto ao exterior do edifício; O outro lado (o interior do edifício) do accionador será normalmente ligado a um manipulo ou similar.
Nem o corpo do fecho nem o manipulo são mostrados nos desenhos, uma vez que são já conhecidos modos de realização adequados e largamente utilizados pelos técnicos neste ramo.
Em uso, quando a fechadura está montada (40) como mostrado na FIG 2, a caixa (12) é fixada numa porta (42) enquanto que o dispositivo de encaixe (44) se encontra fixo num membro da estrutura (46) da porta. A lingueta (16) é movível peia patilha (32) da sua posição de segurança como mostrado na FIG 1, para a direita para a sua posição de não segurança em que a extremidade da lingueta (22) pode ultrapassar a aresta do dispositivo de encaixe (48), de forma que a porta (42) pode ser aberta ou fechada.
Deverá entender-se que uma face da extremidade da lingueta (22) é chanfrada, de forma já conhecida.
No modo de realização mostrado na FIG 1 e na FIG 2, a fechadura é 17
desenhada para ser segura na condição de fechada seguindo o movimento da fechadura na direcção para dentro do papel, de forma que é a face da extremidade da lingueta (22) que não se vê, que é chanfrada.
Deverá também entender-se quando a fechadura é movida em direcção à sua condição de "fechada" contra o dispositivo de encaixe (44), a extremidade da lingueta (22) é primeiramente forçada para trás para a sua posição de não segurança contra a força da mola de trinco (20) antes de voltar para a frente para a sua posição de segurança quando a extremidade da lingueta (22) fica alinhada com a abertura do dispositivo de encaixe. O dispositivo de encaixe tem uma rampa (50) para cooperar com o chanfro da extremidade da lingueta (22), para assistir o movimento de recuo antes da acção de trinco para a frente.
De harmonia com um aspecto da invenção, a fechadura compreende também uma alavanca (52) que roda à volta do pemo (54) fixo na caixa. A lingueta (16) suporta um pino (56). A alavanca (52) é influenciada contra o movimento dos ponteiros do relógio para a posição mostrada na FIG 1 e na FIG 2 pela segunda mola ou segundo retentor (58). 18 A alavanca (52) apresenta uma primeira ranhura (60) que é ligada a uma segunda ranhura (62), sendo ambas as ranhuras dimensionadas para acomodarem o perno (56).
Na posição de segurança da FIG 1, o perno (56) é adjacente à aresta dianteira da segunda ranhura (62) (o perno (56) e a aresta dianteira da segunda ranhura (62) determinam deste modo em conjunto a posição de segurança da lingueta); O movimento axial de recuo (isto é, à direita no desenho) da lingueta (16) entre as guias (14) ( quer pela rotação no sentido dos ponteiros do relógio do accionador (30) que por encaixe da extremidade da lingueta (22) no dispositivo de encaixe (44)) obriga a um movimento conjugado entre o perno (56) e a segunda ranhura (62).
Durante o movimento relativo inicial entre o perno (56) e a segunda ranhura (62) o perno (56) é movido ao longo da superfície de rampa da ranhura (64) obrigando a alavanca (52) a rodar no sentido dos ponteiros do relógio, alongando e pondo sob tensão o retentor (enrolado) de mola (58) e o perno de segurança (56) e a superfície de rampa (64) em cooperação;
Num modo de realização alternativo, a mola (58) pode ser uma mola de folha ou equivalente , isto é, uma mola de torção. 19
Este movimento inicial continua até que a extremidade da lingueta (22) atinja a posição de não segurança, e incluindo, então, a amplitude normal do movimento da lingueta durante a sua acção de trinco.
De harmonia com um modo de realização da invenção, o accionador (30) pode ser rodado (no sentido dos ponteiros do relógio como visto) para efectuar um outro movimento axial da lingueta (16) na direcção da rectaguarda para além da posição de não segurança. O perno (56) é em seguida movido para alinhamento com a primeira ranhura (60) da alavanca com o retentor de mola (58) actuando então para rodar a alavanca (52) no movimento contrário ao dos ponteiros do relógio colocando deste modo o perno (56) na primeira ranhura (60)
Com o perno (56) assim colocado, a lingueta (16) é segura na sua posição retraída ou de trinco atrás. A superfície de rampa (64) é mais comprida do que a distância andada pela extremidade da lingueta entre a posição de não segurança e a posição de segurança, isto é, é requerido um outro movimento para trás da lingueta (22) da posição de não segurança para atingir a posição de retenção ou de lingueta atrás da posição de trinco.
Deverá, assim, entender-se que quando a lingueta é movida para a sua 20 posição de não segurança (em que a extremidade da lingueta (22) pode ultrapassar a aresta (48) do dispositivo de encaixe, isto é, a extremidade da lingueta (22) fica nivelada ou substancialmente nivelada com a face da caixa (66)), o perno (56) só iniciou a subida da parte da rampa (64) e assim, o movimento de retracção para a rectaguarda da lingueta para a sua posição de não alojamento pode ser levada a cabo quer por um accionador quer pela lingueta (16) encaixando no seu dispositivo de encaixe (44) durante o fecho da porta.
Deverá igualmente entender-se que é necessário um movimento seguinte da lingueta (16) antes de serem activados os meios de retenção, isto é, antes de o perno (56) ter completado o seu movimento para cima na parte da rampa (64) e ter entrado e estar alojado na primeira ranhura (60) proporcionando deste modo a condição de trinco recuado.
Assim, na condição de retida antes da posição de fecho da lingueta, tal como mostrado na FIG 2, a extremidade da lingueta (22) encontra-se dentro da caixa (12), numa posição dentro dela que só pode ser manobrada para a rectaguarda pelo accionador (30) e não pelo dispositivo de encaixe (44).
Num outro modo de realização da presente invenção, a alavanca (52) apresenta um prolongamento (70).
Neste modo de realização 21
a) o prolongamento (70) é genericamente paralelo à primeira ranhura (60), b) a segunda mola enrolada (58) é ligada ao prolongamento (70), e c) a caixa (12) apresenta uma abertura (72) através da qual a parte terminal do prolongamento (70) sobressai para formar um "botão de pressão".
Assim, em uso, a posição de "trinco recuado" pode ser libertada ou desactivada por pressão do dedo (para baixo) no prolongamento (70) para rodar a alavanca (52) até que o perno (56) fique alinhado com a segunda ranhura (62) e depois disso, a mola de trinco (20) pode mover a lingueta (22) para a frente ou até que a superfície (34) da reentrância da lingueta (FIG 2) atinja a patilha (32), ou até que o perno (56) encaixe na extremidade anterior da segunda ranhura (62) (se o accionador (30) foi rodado completamente no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio, ou está livre para ser manobrado no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio por força da mola de trinco (20)).
Num modo de realização alternativo, o prolongamento (70) é ligado a um argola por meio de uma corda ou corrente, sendo o argola manobrável para mover a alavanca (52) na direcção de desactivar o dispositivo de fecho recuado, a ser utilizado por qualquer pessoa adequada para aplicar pressão suficiente de um só dedo ao prolongamento (70) mas onde pode ser aplicado o peso do seu braço.
Além disso, pode ser ligada uma barra directamente à lingueta (16) cuja
barra se prolonga através da parede traseira da caixa. A barra pode ser configurada de forma a ser mais fácil agarrá-la e empurrá-la do que agarrar e rodar um manipulo, facilitando o uso da fechadura especialmente pelos idosos ou doentes.
Embora a presente invenção prefira que o perno seja suportado pela lingueta e que as ranhuras estejam no interior da alavanca, considera-se que as ranhuras possam ser substituídas por rebaixamentos e que, em alternativa, os rebaixamentos estejam na lingueta (com o perno na alavanca).
Num modo de realização, o perno (56) está ligeiramente saliente da alavanca (52) e proporciona uma coluna acima da qual fica uma guia de cobertura para a lingueta, de forma que a lingueta fica em parte sendo guiada entre a base da caixa (18) e esta guia de cobertura, nomeadamente entre os pinos salientes (14);
Num modo de realização alternativo, uma cobertura removível (similar à cobertura (76) da FIG 5 para a caixa da lingueta proporciona a guia de cobertura.
No modo de realização alternativo da FIG 3, a segunda ranhura (162) apresenta uma parte com rampa (164) e uma parte dianteira (178) que é substancialmente paralela ao eixo longitudinal da lingueta (116). 23
Enquanto a lingueta (116) se move entre a sua posição de segurança e a sua posição de não segurança, como mostrado , o perno (156) move-se ao longo da parte dianteira (178). A resistência a este movimento é proporcionada apenas pela mola de trinco (120).
Quando se pretende mover a lingueta da sua posição de retenção, um outro movimento para a rectaguarda pelo accionador (130) obriga o perno a mover-se ao longo da parte em rampa (164) (rodando a alavanca (152)) e para dentro da primeira ranhura (160) como descrito em relação à FIG 1 e à FIG 2. A resistência a este outro movimento é proporcionada tanto pela mola de trinco (120) como também pela mola retentora (não mostrada nesta FIG).
Pode notar-se que aqui há um notável ou significante aumento da resistência quando se pretende mover a lingueta (116) para dentro da sua posição de retenção, mas é menos preferível que a lingueta seja movida de novo para a sua posição de retenção quando tal não é desejado.
Em alternativa estabelece-se, com o modo de realização da FIG 3 que será notório para o utilizador (o súbito aumento da força de retracção que tem de ser aplicada à lingueta) quando a lingueta está sendo movida da sua posição
24 de não segurança e para a direcção da sua posição de retenção (em cuja posição a porta é de abertura livre pelo ocupante e também pelo intruso), isto é, que a posição de retenção é menos preferível de ser adoptada inadvertidamente.
Este modo de realização permite também que a mola de retenção (não mostrada na FIG 3) esteja sem tensão ou sob uma tensão mínima durante a acção de fecho, (isto é, quando comparado com os modos de realização da FIG 1 da FIG 2 , apenas é necessária tensão na mola de retenção no modo de realização da FIG 3 enquanto a lingueta está sendo movida "de novo" para a sua posição de retenção);
Isto resultará agradavelmente numa vida prolongada da mola de retenção.
Além disso, este modo de realização minimiza o desgaste e a resistência por fricção entre o pemo (156) e a parte de rampa (164) e também entre a alavanca (152) e o pino de eixo de rotação (154), com a travessia da lingueta (116) durante a sua acção de fecho, isto é, entre as posições de segurança e de não segurança.
Além disso, durante o movimento de fecho, o prolongamento (não mostrado na FIG 3, mas similar ao prolongamento (70) da FIG 1) não é movido, por exemplo, para o interior da caixa, mas em contraste durante o movimento seguinte da lingueta de fecho (116) nesta primeira direcção para a posição 25 w>· de fecho atrás o prolongamento é movido para dentro relativamente à caixa notavelmente (pela parte de rampa (164)) antes de bater de novo quando o perno (156) entra na primeira ranhura (160), de forma que é igualmente proporcionada uma indicação visual da activação dos meios de retenção. O modo de realização da FIG 4 é algo similar ao da FIG 3, pelo facto de a segunda ranhura (262) ter uma parte de rampa (264) e também uma parte dianteira (278) que é genericamente paralela ao eixo longitudinal da lingueta (216).
Todavia, a fechadura mostrada na FIG 4 encontra-se adaptada a cooperar com um dispositivo de encaixe que termina em abertura (não mostrado) que pode penetrar na abertura (280) entre a caixa (212) e um receptor (282). A lingueta (216) apresenta uma primeira posição de segurança (como mostrado) e uma segunda posição de segurança em que a extremidade da lingueta (222) penetra no receptor (282). O receptor (282) actua como um segundo dispositivo de encaixe e é suportado pela caixa (112) - como genericamente descrito no pedido de patente internacional N.° 97/01690.
Os modos de realização vantajosos das FIG 5-7 mostram uma fechadura 26 para uso como lingueta de "pânico", isto é, para utilização numa porta de saída de emergência, em que um botão (384) pode ser pressionado para mover a lingueta (316) para a rectaguarda da sua posição de segurança directamente para a sua posição de retracção (por força e depois da sua posição de não segurança).
Na orientação das FIG 5 e 7, o movimento de recuo da lingueta é na direcção da direita como desenhado, enquanto que na orientação da FIG 6 o movimento de recuo da lingueta é na direcção esquerda como desenhado.
Neste modo de realização, o botão (384) é montado na barra (386) que é ligado com a possibilidade de rodar a uma placa de eixo (388). A placa de eixo (388) encontra-se montada sobre o eixo rotativo fixo (390) e tem uma extremidade que encaixa na superfície de encaixe (394) da lingueta (316).
Uma vantagem particular deste modo de realização consiste no facto de o utilizador de uma lingueta de pânico poder mover (e numa situação de pânico usualmente moverá) a lingueta (316) num movimento para a posição de trinco recuado, assegurando que a porta permanece não fechada com trinco e por isso, susceptível de abrir pelos salvadores a partir do exterior. τ. 27
Isto contrasta com a desvantagem das linguetas de pânico do estado da técnica que automaticamente se fecham se permitido dechar (de forma que uma pessoa já dentro do edifício onde entrou não tenha possibilidade por fumo ou por outro motivo de operar a lingueta de pânico para voltar a abrir a porta, fica isolado dos salvadores de fora do edifício e pode assim ser ficar preso dentro).
Para um uso normal subsequente, a lingueta pode ser rearmada fácil e simplesmente para a normal condição de fecho pelo empurrar com a pressão do dedo (370) ou equivalente.
Deverá entender-se que o botão (384) pode ser substituído por uma placa rotativa, referida algumas vezes como uma “bolacha” ou membro equivalente de operar.
Uma vantagem dos modos de realização descritos consiste no facto de a lingueta ((16),(116),(216),(316)) poder ser de dimensões substancialmente constantes no que se refere ao seu comprimento, e com as suas peças dentro da caixa de fecho não necessitando (como na construção de algumas fechaduras conhecidas) de ser de dimensões reduzidas (e assim, de reduzida resistência contra a entrada ilegal). 28 4ÍÂ_A-
As reduzidas dimensões dos membros de retenção de fecho recuado deste estado da técnica podem ser necessárias de forma a que possam ser acomodados dentro das respectivas caixas. LISBOA, 28 de AGOSTO de 2000
Claims (13)
- 1 REIVINDICAÇÕES 1. FECHADURA ((10),(210)) que inclui uma lingueta ((16),(116),(216),(316),(416)), uma caixa ((12),(212),(412)) para a lingueta, meios de guiamento (14) para a lingueta na caixa, primeiros meios elásticos de propensão ((20),(120),420)) obrigando a lingueta na direcção para a frente no sentido da posição de segurança em que uma extremidade ((22),(222)) da lingueta fica fora da caixa, e meios de retenção ((56),(60));((156),(160));((456),(460)) para retenção da lingueta numa posição de retenção contra o movimento na mencionada direcção para a frente, sendo a posição de retenção espaçada da posição de segurança, compreendendo os meios de retenção uma primeira peça ((56),(156),(456)) e uma segunda peça ((60),(160),(460)), tendo os meios de retenção uma condição activa em que a primeira peça fica encaixada com a segunda peça retendo, deste modo, a lingueta, segundos meios elásticos de propensão ((58),(458)) para segurarem a primeira e a segunda peças na condição activa, caracterizado por os segundos meios elásticos de propensão actuarem para resistir ao movimento da lingueta para a sua posição de retenção. 2
- 2. FECHADURA, de harmonia com a reivindicação 1, caracterizada por uma das primeira e segunda peças dos meios de retenção ser suportada ou por uma alavanca que roda ((52), (152)) ou por uma chapa deslizável (452) ou por uma alavanca deslizável.
- 3. FECHADURA, de harmonia com a reivindicação 1, caracterizada por a primeira peça ser um pemo ((56),(156)) e a segunda peça ser uma ranhura ((60),(160)) compreendendo, deste modo, os meios de retenção um conjunto de pemo e ranhura.
- 4. FECHADURA, de harmonia com a reivindicação 3, caracterizada por o pemo ((56),(156)) ser suportado pela lingueta ((16),(116)) e a ranhura ((60), (160)) ser formada numa alavanca movível ((52),(152)), e por os meios de desencaixe (70) serem manuseados para moverem a alavanca ultrapassando, deste modo, os segundos meios elásticos de propensão e libertando o perno da ranhura de forma a permitir que a mencionada extremidade ((22), (222)) da lingueta seja forçada em direcção à posição de segurança pelos primeiros meios elásticos de propensão. 3
- 5. FECHADURA, de harmonia com a reivindicação 4, caracterizada por os meios de desengate serem um prolongamento da alavanca (52), sobressaindo a peça (70) da alavanca da caixa (12). <.
- 6. FECHADURA, de harmonia com a reivindicação 4, caracterizada por a ranhura ((60),(160)) ser uma continuação de uma segunda ranhura ((62),(162),(262)), sendo o perno movível ao longo da segunda ranhura pelos mencionados primeiros meios elásticos de propensão quando a mencionada primeira peça e a mencionada segunda peça estão desencaixadas e assim a mencionada extremidade ((22),(222)) é movível para a mencionada posição de segurança pelos primeiros meios elásticos de propensão ((20), (120)).
- 7. FECHADURA, de harmonia com a reivindicação 6, caracterizada por a segunda ranhura ((62),(162),(262)) ter uma parte de rampa ((64),(164),(264)), e por os primeiros meios elásticos de propensão ((20),(120)) poderem actuar para segurar o mencionado perno ((56),(156)) no encaixe com a mencionada parte de rampa.
- 8. FECHADURA, de harmonia com a reivindicação 1, caracterizada por a lingueta ((16),(116),(216),(316),(416)) poder ser fixa na sua posição de segurança proporcionando, deste modo, uma combinação de lingueta de trinco e lingueta de fecho.
- 9. FECHADURA MONTADA, (40) que inclui um painel movível (42) e um membro fixo (46), tendo o painel montada aí uma fechadura ((10),(210)) de harmonia com a reivindicação 1 caracterizado por o membro fixo ter aí montado um encaixe (44) para a mencionada extremidade ((22),(122)) da lingueta, tendo a lingueta: i) uma posição de segurança em que esta pode encaixar no dispositivo de encaixe quando o painel está na condição de fechado com a extremidade e o dispositivo de segurança alinhados, ii) uma posição de não segurança em que esta está desencaixada do dispositivo de encaixe, e iii) uma posição de retenção em que esta não pode encaixar no dispositivo de encaixe e em que é retida pelos meios de retenção((56),(60));((156),(160)):(456),(460)), estando a posição de não segurança entre as posições de segurança e de 5 ίΛΛ,' retenção.
- 10. FECHADURA MONTADA, de harmonia com a reivindicação 9, caracterizada por na posição de não segurança a mencionada extremidade ((22),(222)) ser substancialmente nivelada com a superfície exterior (66) da caixa, e por na posição de retenção a mencionada extremidade estar dentro da caixa ((12),(212), (412)).
- 11. FECHADURA, de harmonia com a reivindicação 1, caracterizada por a lingueta ((16),(116),(216),(316),(416)) ser movível para uma direcção recuada entre a posição de segurança em que a extremidade ((22),(222)) da lingueta sobressai da caixa ((12),(212)) e uma posição de não segurança para trás da posição de segurança e por a fechadura ter meios de accionamento ((30),(384)) para mover a fechadura para a mencionada direcção para trás da sua posição de segurança para a sua posição de não segurança contrariando os mencionados primeiros meios elásticos de propensão ((20), (120),(420)), ficando a posição de não segurança entre a posição de segurança e a posição de retenção de forma que é requerido um outro movimento da lingueta para a ο6 direcção para trás e para além da posição de não segurança para atingir a posição de retenção.
- 12. FECHADURA, de harmonia com a reivindicação 11, caracterizada por os segundos meios elásticos de propensão actuarem para resistir ao movimento da lingueta entre as suas posições de não segurança e de retenção, mas mão actuarem para resistir ao movimento da lingueta entre as suas posições de segurança e de não segurança.
- 13. FECHADURA, de harmonia com a reivindicação 1, caracterizada por os meios de retenção serem automaticamente activados depois do movimento da lingueta para dentro da sua posição de retenção. LISBOA, 28 de AGOSTO de 2000
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