PT908551E - Ferro de engomar a vapr com saida de vapr a frente ou dos lados do ferrode engomar - Google Patents

Ferro de engomar a vapr com saida de vapr a frente ou dos lados do ferrode engomar Download PDF

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PT908551E
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ironing
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PT97115418T
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Inventor
Jurgen Wolf
Antonio Rebordosa
Desideri Falco
Candelario Martinez
Juan Carlos Coronado
Miguel Vazquez-Palma
Remedios Pozo-Marin
Sergi Gili
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Braun Gmbh
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    • DTEXTILES; PAPER
    • D06TREATMENT OF TEXTILES OR THE LIKE; LAUNDERING; FLEXIBLE MATERIALS NOT OTHERWISE PROVIDED FOR
    • D06FLAUNDERING, DRYING, IRONING, PRESSING OR FOLDING TEXTILE ARTICLES
    • D06F75/00Hand irons
    • D06F75/08Hand irons internally heated by electricity
    • D06F75/10Hand irons internally heated by electricity with means for supplying steam to the article being ironed
    • D06F75/20Arrangements for discharging the steam to the article being ironed

Description

L· SOE- 5S\ DESCRIÇÃO "FERRO DE ENGOMAR A VAPOR COM SAÍDA DE VAPOR À FRENTE OU DOS LADOS DO FERRO DE ENGOMAR" A presente invenção refere-se a um ferro de engomar a vapor, comportando um reservatório de água para abastecer de água uma câmara de vaporização, podendo a água aduzida ser convertida em vapor na dita câmara de vaporização, que por sua vez pode ser ligada a pelo menos uma primeira e a uma segunda saídas de vapor, comportando ainda um elemento de aquecimento embebido numa sapata destinada a aquecer tanto a câmara de vaporização como também uma base do ferro de engomar, estando a base do ferro de engomar fixada à sapata, apresentando a base do ferro de engomar uma superfície de engomar e na sua extremidade dianteira, visto no sentido do movimento do ferro, um bico para engomar e estando ainda a primeira saída de vapor disposta de tal maneira na vizinhança do bico de engomar que o vapor se espalha na zona junto daquele bico de engomar. É do conhecimento geral que ao engomar com vapor se consegue um efeito de alisamento da peça a engomar substancialmente melhor do que ao engomar a seco. Ferros de engomar a vapor convencionais apresentam para esse efeito na face de baixo da base do ferro de engomar várias aberturas de saída de vapor que humedecem as peças a engomar directamente através da face de baixo da base do ferro de engomar. Um vapor aplicado desta maneira encontra-se no entanto normalmente muito aquecido e incide sobre uma peça a engomar igualmente muito aquecida, de modo que o vapor condensa mal. Por este motivo serão sempre superiores aos sistemas de ferro de engomar a vapor acabados de descrever aqueles outros sistemas de ferro de engomar a vapor que não prevêem uma saída de vapor do lado de baixo da base do ferro de engomar mas sim l
dos lados da mesma. Este vapor que sai lateralmente junto da base do ferro de engomar será seguidamente designado por vapor de superfície, uma vez que se distribui à superfície da peça a engomar, e isto em superfícies da peça a engomar que durante a operação de engomar não estão de momento a ser cobertas pelo ferro de engomar a vapor. Nos ferros de engomar a vapor conhecidos, com vapor de superfície, a maior parte do vapor escapa-se no entanto para o lado de cima, humedecendo a mão e a face da pessoa que está a engomar, uma vez que a abertura de saída e/ou a pressão do vapor foram escolhidas de maneira desvantajosa. 0 vapor de superfície incide sobre uma peça a engomar que normalmente não levou nenhuma passagem com o ferro e que ainda não se encontra aquecida. Isto faz com que se consiga uma condensação substancialmente mais eficaz do vapor de superfície sobre a peça a engomar, de modo que durante a subsequente passagem a ferro da peça a engomar na qual se aplicou o vapor se consegue um efeito de alisamento ainda melhor, quando comparado com a operação de engomar a vapor convencional.
Pela patente SU 1201376A ficou a ser conhecido um ferro de engomar a vapor que é abastecido de vapor a partir de um gerador de vapor externo, por meio de uma conduta flexível e no qual se abastece com corrente eléctrica, por meio de uma segunda ligação, o elemento de aquecimento destinado a aquecer a base do ferro de engomar. Os sistemas de ferro de engomar deste tipo são habitualmente utilizados para fins profissionais, gerando a fonte de produção de vapor externa normalmente uma pressão de vapor de ordem de grandeza de 200 kilo-Pascal, o que equivale a uma pressão de vapor que é superior em cerca de 1.000 vezes à pressão de vapor dos ferros de engomar domésticos convencionais com reservatório de água integrado e com válvula conta-gotas. A base deste ferro de engomar a vapor apresenta um canal que se estende em todos os lados do ferro de engomar no essencial paralelamente ao contorno exterior da base do ferro de engomar e na vizinhança imediata daquele contorno, de modo que o vapor sai para o lado da frente, 2
U ficando à frente do bico de engomar, para trás, que é o lado oposto ao do bico de engomar, e para ambos os lados do ferro de engomar. 0 vapor é conduzido através da conduta de vapor a um canal de alimentação cuja direcção de fluxo desemboca no canal circundante numa direcção praticamente perpendicular à da peça a engomar. A partir do canal o vapor passa através de uma fenda muito estreita compreendida entre a peça a engomar e o bordo exterior ligeiramente sobrelevado da base do ferro de engomar. Uma vez que o bordo exterior ligeiramente sobrelevado da base do ferro de engomar tem em corte transversal uma forma aproximadamente semicircular do lado virado para a peça a engomar, o vapor é primeiro fortemente acelerado no ponto mais estreito entre a base do ferro de engomar e a peça a engomar, de acordo com o efeito Venturi, para seguidamente e devido à curvatura do lado de fora escapar-se sob todas as direcções angulares, incluindo para o lado de cima e para o lado oposto ao da peça a engomar.
Uma fenda tão estreita deste tipo pode no entanto, de maneira desvantajosa, ser tapada por um tecido muito grosso ou por uma peça a engomar muito macia, de modo que se torna impossível a saída de vapor para a sua superfície da mesma peça. Além disso o bordo do contorno exterior da base do ferro de engomar, que em corte transversal apresenta uma curvatura, tem propriedades relativamente vantajosas no que se refere ao alisamento mecânico de pregas, mas propriedades muito más no que se refere a distribuição de vapor após este ter saldo da fresta. 0 vapor sai de maneira uniforme em todas as direcções, incluindo para o lado de cima, de modo que todo o ar envolvente até uma altura de pelo menos 50 cm a contar da peça a engomar fica igualmente cheio de vapor. Isto representa não só um incómodo para a pessoa que engoma, mas acarreta também um consumo de água muito maior, que torna necessária a existência de um reservatório de água externo de grandes dimensões. Existe ainda mais outra falta de eficiência do tratamento prévio a vapor da peça a engomar, que é a consequência de um alcance extremamente elevado da saída de vapor, devido à pres 3 1 «? ò
são de vapor demasiado elevada.
Um ferro de engomar a vapor significativamente mais compacto e previsto para uma utilização doméstica normal ficou a ser conhecido pela patente DE-OS 4133295 Al. Este ferro de engomar integra um reservatório de água e um elemento de aquecimento que esquenta não só a base do ferro de engomar como também uma primeira e uma segunda câmaras de vaporização. Por meio de uma válvula conta-gotas aduz-se de maneira uniforme água a partir do reservatório de água para a primeira câmara de vaporização, de modo que o vapor sai das aberturas de expulsão de vapor localizadas do lado de baixo do ferro de engomar a vapor no essencial por acção da pressão atmosférica e da força da gravidade, com uma pressão de vapor de cerca de 100 a 200 Pascal. Por meio de um botão de actuação pode além disso actuar-se uma bomba de êmbolo que aspira água do reservatório de água e a injecta numa segunda câmara de vaporização, de modo que este vapor, devido à pressão da bomba, sai com uma pressão um pouco mais elevada do que a anterior de uma abertura localizada cerca de 1,3 cm acima da superfície a engomar e na vizinhança do bico de engomar. Este jacto de vapor de superfície criado por meio de uma bomba de êmbolo é vulgarmente designado por "função de jacto". Se bem que tivesse ficado provado que esta "função de jacto" é especialmente apropriada para alisar zonas de acesso especialmente difícil, principalmente no caso em que a base do ferro de engomar tenha sido levantada em relação à peça a engomar, só é no entanto possível manter conti-nuamente a função de vapor de superfície actuando ininterruptamente a bomba. Além disso só se consegue desta maneira aplicar vapor numa zona situada em torno do bico de engomar, não sendo o vapor distribuído bem junto da superfície da peça a engomar, devido aos turbilhões de vapor que se produzem.
Pela patente US-PS, 3,722,117 ficou a ser conhecido um ferro de engomar a vapor que apresenta um elemento de aquecimento destinado a aquecer tanto a base do ferro de engomar como também 4 Γ u t uma câmara de vaporização e que está provido de uma válvula conta-gotas para aduzir gradualmente a água proveniente do reservatório de água integrado no ferro de engomar à câmara de vaporização. Prevê-se uma segunda abertura de saída de vapor na base do ferro de engomar, para a saída convencional de vapor do lado de baixo do ferro de engomar a vapor e uma primeira abertura de saída de vapor acima da base do ferro de engomar, na vizinhança do bico do dito ferro de engomar. Através de uma válvula de actuação a câmara de vaporização é alternativamente ligada à segunda abertura de saida de vapor destinada ao vapor que sai do lado de baixo do ferro de engomar ou à primeira abertura de saída de vapor para obter vapor de superfície. De acordo com esta forma de realização já conhecida só é portanto possível escolher uma das duas funções de vapor: vapor de superfície ou vapor do lado de baixo do ferro de engomar. Um outro inconveniente desta forma de realização reside no facto de o vapor, devido ao mecanismo de válvula existente na conduta de vapor, ser obrigado a passar por um tra-jecto muito estreito e sinuoso até chegar à primeira abertura de saída de vapor, de modo que este vapor só é distribuído na zona da vizinhança imediata, à frente do bico de engomar. Neste caso o vapor proveniente da primeira abertura de saída de vapor incide sobre tecido que só se encontra poucos centímetros à frente do bico de engomar e que já está pré-aquecido devido à radiação térmica que tem o seu ponto de origem na base do ferro de engomar, de modo que as propriedades de condensação do vapor sobre a peça a engomar não são as melhores. Este efeito torna-se ainda mais notado quando o movimento de engomar for rápido, o que provoca uma ainda pior distribuição do vapor. Além disso o trajecto estreito do vapor e o mecanismo de válvula no caminho para a primeira abertura de saída de vapor têm a tendência de entupir, devido à gradual deposição de partículas de calcário. Finalmente a primeira abertura de saída de vapor encontra-se disposta nesta forma de realização já conhecida acima da base do ferro de engomar e só junto do bico desse ferro de engomar, de maneira semelhante à da DE-OS 4133295, de modo que muito do vapor que sai se 5 deposita sobre a própria carcaça do ferro de engomar, pairando uma parte não desprezível da quantidade total do vapor que é expelido através da primeira abertura de saída de vapor, sob a forma de nuvem de vapor alta, à frente do ferro de engomar, sem qualquer utilidade, condensando seguidamente em contacto com o ar, havendo para além disso ainda um certo perigo de a pessoa que está a engomar ficar com as mãos escaldadas.
Um outro problema, comum a todos os ferros de engomar a vapor já conhecidos e atrás descritos, reside no facto de o vapor que se apresenta nas aberturas de saída do lado de baixo da base do ferro de engomar sofrer substanciais perdas de pressão, uma vez que muitos tipos de tecido das peças a engomar serem tão fechados que o vapor não os consegue atravessar, ou então porque o revestimento da tábua de engomar não é suficientemente permeável ao vapor. A consequência disto é uma significativa redução do fluxo do vapor, o que afecta os efeitos em si positivos do engomar a vapor. A situação é semelhante quando um tecido muito fino a engomar é submetido passagens com uma base de ferro de engomar provida de aberturas de saída de vapor convencionais do lado de baixo da mesma, uma vez que nessas condições a maior parte do vapor atravessa a peça a engomar com um efeito reduzido, saindo então sem qualquer utilidade do lado de baixo de uma tábua de engomar bem permeável. É possível observar o mesmo fenómeno em ferros de engomar a vapor que apresentam esquentadores integrados no ferro de engomar ou que estão dispostos exteriormente no posto de engomar a vapor, ferros esses nos quais a maior parte do vapor atravessa a peça a engomar sem grande efeito, devido à elevada pressão do vapor que é produzido.
Pela patente US 1,674,092 ficou a ser conhecido um ferro de engomar a vapor que comporta uma conduta de ligação a uma fonte geradora de vapor externa. Este vapor gerado exteriormente ao ferro de engomar a vapor é conduzido até junto das aberturas de saída de vapor da base. Dado que a base do ferro de engomar não é 6
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plana mas apresenta em vez disso uma forma ligeiramente convexa, fica a existir uma fresta entre a peça a engomar e a abertura de salda de vapor.
Pela patente US 3,407,521 ficou já a ser conhecido um ferro de engomar a vapor do tipo de inicio referido. Este ferro de engomar a vapor apresenta uma base de ferro de engomar com um bico chanfrado, destinado a trabalhos de engomar delicados. Encontram-se conformadas aberturas de saida de vapor tanto na secção horizontal da base do ferro de engomar como também na secção chanfrada do bico destinado a trabalhos de engomar delicados. Encontram-se deste modo disponibilizadas aberturas de saida de vapor dispostas com um determinado afastamento em relação à peça a engomar .
Um dos objectivos da presente invenção é o de disponibili-zar um ferro de engomar a vapor do tipo de inicio referido, sem recorrer a um sistema de esquentador para gerar o vapor, ferro esse que aplica o vapor disponível a partir da câmara de vaporização de uma forma tanto quanto possível eficiente e em quantidade tão grande quanto possível, fazendo com que a peça a engomar possa ser engomada em melhores condições no seu todo.
De acordo com a invenção, este objectivo atinge-se pela adopção das características enunciadas na reivindicação 1.
De maneira vantajosa a primeira e a segunda saídas de vapor, ou melhor a primeira e a segunda aberturas de saída de vapor estão configuradas na base do ferro de engomar, de modo que o vapor se distribui bem junto à superfície da peça a engomar, dado que as actuais bases de ferro de engomar apresentam normalmente uma altura inferior a 10 mm, o que faz com que a primeira abertura de saída de vapor disposta na base do ferro de engomar e destinada ao vapor de superfície sai a uma altura inferior a 10 mm relativamente à peça a engomar ou relativamente à superfície de 7 ?
H U engomar da base do ferro de engomar, sendo essa altura de preferência inferior a 5 mm em relação à superfície de engomar, quando o ferro se encontra na posição de engomar. Um outro efeito da disposição da primeira e da segunda aberturas de saída de vapor na base do ferro de engomar é a de a base do ferro de engomar ficar de forma automática suficientemente quente, de modo que é impossível formarem-se gotas de condensação na abertura de saída, sem que para tal se torne necessário prever partes adicionais que se encontram em ligação termicamente condutora com a base. Além disso a primeira e a segunda aberturas de saída de vapor encontram-se ligadas entre si permitindo um equilíbrio de pressão, de modo que, no caso em que uma das duas aberturas de saída de vapor ou grupos de aberturas de saída de vapor fiquem tapados por tecido grosso a engomar ou que pelo menos a pressão de vapor incidente fique estrangulada, há uma maior saída de vapor através da outra abertura de saída, e isto de maneira autoregulada. Esta situação pode acontecer por acção de uma dobra da peça a engomar encostada ao bordo da base do ferro de engomar, tapando quase por completo a primeira abertura de saída de vapor prevista na parte lateral, para emitir vapor de superfície, ou então por acção de uma peça a engomar pouco permeável no seu todo, de tal modo que uma segunda abertura de saída de vapor liberta uma menor quantidade de vapor quando a segunda abertura de saída de vapor se encontra configurada na base do ferro de engomar, do lado de baixo do ferro a vapor. Enquanto que de acordo com a invenção no primeiro caso é mantido de pé o permanente e pleno tratamento eficiente da superfície com vapor, no segundo caso, quando estiverem previstas a primeira abertura de saída de vapor de superfície e a segunda abertura de saída de vapor do lado de baixo do ferro de engomar, é possível utilizar simultaneamente e permanentemente as duas aberturas ou então pelo menos o vapor formado na câmara de vaporização, na sua quantidade total e com a melhor distribuição possível, independentemente da natureza da peça a engomar. 8
De maneira vantajosa a primeira e a segunda aberturas de saida de vapor encontram-se interligadas, independentemente de se estar na presença ou não de uma peça a engomar. Deste modo a conduta de ligação ou a ranhura de ligação proporcionando um equilíbrio de pressão entre a primeira e a segunda aberturas de saída de vapor está dimensionada ou configurada de tal maneira que mesmo que se trate de uma peça com um tecido muito macio, permitindo que o ferro de engomar a vapor calque profundamente a peça a engomar, se encontra apesar disso assegurada uma ligação de vapor com equilíbrio de pressão entre a primeira e a segunda aberturas de saída de vapor. Além disso a dita ligação de vapor proporciona ainda um equilíbrio de pressão pelo facto de se dar preferência a uma construção em que não se encontra intercalada nenhuma válvula.
Com uma primeira abertura de saída de vapor, que se encontra disposta de tal maneira que o vapor sai exclusivamente na vizinhança do bico de engomar e junto dos. lados contíguos do bico de engomar, encontra-se por um lado disponível, em comparação com as aberturas previstas na patente DE 4 133 295 e na patente US-PS 3,722,117, uma área de incidência de vapor substancialmente aumentada para o vapor de superfície, mesmo lateralmente e junto do ferro de engomar a vapor. Por outro lado consegue-se pela omissão das aberturas de saída de vapor à superfície no lado virado para o bico de engomar ou do lado de trás, junto do qual o ferro de engomar a vapor é colocado também no descanso, que a peça a engomar, visto na direcção do movimento no sentido do bico de engomar, seja sempre e exclusivamente tratada primeiro com vapor e que junto da área traseira da base do ferro de engomar se efectue exclusivamente a secagem. De acordo com a invenção prevê-se assim uma zona de aplicação de vapor de superfície, que é suficientemente grande para dar um tratamento prévio com vapor a todas as zonas sobre as quais o ferro de engomar passa na direcção do movimento do ferro. De acordo com uma forma de realização vantajosa da invenção, contemplada na reivindicação 3, a segunda abertura 9
V I--^ de saída de vapor encontra-se disposta na superfície de engomar que no essencial é plana, de modo que a segunda abertura de saída de vapor faz com que esse vapor saia do lado de baixo do ferro de engomar a vapor, humedecendo a peça a engomar que se encontra por debaixo do ferro de engomar a vapor. É portanto possível haver pêrmanentemente um funcionamento simultâneo com vapor convencional do lado de baixo do ferro de engomar a vapor e com vapor de superfície através da primeira abertura de saída de vapor para as áreas que ficam lateralmente junto do ferro de engomar a vapor, de modo que se obtém nitidamente um melhor efeito de alisamento, mesmo após uma única passagem com o ferro de engomar. A peça a engomar é pré-condicionada pelo vapor de superfície que é emitido através da primeira abertura de saída de vapor bem junto da superfície, sendo seguidamente alisada da maneira convencional por acção das passagens do ferro de engomar. Isto torna o trabalho do utilizador do ferro de engomar ainda mais independente do grau de secagem das peças a engomar, grau de secagem esse que com um ferro de engomar a vapor convencional, sem vapor de superfície ou com vapor de superfície pouco eficiente, só pode ser compensado de forma deficiente pela actuação continuada da bomba de êmbolo para emissão do jacto de água, o que tem o inconveniente de normalmente o jacto de água humedecer demasiado a peça a engomar.
De acordo com uma outra forma de realização vantajosa da invenção a primeira abertura de saída de vapor e/ou a segunda abertura de saída de vapor encontram-se em ligação ininterrupta com a câmara de vaporização. Deste modo é possível manter de pé os caudais nominais de fluxo de vapor sob todas as condições de engomar que se verificam na prática.
De acordo com mais outra forma de realização vantajosa da invenção a primeira abertura de saída de vapor encontra-se em comunicação com a segunda abertura de saída de vapor através de uma ranhura conformada na superfície de engomar, desembocando esta ranhura na primeira abertura de saída de vapor. Nomeadamente 10 è í
quando se utilizam bases de ferro de engomar feitas de um material à base de alumínio, que pode ser facilmente moldado, a configuração de uma ranhura proporcionando um equilíbrio de pressão entre a primeira e a segunda aberturas de saída de vapor da base do ferro de engomar é muito fácil, isto é, pode ser conseguida sem quaisquer alterações das ferramentas para a moldagem do corpo de fundição de alumínio, que se encontra disposto acima daquela base e que integra o elemento de aquecimento. Além disso uma ranhura conformada na base do ferro de engomar não pode ser tapada por peças a engomar muito macias ou pelo menos não pode ser completamente tapada, de modo que a ranhura assegura o pleno débito de vapor. Além disso uma ranhura conformada na base do ferro de engomar oferece a vantagem de numa variante de realização especial da invenção a ranhura formar unicamente o prolongamento da abertura de saída do vapor emitido do lado de baixo do ferro de engomar a vapor, abertura essa que já por si se encontra disposta numa cavidade em forma de ranhura. Uma outra forma de realização, que aqui só será abordada de maneira muito sucinta, prevê que a ligação proporcionando um equilíbrio de pressão entre a primeira e a segunda aberturas de saída de vapor e/ou a ligação com a câmara de vaporização não se encontrem configuradas na superfície de engomar da base do ferro de engomar, mas no corpo que se encontra acima daquela base e no qual se encontra alojado o elemento de aquecimento. Esta medida permite assegurar em absoluto que a ligação de vapor não possa ser interrompida pela peça a engomar. Esta solução tem principalmente importância em bases de ferro de engomar feitas de materiais cuja moldagem é difícil, como por exemplo o aço inoxidável, ou em bases de ferro de engomar que preveem uma superfície de engomar plana sem nenhumas ou então com muito poucas cavidades ou interrupções da superfície de engomar ou da superfície plana da face de engomar.
De acordo com mais outra forma de realização vantajosa da invenção uma linha central imaginária que passa pela ranhura disposta entre a primeira e a segunda aberturas de saída de vapor e ll V f u
uma segunda linha de simetria imaginária que passa pelo bico de engomar e pela parte central da superfície de engomar formam entre si um ângulo agudo, de modo que o vapor que é emitido pela primeira abertura de saída de vapor se encontra orientado para os lados e para a frente, visto no sentido do movimento do ferro de engomar. Deste modo o trajecto da ranhura define o sentido da saída de vapor na área situada em torno do bico de engomar ou em torno da metade dianteira desse ferro de engomar. Em conjunto com mais outra primeira abertura de saída de vapor do lado da margem oposta da base do ferro de engomar a ranhura existente entre as aberturas de saída de vapor tem de preferência a forma de um V ou de um W.
Para conseguir uma distribuição uniforme de vapor do lado de baixo do ferro de engomar prevêem-se várias segundas aberturas de saída de vapor, que no essencial se encontram dispostas em forma de V, com o bico do V apontado para o bico de engomar, de modo que este ferro de engomar pode deslizar ou rodar facilmente.
Uma outra forma de realização vantajosa da invenção prevê que a primeira abertura de saída de vapor seja formada por uma chanfradura junto do bordo da superfície de engomar. A chanfradu-ra apresenta de preferência um ângulo de não mais de 2° a 10° em relação à peça a engomar, de modo que o vapor que é expelido pela primeira abertura de saída de vapor e orientado de modo a incidir extremamente perto da superfície. O facto de a superfície da chanfradura ser plana apresenta igualmente vantagens em relação a uma superfície curva, pelo facto de se conseguir um ângulo de saída pequeno e definido do vapor para fora da primeira abertura de saída de vapor, sem ou com muito poucas quota-partes de projecção de vapor para o lado de cima, isto é, na direcção do utilizador, o que é indesejável.
De acordo com mais outra forma de configuração vantajosa da invenção encontram-se conformados na chanfradura vários rasgos ou 12 aberturas circulares para a salda do vapor a partir de várias primeiras aberturas de saída de vapor. Estas aberturas podem ser produzidas de maneira fácil e asseguram uma distribuição uniforme do vapor de superfície numa zona dianteira de ambos os lados e à frente do ferro de engomar a vapor. Para o caso de a ranhura ligar a segunda abertura de saída de vapor com a primeira abertura de saída de vapor conformada na chanfradura, estas aberturas ou rasgos encontram-se formados entre a ranhura e a peça a engomar ou então no caso em que esta ranhura não existe, encontram-se conformados directamente no interior da base do ferro de engomar, sem participação da peça a engomar.
De acordo com ainda mais outra forma de realização vantajosa da invenção a chanfradura só se estende até perto do bico de engomar, ao ponto de a superfície de engomar plana da base do ferro de engomar se estender até ao bico de engomar e em torno daquele bico ao longo de um plano, ficando a primeira abertura de saída de vapor disposta na vizinhança daquela zona. Isto faz com que seja mantida, apesar da vizinha chanfradura nos dois lados contíguos do bordo da base do ferro de engomar, um bico para trabalhos delicados, que pode ser utilizado de maneira inalterada para sítios de acesso especialmente difícil, por exemplo em torno de botões. Pelo facto de a chanfradura se estender no entanto até perto do bico de engomar, encontra-se assegurada a existência de vapor de superfície numa área de maiores dimensões à frente do bico de engomar.
Com uma primeira abertura de saída de vapor conformada acima da superfície de engomar e dos lados da base do ferro de engomar é possível por um lado uma saída de vapor muito plana para emissão de vapor muito perto da superfície da peça a engomar e por outro que a abertura de saída de vapor seja formada pela própria base do ferro de engomar, de modo que é impossível haver uma condensação de gotículas em torno da primeira abertura de saída de vapor, não sendo de esperar que haja o perigo de um "entupi- 13 mento" da primeira abertura de saída de vapor. Nesta forma de realização a ligação proporcionando um equilíbrio de pressão encon-tra-se de preferência formada num espaço oco compreendido entre o lado de dentro da base do ferro de engomar e o corpo de fundição com o elemento de aquecimento que se encontra assente naquela base.
De acordo com mais outra forma de realização vantajosa da invenção prevê-se mais uma base de ferro de engomar, que pode ser colocada sobre a base firmemente ligada ao ferro de engomar a vapor e retirada da mesma. Naquela outra base só se encontram configuradas primeiras aberturas de saída de vapor, de modo que um ferro de engomar a vapor convencional pode ser transformado, pela colocação da base suplementar do ferro de engomar, num ferro que debita exclusivamente vapor de superfície ou que debita vapor de superfície adicional. No caso de haver exclusivamente aberturas de saída de vapor de superfície, um equilíbrio de pressão será particularmente vantajoso quando uma das aberturas de saída de vapor afecta a emissão de vapor por estar encostada a um rebordo da peça a engomar, de tal maneira que é possível continuar a manter de pé os caudais nominais de fluxo de vapor.
De acordo com mais uma forma de realização vantajosa da invenção a primeira ou as primeiras abertura(s) de saída de vapor encontram-se configuradas numa zona marginal de ambos os lados da base do ferro de engomar, partindo do bico de engomar, só se estendendo no entanto até ao meio ou à parte posterior relativamente ao sentido preferencial de movimento do bico de engomar, na medida em que através da parte dianteira do ferro de engomar a vapor se possa realizar um humedecimento ou uma aplicação de vapor na peça a engomar, enquanto que com a parte posterior do ferro de engomar a vapor se efectua exclusivamente uma secagem da peça a engomar. 14 rp U, ^-ç.
Formas de realização vantajosas da invenção encontram-se expostas nas reivindicações secundárias.
Outras características, vantagens e possibilidades de aplicação da invenção resultam da descrição que se segue de vários exemplos de realização, que se encontram representados mais em pormenor nos desenhos, formando todas as características descritas e/ou representadas por ilustrações só por si ou numa qualquer combinação o objecto da invenção, independentemente da sua compilação nas reivindicações ou dos seus reflexos.
As figuras mostram:
Fig. 1 uma vista em planta da superfície de engomar de uma base de ferro de engomar de acordo com uma primeira forma de realização da invenção,
Fig. 2 uma vista em planta da superfície de engomar de uma base de ferro de engomar de acordo com uma segunda forma de realização da invenção,
Fig. 3 uma vista em planta da superfície de engomar de uma base de ferro de engomar de acordo com uma terceira forma de realização da invenção,
Fig. 4 uma vista em planta da superfície de engomar de uma base de ferro de engomar de acordo com uma quarta forma de realização da invenção,
Fig. 5 uma vista em planta da superfície de engomar de uma base de ferro de engomar de acordo com uma quinta forma de realização da invenção,
Fig. 6 uma vista em planta da superfície de engomar de uma base de ferro de engomar de acordo com uma sexta forma de re- 15· I Fig.
Fig.
Fig.
Fig.
Fig.
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alização da invenção, 7 uma vista em planta da superfície de engomar de uma base de ferro de engomar de acordo com uma sétima forma de realização da invenção, 8 uma vista em planta da superfície de engomar de uma base de ferro de engomar com cotas dadas a título de exemplo e de acordo com uma oitava forma de realização da invenção, 8a uma representação em corte ao longo da linha 8a-8a da base do ferro de engomar da fig. 8, 8b uma representação em corte ao longo da linha 8b-8b da base do ferro de engomar da fig. 8, 9a uma vista em planta da superfície de engomar de uma base de ferro de engomar de acordo com uma nona forma de realização da invenção, 9b uma vista em alçado lateral da parte frontal da base do ferro de engomar de acordo com a fig. 9a, 10a uma vista em planta da superfície de engomar de uma base de ferro de engomar de acordo com uma décima forma de realização da invenção, 10b uma vista em alçado lateral da parte frontal da base do ferro de engomar de acordo com a fig. 10a, 12a uma vista em planta da superfície de engomar de uma base de ferro de engomar de acordo com uma décima primeira forma de realização da invenção, 16
V
Fig. 12b uma vista em alçado lateral da base do ferro de engomar, nomeadamente de acordo com a fig. 12a,
Fig. 12c uma representação esquemática e em corte da base do ferro de engomar e da zona marginal vizinha do ferro de engomar, ao longo da linha 12c-12c, nomeadamente da fig. 12b,
Fig. 13 uma representação em perspectiva de uma base de ferro de engomar de colocação posterior e
Fig. 14 uma representação esquemática da propagação do vapor de superfície numa base de ferro de engomar de acordo com as fig. 1 a 13.
As bases de ferro de engomar representadas nas figuras são parte integrante de um ferro de engomar doméstico, que no essencial apresenta a constituição a seguir indicada. 0 ferro de engomar a vapor está provido de uma carcaça, na qual se encontram conformados um punho e diversos botões de actu-ação 'para a selecção da temperatura, para a regulação da quantidade de vapor, para o jacto de água e, dependendo do equipamento acessório previsto, para diversas outras funções (de vapor) actu-áveis. 0 ferro de engomar a vapor apresenta por exemplo uma função de "Shot-of-steam" (descarga de vapor), na qual o vapor é expulso com um forte impulso entre a base do ferro de engomar e a peça a engomar. Além disso o ferro de engomar a vapor está por exemplo equipado de uma assim chamada função "Jet" (jacto), que permite aplicar um forte impulso de vapor que se projecta até longe à frente do bico de engomar. 0 ferro de engomar a vapor apresenta um reservatório de água integrado ou integrável, previsto para servir de reservatório de água para o vapor a produzir. 17 Γ
Ui 0 ferro de engomar a vapor apresenta além disso uma assim chamada sapata 13 (ver fig. 12c), em cuja face inferior se encontra fixada a base do ferro de engomar 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 12. A sapata 13 tem a configuração de um corpo de alumínio moldado, no qual se encontra embebida uma resistência de aquecimento 14, que serve de elemento de aquecimento. A disposição da resistência de aquecimento 14 na sapata 13 é em forma de U, correspondendo à forma de disposição dos segundos orifícios de saída de vapor 15. A sapata 13 apresenta de preferência uma câmara de vaporização que é composta por uma câmara geradora de vapor e por uma câmara de distribuição de vapor 16, que se encontra sempre em comunicação com a anterior, permitindo a passagem do vapor. A câmara geradora de vapor encontra-se disposta numa parte central da sapata 13 e do lado de dentro relativamente à resistência de aquecimento 14, sendo tapada do lado de cima, que é o lado oposto ao da base do ferro de engomar, por uma tampa da câmara de vapor 17. A câmara de distribuição de vapor 16 encontra-se aberta para o lado de baixo em direcção à base do ferro de engomar. Tendo o seu ponto de partida na câmara de distribuição de vapor 16, o vapor gerado na câmara geradora de vapor é conduzido, dependendo da forma de realização, aos primeiros e/ou aos segundos orifícios de saída de vapor '18, 15 ligados em termos de vapor àquela câmara. A base do ferro de engomar 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 12 é configurada numa peça de chapa de alumínio cuja zona marginal se encontra, tal como ilustrado na fig. 12a, revirada de tal maneira que é formado um ângulo agudo com a superfície de engomar e a zona marginal da sapata 13 é encaixada na base. Neste caso a primeira abertura de saída de vapor 18 encontra-se conformada na base do ferro de engomar. Para o caso de numa forma de realização alternativa se utilizar uma base de ferro de engomar plana em toda a sua extensão (não representada nas figuras) , na qual também a zona marginal tem uma extensão plana sem haver reviragem, a primeira abertura de saída de vapor pode também ser configurada acima da base do ferro de engomar e na própria base, fazendo a 18 ί
espessura de material reduzida de uma base de ferro de engomar deste tipo, que é de cerca de 2 a 3 mm, com que seja possível haver uma saída de vapor suficientemente próxima da superfície de assentamento.
Por primeira abertura de saída de vapor 18 entende-se uma abertura que permite a saida do vapor a partir da base do ferro de engomar 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 12 ou da sapata 13, abertura essa que se encontra disposta no bordo periférico exterior da base do ferro de engomar ou da sapata, o que faz com que o vapor quente proveniente da câmara de vaporização não seja conduzido para a face de baixo da base do ferro de engomar, mas saia pela parte lateral da mesma. Este vapor é designado por vapor de superfície, que se distribui pela superfície da peça a engomar e não pelas partes da mesma cobertas pela base do ferro de engomar.
Por segunda abertura de saída de vapor 15 entende-se uma abertura que permite a saída do vapor a partir da base do ferro de engomar 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 12 ou da sapata 13, abertura essa que liberta o vapor quente do lado de baixo da base do ferro de engomar, fazendo-o no entanto na zona que durante a operação de engomar da peça é coberta pelo ferro de engomar. Só no caso especial não representado nas figuras em que se pretende que não haja saída de vapor pela face inferior do ferro de engomar e que em vez disso esteja previsto unicamente vapor de superfície, também a segunda abertura de saída de vapor se encontra, à semelhança da primeira abertura, disposta de maneira própria para fornecer vapor de superfície. Durante a continuação da descrição das figuras que se seguem entende-se por segunda abertura de saída de vapor não o caso especial, mas sim o caso normal atrás descrito .
De preferência prevê-se uma multiplicidade tanto de primeiras aberturas de saída de vapor 18 como de segundas aberturas de saída de vapor 15. Encontram-se nomeadamente configuradas mais do 19
I - Lcj que duas ou três, de preferência no entanto mais de 50 segundas aberturas de saída de vapor 15 ou mais de 5 primeiras aberturas de vapor 18 na base do ferro de engomar ou na vizinhança da mesma .
As figuras 1 a 8, 9a, 10a e 12a mostram uma vista em planta do lado da base do ferro de engomar que durante a operação de engomar fica virada para a peça a engomar.
Nas fig. 1 a 8 e 9a a 12a as segundas aberturas de saída de vapor 15 têm uma configuração semelhante entre si e encontram-se dispostas na base do ferro de engomar 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 12. Servindo de exemplo para todas estas figuras, irá descrever-se de seguida, mediante o desenho 12a, a segunda abertura de saída de vapor 15. Esta figura mostra uma forma de realização na qual as segundas aberturas de saída de vapor 15 têm uma configuração convencional e independente da das primeiras aberturas de saída de vapor 18. Prevê-se um total de 71 segundas aberturas singulares de saída de vapor 15, que em conjunto têm no essencial uma disposição em forma de U ou de V directamente abaixo da câmara de distribuição de vapor 16, que tem a mesma forma. A forma em U ou em V de todas as segundas aberturas de saída de vapor corresponde ao contorno exterior da base 12 do ferro de engomar, de modo que o vértice do V se encontra disposto na vizinhança do bico de engomar. As segundas aberturas de saída de vapor 15 têm a configuração de furos que atravessam a base 12 do ferro de engomar e que se encontram em comunicação com a câmara de distribuição de vapor 16. Encontram-se sempre reunidas duas ou mais segundas aberturas de saída de vapor 15 numa ranhura que as liga entre si, ranhuras essas que observadas de topo (ver fig. 12) têm uma configuração em forma de gota e que se encontram orientadas para a frente na direcção do bico de engomar ou então para o lado da frente, mas com um desvio lateral. 20 Γ L-i
Nas formas de realização de acordo com as fig. 1 a 6, 8 e 10b as primeiras aberturas 18 de saída de vapor, para vapor de superfície, são formadas prolongando a ranhura em forma de gota das segundas aberturas de saída de vapor para o lado de fora, desembocando a mesma na parte lateral ou no contorno exterior da base do ferro de engomar, de modo que a desembocadura de uma tal ranhura 19, 24, 25, 26 para vapor de superfície forma junto do contorno exterior, em conjunto com a peça a engomar, a primeira abertura de saída de vapor. A ranhura 19, 24, 25, 26 faz portanto com que a primeira e a segunda aberturas de vapor 18, 15 se encontrem ligadas entre si, havendo um equilíbrio de pressão.
Em todas as formas de realização a primeira e a segunda aberturas de saída de vapor encontram-se permanentemente em comunicação com a câmara de distribuição de vapor 16, pelo que a dita ligação é de compensação de vapor ou de equilíbrio de vapor. Quando por exemplo um ferro de engomar a vapor deste tipo assenta numa peça a engomar, que devido ao tipo do tecido e eventualmente devido ao forro da tábua de engomar não permite a passagem de vapor ou só permite a passagem de pouco vapor a partir da segunda abertura de saída de vapor 15, a pressão do vapor nominal gerada na câmara de vaporização continua a ser suficientemente grande para aplicar vapor na peça a engomar através das primeiras aberturas de saída de vapor 18. A ligação com compensação de pressão faz com que haja sempre uma aplicação de vapor, quaisquer que sejam as condições em que a operação de engomar se efectua. Nos ferros de engomar a vapor deste tipo, com válvula conta-gotas e com vaporização imediata da gota que entra na câmara geradora de vapor por acção da pressão atmosférica e da força de gravidade, obtém-se habitualmente uma pressão de vapor de 200 Pa no máximo e um débito de vapor um pouco inferior a 16 g/min. Uma pressão de vapor mais elevada é desvantajosa porque nessas circunstâncias aumenta substancialmente a quantidade de vapor libertada para o ar e que se eleva na atmosfera. É portanto importante que as ba- 21
V u
t ses de ferro de engomar de acordo com a invenção sejam combinadas com ferros de engomar domésticos do tipo de inicio referido.
Na base 1 do ferro de engomar de acordo com a fig. 1 encontram-se previstas um total de 5 ranhuras 19, tendo cada uma delas um desenvolvimento aproximadamente em forma de V. Nesta configuração o "bico" do V é arredondado e orientado no sentido contrário ao do bico 20 (arredondado) da base do ferro de engomar e corta a linha imaginária de ligação entre o bico 20 do ferro de engomar e o lado traseiro da base 1 do ferro de engomar. Esta linha de ligação forma também um eixo de simetria, de cada lado do qual as aberturas de saida de vapor 18, 15 têm uma disposição simétrica entre si.
As aberturas de saida de vapor 18 das ranhuras 19 encon-tram-se dispostas, visto na direcção do movimento do ferro de engomar, na parte dianteira dos lados 22 e 23 vizinhos do bico 20 do ferro de engomar. As primeiras aberturas de saida de vapor 18 estendem-se até aproximadamente ao meio da parte dianteira da base, relativamente ao bico 20 do ferro de engomar, que se situa na extremidade dianteira. Os dois lados das ranhuras 19 em forma de V formam entre si um ângulo de cerca de 60 a 110°, de modo que o vapor com a função de vapor de superfície que sai destas ranhuras tem uma direcção de fluxo e de saída que aponta lateralmente para a frente no sentido do movimento do ferro de engomar. Isto é importante na medida em que se parte do princípio que durante a operação de engomar se fazem sempre primeiro passagens sobre a peça a engomar na zona em torno do bico de engomar ou lateralmente junto daquele bico, de modo que estas áreas são pré-condicionadas com vapor de superfície antes de serem engomadas pela base 1 do ferro de engomar. Considerações análogas fazem com que as primeiras e segundas aberturas de saída de vapor 18, 15 se encontrem dispostas numa zona dianteira da base do ferro de engomar, visto no sentido do movimento do mesmo, para poder conseguir com a zona traseira da base do ferro de engomar, que não tem 22 d~ u ^^ aberturas de saída de vapor, exclusivamente uma secagem da peça na qual se aplicou o vapor, tornando portanto essa secagem muito eficiente. Este modo de funcionamento é igual para todas as formas de realização representadas nas figuras. No que se refere às bases de ferro de engomar 1 a 10 e 12 vale de igual modo que nenhuma primeira abertura de saída de vapor 18 se encontra disposta directamente na parte mais avançada do bico 20 do ferro de engomar, mas sim recuada um pouco e deslocada para o lado. Este recuo da primeira abertura de saída de vapor 18 em relação ao bico 20 do ferro de engomar, visto no sentido do movimento do ferro, assegura por um lado que também a zona imediatamente a montante do bico 20 do ferro de engomar seja tratada com vapor de superfície e por outro lado seja possível utilizar o bico 20 do ferro de engomar sem que a peça a engomar fique presa na primeira abertura de saída de vapor 18. Nestas formas de realização das bases 1, 2 e 3 do ferro de engomar prevê-se para a ranhura 19 em forma de V mais próxima do bico de engomar uma segunda abertura suplementar de saída de vapor 15 que disponibiliza não só vapor do lado de baixo do ferro de engomar como também vapor de superfície. Nas bases 1, 3 e 4 do ferro de engomar segue-se à ranhura 19 em forma de V dianteira acabada de descrever uma segunda ranhura em forma de V, cujo "bico" é fortemente arredondado. Entre estas duas ranhuras 19 em forma de V mais avançadas encontram-se dispostas três ranhuras em forma de gota com segundas aberturas de saída de vapor 15. A ranhura 19 em forma de V, que vista do lado do bico de engomar é a segunda, bem como todas as ranhuras 19 viradas para o lado contrário ao do bico 20 do ferro de engomar seguem-se com afastamentos iguais entre si e comportam deste modo duas vezes duas segundas aberturas de saída de vapor 15 para abastecer com vapor estas ranhuras em forma de V. Na base do ferro de engomar 1 encontram-se dispostas na segunda ranhura em forma de V, visto a partir do bico 20 do ferro de engomar, outras duas aberturas de saída de vapor 15 na zona do vértice do V, num total de nove, de modo que numa zona dianteira da base do ferro de engomar e em torno do bico 20 do ferro é possível disponibilizar uma 23
quantidade especialmente grande de vapor de superfície. Na base 1 do ferro de engomar as ranhuras em forma de V seguintes encontram-se dispostas a cada segunda ranhura em forma de gota para duas aberturas de saída de vapor 15, até que nesta forma de configuração se encontrar configurado um total de cinco ranhuras 19 em forma de V.
Na base do ferro de engomar de acordo com a fig. 4 cada ranhura 19 em forma de V que se segue à segunda ranhura em forma de V relativamente ao bico 20 do ferro de engomar encontra-se disposta sobre cada quarta ranhura em forma de gota para duas aberturas de saída de vapor 15. Deste modo na base 4 do ferro de engomar a zona de vapor de superfície localizada sobre a peça a engomar não se encontra concentrada tão perto em torno do bico 20 do ferro de engomar do que na base do ferro de engomar 1. As ranhuras em forma de V apresentam adicionalmente a vantagem de a uma zona seca da base do ferro de engomar se seguir sempre uma zona da base humedecida pela ranhura 19 e assim por diante.
Na base 2 do ferro de engomar de acordo com a fig. 2 encontram-se embutidas naquela base, exceptuando uma ranhura 19 em forma de V directamente vizinha do bico 20 do ferro de engomar, outras ranhuras que constituem o prolongamento de duas aberturas de saída de vapor 15. Neste caso as ranhuras em forma de gota encontram-se unicamente prolongadas para o lado de fora no sentido do contorno exterior 22, 23 da base do ferro de engomar. Às três ranhuras em forma de gota mais avançadas no sentido do bico 20 do ferro de engomar e destinadas a segundas aberturas de saída de vapor 15 segue-se de ambos os lados (de novo em disposição simétrica) em torno do eixo longitudinal de simetria 50 uma ranhura 24, que a partir daí prolonga cada terceira ranhura em forma de gota para segundas aberturas de saída de vapor 15, até no total estarem configuradas de cada lado do ferro de engomar e na vizinhança do bico do ferro quatro ranhuras 24. Deste modo nesta base 2 do ferro de engomar toda a zona do lado de dentro da superfície 24 ^ L-Ci da base do ferro fica sem aberturas de saída de vapor ou ranhuras e pode por isso assumir a sua única função de zona de secagem. A base 3 do ferro de engomar de acordo com a fig. 3 distingue-se no essencial da base 2 do ferro de engomar unicamente pelo facto de se preverem duas ranhuras 19 em forma de V dianteiras, às quais se seguem do lado oposto ao do bico 20 do ferro de engomar três ranhuras 25 que apresentam não só um prolongamento das ranhuras em forma de gota das segundas aberturas de saída de vapor 15 na direcção do contorno exterior 22, 23 da base 3 do ferro de engomar, mas também na zona do lado de dentro e na direcção da já atrás referida linha imaginária de simetria ou de ligação 15 um prolongamento, sem que no entanto cada duas ranhuras 25 que ficam frente a frente e à mesma altura confluam no centro da base de modo a formar um V. Quanto ao seu funcionamento, esta base representa um compromisso entre as formas das bases 2 e 4 do ferro de engomar. A base do ferro de engomar 4 tem uma configuração tal que se prevê que uma superfície de secagem secundária 51 virada para o lado oposto ao do bico de engomar fica perto da aresta do contorno exterior traseiro 21 daquela base 4 do ferro de engomar. Além disso a ranhura 19 em forma de V imediatamente vizinha do bico 20 do ferro de engomar apresenta duas segundas aberturas de saída de vapor 15, de modo que na vizinhança imediata do bico se encontra à disposição uma maior quantidade de vapor de superfície . A base 5 do ferro de engomar de acordo com a fig. 5 apresenta uma primeira ranhura 19 em forma V imediatamente vizinha do bico 20 do ferro de engomar, que através de três segundas aberturas de saída de vapor 15 abastece com vapor de superfície as primeiras aberturas de saída de vapor. Finalmente seguem-se do lado oposto ao do bico 20 do ferro de engomar as ranhuras em forma de gota, das quais as ranhuras 24 se encontram unicamente prolonga- 25 r u das para o lado de fora de maneira idêntica à já descrita para a base do ferro de engomar 2. Finalmente seguem-se ainda a cada quarta ranhura em forma de gota, com segundas aberturas de saída de vapor 5, um total de três ranhuras 2 6 em forma de W. À semelhança das ranhuras 19, 24 e 25, estas ranhuras 26 em forma de W disponibilizam um sentido de fluxo do vapor de superfície para o lado de fora, distribuindo-se exteriormente à base do ferro de engomar, não só lateralmente para a frente, em torno do bico de engomar, como também numa zona dianteira em torno dos lados 22 e 23, que se seguem ao bico de engomar. Distinguindo-se destas ranhuras 10, 24, 25 acabadas de referir, nas ranhuras 26 em forma de W a parte virada para o lado de dentro da superfície da base do ferro de engomar encontra-se orientada com o seu bico arredondado virado para o bico 20 do ferro de engomar, de modo que à semelhança das ranhuras em forma de V há troços molhados e secos que se seguem uns aos outros ao longo da base do ferro de engomar, proporcionando no entanto um comportamento ainda melhor do movimento giratório sobre a peça a engomar. A base do ferro de engomar 6 de acordo com a fig. 6 apresenta, à semelhança da base do ferro de engomar 2, uma ranhura 19 em forma V para vapor de superfície numa zona vizinha do bico 20 do ferro de engomar e no seguimento e na vizinhança daquela ranhura, à semelhança da base do ferro de engomar 2, três ranhuras 24 de cada lado, que, tal como na base do ferro de engomar 2, se encontram dispostas em cada terceira ranhura em forma de gota para as segundas aberturas de saída de vapor, sendo estas ranhuras não mais do que prolongadas no sentido do contorno exterior da base do ferro de engomar. A estas ranhuras seguem-se em cada terceira ranhura em forma de gota para uma segunda abertura de saída de vapor 15 duas ranhuras de ligação 27, que na zona central, tanto em relação ao sentido longitudinal da base do ferro de engomar como também em relação ao sentido transversal da base do ferro de engomar, se encontram dispostas do lado de dentro da forma em U ou em V das segundas aberturas de saída de vapor 15. 26
As ranhuras de ligação 27, à semelhança das ranhuras 26 em forma de W da base 5 do ferro de engomar, estão configuradas de tal maneira que entre duas ranhuras em forma de gota para as segundas aberturas de saída de vapor 15, que ficam frente a frente, a ranhura de ligação tem aproximadamente a forma de um V cujo "bico" arredondado aponta no sentido do bico 20 do ferro de engomar. Contrariamente à ranhura 2 6 em forma de W da base 5 do ferro de engomar, a ranhura de ligação 27 não está no entanto provida de um prolongamento da dita ranhura para o lado de fora, no sentido do contorno exterior, para poder libertar vapor de superfície. Assim, as ranhuras de ligação 27 servem para humedecer mais intensamente a peça a engomar quando esta, durante a operação de engomar, se encontra sob a base do ferro de engomar, obtendo-se as mesmas vantagens do que com a base 5 do ferro de engomar, no que se refere a um bom comportamento do movimento giratório sobre a peça a engomar. A base 7 do ferro de engomar de acordo com a fig. 7 apresenta à semelhança de todas as outras bases de ferro de engomar anteriormente descritas uma série de segundas aberturas de saída de vapor 15, que no seu todo têm a forma de um V ou de um U e em que o vértice do V ou o arredondamento do U se encontram virados para o lado do bico 20 do ferro de engomar. Mais à frente prevê-em-se três ranhuras em forma de gota, no fundo das quais as segundas aberturas de saída de vapor 15 se encontram furadas em grupos de três em cada uma dessas ranhuras em forma de gota da zona do bico de engomar. A seguir a essas ranhuras, visto no sentido contrário ao do bico 20 do ferro de engomar, duas ranhuras em forma de gota situadas frente a frente e cada uma delas provida de três furações para segundas aberturas de saída de vapor, encontram-se ligadas entre si para formar uma ranhura aproximadamente em forma de V, estando esta ranhura equipada de um total de nove segundas aberturas de saída de vapor 15. O bico desta ranhura em forma de V, destinada exclusivamente a fornecer vapor do lado de baixo da base do ferro de engomar a vapor, encontra-se 27 3-
U virado para o lado contrário ao do bico 20 do ferro de engomar, isto é, tem uma configuração simétrica em relação àquele bico. Assim, é possível prever na região do bico um fornecimento especialmente intenso de vapor do lado de baixo da base do ferro de engomar. Além disso a base do ferro de engomar 7 distingue-se especialmente pelo facto de toda a sua parte central e uma grande área traseira virada para o lado contrário ao do bico 20 do ferro de engomar e próxima da aresta exterior traseira 21 estar prevista para servir de zona de secagem secundária de grandes dimensões, não estando provida de quaisquer aberturas de saída de vapor. Visto ao longo do comprimento da base 7 do ferro de engomar, desde o bico 20 do ferro até à aresta exterior traseira 21, na vizinhança da qual o ferro de engomar pode também ser pousado no descanso, esta base do ferro de engomar 7 apresenta uma zona de fornecimento de vapor do lado de baixo do ferro de engomar e também de vapor de superfície que se encontra no essencial só disposta na metade dianteira, isto é, na metade virada para o bico 20 do ferro de engomar. Os lados 22, 23 do contorno exterior da base 7 do ferro de engomar, que se encontram na vizinhança imediata do bico 20 do ferro de engomar, apresentam uma zona virada para o bico 20 do ferro de engomar e formam entre si um ângulo agudo. No essencial as primeiras e segundas aberturas de saída de vapor encontram-se concentradas unicamente nesta parte que forma o bico da base 7 do ferro de engomar. Para o fornecimento de vapor de superfície prevê-se na base 7 do ferro de engomar uma ranhura 19 em forma de V na vizinhança imediata do bico 20 do ferro de engomar, e isto de forma análoga à das ranhuras em forma de V das bases de ferro de engomar anteriormente descritas. De ambos os lados daquela ranhura estão previstas cinco ranhuras curtas ou recessos 28. A ranhura 19 em forma de V é abastecida com vapor através de três segundas aberturas de saída de vapor 15, de modo que é possível fazer sair uma quantidade de vapor especialmente elevada através das primeiras aberturas de saída de vapor 18 da ranhura 19 em forma de V, numa zona situada na vizinhança imediata do bico 20 do ferro de engomar. As ranhuras curtas 28 esten- 28
V dem-se de ambos os lados dos contornos que se seguem ao bico de engomar, partindo daquele contorno exterior para o lado de dentro (com um comprimento de cerca de 1 cm) no sentido do centro da superfície de engomar, e, à semelhança das ranhuras 19, 24, 25, 26 anteriormente descritas, estão orientadas com um ângulo tal em relação ao contorno exterior 22, 23 dos lados vizinhos do bico 20 do ferro de engomar que uma parte do vapor é dirigida para o lado da frente no sentido do bico de engomar e uma outra parte para os lados e para a frente. Pretende-se deste modo que só seja fornecido vapor de superfície à zona que se encontra mais próxima da peça a engomar, visto na direcção do movimento executado durante a primeira passagem do ferro de engomar.
Considera-se que a direcção do movimento é aquela direcção em que o ferro de engomar é movido e que se encontra imediatamente à frente do bico 20 do ferro de engomar ou que está na vizinhança imediata das zonas adjacentes do bico de engomar da base desse mesmo ferro e fica situada à frente daquelas zonas. Nesta área que se encontra lateralmente à frente da base do ferro de engomar o vapor de superfície é determinado pela disposição das primeiras aberturas de saída de vapor 18 e pela orientação das ranhuras 19, 24, 25, 26, 28 em relação à peça a engomar. O ferro de engomar pode evidentemente ser movido em todas as direcções, considerando-se no entanto que a direcção de movimento acima definida é a preferencial, ao longo da qual a peça a engomar leva na maioria dos casos a primeira passagem. A seguir às três ranhuras em forma de gota mais avançadas, destinadas à segunda abertura de saída de vapor 15, as ranhuras curtas 28 estão alinhadas com cada terceira ranhura seguinte em forma de gota. Na sua zona terminal do lado de dentro as ranhuras curtas 28 estão providas de uma segunda abertura de .saída de vapor 29, que por um lado fornece vapor do lado de baixo do ferro de engomar e por outro lado vapor de superfície ao longo da ranhura curta 28, bem como através da primeira abertura de saída de vapor 18. A segunda abertura de saída de vapor 29 encontra-se de preferência em comu- 29
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y nicação com a câmara de distribuição de vapor 16, tal como a segunda abertura de saída de vapor 15 se encontra em comunicação com as ranhuras em forma de gota. À semelhança da base do ferro de engomar 4 a base do ferro de engomar 8 está equipada de ranhuras 19 em forma de V, estando a ranhura 19 em forma de V mais próxima do bico 20 do ferro de engomar provida de três segundos orifícios de saída de vapor e a ranhura em forma de V seguinte de nove orifícios. Tal como nas ranhuras anteriores destinadas a vapor de superfície, também nesta forma de realização as ranhuras em forma de V estão dispostas umas em relação às outras com afastamentos aproximadamente iguais e concentradas numa área dianteira junto do bico de engomar. A primeira ranhura 19 em forma de V que se encontra na vizinhança imediata do bico 20 do ferro de engomar forma entre os seus lados um ângulo de cerca de 60° ou um meio ângulo 30 de 30°. Este ângulo formado entre os lados da ranhura 19 em forma de V aumenta um pouco de ranhura 19 para ranhura 19, visto no sentido contrário ao do movimento, de modo que o ângulo 31 formado entre o eixo longitudinal central 50 da base do ferro de engomar e o eixo central 4 9 que passa pela ranhura 19 de um dos lados da ranhura em forma de V passa a ser maior do que 50°. Isto faz com que haja uma distribuição uniforme do vapor de superfície em torno da parte dianteira da base do ferro de engomar, visto na direcção do movimento. Um corte representativo, passando por uma das ranhuras 19 ao longo do eixo longitudinal ou do eixo de simetria 50 da base 8 do ferro de engomar (ver fig. 8a), mostra a maneira como a ranhura é configurada na peça de chapa de alumínio por meio de uma operação de embutir. Uma ranhura com uma profundidade 32 de pelo menos 1 mm já consegue assegurar que a primeira e a segunda aberturas de saída de vapor possam estar em comunicação uma com a outra de modo a estabelecer um equilíbrio de pressão independentemente da natureza da peça a engomar. A largura 33 da ranhura é de preferência de cerca de 2 a 4 mm numa zona mais funda e de 3 a 30 Γ u
5 mia na zona que assenta na peça a engomar (índice de referência 34 na fig. 8a). A fig. 8b mostra um corte ao longo da ranhura 19, perto da primeira abertura de saída 18, e mostra que a inclinação das paredes laterais da ranhura ou a medida da largura da ranhura junto da superfície da base do ferro de engomar vizinha da peça a engomar se alarga em comparação com a secção transversal de ranhura de acordo com a fig. 8a, de tal maneira que a medida 35 é de preferência de 4 a 6 mm. Por meio deste maior arredondamento 37 em relação ao arredondamento 36 de acordo com a fig. 8a impede-se que partes sobressalientes da peça a engomar fiquem presas lateralmente na ranhura 19 da primeira abertura de saída de vapor 18, junto do contorno exterior da base.
Nas formas de realização de acordo com as fig. 9 e 10 o vapor de superfície sai através de uma chanfradura 38 situada junto do contorno exterior da base do ferro de engomar. Reveste-se de especial importância o facto de esta chanfradura ter a configuração de uma superfície em si plana, na qual cada ponto dessa superfície forma o mesmo ângulo agudo em relação ao resto da superfície de engomar 39 da base 9, 10 do ferro de engomar, que no essencial é plana. Contrariamente ao que acontece com um contorno exterior arredondado para emissão de vapor de superfície, o chanfro formando um ângulo agudo em relação à peça a engomar permite assegurar uma distribuição plana e rente à superfície de vapor, sem que haja grandes perdas de vapor que se eleva no ar. Com a chanfradura 38 é possível obter uma distribuição muito uniforme e plana do vapor de superfície.
Na base 9 do ferro de engomar representada na fig. 9a en-contram-se ilustradas simultaneamente duas formas de realização da invenção. Se bem que na fig. 9a a chanfradura do lado esquerdo esteja provida de primeiras aberturas 18 de saída de vapor circulares e afastadas entre si e a chanfradura do lado direito de vá- 31
V i—{Sl rias primeiras aberturas de saída de vapor 18 em forma de rasgo e distanciadas entre si, deverá entender-se que a chanfradura simétrica do lado oposto da base está equipada dos mesmos orifícios 18 de saída de vapor, de modo que nas chanfraduras se encontram conformados alternativamente só orifícios circulares ou então só rasgos. 0 bico 20 do ferro de engomar e a superfície de engomar 39 que se encontram no prolongamento imediato daquele bico não estão no entanto providos de uma chanfradura, tendo em vez disso uma configuração plana, de modo que a zona em torno do bico de engomar pode ser utilizada de maneira inalterada como bico para trabalhos de engomar delicados, destinado a zonas da peça a engomar de difícil acesso. A chanfradura 38 encontra-se disposta nos lados ímediatamente contíguos do bico de engomar e perto do contorno exterior, estendendo-se até cerca de metade ou de dois terços do comprimento da base do ferro de engomar, partindo do bico 20 do mesmo.
Como se depreende da fig. 9b, que é uma vista lateral da base 9 do ferro de engomar, a chanfradura 38 estende-se, partindo da superfície de engomar 39 para o lado de cima no sentido do punho do ferro de engomar, ao longo de cerca de 1 a 4 mm, de preferência de 1 a 2 mm (ver medida 40 na fig. 9b). As segundas aberturas de saída de vapor 15 encontram-se dispostas no interior de ranhuras convencionais em forma de gota, sem uma ligação por meio de ranhuras com a primeira abertura de saída de vapor integrada na base 9 do ferro de engomar. Ambas as aberturas de saída de vapor encontram-se continuamente ligadas entre si, por exemplo por intermédio da câmara de distribuição de vapor 16 localizada no interior da sapata 13, isto é, através do mesmo trajecto de abastecimento de vapor, e isto de modo a haver uma compensação de pressão. A fig. 10a mostra uma forma de realização semelhante à forma de realização da fig. 9a. Por esse motivo só se descrevem as características que divergem daquela forma de realização. A base 32 Γ ^ ^^ 10 do ferro de engomar não apresenta aberturas na chanfradura e está em vez disso dotada de ranhuras 41 prolongadas, que à semelhança do que acontecia com a base 2 do ferro de engomar estabelecem uma ligação de vapor entre a primeira e a segunda aberturas de saida de vapor 18, 15. A ranhura 41 aumentada prolonga para o lado de fora a ranhura em forma de gota para as segundas aberturas de saida de vapor 15, no sentido do contorno exterior da base do ferro de engomar e até junto da chanfradura, de modo que o vapor se escapa através da chanfradura sob a forma de vapor de superfície. A primeira abertura de saída de vapor 18 encontra-se neste caso conformada entre a peça a engomar e a fresta intermédia formada pela chanfradura, e isto ao longo dos dois lados que confluem no bico de engomar. Nesta disposição, novamente simétrica em relação ao eixo longitudinal de simetria, prevêem-se de ambos os lados quatro ranhuras prolongadas 41, com afastamentos uniformes entre si. A chanfradura 38 apresenta uma largura de cerca de 4 a 6 mm. As chanfraduras 38 encontram-se no entanto dimensionadas em todas as formas de realização de tal maneira que a primeira abertura de saída de vapor 18 se encontra permanentemente em ligação com a segunda abertura de saída de vapor 15, assegurando um equilíbrio da pressão, independentemente da natureza da peça a engomar. A fig. 12a mostra, como já de início se descreveu, uma base 12 do ferro de engomar, na qual se encontram dispostas duas aberturas de saida de vapor da maneira convencional. Nesta forma de realização as primeiras aberturas de saída de vapor 18 só se tornam visíveis na vista lateral da base de ferro de engomar, representada na fig. 12b, uma vez que têm a configuração de rasgos laterais ou de outras aberturas, que poderão por exemplo ser circulares, afastadas entre si e abertas na parede lateral revirada da base do ferro de engomar. Esta forma de realização assegura uma superfície de engomar convencional e uniforme, tal como é o caso nos ferros de engomar até agora utilizados, com a particularidade de apesar disso poder sair vapor de superfície através das pri- 33 f u κ. t meiras aberturas de saída de vapor localizadas lateralmente ao longo do contorno exterior. En'contram-se de preferência configurados quatro rasgos laterais de cada lado 22, 23, aproximadamente na zona mais afastada da base 12 do ferro de engomar. As primeiras aberturas de saída de vapor 18 encontram-se localizadas, partindo do bico 20 do ferro de engomar, no terço anterior da base 12 do ferro de engomar, pretendendo-se que na zona imediatamente contígua do bico de engomar não haja aberturas em forma de rasgo para evitar a prisão das peças a engomar. Apesar disso fica assegurado por meio da abertura 18 de saída de vapor mais próxima do bico de engomar que o vapor de superfície possa ser distribuído também até à zona que se encontra imediatamente à frente do bico 20 do ferro de engomar, e isto com a pressão de vapor existente.
Como mostra a fig. 12c, que representa um corte parcial através da sapata e da base do ferro de engomar, nesta forma de realização a ligação com compensação de pressão entre primeiras e segundas aberturas de saída de vapor é realizada, fazendo com que na sapata se encontrem configurados 13 ranhuras, canais ou rasgos, ou ainda conformações similares, de modo que as primeiras aberturas de saída de vapor 18 estão, através do vapor, em comunicação com a câmara de distribuição de vapor 16. A fig. 13 mostra uma vista em perspectiva e pelo lado de cima de uma sapata 46 para ferro de engomar que pode ser assente num ferro de engomar a vapor convencional. Pelo assentamento da sapata 46 para ferro de engomar sobre a base rigidamente fixada ao ferro de engomar a vapor é assim possível formar um conjunto de engomar que está adicionalmente equipado das primeiras aberturas de saída de vapor para vapor de superfície. A sapata 46 para ferro de engomar apresenta imediatamente abaixo da segunda abertura de saída de vapor 15 do ferro de engomar a vapor (no estado em que se encontra ligado à base 4 6 do ferro de engomar) as segundas aberturas de saída de vapor 47. Estas segundas aberturas de saída de vapor 47 têm uma configuração aproximadamente rectan- 34
guiar ou em forma de V na zona do bico, de modo que o vapor é transmitido sem perdas pelo lado de baixo do ferro de engomar. Os canais 4 8 estabelecem uma ligação de vapor entre as segundas aberturas de saída de vapor e as primeiras aberturas de saída de vapor. Os canais 48 têm uma orientação semelhante à das ranhuras 24 da base 2 do ferro de engomar, podendo no entanto estar também dispostas do lado oposto da superfície de engomar da base 46 do ferro de engomar, de modo que as primeiras aberturas de saída de vapor 18 têm, quando o ferro de engomar a vapor estiver assente na base 46 do ferro de engomar, uma configuração semelhante à da fig. 12b, e isto a uma altura de poucos milímetros acima da superfície de engomar. A fig. 14 mostra esquematicamente uma base 52 de ferro de engomar que corresponde a uma das bases anteriormente referidas. A base 52 do ferro de engomar representada esquematicamente apresenta um bico 20 do ferro de engomar, os lados 22 e 23 imediatamente contíguos àquele bico e um lado 21 do contorno exterior do lado oposto ao do bico de engomar. A fig. 14 serve para tornar visível a propagação do vapor de superfície prevista numa zona em torno do bico de engomar, isto é, à frente e ao lado daquele bico, mas também numa secção dianteira daqueles lados contíguos 22 e 23. Em algumas formas de realização a nuvem do vapor de superfície não se estende tão longe como ilustrado na fig. 14, não indo portanto mais longe do que cerca de um quarto do comprimento do ferro de engomar, a contar do bico do mesmo para o lado de trás. Dá-se preferência a que a primeira abertura de saída de vapor se estenda para o lado de trás, numa área dianteira, partindo do bico de engomar, até cerca de 1/5 a 2/3 do comprimento total do ferro de engomar ou que pelo menos na parte traseira da base do ferro de engomar virada para a superfície de descanso do ferro de engomar se encontre configurada uma zona de secagem ao longo de pelo menos 1/7 até metade do comprimento total da base do fer- 35 ro de engomar, de modo que é possível assegurar não só um bom humedecimento ou fornecimento de vapor à peça a engomar, mas também uma secagem suficientemente intensa.
Lisboa, 30 de Agosto de 2000
O AGENTE OFICfAL DA PROPRIEDADE INDUSTRIAL
V W 36

Claims (17)

  1. REIVINDICAÇÕES 1. Ferro de engomar a vapor, comportando um reservatório de água para abastecer de água uma câmara de vaporização, podendo a água aduzida ser convertida em vapor na dita câmara de vaporização, que por sua vez pode ser ligada a pelo menos uma primeira e a uma segunda saídas de vapor (18, 15), um elemento de aquecimento (14) embebido numa sapata (13) e destinado a aquecer tanto a câmara de vaporização como também uma base de ferro de engomar (1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 12, 46), estando esta base do ferro de engomar fixada à sapata (13), apresentando a base do ferro de engomar uma superfície de engomar (39) e na sua extremidade dianteira, visto no sentido do movimento do ferro, um bico para engomar (20) , e estando ainda a primeira saída de vapor (18) disposta de tal maneira na vizinhança do bico (20) do ferro de engomar que o vapor se espalha na zona junto do bico (20) do ferro de engomar, ca-racterizado por a primeira e a segunda saídas de vapor (18, 15) se encontrarem dispostas a uma altura inferior a 10 mm, nomeadamente a uma altura inferior a 5 mm relativamente à superfície de engomar (29) , por a primeira e a segunda saídas de vapor (18, 15) se encontrarem ligadas entre si, proporcio nando um equilíbrio de pressão, independentemente da peça a engomar e por na base do ferro de engomar (1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 12, 46) se encontrar conformada pelo menos uma ranhura (19, 24, 25, 26, 41, 48), cuja extremidade livre tem a configuração de uma primeira saída de vapor (18) ou por na sapata (13) se encontrarem conformados pelo menos uma ranhura ou um canal (45), de tal maneira que o trajecto da ranhura ou do canal (19, 24, 25, 26, 41, 45, 48) define o sentido da expulsão de vapor a partir da primeira saída de vapor (18), que é para os lados e para a frente, visto no sentido do movimento do ferro de engomar. 1 V
  2. 2. Ferro de engomar a vapor de acordo com a reivindicação 1, ca-racterizado por a(s) primeira(s) saída(s) de vapor (18) estar (em) disposta(s) de tal maneira que o vapor sai exclusivamente na vizinhança do bico (20) do ferro de engomar ou na vizinhança dos lados (22, 23) contíguos do bico (20) do ferro de engomar, de modo que a peça a engomar, ao ser engomada, é humedecida exclusivamente junto do ferro de engomar a vapor e especificamente em torno do bico (20) do ferro e junto dos dois lados (22, 23) imediatamente contíguos daquele bico.
  3. 3. Ferro de engomar a vapor de acordo com qualquer das reivindicações 1 ou 2, caracterizado por a segunda saída de vapor (15) se encontrar disposta do lado de dentro da superfície de engomar (39), que no essencial é plana, de modo que através da segunda saída (15) o vapor sai do lado de baixo do ferro de engomar a vapor e humedece a peça a engomar que se encontra por debaixo do ferro de engomar a vapor.
  4. 4. Ferro de engomar a vapor de acordo com qualquer das reivindicações 1 ou 2, caracterizado por a primeira saída de vapor (18) e/ou a segunda saída de vapor (15) se encontrarem em ligação ininterrupta com a câmara de vaporização.
  5. 5. Ferro de engomar a vapor de acordo com qualquer das reivindi cações 1 ou 2, caracterizado por a primeira saída de vapor (18) se encontrar ligada à segunda saída de vapor (15) através da ranhura (19, 24, 25, 26, 41, 48) conformada na super fície de engomar e por a ranhura (19, 24, 25, 26, 41, 48) desembocar na primeira saída de vapor (18).
  6. 6. Ferro de engomar a vapor de acordo com a reivindicação 5, ca racterizado por uma linha central imaginária (49) traçada entre a primeira e a segunda saídas de vapor (18, 15), passando pela ranhura (19, 24, 25, 26, 41, 48), formar com uma linha de simetria imaginária (50), que passa pelo bico (20) do fer- 2 r u K- ro de engomar e pela parte central da superfície de engomar, um ângulo agudo (30, 31), de modo que o vapor expelido pela primeira saída de vapor (18) é orientado para os lados e para a frente, visto no sentido do movimento do ferro de engomar.
  7. 7. Ferro de engomar a vapor de acordo com a reivindicação 6, ca-racterizado por a ranhura (19, 24, 25, 26, 41, 48) se estender diagonalmente sobre a base do ferro de engomar (1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 12, 46), desde a primeira saída de vapor (18) até uma outra primeira saída de vapor (18) do lado oposto da base do ferro de engomar (1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 12, 46), visto no sentido transversal, tendo a ranhura (19, 24, 25, 26, 41, 48) um trajecto em forma de V ou em forma de W.
  8. 8. Ferro de engomar a vapor de acordo com qualquer das reivindicações 1 ou 2, caracterizado por se preverem várias segundas saídas de vapor (15), que no essencial têm uma forma em V e cuja ponta de V se encontra virada para o lado do bico (20) do ferro de engomar.
  9. 9. Ferro de engomar a vapor de acordo com qualquer das reivindi cações 1 a 8, caracterizado por a primeira saída de vapor (18) ser formada por uma chanfradura (38, 43) conformada no bordo da superfície de engomar (39).
  10. 10. Ferro de engomar a vapor de acordo com a reivindicação 9, caracterizado por a chanfradura (38, 43) ter em relação à su perfície de engomar (39) uma inclinação com um ângulo compreendido entre 130° e 178°, de preferência compreendido entre 170° e 178°, de modo que o vapor sai perto da superfície da peça a engomar, de preferência com um ângulo compreendido entre 2o e 10°, ângulo esse que é formado entre a peça a engomar e a chanfradura (38, 43) . 3
    u
  11. 11. Ferro de engomar a vapor de acordo com a reivindicação 9, ca-racterizado por na chanfradura (38) se encontrarem conformados rasgos ou aberturas circulares para as primeiras saídas de vapor.
  12. 12. Ferro de engomar a vapor de acordo com a reivindicação 9, ca-racterizado por a chanfradura (48) se estender no sentido do bico (20) do ferro de engomar unicamente até ao ponto de a superfície de engomar (39) da base do ferro de engomar (1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 12, 46) se poder estender ainda num mesmo plano até ao bico (20) do ferro de engomar e em torno desse bico (20) do ferro de engomar, estando a primeira saída de vapor (18) disposta na vizinhança desta zona.
  13. 13. Ferro de engomar a vapor de acordo com gualquer das reivindicações 1 ou 2, caracterizado por a primeira saída de vapor (18) se encontrar configurada acima da superfície de engomar (39) e lateralmente junto da base do ferro de engomar (12, 46) .
  14. 14. Ferro de engomar a vapor de acordo com qualquer das reivindicações 1 ou 2, caracterizado por a base do ferro de engomar (46) ou uma outra base de ferro de engomar, na qual se encontram configuradas a primeira e/ou a segunda saídas de vapor (18, 15, 47), poder ser colocada no ferro de engomar a vapor ou retirada do mesmo.
  15. 15. Ferro de engomar a vapor de acordo com qualquer das reivindi cações 1 ou 2, caracterizado por se preverem exclusivamente primeiras e segundas saídas de vapor (18, 15) , que libertam vapor lateralmente em torno da base do ferro de engomar (1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 12, 46) .
  16. 16. Ferro de engomar a vapor de acordo com qualquer das reivindicações 1 ou 2, caracterizado por pelo menos uma primeira saí- 4 da de vapor (80) se estender de ambos os lados do bico (20) do ferro de engomar, tendo como ponto de partida esse mesmo bico, ao longo de cerca de um quinto até cerca de dois terços do comprimento lateral total do contorno de cada lado (22, 23) da base do ferro de engomar (1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 12, 46) contíguo do bico (20) do ferro de engomar.
  17. 17. Ferro de engomar a vapor de acordo com qualquer das reivindicações 1 ou 2, caracterizado por a base do ferro de engomar (1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 12, 46), partindo do lado (21) oposto ao do bico (20) do ferro de engomar, estar livre de saídas de vapor (15, 18) até uma zona compreendida entre um sétimo e metade do comprimento total, medido desde o bico de engomar até ao lado oposto (21) , de modo que a parte da superfície de engomar que se encontra do lado de trás, visto no sentido do movimento do ferro de engomar, tem a configuração de uma zona de secagem da peça a engomar, sem humedecer a mesma. Lisboa, 30 de Agosto de 2000 O AGENTE OFICIAL DA PROPRIEDADE INDUSTRIAL
    5
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