PT901447E - Prancha para a pratica de surf e windsurf e processo para o seu fabrico - Google Patents

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PT901447E
PT901447E PT97925939T PT97925939T PT901447E PT 901447 E PT901447 E PT 901447E PT 97925939 T PT97925939 T PT 97925939T PT 97925939 T PT97925939 T PT 97925939T PT 901447 E PT901447 E PT 901447E
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Colin Patterson
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Colin Patterson
Peter Rapp
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    • B63SHIPS OR OTHER WATERBORNE VESSELS; RELATED EQUIPMENT
    • B63BSHIPS OR OTHER WATERBORNE VESSELS; EQUIPMENT FOR SHIPPING 
    • B63B32/00Water sports boards; Accessories therefor
    • B63B32/60Board appendages, e.g. fins, hydrofoils or centre boards
    • B63B32/66Arrangements for fixation to the board, e.g. fin boxes or foil boxes

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Description

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DESCRIÇÃO
"PRANCHA PARA A PRÁTICA DE SURF E WINDSURF E PROCESSO PARA O SEU FABRICO" A presente invenção diz respeito a uma prancha para a prática de Surf ou de Windsurf e ao processo para a seu fabrico.
Por pranchas de Surf entendem-se geralmente todos os corpos planos flutuantes, próprios para “cortar” as ondas.
Designam-se por pranchas de “Windsurf’ aquelas pranchas que são constituídas por corpos flutuantes planos, que são, ou que podem ser, equipados com uma vela com a qual se pode velejar. Por motivos de simplificação, a invenção é descrita no presente trabalho, tomando-se como exemplo a prancha de Surf. Chama-se, contudo, a atenção que tal facto não constitui qualquer limitação à versatilidade da invenção.
As pranchas de Surf e de Windsurf necessitam de um acessório conhecido por “Finne”, formado por uma placa frequentemente triangular, cujo plano se encontra essencialmente disposto paralelamente ao sentido de navegação. Além da forma triangular do estabilizador vertical, existem numerosas variantes, como por exemplo em configuração do tipo de bolina de um barco à vela, uma configuração em que as linhas são fortemente curvadas em oposição ao sentido da navegação. Além da forma triangular também são possíveis formas rectangulares ou trapezoidais com arestas laterais rectas ou curvadas. -2 - l/U#! Is&í·
As pranchas de Surf ou de Windsurf compõem-se por via de regra de uma figura de plástico, de resina Epoxid, ABS ou equivalente, que, concretamente, forma a estrutura ou corpo, e que envolve um núcleo de espuma, polistireno ou poliuretano. Dado que as pranchas por motivos diversos têm de ter uma estrutura tão leve quanto possível, o revestimento de plástico também não poderá ser muito espesso. Portanto, a fixação do estabilizador vertical à prancha, de forma sufi cientemente estável, levanta certos problemas.
Existe um tipo de fixação do estabilizador vertical em que, na parte inferior da prancha, existe uma cavidade aproximadamente cilíndrica, na qual o estabilizador vertical é fixada com um bloco elástico de forma correspondentemente cilíndrica. O bloco é “expandido” por meio de um parafuso e fixado desta forma à cavidade cilíndrica. Este tipo de fixação, tem, contudo, a desvantagem de não garantir uma fixação suficientemente fiável e de, além disso, não permitir corrigir a posição do estabilizador vertical em relação à prancha. Assim, não é possível o ajustamento da posição do estabilizador vertical em função das diferentes condições externas A patente americana 4,846,745 divulgou um estabilizador vertical ajustável para uma prancha de surf. Este estabilizador vertical é fixada numa ranhura, no lado inferior da prancha de surf, que é dotada de dispositivos de aperto para a fixação do estabilizador vertical. A patente americana 4.421.492 apresenta também um estabilizador vertical, que é ajustável no sentido longitudinal da prancha e na qual também foi praticada uma ranhura longitudinal na prancha. O estabilizador vertical pode ser deslocada em dois sentidos por meio de pinos e pode ser mantida na posição pretendida por meio de um acessório flexível, o qual ataca nas cavidades de -3-Uuj fixação, na face inferior da ranhura. A patente americana 4.044.416 apresenta um modelo semelhante aos dois modelos precedentes. A patente americana 5.176.553 divulga um estabilizador vertical, a qual, para fixação à prancha de surf é embutida num adaptador, que, por sua vez é embutida numa cavidade na face inferior da prancha. Vários parafusos distribuem-se pela face superior da prancha até à cavidade disposta na face inferior da prancha e atacam aí na unidade constituída pelo estabilizador vertical e pelo adaptador. A patente DE 41 21 541 Al, apresenta um estabilizador vertical, mais precisamente um leme, constituído por duas peças, em que uma é unida rigidamente à prancha e a outra é móvel, montada na prancha, em oposição. Para recepção da primeira e da segunda peça existe na parte inferior da prancha uma cavidade para cada. A partir da face superior da prancha são fixadas as duas partes, sendo que a móvel é fixada de tal forma, que possibilita o movimento giratório.
As construções descritas anteriormente possuem a desvantagem de serem relativamente complicadas e, por outro lado, deixarem a desejar relativamente à sua estabilidade.
Assim, é tarefa da presente invenção, criar uma prancha com um estabilizador vertical para a prática de surf ou de windsurf, cuja montagem seja simples e fiável e com a qual se estabeleça uma união de elevada estabilidade entre o estabilizador vertical e a prancha. Um outro aspecto da invenção é o de possibilitar facilmente a variação da posição do estabilizador vertical.
Constituí também tarefa da presente invenção a criação de um processo para o fabrico desta prancha. -4-
l/MJ A tarefa será executada, de acordo com os requisitos da invenção constantes da reivindicação 1. O processo de fabrico criado por esta invenção consta das reivindicações 13 e 16. A prancha descrita no presente trabalho consiste de um corpo flutuante, plano, essencialmente oblongo, que assenta a sua face inferior na água e possui na sua face superior um patamar para apoio dos pés do utilizador. Na face inferior encontra-se fixada pelo menos um estabilizador vertical.
Para recepção deste estabilizador vertical, encontra-se no corpo de base uma abertura desde a face inferior da prancha até à face superior. A extensão desta abertura no sentido transversal da prancha, ou seja, perpendicular ao sentido de navegação e transversal à superfície plana do estabilizador vertical propriamente é menor do que a secção transversal do estabilizador vertical neste ponto. Além disso, os cantos externos da secção transversal do estabilizador vertical estão configurados de tal forma, no ponto de união com a prancha, que encostam de forma contínua à face inferior da prancha.
Graças a esta configuração, consegue-se que eventuais ressaltos, rebaixos ou outros na face inferior da prancha ou do estabilizador vertical, não afectem o livre fluxo da água.
Concretamente, a fixação processa-se de forma a que o estabilizador vertical seja aparafusada à prancha através desta abertura, a partir de cima.
Esta configuração possui a vantagem concreta de a fixação não ser efectuada na prancha. A estabilidade do estabilizador vertical é, portanto, independente da estabilidade do revestimento externo de plástico e também da 5_ (/Ιλη espuma de plástico. A área em que a abertura se encontra localizada, deverá ter uma configuração que possa absorver as tensões da pressão que são produzidas pelo aparafusamento. As habituais espumas de plástico são muito sensíveis às solicitações provocadas pela tracção, podendo, contudo, suportar relativamente bem os esforços de pressão. A configuração corresponde, portanto, de forma particular, às características do material. O aparafusamento feito através da prancha, desde cima, pode ter uma forma simples e de fácil acesso para o utilizador. Deste modo, as “Finne”s podem ser facilmente retiradas, o que facilita consideravelmente o transporte da prancha. Além disso, não constitui problema a substituição de “Finne”s, caso sejam necessárias “Finne” de uma outra dimensão para as respectivas condições de utilização, sendo também fácil substituir rapidamente um estabilizador vertical em caso de quebra ou de outra avaria.
De acordo com um aperfeiçoamento aprovado pelo presente invento a abertura através da qual o estabilizador vertical é aparafusada, tem a forma de furo oblongo, que se estende pelo sentido longitudinal da prancha. Esta configuração possui a particular vantagem de permitir a variação da posição do estabilizador vertical em relação à prancha de windsurf. Preferencialmente aquele furo é aberto de forma que, mesmo se o estabilizador vertical se encontrar numa posição extrema do furo, este seja completamente coberto por ela. Desse modo, é criada um estabilizador vertical variável que, ao contrário dos modelos apresentados anteriormente, não afecta a face inferior da prancha em função dos fluidos
Na recente versão mostrada, o estabilizador vertical, de modo particular, mas não exclusivamente, é dotada, preferencialmente, de um acessório que se insere no furo longitudinal. Este acessório tem a vantagem de os -6-
momentos de flexão transmitidos à prancha numa ampla superfície e que ocorrem quando o estabilizador vertical é solicitada, não danificarem a prancha e o estabilizador vertical. O processo criado pela presente invenção prevê a criação de um corpo de plástico, que é colocado na prancha, ou seja na espuma da prancha e que apresenta, no sentido da face superior desta, uma cavidade aberta, na qual, é alojada, por exemplo a cabeça do parafuso de fixação; por outro lado, existe uma segunda cavidade aberta no sentido da face inferior da prancha e uma abertura que une a primeira à segunda cavidade.
De acordo com uma primeira concepção preferencial do processo criado por esta invenção, o referido corpo de plástico é laminado na prancha após esta ter sido revestida de espuma. Para isso são abertas cavidades na prancha e insere-se nestas corpos moldados em resina sintética ou “esteiras de fibra de vidro embebidos em resina sintética.
De acordo com uma segunda alternativa do processo, o corpo de plástico é, em primeiro lugar fabricado por meio de um processo de injecção. Esta forma de fabrico reduz consideravelmente os custos de fabrico da prancha. O molde para injecção é aplicado de forma conveniente no molde para o fabrico da prancha e transformado em espuma” durante o processo de fabrico.
Desse modo, forma-se uma união firme entre a espuma e a parte do molde.
Através da utilização do corpo de plástico pré-fabricado, a solicitação exercida sobre a prancha pela fixação do estabilizador vertical é consideravelmente reduzida e absorvida uniformemente pela espuma. Deste modo as exigências de estabilidade à prancha são consideravelmente reduzidas, sendo, assim, possível fabricar a prancha sem o corpo de plástico. Esta é -7- l/Mj constituída então somente pelo respectivo corpo de espuma, o que reduz consideravelmente os custos de fabrico. Neste caso, também é possível revestir uma parte da superfície externa da prancha, particularmente da superfície de apoio do utilizador, com uma cobertura de plástico a fim de aumentar a robustez desta zona ou obter determinadas características técnicas (boa aderência) ou ópticas (determinada coloração). O estabilizador vertical proposta pela presente invenção também pode ser fabricada como laminado de plástico de fibra reforçada. Preferencialmente, o dispositivo de fixação é concretizado incrustando-se uma peça roscada de latão no estabilizador vertical que actua com um parafuso, que é apertado através da peça do molde à “Finne”.
Opcionalmente, o estabilizador vertical também poderá ser fabricada por extrusão. Neste caso também é colocada uma cavilha roscada de latão ou de material análogo antes do fabrico no molde e injectada conjuntamente.
Outras vantagens, características ou possibilidades de aplicação da presente invenção, resultam da seguinte descrição documentada pelos desenhos.
Nestes mostra-se:
Fig. la: Vista de uma prancha de surf servindo de exemplo para o presente invento, em que o estabilizador vertical não é mostrada;
Fig. lb: Vista lateral do exemplo apresentado na fig. la;
Fig. lc: Vista da face inferior do exemplo apresentado na fig. la;
Fig. 2: Vista lateral, em corte, do exemplo apresentado na fig. 1, onde se mostra o estabilizador vertical montada.
Fig. 3a: Vista lateral do estabilizador vertical, conforme é aplicada no exemplo da
-8- UtM fíg-2;
Fig. 3b: Vista em planta de “Finne”, conforme ela é aplicada no exemplo da fíg. 2.
Fig. 4a-d: Pormenores para o fabrico de uma prancha de surf, de acordo com o exemplo da fig. 1, em que as fíg. 4a e 4c mostram, em vista lateral, parcialmente em corte o processo de fabrico e as fíg. 4b e 4c mostram o processo de fabrico em vista frontal parcialmente em corte.
Fig.5a: Vista lateral de um dispositivo para o fabrico da prancha de surf de acordo com as fig. 4a a 4d;
Fig. 5b: Vista frontal do dispositivo da fíg. 5a;
Fig. 5c: O dispositivo da fíg. 5a, montado;
Fig. 6: Caixa do estabilizador vertical do exemplo da fig. 2, em vista esquemática perspectivada. A fíg. la mostra a vista sobre uma prancha de surf 1, que está disposta simetricamente em relação a um eixo 2 em sentido longitudinal.
Na zona posterior da prancha de surf estão três furos longitudinais 3a, 3b e 3c, sendo que os furos 3a e 3 c formam um ângulo agudo em relação ao eixo longitudinal 2, enquanto que o furo 3b é simétrico a este eixo. A fig. lb mostra um desenho em corte através da prancha de surf de acordo com a fig. la, sendo que a face superior da prancha de surf onde se apoia o utilizador está identificada com o n° 5 e com o n° 6 a face inferior voltada para a água. A fíg. lc mostra uma vista inferior, reconhecendo-se os furos 3a, 3b e 3c. -9- A fig. 2 mostra uma vista em corte através da prancha ao longo do eixo simétrico do furo 3b que decorre no sentido longitudinal. A prancha 1 consiste, como se verifica neste desenho em corte, de um invólucro superior de plástico 10, de um invólucro inferior de pástico 11 e de um corpo intermédio de espuma 12. Estes dois invólucros, no exemplo apresentado, são fabricados em fibra de vidro reforçada com resina artificial, o corpo de espuma 12 é de poliuretano. A caixa do estabilizador vertical do presente invento está inserida neste corpo de espuma, constituindo um componente externo fabricado por extrusão, conforme é apresentada em pormenor na fig. 6. A caixa do estabilizador vertical identificada com o n° 20 apresenta a parte superior 21 da caixa, que é constituída por duas paredes opostas 23, que são unidas entre si por curtas paredes transversais 24 e formam uma abertura 26 voltada para cima. A parte inferior da caixa 30 forma uma peça monobloco com a parte superior, a qual consiste de duas anteparas laterais 31, que decorrem na direcção longitudinal, e de duas curtas anteparas transversais 32 e 33 unidas a estas, que envolvem uma abertura de encaixe 34.
Para o lado de cima, a caixa inferior do estabilizador vertical encontra-se coberta por uma placa intermédia 35, que, simultaneamente, também encerra para baixo a caixa superior do estabilizador vertical 21.
Encontra-se disposta na placa intermédia 35 um furo longitudinal 36, que se expande no sentido longitudinal e cuja largura é suficiente para receber um parafuso 38. Este parafuso é dotado de uma cabeça 39, que é própria para - 10- (/ΐΑη uma ferramenta, como seja uma chave de parafusos, sendo que o seu diâmetro é superior à largura do furo 36. O estabilizador vertical 40 quando montada, apresenta uma aresta dianteira 41 curvada para trás, assim como uma aresta posterior 42 também curvada para trás. As arestas dianteiras 41 e posteriores 42 são convenientemente arredondadas, como é normal em superfícies que são envolvidas por fluxos, a fim de reduzir de forma eficaz a resistência à água. A aresta superior 43 do estabilizador vertical detém uma geometria tal que quando esta está montada, encosta completamente à face normalmente arqueada inferior 6 da prancha.
Para isso, pelo menos as arestas laterais 44 longitudinais, assim como as arestas transversais 45 da aresta superior 43 ajustam-se perfeitamente à superfície inferior da prancha de surf.
Adicionalmente, poder-se-á intercalar entre o estabilizador vertical e a prancha de surf uma camada intermédia de um produto estanque. Como material para este acessório utiliza-se material flexível impermeável, como borracha ou plástico flexível, por exemplo. Esta camada é cortada preferencialmente duma forma que corresponda à superfície da Finne que está voltada para a prancha e que os recortes correspondam à abertura inferior da caixa do estabilizador vertical. Altemativamente, poder-se-á dotar a superfície superior do estabilizador vertical com uma cavidade para recepção de um anel de estanqueidade de material elástico, como borracha ou outro análogo.
No estabilizador vertical está configurada uma peça 46, solidária com ela e paralela à aresta 44. Esta peça 46 tem a forma rectangular e é paralela às superfícies 47, 48 e 49. A espessura desta peça transversalmente ao sentido da - 11 - l/Mj prancha montada, ou melhor, a distância entre as superfícies externas 47 e 48 é menor do que a espessura do estabilizador vertical, quer dizer menor do que a distância entre as superfícies externas 44 do estabilizador vertical. Deste modo, constitui-se uma passagem 52 entre a peça 46 e a aresta superior do estabilizador vertical. No exemplo apresentado, as superfícies laterais da dita peça 46 são ligeiramente inclinadas entre si, ou seja, são de forma cónica, sendo que a abertura na face inferior da caixa do estabilizador vertical também é cónica.
Devido a esta configuração, o estabilizador vertical é firmemente apertada na abertura.
Na peça 46 da Finne 40 encontra-se embutida uma cavilha roscada 53. No exemplo apresentado, esta cavilha é constituída por um tubo de latão, sendo o respectivo parafuso de fixação de aço fino. A função desta versão exemplificada é a seguinte: O estabilizador vertical 40 é aplicada com a peça 46 na parte inferior da caixa 30. Neste caso, a dimensão desta parte da caixa e, particularmente, a distância entre as paredes longitudinais 31, tem uma configuração tal, que permitem a deslocação da peça 46 para diante e para trás dentro da caixa. O movimento lateral da peça 46 em função da parte inferior da caixa está concluído. O parafuso 38 é introduzido pelo lado de cima, na parte superior da caixa, através do furo longitudinal 36 e atarraxado ao tubo de latão. Dado a cabeça do parafuso ser mais larga do que a largura do furo longitudinal, a peça 46 é deslocada na direcção da placa intermédia.
Preferencialmente, a altura da peça 46, vista paralelamente ao eixo longitudinal do parafuso, deverá ser ligeiramente mais reduzida do que a altura da - 12- ί/Utq [/{asisis' parte inferior da caixa, vista também no mesmo sentido. Deste modo, a superfície superior da peça 46 não encosta à placa intermédia, mas sim à aresta superior 45 do estabilizador vertical e é comprimida pela força provocada pelo parafuso contra a face inferior da prancha.
Se for utilizada uma junta de estanqueidade entre o estabilizador vertical e a face inferior da prancha, o furo de encaixe 34 da caixa inferior 30 do estabilizador vertical e da respectiva peça 46, deverá ter uma geometria tal, que a força de compressão necessária para a estanqueidade seja obtida no aparafusamento do estabilizador vertical.
Se o estabilizador vertical tiver de ser deslocada da sua posição, é suficiente soltar ligeiramente o parafuso 38, deslocar o estabilizador vertical e apertá-lo de novo. A caixa do estabilizador vertical, como está representada na fig. 6, é fabricada, preferencialmente por extrusão e colocada com espuma na prancha, no fabrico desta. Deste modo, forma-se uma união muito forte com a prancha, por meio da qual, podem ser absorvidas eficazmente as forças dominantes. Dado que a configuração da caixa do estabilizador vertical criada pelo presente invento permite que as cargas sobre a espuma sejam aplicadas globalmente em maior superfície do que as cargas de pressão, a estabilidade em comparação com construções normais, é consideravelmente maior. O processo para o fabrico da prancha de surf prevê um molde que se pode abrir, apresentando um espaço oco do molde em cima e em baixo, cuja configuração corresponde ao contorno da base do corpo da prancha. A caixa pré-fabricada do estabilizador vertical é colocada no molde. Antes, durante ou após o fecho do molde é introduzido um fluido espumoso no molde, o qual se expande e ocupa completamente o volume do molde. Habitualmente, o molde é também - 13-
UtM fabricado simultaneamente com o molde dos cascos superior e inferior de plástico 10 e 11, de acordo com o exemplo mostrado na fig. 1.
Devido aos reduzidos requisitos de estabilidade para a fixação do estabilizador vertical, os quais são devidos ao sistema por espuma da caixa pré-fabricada do estabilizador vertical, os cascos superior e inferior de plástico também podem ser desprezadas. Portanto, a prancha de surf consiste no total de espuma, a qual é fabricada de um agente espumoso eficaz e da caixa do estabilizador vertical nele inserida, de plástico. Através da selecção adequada do produto espumoso, da quantidade e da temperatura do processo de fabrico, pode-se conseguir, que a superfície superior da prancha de surf, fabricada deste modo, apresente as características necessárias. Além disso, por este processo de formação de espuma, também pode ser elaborada uma correspondente placa, que seja injectada ou envolvida por espuma na superfície de apoio do utilizador, a fim de aumentar a estabilidade também nesta área.
Além do molde de fabrico de uma caixa para o estabilizador vertical, fabricado em separado, também pode ser fabricado um molde juntamente durante o fabrico da prancha por laminação, conforme é descrito relativamente à fig. 5 e 6.
Na versão exemplificada é fresado na prancha, depois do processo de espuma, uma abertura 50 em cima e outra 51 em baixo, conforme se pode ver na fig. 4a.
As dimensões destas aberturas à fresa foram definidas de forma a originar as dimensões externas das caixa prontas do estabilizador vertical.
Seguidamente são inseridas nestas aberturas esteiras de fibra de - 14- 1/tM^ vidro 53, como se mostra nas fíg. 4c e 4d, sendo que estas esteiras são embebidas com o respectivo material plástico. Preferencialmente, estas esteiras são só colocadas, se a parte inferior de plástico, que na versão exemplificada também é preferencialmente de fibra de vidro de resina artificial reforçada, apresentar ainda laminados húmidos.
Seguidamente é aplicada então uma parte do molde em alumínio, conforme é mostrado nas fig. 5a até 5c, que é constituída por uma parte superior 60, cuja parte 61 no fabrico se apoia na prancha e cuja parte inferior 62 da abertura 34 pronta, corresponde à área de apoio da peça 46 do estabilizador vertical.
Uma parte do molde de alumínio 65 corresponde à abertura 26, para recepção da cabeça do parafuso 39.
Esta parte do molde de alumínio é colocada na prancha 1 e comprimida contra o laminado, conforme se mostra nas fig. 4c e 4d.
Após o endurecimento dos laminados corta-se a parte sobrante e rectifica-se dando-se o acabamento habitual às faces superior e inferior da prancha. A vantagem deste método de fabrico é a de poder ser integrado de forma simples no processo de fabrico habitual. Neste caso não é particularmente necessário, fabricar uma peça de injecção devido aos custos de ferramenta correspondentes.
Relativamente à montagem, função e à robustez, a caixa do estabilizador vertical corresponde à da versão exemplificada conforme foi - 15- descrito nas fig. 1, 2 e 6.
Lisboa, 3 de Novembro de 2000
LUÍS SILVA CARVALHO Agente Oficial da Propriedade industriai RUA VtCTOR CORDON, 14 1200 LISBOA

Claims (17)

  1. - 1 -
    REIVINDICAÇÕES 1. Prancha para surf, dotada de um corpo de base oblongo, plano, com uma forma apropriada para deslizar sobre a água, o qual, ao ser utilizado, apoia a face inferior (6) sobre a água e em que a face superior (5) constitui uma superfície de apoio para os pés do utilizador da prancha, sendo que está fixada à face inferior (6), pelo menos, um estabilizador vertical (40), com uma abertura que passa da face inferior (6) para a face superior (5) destinada à recepção do estabilizador vertical no corpo da base, caracterizado por, o alcance desta abertura ser no sentido transversal da prancha, ou seja, perpendicular ao sentido da navegação e ao plano da superfície do estabilizador vertical (40), é menor do que a secção transversal do estabilizador vertical (40) e que as arestas externas desta secção no ponto de ligação com a prancha possuem uma configuração tal, que as arestas externas encostam continuamente à face inferior da prancha (6).
  2. 2. Prancha de surf, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por o estabilizador vertical (40) se encontrar fixada à mencionada abertura.
  3. 3. Prancha de surf, de acordo com as reivindicações 1 ou 2, caracterizada por esta abertura apresentar um percurso longitudinal no mesmo sentido da prancha, que é maior do que o percurso longitudinal da peça de fixação, de forma a que esta e o estabilizador vertical (40) se podem deslocar no sentido longitudinal, quando esta peça é solta.
  4. 4. Prancha de surf, de acordo com as reivindicações 2 ou 3, -2- tΛ/ΐη caracterizada por esta peça de fixação ser um parafuso (38), que tem uma cabeça (39) e a abertura possuir um encosto, sobre o qual assenta a cabeça do parafuso (39), para sustentar este estabilizador vertical (40).
  5. 5. Prancha de surf, de acordo com as reivindicações 1 a 4 caracterizada por esta abertura ter a forma de uma caixa para o estabilizador vertical (20), que trespassa o corpo da base.
  6. 6. Prancha de surf, de acordo com a reivindicação 5, caracterizada por esta caixa (20) possuir uma parte superior (21) que está aberta para a face superior (5) da prancha de surf, assim como uma parte inferior (30) que está aberta para a face inferior desta prancha e que entre estas duas partes existe uma placa, em que está prevista esta abertura e, através da qual, o parafuso de fixação ataca.
  7. 7. Prancha de surf, de acordo com a reivindicação 6, caracterizada por a parte superior da caixa (21) ser constituída por duas anteparas laterais fronteiras, que estão dispostas paralelamente ao sentido longitudinal da prancha e que são unidas entre si por duas curtas paredes transversais.
  8. 8. Prancha de surf, de acordo com, pelo menos, uma das reivindicações de 5 a 7, caracterizada por a parte inferior da caixa (30) ter duas paredes longitudinais que são paralelas ao sentido longitudinal da prancha e duas destas curtas paredes transversais, para união.
  9. 9. Prancha de surf, de acordo com, pelo menos, uma das reivindicações de 1 a 8, caracterizadas por este estabilizador vertical (40) apresentar uma peça (46), que ataca na mencionada abertura. -3-
  10. 10. Prancha de surf, de acordo com a reivindicação 9, caracterizada por esta peça (46) ter a forma rectangular e por a abertura na parte inferior da caixa (30) estar configurada de tal forma, que quando o estabilizador vertical (40) estiver montada, as paredes ou anteparas laterais desta peça (46) encostam às paredes laterais desta caixa (20).
  11. 11. Prancha de surf, de acordo com, pelo menos uma das reivindicações 1 a 10, caracterizada por entre a superfície do estabilizador vertical (40) que está voltada para a face inferior (6) da prancha e esta, haver uma junta de estanqueidade.
  12. 12. Prancha de surf, de acordo com, pelo menos, uma das reivindicações de 1 a 11, caracterizada por, existir neste estabilizador vertical (40) uma abertura dotada de um furo roscado para entrada de uma peça de fixação com um furo roscado.
  13. 13. Processo para o fabrico de uma prancha de surf, de acordo com, pelo menos uma das reivindicações la 12, com um corpo de base flutuante, oblongo, plano, em cuja utilização apoia na água a sua face inferior (6) e sobre a sua face superior (5) existir uma superfície servindo de patamar aos pés do utilizador da prancha, sendo que, para recepção de um estabilizador vertical (40) no corpo de base, está prevista uma abertura na face inferior (6) para a face superior (5), sendo que esta abertura é configurada na parte de um molde, que é fabricada independentemente da prancha de surf e que é integrada nesta durante o seu fabrico, e que no fabrico da prancha esta parte do molde é colocada num molde que apresenta um espaço oco, que corresponde à forma do corpo da base e que, após a colocação da parte do molde no molde este é fechado, sendo que, antes, durante ou após o molde ser fechado, é aplicado um agente de espuma, que produz espuma no espaço oco, formando este corpo da base, sendo que este -4- agente de espuma é produzido de tal forma e em tal quantidade e colocado no espaço oco do molde, que a espuma produzida forma concretamente este corpo da base.
  14. 14. Processo para o fabrico de uma prancha de surf, de acordo com uma das reivindicações 12 ou 13, caracterizado por, esta parte de molde ser configurado como caixa da ““Finne”” (20) e que esta caixa é fabricada num processo de fabrico de plásticos.
  15. 15. Processo de acordo com a reivindicação 14, caracterizado por ser um processo de moldagem por injecção.
  16. 16. Processo para o fabrico de uma prancha de surf, de acordo com, pelo menos, uma das reivindicações 1 a 12, caracterizado por, em primeiro lugar, o corpo da base da prancha consistindo de um casco superior de plástico (10), um casco inferior de plástico (11) e da espuma que se encontra no espaço intermédio ser fabricado de forma ampla, que neste corpo de base sejam abertos rasgos contínuos e que nestes rasgos sejam inseridos laminados, que, logo que endurecidos, formem uma caixa para o estabilizador vertical (20).
  17. 17. Processo de acordo com a reivindicação 16, caracterizado pela utilização de peças moldadas, as quais, preferencialmente são fabricadas de alumínio e que são dispostas com estes laminados nestes rasgos de tal forma, que os laminados, ao atingirem o estado endurecido, apresentam a forma pretendida depois da remoção destas peças moldadas. Lisboa, 3 de Novembro de 2000
    LUIS SILVA CARVALHO Agente Oficial da Propriedade Industrial RUA V1CTOR CORDON, 14 1200 LISBOA
PT97925939T 1996-06-03 1997-05-23 Prancha para a pratica de surf e windsurf e processo para o seu fabrico PT901447E (pt)

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