PT893372E - Dispositivo para o transporte de pecas a trabalhar especialmente pecas suspensas de forma tabular - Google Patents

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PT893372E
PT893372E PT98111838T PT98111838T PT893372E PT 893372 E PT893372 E PT 893372E PT 98111838 T PT98111838 T PT 98111838T PT 98111838 T PT98111838 T PT 98111838T PT 893372 E PT893372 E PT 893372E
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Description

DESCRIÇÃO "DISPOSITIVO PARA O TRANSPORTE DE PEÇAS A TRABALHAR, ESPECIALMENTE PEÇAS SUSPENSAS DE FORMA TABULAR" 0 invento refere-se a um dispositivo para o transporte de peças a trabalhar, especialmente peças suspensas de forma tabular, tal como chapas e placas, equipado pelo menos com uma cinta de transporte accionada em circuito fechado para as peças a serem nela colocadas, e com um mecanismo de retenção, diante do qual a cinta passa. O mecanismo de retenção mantém as peças a trabalhar colocadas na cinta transportadora por meio de um campo magnético que atravessa a cinta ou/e gerando depressão nos orifícios de aspiração da cinta transportadora.
Ao transportar as peças a trabalhar, especialmente no transporte de chapas ou placas suspensas, procede-se de maneira geral começando por desenrolar a chapa de um rolo próprio e cortando-a de seguida em placas que serão posteriormente trabalhadas. Estas placas são dirigidas para o mecanismo de adução, do qual são recolhidas pelo dispositivo descrito anteriormente. Após o transporte as chapas e placas são lançadas nos pontos previstos ou formam pilhas ou pacotes nos tabuleiros e mesas elevadoras. De seguida processa-se o tratamento posterior, por exemplo em dispositivos para dobrar ou em prensas de estampar.
Um dispositivo da forma descrita no inicio está contido na patente alemã DE-PS 196 14 741. Aqui persegue-se o objectivo de possibilitar um transporte suspenso ou condução de peças a trabalhar, magnéticas ou não, a -2- elevadas velocidades. Para isso está previsto no modelo conhecido um sistema combinado vácuo-íman (VMS), o qual apresenta pelo menos um íman acondicionado na proximidade da cinta transportadora e um canal de vácuo ligado a uma fonte de vácuo. Este canal encontra-se ligado aos orifícios de aspiração da cinta transportadora ou da correia de transporte por meio de condutas de aspiração que atravessam o íman. A cinta transportadora equipada com peças intermediárias ferromagnéticas é guiada ao longo do íman em barras de guiamento para esse fim. Do lado virado para as peças a trabalhar, a cinta encontra-se provida com uma série de elevações anulares organizadas em sequência, nas quais estão encaixadas as peças a trabalhar. Por consequência uma mesma cinta transportadora é empregue tanto para o transporte de peças a trabalhar magnéticas como também não magnéticas, segundo a técnica actual. De resto, no geral, tanto o sistema de vácuo como também o sistema magnético encontra-se em funcionamento, para assegurar um bom pressionamento das peças a trabalhar na cinta transportadora. Por isso também se opera com depressão ao transportar peças ferromagnéticas. O procedimento conhecido, ou o dispositivo publicado previamente, representa muitas vezes apenas um compromisso, por um lado no que se refere à capacidade de aspirar peças por meio de depressão, por outro no tocante aos custos de construção. Nesse sentido podem ocorrer problemas junto à cinta transportadora nas assim denominadas juntas planas, aplicadas segundo a técnica anterior, por causa de fugas emergentes. Consequentemente deve-se contar com um consumo de energia mais elevado para toda a instalação. A isto acresce que não são empregues neste local as cintas transportadoras com elevações tipo sucção (DE-OS 30 01 531), dado que tais elevações ou bolhas de aspiração podem ser destruídas por placas de aço a serem transportadas pela cinta. -3-
De resto dão-se perdas de aspiração pelo facto da cinta transportadora convencional com junta plana não poder adaptar-se sem mais às placas de chapa amolgadas ou de alguma forma deformadas. Na zona de uma tal convexidade ou amolgadela deve-se contar por isso com mais perdas de pressão.
Independentemente disso tomou-se conhecido pelo documento de patente alemão 43 42 753 um dispositivo a operar com ar de aspiração para o transporte suspenso de chapas. Este dispositivo apresenta cintas de transporte de comprimento finito, que se estendem sobre o trajecto de transporte, de forma transversal em relação ao trajecto, de forma paralela entre si. As cintas de transporte são móveis por meios de accionamento e movimento, cujo accionamento cinético é reversível para produzir um movimento de vaivém das cintas de transporte e que, na zona que cobre as chapas, apresentam sempre uma parte fixa, tipo carril e guiado por uma armação, equipado com ou ligado a um meio de sucção. Desta forma pretende criar-se um dispositivo para o transporte suspenso também de produtos não magnetizáveis.
Ao invento está subjacente o problema técnico de desenvolver um dispositivo do tipo descrito inicialmente, de forma a que seja garantida uma adaptação impecável às peças a trabalhar a serem transportadas, com um consumo energético reduzido.
Como solução, este invento propõe um dispositivo correspondente aos dispositivos para o transporte de peças do género em que o dispositivo de retenção apresenta pelo menos um dispositivo magnético com cinta de transporte magnética e pelo menos um dispositivo de depressão com cinta transportadora de depressão, ambos os dispositivos separados entre si. Neste caso, o dispositivo magnético e/ou o dispositivo de depressão com a respectiva cinta transportadora -4- são respectivamente deslocáveis e (alternadamente) passíveis de serem postos em contacto com as peças a serem transportadas. A expressão “alternadamente” inclui naturalmente no âmbito do invento também a possibilidade de colocar ambos os dispositivos, quer dizer o dispositivo magnético e de depressão, simultaneamente em contacto com as peças a trabalhar.
Segundo o modelo preferido está ainda previsto que o dispositivo magnético e o dispositivo de depressão estejam ligados a uma barra perfilada retentora que se estende na direcção de transporte como elemento de referência, em que a barra perfilada retentora apresenta um suporte de base e um suporte móvel, e em que o dispositivo magnético esteja unido ao suporte de base e o dispositivo de depressão unido ao suporte móvel, que é essencialmente deslocável na vertical em relação à direcção de transporte, ou ao contrário. Segundo um modelo alternativo do invento é previsto que o dispositivo de depressão seja integrado no dispositivo magnético formado como elemento de referência e que seja deslocável em direcção às peças a trabalhar e relativamente ao dispositivo magnético - geralmente fixo. É possível colocar no seu todo o dispositivo magnético normalmente fixo em contacto com as peças a trabalhar, como dispositivo retentor com deslocamento vertical. É possível combinar o dispositivo de depressão integrado no dispositivo magnético com o dispositivo anteriormente descrito. Por outras palavras, é possível tomar em consideração no âmbito do invento um dispositivo retentor, que apresenta um dispositivo magnético, e um dispositivo de depressão ligados a uma barra perfilada retentora, como também adicionalmente um dispositivo de depressão integrado no dispositivo magnético. Para além disso planeia-se de preferência que o dispositivo de depressão integrado no dispositivo magnético seja formado com uma secção transversal em forma de U com base em U e braços em U, em que são passadas ao lado de ambos os braços em U pelo menos duas cintas transportadoras magnéticas do lado da base, enquanto que o dispositivo de -5- depressão está alinhado em extensão longitudinal com a cinta transportadora com depressão entre ambas as bandas de transporte magnéticas.
Através destas medidas do invento, não se reduz apenas signifícativamente o consumo de energia, mas ao mesmo tempo ocorre uma adaptação ideal às peças a trabalhar que são transportadas. Neste contexto deverá ser acentuado que a instalação descrita se adequa tanto ao transporte suspenso como também ao transporte de suporte ou de apoio. Em qualquer dos casos está sempre garantido que entre em serviço ou o dispositivo magnético ou o dispositivo de depressão altemativamente (ou simultaneamente). O invento parte do princípio de que em termos gerais cerca de 90% das peças a trabalhar sejam ferromagnéticas, por isso na maior parte das vezes será empregue o dispositivo magnético. Consequentemente não é necessário providenciar adicionalmente a aspiração das peças. Em conformidade com isto pode ser empregue uma simples cinta dentada económica com cinta transportadora magnética. Não são necessárias características especiais de vedação - por causa do assentamento separado, por um lado, do dispositivo magnético com cinta de transporte magnética e, por outro lado, do dispositivo de depressão com sua cinta transportadora. A isto acresce o facto de não ser necessária depressão para este modo de funcionamento, sendo possível desligar na sua totalidade a produção de vácuo sobre as válvulas. De resto a cinta de transporte magnética pode ser construída de forma robusta, para enfrentar as características especialmente abrasivas e de atrito das chapas ou placas a transportar.
Desde que sejam peças não ferromagnéticas a serem transportadas, por exemplo chapas de alumínio, é colocado o dispositivo de depressão com cinta de transporte em contacto com as peças a serem transportadas, em vez do -6- dispositivo magnético. Este dispositivo de depressão e especialmente a cinta de transporte de depressão podem por isso ser especialmente adaptadas aos problemas a às exigências decorrentes da aspiração por depressão.
Assim, a cinta de transporte de depressão formada regularmente como cinta dentada é equipada em geral com ventosas do lado frontal. Estas conseguem - ao contrário da técnica divulgada na DE-PS 196 14 741 - uma aspiração duradoura e impecável das peças a serem transportadas. Não são de esperar fugas. Porque até são compensadas amolgadelas ou deformações das peças pelo facto das ventosas se poderem inclinar (até certos limites), dessa forma adaptando-se aos contornos das peças aspiradas. Isso não é possível com as juntas previstas pela técnica actual. A isto acresce que, por exemplo no transporte de placas de alumínio, não ocorrem danos como os que são geralmente de esperar com placas de aço. Isto explica-se pelo facto do alumínio ser substancialmente mais macio que o aço e não apresentar de forma alguma as mesmas características abrasivas. De resto, a utilização de ventosas permite a aspiração de peças com superfícies mais ou menos sujas. Para isso servem as pontas previstas por norma do lado interior das ventosas, que tanto limitam o curso elástico da ventosa como garantem um assentar impecável da peça na ventosa.
Como resultado obtém-se não apenas uma adaptação a, por exemplo, superfícies amolgadas de peças, pela utilização das ventosas do lado frontal, mas poderão igualmente ser aspiradas chapas sujas sem que isso cause problemas. Quanto a isto deve ser tido em conta que as tais ventosas provocam uma limpeza da superfície das peças, de forma a que o efeito de contacto entre a ventosa e a peça a trabalhar ou da sua superfície seja ainda melhorado.
Em qualquer dos casos é alcançada uma óptima adaptação às peças a serem transportadas. Esta consequência tem o preço de se ter um dispêndio -7-
maior em termos de construção relativamente à técnica actual, mas os custos são reduzidos no total, se reduzir substancialmente o consumo energético. Para além disso podem ser escolhidos diferentes comprimentos na construção, tanto para o dispositivo magnético por um lado como para o dispositivo de depressão por outro lado. Em consequência é possível economizar e posteriormente alargar a instalação em termos de equipamento. De resto, o eixo de accionamento do dispositivo de vácuo/de depressão pode permanecer na mesma posição, o que é conseguido por um acoplamento de compensação na cabeça do accionamento. Para além disso não aumenta o valor de atrito da cinta transportadora de depressão quando é exercida uma carga adicional na cinta transportadora de depressão durante o transporte de peças.
Em termos de resultados, o dispositivo conhecido segundo a DE-OS 43 42 753 é bastante desfavorável sob o ponto de vista energético. Ao ser tomado em conta o modelo segundo a DE-PS 196 14 741, o invento apresenta vantagens evidentes no sentido de que tanto a cinta de transporte de depressão como também a transportadora magnética poderem ser optimamente ajustadas ao respectivo objectivo de emprego. Não precisam de ser encontradas soluções de compromisso. Normalmente não se cria de forma regular uma depressão num modo de funcionamento com cinta de transporte magnética, de forma a que a produção de vácuo possa ser desligada na sua totalidade sobre as válvulas. Claro que se pode realizar adicionalmente uma admissão de depressão no transporte magnético, caso se tome necessário por causa do peso ou estado especial das peças a trabalhar.
Pela integração do dispositivo de depressão no dispositivo magnético (fixo) de acordo com o que está exposto no requerimento de patente 7 é disponibilizado um modelo especialmente compacto que apresenta todas as vantagens descritas anteriormente. Neste caso e de resto também pode-se movimentar regularmente a cinta transportadora de depressão com o dispositivo de depressão de preferência numa zona de transporte de depressão,‘que estará a uma distância pré-determinada de uma zona de transporte por íman definida pela cinta de transporte magnética. Convencionalmente as zonas de transporte de depressão e magnética estão alinhadas paralelamente entre si.
Em qualquer dos casos é globalmente alcançada uma óptima adaptação às peças a serem trabalhadas com um reduzido consumo energético e com uma estrutura compacta. O maior dispêndio em termos de construção em relação à técnica actual no quadro de uma contabilização total é mais que compensado porque com o invento foi possível reduzir significativamente o consumo de energia. Para além disso é possível ampliar ou reequipar posteriormente a instalação. A isto acresce que os intervalos de manutenção serão alargados pela reduzida carga mecânica exercida sobre as cintas de transporte, de forma a que se possa contar com mais vantagens económicas.
Outros aperfeiçoamentos vantajosos são mencionados de seguida. Assim, o suporte móvel ostenta regularmente uma placa de fixação deslizante ao longo do apoio de base para o dispositivo de depressão e um casquilho guiado verticalmente numa perfuração no suporte de base. Deste modo é garantida uma introdução vertical impecável do suporte móvel no apoio de base. Evidentemente que se pode ligar também o dispositivo magnético na placa de fixação mencionada, em vez do dispositivo de depressão. Ao casquilho encontra-se geralmente ligado um rolete com secção transversal em forma de U, equiaxial, ou seja com eixos iguais, num tirante de união localizado entre os braços em U e a base em U, podendo o tirante deslocar-se no sentido da direcção do transporte e apresentado pelo menos uma rampa ascendente para o movimento vertical do rolete, e consequentemente do suporte móvel no âmbito do accionamento do tirante de união. Em termos gerais encontram-se previstos vários dispositivos -9- magnéticos e de depressão alinhados em sequência na direcção do transporte.
Estes poderão estar agrupados em módulos respectivos, o que será referido com mais detalhe mais adiante. O número de rampas ascendentes mencionadas é determinado obviamente pelo número de suportes móveis. Em qualquer dos casos, ao deslocar-se o tirante de união, ou ao accioná-lo, pode ser alcançada uma rápida mudança de funcionamento magnético para funcionamento em depressão. Isto ocorre simplesmente pelo facto do suporte ou suportes móveis ser(em) movido(s) de forma singular ou em sincronismo com o tirante de união. Nessa manobra ocorre uma comutação de um “transporte magnético” para um “transporte por depressão” em menos de um segundo. Pelo facto do rolete assentar no tirante de união é garantida a sua condução impecável. Para além disso, o casquilho introduzido na perfuração pode ser montado excentricamente, para possibilitar um alinhamento vertical ideal de todas as placas de fixação e por conseguinte dos dispositivos de depressão. O dispositivo magnético apresenta principalmente uma barra perfilada oca com câmaras de ar comprimido centrais e uma unidade ligada ao lado do transporte com pelo menos um íman permanente para a geração de um campo magnético permanente e pelo menos uma bobina do electroíman ou bobina de compensação para gerar um campo magnético temporário e para compensação do campo magnético permanente. Uma tal unidade encontra-se descrita, nos seus princípios, por exemplo na DE-PS 3423 482, aqui tomada em consideração, tal como também o pedido de patente DE 197 24 634.6.22. O alinhamento do íman permanente e da bobina electromagnética foi conseguido de forma a que as peças (ferromagnéticas) por transportar sejam atraídas pelo íman permanente. Para a compensação desta atracção serve a bobina electromagnética, a qual praticamente neutraliza o campo magnético permanente e sob certas circunstâncias até provoca o desprendimento da peça. - 10- A barra perfilada oca e a tal unidade possuem em geral entalhes para os dentes da cinta transportadora magnética. Isto é válido apenas para o caso desta cinta transportadora magnética ser um modelo de cinta dentada, o que por norma acontece. O dispositivo de depressão apresenta uma barra de conduta do ar comprimido com câmaras secundárias de ar comprimido tal como também pelo menos uma fonte de depressão com gerador(es) de vácuo, em que a fonte de depressão está ligada do lado de compressão à barra de conduta de ar comprimido e do lado de aspiração às aberturas de aspiração. As câmaras secundárias de ar comprimido estão em ligação com as câmaras primárias de ar comprimido do dispositivo magnético e são abastecidas por estas com ar comprimido. A barra de conduta de ar comprimido tem de preferência uma ou mais, normalmente três câmaras secundárias de ar comprimido. O gerador de vácuo trata-se em geral de um injector Venturi com conduta de depressão ligada, que está em ligação com as aberturas de aspiração. Também se pode proceder de forma a que sejam previstas bombas de vácuo, bombas de ventilação, etc., para o fornecimento central de depressão às aberturas de aspiração, em vez do injector Venturi. Os injectores Venturi apresentam contudo a vantagem de se poderem realizar elevadas frequências de comutação, daí ser possível conseguir lançar e aspirar com alta precisão as peças a serem transportadas a elevada velocidade de transporte. De resto os injectores Venturi têm em geral um efeito de absorção do som, especialmente no que diz respeito a som de baixa frequência.
Pela utilização no dispositivo magnético de um íman central permanente e pelo menos uma bobina de compensação que abrange o íman permanente pode-se repelir (com ajuda da bobina de compensação) o campo magnético permanente de uma fenda de serviço entre o dispositivo magnético e as peças a trabalhar. Deste modo podem ser lançadas de forma precisa e sem problemas as peças anteriormente retidas magneticamente no local previsto. No dispositivo de depressão o lançamento preciso dá-se por uma aplicação de pressão correspondente (em vez da usual aspiração), tal como ainda será explicado mais adiante.
Desde que o dispositivo magnético esteja equipado em secção transversal duplamente em forma de U com armadura em U exterior e base de armadura exterior e braços exteriores de armadura, tal como também armadura em forma de U interior com base de armadura interior e braços interiores de armadura, o íman permanente encontra-se alinhado normalmente entre ambas as bases da armadura, enquanto que a bobina de compensação está situada entre as abas de armadura interiores e exteriores.
Para movimentar a cinta de transporte de depressão ou do dispositivo de depressão na zona de transporte de depressão, o dispositivo de depressão apresenta sempre um dispositivo de deslocação ligado para essencialmente possibilitar um movimento na vertical em direcção às peças a trabalhar e de retomo. Este dispositivo de deslocação (de emprego regular no caso do dispositivo de depressão integrado no dispositivo magnético) encontra-se ligado em geral a uma estrutura de guiamento respectivamente ao dispositivo de depressão no lado superior e a uma base de armadura respectivamente ao dispositivo magnético no lado inferior.
Para aplicar pressão aos orifícios de aspiração da cinta transportadora de depressão, o dispositivo de depressão pode apresentar na secção transversal uma estrutura de guiamento com furos de sucção para os tais orifícios de aspiração na cinta transportadora de depressão. Os furos de sucção e os orifícios de aspiração encontram-se alinhados de forma concêntrica sobre um eixo central do dispositivo de depressão. No decurso da circulação da cinta - 12-
transportadora de depressão, os orifícios de aspiração movimentam-se de preferência numa zona de extensão longitudinal de um canal de depressão, que se encontra ligado do lado de transporte aos furos de sucção para possibilitar a ligação entre eles. Em consequência está sempre garantido no quadro do invento que, por um lado, os orifícios de aspiração estejam alinhados e interligados com o canal de depressão e, por outro lado, que os furos de sucção apresentem uma sobreposição máxima no decurso da sua passagem. Dessa forma são evitadas variações de pressão.
Para poder compensar os movimentos do dispositivo de depressão (integrado) com a cinta transportadora de depressão em relação ao dispositivo magnético (fixo) encontra-se em geral ligada uma conduta de aspiração com folga móvel ao furo de sucção na estrutura de guiamento, com passagem lateral relativamente ao dispositivo magnético. Ao contrário do modelo segundo a DE-PS196 14 741, não se toma necessária uma penetração do dispositivo magnético, por causa do alinhamento do dispositivo magnético e do dispositivo de depressão. Acentua-se expressamente este ponto. No caso mais simples a conduta de sucção pode ser uma mangueira flexível, mas também tubos concêntricos extraíveis tipo telescópio, que são estendidos quando o dispositivo de depressão se encosta às peças a trabalhar e durante o recuo do dispositivo se retraem também. A cinta de transporte de depressão pode engrenar com lábios de contacto, localizados no verso, na fenda de vedação que se começa a formar entre os mordentes de centragem de ambos os lados da estrutura de guiamento central. Para este efeito a estrutura de guiamento encontra-se usualmente alinhada de forma simétrica em relação ao eixo central mencionado anteriormente (do dispositivo de depressão), e apresenta mordentes de centragem de ambos os lados sob formação de uma secção transversal de formato em U. 1 - 13 -
Um modelo especialmente compacto no dispositivo de depressão integrado no dispositivo magnético é marcado pelo facto da estrutura de guiamento com os mordentes de centragem apresentar uma extensão transversal adaptada à largura da cinta de transporte de depressão, sendo a estrutura de guiamento, os mordentes de centragem e a cinta transportadora de depressão instalados com folga lateral na armadura interior em forma de U. Segundo o modelo preferido do invento, a cinta de transporte de depressão orienta-se conforme descrito no requerimento de patentes DE 197 31 902.5-22, o qual é expressamente tomado como referência.
Para além disso, de modo geral supõe-se que o dispositivo de depressão apresenta duas válvulas - cada uma com duas posições -, indo uma válvula servir para a pressurização da fonte de depressão e destinando-se a outra válvula à pressurização dos orifícios de aspiração, fazendo uma derivação (bypass) à fonte de depressão. Desta forma evitam-se com êxito tempos mortos entre a aspiração e o lançamento da peça transportada. Porque enquanto uma válvula ainda se encontra aberta para o abastecimento de pressão à fonte de depressão, e por isso a fonte de depressão criar depressão do lado de sucção dos orifícios de aspiração, a outra válvula que serve de ponte à fonte de depressão já pode ser aberta. Em conformidade é possível realizar uma transição contínua entre aspirar e lançar (por meio da pressão excessiva criada pela válvula que faz ponte). Este facto reveste-se de especial importância tendo em conta os curtos ciclos actualmente usuais.
Segundo mais uma proposta do invento prevê-se que o canal de depressão na zona de extensão longitudinal esteja ligado em várias secções a respectivamente dois ou mais furos de sucção com condutas de sucção ligadas sob formação de respectivos módulos de sucção, cada um com uma fonte de 1 - 14- depressão. Neste caso é prevista regularmente pelo menos uma válvula limitadora de vácuo (VBV) ligada paralelamente de forma de depressão aos furos de sucção respectivamente às condutas de sucção. Esta válvula limitadora do vácuo abre-se normalmente para a limitação da depressão aquando de um dado valor limiar de depressão no canal de depressão, nas condutas de sucção ou na conduta de depressão. Ponto por ponto prevê-se neste âmbito de preferência que a válvula limitadora do vácuo apresente uma câmara de depressão ligada às condutas de sucção ou à conduta conjunta de depressão, que se encontra bloqueada em relação à pressão atmosférica, com apoio de uma mola, por meio de um prato de válvula que se encontra ligado a um carne de válvula e que tapa uma abertura de ar exterior.
Desta forma o invento vai de encontro ao problema, de que com um crescente aumento do número de orifícios de aspiração fechados ou de ventosas tapadas da cinta de transporte de depressão, a depressão, ou seja, o vácuo que se cria no canal de depressão respectivamente em todo o sistema de depressão aumenta para valores insustentáveis. Isto leva a que a cinta de transporte de depressão seja aspirada por fim pelo dispositivo de depressão e aqui especialmente pela estrutura de guiamento. Desse modo o atrito entre a estrutura de guiamento e a cinta transportadora de depressão aumenta de tal forma que são de esperar prejuízos no funcionamento, pelo menos uma marcha dificultada da cinta transportadora de depressão. Para além disso, como consequência, aumenta de forma excessiva o consumo de energia para o accionamento da cinta transportadora de depressão. O invento responde a estes problemas com a válvula limitadora de vácuo (VBV) paralelamente comutada em relação às condutas de sucção ou da conduta conjunta de depressão, e consequentemente da fonte de depressão. Em último caso, o importante é integrar esta válvula limitadora do vácuo nalgum - 15-
ponto do sistema de depressão. Porque esta válvula providencia para que possa entrar ar de alimentação no sistema mencionado, a partir de um valor limiar de depressão no canal de depressão, nos furos de sucção ligados e nas condutas de sucção ou na conduta conjunta de depressão. Isso processa-se da seguinte maneira: a partir de uma determinada depressão o prato de válvula é levantado da abertura de ar fresco contra a força da mola, de forma a que possa entrar ar exterior na câmara de depressão. Por consequência é reduzida a depressão no canal de depressão, nas condutas de sucção, na conduta conjunta de depressão e evidentemente também nos furos de sucção conducentes às ventosas e nos orifícios de aspiração na cinta transportadora de depressão, com a consequência de que a cinta transportadora de depressão é aspirada com menor intensidade. Ao mesmo tempo reduz-se o atrito entre a cinta transportadora de depressão e a estrutura de guiamento.
Em resumo, é possível reduzir significativamente o débito de accionamento para a cinta transportadora de depressão. Para além disso pode funcionar com uma força de aspiração constante e simultaneamente ajustável de forma variável pela regulação correspondente da válvula limitadora do vácuo. Deste modo reduz-se o desgaste entre a cinta transportadora e a estrutura de guiamento, e o transporte das peças a trabalhar que são aspiradas, especialmente chapas e placas, processa-se no seu todo sem solavancos. Ao mesmo tempo obtém-se uma marcha suave de todas as partes móveis. Ao trabalhar com depressão de aspiração reduzida é alcançado um soltar impecável e homogéneo das peças a trabalhar transportadas de forma suspensa na cinta transportadora de depressão. Além disso o período para aspirar e /ou desprender chapas ou placas é extremamente breve. Como consequência disto podem ser incrementadas as velocidades de transporte e ser abreviados os ciclos. Isto permite uma maior quantidade passada de peças transportadas em comparação com um dispositivo sem válvula limitadora do vácuo. Paralelamente à redução do débito de accionamento ocorre um consumo energético mais reduzido e decresce o nível de ruído de forma perceptível. Isto resulta simplesmente do facto das pressões reduzidas (pressão de aspiração e de lançamento) reduzirem também os ruídos correspondentes. Um efeito indirecto é para além disso o facto das forças de atrito entre a cinta transportadora de depressão e da estrutura de guiamento se reduzirem, de forma a minimizar-se os ruídos provocados pelo atrito e por eventuais bloqueamentos.
De seguida o invento é explicado em pormenor com base nos desenhos que representam apenas um exemplo de execução, nos quais: a Fig. 1 é um dispositivo de invento com barra perfilada retentora como elemento de referência, representada para o caso das peças a trabalhar (ferromagnéticas) W serem transportadas por meio do dispositivo magnético com cinta transportadora magnética; a Fig. 2 é o mesmo dispositivo para o caso do transporte por meio do dispositivo de depressão com cinta transportadora de depressão; as Figs 3a, 3b são uma vista lateral, parcialmente em corte da instalação segundo as Figs. 1 e 2, no que a Fig. 3a apresenta um modelo sem válvula limitadora do vácuo e a Fig. 3b um exemplo com válvula limitadora do vácuo; a Fig. 4 é um outro modelo do invento com o dispositivo de depressão integrado no dispositivo magnético; a Fig. 5 é uma variante do modelo segundo a Fig. 4; - 17- a Fig. 6 é uma vista de pormenor e a escala aumentada das Figs. 1 a 3 e também 5, a qual mostra especialmente a cinta transportadora de depressão; a Fig. 7 é um diagrama de tempo, que documenta a geração e a queda de pressão nos orifícios de aspiração da cinta transportadora de depressão; e a Fig 8 é uma representação esquemática da válvula limitadora de vácuo segundo as Figs. 3, 4 e 5 em vista ampliada.
Nas figuras é mostrado um dispositivo para o transporte de peças a trabalhar W, especialmente de peças a trabalhar suspensas de forma tabular, como chapas e placas. Este dispositivo apresenta na sua estrutura básica pelo menos uma cinta de transporte de accionamento circular 1, 2 para as peças W a serem nela depositadas. Adicionalmente concebeu-se um dispositivo de retenção 3, em que é passada a cinta de transporte 1, 2. O dispositivo de retenção 3 mantém as peças a trabalhar W fixas na cinta de transporte 1, 2 por meio de um campo magnético que atravessa a cinta de transporte 1, 2 (ver as linhas do campo magnético representadas a traço-ponto) e/ou ao produzir depressão nos orifícios de aspiração 4 da cinta de transporte 1,2.
No exemplo do modelo executado segundo as Fig. 1 a 3 encontram-se realizados duas cintas de transporte 1, 2, uma cinta de transporte magnética 1 e uma cinta transportadora de depressão 2. No modelo de execução alternativo segundo as Figs. 4 e 5 são representadas duas cintas de transporte magnéticas 1 tal como uma cinta transportadora de depressão 2. A cinta transportadora de depressão 2 aí representada pertence a um dispositivo de depressão 3b integrado no dispositivo magnético 3a. Este dispositivo de depressão 3b deixa-se deslocar em direcção às peças a trabalhar W juntamente com a cinta transportadora de depressão 2 em relação ao dispositivo magnético - 18- (fíxo) 3a. Para este efeito a cinta transportadora de depressão 2 pode ser colocada contra as peças a trabalhar W juntamente com o dispositivo de depressão 3b numa zona de transporte de depressão UF, encontrando-se esta zona distanciada numa medida pré-determinada A da zona de transporte magnética MF definida pelas cintas de transporte magnéticas 1 (ver Fig. 4). Usualmente a tal medida A, a distância entre a zona de transporte de depressão UF e a zona de transporte magnética, orienta-se segundo as condições construtivas e a constituição das peças a trabalhar W. Segundo a Fig. 4, a zona de transporte de depressão UF encontra-se regularmente abaixo da zona de transporte magnética, encontrando-se o dispositivo de depressão 3b localizado em posição de repouso dentro do dispositivo magnético 3a acima da zona de transporte magnética MF, a uma distância C. Em qualquer dos casos, é possível dispor a cinta transportadora de depressão 2 junta com o dispositivo de depressão 3b de forma correspondente em relação à zona de transporte magnética MF, seja em posição superior e/ou inferior a esta, representando a alternativa “e” a possibilidade de prever dois ou mais dispositivos de depressão 3b com cintas de transporte de depressão 2. Nas Figs. 1 e 2 encontram-se representadas possibilidades de ajuste semelhantes para o dispositivo de depressão 3b.
No exemplo de execução segundo as Fig. 4 e 5, para o ajuste correspondente serve um dispositivo de ajuste 55 ligado ao dispositivo de depressão 3b, que está apenas esboçado. Neste dispositivo de ajuste 55 pode-se tratar de uma ou mais unidades de cilindro/êmbolo organizadas em extensão longitudinal, que movimentam o dispositivo de depressão 3b essencialmente verticalmente em direcção às peças a trabalhar e de retomo, e que se encontram alinhadas de ambos os lados de uma conduta de sucção 54 em secção transversal. O tal dispositivo de ajuste 55 encontra-se ligado a uma estrutura de guiamento 25 no lado superior e ao dispositivo magnético 3a ou a uma base de armadura interior 57a, que será seguidamente explicada mais pormenorizadamente. - 19-
Em qualquer dos casos, o dispositivo retentor 3 apresenta sempre pelo menos um dispositivo magnético 3a com cinta de transporte magnética 1 e, separado deste, pelo menos um dispositivo de depressão 3b com cinta transportadora 2. Usualmente encontram-se alinhados em série, uns atrás dos outros, vários dispositivos magnéticos 3a e/ou dispositivos de depressão 3b em extensão longitudinal do dispositivo retentor 3, quer dizer na direcção (dos planos) de transporte T. O dispositivo magnético 3a e/ou o dispositivo de depressão são deslocáveis - tal como ficou descrito - com a sua respectiva cinta transportadora 1, 2 em relação a um elemento de referência 5 e passíveis de serem postos em contacto com as peças a trabalhar W destinadas a ser transportadas. Segundo o exemplo de execução nas Fig. 4 e 5, o elemento de referência trata-se do dispositivo magnético 3a. Pelo contrário, nas Fig. 1 a 3 o dispositivo apresenta como elemento de referência uma barra perfilada retentora 5. Está sempre garantido que o respectivo dispositivo magnético 3 a, como também o respectivo dispositivo de depressão 3b com a sua respectiva cinta transportadora 1, 2 são passíveis de ser colocados em contacto com as peças destinadas a ser transportadas. Naturalmente também é possível um contacto simultâneo.
Para este efeito encontra-se prevista, como demonstrado nas Fig. 1 a 3, a já mencionada barra perfilada retentora 5, com suporte de base 5a e suporte móvel 5b, que se estende em direcção (dos planos) de transporte. O dispositivo magnético 3a encontra-se unido por flange ao suporte de base 5a e o dispositivo de depressão ao suporte móvel 5b que pode ser movido essencialmente em direcção vertical em relação à direcção (dos planos) de transporte T. Evidentemente também se pode proceder de forma inversa. A direcção de movimento do suporte móvel 5b encontra-se apontada nas fig. 1 e 2 por uma seta. -20- O suporte móvel 5b apresenta uma placa de fixação 6, que desliza ao longo do suporte de base 5a, para o dispositivo de depressão 3b e um casquilho 8 introduzido na vertical numa perfuração 7 no suporte de base 5a. Para a redução do atrito entre a placa de fixação 6 e o suporte de base 5a está prevista uma chapa intermediária de latão. Ao casquilho 8 encontra-se ligado de forma coaxial um rolete 10 com secção transversal em forma de U para assentar de forma encaixada num tirante de união 11 encostado entre os braços em U e a base em U, podendo o tirante de união 11 deslocar-se na direcção (dos planos) de transporte T e apresentando pelo menos uma rampa ascendente 12 para a deslocação vertical do rolete 10 e daí também do suporte móvel 5b no decurso do accionamento do tirante de união 11. Isto toma-se especialmente evidente numa comparação das Fig. 1 e 2 com a Fig. 3 (quer dizer Fig. 3a ou Fig. 3b). Logo que o tirante de união 11 seja accionado, o rolete 10 em forma de U sobe ou desce ao longo da rampa ascendente 12, o que se encontra ligado a um movimento vertical correspondente do suporte móvel 5b. Deste modo o suporte móvel, e daí o dispositivo de depressão, pode ser distanciado das peças a trabalhar W (ver Fig. 1) ou é encostado às peças a trabalhar W (ver Fig. 2). O primeiro caso é o modo de funcionamento realizado com maior frequência, dado aproximadamente 90% das peças a transportar serem ferromagnéticas, por consequência serem transportadas exclusivamente pelo dispositivo magnético 3 a. Este dispositivo magnético 3 a apresenta uma barra perfilada oca 13 com câmaras primárias de ar comprimido 14 e uma unidade 15 ligada do lado de transporte com pelo menos um íman permanente 59 para a criação de um campo magnético permanente e pelo menos uma bobina electromagnética ou bobina de compensação 59 para a produção de um campo magnético temporário e compensação do campo magnético permanente. Evidentemente podem ser tidos em consideração electroímanes em vez do íman permanente 59. De forma comparável procede-se no exemplo de execução segundo as Fig. 4 e 5. A barra perfilada oca e a unidade 15 possuem entalhes 16 para dentes 17 da cinta transportadora magnética 1 contígua e circundante (ver Fig. 4 e 5). O dispositivo de depressão 3b possui, como demonstrado pelas Fig. 1 a 3, uma barra de conduta de ar comprimido 18 com câmaras secundárias de ar comprimido 19 como também pelo menos uma fonte de depressão 20 com gerador(es) de vácuo 21. A fonte de depressão 20 encontra-se, em detalhe, ligada do lado de compressão à barra de conduta de ar comprimido 18 ou uma outra fonte de pressão e do lado de aspiração aos orifícios de aspiração 4 da cinta transportadora de depressão 2. Segundo o exemplo de execução, nas Fig. 1 a 3 encontram-se ligadas do lado de aspiração da fonte de depressão 20 respectivamente duas (Fig. 3a) ou três (Fig. 3b) condutas de sucção 22. A barra de conduta de ar comprimido 18 possui uma ou mais, no exemplo de execução três câmaras secundárias de ar comprimido 19a, 19b e 19c. Como se pode ver especialmente com base na Fig. 3b, as fontes de depressão 20 encontram-se alternadamente ligadas em série na direcção de transporte T às câmaras secundárias de ar comprimido 19a, 19b e 19c. Deste modo evitam-se irrupções de pressão em todo o sistema de adução de ar comprimido. Este é constituído no seu todo pelas câmaras primárias de ar comprimido 14 alimentadas com ar comprimido, que abastecem por condutas que não são mostradas a barra de conduta de ar comprimido 18 e daí as câmaras secundárias de ar comprimido 19a, 19b e 19c. No gerador de vácuo trata-se, como é mostrado na vista de pormenor a escala aumentada da Fig. 3a, 3b, de um injector Venturi 21 com conduta de depressão 23 ligadas, que está em ligação com as condutas de sucção 22 mencionadas anteriormente e daí com os orifícios de aspiração 4 (ver também Fig. 8). O dispositivo de depressão 3b possui para além disso duas válvulas, -22- não ilustradas, que podem tomar, duas posições. Uma das válvulas serve para a aplicação de pressão da fonte de depressão 20, enquanto que a outra está prevista aplicar directamente pressão dos orifícios de aspiração 4, fazendo uma derivação (bypass) à fonte de depressão 20. Por consequência pode aplicar pressão nos orifícios de aspiração 4 com a fonte de depressão 20, tal como mostrados na Fig. 7. O dispositivo de depressão 3b apresenta na secção transversal uma estrutura de guiamento 26 alinhada entre pelo menos dois mordentes de centragem 24 que se opõem com uma respectiva fenda de vedação DS, indo a cinta transportadora 2 engrenar na fenda de vedação DS com os lábios de contacto 27 localizados no verso e prender as peças a trabalhar com ventosas 28 localizadas na frente. Os mordentes de centragem 24 são constituídos por polietilenos de baixa pressão ultramoleculares (PE-UHMW). A cinta transportadora de depressão 2 trata-se, segundo o exemplo de execução, de uma cinta dentada. No dispositivo de depressão 3b - como também no dispositivo magnético 3a - encontram-se previstos uns entalhes 16 para uns correspondentes dentes 17 da cinta transportadora 2. As ventosas 28 apresentam para além disso umas pontas 29 situadas no lado interior das ventosas, que tanto limitam o curso elástico das ventosas 28 como garantem um assentar impecável da peças a trabalhar W. A estrutura de guiamento 26 é constituída por aço com um revestimento deslizante sinterizado na sua superfície. Este revestimento trata-se de sulfureto de molibdénio (MoS2). A cinta transportadora 2 possui continuamente uma dureza Shore de cerca de 90, enquanto que os lábios de contacto 27, as ventosas 28 e as pontas 29 apresentam uma dureza Shore de cerca de 55. Ela é composta ao todo por três partes, nomeadamente os lábios de contacto 27, as ventosas 28 com a pontas 29 e o corpo 30 da cinta. Os lábios de contacto 27, as ventosas 28 com as pontas 29 -23- estão soldadas ao corpo 30 da cinta. No seu todo a cinta transportadora de depressão é fabricada em PUR (poliuretano) e apresenta um revestimento de PA (poliamida) 2’ na zona de uma superfície de contacto com a estrutura de guiamento 26 e as cantoneiras 32 unidas mediante uma flange. Deste modo são alcançados valores de atrito de cerca de 0,2 em comparação com 0,5 sem revestimento (quer dizer PUR sob aço) (ver Fig. 6).
De ambos os lados da estrutura de guiamento 26 encontram-se previstos na secção transversal, entre a estrutura de guiamento 26 e o respectivo mordente de centragem, sob ajuste da respectiva fenda de vedação DS, uns corpos de centragem 31 que podem ser comprimidos elasticamente para a fixação centrada da estrutura de guiamento 26 entre os mordentes de centragem 24. Adicionalmente encontram-se no lado exterior dos mordentes de centragem 24 situadas umas cantoneiras 32, unidas mediante uma flange, que suportam os mordentes de centragem 24 do lado de transporte sob guiamento simultâneo da cinta transportadora de depressão 2 contígua aos mordentes de centragem 24. Deste modo, para além do guiamento, obtém-se também uma protecção da cinta transportadora 2 (ver Figs. 1 e 2). A cinta transportadora de depressão 2 possui na secção transversal no seu verso dois lábios de contacto 27 opostos, cada um com dentes de contacto 33 dirigidos para dentro. Obviamente que podem ser previstos 3, 4 ou mais lábios de contacto 27. Os lábios de contacto 27 encontram-se alinhados em oposição diametral, em comparação com os orifícios de aspiração 4 que se encontram localizados entre eles. A estrutura de guiamento 26 apresenta uns entalhes 34 correspondentes aos dentes de contacto 33 que aí encaixam. Cada dente de contacto 33 possui duas arestas 33a, 33b, ou seja uma aresta de contacto 33a e uma aresta de fechamento 33b, que compreendem entre si um ângulo agudo a, encontrando-se a aresta de contacto 33a, com o ângulo pré-determinado β em -24- relação à direcção (da zona) de transporte T - regularmente na horizontal, numa posição contígua a uma aresta de contacto chanfrada 34a da chanfradura 34a do lado oposto à direcção (da zona) de transporte T - regularmente na horizontal, e apresentando também a aresta de contacto chanfrada 34a uma determinada inclinação γ em relação à direcção (dos planos) de transporte T. Estas relações geométricas encontram-se demonstradas na vista de pormenor e a escala aumentada da Fig. 6 em combinação com os mencionados ângulos α, β e γ. Os ângulos α e β perfazem cerca de 20° até cerca de 60° em posição de repouso, quer dizer em posição de pré-tensão (representado a tracejado na Fig. 6) antes da montagem. O ângulo γ está compreendido entre cerca de 30° e 80°. Segundo o exemplo de execução, α = β = 30° e γ = 50°. O ângulo de abertura δ da chanfradura 34 é de cerca de 90° a 120°. O ângulo de inclinação que representa a tensão prévia, encontra-se dentro da gama de valores compreendidos entre cerca de 85° e 95°. O ângulo não especificado em detalhe entre a aresta de contacto 33a e a aresta de contacto chanfrada 34a é de cerca de 15o até 30°.
Finalmente, a estrutura de guiamento 26 possui uns furos de sucção 35 para os orifícios de aspiração 4 na cinta transportadora de depressão 2, encontrando-se os furos de sucção 35 e os orifícios de aspiração 4 dispostos respectivamente de forma concêntrica num eixo central AC do dispositivo de depressão 3b por causa da fixação centrada da estrutura de guiamento 26 como também do correspondente guiamento da cinta transportadora de depressão 2 em secção transversal. Os orifícios de aspiração 4 movimentam-se no decurso da circulação da cinta transportadora de depressão 2 respectivamente numa zona* de extensão longitudinal L de um canal de depressão 36 que se encontra ligado à ligação dos furos de sucção 35 entre si (ver em especial Figs. 1, 2 e 4, 5).
Segundo o exemplo de execução, o eixo central AC do dispositivo de depressão 3b e a zona de extensão longitudinal L do canal de depressão 36 coincidem. Pelo efeito de auto-centragem da cinta transportadora de depressão 2, os dentes de contacto 33 são deslocados da posição 6, mostrada a tracejado na Fig. 6, de forma a que a aresta de contacto 33a assenta firmemente na aresta de contacto chanfrada 34a através de uma grande área. Ao mesmo tempo assenta também a cinta transportadora de depressão 2 no seu todo na estrutura de guiamento 26 por causa das forças elásticas de retrocesso do material (elastómero) aplicado. Desta forma é alcançada uma eficiente estanqueidade do canal de depressão 36.
Segundo o exemplo de execução representado nas Fig. 4 e 5 o dispositivo magnético 3a tem um formato em U e está equipado com uma base em U e uns braços em U, sendo ambas as cintas de transporte magnéticas 1 conduzidas no lado inferior ao lado dos dois braços em U, enquanto que o dispositivo de depressão 3 b com a cinta transportadora 2 se encontra alinhado em extensão longitudinal entre ambas as cintas magnéticas de transporte 1. Além disso, o dispositivo magnético 3a apresenta um íman permanente 59 e pelo menos uma bobina de compensação 59’ que envolve o íman permanente 59. Em pormenor o alinhamento é conseguido de forma a que o dispositivo magnético 3 a em secção transversal seja duplamente - em forma de U - realizado com armadura em U exterior 58 e armadura em U interior 57. Tanto a armadura em U exterior 58 como também a armadura em U interior 57 apresentam respectivamente uma base de armadura 57, 58a e uns braços de armadura 57b, 58b. Em conformidade falaremos de seguida de base de armadura exterior 58a, da base de armadura interior 57a, dos braços de armadura exteriores 58b e finalmente dos braços de armadura interiores 57b. O dispositivo de depressão possui - como já ficou descrito - em secção transversal a estrutura de guiamento mencionada 26 com furos de sucção 35 para os orifícios de aspiração 4 na cinta transportadora de depressão 2. O furo de sucção e o orifício de aspiração encontram-se respectivamente alinhados de forma concêntrica no eixo central AC do dispositivo de depressão, que é simultaneamente o eixo central do dispositivo magnético 3a. No decurso da circulação da cinta de depressão 2 movimentam-se os orifícios de aspiração 4 respectivamente na zona de extensão longitudinal L do canal de depressão 36, o qual se encontra ligado à ligação entre si dos furos de sucção 35, no lado de transporte. Segundo o exemplo de execução, o eixo central AC localiza-se na zona de extensão longitudinal, quer dizer a zona do eixo central ou do eixo central AC e a zona de extensão longitudinal L coincidem. A estrutura de guiamento 26 encontra-se executada simetricamente em relação ao eixo central AC, ou seja, à zona de extensão longitudinal L, e apresenta de ambos os lados uns mordentes de centragem 24 ajustados. A estrutura de guiamento 26 e os mordentes de centragem 24 formam no essencial um perfil de secção transversal em forma de U. A cinta transportadora de depressão 2 engrena com os lábios de contacto 27 do verso na fenda de vedação DS que se começa a formar entre os mordentes de centragem 24 de ambos os lados e a estrutura de guiamento central 26. Neste caso procede-se ponto por ponto segundo o que está descrito em DE-PS 196 14 741 (ver Fig. 4) ou no requerimento de patente DE 197 31 902 (ver Fig. 5), à qual é expressamente tomada como referência.
De resto, as relações geométricas na estrutura de guiamento 26, de acordo com o exemplo de execução na Fig. 5, foram escolhidas como ficou já descrito em relação à Fig. 6. Os orifícios de aspiração 4 e os furos de sucção 35, ou seja, o canal de depressão 36, desembocam numa conduta de sucção 54 montada ao lado do dispositivo magnético 3a, que se encontra ligada ao dispositivo de depressão 3b com folga (ver Fig. 4, 5). Esta conduta de sucção encontra-se por seu lado ligada à válvula limitadora de vácuo 37, como demonstrado na Fig. 8, a qual se encontra ligada em paralelo respectivamente aos -27- -27-
furos de sucção 4 ou à conduta ou às condutas de sucção 54. As condutas de sucção 54 correspondem no essencial às condutas de sucção 22 de acordo com o modelo segundo as Figs. 1 a 3, de forma a que vale o comparável para as condutas de sucção 22.
As condutas de sucção 54 desembocam usualmente numa conduta de depressão 23 conjunta, que depois passa para o dispositivo de depressão 20. Na alternativa representada na Fig. 8, a válvula de vácuo 37 encontra-se unida mediante uma flange à conduta de depressão 23. Evidentemente que é possível também haver apenas uma conduta de sucção 54, em vez das três mostradas na Fig. 8.
Em qualquer dos casos, encontram-se unidas diferentes secções na zona de extensão longitudinal L ou zona longitudinal do canal de depressão 35 (conforme a direcção (da zona) de transporte T) com respectivamente dois ou mais furos de sucção 35 com condutas de sucção 22 ligadas, sob formação de uns respectivos módulos de sucção D, a uma fonte de depressão 20 respectivamente. Cada módulo de sucção D apresenta pelo menos uma válvula limitadora de vácuo 37 ligada sob depressão e paralelamente aos furos de sucção 35 ou condutas de sucção 22, 54. Em última análise, o importante é que a válvula limitadora de vácuo 37 seja ligada em qualquer ponto do sistema de depressão (condutas de sucção 22, 54 conduta de depressão 23, furos de sucção 35 como também o canal de depressão 36 e os orifícios de aspiração 4). Segundo o cenário representado pela Fig. 8 encontram-se previstos três furos de sucção 35 com condutas de sucção 22, 54 ligadas por cada módulo de sucção D, encontrando-se a válvula limitadora de vácuo 37 ligada paralelamente aos furos de sucção 35 ou condutas de sucção 22, 54. As condutas de sucção 22, 54 desembocam usualmente numa conduta de depressão conjunta, que passa para o dispositivo de depressão 20. -28- A válvula limitadora de vácuo 37 abre para efeitos de limitação de depressão a partir de um valor limiar determinado de depressão no canal de depressão 36 ou nas condutas de sucção 22,54. Esta depressão (idêntica) encontra-se também disponível nos orifícios de aspiração 4 e na conduta de depressão 23 como também nos furos de sucção 35. Quando a válvula limitadora de vácuo 37 abrir ao ultrapassar do valor limiar de depressão mencionado, a depressão nas unidades mencionadas reduz-se com o resultado de que a cinta transportadora de depressão já não é tão fortemente aspirada contra a estrutura de guiamento 26.
Para esse efeito, a válvula limitadora de vácuo 37 apresenta uma câmara de depressão 38 ligada às condutas de sucção 22,54 ou à conduta de depressão conjunta 27. A câmara de depressão 38 encontra-se bloqueada em relação à pressão atmosférica com apoio de uma mola e por meio de um prato de válvula 42 ligado a um taco de válvula 40 e que obtura uma abertura de comunicação com o ar exterior 41.
Para o apoio de uma mola serve uma mola 39 com uma característica fixa ou regulável. O modo de funcionamento resulta da Fig. 8. A fonte de depressão 20 com injector de Venturi encontra-se executado como “Ejector”. Este ejector, isto é, a fonte de depressão 20, é abastecida com ar comprimido na ordem de aproximadamente 5 bar e produz do lado de aspiração uma depressão, isto é, um vácuo de aproximadamente 0,7 bar (ver as setas correspondentes na Fig. 8). Quando a ventosa 28 designada pela letra a, aquela que se acha colocada na posição mais dianteira na direcção de transporte T, é tapada por uma peça a trabalhar aspirada, dá-se no sistema de depressão (orifício de aspiração 4, canal de depressão 36, furo de sucção 35, condutas de sucção 22, 54 e conduta de -29-
depressão 23) uma depressão de 0,12 bar, ao contrário do que acontece no caso de ventosas não abastecidas, em que a depressão é de cerca de -0,05 bar. A depressão de cerca de -0,12 bar é suficiente para manter seguras as peças a trabalhar suspensas. A válvula limitadora de vácuo 37, ligada em paralelo às condutas de sucção 22 e ajustada para cerca de -0,15 bar, não abre. A depressão no sistema mencionado aumenta para cerca de -0,27 bar quando a segunda ventosa 28 (letra b) do mesmo módulo de sucção D é ocupada por uma peça. Isto leva a que a válvula limitadora de vácuo 37, ajustada para cerca de -0,15 bar, se abra. Quer dizer, pelo facto da câmara de depressão 38 estar ligada por meio de uma conduta de vácuo 43 à conduta de depressão 23, aumenta também de forma correspondente a depressão na câmara de depressão (para -0,27 bar). Isto tem por consequência que a câmara de depressão 38 praticamente se “contrai” devido à pressão atmosférica acumulada, quer dizer o prato de válvula 42 é levantado da abertura de ar externo 41 contra a força da mola 39. Ao mesmo tempo, através de um filtro 44 entra ar externo para dentro da câmara de depressão 38 e daí para o sistema de vácuo mencionado anteriormente, através da conduta de vácuo 43.
Sem a válvula limitadora de vácuo 37 ligada em paralelo seria produzida uma depressão de cerca de -0,64 bar no sistema quando fosse ocupada a terceira ventosa (letra c). Em qualquer dos casos, a válvula limitadora de vácuo 37 ocupa-se no todo de que a cinta transportadora de depressão 2 não seja excessivamente aspirada pelo canal de depressão 36 e apertada contra a estrutura de guiamento 26. Por consequência, de uma maneira geral, o atrito entre a cinta transportadora de depressão 2 e a estrutura de guiamento 26 é reduzido, daí resultando as vantagens referidas inicialmente. Naturalmente que é possível ajustar a força de aspiração, pelo método mais simples que consiste em fazer variar a tensão prévia da mola 39 por meio de um parafuso de regulação 45 apenas esboçado que se acha colocado dentro da câmara de depressão 38. -30-
Os orifícios de aspiração 4 na cinta transportadora 2 encontram-se usualmente dimensionados de forma a que o seu diâmetro seja maior que a distância dos módulos D entre si, de forma a que seja sempre garantia a existência de depressão nas ventosas 28 correspondentes. Quer dizer, ao identificar-se o diâmetro dos orifícios de aspiração 4 da cinta transportadora 2 com SA, e com TD a distância dos módulos de sucção D, normalmente será SA > Td.
Por fim, a estrutura de guiamento 26 com os mordentes de centragem 24 encontra-se executada, no modelo de acordo com as Fig. 4 e 5, de forma a que apresente uma extensão transversal adaptada à largura B da cinta transportadora de depressão 2, encontrando-se a estrutura de guiamento 26, os mordentes de centragem 24 e a cinta transportadora de depressão integrados na armadura em U interior 57, com folga lateral Sp. Tanto a armadura em U interior 57 como também a armadura em U exterior 58 encontram-se executadas como uns assim denominados “pólos de aço” com vista ao íman permanente 59 e formam um recurso magnético, como é indicado pelos pólos que se formam (S = pólo Sul; N = pólo Norte) e é descrito em detalhe no requerimento de patente DE 197 24 634 6-22. Também se faz referência à já referida DE-PS 34 23 482. O íman permanente 59 é constituído por ferreto de estrôncio, neodímio-ferro-boro ou é executado como íman eléctrico.
Lisboa, 31 de Março de 2000
Agente Oficial da Propriedade Industrial RUA VICTOR CORDON, 14 1200 LISBOA

Claims (19)

  1. REIVINDICAÇÕES 1. Dispositivo para o transporte de peças a trabalhar (W), especialmente de peças a trabalhar (W) suspensas de forma tabular, tal como chapas e placas, equipado pelo menos com uma cinta de transporte (1, 2) accionada em circuito fechado que é própria para as peças a trabalhar serem nela colocadas, e com um mecanismo de retenção (3), ao lado do qual a cinta é passada, em que o mecanismo de retenção (3) mantém as peças a trabalhar (W) colocadas na cinta transportadora por meio de um campo magnético que atravessa a cinta transportadora (1, 2) e/ou criando depressão nos orifícios de aspiração (4) da cinta transportadora (1, 2), caracterizado por o mecanismo de retenção (3) apresentar pelo menos um dispositivo magnético (3a) com cinta transportadora magnética (1) e pelo menos um dispositivo de depressão (3b) com cinta transportadora de depressão (2), separado do primeiro dispositivo, podendo o dispositivo magnético (3a) e/ou o dispositivo de depressão (3b) ser deslocados com a sua respectiva cinta transportadora (1,2) em relação a um elemento de referência comum (5) e de ser postos em contacto com as peças a trabalhar (W).
  2. 2. Dispositivo segundo a reivindicação 1, caracterizado por o dispositivo magnético (3a) e o dispositivo de depressão (3b) se encontrarem ligados em conjunto a uma barra perfilada retentora (5) que actua como elemento de referência (5) e que se estende na direcção (dos planos) de transporte (T), indo a barra perfilada retentora (5) apresentar um suporte de base (5a) e um suporte móvel (5b), e em que o dispositivo magnético (3 a) se encontra unido mediante uma flange ao suporte de base (5a) e o dispositivo de depressão (3b) ao suporte móvel (5b) que pode ser movido essencialmente em direcção vertical em relação à direcção (dos planos) de transporte T, ou ao contrário.
  3. 3. Dispositivo segundo a reivindicação 1 ou 2, caracterizado por o suporte móvel (5b) apresentar uma placa de fixação (6) deslizante ao longo do suporte de base (5a) para o dispositivo de depressão (3b) e um casquilho (8) guiado verticalmente numa perfuração (7) formada no suporte de base (5a).
  4. 4. Dispositivo segundo a reivindicação 3, caracterizado por se encontrar ligado ao casquilho (8) um rolete (10) com secção transversal em forma de U, com o mesmo eixo, para assentamento num tirante de união (11) localizado entre os braços em U e a base em U, podendo o tirante de união (11) ser deslocado na direcção (dos planos) de transporte (T) e apresentando pelo menos uma rampa ascendente (5) para o movimento vertical do rolete (10), e consequentemente do suporte móvel (5b) no âmbito do accionamento do tirante de união (11).
  5. 5. Dispositivo segundo uma das reivindicações 1 a 4, caracterizado por o dispositivo magnético (3a) apresentar uma barra perfilada oca (13) com câmaras primárias de ar comprimido (14) e uma unidade (15) ligada no lado de transporte e equipada com pelo menos um íman permanente (59) próprio para a produção de um campo magnético permanente e pelo menos uma bobina de compensação eléctrica (59’) para a produção de um campo magnético temporário e compensação do campo magnético permanente.
  6. 6. Dispositivo segundo uma das reivindicações 1 a 5, caracterizada por o dispositivo de depressão (3b) apresentar uma barra de conduta de pressão (18) com câmaras secundárias de ar comprimido (19) como também pelo menos uma fonte de depressão (20) com gerador de vácuo (n) (21), encontrando-se a fonte de depressão (20) ligada no lado de compressão à barra de conduta de pressão (18) e no lado de sucção aos orifícios de aspiração (4). -3-
  7. 7. Dispositivo segundo uma das reivindicações 1 a 6, caracterizado por o dispositivo de depressão (3) se encontrar integrado no dispositivo magnético (3a) executado como elemento de referência (5) e poder ser movido em relação ao dispositivo magnético (3a) em direcção às peças a trabalhar (W).
  8. 8. Dispositivo segundo a reivindicação 7, caracterizado por o dispositivo magnético (3a) ser formado com uma secção transversal em forma de U, com base em U e braços em U, em que pelo menos duas cintas transportadoras magnéticas (1) são passadas ao lado dos dois braços em U respectivos, em baixo, enquanto que o dispositivo de depressão (3b) se encontra disposto com a cinta transportadora de depressão (2) em extensão longitudinal entre as duas cintas de transporte magnéticas (1).
  9. 9. Dispositivo segundo uma das reivindicações 1 a 8, caracterizada por o dispositivo magnético (3a) ser formado com uma secção transversal duplamente em forma de U com armadura em U exterior (58) com base de armadura exterior (58a) e braços de armadura exteriores (58b) e armadura em U interior (57) com base de armadura interior (57a) e braços de armadura interiores (57b), encontrando-se o íman permanente (59) disposto entre ambas as bases de armadura (58a, 57a), e por a bobina de compensação (59’) estar localizada respectivamente entre os braços de armadura interiores e exteriores (57b, 58b).
  10. 10. Dispositivo segundo uma das reivindicações 1 a 9, caracterizado por o dispositivo de depressão (3b) ostentar um dispositivo de deslocação (55) ligado essencialmente para o movimento vertical em direcção às peças a trabalhar (W) e de retomo. -4-
  11. 11. Dispositivo segundo a reivindicação 10, caracterizado por o dispositivo de deslocação (55) se encontrar ligado ao dispositivo de depressão (3b) no lado superior e ao dispositivo magnético (3a) no lado inferior.
  12. 12. Dispositivo segundo uma das reivindicações 1 a 11, caracterizado por o dispositivo de depressão (3b) ostentar na secção transversal uma estrutura de guiamento (26) com furos de sucção (35) para os orifícios de aspiração (4) na cinta transportadora de depressão (2).
  13. 13. Dispositivo segundo a reivindicação 12, caracterizado por os furos de sucção (35) e os orifícios de aspiração (4) estarem dispostos de forma concêntrica num eixo central (AC) do dispositivo de depressão (3b), indo os orifícios de aspiração (4) mover-se no decurso da circulação da cinta transportadora de depressão (2) numa zona de extensão longitudinal (L) de um canal de depressão (36) que se encontra ligado no lado de transporte aos furos de sucção para a ligação entre eles.
  14. 14. Dispositivo segundo uma das reivindicações 1 a 13, caracterizado por o dispositivo de depressão (3b) apresentar duas válvulas, sendo uma para a pressurização da fonte de depressão (20) e destinando-se a outra válvula à pressurização dos orifícios de aspiração (4), fazendo uma derivação (bypass) à fonte de depressão (20).
  15. 15. Dispositivo segundo uma das reivindicações 1 a 14, caracterizado por a cinta transportadora de depressão (2) dotada de lábios de contacto (27) no verso engrenar na fenda de vedação (DS) que se começa a formar entre os mordentes de centragem (24) de ambos os lados e a estrutura de guiamento (26) central, e possuir eventualmente ventosas na parte da frente.
  16. 16. Dispositivo segundo uma das reivindicações 1 a 15, -5- caracterizado por secções particulares, com respectivamente dois ou mais furos de sucção (35) com condutas de sucção (22,54) a eles ligadas, estarem ligadas respectivamente a uma fonte de depressão (20), mediante o estabelecimento de uns respectivos módulos de sucção (D).
  17. 17. Dispositivo segundo a reivindicação 16, caracterizado por estar prevista pelo menos uma válvula limitadora de vácuo (37) ligada paralelamente às condutas de sucção (22, 54).
  18. 18. Dispositivo segundo a reivindicação 17, caracterizado por a válvula limitadora de vácuo (37) se abrir para a limitação da depressão de acordo com um determinado valor limiar de depressão nas condutas de sucção (22, 54).
  19. 19. Dispositivo segundo a reivindicação 17, caracterizado por a válvula limitadora de pressão (37) apresentar uma câmara de depressão (38) ligada à conduta de sucção (22, 54) ou a uma conduta de depressão (23) conjunta, encontrando-se essa câmara de depressão (38) bloqueada em relação à pressão atmosférica com apoio de uma mola e por meio de um prato de válvula (42) que se acha ligado a um taco de válvula (40) e que obtura uma abertura (41) de comunicação com o ar exterior. Lisboa, 31 de Março de 2000
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