PT892742E

PT892742E - Tampa de abrir e fechar para uma lata destinada a bebidas

Info

Publication number: PT892742E
Application number: PT97918064T
Authority: PT
Inventors: Lutz Strube
Original assignee: Schmalbach Lubeca
Priority date: 1996-04-02
Filing date: 1997-04-02
Publication date: 2001-03-30
Also published as: DE19613256B4; GR3035087T3; CZ302898A3; ATE196886T1; AU2633697A; CZ297259B6; EP0892742B1; ES2153190T3; DE59702456D1; DK0892742T3; WO1997036793A1; DE19613256A1; EP0892742A1; PL186632B1; PL328963A1

Description

DESCRIÇÃO "TAMPA DE ABRIR E FECHAR PARA UMA LATA DESTINADA A BEBIDAS" [0001] A invenção refere-se a uma tampa para uma lata destinada a bebidas, do tipo habitualmente fabricado a partir de chapa.

[0002] Estas latas para bebidas, que podem ser fechadas por uma tampa, encontram-se no mercado com várias formas de realização. Existem formas de realização nas quais se prevê uma abertura puncionada que permite verter o liquido, com um fecho de abertura por rotura na zona interior da superfície da tampa. Noutras formas de realização prevê-se na zona interior da superfície da tampa uma parte que pode ser premida para dentro e que é delimitada por uma linha de entalhe ou de incisão, parte essa que é arrancada para fora da tampa por meio de uma patilha do tipo de uma alavanca ou que pode ser premida para dentro para pôr a descoberto a abertura que permite verter o líquido. A parte que pode ser premida para dentro pode estar configurada de maneira a poder ser integralmente separada da zona interior da superfície da tampa ou então pode estar ligada de maneira imperdível a esta tampa. Um problema que afecta estas latas para bebidas é o facto de nos casos em que o conteúdo não for vertido de uma só vez não ser possível fechar de novo as ditas latas. Isto é no entanto necessário sempre que se pretende retirar o conteúdo às porções e de forma intervalada no tempo, sem que tal acarrete uma significativa perda de qualidade da bebida.

[0003] Pela patente US-A 1,598,098 (Muhlbach) ficaram a ser conhecidos um recipiente e uma tampa de fecho que de acordo com a explanação feita naquela patente servem para tapar baldes, latas e outros contentores feitos de chapa (drums, cans and other she-et metal containers) por um bujão provido de uma rosca. Nos ca- 1

sos em que a abertura é grande a tampa de fecho é aplicada por uma ligação de atrito ou então por meio de uma placa com vários pernos ou parafusos. Veja-se a patente em questão, coluna 1, linhas 9 a 16, bem como as linhas 68 a 77. Uma tampa de fecho apresentada naquela patente (vejam-se nomeadamente as fig. 5 e 6 da mesma) tem uma forma circular e está provida de elementos de fecho de baioneta marginais, que engatam em elementos de baioneta existentes na zona interior da superfície da tampa (referenciados por 13, 16), com a configuração de contra-elementos, de modo a permitir uma obturação provocada por um movimento giratório e uma abertura igualmente provocada por um movimento giratório da tampa mais pequena (referenciada por 11) em relação à tampa maior 10, que forma o elemento de fecho propriamente dito. A abertura mais pequena encontra-se descentrada em relação ao centro da tampa maior representada naquela patente, estendendo-se uma parede cilíndrica (referenciada por 13) para o lado de dentro (na direcção da parte interior do recipiente). Nesta parede encontram-se dispostos os já referidos elementos de fecho de baioneta. Veja-se a página 1 daquela patente, linhas 90 a 97. O elemento de fecho circular mais pequeno abre completamente a abertura que fica por baixo do mesmo quando for girado de modo a desengatar dos elementos de fecho de baioneta e retirado da tampa circular de maiores dimensões. Aberturas para verter o conteúdo com uma extensão mais reduzida e existentes na zona de abertura da pequena tampa circular não estão previstas na patente da Muhlbach, sendo o elemento de fecho mais pequeno, no entanto, em termos de tamanho, um elemento que tapa de forma estanque a totalidade da abertura, elemento esse que por meio dos elementos de engate previstos na parede interior pode ser engatado com encaixe perfeito e desengatado novamente por intermédio de um movimento giratório. A Muhlbach não apresenta portanto latas para bebidas, mas sim baldes de uma certa dimensão ou recipientes de chapa metálica, se bem que a configuração de um recipiente de chapa em forma de balde revelada naquela patente (for instance a drum) só seja aí descrita a título de exemplo. Também na patente 2

US-A 2,661,863 (Howe) se encontra descrito um elemento de fecho para contentores, tais como baldes, que têm uma constituição muito semelhante à anterior e que de acordo com a coluna 1, linhas 1 a 10, bem como com as fig. 1 e 2 daquela patente, é um recipiente de grandes dimensões feito de chapa, que pode voltar a ser fechado várias vezes de maneira a permanecer estanque aos líquidos. Veja-se a coluna 1, linhas 32 a 39 daquela patente.

[0004] Na patente WO 75/29101 (Crown Cork & Seal) encontra-se revelado um dispositivo de fecho com selo de inviolabilidade para uma lata de bebidas. Uma guarnição anular feita de matéria sintética encontra-se disposta numa abertura, interactuando esta guarnição com um elemento de fecho para pôr a descoberto ou para tapar uma abertura, estando o elemento de fecho ligado à guarnição de matéria sintética por meio de um ligador situado num ponto que, visto no sentido radial, está deslocado mais para o lado de fora, para justificar a existência de um selo de inviolabilidade. Um movimento giratório do elemento de fecho faz com que se rasguem três pontes estreitas (designadas naquela patente por 10), de modo que um ligador residual (designado por "âncora" naquela patente) permanece no seu sítio original, enquanto que o elemento de fecho se afasta daquele ligador no sentido radial durante um movimento de abertura, e isto de acordo com as fig. 3, 4 e 5 daquela patente.

[0005] O objectivo da invenção é o de propor uma tampa para latas vulgares de bebidas, que permita voltar a fechar a lata de maneira suficientemente estanque após ter sido retirada uma parte da bebida, para numa altura posterior e sem uma perda significativa de qualidade poder ser retirado outra parte ou o resto da bebida. Este objectivo atinge-se pela adopção de uma tampa de acordo com a reivindicação 1.

[0006] Todos os elementos do lado da tampa que servem para voltar a fechar a lata encontram-se do lado de dentro do bordo da 3

tampa, visto no sentido radial, de modo que a tampa pode ser utilizada para ser ligada por rebordagem a corpos vulgares de lata para bebidas. Elementos de engate e contra-elementos de engate conformados do lado de dentro da parede interior cilíndrica que se ergue para o lado de cima (da parede) e do lado de fora do elemento de fecho permitem, através de um movimento giratório do elemento de fecho em relação à tampa, conseguir uma força de fecho suficientemente grande para voltar a tapar de maneira estanque a abertura para verter o líquido. Para este efeito são especialmente apropriados elementos de engate e contra-elementos de engate configurados à maneira de um fecho de baioneta e actu-ando como tal.

[0007] O elemento de fecho com a forma de um tampão pode, tal como a tampa, ser feito de metal. É no entanto possível fabricá-lo também a partir de um outro material que proporcione uma boa estabilidade de forma.

[0008] Uma forma de realização preferencial encontra-se contemplada na reivindicação 4. Nesta forma de realização conseguem-se obter forças de fecho especialmente elevadas e deste modo uma função de vedação particularmente segura ao voltar a fechar a abertura da lata. A zona da parede interior do rebordo (reivindicação 12, reivindicação 13), banhada ao verter a bebida, pode ser tapada completamente pelo elemento de fecho ao voltar a fechar a lata (reivindicação 5) , ao que uma zona marginal reforçada envolve o tampão de fecho, o qual assenta no bordo superior do rebordo (sobre a cristã do mesmo), exercendo uma força de tracção.

[0009] De acordo com um aperfeiçoamento da invenção pretende-se que a tampa seja especialmente configurada para o caso de a abertura para verter o líquido só seja posta a descoberto após ter sido aberta por rotura uma linha de entalhe ou de incisão. 4 ? ΛΑ" [0010] Uma vantagem especial da forma de realização de acordo com a reivindicação 6 ou a reivindicação 7 reside no facto de a configuração ser especialmente adequada para tampas, nas quais a abertura para verter o liquido só é posta a descoberto após rotura de uma linha de entalhe ou de incisão. Para este efeito pode aproveitar-se o movimento giratório dos elementos de engate e dos contra-elementos de engate, que encaixam uns nos outros à maneira de um fecho de baioneta, para provocar a rotura controlada da abertura e pô-la deste modo a descoberto. A operação de abertura por rotura só requer uma força muito reduzida, uma vez que através do movimento giratório e do engate com complementaridade de formas das partes que rodam uma em relação à outra se obtém uma significativa multiplicação de força.

[0011] A colocação de um elemento de compressão no fundo do elemento de fecho e de uma correspondente superfície de pressão (reivindicação 7) na zona interior da superfície da tampa faz com que os binários giratórios reduzidos sejam transmitidos sob a forma de uma pressão axial elevada exercida sobre a linha de entalhe ou de incisão, provocando a sua rotura.

[0012] 0 número de elementos de compressão e de superfícies de pressão pode variar, podendo ser previsto um mínimo de dois destes elementos. É vantajosa uma disposição de três elementos de compressão em relação a três superfícies de pressão, que se encontram então posicionados aos pares, formando ângulos de 120° (±30°) entre si, e conformados na face de baixo do elemento de fecho e na face de cima da zona interior da superfície da tampa. Prevendo segmentos de ranhura anular com um fundo cujo declive é ascendente na zona interior da superfície da tampa (reivindicações 17, 20) é possível guiar ressaltos punctiformes apropriados do fundo de obturação do elemento de fecho dentro dos segmentos de ranhura anular, sendo exercidas durante o movimento giratório do elemento de fecho forças contínuas de certa importância para romper a zona de abertura da parte de dentro da tampa. Na sua 5 posição de repouso (posição não aberta) os ressaltos do elemento de fecho assentam nas partes mais fundas dos segmentos de ranhura anular.

[0013] Consegue-se uma força máxima e que mesmo assim começa a actuar de uma maneira continua durante o movimento de abertura por rotura, se o troço mais fundo de um segmento de ranhura anular se encontrar perto ou directamente oposto ao ponto de articulação conformado entre a zona de abertura por rotura da zona interior da superfície da tampa e a parte restante dessa superfície de tampa, do lado de fora dos segmentos de ranhura anular, mas do lado de dentro da parede interior da tampa (reivindicação 19) .

[0014] Pode prever-se um ressalto de comando proeminente na zona interior da superfície da tampa, localizado entre os segmentos de ranhura anular, para conseguir um grande ângulo de bascula-mento da zona de abertura durante o movimento giratório (reivindicação 18) . Dentro da ranhura anular do fundo do elemento de fecho situam-se ressaltos de rompimento dispostos à periferia e distanciados entre si de um grande ângulo (reivindicações 17, 18), para formar segmentos de ranhura anular e ressaltos de rotura proeminentes inseridos naqueles segmentos. Se todos os ressaltos existentes no fundo do elemento de fecho tiverem a mesma altura no sentido da zona interior da superfície da tampa e os segmentos de ranhura anular da zona interior da superfície da tampa tiverem todos eles o mesmo declive ascendente, a força de abertura por cisalhamento durante o movimento giratório do tampão de fecho é exercida sobre o troço de abertura por rotura da zona interior da superfície da tampa com determinadas distâncias angulares entre si, de modo que aquela parte central de tampa rompe de maneira segura ao longo da linha de incisão.

[0015] 0 atrás descrito efeito seguro de abertura por rotura so bre a linha de incisão consegue-se com um ângulo de rotação 6

franco, que corresponde ao comprimento dos segmentos de ranhura anular conformados na zona interior da superfície da tampa. Um movimento giratório franco cria, com um deslocamento axial reduzido do troço de abertura por rotura da zona interior da superfície da tampa, uma elevada força de abertura, interactuando os ressaltos no fundo do elemento de fecho com o declive ascendente dos segmentos de ranhura anular configurados na zona interior da superfície da tampa. Tendo sido conseguida a abertura por rotura, já não há grandes esforços axiais e em vez disso pretende-se bascular a zona de abertura por rotura de um grande ângulo para o lado de baixo (abaixo do plano da zona interior da superfície da tampa), para deste modo conseguir que a abertura, pela qual o líquido é vertido, seja posta completamente a descoberto. Isto consegue-se fazendo com que o já referido ressalto de comando suplementar na zona interior da superfície da tampa, que está apontado para o lado de fora, interactue com um dos ressaltos de abertura por rotura existentes no fundo do elemento de fecho e virados para o lado de baixo. Se o ressalto de comando da zona interior da superfície da tampa se encontrar disposto perto da articulação (reivindicação 21), a interacção dos ressaltos conformados em sentidos contrários (ressalto de comando e ressalto de abertura por rotura) faz com que se consiga um grande ângulo de basculamento, bastando para tal um ângulo giratório pequeno.

[0016] 0 movimento de abertura é portanto subdividido num forte movimento giratório inicial, com um efeito axial reduzido, para conseguir a abertura por rotura e num curso periférico curto durante o deslizamento recíproco ou a entrada em contacto do par de ressaltos de basculamento para se obter um basculamento nítido com um curso axial significativo, que põe a descoberto a abertura.

[0017] Ao introduzir o tampão de fecho no rebordo anular, cuja parede interior é a parede central, não se pretende ainda obter nenhum efeito de abertura por rotura, motivo pelo qual na direc- 7 ção do movimento de abertura, entre os canais de introdução com uma orientação axial destinados aos elementos de engate e conformados na parede interior cilíndrica do elemento de fecho e do primeiro segmento de ranhura anular, não se preveem quaisquer elementos de pressão ou contra-elementos de pressão, que provoquem a abertura. Em vez disso assegura-se durante o fabrico, através de uma cunhagem posterior dos ressaltos no fundo do elemento de fecho, que um ligeiro ângulo de introdução inicial possa provocar o encravamento do elemento de fecho na tampa, sem no entanto ter qualquer efeito de rotura sobre o troço de abertura por rotura. Para esse efeito os ressaltos de abertura por rotura dispostos no fundo do elemento de fecho só são conformados após a inserção do elemento de fecho e a trancagem desse elemento em relação à zona interior da superfície da tampa, de tal maneira que cada um destes ressaltos fica assente no correspondente ponto mais baixo dos segmentos de ranhura anular, o que de preferência acontece atrás do já referido ressalto de comando da zona interior da superfície da tampa.

[0018] Para um fabrico simplificado pode abrir-se no fundo do elemento de fecho uma ranhura anular que se estende a toda a volta daquele elemento, ranhura essa que está orientada na di-recção contrária à da zona interior da superfície da tampa, de modo que se tornam possíveis uma inserção e um movimento giratório inicial de um ângulo de trancagem sigma (σ) e só depois são cunhados os ressaltos de abertura por rotura na ranhura circundante do fundo do elemento de fecho, ressaltos esses que são orientados no sentido da zona interior da superfície da tampa, e que no entanto ainda não têm qualquer efeito, uma vez que encaixam nos pontos tornados mais fundos dos segmentos de ranhura anular.

[0019] Os exemplos de realização esclarecem e complementam a invenção .

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Fig. 1 Fig. 2 Fig. 3 Fig. 4 Fig. 5 Fig. 6 Fig. 7 mostra em perspectiva e numa posição de separação, bem como numa representação em corte, um primeiro exemplo de realização de uma tampa com um elemento de fecho 102. mostra uma forma de realização modificada da tampa de acordo com a fig. 1, com um outro elemento de fecho 125, mostra em recorte a tampa da fig. 2 durante a rotura da linha de incisão ou de entalhe 104 na zona interior 111 da superfície da tampa. mostra numa vista de topo a tampa da fig. 1 sem o respec-tivo elemento de fecho. mostra um exemplo de uma tampa com mais de dois, no presente caso com três rebaixos em forma de arco 117a, 117b, 117c, uniformemente distribuídos do lado de dentro da margem da parede central 106 e configurados com um declive ascendente. mostra o elemento de fecho 125 correspondente à fig. 5, igualmente com três ranhuras de encaixe alongadas 116a, 116b, 116c dispostas em torno da periferia, com ressaltos 151a, 151b, 151c em forma de ponto dispostos entre cada duas ranhuras, para engate nos rebaixos 117 em forma de arco da fig. 5. ilustra o estado montado da tampa, após a colocação do elemento de fecho 125 na parede central 106 da tampa de acordo com a fig. 5, sendo mostrado o estado em que a lata está fechada, no qual o ressalto 151a do lado do elemento de fecho fica posicionado no ponto mais fundo do rebaixo em forma de arco 117b do lado da tampa, directa-mente ou perto da articulação 140.

[0020] A tampa 101 é de preferência fabricada a partir de chapa. Apresenta uma secção marginal lOlr, que da maneira habitual é ligada de forma permanente ao bordo de uma lata convencional para bebidas. A tampa comporta uma parte central 111 de forma circular, que é envolvida por uma parede cilíndrica 106 (parede central). Na zona interior 111 da superfície da tampa encontra- 9

se delimitada uma zona que pode ser aberta pela rotura de uma linha de incisão ou de entalhe 103, que no exemplo representado na figura é circular.

[0021] No sopé da parede central 106 está prevista uma caneladu-ra 109 aberta para o lado do eixo da tampa (para o lado de dentro) , caneladura essa que tem uma considerável profundidade radial. À extremidade superior da parede central 106 segue-se uma curvatura de topo 107 da tampa. A parede central, a curvatura de topo da tampa representando a cristã e uma zona de parede exterior 106a vizinha da parede central 106 formam um rebordo que sobressai para o lado de cima e que se estende em torno da abertura para verter o liquido da lata. 0 diâmetro deste rebordo é pequeno em relação ao diâmetro do bordo exterior da tampa, tendo a sua parede central do lado de dentro um diâmetro um pouco maior do que o da zona de abertura por rotura 105 da parte interior 111 da superfície da tampa.

[0022] Em determinadas zonas periféricas demarcadas a parede central 106 apresenta canais ou reentrâncias 108 aproximadamente paralelos ao eixo da tampa, que se abrem para o lado desse mesmo eixo. Estas conformações abrem-se também para o lado da curvatura de topo 107 da tampa e para o lado da caneladura 109, isto é, para cada um dos sentidos axiais.

[0023] Na zona interior 111 da superfície da tampa prevêem-se rebaixos (ou caneladuras) 117 delimitados e em forma de arco, que numa das suas extremidades apresentam superfícies de compressão 118 com um declive ascendente em relação ao plano da zona interior da superfície da tampa.

[0024] À tampa corresponde um elemento de fecho 102 feito de um material relativamente rígido, que será nomeadamente uma chapa, podendo no entanto ser também constituído por um outro material, como por exemplo uma matéria sintética. O elemento de fecho 10

apresenta uma parede cilíndrica 112, que é complementar da parede central 106, seguindo-se do lado de fora daquela parede uma flange marginal 113 que se projecta radialmente para o lado de fora, cujo rebordo é reforçado por um enrolamento 114 para o lado de dentro. Na base da parede cilíndrica 112 estão previstas nervuras 115 distribuídas no sentido periférico, que se projec-tam radialmente para o lado de fora. Além disso o elemento de fecho 102 apresenta um fundo 110 (ou uma parte central) , no qual se encontram cunhados elementos de compressão 116 em forma de arco, que sobressaem para o lado de baixo. A medida radial, o comprimento periférico, o número e o afastamento das nervuras 115 correspondem à profundidade no sentido radial, à extensão periférica, ao número e ao afastamento das reentrâncias 108 em forma de canal conformadas na parede central 106 da tampa.

[0025] É bem visível que a caneladura periférica 109 trabalha como elemento de engate e as nervuras 115 como contra-elemento de engate de um fecho configurado à maneira de um fecho de baioneta. Como a seta 119 indica, o elemento de fecho 102 é premido para dentro da tampa 101 na posição relativa que a figura mostra, até as nervuras 115 chegarem junto do plano da caneladura 109. A rotação do elemento de fecho 102 em relação à tampa 101 faz com que estas partes engatem uma na outra com encaixe perfeito .

[0026] O afastamento livre 122 entre a caneladura 115 e a flange marginal 113 do elemento de fecho 102 é menor do que o afastamento 123 entre a curvatura de topo 107 e a aresta (superior) eficaz da caneladura 109, de modo que na posição fechada a flange marginal 113 assenta com um determinado aperto prévio sobre a curvatura de topo 107, formando assim uma vedação fiável do espaço envolvido pela parede central 106.

[0027] É perfeitamente visível que no conjunto formado pela tampa 101 e pelo elemento de fecho 102 actuam funções que podem 11

ctó- desde logo ser aproveitadas no caso de se pretender fechar de novo, de modo a vedar, a abertura pela qual se verte o conteúdo da lata, sendo a referida abertura na zona interior 111 da superfície da tampa pré-puncionada durante o fabrico, pelo que não necessita de ser primeiro rompida para ser aberta.

[0028] Dá-se no entanto preferência à utilização de uma tampa com a forma atrás apresentada. Se o elemento de fecho 102 for carregado para dentro da tampa no sentido da seta 119 e ambas as partes forem rodadas um pouco uma em relação à outra no sentido giratório a, de modo a obter-se um ligeiro bloqueio, o elemento de compressão 116 em forma de nervura fica a assentar no rebaixo 117 em forma de arco, sem que o elemento de compressão 116 exerça uma pressão significativa sobre a zona interior 111 da superfície da tampa. Se o elemento de fecho 102 for no entanto rodado de 180° em relação à tampa 101, os elementos de compressão 116 sobem pelas superfícies de pressão inclinadas 118 da zona interior da superfície da tampa, superfícies essas que são o prolongamento das caneladuras 117 em forma de arco, exercendo uma pressão axial crescente sobre a zona interior da superfície da tampa. Esta pressão basta para provocar a rotura da linha de incisão 103, tendo a zona de rotura sido quase por completo rebatida para o lado de dentro da lata no sentido y por acção do movimento giratório e do efeito de ressalto dos elementos de pressão 116 no fim da rotação de 180°. Para este efeito' e da maneira que mais tarde será explicada a linha de incisão apresenta uma interrupção apropriada que serve de linha de articulação 140.

[0029] O número de elementos de compressão 116 e de superfícies de pressão 118 pode variar, podendo prever-se nomeadamente (pelo menos) dois deles. Podem estar previstos aos pares. 0 mesmo se aplica aos elementos de engate 115 do tipo de fecho de baioneta, que interactuam com os respectivos canais 108 conformados na parede central 106. 12

[0030] Não é requisito imprescindível que a linha de incisão 103 tenha um desenvolvimento concêntrico em relação à parede central 106.

[0031] Na forma de realização de acordo com a fig. 2 a tampa 101 tem a mesma configuração que a da forma de realização segundo a fig. 1. O elemento de fecho 125 distingue-se do elemento de fecho 102 pela configuração distinta da flange marginal 134, 139 e do seu reforço. O elemento de fecho 125 tem no fundo da sua parede cilíndrica 138 pelo menos duas nervuras 135, que se projec-tam radialmente para o lado de fora e que servem de contra-elementos de engate. À extremidade superior da parede cilíndrica 138 segue-se a flange marginal 139, que de início é plana, mas que para o lado de fora é ligeiramente dobrada para baixo e finalmente enrolada para cima e para o lado de dentro junto de 134. No fundo 136 encontra-se previsto pelo menos um elemento de compressão 137 com a configuração de uma nervura em forma de arco.

[0032] A função da forma de realização de acordo com a fig. 2 é praticamente idêntica à da fig. 1.

[0033] A fig. 3 mostra o início da operação de abertura por rotura, após um movimento giratório α (alfa) de 90° do elemento de fecho 125 em relação à tampa 101, quando comparado com a posição de acordo com a fig. 2, a qual serve para a introdução do elemento de fecho. Reconhece-se que o elemento de compressão 137 deslizou ao longo da superfície inclinada 118 até atingir o plano da zona interior 111 da superfície da tampa, o que fez com que a zona interior da superfície da tampa fosse aberta por rotura ao longo da linha de incisão. Por 105 designa-se a parte da zona interior 111 da superfície da tampa que pode ser aberta por rotura, enquanto que por 104 se designa a abertura criada para poder verter o conteúdo da lata. 13

[ 00341 ] A fig. 4 mostra uma possível correspondência recíproca dos canais 108 e 108', bem como dos rebaixos 117 e 117' com as superfícies de compressão adjacentes 118 e 118' . Além disso reconhecem-se em 103a as extremidades dobradas da linha de incisão 103 interrompida, o que faz com que no troço 140 fique uma ligação permanente entre a zona 105 que pode ser aberta por rotura e a zona interior 111 da superfície da tampa que serve simultaneamente de linha de articulação para a rotura e o basculamento para dentro da zona interior da superfície da tampa 105 que pode ser aberta por rotura.

[0035] Para o técnico é evidente que os elementos de engate e os contra-elementos de engate à maneira de um fecho de baioneta existentes entre as duas partes 101 e 102 ou 125 podem também ser trocados. 0 mesmo se aplica também aos elementos de compressão 116, 137 e às superfícies de pressão 118.

[0036] A fig. 5 representa numa vista de topo a zona interior da superfície da tampa de acordo com a fig. 4. Prevêem-se aqui três rebaixos em forma de arco 117a, 117b, 117c, que têm um declive ascendente a partir de um ponto mais fundo em relação ao plano da zona interior 111 da superfície da tampa, formando as superfícies de compressão 118 (a, b, c). Os canais de introdução 108, 108' encontram-se representados de maneira equivalente à da fig. 4, mas unicamente numa posição desfasada de 90°. Na fig. 5 o rebaixo 117b em forma de arco já não se encontra conformado direc-tamente no seguimento do canal de introdução 108, mas sim correspondentemente desfasado, quando estiverem conformados dois canais de introdução simetricamente distribuídos pela periferia da parede central 106 e estiverem previstos três rebaixos 117 em forma de arco, distribuídos pela periferia e que se encontram conformados na zona interior 111 da superfície da tampa, do lado de dentro daquela parede central. 14

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[0037] Podem também configurar-se mais do que três reentrâncias em forma de arco. 0 número de três destes elementos representa o compromisso óptimo entre a funcionalidade e a complexidade.

[0038] A fig. 6 ilustra o elemento de obturação 125 com uma disposição de elementos de compressão 116 sob a forma de ressaltos de compressão 151a, 151b, 151c, enquanto que entre estes ressaltos de compressão está configurada uma ranhura circundante 116a, 116b, 116c.

[0039] A figura 7 mostra o estado já montado do conjunto numa vista de topo, assentando cada ressalto de compressão 151 no correspondente rebaixo 117 em forma de arco, que está conformado na zona interior 111 da superfície da tampa. A flange marginal da tampa não se encontra aqui representada, em contrapartida vê-se o desfasamento angular das nervuras 135, 135', que primeiramente são introduzidas no sentido axial através dos canais 108, 108' e seguidamente são representadas com uma rotação de um ângulo de cerca de 45°.

[0040] Partindo da posição de fecho indicada na fig. 7, pode abrir-se a lata por rotura (sentido de rotação +a) ou abrir-se a lata anteriormente fechada (sentido de rotação -a) para poder retirar o conteúdo da lata após remoção do elemento de fecho 125.

[0041] O estado que a fig. 7 mostra é o estado fechado, no qual ainda não se verificou nenhum efeito de abertura por rotura dos ressaltos do fundo 151a, 151b, 151c do elemento de fecho. Este estado fechado não se obtém directamente pela colocação do elemento de fecho de acordo com a fig. 6 na zona interior da superfície da tampa de acordo com a fig. 5, mas sim pela introdução de um elemento de fecho 125 de acordo com a fig. 6, sem ressaltos 151a, 151b, 151c de abertura por rotura obtidos por cunhagem, mas em vez disso unicamente provido de uma ranhura anular 15 116a, 116b, 116c, que se estende a toda a volta. Nestas condições não há colisão com o ressalto de comando 150 da fig. 7 e da fig. 5, ressalto esse que é utilizado para alargar o trajecto de rebatimento para o lado de dentro. Só após a introdução do elemento de fecho provido de uma ranhura unicamente virada para o lado de cima (afastando-se da zona interior 111 da superfície da tampa) é que os ressaltos de abertura por rotura 151a, 151b, 151c são configurados pela inversão do sentido de moldagem da referida ranhura de tal maneira que os ditos ressaltos ficam a assentar nos rebaixos 117a, 117b, 117c, em particular no ponto mais fundo dos mesmos, o que no caso do ressalto de abertura por rotura 151a faz com que este fique situado directamente atrás do ressalto de comando 150. O ângulo σ (sigma) desenhado na figura é de cerca de 30° e corresponde à rotação do elemento de fecho 120 no interior do rebordo W, que nas fig. 6, 7, 5 não se encontra representado mais em pormenor, servindo para bloquear o elemento de fecho 125 em relação à periferia interior 106 do rebordo W. Deste ângulo estão então também desfasados em relação à simetria padrão de 120° o rebaixo 117b e o correspondente ressalto 150a, sempre que estiverem previstos três grupos de ressaltos de com-pressão/superfícies inclinadas, de modo que se obtém uma disposição que só permite um ângulo de cerca de 120°.

[0042] Se, tomando como ponto de partida a fig. 7, o elemento de fecho 125 for girado no sentido +α, o efeito de abertura por rotura dá-se ao longo de um ângulo de cerca de 60°, ao serem percorridas as ranhuras inclinadas 117a, 117b, 117c. Após isso o elemento de fecho continua a ser rodado de um ângulo de cerca de 150°, até que os.ressaltos 151c entram em contacto com o ressalto de comando 150 conformado na zona interior da superfície da tampa, para dar à zona de rotura um pronunciado ângulo de bascu-lamento para dentro, e isto com um movimento giratório curto que corresponde a metade da largura do ressalto 150/151c. Não se torna necessário exercer uma grande força para realizar este movimento de basculamento, de modo que basta um curto ângulo gira- tório par o conseguir. A interactuação do já referido par de ressaltos 150/151c efectua-se ainda num instante em que o filete de encravamento 135 e o seu elemento antagónico 135' conformado na parede central 106 se encontram encravados, de modo que se dispõe de um contra-apoio para a força gerada durante o bascula-mento para o lado de baixo.

[0043] Prevê-se uma tampa para fechar uma lata para bebidas feita de chapa, tampa essa à qual corresponde um elemento de fecho 102. A tampa apresenta na parte central da mesma uma zona de abertura por rotura demarcada por uma linha de incisão 103 e que é envolvida por uma parede central cilíndrica 106 de um rebordo central. O elemento de fecho apresenta uma parte cilíndrica 112 equivalente, que engata na parede central. Na parte de baixo de cada uma das paredes cilíndricas prevêem-se elementos de engate ou contra-elementos de engate 115, 109, que interactuam à maneira de um fecho de baioneta. Além disso prevêem-se no fundo do elemento de fecho e no fundo da zona interior 111 da superfície da tampa elementos de compressão ou superfícies de pressão 117, 116, respectivamente, que actuam em conjunto no sentido axial, elementos esses que estão configurados e dispostos de tal maneira que, ao girar o elemento de obturação em relação à tampa, se faz romper a linha de incisão 104, pondo a descoberto a abertura que permite verter o líquido. Um movimento giratório faz com que uma flange marginal 139 do elemento de obturação seja comprimida com um determinado aperto prévio, de modo a vedar, contra a superfície anular 107 existente na extremidade superior do rebordo central W da tampa.

Lisboa, 27 de Dezembro de 2000

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Claims

REIVINDICAÇÕES 1. Tampa no essencial feita de chapa, destinada a latas para bebidas, comportando - um bordo de tampa (lOlr) configurado para ser ligado ao bordo de um corpo de lata para bebidas; - uma zona interior (111) da superfície da tampa; - uma abertura (104) para verter líquido, que pode ser posta a descoberto e que está localizada na zona interior (111) da superfície da tampa; - uma parede interior cilíndrica (106) sobrelevada, que envolve aquela zona (111), situada radialmente do lado de dentro do bordo da tampa; - um elemento de fecho (102; 125), que tapa de maneira estan que a abertura (104) para verter líquido, elemento esse que pode ser engatado ou desengatado por rotação (115, 135, 108, 108", 109; alfa), com encaixe perfeito, em elementos de engate (109) previstos na parede interior sobrelevada (106) ; para pôr a descoberto ou para fechar de novo de maneira estanque a abertura (104) por onde o líquido é vertido.
2. Tampa de acordo com a reivindicação 1, na qual os elementos de engate (109) e os correspondentes contra-elementos de engate (115, 135) conformados no elemento de fecho (102; 125) estão configurados à maneira dos elementos de um fecho de baioneta, podendo ser engatados ou desengatados uns em relação aos outros.
3. Tampa de acordo com as reivindicações 1 ou 2, na qual o elemento de fecho (102) é feito de um material com uma grande estabilidade dimensional, nomeadamente de metal. 1
4. Tampa de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 3, em que a) a parede interior (106) apresenta pelo menos uma reentrância circundante que se abre para o lado do eixo (101) da tampa, reentrância essa que serve de elemento de engate; b) se prevêem pelo menos duas reentrâncias (108, 108'), que se abrem para o lado do eixo da tampa, estando as mesmas dispostas com afastamento entre si em torno da periferia e estendendo-se as mesmas na direcção axial, para a introdução no sentido axial de contra-elementos de engate (115; 135) conformados no elemento de fecho (102, 125), cuja forma, número e afastamento periférico são complementares daquelas reentrâncias, e para um engate por rotação subsequente (alfa) dos contra-elementos de engate na dita reentrância (109) .
5. Tampa de acordo com a reivindicação 4, na qual o elemento de fecho (102) apresenta uma zona marginal reforçada (113, 114; 125, 134, 130), que no estado fechado se sobrepõe com aperto prévio axial a uma cristã (107) que, para o lado de fora, se encontra no seguimento do bordo superior da parede interior (106) de um rebordo (106, 107; W) que envolve a abertura (104) por onde o liquido é vertido.
6. Tampa de acordo com as reivindicações 4 ou 5, na qual a abertura por onde o liquido é vertido é definida por uma área (105) de abertura por rotura de uma zona interior (111) da superfície da tampa demarcada' por uma linha de entalhe ou de incisão (103) e na qual o elemento de fecho (102; 125) está configurado (137, 117; 151a, 151b, 151c, 117a, 117b, 117c) do lado do fundo (136, 110) de modo a poder romper pela primeira vez a linha de entalhe ou de incisão (103) e para poder pôr a descoberto pela primeira vez a abertura (104) por onde o líquido é vertido. 2
7. Tampa de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, caracterizada por a) o elemento de fecho (102; 125) apresentar numa zona marginal reforçada (113, 114) uma zona de parede cilíndrica (112), na qual se encontram configurados contra-elementos de engate (115, 135), e que desemboca num fundo (110, 136; 151a, 151b, 151c) do elemento de fecho, b) na zona interior (111) da superfície da tampa ou no fundo (110, 136) do elemento de fecho pelo menos um elemento de compressão (116, 137), axialmente sobressaliente e c) no fundo (110, 136) do elemento de fecho na zona interior (111) da superfície da tampa pelo menos uma superfície de pressão (118; 117a, 117b, 117c; 118a, 118b, 118c) com um declive ascendente no sentido periférico se encontrarem dispostos um em relação ao outro de tal maneira que, ao rodar a tampa (101) em relação ao elemento de fecho (102, 125) , o elemento de compressão provoca a rotura da linha de entalhe ou de incisão (103) ao subir ao longo da superfície de pressão, pondo a descoberto a abertura por onde o líquido é vertido.
8. Tampa de acordo com a reivindicação 7, caracterizada por a zona de rotura (105) da zona interior (111) da superfície da tampa estar ligada de maneira imperdível por uma linha de articulação (140) formada pela interrupção da linha de entalhe ou de incisão (103) com a parte restante da zona interior (111) da superfície da tampa e poder ser girada de modo a passar para baixo do plano da zona interior da superfície da tampa ao ser pressionada.
9. Tampa de acordo com as reivindicações 7 ou 8, caracterizada por os elementos de compressão (116, 137; 151a, 117b; 151b, 117c; 151c, 117a) ou as superfícies de pressão 3

a) estarem dispostos aos pares e numa posição que é sensivelmente diametralmente oposta, ou b) estarem dispostos com ângulos de cerca de 120° entre si, ficando um dos elementos ou das superfícies desfasado an-gularmente de um ângulo de inserção moderado (sigma), compreendido entre 10° e 30°, em relação a uma posição de 120° .
10. Tampa de acordo com qualquer das reivindicações 7 a 9, carac- terizada por a parte (111, 110) que comporta as superfícies de pressão (118) com um declive descendente apresentar no fim de cada superfície de pressão uma reentrância (117), na qual fica alojado o elemento de compressão (116) da outra parte (110, 111), antes da rotura da linha de entalhe ou de incisão (103) .
11. Tampa de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, caracterizada por no estado em que a tampa não se encontra trancada o elemento de fecho (102, 125) ter um afastamento axial livre (122) entre uma zona marginal (113, 139) e um contra-elemento de engate (115, 135) que é menor do que o afastamento axial livre (123) entre o rebordo (107) que se segue do lado de fora à parede central (106) e a ranhura (109) ou caneladura de engate circundante conformada na parede central (106).
12. Tampa de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, na qual a parede central (106) é a parede interior de um rebordo anular sobrelevado (W) , que envolve a abertura (104) por onde o líquido é vertido, rebordo e-sse que é formado por duas camadas de chapa (106, 106a) espaçadas entre si e uma cristã (107) que as une.
13. Tampa de acordo com a reivindicação 12, na qual o rebordo anular (W) tem um diâmetro que é um pouco maior do que a 4

JJ&&? abertura (104) por onde o líquido é vertido, mas nitidamente a consideravelmente menor do que o diâmetro do bordo (lOlr) da tampa (101) .
14. Tampa de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, na qual todos os elementos de engate (108, 109, 115; 135, 108, 109) para o elemento de fecho (102; 125) se encontram dispostos do lado de dentro do rebordo (W).
15. Tampa de acordo com a reivindicação 14, na qual os elementos de engate comportam canais de guiamento (108, 108') com uma orientação axial (119) e filetes de bloqueio (109, 115, 1359 com uma orientação periférica (a).
16. Tampa de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, na qual o elemento de fecho se encontra vazio do lado de dentro entre as suas paredes cilíndricas (112, 138) e se abre para o lado de cima.
17. Tampa de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, na qual a) se encontram dispostos no fundo (110, 136) do tampão de fecho (102, 125) três segmentos de ranhura circulares (116a, 116b, 116c) com uma orientação periférica, entre os quais se prevê um ressalto proeminente, que terá nomeadamente uma configuração puntiforme (151a, 151b, 151c) e que serve de elemento de pressão, b) na zona interior da superfície (111, 105) da tampa se encontrarem conformados três rebaixos (117a, 117b, 117c) complementares dos ressaltos e em forma de arco, cada um dos quais serve para alojar um daqueles ressaltos (151).
18. Tampa de acordo com a reivindicação 17, na qual se prevê na zona interior (110, 105) da superfície da tampa, no prolonga- 5 mento dos rebaixos (117) em arco, mas desfasado dos mesmos, um ressalto de comando proeminente (150) para bascular de um grande ângulo o troço de abertura por rotura (105), ao entrar em contacto com um dos ressaltos (151c) do elemento de pressão, disposição na qual ambos os ressaltos (151c, 150) têm as suas proeminências viradas uma para a outra.
19. Tampa de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, na qual a linha de articulação (140) do troço de abertura por rotura (105) da zona interior da superfície da tampa está situada perto da extremidade de um dos rebaixos (117) em forma de arco, que nesse local apresenta um ponto mais fundo para se tornar menos fundo no sentido do movimento giratório (a) do ressalto (151) do fundo (136) do elemento de fecho guiado neste rebaixo (117b) em forma de arco, servindo de superfície de pressão ou de linha de pressão (118b).
20. Tampa de acordo com a reivindicação 19, na qual todos os rebaixos (117) em forma de arco têm uma configuração com um declive ascendente ao longo da sua extensão periférica.
21. Tampa de acordo com as reivindicações 18 ou 19, na qual o ressalto de comando (150) se encontra disposto perto da linha de articulação, para interactuar com um dos ressaltos (151a, b, c) de elemento de compressão durante o movimento giratório (a) do elemento de fecho (102, 125), após conclusão da rotura do troço (105) de abertura, para fazer girar o troço rompido (105) de um grande ângulo para o lado de baixo em relação ao plano da zona interior (111) da superfície da tampa. Lisboa, 27 de Dezembro de 2000

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