PT88661B - Sistema de circuitos para instalacoes de telecomunicacoes, em especial instalacoes de comutacao telefonica multiplex por divisao do tempo pcm, com uma rede de comutacao central e com redes de comutacao parciais descentralizadas ligadas a mesma - Google Patents

Sistema de circuitos para instalacoes de telecomunicacoes, em especial instalacoes de comutacao telefonica multiplex por divisao do tempo pcm, com uma rede de comutacao central e com redes de comutacao parciais descentralizadas ligadas a mesma Download PDF

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Lothar Schmidt
Alfred Jugel
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Description

Descrição referente ã patente de invenção de SIEMENS AKTIENGESELLSCHAFT, alemã, industrial e comercial, com sede em D-8000 Muni, que, Wittelsbacher Plaz 2, República Federal Alemã, (inventores: Lothar Schmidt e Alfred Jugel, residentes na Alemanha Ocidental), SISTEMA DE CIRCUITOS PARA INSTALAÇÕES DE TELECOMUNICAÇÕES; EM ESPECIAL INSTALAÇÕES DE COMUTAÇÃO TELEFÕNICA MULTIPLEX POR DIVISÃO DO TEMPO PCM, COM UMA REDE DE COMUTAÇÃO CENTRAL E COM REDES
DE COMUTAÇÃO PARCIAIS DESCENTRALIZADAS LIGADAS Ã MESMA.
DESCRIÇÃO
Através da revista TELCOM REPORT, ano quarto (1981), separata Digitalvermittlungssystem EWSD, em especial através do artigo que começa na página 19, são jã conhe cidas as instalações de comutação telefónica PCM que estão equipadas com um processador central de vários andares que apresenta entradas multiplex por divisão do tempo e saídas multiplex por divisão do tempo, bem como com um certo número de grupos de circuitos de ligação de linhas, que servem para a ligação de linhas de ligação multiplex por divisão do tempo, cada um dos quais estã ligado a uma entrada multiplex por divisão do tempo e a uma saida multiplex por divisão do tempo da rede de comutação, e ca• da um dos quais apresenta um certo número de unidades de circui1
tos de ligação de linhas que servem para a ligação de uma linha de ligação multiplex por divisão do tempo respectiva e que, por seu lado, está ligada ao dispositivo de acoplamento multiplex por divisão do tempo pertencente ao grupo de circuitos de ligação de linhas em questão e susceptível de ser ligado através des te dispositivo com canais da entrada multiplex por divisão do tempo e da saída multiplex por divisão do tempo da rede de comutação correspondentes ao grupo de ligação de linhas em questão.
Nas instalações de comutação telefõ nica deste género, as linhas de ligação multiplex por divisão do tempo compreendem sempre um grande numero, por exemplo de vinte e quatro, trinta, sessenta ou ainda mais pares de canais. Um par de canais compreende sempre um canal num dos sentidos da transmissão e um canal no outro sentido da transmissão. Ê necessário um par de canais por cada comunicação (abstraindo das chamadas comunicações multicanais). Como mostra a representação na referi da revista prevê-se um maior número de grupos de circuitos de li gação de linhas por estação de comutação telefónica com uma rede de comutação duplicada, por razões de segurança. Cada grupo de circuitos de ligação de linhas compreende um certo número de uni. dades de ligação de linhas. Ha unidades de ligação de linhas de diversos tipos, conforme o tipo especial de linha ligada. As linhas de assinante são em regra linhas analógicas, mas podem também ser realizadas na técnica PCM. As linhas de junção podem tam bém ser linhas analógicas. Mas podem também ser realizadas na técnica PCM e associadas, de uma maneira conhecida, em sistemas de transmissão PCM, com o respectivo circuito ou linha multiplex por divisão do tempo. As referidas unidades de ligação de linhas são de construção diversa, mais concretamente de acordo com a técnica usada nas linhas de assinante ou linhas de junção a ligar e conforme são realizadas na técnica analógica ou na técnica multiplex por divisão do tempo. Em regra prevê-se um equipamento de ligação de linhas para um conjunto de, por exemplo, oito linhas de assinante analógicas. Igualmente prevê-se uma unidade de circuitos de ligação de linhas para um certo número de circuitos de junção analógicos. Por cada linha de ligação multiplex por df_ visão do tempo de um sistema de transmissão PCM prevê-se, em re2 gra, um equipamento de ligação de linhas próprio. Mas seria igual mente correcto e possível ligar a um equipamento de ligação de linhas único mais de uma linha de ligação multiplex por divisão do tempo de um sistema de transmissão PCM, por exemplo duas linhas de ligação multiplex por divisão do tempo.
Por meio da associação, natural, de um número, indicado como exemplo-mais atrãs, de canais para formar um sistema de transmissão PCM fica evidentemente a sua atribuição condicionada a apenas uma direcção de tráfego, visto que os canais em questão têm evidentemente que ter o mesmo percurso que o circuito multiplex por divisão do tempo deste sistema de transmissão PCM. Como igualmente, devido a esta associação, a Li gação de uma linha multiplex por divisão do tempo de um sistema de transmissão PCM a uma unidade de ligação de linhas tem como consequência, forçosamente, também a associação dos canais em questão a uma única unidade de ligação de linhas, e portanto a um só grupo de circuitos de ligação de linhas, resulta, no caso de apenas os canais (pares de canais) de um único sistema de transmissão PCM estarem preparados para uma direcção de tráfego, que, no caso de avaria de um grupo de circuitos de ligação, se perdem todas as possibilidades de ligação na direcção de tráfego em questão, ou seja, do ponto de vista da técnica da comutação, em todo um feixe de direcções.
Para evitar o efeito atrãs descrito da avaria total de um feixe dê direcções apenas devido à avaria de um grupo de circuitos de ligação, nos casos conhecidos até agora previam-se por cada direcção de tráfego dois sistemas de transmissão PCM independentes um do outro e ligavam-se os circui. tos multiplex por divisão do tempo destes sistemas de transmissão a unidades de ligação de linha diferentes. Em especial no caso de feixes pequenos, isso é dispendioso e pouco económico devido à duplicação dos sistemas de transmissão PCM.
Para que não seja necessário, num sistema de circuitos do tipo indicado na introdução, prever uma duplicação do sistema de transmissão PCM por cada direcção de trafego, tendo em vista a possibilidade de avaria de um grupo de circuitos de ligação e para, nesse caso, impedir que, apenas devido à avaria de um grupo de circuitos de ligação, isto é, devi-
do à avaria dos pares de canais do sistema PCM em questão, possa ou tenha que eliminar-se toda uma direcção de tráfego, foi já previsto, de acordo com a patente luxemburguesa 86 734 (cujo teor correspondente ã patente europeia 87 108 702.9 = VPA 96 P 1394), associar cada dois grupos de circuitos de ligação de linhas num par, sendo além disso previsto que os equipamentos de ligação de linhas de cada um destes dois grupos de circuitos de ligação de linhas, que em serviço normal estão ligados com a rede de comutação multiplex por divisão do tempo do seu próprio grupo de circuitos de ligação, possam ser comutados, em caso de emergência de avaria de um dos dois grupos de circuitos de ligação, à rede de comutação multiplex por divisão do tempo do outro grupo de circuitos de ligação de linha por divisão do tempo correspondente.
Isso faz com que possa continuar em serviço um sistema de transmissão PCM com os seus canais, no caso de avaria do grupo de circuitos de ligação de linhas correspondente. Portanto, nesta situação de serviço comuta-se um número duplo de canais (pares de canais) através de um grupo de circuitos de ligação de linhas, isto é, através do outro dos dois grupos de circuitos de ligação de linhas associados num par. Na realidade isso conduz a uma carga de tráfego particularmente ele vada do grupo de circuitos de ligação de linhas em questão e ever. tualmente a um aumento das situações de ocupação total dos feixes por congestionamento de tráfego, tendo no entanto as mesmas hipóteses de se estabelecerem todas as ligações através dos canais em questão. Pode neste caso suceder que um certo número de direcções de tráfego apenas possam escoar metade do tráfego que lhes é oferecido. Contudo, é em todo o caso ainda possível estabelecer comunicações para todas as direcções de tráfego e evita-se a avaria total da direcção ou direcções de tráfego primariamente consideradas. Mediante um dimensionamento maior das redes de comutação parciais de cada um dos grupos de circuitos de liga ção de linhas, relativamente ao número de comunicações individuais que é possível estabelecer, bem como relativamente à capacidade de processamento de cada dos seus circuitos de comando descentralizados respectivos, pode naturalmente aumentar-se de novo
o tráfego escoado, de ambos os pontos de vista.
Então, a presente invenção refere-se a um sistema de circuitos de tipo análogo, mais concretamente a um sistema de circuitos para instalações de comutação telefónica com comando central, em especial instalações de comutação telefónica multiplex por divisão do tempo PCM, nas quais se prevêm um circuito de comutação central, que serve para o estabelecimento das comunicações, mais um processador central que serve, entre outras coisas, .para o seu comando bem como para o processa mento necessário dos critérios de sinalização de comutação, e nas quais um certo número de grupos de circuitos de ligação de linhas descentralizados estã, cada um, equipado com um circuito de comutação parcial/ para a ligação, do lado do exterior, de li. nhas de junção e/ou linhas de assinantes e cada um com um equipa mento de comando descentralizado para a recepção dos sinais de sinalização de comutação, bem como para a retransmissão dos sinais de sinalização de comutação para o processador central e pa ra a emissão dos sinais de sinalização de comutação por estas li nhas, e nas quais, nestes grupos de circuitos de ligação de linhas, as redes de comutação parcial estão ligadas, para o interior, através de grupos de linhas intermediárias, separadas por grupos, com terminais de ligação das redes de comutação centrais e nas quais os grupos de circuitos de ligação de linhas estão em grande medida associados entre si aos pares, e nas quais, no interior de cada um deles, unidades de ligação de linhas, por exem pio circuitos de ligação de linhas de assinante, circuitos de li gação de linhas de assinante com linhas múltiplas, circuitos de terminação de linhas de junção (múltiplas) e similares, que servem para a ligação, do lado exterior, de linhas de assinante e de linhas de junção e ligadas no interior do grupo de circuitos de ligação de linhas respectivo primariamente com a sua rede de comutação parcial, podendo adicionalmente um primeiro destes dois grupos de circuitos de ligação de linhas ser ligado com a rede de comutação parcial do outro grupo do mesmo par - e vice versa - depois do que, para as comunicações que são encaminhadas através de uma unidade de linhas do primeiro grupo de circuitos de ligação de linhas e através da rede de comutação parcial do
segundo grupo de circuitos de ligação de linhas - e vice versa o correspondente processamento dos sinais de sinalização de comu tação, bem como o ajustamento da rede de comutação parcial, são realizados também pelo equipamento de comando descentralizado do primeiro - ou, respectivamente, do segundo - grupo de circuitos de ligação de linhas.
Num sistema de circuitos deste gêne ro prevêm-se portanto, por cada dispositivo de ligação de linhas comutadores através dos quais estes dispositivos estão ligados, em serviço normal, com a rede de comutação parcial do grupo de circuitos de ligação de linhas respectivo, mas através dos quais eles, quando da actuação do comutador, podem ser comutados para a rede de comutação parcial do outro grupo de circuitos de ligação de linhas, isto ê, podendo também simultaneamente ser desligados do grupo de circuitos de ligação de linhas próprio. Daqui resulta, neste caso conhecido, o problema de, no instantante da comutação, em regra existir já um grande numero de comunicações, isto ê, comunicações que jã foram estabelecidas completamente de assinante a assinante, e de essas comunicações serem interrompidas. Isso é não só muito incómodo para os assinantes em questão como também representa para a estação de comutação em questão um grande dispêndio de trabalho, visto que as comunicações interrom pidas na maior parte dos casos são de novo estabelecidas pelos mesmos assinantes. O efeito perturbador para o assinante em ques tão consiste não só em que as conversações telefónicas são inter rompidas de maneira imprevisível e abrupta, como também em que, por uma tal interrupção, podem ser afectadas também as comunicações que podem ser estabelecidas para fins de transmissão de dados, de comando, de vigilância e similares, cuja interrupção for çada é portanto particularmente perturbadora. Um restabelecimento, logo a seguir, de cada uma das comunicações interrompidas significa, além disso, para as instalações de comutação em questão, em especial para as instalações de comutação com comando central, que os equipamentos de comutação centrais e os parcialmente centralizados que processam as informações, bem como coman dam os dispositivos de estabelecimento das comunicações, ficam sujeitos a uma sobrecarga que aparece de chofre e é demorada.
Então, para que, num sistema de cir cuitos do género indicado em último lugar, em conjugação com uma comutação que se torna necessária - por qualquer motivo pode sem pre tornar-se necessária - não sejam interrompidas comunicações existentes e para que não tenha que efectuar-se o restabelecimen to com as acções negativas indicadas, as quais na realidade afec tam não só as estações de comutação individuais em questão como também todas as outras interessadas nas referidas comunicações interrompidas e restabelecidas, foi já proposto (pedido de paten te alemão P 37 17 387.1 = VPA 87 P 1315 DE) que, como preparação de uma comutação no interior de cada um destes pares de grupos de circuitos de ligação de linhas associados entre si, cada um dos dois dispositivos de comando centralizados em questão transmita dados de ligação que indicam, relativamente a todas as comu nicações individuais existentes através das respectivas redes de comutação parciais associadas, qual o terminal de ligação do lado de fora da rede de comutação parcial estã ligado a qual termi^ nal de ligação do lado de dentro da rede de comutação parcial, transmissão feita de cada um dos dois dispositivos de comando descentralizados para o seu parceiro nos pares.de grupos de circuitos de ligação de linhas, através de vias de transmissão descentralizadas, e que cada um dos dispositivos de comando descentralizados, com base nestes dados de ligação transmitidos e por eles respectivamente recebidos, estabeleça comunicações parciais individuais através da rede de comutação parcial do grupo de cir cuitos de ligação de linhas correspondente associado, respectiva mente, entre terminais de ligação do lado de dentro da rede de comutação parcial e terminais de ligação do lado de fora da rede de ligação parcial, e, mais concretamente, por um lado, os termi^ nais de ligação do lado de fora da rede de comutação parcial com os quais podem ser ligadas, por uma comutação, as unidades de li gação de linhas do respectivo grupo de circuitos de ligação de linhas e, por outro lado, os terminais de ligação do lado de den tro da rede de comutação parcial com os quais podem ser ligadas as unidades de ligação de linhas do respectivo grupo de circuitos de ligação de linhas associado. Neste contexto, foi também já proposto, de maneira análoga (pedido de patente alemão P
17 386.3 = VPA 87 Ρ 1314 DE) que se associe a cada dispositivo de comando descentralizado uma memória dos dados de ligação, na qual são registados, por cada comunicação estabelecida, os da dos de ligação, relativos a qual o terminal de ligação do lado de fora da rede comutação parcial estã ligado com o seu equivalente dentro do mesmo grupo de circuitos de ligação de linhas ou num outro grupo de circuitos de ligação de linhas que, com base num sinal indicativo de preparação da comutação dado, respectiva mente, para um par de grupos de circuitos de ligação de linhas e neste par, respectivamente, para um grupo de circuitos de ligação de linhas, não só os dois dispositivos de comando descentralizados em questão sejam bloqueados relativamente a novos pedidos de estabelecimento de comunicações, em especial que sejam bloqueadas também as comunicações que se encontram ainda na fase de estabelecimento, como também o dispositivo de comando descentralizado do primeiro grupo de circuitos de ligação de linhas transmita os dados de ligação registados na sua memória de dados de ligação para o dispositivo de comando descentralizado do segundo grupo de circuitos de ligação de linhas e que este, com ba se nestes dados de ligação, que de preferência são temporariamen te registados da memória de dados de ligação do segundo grupo de circuitos de ligação de linhas, estabeleça ligações parciais através da rede de comutação parcial em questão, da rede de comu tação central e da mesma ou de outra rede de comutação parcial, partindo estas ligações parciais dos terminais de ligação do lado de fora da rede de comutação parcial com os quais podem ligar -se, pela comutação, as unidades de ligação de linhas do primeiro grupo de circuitos de ligação de linhas.
As soluções citadas em último lugar tornam possível manter estabelecidas, em conjugação e com o auxi lio das medidas de comutação descritas, as comunicações jã estabelecidas. Neste sentido, estas comunicações jã estabelecidas po dem ser não sõ as que foram estabelecidas entre um posto de assinante e outro posto de assinante, sem que o assinante chamado em questão tenha jã atendido a chamada, isto é, comunicações que se encontram na fase de chamada, como também aquelas em que o • assinante chamado jã atendeu a chamada, nas quais portanto os
dois assinantes em questão estão jã efectivamente na fase de con versão. Porém, as soluções propostas incluem a situação técnica de que têm de ser interrompidas as comunicações que se encontram ainda na fase de estabelecimento, o que se aplica também ao estã dio de estabelecimento das comunicações antes de iniciar a marca ção do número, portanto quando o assinante chamador foi ligado com um equipamento de selecção, sem que tenha ainda iniciado a marcação, ou quando ainda estã para ser ligado ao dito equipamen to. De facto no estabelecimento com êxito de tais comunicações que se encontram na fase de estabelecimento tomam parte o ou os equipamentos de comando parciais e o processador central. Eles estão então numa permuta de informações que não deve ser perturbada por medidas de comutação referentes a comunicações individu ais do tipo indicado. Por conseguinte, nas soluções propostas in dicadas não se incluem nas medidas de comutação as comunicações ainda na fase de estabelecimento, mas sim são interrompidas, isto ê, desligadas a partir da estação de comutação, a fim de serem de novo iniciadas as correspondentes tentativas de estabelecimento de comunicações pelos assinantes chamadores em questão, de modo que as comunicações em questão sejam então estabelecidas desde o início através das vias de ligação jã comutadas da manei, ra indicada.
O objecto da presente invenção consiste em resolver o problema de não ser necessário interromper também essas comunicações que se encontram na fase de estabeleci mento do tipo indicado; pretende-se portanto poder continuar o serviço de comutação em curso, tanto quanto possível sem discontinuidades e tanto quanto possível sem transições, e que a conti nuação do estabelecimento das comunicações que se encontram ainda na fase de estabelecimento, as chamadas comunicações em curso possa verificar-se atê se completar o seu estabelecimento.
Segundo a presente invenção o problema resolve-se se as linhas internas que conduzem, no interior do grupo de circuitos de ligação de linhas, de um equipamento de ligação de linhas dentro de um grupo de circuitos de ligação de linhas para a sua rede de comutação parcial, dentro de uma fase de transferência de circuitos puderem ser comutados individual9
mente, isto ê individualmente por cada comunicação, para a rede de comutação parcial do outro grupo de circuitos de ligação de linhas, se dentro desta fase de transferência de circuitos a rea lização de comutações se limitar aquelas das linhas internas não ocupadas ou que se libertam, por exemplo por desligação de comunicações, de preferência adicionalmente ãs linhas internas através das quais hã comunicações estabelecidas, cujos assinantes, devido a terem atendido as respectivas chamadas, estejam completamente ligados entre si, ou estejam em comunicação, em especial ãs linhas internas ocupadas com comunicações tais que nelas se executaram de facto as operações de estabelecimento das comunica ções ou estão a ser executadas, mas nas quais os assinantes ainda não atenderam a chamada, e se, com o fim da fase de transferência de circuitos, se desligarem as comunicações que· nesse ins tante ainda se encontram na fase de estabelecimento.
Nos desenhos, nas fig. 1 e 2, estã representado um exemplo de realização da presente invenção apenas com os componentes essenciais para a sua compreensão, não tendo no entanto qualquer carácter limitativo. A fig. 1 mostra um extracto de uma instalação de comutação telefónica do tipo des crito na patente alemã 3 128 365 (VPA 81 P 6257) . A fig. 2 mostra outros pormenores segundo a presente invenção.
Antes da descrição especial das par ticularidades segundo a presente invenção do exemplo de realização, vai explicar-se o modo de funcionamento de uma instalação de comutação telefónica moderna, na qual é aplicada a presente invenção. A descrição parte então da hipótese de que se trata de instalações de comutação telefónica multiplex por divisão do tem po com a técnica de modulação por impulsos e codificação (PCM), como as que estão profusa e pormenorizadamente descritas na lite ratura técnica, por exemplo na revista TELCOM REPORT atrãs referida. Nesta revista descrevem-se entre outras coisas, na página 19 e seguintes, os grupos de ligação de linhas periféricos neste sistema de comutação telefónica. Como se representa igualmente também na fig. 1 da pãg. 8 da referida revista, previram-se redes de comutação (SN) e processadores centrais (CP) em duplicado, designados nessa fig. 1 por (Kl) e (H2) e por (ZWl* )
e (ZW2) .
Nos desenhos estão representados dois grupos de circuitos de ligação de linhas (LTG1) e (LTG2), ilustrando um extraeto da instalação, pertencentes a uma instala ção de comutação multiplex por divisão do tempo com comando central realizada na técnica PCM segundo a fig. 1. Os referidos gru pos de circuitos estão ligados de uma maneira conhecida, através de linhas multiplex por divisão do tempo (Ll/1),(L2/1),(Ll/2), de acordo com a fig. 1 às redes de comutação (K1/K2) centrais e em duplicado, de vários andares, que apresentam entradas multiplex por divisão do tempo e saídas multiplex por divisão do tempo. Neste caso, estes terminais de ligação são, cada um deles, duplicados correspondentemente a esta duplicação da rede de comu tação. Cada uma destas duas linhas multiplex por divisão do tempo previstas por cada grupo de circuitos de ligação de linhas, por exemplo (LTG1), apresenta, para cada um dos dois sentidos de transmissão, um grande numero, por exemplo trinta, de canais e estã portanto - como se representa e descreve também em pormenor no documento de patente atrás referido - ligado não sã a uma entrada respectiva multiplex por divisão do tempo como também a uma saída múltipla por divisão do tempo respectiva de cada uma destas redes de comutação.
Além disso, de acordo com a fig. 1, previu-se para cada uma das redes de comutação em paralelo (Kl/ /K2) um processador central (ZW1) ou (ZW2), respectivamente, por meio dos quais se efectuam todas as operações de comando do esta belecimento das comunicações, através da redes de comutação (Kl) ou (K2), respectivamente, de uma maneira conhecida em si, por meio de um dispositivo de memória tampão (MB1/MK1) ou (MB2/MK2), respectivamente e de um dispositivo de ajustamento das redes de comutação (KEl) ou (KE2), respectivamente, o que estã descrito em pormenor na referida patente. Para isso, são enviadas pelo processador central (ZWl) ou (ZW2), respectivamente (circuitos de comando central) dos grupos de circuitos de ligação, por exem pio (LTG1) e outros, informações que são emitidas pelos mesmos. Neste processo colaboram os equipamentos de comando descentralizados (GB1) e (GP2), respectivamente, e outros análogos nos gru11
pos de circuitos de ligação de linhas, de uma maneira conhecida. Para esta permuta de informações ê comandada a activação dos gru pos de circuitos de ligação de linhas e as unidades de ligação de linhas neles endereçadas.
Das duas redes de comutação centrais (Kl) e (K2) e dos dois processadores centrais, em cada caso estã em serviço um processador central, por exemplo (ZW1) e uma rede de comutação, por exemplo (Kl), enquanto que a outra rede de comutação e o outro processador estão disponíveis como reserva para o caso de ser necessário. Para simplificação da descrição geral seguinte considerar-se-ã, por enquanto, que se trata sempre da rede de comutação central (Kl) e do processador central (ZW1) (portanto um de cada).
Âs informações a ser transmitidas pelo processador central (ZW1) para os referidos grupos de circuitos de ligação de linhas, que podem também ser instruções de pedido de informação para a activação dos grupos de circuitos de ligação de linhas (LTG1,LTG2) ou das unidades de ligação de linhas (1DIU1 a 1DIU4), respectivamente, para o equipamento de comando central, por exemplo informações de selecção, é anteposto um endereço que designa a unidade de ligação de linhas em questão. Se então tiver que ser activada uma unidade de circuitos de ligação de linhas pelo processador central (ZW1), para transmissão de uma informação (eventualmente uma instrução de pedido de informação) deste para aquele, o mesmo transmite o endereço e a informação sucessivamente, primeiramente para um dispositivo de entrada-saída (Gl) (na TELCOM REPORT:IOP). Este equipamento em primeiro lugar recebe ambas as coisas e memoriza as mesmas.
Como se explica no referido documen to de patente, existem, entre o dispositivo de entrada-saída (Gl), por um lado, e cada um dos grupos de circuitos de ligação de linhas, mais precisamente os seus equipamentos de comando des centralizados, por exemplo (GP1,GP2), por outro lado, através das linhas multiplex - por divisão do tempo Ll/1) e (L2/1) mais concretamente através, em cada caso, de um canal por cada linha multiplex por divisão do tempo, bem como através da rede de comu tação (Kl) e através dos dispositivos de memória tampão (MBl/
/MLl), comunicações de dados. Então, se o dispositivo de entrada -saída tiver recebido uma informação, com o endereço, a partir do equipamento de comando (ZW1) através da via (zl), deste endereço o dispositivo conduz uma primeira parte de endereço para, entre outros, o conversor de endereços do canal de sinalização (U11/U12). Esta primeira parte do endereço corresponde ao grupo de circuitos de ligação de linhas em questão e portanto à respec tiva comunicação de dados a ele associada, através do dispositivo de memória tampão (MBl) e da rede de comutação (Kl) . O referi^ do conversor (U11/U12) emite uma informação de comando correspon dente à primeira parte do endereço, que ele dirige, através da via de comando (ul) a um selector electrõnico, que é desse modo ajustado ao canal de sinalização (que passa por (MBl) em questão. Deste modo o dispositivo de entrada-saída (Gl) fica ligado, atra vês deste canal, com o equipamento de comando descentralizado, por exemplo (GP1), do grupo de circuitos de ligação de linhas em questão, por exemplo (LGTl) e transmite então para este a informação mais o endereço completo, isto é, incluido a primeira parte do endereço.
Previu-se um grande número de grupos de circuitos de ligação de linhas que servem linhas de ligação multiplex por divisão do tempo associadas a uma ligação de diferentes direcções de trafego, dos quais estão representadas, como extracto, os dois grupos de circuitos de ligação de linhas (LTG1) e (LTG2). 0 significado, as funções e o funcionamento de£ tes grupos de circuitos de ligação de linhas estão descritos com muito pormenor na revista mencionada, partindo-se aqui da hipõte se de que se trata de matéria conhecida.
Como jã foi mencionado e como resu_l ta ainda da leitura da referida revista, cada um dos grupos de circuitos de ligação de linhas contém um certo número de unidades de ligação de linhas. Estas unidades servem, de uma maneira conhecida, para a ligação de linhas de assinante, linhas de junção ou sistemas de transmissão com canais susceptíveis de ser ocupados individualmente. Ha diversos tipos de unidades de ligação de linhas, por exemplo umas para linhas de assinante analógi cas, outras para linhas de assinante digitais, outras para linhas umiumi^Wb
de junção analógicas e similares. Hã igualmente unidades de liga ção de linhas que servem para ligação de um circuito de ligação multiplex por divisão do tempo respectivo que, como se sabe, pode compreender um grande número de canais PCM, por exemplo vinte e quatro ou trinta, susceptíveis de ser ocupados individualmente. Como se sabe, trata-se neste caso, rigorosamente falando, de um par de canais por cada comunicação, sendo em cada par previsto um canal para um dos sentidos da transmissão e outro para o outro sentido de transmissão.
Na referida revista estã ainda descrito que, no caso das linhas de assinante analógicas ou nas linhas de junção analógicas, cada unidade de ligação de linhas é prevista para um certo número de linhas. As unidades de ligação de linhas para os sistemas de transmissão que trabalham em mult_i plex por divisão do tempo, cada um dos quais compreende um grande número de pares de canais (ver atrãs), são construídas de modo tal que a uma unidade de ligação de linhas estã ligado um sis: tema de transmissão com vinte e quatro ou trinta pares de canais. Na referida revista estã ainda descrito que num grupo de circuitos de ligação de linhas que estã equipado com unidades de ligação de linhas para sistemas de transmissão multiplex por divisão do tempo se prevêm no total quatro ou cinco dessas unidades de ligação de linhas. Além disso, indica-se na referida revista que no interior de um grupo de circuitos de ligação de linhas, as unidades de ligação de linhas estão ligadas com um dispositivo de acoplamento ou rede de comutação multiplex por divisão do tem po do grupo de circuitos de ligação de linhas em questão (rede de comutação parcial) e podem ser ligadas através desta rede com canais da entrada multiplex por divisão do tempo correspondente ao grupo de circuitos de ligação de linhas em questão e da saída multiplex por divisão do tempo correspondente da rede de comutação central.
Nesta associação numérica considera -se sempre, entre outras coisas, que os volumes de tráfego são adaptadas o melhor possível aos diversos troços parciais das vias de comunicação. Na prática isso quer dizer que o número de pares de canais que compreendem globalmente as linhas de junção multi14
plex por divisão do tempo (sistemas de transmissão PCM) ligadas às unidades de ligação de linhas de um grupo de circuitos de ligação de linhas, cada um dos quais pode ser associado a outra di recção de tráfego, mas podendo também associar-se conjuntamente duas ou várias a uma e mesma direcção de tráfego, é aproximadamente igual ao número de pares de canais que compreende a linha multiplex por divisão do tempo que liga o grupo de circuitos de ligação de linhas em questão com a rede de comutação central. Portanto, ê desejável que os sistemas de transmissão (lul) a (lu4) na fig. 2 tenham mais ou menos o mesmo número de pares de canais que a linha multiplex por divisão do tempo (Ll/1). Como pode suceder que se avariem os equipamentos de comando descentra lizados (GP), as redes de comutação parciais (GS) ou as linhas multiplex por divisão do tempo, o que pode também suceder para as linhas multiplex por divisão do tempo (Ll/1, Ll/2, L2/1 e L2/2), isso teria como consequência que também os sistemas de transmissão multiplex por divisão do tempo respectivamente ligados às unidades de ligação de linhas do grupo de circuitos de li. gação de linhas em questão deixariam de estar disponíveis para o estabelecimento de uma comunicação. Visto que na técnica da comu tação, no caso dos valores e os dados atrás indicados relativamente aos números de pares de canais por cada direcção de tráfego apenas ê necessário prever um único sistema de transmissão por cada direcção de tráfego, no caso de avaria de um equipamento de comando descentralizado, de uma rede de comutação parcial ou de uma linha multiplex por divisão do tempo que liga um grupo de circuitos de ligação de linhas com a rede de comutação central, também ficaria fora de serviço o único sistema de transmis são em questão por cada direcção de tráfego. 0 mesmo se aplica ao caso de avaria do equipamento de comando descentralizado, por exemplo (GPl), de um grupo de circuitos de ligação de linhas, por exemplo (LTGl).
Uma tal possibilidade, pouco conveniente, é eliminada associando entre si, aos pares, cada dois grupos de circuitos de ligação de linhas. 0 que a este respeito é válido para os dois grupos de circuitos de linhas (LTGl) e (LTG2) representados no extracto ilustrado no desenho, aplica-se
igualmente a todos os grupos de circuitos de ligação de linhas com dispositivos de ligação de linhas, aos quais se ligam da maneira indicada sistemas de transmissão PCM. Previu-se além disso que as unidades de ligação de linhas (1DIU1) a (1DIU4) e (2DIU1) a (2DIU4) de cada um destes grupos de circuitos de ligação de li nhas (LTG1) e (LTG2) que, em serviço normal, estão ligados com a rede de comutação multiplex por divisão do tempo (GS1) ou (GS2), respectivamente, do seu próprio grupo de circuitos de ligação de linhas (LTG1) ou (LTG2), respectivamente, são susceptiveis de ser comutados, no serviço de emergência, de um destes grupos de circuitos de ligação de linhas, por exemplo (LTG2), para a rede de comutação multiplex por divisão do tempo, por exemplo (GS1), que forma uma rede de comutação parcial, para o outro grupo de circuitos de ligação de linhas, por exemplo (LTG1). Previram-se para isso comutadores (ldl) a (ld4) e (2dl) a (2d4). Estes comutadores estão representados no esquema do desenho na posição de repouso correspondente ao serviço normal. Quando da passagem do serviço normal para o serviço de emergência são comutados da sua posição de repouso representada para a sua posição de trabalho.
A situação de emergência existe quando, num grupo de circuitos de ligação de linhas, aparece uma avaria do tipo indicado atrás, devida a uma perturbação.
Se então os comutadores (2dl) a (2d4), numa passagem da situação de serviço normal para a situação de emergência devida a uma avaria, comutarem da posição de repouso para a de trabalho, a partir daí as unidades de ligação de linhas (2DIU1) a (2DIU4) do grupo de circuitos de ligação de linhas (LTG2) são ligadas com a rede de comutação multiplex por divisão do tempo (GS1) do grupo de circuitos de ligação de linhas (LTG1). Em consequência disso podem, no caso de uma avaria da li nha multiplex por divisão do tempo (L2/1), os sistemas de transmissão PCM (2ul) a (2u4) continuar a funcionar com os seus canais susceptiveis de ser individualmente ocupados. Cada um destes sis temas de transmissão PCM pode ser associado individualmente a uma direcção de tráfego própria. Podem também associar-se dois ou mais sistemas de transmissão PCM a uma direcção de tráfego, isto ê, podem, do ponto de vista da técnica da comutação, formar
um feixe comum de pares de canais. No contexto aqui considerado tem particular importância o caso de se prever para uma direcção de trafego apenas um único sistema de transmissão PCM com o núme ro de pares de canais em questão.
Como se explicou jã mais atrás, as comunicações são estabelecidas através da rede de comutação central. Colabora nesse estabelecimento o processador central (ZW1). No processador central podem activar-se os grupos de circuitos de ligação de linhas, às unidades de ligação de linhas neles con tidas bem como cada um dos pares de canais conduzidos para os mesmos, por meio de endereços. Pode então prever-se que cada uma das unidades de ligação de linhas possa ser activada a partir do processador central, quer com o auxílio de um endereço de serviço normal, quer por meio de endereço de serviço de emergência. Estes endereços de serviço normal e endereços de serviço de emer gência são portanto susceptíveis de ser usados em caso de necessidade, em função das condições de serviço. Previu-se portanto que as unidades de ligação de linhas cabladas com os sistemas de transmissão PCM possam ser activadas pelo processador central por meio respectivamente de um endereço de serviço normal e de um endereço de serviço de emergência, e que, no caso de surgir uma perturbação de serviço num grupo de circuitos de ligação de linhas, por exemplo (LTG2), ou no seu equipamento de comando do grupo, por exemplo (CP2) , sejam desbloqueados os endereços de serviço de emergência, bloqueados no processador central durante o serviço normal do grupo, das respectivas unidades de ligação de circuitos, por exemplo (2DIU1) a (2DIU4) e em vez disso sejam bloqueados os endereços de serviço normal dessas unidades de ligação de linhas. De uma maneira não representada em pormenor, co munica-se portanto ao processador central que um grupo de circui_ tos de ligação de linhas, por exemplo (LTG2), passou do serviço normal para o serviço de emergência. Com base nesta comunicação, o processador central executa a referida operação de desbloqueio dos endereços de emergência das unidades de ligação de linhas, bem como o bloqueio dos endereços de serviço normal destas unida des de ligação de linhas. Isto aplica-se de maneira idêntica tam bém aos endereços de activação dos pares de canais, que são con17
duzidos através das unidades de ligação de linhas em questão. Neste contexto previu-se além disso que as unidades de ligação de linhas, por exemplo (2DIU1) a (2DIU4) possam ser activadas pe lo processador central directamente por meio do endereço de serviço normal através do grupo de circuitos de ligação de linhas a eles associado, por exemplo (LTG2), e por meio do endereço de serviço de emergência através do outro grupo de circuitos de ligação de linhas, por exemplo (LTG1).
De maneira idêntica à que se efectua a comutação atrãs descrita das vias de ligação (a totalidade dos pares de canais) por meio dos comutadores (2dl) a (2d4), também ê comutada a alimentação dos impulsos de cadência central das unidades de ligação de linhas em questão quando da passagem do serviço normal para o serviço de emergência do grupo de circuitos de ligação de linhas associado para o outro grupo de circuitos de ligação de linhas correspondentes. Garante-se deste modo que as unidades de ligação de linhas funcionem sincronizadamente com os impulsos de cadência daquele grupo de ligação de circuitos para o qual se fez a comutação. De maneira idêntica pode tam bém comutar-se a alimentação com as tensões de serviço, necessárias para as unidades de ligação de linhas em questão, do grupo de circuitos de ligação de linhas que passou do serviço normal para o serviço de emergência para o outro grupo de circuitos de ligação de linhas respectivo. Mais convenientemente ainda é cons truir os equipamentos de alimentação das tensões de serviço redundantes, isto ê, à prova de avarias, por exemplo equipamentos em duplicado para todas as unidades de ligação de linhas dos dois grupos de circuitos de ligação de linhas.
Afastando-nos em parte do que atrãs se descreveu, pode também prever-se que as unidades de ligação de linhas possam ser activadas pelo processador central através de canais de sinalização associados aos grupos de circuitos de ligação de linhas, por meio de um endereço respectivo que compre ende uma primeira parte do endereço que designa o grupo de circuitos de ligação de linhas considerado e uma segunda parte do endereço que designa a unidade de ligação de linhas dentro daque le grupo de circuitos de ligação de linhas. Isto foi já explica18
do. Por meio da primeira parte do endereço da unidade de ligação de linhas tem-se acesso ao grupo de circuitos de ligação de linhas ao qual pertence a unidade de ligação de linhas considerada A activação dos grupos de ligação de linhas faz-se da maneira in dicada de modo que, com base na primeira parte do endereço, se forma uma informação de ajustamento no conversor de sinais de en dereço (U11/U12), que ê levada ao selector electrónico (Wl) atra vés da via de comando (ul), de modo que o dispositivo de entrada -saida (Gl) ê ligado, através do dispositivo de memória tampão (MB1), com o canal de sinalização preparado no estado de ligação estabelecida através da rede de comutação (Kl), canal que ê conduzido, através de uma linha multiplex por divisão do tempo, por exemplo (Ll/1), ao grupo de circuitos de ligação de linhas em questão. Previu-se portanto um conversor de endereços dos canais de sinalização (Gl) no processador central que, quando estiver presente uma informação para uma unidade de ligação de linhas, emite, a partir do endereço adicionado ã informação, a partir da primeira parte desse endereço, um numero do canal de sinalização, usado pelo processador para obter acesso ao canal de sinalização em questão. Este numero do canal de sinalização designa portanto o canal de sinalização em questão atrás mencionado. Este número do canal de sinalização funciona como informação de ajustamento, que é retransmitida através da via de sinalização (ul) para o re ferido selector electrónico (Wl), para o seu ajustamento ao canal de sinalização em questão. Este selector electrónico pode ser construído de qualquer maneira, sob a forma de matriz de aco plamento. O conversor de endereços dos canais de sinalização (Gl) no processador central (ZW1) pode evidentemente também ser previsto separado deste (como está representado na fig. 1), mas pode também fazer parte integrante do mesmo. De resto ele serve para, de uma maneira conhecida, executar os procedimentos de entrada e de saída do processador central (ZWl) ( (IOP) na TELCOM REPORT).
Como jã foi exposto, na activação de um canal de sinalização, a fim de aceder ao grupo de circuitos de ligação de linhas em questão, transmite-se o referido endereço, bem como a informação, através deste canal de sinaliza19
ção. 0 endereço e a informação são transmitidos através do canal de sinalização para o grupo de circuitos de ligação de linhas em questão e aqui, através da rede de comutação multiplex por divisão do tempo citada, por exemplo (GS1), em primeiro lugar para o dispositivo de comando descentralizado em questão, por exemplo (GPl). Este reconhece, com base no endereço, mais concretamente e em especial com base na segunda parte do endereço nele contida para qual das unidades de ligação de linhas deve retransmitir a informação em causa.
No contexto atras descrito, partamos primeiramente da hipótese de que a primeira parte do endereço jã mencionada mais atrás designa o grupo de circuitos de liga ção de linhas para o qual se transmitiram, da maneira descrita, o endereço e a informação. A segunda parte do endereço indica en tão qual das unidades de ligação de linhas dentro do grupo de circuitos de ligação de linhas, por exemplo (LTG1), é aquela para a qual devem ser transmitidos endereço e informação. Suponhamos que ê a unidade de ligação de linhas (1DIU2). Suponhamos ainda que o grupo de circuitos de ligação de linhas em questão, por exemplo (LTG1), se encontra no estado de serviço normal. Nes te caso, o comutador (ld2) estã portanto na posição de repouso representado na fig. 1. A unidade de ligação de linhas (1DIU2) estã portanto neste estado de serviço ligado, através do contacto do lado de repouso do comutador (ld2), com a rede de comutação multiplex por divisão do tempo (GS1) do grupo de circuitos de ligação de linhas (LTG1).
Como atrãs se explicou, o dispositi vo de comando descentralizado (GPl) recebeu, com a informação des tinada à unidade de ligação de linhas (1DIU2), também o endereço que memorizou temporariamente, constituído por uma primeira parte de endereço que designa o grupo de circuitos de ligação de li. nhas (LTG1) e uma segunda parte de endereço que designa a unidade de ligação de linhas (1DIU2) no mesmo. Com base na primeira parte do endereço, o dispositivo de comando descentralizado (GPl) reconhece que a informação em causa deve ser transmitida para uma unidade de ligação de linhas que pertence ao mesmo gru• po de circuitos de ligação de linhas (LTG1). Com base na segunda
parte do endereço, o dispositivo de comando descentralizado (GPl' reconhece que as informações devem ser retransmitidas para a uni^ dade de ligação de linhas (1DIU2). Com base nisso, o dispositivo de comando descentralizado (GP1) comanda a rede de comutação mui tiplex por divisão do tempo (GSl) de modo que se completa a liga ção numa via de transmissão do dispositivo de comando descentralizado (GP1) para a unidade de ligação de linhas (ÍDIU2), que passa portanto pelo lado de repouso do comutador (ld2).
Como alternativa do que atrãs se descreveu, pode também prever-se que o dispositivo de comando descentralizado (GPl), no contexto indicado, não recebe também a informação com o endereço em questão, mas sim apenas o próprio endereço e que, com base no mesmo, completa a ligação numa via de transmissão directa para a informação do canal de sinalização, que passa através do circuito multiplex por divisão do tempo (Ll/ /1), através da rede de comutação multiplex por divisão do tempo (GSl) e do lado de repouso do comutador (ld2), para a unidade de ligação de linhas (1DIU2). Nesse caso, o endereço ê portanto recebido através do canal de sinalização no dispositivo de comando descentralizado (GPl) e ê aqui usado para completar a ligação de uma via directa do referido canal de sinalização para a unidade de ligação de linhas em questão. Neste caso não hã portanto qual^ quer memorização temporária da informação em causa no dispositivo de comando descentralizado (GPl).
Neste contexto hã ainda que explica:: a situação especial de emergência. Como jã foi mencionado, pode verificar-se uma situação de emergência devida a uma perturbação de modo que o canal de sinalização, entre um grupo de circuitos de ligação de linhas e o processador central, não esteja utiliza vel, ou que o dispositivo de comando descentralizado, por exemplo (GP2), e/ou a rede de comutação multiplex por divisão do tem po, por exemplo (GSl), do grupo de circuitos de ligação de linhas não apresenta a necessária capacidade de funcionamento. Isso pode ser detectado pelo processador central, com base na realização continua de um processo de supervisão, que estã descrito em pormenor na jã referida revista TELCOM REPORT, bem como no do• cumento de patente alemão 3 106 903. Quando o processador central
detectar uma perturbação do serviço, que afecte por exemplo o grupo de circuitos de ligação de linhas (LTG2), então toda a per muta ulterior de dados entre o processador central (ZW1) e as unidades de ligação de linhas (2DIU1) a (2DIU4) do grupo de circuitos de ligação de linhas (LTG2) afectado pela perturbação efec tua-se através do grupo de circuitos de ligação de linhas (LTG1) enquanto durar a perturbação ou avaria. Para isso todos os comutadores no grupo de circuitos de ligação de linhas em questão (LTG2) são comutados da sua posição de repouso representada, de uma maneira que se descreve com mais pormenor mais abaixo, para a sua posição de trabalho. Isso pode fazer-se de modo tal que em primeiro lugar ê detectada a perturbação de serviço surgida no interior do grupo de circuitos de ligação de linhas afectado, ou de modo que o processador central (ZW1) reconhece o grupo de cir cuitos de ligação de linhas (LTG2); o processador transmite então uma informação correspondente para o dispositivo de comando descentralizado (GP1) do grupo de circuitos de ligação de linhas (LTG1) associado num par, depois do que aquele emite uma instrução, para a actuação dos referidos quatro comutadores no grupo de circuitos de ligação de linhas (LTG2), para este grupo.
Quando surgir uma perturbação de serviço que afecta o grupo de circuitos de ligação (LTG2) são portanto actuados os comutadores (2dl) a (2d4). Em consequência disso, as unidades de ligação de linhas (2DIU1) a (2DIU4) são 1/ gadas com a rede de comutação multiplex por divisão do tempo (GS1) do grupo de circuitos de ligação de linhas (LTG1). Estas comutações efectuam-se - como mais adiante serã explicado com mais pre cisão - individualmente por cada comunicação segundo a presente invenção.
Se o processador central (ZW1) detectar a perturbação de funcionamento que respeita â perturbação de serviço do grupo de circuitos de ligação de linhas (LTG2), ele detecta portanto que a permuta de dados posterior com as uni dades de ligação de linhas correspondentes (2DIU1) a (2DIU4) ê feita através do canal de sinalização do grupo de circuitos de ligação de linhas (LTG1), de modo que ele emite uma informação correspondente também para o conversor de sinais de endereços
(U11/U12) no dispositivo de entrada-saida (Gl). Por meio desta informação altera-se temporariamente o número do canal de sinali zação referente às unidades de ligação de linhas (2DIU1) a (2DIU<) no grupo de circuitos de ligação de linhas (LTG2). Praticamente, isso quer dizer que, enquanto durar a perturbação de serviço do grupo de circuitos de ligação de linhas (LTG2), quando da activa ção de uma das suas unidades de ligação de linhas, o conversor de endereços do canal de sinalização, ao receber um endereço com uma primeira parte de endereço que designa o grupo de circuitos de ligação de linhas (LTG2) emite uma informação de comando, atrc. vês da via de comando (ul), para o selector electrónico (Wl) que faz com que, neste caso, em vez do canal de sinalização do grupo de circuitos de ligação de linhas (LTG2) ê obtido acesso ao canal de sinalização do grupo de circuitos de ligação de linhas (TG1) pelo selector electrónico (Wl) . 0 processador central emite portanto, para obter acesso a uma unidade de ligação de linhas (2DIU1) a (2DIU4), no estado de perturbação de serviço do grupo de circuitos de ligação de linhas (LTG2), o endereço e a informação para o grupo de circuitos de ligação de linhas em queíi tão, como no estado de serviço normal do grupo de circuitos de ligação de linhas (LTG2). No conversor de endereços do canal de sinalização (U11/U12) ê determinado, enquanto durar a perturbação de serviço do grupo de circuitos de ligação de linhas (LTG2), que, em vez do seu canal de sinalização, deve antes ser activado o canal de sinalização do grupo de circuitos de ligação de linhas (LTG1). A mudança do encaminhamento das informações relacio nadas com a perturbação de serviço do grupo de circuitos de liga ção de linhas (LTG2) para as suas unidades de ligação de linhas faz-se portanto no dispositivo de entrada-saída com o auxilio do selector electrónico (Wl) com base na alteração temporária dos números dos canais de sinalização memorizados no conversor de en dereços dos canais de sinalização (U11/U12) que são enviados como informações de comando, caso por caso, daqueles para o comando do selector (Wl).
Pode também haver situações nas quais não é conhecida inequivocamente no processador central a • atribuição instantânea actual de uma linha de junção ligada do
lado de fora a uma unidade de ligação de linhas - por exemplo de um canal correspondente - a um grupo de circuitos de ligação de linhas determinado, por exemplo durante uma fase de alteração de encaminhamentos alternativos. Para este caso, foi previsto emitir uma informação apropriada, mais concretamente uma e a mesma informação do processador central simultaneamente para os dois grupos de circuitos de ligação de linhas em questão (LTG1 + LTG2Í respectivamente enderaçadas da maneira jã indicada. Mas esta atribuição é conhecida nos grupos de circuitos de ligação de linhas. 0 grupo de circuitos de ligação de linhas a que estã atribuída esta linha de junção retransmite esta informação da maneira descrita. Previu-se além disso que o outro grupo de circuitos de ligação de linhas, no qual ê detectado que foi recebida uma informação para uma linha de junção do processador central que nesse instante não estã associada a esse grupo de circuitos de ligação de linha, seja detectado como irrelevante e portanto des ligado forçadamente. Portanto, esta informação não ê retransmiti^ da deste outro grupo de circuitos de ligação de linhas para uma unidade de ligação de linhas, sendo apagada.
Se, então, for enviada uma informação mais o endereço, constituído pela primeira parte endereço e a segunda parte de endereço, para o grupo de circuitos de ligação de linhas (LTG1), embora a informação em causa se destine a uma das unidades de ligação de linhas (2DIU1) a (2DIU4), então o dispositivo de comando descentralizado (GP1) reconhece, com ba se na primeira parte do endereço, em primeiro lugar que a informação em questão se destina a uma unidade de ligação de linhas de um outro grupo de circuitos de ligação de linha. Com base na segunda parte do endereço este dispositivo de comando descentralizado determina a unidade de ligação de linhas a que se destina a informação. Com base na primeira e na segunda partes do endere ço, o dispositivo de comando descentralizado (GP1) retransmite a informação em questão para a unidade de ligação de linhas do outro grupo de circuitos de ligação de linha (LTG2), para a qual ela se destina. Para isso, o dispositivo de comando descentralizado (GS1) completa a ligação numa via de transmissão através da rede de comutação múltipla por divisão do tempo (GS1), através
da qual se transmite então a informação. Isso faz-se através de um terminal de ligação apropriado da rede de comutação multiplex por divisão do tempo (GS1) e do lado de trabalho do comutador correspondente, por exemplo (2d2). Também neste caso a informação em questão pode ser memorizada temporariamente no dispositivo de comando descentralizado (GP1) e depois transmitida deste para a unidade de ligação de linhas em questão, por exemplo (2DIU2), ou pode suceder, da maneira atrás descrita, que também neste caso de serviço aqui descrito se complete a ligação numa via directa do canal de sinalização que passa pela linha multiplex por divisão do tempo (Ll/1), através da rede de comutação multiplex por divisão do tempo (GS1) e através do comutador (2d2; , na posição de trabalho, para a unidade de ligação de linhas (2DIU2).
Da maneira descrita podem transmitir-se quer informações do processador central para cada uma das unidades de ligação de linhas, quer no sentido contrario. Neste ultimo caso, a informação transmitida do processador central para a unidade de ligação de linhas em questão pode ser uma informação de pedido de activação, com base na qual se transmite então no sentido oposto a informação a transmitir pedida, da unida de de ligação de linhas para o processador central. Da mesma maneira pode fazer-se a transmissão de informações de um grupo de circuitos de ligação de linhas para outro grupo de circuitos de ligação de linhas, como se descreve na publicação de patente ale mã 3 128 365. Deste modo podem portanto transmitir-se informações de uma unidade de ligação de linhas de um grupo de circuitos de ligação de linhas para uma unidade de ligação de linhas de um outro grupo de circuitos de ligação de linhas, não sendo necessário que estas informações sejam recebidas pelo próprio processador central (ZW1), mas sim sendo, depois da chegada de uma unidade de ligação de linhas ao dispositivo de entrada-saída (Gl), transmitidas daqui directamente para a unidade de ligação de linhas interessada, para a qual elas se destinam. Isso é possível mediante a retransmissão das informações no interior do . dispositivo de entrada-salda descrita na patente referida em úl’ timo lugar.
Antes de entrar em mais pormenores das comutações descritas segundo a presente invenção, a descrição vai referir-se ainda em primeiro lugar à duplicação do processador e da rede de comutação central. Como resulta da parte da descrição dada até aqui, previu-se uma rede de comutação central em duplicado, (K1/K2), destinada ao estabelecimento das comunicações. Em duplicado foi igualmente previsto um processador central ZW1/ZW2, estando uma das redes de comutação, por exemplo (Kl), e um processador central, por exemplo (ZW1), associados en tre si, o mesmo sucedendo com a outra rede de comutação central e o outro processador central. O processador central serve, de uma maneira conhecida, entre outras coisas para o comando da sua rede de comutação central, bem como para um processamento dos si nais de sinalização de comutação necessário para esse efeito. Am bos os processadores são comandados por programas, da maneira co nhecida. A duplicação das redes de comutação e dos processadores centrais serve para, de uma maneira conhecida, permitir a possibilidade de circuitos em reserva (serviço em stand by) . No caso de uma perturbação do funcionamento, e/ou de uma avaria relacionada com a técnica da comutação, numa das redes de comutação e/ou num dos processadores centrais e/ou num dos agregados restantes associados aos mesmos, existe, da maneira conhecida, a possibilidade de o serviço de comutação continuar a fazer-se, em vez de com o referido processador central, por exemplo ZW1, e com a referida rede de comutação central, por exemplo (Kl), com o outro dos processadores centrais, por exemplo (ZW2) e com a ou tra das redes de comutação, por exemplo (Kl) - e inversamente.
Foi também jã explicado - como aliás é jã conhecido na literatura mencionada - que um certo numero de grupos de circuitos de ligação de linhas descentralizados estã, cada um, equipado com uma rede de comutação parcial para a ligação, do lado exterior, de linhas de junção e/ou linhas de assinante, ou canais correspondentes, e com um dispositivo de co mando descentralizado programável para a recepção dos sinais de sinalização de comutação provenientes destas linhas, para o processamento e retransmissão dos sinais de sinalização de comutação para o processador central em questão e para a emissão dos
sinais de sinalização de comutação para as referidas linhas ou canais. Assim, por exemplo o grupo de circuitos de ligação de li. nhas (LTG1) apresenta a rede de comutação parcial (GS1) e o dispositivo de comando descentralizado (GP1). Â rede de comutação descentralizada (GS1) estão ligadas, do lado exterior, as unidades (1DIU1) a (1DIU4), como jã foi referido mais atrás. Do lado interior são ligadas à rede de comutação parcial as duas linhas multiplex por divisão do tempo (Ll/L) e (Ll/2) (também chamadas links ou linha intermediárias), que conduzem às duas redes de comutação centrais (Kl) e (K2). Cada uma destas linhas multiplex por divisão do tempo compreende - como jã foi explicado mais atrás - um certo número, por exemplo trinta, de pares de canais, contendo cada par de canais um canal de transmissão num dos sentidos de transmissão e um canal de transmissão no outro sentido de transmissão. Cada um destes pares de canais forma uma linha intermediária. Por conseguinte, cada uma das redes de comutação parciais, por exemplo (GS1), estã ligada através de dois grupos de linhas intermediárias, separadamente por grupo, com terminais de ligação da rede de comutação, por um lado, de uma e, por outro lado, da outra das redes de comutação previstas em paralelo.
Foi também jã mencionado - o que po de ver-se também na literatura referida - que para uma permuta de dados que serve para o processamento dos sinais de sinalização de comutação entre os equipamentos de comando centrais, por um lado, e o processador respectivo pronto para o serviço, por outro lado, colocam-se ou mantêm-se no estado de prontas para serviço comunicações de dados. Relativamente a este processamento dos sinais de sinalização de comutação, trata-se de que as in formações de selecção enviadas pelos assinantes, bem como os sinais de sinalização de comutação que chegam através de vias de comunicação jã estabelecidas ou parcialmente estabelecidas, sinais que chegam através dos grupos de circuitos de ligação de li nhas descentralizados, são conduzidos ao processador central res pectivo, depois de um processamento prévio no respectivo disposi tivo de comando descentralizado, de modo que este processador elabora informações de ajustamento para a sua rede de comutação • central e informações de comando, bem como elabora sinais de si27
nalização de comutação que são de novo transmitidos para o coman do descentralizado respectivo. Estes sinais de sinalização de co mutação são emitidos através das comunicações correspondentes e a informação de comando serve, entre outras coisas, para a ligação de sinais acústicos audíveis, sinais de chamar e similares para o assinante em causa. A permuta de dados que serve para este processamento dos sinais de sinalização de comutação, feita entre cada um dos comandos descentralizados, por um lado, e o processador central correspondente, por outro lado, faz-se através de comunicações de dados que se estabelecem e se mantêm permanentemente prontas para serviço entre cada um dos dispositivos de comando descentralizados, por um lado, através da rede de comutação central que em cada caso se encontra em serviço e o processador que em cada caso se encontra em serviço, por outro lado Estas comunicações de dados são, tal como as comunicações de telecomunicações, estabelecidas através da rede de comutação central. São encaminhadas, da maneira já indicada, através dos dispositivos (MB1) e (Gl), se nessa altura se encontrarem em serviço a rede de comutação (Kl) e o processador central (ZW1).
As referidas comunicações de dados entre cada um dos equipamentos de comando descentralizados de ca da grupo de circuitos de ligação de linhas, por um lado, e o pro cessador central que em cada caso estã em serviço, por outro lado, servem não só para a referida permuta de dados efectuada para o processamento referido dos sinais de sinalização de comutação, como também para que, quando da colocação em serviço de um processador central e da rede de comutação central a ele associa da, este processador transmita software de programas e de comu tação para todos os dispositivos de comando descentralizados em todos os grupos de circuitos de ligação de linhas. Estas operações são também designadas por carga e estão descritas com todo o pormenor na já citada revista TELCOM, separata 1981, em especial nas pãg. 19 e seguintes. Previu-se para isso, no caso do exemplo de realização que estã a descrever-se, um dispositivo de entrada-saída, por exemplo (Gl) ligado com o processador central, por exemplo (ZW1), ao qual estão ligados vários dispositivos de memória tampão, por exemplo (MBl); de cada um dos mesmos,
um certo numero de comunicações de dados conduz, através da rede de comutação em questão, por exemplo (Kl), aos dispositivos de comando descentralizados dos referidos grupos de circuitos de li. gação de linhas. Estas memórias tampão de dados estão ligadas ri_ gidamente, por meio de linhas intermediárias individuais, com terminais de ligação da rede de comutação. Como jã foi exposto, uma tal ligação, e portanto também uma ligação de linha intermediária, são realizadas por um par de canais. De resto, os pares de canais pertencem às linhas multiplex por divisão do tempo ligadas ã rede de comutação (Kl) ou, respectivamente, (K2).
As informações técnicas necessárias para o serviço de comutação e que devem ser memorizadas nos dispositivos de comando descentralizados tais como, por exemplo, as correspondências entre as posições dos circuitos de ligação dos assinantes e os numeros de chamada dos assinantes, autorizações do uso de dadas facilidades de serviço pelos assinantes e características técnicas das linhas de junção ligadas, e outras infor mações análogas, bem como informações de programas, decisivas pa ra a execução das funções da técnica de comutação, são em primei ro lugar introduzidas em memórias apropriadas dos dois processadores centrais e daqui, quando entre em serviço um dos processadores centrais, transmitidas para os dispositivos de comando des centralizados dos diferentes grupos de circuitos de comando descentralizados e aí memorizadas. Esta transmissão e memorização faz-se individualmente por cada grupo de circuitos de ligação de linhas, isto ê, sucessivamente para as unidades de comando descen tralizadas dos diversos grupos de ligação de linhas. 0 tempo necessário para isso é, quando da ligação de uma estação de comuta ção, infimamente pequeno em comparação com o necessário para a totalidade dos trabalhos de colocação da estação de comutação em serviço. Mas este tempo pesa mais fortemente no caso da ligação do processador central e da rede de comutação de reserva. Para este caso previu-se também carregar de novo os equipamentos de comando descentralizados dos grupos de circuitos de ligação de linhas com as informações da técnica da comutação (software de ligação de assinantes) memorizadas no processador central e/ou as informações de programas. Isso garante, por exemplo, com segu
rança, uma conformidade completa ou uma correspondência total da colaboração do processador e do dispositivo de comando descentra lizado relativamente a estas informações que portanto são memori zadas, por um lado, no processador central posto de novo em serviço e, por outro lado, nos dispositivos de comando descentralizados. Excluem-se deste modo todos os desvios que de outro modo poderiam surgir relativamente a estas informações da técnica de comutação e/ou destas informações de programas que portanto são memorizadas, por um lado, no processador central que entra em serviço e, por outro lado, nos dispositivos de comando descentra lizados de cada um dos grupos de circuitos de ligação de linhas. Tais desvios podem ser devidos a erros ou a avarias, e resultarem também por exemplo do facto de entretanto se terem precisamente introduzido alterações nestas informações da técnica de co mutação e/ou nas informações de programas. Mediante a carga reno vada de todos os dispositivos de comando descentralizados com as informações de programas e as informações da técnica de comutação por parte do processador central posto de novo em serviço em conjunção com a ligação da reserva prevista, excluem-se com segu rança tais desvios; podem também deste modo efectuar alterações previstas destas informações e das informações dos programas.
A medida jã descrita que consiste em que se associam cada dois grupos de circuitos de ligação de linhas entre si para formar um par, e que em cada um dos mesmos as unidades de ligação de linhas que servem para a ligação, no lado exterior, de linhas de assinante e/ou linhas de junção e, em serviço normal estão ligadas no interior do seu grupo de circuitos de ligação de linhas com a sua rede de comutação parcial, poderem ser comutadas, em serviço de emergência ou de quase emer gência (preparação para ligação do processador de reserva) da ma neira descrita, serve não só para o impedimento de uma avaria de uma direcção de tráfego dada através de um sistema de transmissão PCM (como atrãs se descreveu) como também para outra finalidade, nomeadamente para encurtar no tempo a operação de carga descrita das informações de programas e das informações da técni ca de comutação, a partir do processador central. Faz-se portanto uso dos procedimentos técnicos jã descritos em pormenor mais
atrãs, podendo a comutação descrita do serviço normal para o ser viço de emergência ser posta em marcha não só no caso de um par de grupos de circuitos de ligação de linhas como também (no serviço de quase-emergência para a preparação da ligação de um processador de reserva) em todos os grupos de circuitos de ligação de linhas. As unidades de ligação de circuitos de cada um dos grupos de circuitos de ligação de linhas associados entre si num par são adicionalmente ligados à rede de comutação parcial do ou tro, ou seja de um grupo de circuitos de linhas associado, o que se faz de maneira idêntica para todos os grupos de circuitos de ligação de linhas associados aos pares. Além disso, para as comu nicações que se estabelecem através das unidades de ligação de linhas comutadas, o processamento correspondente dos sinais de sinalização de comutação, bem como o ajustamento da rede de comu tação parcial, fazem-se também pelo dispositivo de comando descentralizado do grupo de circuitos de ligação de linhas respecti vo associado.
Nesta situação de serviço, portanto, dentro de dois grupos de circuitos de ligação de linhas associados entre si para formar um par, o dispositivo de comando descen tralizado de apenas um deles opera todas as unidades de ligação de linhas, tais como, por exemplo, circuitos de ligação de assinantes, circuitos de ligação de assinantes múltiplos, circuitos de terminação de linhas de junção, que podem ser também circuitos de terminação múltiplos de linhas de junção e similares. Também todas as comunicações que são estabelecidas através das unidades de ligação de linhas dos dois grupos de ligação de linhas são completadas através da rede de comutação parcial de apenas um dos dois grupos de circuitos de ligação de linhas por este dispo sitivo de comando. Partindo do facto de que, nesta situação de serviço, as unidades de ligação de linhas de um destes grupos de circuitos de ligação de linhas são adicionalmente ligadas ã rede de comutação parcial do outro grupo de circuitos de ligação de linhas, todo o estabelecimento das comunicações através da rede de comutação parcial deste último grupo de circuitos de ligação de linhas se faz com o auxílio do seu dispositivo de comando de£ . centralizado. A este respeito, os dois grupos de circuitos de li _ gação de linhas são completamente iguais em direitos, isto ê, es
ta comutação pode, relativamente a estes dois grupos de circuitos de ligação de linhas, fazer-se também em sentido inverso. A execução do serviço ulterior faz-se então por agora da mesma maneira que no serviço de emergência descrito em pormenor mais atrãs. Nesta situação de serviço todos os grupos de circuitos de ligação de linhas se encontram por assim dizer em serviço de emergência.
Depois do estabelecimento do estado de serviço de emergência, retira-se do serviço de comutação meta de de todos os dispositivos de comando descentralizados, bem como metade de todas as redes de comutação parciais, mais precisamente um dispositivo de comando descentralizado e uma rede de co mutação parcial associada por cada par de grupos de circuitos de ligação de linhas.
Uma ligação da reserva de um dos dois processadores centrais pelo outro processador central respec tivo é portanto preparada ainda durante a continuação inicial do funcionamento do processador que até então se encontrava em serviço, efectuando a mudança de todos os grupos de circuitos de li gação de linhas associados aos pares do serviço normal para o serviço de emergência; além disso, o outro processador central estabelece comunicações de dados através da outra rede de comuta ção central a ele associada, para os dispositivos de comando de£ centralizados de todos os primeiros (ver atrãs) grupos de circui. tos de ligação de linhas. Isso faz-se da maneira descrita mais atrãs. Estas comunicações são portanto estabelecidas para os di£ positivos de comando descentralizados de todos os grupos de circuitos de ligação de linhas cujas unidades de ligação de linhas foram comutadas para a rede de comutação parcial da outra unidade de ligação de linhas associada no mesmo par, ou seja dos grupos de circuitos de ligação de linhas cujos dispositivos de comando descentralizados e cujas redes de comutação parciais foram em conjunção com a ligação de reserva que se encontra em prepara ção, retiradas do serviço de comutação.
Através das comunicações de dados de novo estabelecidas, atrãs descritas, o processador central que ê posto de novo em serviço em conjunção com a ligação da re32
serva em preparação carrega então todas as informações de progra mas e todas as informações da técnica de comutação nos dispositi vos de comando descentralizados em questão, ou em memórias correspondentes dos mesmos. Este processador central transmite portanto em seguida, sucessivamente para os dispositivos de comando descentralizados em questão que foram nessa altura retirados do serviço de comutação regular o software de programas e de comu tação necessário para o seu reinicio do serviço, para a sua memo rização nos mesmos. Isso faz-se a partir do processador central que, em conjugação com a ligação de reserva em preparação, foi posto em serviço de maneira preparatória jã durante um tempo de transição no qual o outro processador central ainda continua o serviço de comutação com os dispositivos de comando descentralizados e as redes de comutação parciais que para isso foram comutados do serviço normal para o serviço de emergência, com a fina lidade de preparar a ligação de reserva pretendida.
Uma vez executadas as operações, atrás descritas, de preparação da ligação de um processador de reserva, da carga das informações de programas e das informações da técnica de comutação, faz-se a referida ligação da reserva. Então, de uma maneira conhecida, a totalidade das funções centra lizadas de processamento dos dados e de comando ê transferida de um processador central para o outro processador central, sendo igualmente uma rede de comutação central substituída pela outra rede de comutação central. São então actuados os comutadores (LHl) e (LHL), isto ê, estes comutadores são levados da sua posi ção de repouso representada para a sua posição de trabalho, de modo que se efectua a comutação de uma das redes de comutação central para a outra. Pode então prever-se que as comunicações jã existentes se mantenham até à sua desligação. Todas as comuni cações novas são então estabelecidas com o auxílio dos dispositi vos de comando descentralizados carregados e isso através das re des de comutação parciais correspondentes. Os outros dispositivos de comando descentralizados e as redes de comutação parciais com eles associados deixam de ser usados temporariamente para o estabelecimento de outras comunicações.
Neste contexto, ou seja com a liga
ção da reserva completamente executada, efectua-se além disso uma nova comutação no interior dos grupos de circuitos de ligação de linhas, mais precisamente agora no interior de todos os grupos de circuitos de ligação de linha com o auxilio dos contac tos de transferência (ldl) a (2d4) representados na fig. 2. Destes contactos, os comutadores (2dl) a (2d4) que - como atrãs se descreveu - no início da situação de serviço de emergência foram levados para a sua posição de trabalho, regressam então à sua po sição de repouso, enquanto, pelo contrário, os comutadores (ldl) a (ld4) são levados da sua posição de repouso para a de trabalho Em seguida, o serviço de comutação prossegue portanto com o auxí lio dos dispositivos de comando descentralizados que tinham sido retirados do serviço de comutação normal atê se obter a ligação da reserva, bem como através das redes de comutação parciais associadas. Os equipamentos de comando descentralizados e as redes de comutação parciais associadas que, até ao instante da ligação da reserva, tinham continuado o serviço de comutação de emergência ou de quase-emergência, são então em primeiro lugar retirados de serviço. Mas então o processador central que, em conjunção com a ligação da reserva, tinha entrado em serviço, estabele ce sucessivamente também comunicações de dados para todos estes dispositivos de comando descentralizados que, no instante da ligação da reserva tinham sido primeiramente retirados de serviço. Em seguida, o processador central carrega as informações de programas e as informações da técnica de comutação necessárias, tam bêm na memória destes dispositivos de comando descentralizados. Isso faz-se interpolado no tempo com as operações normais de comutação. Depois de o processador central ter carregado todos estes dispositivos de comando descentralizados com as informações de programas e as correspondentes informações de técnica de comu tação necessárias, repõe-se sucessivamente de novo o modo de fun cionamento do serviço normal em vez do serviço de emergência nos grupos de circuitos de ligação de linhas associados entre si aos pares, sendo também os comutadores (ldl) a (ld4) repostos na sua posição de repouso.
Depois da descrição do exemplo de realização da presente invenção representada nas figuras dos de34
senhos, de uma instalação de comutação telefónica multiplex por divisão do tempo na qual ê usada a presente invenção, nas suas linhas gerais, voltamos em especial ao contexto da presente invenção.
Ê de especial importância a maneira como são efectuadas as comutações, jã descritas, por meio dos co mutadores (ldl) a (4d2) (e eventualmente também pelos comutadores (ull) a (u22) (ver adiante), nomeadamente feitas individualmente para cada comunicação. Estas comutações podem servir para atingir o objectivo de, da maneira atrãs descrita, impedir a ava ria de uma direcção de tráfego, no caso em qe, de um sistema de transmissão PCM que representa uma direcção de tráfego nenhum dos seus canais poder jã ser ocupado, devido a uma perturbação no grupo de circuitos de ligação em causa. Neste caso, as comuta ções podem limitar-se a um único par de grupos de circuitos de ligação de linhas associados entre si. Mas estas comutações podem também ter um âmbito maior, no que respeita ao número de gru pos de circuitos de ligação de linhas que tomam parte, em especial dizer respeito a todos os grupos de circuitos de ligação de linhas. Isso aplica-se de preferência ao caso da ligação de um processador de reserva.
Como jã foi exposto, previu-se, para a preparação de uma ligação da reserva, que o processador cen trai, por exemplo o processador (ZW2), que, quando da operação de ligação da reserva toma a seu cargo as funções de processador em vez do outro processador central, por exemplo (ZWl), estabele ça comunicações de dados individuais para os dispositivos de comando descentralizados, por exemplo (GP2), de todos os outros grupos de circuitos de ligação de linhas, por exemplo (LTG2), através da rede de comutação central, por exemplo (K2), associada ao processador central, por exemplo (ZW2) que tomou a seu car go as funções de processador central em vez do outro processador central, portanto que sejam postas no estado de prontos para ser viço, nos quais, com o auxílio dos comutadores, por exemplo (2dli a (2d4) (ver mais atrãs), as unidades de ligação de linhas respec tivas, por exemplo (2DIU1) a (2DIU4), foram comutadas da rede de comutação parcial, por exemplo (GS2), deste grupo de circuitos
de ligação de linhas, por exemplo (LTG2), para a rede de comutação parcial, por exemplo (GS1), do outro grupo de circuitos de ligação de linhas, por exemplo (LTG1). Uma tal comutação pode também ser efectuada não só para a preparação de um serviço de emergência devido a uma perturbação do tipo atrás descrito, portanto apenas para um par de grupos de circuitos de ligação de Li nhas (LTG1/LTG2), como também para a totalidade dos pares de gru pos de circuitos de ligação de linhas, nesse caso com a finalida de da preparação da ligação, atrás jã descrita em pormenor, da ligação de um processador central de reserva pelo outro processa dor central. Como também jã foi exposto mais atrás, numa tal ligação da reserva são também actuados os comutadores (LH1),(LH2), (LG1) E (LG2). Se estiver em serviço o processador (ZWl), então estes comutadores estão na sua posição representada na fig. 2.
Se estiver em serviço o processador central (ZW2), então em conjunção com essa condição, os referidos comutadores são levados para a outra posição. Consegue-se desse modo que sejam ligadas a rede de comutação parcial (GS1) e (GS2), em vez de com a rede de comutação central (Kl), com a rede de comutação central (K2).
A comutação descrita pode dizer res peito, entre outras coisas, também às unidades de ligação de linhas, por exemplo (2DIU1) a (2DIU4), de um grupo de circuitos de ligação de linhas, por exemplo (LTG2), em cuja rede de comutação parcial, por exemplo (GS2), ou dispositivo de comando descentralizado, por exemplo (GP2), ou noutro ponto, tenha aparecido uma parturbação de serviço, mas pode também referir-se a todos os grupos de circuitos de ligação de linhas, no caso da ligação do processador de reserva. Portanto esta comutação actua nas vias de ligação, designadas na figura por (Lill) a (Li24), entre as unidades de ligação de linhas e os terminais de ligação do lado de fora da rede de comutação parcial. Esta comutação pode além disso no entanto ser também prevista para os terminais de ligação do lado de dentro da rede de comutação parcial. Em conjunção com uma tal comutação, são adicionalmente comutadas, com o auxílio dos comutadores (ull),(ul2),(u21) e (u22), também as ligações entre as redes de comutação parciais (GS1) e (GS2), por um lado, e as linhas multiplex por divisão do tempo (Ll/1) a (L2/2).
por outro lado,'da maneira ilustrada no desenho. Estes comutadores citados em ultimo lugar estão, na fig. 2, representados na posição de comutação que tomam no serviço normal. Quando os interruptores (2dl) a (2d4) são actuados e desligam as unidades de ligação de linhas (2DIU1) a (2DIU4) dos terminais de ligação do lado de fora da rede de comutação parcial (GS2) e as ligam aos terminais do lado de dentro da rede de comutação parcial (GS1), previram-se, para o caso atrãs referido de se prever uma comutação também para os terminais de ligação do lado de dentro, também comutadores (u21) e (u22). Estes comutadores são então também actuados no grupo de circuitos de ligação de linhas (LTG2). Deste modo, das linhas multiplex por divisão do tempo (L2/1) e (L2/2), que conduzem ao grupo de circuitos de ligação de linhas (LTG2), no circuito de terminação de linha multiplex por divisão do tempo (LU2) pertencente a esse grupo de circuitos de ligação de linhas, faz-se a comutação da linha multiplex por divisão do tempo, por exemplo (L2/1), que conduz ao processador que em cada caso estã em serviço, por exemplo (ZWl), com a consequência de que esta linha multiplex por divisão do tempo (L2/1) fica agora ligada em vez de com a rede de comutação parcial (GS2) (através de (u21) na posição de repouso e (LH2) na posição de repouso), com a rede de comutação parcial (GS1) (através de (u21) na posição de trabalho e (LG1) na posição de repouso), determinando-se neste caso de serviço, com o auxilio do outro comutador (LG1), se esta ligação comutada actua como ligação multiplex por divisão do tempo para a rede de comutação central (Kl) ou para a rede de comutação central (K2), na situação de serviço atrás mencionada portanto uma ligação para a rede de comutação central (Kl) .
Portanto, quando se comuta uma rede de comutação parcial, isso faz-se não só para os seus terminais de ligação do lado de fora como também - no caso do exemplo atrás referido - para os seus terminais de ligação do lado de dentro. Mediante uma comutação num grupo de circuitos de ligação de linhas, por exemplo (LTG2), são comutadas, de acordo com o exposto, não sõ as suas unidades de ligação de circuitos, por exemplo (2DIU1) a (2DIU4), como também as suas linhas de ligação multi37 plex por divisão do tempo, por exemplo (L2/1) e (L2/2), da rede de comutação parcial, por exemplo (GS2), do grupo de ligação em questão, por exemplo (LTG2), para a rede de comutação parcial, por exemplo (GS1), do grupo de circuitos de ligação de linhas as sociado respectivo (LTG1) por exemplo. Esta comutação pode fazer -se no caso de uma perturbação, com a finalidade de tornar inefi caz a perturbação em causa, num único par de grupos de circuitos de ligação de linhas para um único dos seus grupos de circuitos de ligação de linhas ou também, no caso de vários grupos de circuitos de ligação de linhas afectados por uma perturbação, ou com a finalidade da preparação da atrãs referida ligação do processador de reserva, também ao mesmo tempo para todos os pares de grupos de circuitos de ligação de linhas. Ê claro que existe também a possibilidade de constituir a instalação de comutação telefónica de modo tal que uma comutação apenas afecte as unidades de ligação de linhas, portanto apenas a sua ligação com a re de de comutação parcial do próprio grupo de circuitos de ligação de linhas ou do grupo de circuitos de ligação de linhas associado respectivo, mas não as ligações dos terminais de ligação do lado de dentro da rede de comutação parcial com as linhas de ligação multiplex por divisão do tempo (Ll/1) a (L2/2). Neste caso, o tráfego que se escoa através das unidades de ligação de linhas comutadas, por exemplo (2DIU1) a (2DIU4), é conduzido adicionalmente através das linhas de ligação multiplex por divisão do tem po, por exemplo (Ll/1) do grupo de circuitos de ligação de linhas, por exemplo (LTGl), para cuja rede de comutação parcial, por exemplo (GS1), se faz esta comutação. Neste caso, é conveniente dimensionar, relativamente ao número de canais e âs possib/ lidades de estabelecimento de ligações, as linhas de ligação mui tiplex por divisão do tempo e a rede de comutação parcial, de mo do tal que possa ser tratado o tráfego adicional de um grupo de circuitos de ligação de linhas devido à comutação.
Mas se a comutação se referir - como atrãs se indicou e estã ilustrado na fig. 2 - também às linhas de ligação multiplex por divisão do tempo (Ll/1) a (L2/2), é então conveniente dimensionar a rede de comutação parcial de modo tal que nela existam vias de estabelecimento de ligações sufici38
entes, isto é, também na situação de serviço com a comutação.
Como pode ainda ver-se a partir das fig. 1 e 2 dos desenhos, a cada um dos dispositivos de comando descentralizados (GP1) e (GP2) está associada uma memória de dados de ligação (GRl) e (GR2) , respectivamente, de maneira indivi. dual. Alêm disso, a cada um destes dispositivos de comando estã associado individualmente um dispositivo de recepção e emissão (GR·^) ou (GA2) , respectivamente. Estes dispositivos estão ligados entre si através de uma via de transmissão de dados descentralizada (GL1/2). Através desta via podem os dois dispositivos de comando descentralizados transmitir mutuamente dados de ligação, com o auxílio dos referidos dispositivos de emissão e recep ção. Podem também ter adicionalmente a função de memória interme diária temporária em conjunção com o respectivo processo de trans missão.
Previu-se então que cada dispositivo de comando descentralizado memorize, na sua memória de dados de ligação, dados de ligação sobre cada uma das ligações estabelecidas existentes entre um posto de assinante e outro posto de assinante. Pode também prever-se que sejam memorizados dados de ligação das comunicações que se encontram ainda no estádio de es tabelecimento da ligação, ou apenas também das comunicações que foram jã estabelecidas entre dois postos de assinantes, para as quais o assinante chamado ainda não atendeu a chamada.
Os dados de ligação que são memorizados nas memórias de dados de ligação indicam, relativamente às comunicações individuais existentes através da rede de comutação parcial associada, qual o terminal de ligação do lado de fora da rede de comutação parcial estã ligado com qual terminal de ligação do lado de dentro da rede de comutação parcial. A rede de co mutação parcial associada é portanto, em cada caso, aquela que pertence ao mesmo grupo de circuitos de ligação de linhas que o dispositivo de comando descentralizado em questão e a sua memória de dados de ligação. Como uma comunicação de um posto de assinante para um outro posto de assinante estabelecida atravessa sempre uma rede de comutação parcial, em regra também a rede de comutação central respectiva, e de novo uma rede de comutação
parcial, fazem parte de uma comunicação de um posto de assinante para outro posto de assinante portanto sempre duas ligações no interior de uma ou de cada uma das redes de comutação parciais. Estas ligações podem também designar-se por ligações parciais. Previu-se portanto que, no serviço de comutação normal, em cada grupo de circuitos de ligação de linhas sejam memorizados os dados de ligação das comunicações que passam pela rede de comutação parcial respectiva.
Pode além disso prever-se que os dispositivos de comando descentralizados pertencentes a um par de grupos de circuitos de ligação de linhas transmitam mutuamente os dados de ligação de todas as novas comunicações estabeleci das. Os dados de ligação de todas as comunicações, que portanto são estabelecidas por exemplo através da rede de comutação parcial (GS2), são então transmitidos pelo dispositivo de comando descentralizado (GP2) a partir da sua memória de dados de ligação (GR2) para o dispositivo de comando descentralizado (GPl) e viceversa. Este último memoriza então os dados de ligação receba, dos do dispositivo de comando a ele associado, dados existentes na sua memória de dados de ligação e, além disso, cada um dos dispositivos de comando descentralizados estabelece ligações (ligações parciais, ver atrás), com base nos dados de ligação recebidos do seu dispositivo de ligação associado, no interior da rede de comutação parcial pertencente consigo ao mesmo grupo de circuitos de ligação de linhas.
Neste contexto pode prever-se que os dados de ligação sejam transmitidos por cada um dos dois dispositivos de comando descentralizados, no serviço de comutação corrente, para o dispositivo de comando descentralizado associado respectivo, e que cada um dos dois dispositivos de comando descentralizados estabeleçam, com base nestes dados de ligação, permanentemente as ligações parciais em questão. Em contraste com isso, pode também prever-se que cada um dos dispositivos de comando descentralizados por si primeiramente apenas memorize os dados de ligação referentes à rede de comutação parcial respecti va associada ao mesmo e que estes dados só sejam transmitidos por cada um dos dois dispositivos de comando descentralizados, respectivamente, com base num sinal caracteristico de preparação da comutação, para o seu dispositivo de comando descentralizado associado, e que cada um dos dois dispositivos de comando descen tralizados estabeleçam as ligações parciais em questão, com base nestes dados de ligação transmitidos e memorizados. Mas pode igualmente prever-se que cada um dos dois dispositivos de comando descentralizados por si memorize os dados de ligação correspondentes respectivamente à rede de comutação parcial a ele asso ciada, e que estes dados sejam transmitidos permanentemente de cada um dos dois dispositivos de comando descentralizados para o seu dispositivo de comando associado, e que cada um dos dois dijs positivos de comando descentralizados estabeleça, com base nestes dados de ligação memorizados e transmitidos e com base num sinal caracteristico de preparação da comutação, as ligações par ciais em questão.
Deste modo podem portanto, já no serviço de comutação normal, estabelecer-se em cada rede de comu tação parcial não sõ ligações através das quais, através de comu nicações estabelecidas de um posto de assinante para outro posto de assinante, os assinantes em questão podem comunicar, como tam bém ligações entre terminais de ligação do lado de fora e do lado de dentro da rede de comutação parcial que não são ainda usadas no serviço de comutação normal. Estas ligações passam de ter minais de ligação do lado de fora da rede de comutação parcial, por exemplo a rede de comutação parcial (GS1), que, no outro gru po de circuitos de ligação de linhas respectivo, por exemplo (LTG2), estão ligados, através de linhas internas, por exemplo (Li), com os lados de trabalho dos comutadores respectivos, por exemplo (2dl) a (2d4), para terminais do lado de dentro da rede de comutação parcial que estão ligados, através dos comutadores (LG1) ou (LG2), com os lados de trabalho dos comutadores (u21) e (u22) ou, respectivamente, (ull) e (ul2). Todos estes comutadores são convenientemente formados como comutadores de funcionamento electronico, de uma maneira conhecida em si.
Se então for retirado de serviço, de um grupo de circuitos de ligação de linhas, o dispositivo de comando descentralizado e a rede de comutação parcial, então, em
virtude da comutação que a realiza, as unidades de ligação de l_i nhas deste grupo de circuitos de ligação de linhas, por exemplo (2DIU1) a (2DIU4), e eventualmente também as linhas de ligação multiplex por divisão do tempo, por exemplo (L2/1) e (L2/2), que conduzem deste grupo de circuitos de ligação de linhas para a re de de comutação central (em duplicado), são comutadas, com o auxílio dos comutadores descritos, por exemplo (2dl) a (2d4) e eventualmente também (u21) e (u22), para a rede de comutação par ciai do grupo de circuitos de ligação de linhas associado respec tivo. Como neste contexto se previu neste caso que, da maneira atrãs descrita, entre os terminais de ligação do lado de fora e do lado de dentro da rede de comutação parcial, são estabelecidas preparatoriamente jã as ligações na rede de comutação parcial atrãs descritas (ligações parciais, ver atrãs) que atê então não eram utilizadas, consegue-se deste modo que, em virtude de uma comutação do tipo descrito em último lugar, as comunicações, que jã estão completadas jã de um posto de assinante para outro posto de assinante não tenham que ser interrompidas. Para isso, portanto, no serviço de comutação normal, transmitem-se de cada um dos dois dispositivos de comando descentralizados que pertencem a um par de grupos de circuitos de ligação de linhas, através de vias de transmissão descentralizadas individuais para cada par de grupos de circuitos de ligação de linhas, dados de ligação para o dispositivo de comando descentralizado correspondente. Cada um dos dois dispositivos de comando descentralizados estabelece, com base nestes dados de ligação transmitidos e respectivamente por ele recebidos, comunicações através da rede de comutação parcial do grupo de circuitos de ligação de linhas associado, mais precisamente para os terminais de ligação do lado de fora da rede de comutação parcial com a qual, quando de uma comutação, podem ser ligadas as unidades de ligação de linhas de um primeiro grupo de circuitos de ligação para a rede de comutação parcial de um segundo grupo de circuitos de linhas de ligação respectivo associado, pela referida comutação.
As características essenciais segun do a presente invenção do exemplo de realização aqui descrito re ferem-se a diversas operações de comutação da unidade de ligação
de linhas de cada um dos grupos de circuitos de ligação de linhas ou - como foi explicado - de um certo numero de grupos de circuitos de ligação de linhas, em especial de cada segundo grupo de circuitos de ligação de linhas. Para a presente invenção tem uma importância mais particular o facto de as comunicações que se encontram em estabelecimento e que são afectadas por uma comutação não terem de ser desligadas. Este estabelecimento estende-se na totalidade desde o instante em que se levanta o microtelefone no posto de assinante de um assinante chamador (fecho do lacete da linha de assinante do assinante em questão) até ao instante em que o assinante chamado atende a chamada. Como neste estabelecimento tomam parte os dispositivos de comando des> centralizado dos grupos de circuitos de ligação de linhas atravessados pela nova comunicação, bem como o processador central, e como então se executa entre estes uma permuta de dados e opera ções de comando, os mesmos não devem ser perturbados no caso de uma comutação. Por conseguinte, segundo a presente invenção previu-se, entre outras coisas, que as linhas internas, por exemplo (Lill), no interior de um grupo de circuitos de ligação de linhas, por exemplo (LTGl), que conduzem de um dispositivo de liga ção de linhas, por exemplo (lDIUl) no interior de um grupo de circuitos de ligação, por exemplo (LTGl), para a sua rede de comutação parcial, por exemplo (GS1) possam, durante uma fase de alteração dos encaminhamentos, ser comutadas individualmente, i£ to ê, individualmente por cada ligação, para a rede de comutação parcial, por exemplo (GS2) do outro grupo de circuitos de ligação de linhas, por exemplo (LTG2). Para isso, como atrãs se expôs, os comutadores referidos (ldl) a (2d4) são formados por comutadores que funcionam electronicamente.
Como também se expôs mais atrãs, as linhas (Ll/1) a (L2/2) são linhas de ligação multiplex por divisão do tempo. Mas a presente invenção não se limita a esta forma de realização, mas sim pode também ser usada numa instalação de comutação telefónica na qual todas as linhas e todas as vias de estabelecimento de comunicações nas redes de comutação parciais, por exemplo (GS1), bem como a rede de comutação central, por exen pio (Kl), são realizadas segundo o princípio multiplex por divi43
são do espaço. Como então - como atrás se indicou - se prevê, se gundo a presente invenção, que as linhas internas (Lill) a (Li24; no interior do grupo de circuitos de ligação de linhas que condu zem de uma unidade de ligação de linhas no interior de um grupo de circuitos de ligação de linhas para a sua rede de comutação parcial, durante uma fase de comutação podem ser comutadas individualmente, isto ê, individualmente por cada comunicação, para a rede de comutação parcial do outro grupo de circuitos de ligação de linhas, isto refere-se não só ao caso de aplicação indica do em último lugar de uma instalação de comutação telefónica segundo o princípio de transmissão múltipla com divisão do espaço, como também ao caso de aplicação antes descrito pormenorizadamen te, nomeadamente que a instalação de comutação seja realizada se gundo o princípio multiplex por divisão do tempo na técnica PCM. Portanto, o que, segundo a presente invenção, se disse relativamente ãs linhas internas, aplica-se para o caso das linhas inter nas individuais por cada ligação, bem como de maneira correspondente para canais multiplex por divisão do tempo que passam sempre em conjunto por uma e a mesma via de transmissão, portanto por um e o mesmo meio de transmissão comum. Neste último caso, os comutadores (idl) a (2d4) e os comutadores (ull) a (u22) trabalham segundo o princípio do multiplex por divisão do tempo, no qual, de uma maneira conhecida, cada um deles comutam individual mente os canais em questão ou os deixam primeiramente não comuta dos, e inversamente. Estes comutadores são comandados, de uma ma neira conhecida em si, pelo dispositivo de comando parcial do grupo de circuitos de ligação de linhas a partir do qual ou para o qual se efectua a comutação a realizar. Também se previu que esta comutação se realize individualmente para cada canal e que portanto os comutadores sejam individualmente para cada canal se gundo o princípio do multiplex por divisão do tempo.
Além disso, previu-se, segundo a pre sente invenção, que, durante esta fase de alteração de enchimentos, a realização das comutações se limite âs linhas internas que não estão ocupadas ou, respectivamente, ãs que se libertam, por exemplo pela desligação de comunicações, de preferência adicionalmente ãs linhas internas nas quais se executam operações
de estabelecimento de comunicações ou nas quais essas operações já se executaram mas em que o assinante chamado ainda não atendeu a chamada. Evita-se desse modo que se efectuem comutações nas comunicações que se encontram na fase de estabelecimento. Hã neste caso a possibilidade de limitar as operações de comutação de uma maneira completamente geral às linhas internas não ocupadas. Uma tal modalidade de serviço faz com que, além das comunicações que se encontram em estabelecimento também as comunicações já estabelecidas não sejam afectadas pelas comutações. Neste caso, o fenómeno global da comutação estende-se a uma fase de comutação que vai até um instante em que termina também a última comunicação jã existente no início da operação de comutação, ou que se encontrava na fase de estabelecimento, ou seja até que o assinante chamador em questão desligue de novo. 0 tempo necessário para esta fase de comutação pode ser diminuido se se aceitar que uma pequena percentagem de comunicações demoradas seja inter rompida forçadamente por uma interrupção na estação de comutação.
Pode também prever-se a inclusão nas comutações não sõ das ligações não ocupadas como também aque las nas quais o assinante chamado jã atendeu a chamada. Isso diminui o tempo necessário para a fase de comutação muito consideravelmente.
Mas - como atrãs se indicou - pode, segundo a presente invenção, limitar-se a execução das operações de comutação às linhas internas não ocupadas, bem como adicional, mente às linhas internas nas quais jã se executaram as operações de estabelecimento da comunicação mas em que o assinante chamado ainda não atendeu a chamada. Trata-se neste caso de comunicações que se encontram na fase de chamar. Portanto neste caso, depois do início de uma fase de comutação, faz-se uma comutação primeiramente para todas as linhas internas não ocupadas e depois para todas as linhas internas que estão ocupadas com comunicações que se encontram na fase de chamar, ou pela ordem inversa, ou sem uma sequência determinada deste tipo. Durante o curso ulterior da fase de comutação efectuam-se outras comutações de linhas internas que se libertaram, por exemplo pela desligação de comunicações, bem como de linhas internas através das quais se estabe45
leceram comunicações que entraram na fase de chamar. Portanto fa zem-se então comutações não sõ para linhas internas através das quais estão estabelecidas comunicações e que se encontram ainda na fase de chamar, bem como para linhas para as quais o chamado ainda não atendeu a chamada, como também para as linhas internas que se libertaram. Estas comutações podem ser feitas imediatamen te. Podem também ser feitas de maneira preponderante imediatamen te, mas, para comunicações que se encontram em estabelecimento, imediatamente de maneira individual ou conjuntamente depois de terminar a fase de alteração de encaminhamento. Todas estas comu tações, em cada caso num de dois grupos de circuitos de ligação de linhas associados entre si formando um par, são comandadas pe lo dispositivo de comando descentralizado do grupo de circuitos de ligação de linhas respectivo associado.
A realização das comutações, por exemplo no grupo de circuitos de ligação de linhas (LTG2) faz-se portanto por meio dos dispositivos de comando descentralizados, por exemplo (GP1), de modo tal que o dispositivo de comando descentralizado de um grupo de circuitos de ligação de linhas efectua a comutação no outro grupo de circuitos de ligação de linhas respectivo associado. Para isso previram-se vias de comando correspondentes, por exemplo (Wy), entre, por um lado, cada um dos dispositivos de comando descentralizados, por exemplo (GP1), de cada um dos grupos de circuitos de ligação de linhas e, por outro lado, os comutadores, por exemplo (2dl) a (2d4), no outro grupo de circuitos de ligação de linhas respectivo, por exemplo (GP2). Através destas vias de comando podem também comandar-se os outros comutadores representados (u21) e (u22) e também (LG2) e (LH2). Todas as vias de ligação podem convencionalmente ser formadas segundo a técnica multiplex espacial, podendo no entanto realizar-se também na técnica multiplex por divisão do tempo. Neste caso, também as linhas internas (Lill) a (Li24) com os comutadores (ldl) a (2d4) com elas ligadas podem ser operadas segundo uma técnica multiplex por divisão do tempo conhecida em si, de modo tal que os canais correspondentes individuais por cada comunicação podem ser separadamente, isto ê, individualmente para cada ligação, comutados pelo processo descrito.
Como foi exposto, as comutações de£
critas podem servir o objectivo de, no caso de uma perturbação de serviço num grupo de circuitos de ligação de linhas, por exem pio no seu comando descentralizado (GP), ou na sua rede de comutação parcial (GS), ou também nas suas linhas de ligação multiplex por divisão do tempo (Ll/1 a L2/2) que conduzem à rede de comutação central, as linhas internas (Li ...) que neste grupo de circuitos de ligação de linhas conduzem das suas unidades de ligação de linhas para os terminais de ligação do lado de fora da sua rede de comutação parcial - e portanto estas próprias uni. dades de ligação de circuitos - comutarem destes pontos de ligação da rede de comutação parcial para os do grupo de circuitos de ligação de linhas respectivo associado. Portanto podem vias de ligação ou junção que vêm de outras estações de comutação e estão ligadas com estas unidades de ligação continuar em serviço, sendo dadas possibilidades de estabelecimento de comunicações ãs mesmas, possibilidades existentes através da rede de comutação parcial do grupo de circuitos de ligação de linhas respectivo a£ sociado. Podem então também - como jã foi apresentado - as linhas de ligação multiplex por divisão do tempo, por exemplo (L2/1) e (L2/2), serem conjuntamente comutadas por meio dos comutadores (LG2) e (LH2); naturalmente que isso sõ é conveniente se a perturbação de serviço em cada caso surgida não se situar precisamente nestas linhas de ligação multiplex por divisão do tempo.
Se se efectuar uma comutação, portanto em consequência de uma perturbação de serviço, num grupo de circuitos de ligação de linhas, apenas os dois grupos de circuitos de ligação de linhas associados entre si para formar um par são objecto das medidas descritas. Então, em primeiro lugar são comutadas individualmente, por cada comunicação, as linhas internas de acordo com o princípio do multiplex temporal ou segundo o princípio do multiplex espacial. Quando se eliminar a perturbação de serviço, faz-se uma comutação das linhas internas em sentido contrario. Isso faz-se convenientemente segundo as mesmas regras que se descreveram em pormenor mais atrãs para as operações de comutação quando se verifica a perturbação de servi ço.
Como mais atrãs se expôs, as comuta
ções descritas podem também servir para a preparação da ligação de um processador de reserva. Neste caso, as comutações fazem-se primeiramente em todos os pares de grupos de circuitos de ligação de linhas, também da maneira descrita.
Se se fizerem desta maneira comutações em todos os grupos de circuitos de ligação de linhas, isso para a preparação de uma ligação da reserva, então em cada um dos pares de circuitos de ligação de linhas trabalha sempre apenas um dispositivo de comando descentralizado, por exemplo (GP1) e uma rede de comutação parcial, por exemplo (GS1), para a execu ção do serviço de comutação das comunicações dos dois grupos de circuitos de ligação de linhas, Nesta situação de serviço exemplificada, os comutadores (2dl) a (2d4) e (u21) a (u22) estão na sua posição de trabalho. Além disso, jã mais atrãs foi admitido que, no caso do exemplo de uma ligação do processador de reserva, o serviço de comutação das comunicações primeiramente ainda ê executado com o processador central (ZW1) e ainda através da rede de comutação central (Kl). Por conseguinte, os comutadores (LH1), (LH2), (LG1) e (LG2) estão ainda na sua posição de repouso representada. Nesta situação de serviço - como pode ver-se na fig. 2 - como resultado da comutação efectuada, a linha multiplex por divisão do tempo (L2/1) do grupo de circuitos de ligação de linhas (LTG2) é ligada através do lado de trabalho do comutador (u21) e do lado de repouso do comutador (LG1), com a rede de comutação parcial (GS1) do grupo de circuitos de ligação de linhas (LTG1).
Além disso, nesta situação de servi ço a linha multiplex por divisão do tempo (L2/2) está ligada através do lado de trabalho do comutador (u22) e do lado de repouso do comutador (LH2) no circuito de terminação de linha multiplex por divisão do tempo (LU2) com a rede de comutação parcial (GS2) do mesmo grupo de circuitos de ligação de linhas e pode ligar-se através deste ou através de uma linha directa levada a este circuito de terminação do circuito multiplex por divisão do tempo com dispositivo de comando descentralizado (GP2). Através desta via realiza-se, em preparação para a ligação da reserva descrito com pormenor mais atrãs, a operação de carga de dados
de informações de programas e informações da técnica de comutação para estes dispositivos de comando.
Como foi exposto, depois destas comutações faz-se a carga de todos os dispositivos de comando descentralizados temporariamente desligados do serviço pelas comuta ções, ou a carga das suas memórias. Se, quando das operações de comutação - como se descreveu - forem actuados os comutadores (2dl) a (2d4) e (u21) e (u22) (individualmente para cada ligação) e se atê agora esteve em serviço o processador (ZWl) , então exiss te para o dispositivo de comando (GP2) a via de informação para esta carga, através do lado de trabalho do comutador (u22) e do lado de repouso do comutador (LH2) (ver atrãs). Então, de maneira análoga â totalidade das ligações estabelecidas pela técnica de comutação no grupo de circuitos de ligação (por exemplo LTG1) que até agora estava em serviço e na rede de comutação central (por exemplo Kl) que até agora estava em serviço, são estabeleci das preparatoriamente ligações em paralelo através da outra rede de comutação central (por exemplo K2) e o outro grupo de circuitos de ligação de linhas (por exemplo LTG2), e isso por meio dos seus dispositivos de comando descentralizados (por exemplo GP2) e por meio do outro processador (por exemplo ZW2).
Depois disso, em cada par de grupos de circuitos de ligação de linhas, os comutadores que foram actuados antes, quando das operações de comutação, por exemplo (2dl) a (2d4) e (u21/u22), são repostos na posição de repouso e os outros comutadores, por exemplo (ldl) a (ld4) e (ull/ul2) são colocados na sua posição de trabalho. Isso faz-se igualmente de acordo com o princípio segundo a presente invenção da comutação individual por cada ligação das linhas internas. Igualmente, os comutadores (LH1), (LG1), (LH2) e (LG2) são comutados da sua posição de repouso para a de trabalho, de modo que as linhas multi_ plex por divisão do tempo (Ll/1) a (L2/2) são comutadas de manei ra tal que não só a rede de comutação (Kl) como o processador (ZWl) são substituídos pela rede de comutação (K2) e pelo proce£ sador (ZW2). Depois disso, todas as ligações passam pelo outro grupo de circuitos de ligação de linhas, por exemplo (LTG2), e pela sua rede de comutação parcial, por exemplo (GS2), bem como
pela rede de comutação central (K2). Nesta situação de serviço, portanto, as comunicações que estão estabelecidas através das unidades de ligação de linhas (1DIU1) a (1DIU4), passam pelos la dos de trabalho dos comutadores (ldl) a (ld4) e através da rede de comutação parcial (GS2).
A seguir à ligação do processador de reserva atrãs descrita, com a comutação de todas as ligações para a outra rede de comutação central (por exemplo (K2) e, respectivamente, para a outra rede de comutação parcial (por exemple GS2), o processador em questão (por exemplo ZW2) efectua a nova carga, jã referida atrãs, do dispositivo de comando descentralizado (por exemplo GP1) que tinha sido retirado do serviço por e£ ta comutação. A seguir a isso, faz-se de novo uma comutação das ligações, da maneira segundo a presente invenção, isto é uma comutação individual para cada ligação, das linhas internas (por exemplo (Lill a Lil4), para as unidades de ligação de linhas (por exemplo 1DIU1) a (1DIU4)) através das quais estão estabelecidas comunicações, que passam através da rede de comutação parcial (por exemplo GS2) do outro grupo de circuitos de ligação de linhas associado (por exemplo LTG2). Estas ligações são então portanto de novo comutadas para a rede de comutação parcial (por exemplo GS1) do grupo de circuitos de ligação de linhas (por exemplo LTG1) a que pertencem as unidades de ligação de linhas atrãs referidas.
Finalmente tem ainda de considerar-se o caso em que ãs unidades de ligação de linhas, por exemplo (1DIU1), estão ligados, para o estabelecimento de comunicações através de outras estações de comutação, sistemas de transmissão PCM, cada um com por exemplo 24 ou 30 pares de canais, um dos quais é sempre susceptível de ser ocupado para o estabelecimento de uma comunicação individual. Em tais sistemas de transmissão, um par de canais ê, de uma maneira conhecida, sempre usado para a transmissão, individualmente por cada canal, de informação de sinalização. Neste contexto, previu-se, de acordo com a Recomendação G704 no Livro Vermelho da CCITT, VIII Assembleia Plenária em Mãlaga-Torremolinos, de 8 a 19 de Outubro de 1984, Fascículo III.3, páginas 77 a 79), segundo o processo de sinalização conhe
eido por processo CAS, formar no interior na sequência contínua de tramas de impulsos, sequências de bits contínuas, cada uma com 8 bits, cada uma das quais se designa por uma palavra. Em cada trama de impulsos hã 32 palavras, das quais 30 palavras são associadas a 30 canais individuais. Uma outra palavra por cada trama de impulsos serve para a transmissão de informação de sina lização, individualmente para cada canal e, mais precisamente, sempre meia palavra por canal. De acordo com este processo, asso ciam-se sempre 16 tramas de impulsos para formar uma supertrama de impulsos, dispondo-se assim de 32 meias palavras por cada supertrama de impulsos, das quais 30 meias palavras são associadas rigidamente aos 30 canais, para a transmissão da informação de sinalização.
A descrição feita atê agora referese então principalmente ao estabelecimento de comunicações e, mais concretamente, à ligação entre um assinante e outro assinan te. Mas, como se sabe, cada uma das referidas comunicações ê acompanhada, individualmente por cada comunicação, por informação de sinalização, como pode ver-se na bibliografia citada em último lugar e também na patente DE-OS 31 22 275 (VPA 81 P 6245). Então previu-se, de maneira análoga à dos comutadores (ldl) a (2d4), prever ainda por cada unidade de ligação de linhas, outros comutadores de sinalização (Si) apenas numa dessas unidades (na 2DIU1) representante de todas as unidades de ligação de linha representadas na fig. 2, os quais estabelecem vias de sinali zação de cada uma das unidades de ligação de linhas (1DIU2) de um grupo de circuitos de ligação de linhas (LTG2) para o seu dis positivo de comando descentralizado (GP2), em serviço normal (através de (sr) e, que, de maneira análoga ã dos comutadores (ldl) a (2d4), são susceptíveis de ser comutados individualmente por cada ligação, isto é, neste caso, individualmente por cada canal, e mais precisamente de maneira idêntica à dos comutadores (ldl) a (2d4), a fim de, deste modo, conduzir, pela técnica multiplex por divisão do tempo, a informação de sinalização pertencente individualmente a cada uma das comunicações, em virtude de uma operação de comutação durante uma fase de alteração de encaminhamento, respectivamente ao dispositivo de comando descentra51
lizado (GP2) ou ao dispositivo de comando descentralizado (GP1), através de (sa), ou para receber, respectivamente, informação de sinalização individual por cada comunicação dai para a respectiva unidade de ligação de linhas.
Em contraste com o processo CAS, é proposto pela Recomendação Q.702, no mesmo Livro Vermelho da CCITT (fascículo VI.7, páginas 17 e seguintes) um processo de s.i nalização, conhecido por processo CCS. De acordo com este proce£ so prevê-se divergir da associação rígida das meias palavras de sinalização para canais susceptíveis de ser ocupados pelas comunicações e, em vez disso, formar informações de sinalização em âmbito mais amplo e efectuar a correspondência com os canais res pectivos por meio de um endereçamento apropriado. Na hipótese de utilização deste princípio de sinalização, previu-se comandar dois grupos de circuitos de ligação de linhas de modo tal que o seu dispositivo de comando descentralizado, quando receber uma informação de sinalização para um canal que, da maneira já descrita, estã associado ao outro grupo de circuitos de ligação de linhas também relativamente ao comando, a informação de sinaliza ção em questão ê retransmitida, de acordo com esta correspondência, para esse outro grupo de circuitos de ligação de linhas (por exemplo, através da via (GL 1/2), ou de outra análoga, de (GPl) para (GP2), ou inversamente) e, neste outro grupo, conduzir então a sinalização para o dispositivo de comando descentralizado em questão, para retransmissão e/ou processamento ulterior

Claims (1)

  1. REIVINDICAÇÕES
    - !- Sistema de circuitos para instalações de comutação de telecomunicações, em especial de instalações de comutação telefónica multiplex por divisão do tempo PCM, nas quais se prevêm uma rede de comutação central, que serve para o estabelecimento das comunicações, mais um processador central que serve, entre outras coisas, para o seu comando, bem como para o processamento, para isso necessário, dos critérios de sinalização de comutação, e nas quais um certo numero de grupos de circuitos de ligação de linhas descentralizados estã, cada um, equipado com um circuito de comutação parcial, para a ligação, do lado de fora, de linhas de junção e/ou linhas de assinante, e cada um com um dispositivo de comando descentralizado para a recepção dos sinais de sinalização de comutação dessas linhas, para o processamento prévio dos sinais de sinalização de comutação, bem como para a retransmissão dos sinais de sinalização de comutação para o processador central e para a emissão dos sinais de sinalização de comutação para estas linhas, e nas quais, nestes grupos de circuitos de ligação de linhas, as redes de comutação parcial estão ligadas do lado de dentro, através de grupos de li nhas intermediárias, separadamente por grupos, com terminais de ligação das redes de comutação centrais, e nas quais os grupos de circuitos de ligação de linhas estão associados entre si aos pares, e nas quais, no interior de cada um deles, unidades de M gação de linhas, por exemplo circuitos de ligação de linhas de assinante, circuitos de ligação de linhas de assinante com linhas múltiplas, circuitos de terminação de linhas de junção (múltiplas) e similares, que servem para a ligação, do lado de fora, de linhas de assinante e/ou de linhas de junção e ligadas no interior do grupo de circuitos de ligação de linhas respectivo primariamente com a sua rede de comutação parcial, podendo adicionalmente um primeiro destes dois grupos de circuitos de ligação de li53 nhas ser ligado com a rede de comutação parcial do outro grupo do mesmo par, ou seja de um segundo grupo de circuitos de ligação de linhas respectivo associado - e vice versa -, depois do que, para as comunicações que são encaminhadas através de uma unidade de ligação de linhas do primeiro grupo de circuitos de ligação de linhas - e inversamente - o correspondente processamento dos sinais de sinalização de comutação, bem como o ajustamento da rede de comutação parcial, são realizados também pelo dispositivo de comando descentralizado do primeiro ou, respectivamente, do segundo grupos de circuitos de ligação de linhas, ca racterizado por as linhas internas que conduzem, no interior de um grupo de circuitos de ligação de linhas, de uma unidade de ligação de linhas para a sua rede de comutação parcial, durante uma fase de alteração dos encaminhamentos, poderem ser comutadas individualmente, isto é, individualmente por cada comunicação, para a rede de comutação parcial do outro grupo de circuitos de ligação de linhas respectivo, por durante esta fase de alteração de encaminhamentos a.realização das comutações se limitar aquelas destas linhas internas que não estão ocupadas ou às que se libertam, por exemplo por desligação de comunicações, de preferência adicionalmente âs linhas internas através das quais hã co municações estabelecidas cujos assinantes, devido a terem sido atendidas pelo assinante chamado, estão completamente ligados en tre si ou entram em comunicação entre si, em especial às linhas internas ocupadas com comunicações tais que nelas se executaram de facto as operações de estabelecimento das comunicações ou estão a ser executadas, mas nas quais o assinante chamado ainda não atendeu a chamada, e por, ao terminar a fase de alteração de encaminhamentos, se desligarem as comunicações que ainda se encontram na fase de estabelecimento.
    Sistema de circuitos de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por as comutações das linhas in ternas através das quais as comunicações estão estabelecidas, cu jos assinantes estão completamente em ligação ou entram em ligação, devido ao facto de o assinante chamado ter atendido a chama da, serem feitas no fim da fase de alteração de encaminhamentos.
    - 3- Sistema de circuitos de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por, para a preparação de uma comutação no interior de cada um destes pares de grupos de circuitos de ligação de linhas associados entre si aos pares, de ca da um dos dispositivos de comando descentralizados em questão se rem transmitidos dados de ligação que, relativamente a todas as comunicações individuais existentes através da respectiva rede de comutação parcial, indicam qual terminal de ligação do lado de fora da rede de comutação parcial estã ligado com qual terminal de ligação do lado de dentro da rede de comutação parcial, de cada um dos dois dispositivos de comando descentralizados para o dispositivo de comando descentralizado correspondente associado, através de vias de transmissão individuais de cada par de grupos de circuitos de ligação de linhas, e por cada um dos dois dispositivos de comando descentralizados estabelecer, com base nestes dados de ligação transmitidos e respectivamente por ele recebidos, ligações parciais individuais através da rede de comu tação parcial dos grupos de circuitos de ligação de linhas associados, respectivamente entre terminais de ligação do lado de dentro da rede de comutação parcial e terminais de ligação do la do de fora da rede de comutação parcial, mais concretamente, por um lado, os terminais de ligação do lado de fora da rede de comu tação parcial com os quais podem ser ligadas, por uma comutação, as unidades de ligação de linhas do grupo de circuitos de ligação de linhas respectivo associado e, por outro lado, os terminais de ligação do lado de dentro da rede de comutação parcial com os quais podem ligar-se, por uma comutação, as unidades de ligação do grupo de circuitos de ligação de linhas associado res pectivo.
    _ 4- Sistema de circuitos de acordo com as reivindicações 2 e 3 , caracterizado por os dados de ligação serem transmitidos de cada um dos dois dispositivos de comando descentralizados respectivamente para o seu dispositivo de coman do descentralizado associado, no serviço de comutação de comunicações corrente, e por cada um dos dispositivos de comando descentralizados estabelecer continuamente as ligações parciais em questão, com base nestes dados de ligação.
    - 5- Sistema de circuitos de acordo com a reivindicação 4, caracterizado por, na comutação, serem inclu_i das também todas as comunicações que se encontram na fase de cha mada, isto ê, para as quais se estabeleceu completamente, do pon to de vista da técnica da comutação das comunicações, a via de comutação (fim da selecção) mas nas quais o respectivo assinante chamado ainda não atendeu a chamada (atendimento da chamada).
    - 6- Sistema de circuitos de acordo com a reivindicação 4, caracterizado por, durante uma fase de altera ção dos encaminhamentos, para as comunicações que se encontram em estabelecimento se transmitirem apenas os dados de ligação e por para cada uma dessas comunicações a comutação se fazer depois de passada a fase de alteração dos encaminhamentos.
    - 7- 56
    -7-Sistema de circuitos de acordo com a reivindicação 5, caracterizado por primeiramente serem comutadas todas as comunicações completamente estabelecidas entre um posto de assinante e outro posto de assinante, por antes, durante ou em seguida serem comutadas todas as linhas internas não ocupadas e por depois se fazer a comutação das linhas internas através das quais estão em curso comunicações que se encontram na fase de chamar.
    - 8- Sistema de circuitos de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por as linhas internas poderem ser de novo comutadas para o primeiro grupo de circuitos de liga ção de linhas tal como podem ser comutadas desse primeiro grupo para o outro.
    - 9- Sistema de circuitos de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por as linhas internas poderem ser comutadas de um grupo de circuitos de ligação de linhas para o outro, por em seguida se transmitirem informações da técnica da comutação e/ou informações dos programas para o dispositivo de comando descentralizado do primeiro grupo de circuitos de ligação de linhas e aí memorizadas, por depois disso poderem comutar-se as linhas internas dos dois grupos de circuitos de ligação de linhas do outro grupo de circuitos de ligação de linhas para o primeiro grupo de circuitos de ligação de linhas, por se transmitirem então as informações da técnica da comutação e/ou as informações dos programas para o dispositivo de comando descentralizado do outro grupo de circuitos de ligação de linhas e por depois disso se comutarem as linhas internas do primeiro gru po de circuitos de ligação de linhas do outro grupo de circuitos de ligação de linhas de novo para o primeiro grupo de circuitos de ligação de linhas.
    - 10- Sistema de circuitos de acordo com a reivindicação 9, caracterizado por o processador central e a rede de comutação central serem previstos em duplicado, por as redes de comutação parciais poderem ser ligadas alternadamente com cada uma das duas redes de comutação centrais, através de li nhas intermédias e por, simultaneamente com a comutação das linhas internas dos dois grupos de circuitos de ligação de linhas do segundo grupo de circuitos de ligação de linhas para o prime_i ro grupo de circuitos de ligação de linhas, se efectuar uma comu tação de uma para a outra das redes de comutação e por se efectu ar simultaneamente uma ligação do processador de reserva.
    - 11- Sistema de circuitos de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por, de uma maneira análoga â das linhas internas para comunicações individuais, também asvias de transmissão da sinalização para as informações de sinalização individuais para cada comunicação poderem ser comutadas para o grupo de circuitos de ligação de linhas associado, mais concreta mente do dispositivo de comando descentralizado do respectivo grupo de circuitos de ligação de linhas para o do grupo de circuitos de ligação de linhas respectivo associado.
    - 12- Sistema de circuitos de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por uma informação do processador central que se destina a uma comunicação que passa por uma tal linha interna, que se encontra na fase de comutação, ser simultaneamente transmitida para as duas unidades de ligação de li nhas em questão e por, na unidade de ligação de linhas que jã não estã ou ainda não estã associada ã comunicação em questão, relativamente ao seu comando, a informação em questão ser considerada como irrelevante e portanto rejeitada, por exemplo apagada.
    A requerente declara que o primeiro pedido desta patente foi apresentado na Republica Federal Alemã em 6 de Outubro de 1987 , sob o n<?. P 37 33 7 65.3.
    Lisboa, 4 de Outubro de 1988. t AGENTE OFICIAL ÍA PROPRIEDADE INDUSTRiÀ.
    RESUMO
    SISTEMA DE CIRCUITOS PARA INSTALAÇÕES DE TELECOMUNICAÇÕES, EM
    ESPECIAL INSTALAÇÕES DE COMUTAÇÃO TELEFÕNICA MULTIPLEX POR DIVISÃO DO TEMPO PCM, COM UMA REDE DE COMUTAÇÃO CENTRAL E COM REDES DE COMUTAÇÃO PARCIAIS DESCENTRALIZADAS LIGADAS Ã MESMA
    A invenção refere-se a um sistema de circuitos para instalações de comutação de telecomunicações, em especial de instalações de comutação telefónica multiplex por divisão do tempo PCM, com uma rede de comutação ou campo de acoplamento central e redes de comutação parciais descentralizadas ligadas à mesma.
    Os grupos de circuitos de ligação de linhas, ligados com circuitos de comutação centrais duplos, respectivamente, através de duas linhas multiplex por divisão do tempo, e apresentando, entre outras coisas, cada um uma rede de comutação parcial e cada um circuito de comando de grupo, estão associados entre si aos pares. Os equipamentos de ligação de linhas que estão associados individualmente a um ou ao outro de dois grupos de circuitos de ligação de linhas e que estão ligados através de linhas internas, no serviço normal, com a rede de comutação parcial do seu próprio grupo de circuitos de ligação de linhas, são susceptíveis de ser comutados para a rede de comu tação parcial do outro grupo de circuitos de ligação de linhas respectivo. A fim de, até â comutação, não ser interrompida nenhuma das comunicações já estabelecidas ou em vias de estabeleci^ mento, as linhas internas que saem do equipamento de ligação de linhas de um grupo de circuitos de ligação de linhas, são susce£ tíveis de ser comutadas, individualmente para cada comunicação, da sua rede de comutação parcial para a do grupo de circuitos de ligação de linhas do mesmo par. São comutadas as linhas internas não ocupadas ou também, adicionalmente, são interligadas aquelas através das quais hã comunicações e eventualmente também aquelas que se encontram na fase de chamada. Para novas comunicações, ape nas as linhas internas jã comutadas são susceptíveis de ser ocupadas. Figura 1.
PT88661A 1987-10-06 1988-10-04 Sistema de circuitos para instalacoes de telecomunicacoes, em especial instalacoes de comutacao telefonica multiplex por divisao do tempo pcm, com uma rede de comutacao central e com redes de comutacao parciais descentralizadas ligadas a mesma PT88661B (pt)

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