PT88321B

PT88321B - Projector de transparencias escritas

Info

Publication number: PT88321B
Application number: PT88321A
Authority: PT
Inventors: Karl-Gunther Behr
Original assignee: Procent Patent Verwaltung
Priority date: 1987-08-24
Filing date: 1988-08-23
Publication date: 1994-03-31
Also published as: ATE88283T1; DE3728191C1; JPH0536773B2; DE3880238D1; EP0304800A2; EP0304800B1; YU159088A; PT88321A; EP0304800A3; JPH01257833A; US4952053A

Description

Descrição referente à patente de invenção de ProCent Patentund Verwaltungs AG, suíça, industrial e comercial, com sede em Dufour Str. 117, CH-3O29 Zlirich, Suiça (inventor: D i p 1 . - |

-Ing. Karl-Gbnther Behr , resi- ί dente na Alemanha Ocidental), !

para PROJECTOR DE TRANSPARÊNCIAS ESCRITAS.

Descrição

A presente invenção refere-se a parte de iluminação de um projector de transparências escritas.

Nos projectores de transparências escritas, como se sabe, a fonte luminosa esta colocada por bai_ xo da transparência escrita. Em geral, o trajecto dos raios luminosos a partir da fonte luminosa realiza-se através de uma lente de Fresnel, colocada por baixo da transparência escrita, a qual foca as raios através da transparência escri. ta passando para a objectiva de projecçao.

Para se conseguir uma iluminação uniforme da transparência escrita, e necessário que a fonte luminosa fique situada relativamente por baixo da lente de Fr es nel, para que o ângulo de incidência sobre esta lente nao seja demasiadamente grande. Isto necessita uma altura minima de construção que faz um projector de transparências escritas um instrumento bastante volumoso. Ja se fizeram, portanto, inúmeros estudos e propostas para procurar reduzir esta altura de construção e obter projectores que necessitam menos espaço.

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Estas propostas consisteπ em colocar a fonte luminosa lateralmente um pouco abaixo da lente de Fresnel e reflectir o feixe luminoso por intermédio de um espelho de desvio colocado por baixo da lente de Fresnel para a chapa onde se coloca a transparência.

A invenção fica fora deste esatdo anterior da técnica. Ele tem como objectivo proporcionar um projector de transparências escritas cuja altura é ainda mais reduzida do que acontece nos projectores ate agora conhecidos com fonte luminosa lateral e espelho de desvio.

Este objectivo e atingido por um projector de transparências escritas com um conjunto de iluminação que possui as características mencionadas na Reivindicação 1 .

A maneira de se atingir o referido obje_ ctivo consiste em fazer no grande espelho de desvio colocado por baixo da lente de Fresnel um grande numero de pequenas estrias e coloxcar estas numa superfície plana de reflexão. Isto consegue-se tecnicamente da melhor maneira dando a forma a estas estrias de superfícies de réguas prismáticas que estão colocadas paralelamente uma as outras sobre uma superfície, a superfície de reflexão. Desta maneira, economiza-se o espaço necessário para o espelho de desvio de modo que a altura de construção do conjunto de iluminação de um tal projector de transparências escritas pode ser essencialmente diminuída e a uma distância da lente de Fresnel que é necessária para deixar incidir suficiente luz da fonte luminosa sobre a superfície de reflexão.

Mas também esta distância pode ainda ser diminuída se, nomeadamente, nao so se utilizar nao apenas uma mas duas fontes luminosas e estas fontes luminosas forem colocadas lateralmente simetricamente em relaçao a superfície de reflexão. Estas duas fontes luminosas podem então naturalmente ser mais pequenas do que se se utilizasse

apenas uma e nao obstante fornecem um feixo luminoso com a mesma intensidade. Estas réguas prismáticas devem então ser colocadas com o seu ângulo do prisma simetricamente em relaçao às fontes luminosas a partir do plano médio definido pelo eixo optico do aparelho.

As réguas prismáticas podem ser colocadas nao so no lado de cima mas também no lado de baixo da superfície de reflexão. Neste último caso, aconselha-se espelhar o lado de cima, para se refletir a quantidade máxima possível de raios luminosos que entram na superfície ou no disco de reflexão, no qual eles sao reflectidos para tras pelas réguas prismáticas que se encontram por baixo espelhadas exteriormen te .

Para evitar todas as sombras na incidência dos raios luminosos sobre as réguas prismáticas, prevê-se ainda que a superfície de reflexão nao seja constituída por uma superfície plana mas que ela seja encurvada na direcção longitudinal das réguas prismáticas. Este encurvamento pode, na pratica concreta, ter várias formas. A superfície de reflexão pode ser encurvada em direcção a um ou também ao outro lado. Num dos casos (côncavo em relaçao a placa com a transparência escrita), dá-se-lhe a forma de parte de um cilindro oco sobre cujo lado inferior se desenvolvem as réguas prismáticas; no outro caso (convexo em relaçao a placa de essentamento das transparências escritas), e1arepresenta a parede de um cilindro quase completo, sobre cujo lado de fora es_ tao colocados as réguas prismáticas.

A curvatura da superfície de reflexão deve nao ser sempre constante (pelo que a superfície então seria em secção transversal uma parte do arco de círculo) mas, pelo contrario, pode também ser- nao constante, por exemplo, s ser mais fortemente encurvados nas extremidades do que na zona média.

Finalmente, a superficie de reflexão pode, adicionalmente, ser ainda torcida.

Esta forma de realizaçao tem um especial interesse se se colocar apenas uma fonte luminosa lateralmente por baixo da placa com a transparência escrita.

Por torcida entende-se que a superficie de reflexão e encurvada nao so na direcção das réguas prismáticas, mas também que ela possui adicionalmente ainda uma curvatura na direcção perpendicular a direcção das réguas prismáticas. 0 tipo exacto da curvatura pode ser deduzido de um dos exelmplos de realizaçao especiais adiante descritos.

As réguas prismáticas prolongam sempre na direcção de uma curvatura e a fonte luminosa, de preferência as duas fontes luminosas; colocadas simetricamente, encontram-se no lado da frente do cilindro oco ou do cilindro convexo.

Entre o tipo e o valor da curvatura, por um lado, e os ângulos dos prismas nas diferentes réguas prismáticas, por outro lado, existe uma relaçao apertada. Os ângulos dos prismas de todas as réguas devem ser individualmente determinados, tendo um valor tal que os raios luminosos na sua totalidade constituam uma fonte luminosa virtual imaginária que está muito longe por baixo da lente de Fresnel ou da chapa com a transparência escrita.

No desenho, a invenção encontra-se representada sob a forma de dois exemplos de realizaçao. Neles, a Figura 1 representa esquematicamente a superficie de reflexão de um projector de transparências escritas com as réguas prismáticas colocadas na superfície;

a Figura 2 representa esquematicamente a superfície de reflexão de um projector de transparências escritas, com as réguas prismáticas colocadas na sua superfi4

cies inferior;

a Figura 3 representa esquematicamente um conjunto de iluminação de um projector de transparências ecritas, com a superfície de reflexão encurvada;

a Figura 4 representa uma vista da Figura 3 rodada de 90°; e a Figura 5 representa esquematicamente o conjunto de iluminação de um projector de transparências

Ί ; escritas, com um superfície de reflexão em si conhecida.

Na Figurai está representado esquematicamente, de maneira muito simples, o principio da superfície de reflexão, de acordo com a presente invenção. Desi! gna-se a fonte luminosa com 1, cujos raios incidem na superfície de reflexão 2. Dai, eles sao reflectidos para uma lente de Fresnel 3, e, depois de passarem pela chapa da transparência escrita 4, atingem a objectiva de projecção, nao representada .

I !

i A superfície de reflexão 2 e dotada í com réguas prismáticas 5 na sua superfície, as quais sao perpendiculares ao plano do desenho, de modo que os prismas sao representados na Figura em secção transversal. As superfícies dos prismas voltados para a fonte luminosa 1 sao espalhados e os ângulos dos prismas sao determinados individualmente em cada regua prismática, de modo que as superfícies espalhadas dos prismas reflictam os raios luminosos que sobre elas incidem sobre a lente de Fresnel 3, da maneira indicada.

Com 1, designa-se igualmente a fonte luminosa. 12 é a superfície de reflexão torcida, sobre a qnl se encontram a lente de Fresnel 3 e a placa de assentamento da transparência escrita 4. Nas fontes luminosas 1, existem duas peças das quais, na Figura 3, apenas é visível a parte posterior. Na Figura 3, reconhece-se melhor a curvatura da

superfície de reflexão 12. Deve atender-se a que, nesta vista, falta a vista sobre a superfície prismática espelhada de una regua prismática. Também se pode ver a curvatura da superfície de reflexão evolui na direcção longitudinal das réguas prismáticas.

A Figura 4 representa uma vista rodada de 90 graus. Nela, vêm-se as duas fontes luminosas e o encurva mento da superfície de reflexão 12 realiza-se crescentemente para tras, ao longo desta superfície.

Na Figura 5, esta representada uma superfície de reflexão 2, em si conhecida. Esta superfície de reflexão e encurvada tanto na direcção das réguas prismáticas 5 (= direcção x), como também na direcção perpendicular (= direcçao y). Neste caso a curvatura na direcção y nao e continua mas e descontinua e modifica-se de côncava (= parte da direita da superfície) passando por nula (= regua prismática media) ate convexa (=parte esquerda da superfície).

Finalmente, deve assinalar-se expres_ samente que os tipos mencionados do encurvamento da superfície de reflexão constituem simplesmente exemplos possíveis para o encurvamento real. 0 andamento das curvas do encurvamento ( forma circular, hiperbólica, convexa ou côncava e adi_ cionalmente ainda possivelmente de maneira em si torcida = Figura 5) pode escolher-se livremente. Sobre a relaçao existente entre o andamento da curvatura e os ângulos dos prismas, já se fez anteriormente referência. Os ângulos dos prismas devem ser sempre escolhidos de modo que os raios luminosos visíveis da fonte luminosa 6, colocada centralmente por baixo da lente de Fresnel se tornem sempre visíveis.

A partir da Figura 1, pode reconhece r-se também o princípio da superfície de reflexão de acordo com a presente invenção, o qual consiste no facto de que o espelho de desvio de grandes dimensões existente dos aparelhos de acordo com o estado actual da técnica sejam colocadas

réguas individuais, réguas prismáticas, de modo que a altura de construção A possa ser reduzida ao minimo.

Ê esclarecedror que, no caso de se utilizarem duas fontes luminosas 1, nomeadamente uma de cada lado, as réguas prismáticas que saiem da parte media com as suas superfícies prismáticas refletoras sejam colocadas simetricamente em relaçao as respectivas fontes luminosas e que os ângulos dos prismas sejam escolhidos de fora para dentro de maneira igualmente simétrica (ou ao contrario).

Na Figura 2, está representado um exemplo de realizaçao e, na verdade, um exemplo de uma superfície de reflexão 14, em que as réguas prismáticas 5 estão colocadas na parte de baixo da superfície de reflexão. Nesse caso, os raios luminosos entram pelo lado de baixo através da superfície nao espelhada de reflexão e encontram no lado de baixo sobre as réguas prismáticas. 5 espelhadas exteriormente com o seu ângulo do prisma °( em cada regua deteerminado individualmente, demodo que os raios que ai se reflectem possam provir todos da fonte luminosa 6, colocada por baixo da lente de Fresnel 3.

Nas Figuras 3 e 4, esta representado um exemplo de realizaçao com uma superfície de reflexão torcida 12, na qual as réguas prismáticas 5 sao colocadas no lado de cima da superfície de reflexão correspondentemente ao exemplo representado na Figura 1. Como je se referiu, o encurvamento da superfície de reflexão serve para evitar sombras no percurso dos raios luminosos para a lente de Fresnel que sao enviados para o ambiente no caso de uma superfície de reflexão plana, sem serem utilizados.

Claims

Projector de transparências escritas compreendendo uma lente de Fresnel (3) com um suporte para se ' escrever (4), uma superfície reflectora (2; 12; 14) montada de : maneira fixa por baixo da lente de Fresnel e um conjunto de iluminação com uma fonte luminosa (1) montada lateralmente entre a superfície reflectora e a lente de Fresnel, em que a superfície refectora é dotada com réguas prismáticas (5) reflectoramente revestidas que se prolongam paralelamente umas às outras e cujos ângulos dos (ç<) sao diferentes para cada régua prismática e individuai mente determinados, caracterizado pelo facto de os ângulos dos prismas (oO serem determinados de tal maneira que os raios da fonte luminosa (1) que sao reflectidos para a lente de Fresnel aparentemente sejam provenientes de uma fonte luminosa imaginária (6) colocada no eixo óptico do projector e abaixo da superfície reflectora por a superfície reflectora ser encurvada na direcção longituI dinal das réguas prismáticas (5) e por o ângulo do prisma ; (cA.) de caa régua prismática (5) ser i n d i v i d ua 1 me n t e adaptado a esta curvatura.

- 2^a Projector de acordo com a reivindicação ί 1, caracterizado pelo facto de a referida curvatura ser côncava [ em relaçao à lente de Fresnel (3).

- 3^a Projector de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo facto de a referida curvatura ser convexa em relaçao à lente de Fresnel (3).

- /½ - | ί

Projector de acordo com uma das reivin- l dicações 2 ou 3, caracterizado pelo facto de a curvatura da ' superfície reflectora ser constante. j

- 5^a - ;

t

I

I

Projector de acordo com uma das reivin- j dicações 2 ou 3, caracterizado pelo facto de a curvatura da j superfície reflectora ser variável.

Projector de acordo com uma das reivindicações 2 a 5, caracterizado pelo facto de a superfície reflectora, além de ser encurvada em relaçao à direcção das réguas prismáticas, também ser encurvada em relaçao à direcção perpendicular.

- 7^a 6, caracterizado pelo ; curvatura constante.

Projector de acordo com a reivindicação facto de a curvatura adicional ser uma curvatura variavel

- 8^a Projector de acordo com a reivindicação ; 6, caracterizado pelo facto de a curvatura adicional ser uma que vai desde uma curvatura côncava, passa por zero e vai ate uma curvatura convexa.

A requerente declara que o primeiro ! pedido desta patente foi apresentado na República Federal Alema em 24 de Agosto de 1987, sob o N^e P 37 28 191.7.