PT87613B

PT87613B - Estrutura de elementos de desvio aplicavel em contacto de deslizamento com um suporte magnetico

Info

Publication number: PT87613B
Application number: PT87613A
Authority: PT
Original assignee: Bordignon Abramo
Priority date: 1987-06-01
Filing date: 1988-05-30
Publication date: 1993-09-30
Also published as: IT1205051B; GR3005788T3; BR8802588A; CN88103305A; JPS6459687A; KR890001078A; ATE78625T1; YU104388A; MX169802B; PT87613A; DE3872950D1; TR23784A; CN1012768B; CA1312061C; DE3872950T2; ES2034027T3; EP0293805A1; EP0293805B1; US4920439A; RU1796077C

Description

O presente invento refere-se a uma estrutura de elementos de desvio aplicável em contacto de deslizamento com um suporte magnético.

Como é sabido, não só nos aparelhos de gravação e reprodução, mas também te magnético, geralmente constituído nas cassettes do supor por uma fita magnética, estão actualmente presentes elementos de desvio constituídos por pequenos cilindros, pernos e semelhantes, os quais se aplicam por contacto com a fita que, durante a reprodução ou a gravação, se faz deslizar contra os mesmos elementos.

de gravação magnética, nos cilindros que na que têm na pratica a o suporte magnético, de elemento de confronto, zona onde actua o bloco de

Examinando em particular os , vê-se serem previstos, não pratica delimitam o percurso função de desviar e manter complanar como também pernos que têm a função por exemplo em correspondência à limpeza da fita, ou simplesmente sistemas só pequeda fita, de desvio.

Todos os referidos elementos devem apresentar uma superfície particularmente lisa, não danificar de maneira alguma quer o suporte netica, geralmente magnética aplicada de da modo a realizado em poliéster, quer do outro lado.

fita magcamada

Na técnica actual, os pequenos cilindros de desvio são, por exemplo, realizados por meio de pequenos troços de tubo que são exteriormente revestidos de material metálico que é especialmente trabalhado, de modo a apresentar uma superfície perfeitamente lisa em condições de não criar abrasão ou desgaste na própria fita magnética.

-4Em todas as soluções adoptadas, vê-se que é necessário executar complexos e caros tratamentos superficiais, além, em muitos casos, da utilização de materi ais relativamente valiosos e por consequência caros.

Outras soluções conhecidas prevêem realizar esses pequenos cilindros ou pernos em matéria piás tica sintética que permite obter uma superfície lisa com laborações simplificadas em relação a pequenos cilindros e pernos realizados em material metálico, porém, tal solução apresenta o inconveniente de que a fita pode abrasar partículas superficiais da matéria plastica que constitui o pequeno cilindro, com o gravíssimo inconveniente de que essas partículas são dispersas para o ambiente, provocando consequentemente uma possibilidade de ulteriores fenómenos de danificação e desgaste.

A tarefa a que se propõe o invento é precisamente a de eliminar os inconvenientes acima menciona dos, realizando uma estrutura de elemento de desvio aplica vel em contacto de deslizamento com um suporte magnético que, subvertendo na pratica os cânones tradicionais de tais elementos que essencialmente previam realizar uma superfície de contacto substancialmente rígida e lisa, dê a possibilidade de ter melhores condições de contacto de passagem deslizante entre fita e elemento de desvio, eliminando assim os fenomenos de desgaste.

No âmbito da tarefa acima exposta, um objectivo particular da invenção é o de realizar elementos de desvio que, além da sua função intrínseca de modificar a trajectória da fita ou suporte magnético, venham na pratica a constituir uma pluralidade de elementos de limpeza de fita.

Ainda um objectivo do presente invento é o de realizar um elemento de desvio que não crie nenhum constrangimento ao deslizamento natural do suporte magnético e que, além disso, esteja em condições de exercer na pra tica um contraste de reacção sobre a fita magnética que resulta substancialmente uniforme e constante em todos os pontos de contacto.

Um objectivo ulterior do presente invento é o de realizar uma estrutura de elemento de desvio que esteja em condições de apresentar, caso isso seja requerido, boas caracteristicas de condutibilidade eléctrica e eventualmente de antiestaticidade.

Não só a tarefa acima exposta, mas também os objectivos mencionados e outros que melhor aparecerão a seguir, são alcançados por uma estrutura de elemento de desvio aplicável em contacto de deslizamento com um suporte magnético, compreendendo vel em estreita proximidade com apresentando pelo menos uma sua zona de contacto com o referido zada pelo facto de compreender, cia à referida parte, uma pl dos, numa extremidade, em um corpo de desvio posiciona um suporte magnético e parte em correspondência à suporte magnético, caracteri pelo menos em correspondênde monofilamentos fix£ a à referida parte.

uralidade correspondênci estando os referidos monofilamentos, na extremidade livre, apropriados para se aplicar por contacto com o referido suporte magnético.

Ulteriores caracteristicas e vantagens serão melhor salientadas a partir da descrição de algumas formas de execução preferidas, mas não exclusivas, duma estrutura de elemento de desvio aplicavel em contacto de deslizamento com um suporte magnético, ilustrado a título indi cativo e não limitativo com o auxilio do desenho junto, em que:

A do por	figura 1 representa	um	elemento	de	desvio,	constituí
um tubo;
do	A por	figura 2 representa um um elemento cilíndrico	elemento r	de	desvio	constituí-
por	A uma	Figura 3 representa i parte cilíndrica;	um	elemento	de	desvio	constituído
	A	Figura 4 representa	um	elemento	de	desvio	constituído

por um perno;

A Figura 5 representa esquematicamente em vista perspec tiva o elemento de desvio aplicado no interior duma cassette vídeo;

A Figura 6 representa esquematicamente em planta os elementos de desvio, de acordo com o invento, posicionados no interior duma cassette.

Com referência às figuras citadas, a estrutura de elementos de desvio aplicável em contacto de deslizamento com um suporte magnético, de acordo com o invento, pode ser constituída, como indicado na figura 1, por um tubo realizado em material metálico, por um elemento cilíndrico (2) obtido por dobragem duma pequena chapa e peças similares como indicado na figura 2, ou por uma parte cilíndrica (3), ilustrada na figura 3; ou por um perno (4), como ilustrado na figura 4.

Obviamente poderão ser adoptadas outras conformações entre as que são tipicamente verificáveis na té£ nica conhecida.

do invento

A caracteristica pelicular é constituída pelo facto de que pelo menos numa corpo de desvio, que (1 ) , (2 ) , (3) ou (4 ) com a fita magnética lidade de monofilamentos (10 ) .

parte do elementos pode ser constituído pelos pelo menos na zona que chega a contacto indicada em (5) é prevista uma pluraOs monofilamentos ou monofios são cons tituidos na prática por um longo e fino elemento que apresen ta uma das suas extremidades encastrada e que se vai deformar sob a acção combinada de esforços de dobragem e de esforços de compressão. A partir de ensaios experimentais foi estabelecido que na prática, para um ângulo de inclinação da extremidade livre com um valor compreendido entre 20 e 80°, definido como o ângulo formado entre a tangente ao monofio na parte terminal deste e o plano de fixação do monofio, ocorre uma variação da força elástica da ordem dos 27%,isto é, a força elástica regista variações de + ou - 13% para uma curvatura verdadeiramente considerável, que pode ser estimada em aproximadamente 40% do comprimento do monofio.

Para obter tais elementos , foram seleccionados monofios cortados em medida predeterminada por TOW, realizando na pratica um aveludamento com fibras sintéticas de qualidade, diâmetro, comprimento e numero de monofios por centímetro quadrado segundo valores bem definidos.

Como anteriormente assinalado, tem-se a necessidade dum coeficiente de atrito dum bom valor de elasticidade dos mesmos extremamente baixo, monofios, e ainda da possibilidade de utilizar monofios cas predetermináveis de antiestaticidade com caracteristie de condutividade. Para satisfazer estes requisitos, pode-se utilizar fibras sintéticas do tipo poliamídicas, acrílicas, do tipo triacetato de Celulose e poliéster ou eventualmente outras fibras que apresentem os mesmos requisitos.

Pelo que diz respeito às medidas, as fibras, graças também à sua maior possibilidade de ser encontradas no mercado, foram seleccionadas na categoria compreendida entre 0,2 tex e 0,9 tex, que correspondem a diâmje tros úteis compreendidos entre os 15 e os 32 mícron.

Pela análise dos vários parâmetros das fibras, isto é, diâmetro, módulo elástico de alongamento em relação à flecha mínima da adaptabilidade às várias configurações dos elementos de desvio, flecha que é da ordem de 0,25 mm, os valores limites escolhidos prevêeni preferivelmente a utilização de fibras com um diâmetro de 15 mícron, comprimento útil de 0 avaliável em cerca de 400/mm mícron, comprimento de 0,9 mm e numero de monofios ou eventualmente diâmetros de 2 mm, densidade de 200/mm , ou eventualmente diâmetros e densidade de monofios de 32 mícron, comprimento 1,6 mm de 100 por mm .

O numero, o diâmetro e a densidade de monofios são todavia livremente seleccionáveis, mesmo em gramas fora das acima mencionadas, que mostram ser as que estão em condições de proporcionar melhores caracteristicas requeridas.

Por ensaios experimentais efectuados, tem-se que o coeficiente de atrito no deslizamento K mostra estar compreendido entre 0,10 e 0,17, portanto com valores óptimos, e além disso tem-se uma limitação de poeiras com um valor consideravelmente elevado, obviamente não verifica vel nas soluções da técnica conhecida que, usando superfícies o mais possível lisas, não tinham nenhum elemento em condições de efectuar a limitação das poeiras.

Tomando unicamente a título exemplifi cativo uma fibra poliamídica com diâmetro de 20 mícron, um

-9comprimento de 0,9 mm e 2 4.

mm , ter-se-a um espaço 3 2 rior a 32 mm /cm .

uma densidade de 250 monofios por para o confinamento das poeiras supe

Os monofios citados, seleccionados se gundo os critérios acima expostos, podem ser aplicados a uma camada de suporte que, depois de ter sido cortada à medida, é aplicada por colagem ao corpo de suporte (1), (2), (3) ou (4) .

Uma outra solução utilizável consiste em aplicar, directamente , os monofios sobre a parte do corpo de suporte que é ocupada pela fita magnética (5), simplesmente tratando a superfície ocupada de modo análogo ao tratamento que é dispensado à camada de suporte dos monofilamentos actualmente disponíveis no mercado.

Com este tipo de solução, tem-se uma drástica simplificação realizativa, porquanto não é necessário efectuar a fase de aplicação dum elemento com os monofios ao corpo de suporte, mas sim torna-se possível aplicar os monofios directamente sobre o corpo de desvio.

Os monofilamentos assim dispostos apr£ sentam uma alta estabilidade nas diversas conformações sobre as quais são aplicados, que se mostram em condições de exercer pressões especificas quase constantes em todos os pontos da superfície de contacto com o suporte magnético em deslizamento .

Além disso, a utilização dum monofila mento que se dispõe essencialmente na perpendicular em rela ção à fita e que não está ligado aos monofilamentos que o ladeiam, faz sim com que não seja imprimido nenhum constran

-ΙΟgimento à deslocação da fita, porquanto os monofilamentos têm a orientação preponderante ortogonal em relação ao desli zamento da fita magnética e a sua força de reacção unitaria é de alguns miligramas, e a própria adaptação a movimentos de torção do vértice flectido do monofio realiza-se com for ças de reacção de alguns miligramas.

Ι'

Um outro aspecto importante do invento é constituído pelo facto desses monofios virem a ter um custo muito reduzido em relação aos sistemas actualmente utilizados, que prevêm, como anteriormente mencionado, complexas laborações superficiais para obter uma superfície de contacto o mais lisa e resistente possível.

Um outro aspecto é constituído pelo fac to dos monofios não poderem ser sujeitos a enganchamento por asperezas ou bicos eventualmente presentes no suporte em deslizamento, por isso não se tem dispersões para o exte rior de monofios e semelhantes nem anomalias de deslizamento.

È sabido que para manter muito elevada, a vida dos sistemas de deslizamento magnético, cabeça de fita, deve-se ter valores de atrito muito baixos. È sabido em tribologia que, em paridade de materiais utilizados, o coeficiente de atrito e a pressão especifica estão ligados entre si por uma relação de correlação inversa.

Actualmente as pressões especificas médias aconselhadas por normas internacionais devem ser de alguns gramas por mm . No caso da invenção, qualquer que seja o material da almofada interposta, o elemento constituído pelos monofios permite atingir valores de atrito muito baixos. Os valores de atrito reduzem-se considerável mente, porquanto a superfície de contactos dos numerosos monofios por mm^, dispostos mais ou menos uniformemente so

-libre toda a superfície, é muito menor do que um milésimo da superfície ocupada e determinam-se por isso micropressões a densidade altíssima com pressões especificas localizadas consideravelmente elevadas , mas tais que determinam coeficjí entes médios de atrito muito baixos e vantajosos para a uti lização especifica.

A quanto foi dito acrescente-se também que a invenção permite, sem modificação no processo pro dutivo, escolher monofios condutivos, constituídos por exem pio por fibras de carbono, ou então por fibras poliamídicas tornadas condutivas por exemplo por grafitação, tendo assim a possibilidade de descarregar a electricidade estática que se acumula, electricidade essa que se esgota através do sistema perno, lado sensível do suporte e cabeça ou desvio final.

Tal caracteristica é utilizável vantajosamente, sobretudo em correspondência ao elemento de desvio que funciona como perno de confronto para o bloco ou pressor de limpeza de fita.

Os referidos monofios (10) são providos numa zona que prevê um desenvolvimento pelo menos igual ao desenvolvimento transversal da fita; é possível prever com vantagem um desenvolvimento da zona ocupada pelos monofilamentos por uma parte maior em relação à largura da fita, de modo que pelo menos parte dos monofilamentos se aplique por contacto com os bordos longitudinais da fita, vindo assim a realizar na pratica um elemento de guia para a pr£ pria fita.

-12Pelo que acima foi esclarecido vê-se , pois, como o invento alcança os objectivos propostos e, em particular, sublinha-se o facto de que o ter realizado um elemento de desvio aplicável em contacto de passagem deslizante com suportes magnéticos em geral, constituído por uma pluralidade de monofilamentos que são encaixados na base, permite realizar um sistema cujo contacto se dá na pratica como a carga de ponta sobre vários fios, com a conseguente vantagem de ter óptimas distribuições de pressão, valores de coeficientes de atrito extremamente vantajosos, juntamente com a possibilidade de ter uma limitação de poeiras de valor muito elevado.

invento assim concebido é susceptivel de numerosas modificações e variantes, todas entrando no âmbito do concenito inventivo.

Além disso, todos os detalhes poderão ser constituídos por outros elementos tecnicamente equivalentes .

Na prática, não só os materiais empre gados, desde que compatíveis com o uso especifico, mas também as dimensões e as formas contingentes poderão ser quaisquer segundo as exigências.

Claims

REIVINDICAÇÕES lã. - Estrutura de elemento de desvio aplicável em contacto de deslizamento com um suporte magnético, compreendendo um corpo de desvio posicionável em estreita proximidade com um suporte magnético e apresentando pelo menos uma sua parte em correspondência à zona de contacto com o referido suporte magnético, caracterizada pelo facto de compreender, pelo menos em correspondência à referida parte, uma pluralidade de monofilamentos fixados, numa extremidade, em correspondência à referida parte, estando os referidos monofilamentos, na extremidade livre, apropriados para se aplicar por contacto com o referido suporte magnético. 2â. - Estrutura de elemento de desvio, de acordo com a reivindicação precedente, caracterizada pelo facto dos referidos monofilamentos ficarem essencial mente na prependicular em relação ao referido corpo de desvio . ( 3â. - Estrutura de elemento de desí vio, de acordo com a reivindicação precedente, caracterizada pelo facto de compreender uma camada de suporte à qual estão fixados os referidos monofilamentos, estando a referida camada de suporte ligada solidariamente ao referido corpo de desvio. 4ã. - Estrutura de elemento de desvio, de acordo com uma ou mais das reivindicações precedentes, caracterizada pelo facto dos referidos monofilamentos serem aplicados directamente ao referido corpo de desvio. -145â. - Estrutura de elemento de desvio, de acordo com uma ou mais das reivindicações precedentes, caracterizada pelo facto dos referidos monofilamentos apreum diâmetro compreendido entre 15 micron e 32 micomprimento útil compreendido entre 0,6 mm e sentarem cron, um

1,6 mm e uma monofios densidade

2 por mm .

de monofios compreendida entre 400 e 100

- Estrutura de elemento de desvio, de acordo com uma ou mais das reivindicações precedentes, caracterizada pelo facto dos referidos monofilamentos serem realizados em material electricamente condutivo.

7â. - Estrutura de elemento de desvio, de acordo com uma ou mais das reivindicações precedentes, caracterizada pelo facto dos referidos monofilamentos serem realizados em matéria plástica sintética tratada com material condutivo electricamente.

8â. - Estrutura de elemento de desvio, de acordo com uma ou mais das reivindicações precedentes, caracterizada pelo facto dos referidos monofilamentos ocuparem uma parte que tem um desenvolvimento pelo menos igual à largura do referido suporte magnético numa direcção transversal ao seu deslizamento.

9ã.

- Estrutura de elemento de desvio, de acordo com uma ou mais das reivindicações precedentes, caracterizada pelo facto dos referidos monofilamentos ocuparem uma parte desbordante em relação à largura do referido suporte magnético para se aplicar com os bordos longitudinais do referido suporte magnético.

-1510â. - Estrutura de elemento de desvio, de acordo com uma ou mais das reivindicações precedentes , caracterizada pelo facto do referido corpo de desvio ser constituído por um pequeno troço de tubo.

llâ. - Estrutura de elemento de desvio , de acordo com uma ou mais das reivindicações pre cedentes, caracterizada pelo facto do referido corpo de de£ vio ser constituído por uma peça dobrada para assumir uma conformação arredondada para o lado do referido suporte maçj nético.

12â. - Estrutura de elemento de desvio, de acordo com uma ou mais das reivindicações precedentes , caracterizada pelo facto do referido corpo de des. vio ser conformado segundo uma parte de superfície cilindri. ca.

13â. - Estrutura de elemento de desvio, de acordo com uma ou mais das reivindicações precedentes, caracterizada pelo facto do referido corpo de desvio ser constituído por um perno.