PT875132E - Quadro articulado - Google Patents

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PT875132E
PT875132E PT98105369T PT98105369T PT875132E PT 875132 E PT875132 E PT 875132E PT 98105369 T PT98105369 T PT 98105369T PT 98105369 T PT98105369 T PT 98105369T PT 875132 E PT875132 E PT 875132E
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Schulte Dipl Ing Reinold
Beier Dipl Ing Carsten
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Kverneland Soest Gmbh
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    • A01AGRICULTURE; FORESTRY; ANIMAL HUSBANDRY; HUNTING; TRAPPING; FISHING
    • A01BSOIL WORKING IN AGRICULTURE OR FORESTRY; PARTS, DETAILS, OR ACCESSORIES OF AGRICULTURAL MACHINES OR IMPLEMENTS, IN GENERAL
    • A01B73/00Means or arrangements to facilitate transportation of agricultural machines or implements, e.g. folding frames to reduce overall width
    • A01B73/02Folding frames
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Description

DESCRIÇÃO "QUADRO ARTICULADO" A invenção refere-se a um quadro articulado de acordo com o conceito genérico da reivindicação 1.
Sob a designação de UNICORN-3 ficou a ser conhecida uma máquina de semear da requerente, que comporta um quadro articulado do género acima descrito. Este quadro articulado compõe-se de um total de três quadros parciais, em cada um dos quais se encontram apoiados vários dispositivos de semear. Um primeiro quadro parcial, que se encontra numa posição central, está previsto para ser suspenso em três pontos num tractor. Dois quadros parciais exteriores, isto é, um segundo e um terceiro quadros parciais, encontram-se articulados ao primeiro quadro parcial através de paralelogramos de guiamento com barras de acoplamento. Ao fazer girar o segundo e o terceiro quadros parciais da sua posição de trabalho para a posição de transporte estes segundo e terceiro quadros parciais são guiados por meio dos respectivos paralelogramos de guiamento num plano paralelo ao do primeiro quadro parcial, até se encontrarem dispostos lado a lado por cima do primeiro quadro parcial. Com esta estrutura básica é possível realizar, para uma largura máxima admissível de transporte de três metros, uma largura de trabalho máxima do quadro articulado e deste modo de toda a máquina de semear de seis metros, dos quais três metros recaem sobre o primeiro quadro parcial e 1,5 metros sobre o segundo quadro parcial e outros 1,5 metros sobre o terceiro quadro parcial. A firma Horsch tornou conhecida uma máquina de semear com um quadro articulado, na qual se prevêem, para além do estado actual da técnica atrás descrito, outros dois quadros parciais.
Estes quarto e quinto quadros parciais encontrara-se igualmente ligados ao primeiro quadro parcial através de um paralelogramo de guiamento com duas barras de acoplamento. Para atingir a posição de transporte do quadro articulado o quarto e o quinto quadros; parciais são basculados para cima do segundo e do terceiro quadros parciais,· que, na posição de transporte, se encontram por cima do primeiro quadro parcial. Assim, na posição de transporte, os quadros parciais encontram-se dispostos em três planos sobrepostos. É certo que a estrutura já conhecida da máquina de semear da firma Horsch permite uma largura de trabalho do quadro articulado, ou seja da máquina de semear, de nove metros, mantendo a largura de transporte máxima, que é de três metros, tornando-se no entanto necessário deitar mão a recursos técnicos consideráveis. Além disso existe o perigo, nomeadamente quando a altura dos dispositivos de semear for grande, de o segundo e o quarto quadros parciais colidirem um com o outro ao serem girados da posição de trabalho para a posição de transporte. Quanto a este aspecto deverá tomar-se em consideração que a altura máxima admissível para o transporte rodoviário está limitada a quatro metros, de modo que não é possível dispor de grandes afastamentos na direcção vertical entre os quadros parciais. São também conhecidas máquinas de semear com quadros articulados que comportam três quadros parciais e que têm larguras de trabalho superiores a seis metros. Estes quadros parciais não são no entanto do tipo de início descrito. Em vez disso os quadros parciais exteriores têm braços, através dos quais se efec-tua a articulação com o quadro parcial do meio. Os quadros parciais exteriores podem assim ser basculados para uma posição de transporte situada acima do primeiro quadro parcial, posição essa na qual se encontram orientados numa posição aproximadamen-te perpendicular ao primeiro quadro parcial. Esta orientação dos quadros parciais exteriores na posição de transporte requer um esvaziamento completo de cada dispositivo de semear montado nos quadros parciais exteriores, antes de estes poderem ser bascula- 2
u \l dos para cima desde a sua posição de trabalho até à posição de transporte. Caso contrário existe o perigo de perda de sementes durante o transporte da máquina de semear, quando esta estiver na sua posição de transporte.
Em todos os quadros parciais ligados entre si por paralelogramos de guiamento há uma adaptação deficiente da correspondente máquina agrícola de várias fileiras às irregularidades do solo. Uma outra disposição do equipamento ficou a ser conhecida pela patente DE-A 2220162. A invenção tem o objectivo de revelar um quadro articulado do tipo de início descrito, que, tendo uma largura máxima de transporte limitada e uma complexidade técnica reduzida, permite obter uma largura de trabalho máxima, sem que, por exemplo numa máquina de semear, se torne necessário esvaziar os dispositivos de semear antes de a máquina poder ocupar a sua posição de transporte.
De acordo com a invenção, este objectivo atinge-se pela adopção do quadro articulado definido na reivindicação 1. Isto significa que neste novo quadro articulado se prevê uma barra de acoplamento entre o primeiro quadro parcial e o segundo quadro parcial, não fazendo esta barra de acoplamento no entanto parte de um paralelogramo de guiamento mecânico para um segundo quadro parcial em relação a um primeiro quadro parcial. Em vez disso prevê-se um dispositivo de bascularaento que permite não só bas-cular a barra de acoplamento em relação ao primeiro quadro parcial, mas também o segundo quadro parcial em relação à barra de acoplamento. Só quando estes dois movimentos basculantes forem sincronizados um com o outro é que se obtém um movimento paralelo do segundo quadro parcial em relação ao primeiro quadro parcial. O dispositivo de basculamento não se limita no entanto a este movimento. Formas de realização especiais da invenção são contidas nas reivindicações secundárias. 3 ϊ Ο novo quadro articulado apresenta uma estrutura especialmente clara, uma vez que o segundo quadro parcial só necessita de ser ligado ao primeiro quadro parcial por intermédio da barra de acoplamento. Fica entendido que esta ligação é uma ligação puramente mecânica entre ambos os quadros parciais. Assim a ligação dos dois quadros parciais unicamente através das barras de acoplamento não exclui que para além disso haja outras condutas de ligação que passem de um dos quadros parciais para o outro. Uma vez que a ligação dos dois quadros parciais se efectua exclusivamente através da barra de acoplamento, o que reduz a complexidade construtiva deste novo quadro articulado, não se reveste de grande importância a necessidade de o dispositivo de basculamento neste novo quadro articulado ter de comportar dois elementos de actuação para fazer girar o segundo quadro parcial em relação ao primeiro quadro parcial. Nesta configuração um primeiro elemento de actuação actua entre o primeiro quadro parcial e a barra de acoplamento e um segundo elemento de actuação entre o segundo quadro parcial e a barra de acoplamento.
Ambos os elementos de actuação podem comportar accionamen-tos giratórios, a jusante dos quais se terá no entanto de prever uma forte desmultiplicação. De preferência os elementos de actuação serão cilindros hidráulicos, que se encontram ligados ao primeiro quadro parcial e à barra de acoplamento ou então ao segundo quadro parcial e à barra de acoplamento.
Para monitorizar o movimento giratório do segundo quadro parcial em relação ao primeiro quadro parcial, a cargo do dispositivo de basculamento, podem prever-se transdutores de ângulo de rotação entre o primeiro quadro parcial e a barra de acoplamento, bem como entre o segundo quadro parcial e a barra de acoplamento .
No que se refere aos transdutores de ângulo de rotação pode tratar-se dos assim chamados "Encoders", isto é, transdutores de 4 L—j curso incrementais. Bastam no entanto também simples potencióme-tros. Não é imprescindível que os transdutores de ângulo de rotação tenham directamente a configuração de transdutores de ângulo de rotação. Pode também tratar-se de transdutores de curso lineares, que se encontram articulados ao primeiro quadro parcial e à barra de acoplamento, bem como ao segundo quadro parcial e à barra de acoplamento. Neste contexto parece ser interessante a utilização, neste novo quadro articulado, de um cilindro hidráulico já conhecido em conjugação com um transdutor de curso integrado.
Neste novo quadro articulado prevê-se um terceiro quadro parcial, para o que uma outra barra de acoplamento está articulada ao primeiro quadro parcial e ao terceiro quadro parcial de tal maneira que o terceiro quadro parcial pode ser girado por meio do dispositivo de basculamento a partir da posição de trabalho, na qual se encontra disposto perpendicularmente à direc-ção de trabalho da máquina e lateralmente junto do primeiro quadro parcial, para a posição de transporte, na qual se encontra girado para cima do primeiro quadro parcial, ficando numa posição aproximadamente paralela em relação a este quadro, e em que, por acção do dispositivo giratório, a barra de acoplamento pode ser girada em relação ao primeiro quadro parcial e independentemente deste movimento o terceiro quadro parcial pode ser girado em relação à barra de acoplamento. Na sua posição de trabalho o terceiro quadro parcial está de preferência disposto simetricamente em relação ao segundo quadro parcial.
Dado que a barra de acoplamento entre o primeiro quadro parcial e o segundo quadro parcial é telescópica, é possível colocar na posição de transporte o terceiro quadro parcial de maneira a ficar disposto sobre o segundo quadro parcial. Assim, com um quadro articulado composto por três partes e com uma largura de transporte de três metros, é possível realizar uma largura de trabalho de nove metros, sem que na posição de transpor- 5
te se torne necessário orientar os quadros parciais exteriores de maneira a ficarem perpendiculares em relação ao quadro parcial do meio.
Para, na posição de trabalho do quadro articulado, permitir uma boa adaptação da máquina agrícola de várias fileiras às irregularidades do solo, o segundo quadro parcial pode bascular livremente em relação à barra de acoplamento e, caso necessário, também o terceiro quadro parcial em relação à outra barra de acoplamento, e isto de pelo menos uma gama angular limitada. Para este efeito o segundo quadro parcial e eventualmente também o terceiro quadro parcial deverão ser equipados de duas rodas de apoio ou de outros meios de apoio em relação ao solo, apoios esses que definem a posição do correspondente quadro parcial em relação ao solo.
Para conseguir um movimento giratório livre dos quadros parciais exteriores em relação às suas hastes de acoplamento, é possível fazer com que os elementos de actuação que actuam entre as barras de acoplamento e os quadros parciais não transmitam forças. Assim tornar-se-ia necessário despressurizar o cilindro hidráulico, se este for o elemento de actuação utilizado. Dá-se no entanto preferência a que o segundo quadro parcial tenha uma folga angular em relação à barra de acoplamento e, caso necessário, também o terceiro quadro parcial tenha essa folga em relação à outra barra de acoplamento, folga essa cujo ângulo será limitado e ao longo do qual é possível um movimento giratório livre, sendo esta folga angular definida por um perno guiado dentro de um furo alongado. Contrariamente à deslastragem da força exercida pelos elementos de actuação entre as barras de acoplamento e os quadros parciais exteriores, a folga angular, limitada a uma gama angular restrita, impede um movimento giratório excessivo dos quadros parciais exteriores em relação ao quadro parcial do meio, movimento giratório esse que já não tem nada a ver com a adaptação dos quadros parciais exteriores ás 6 L-^ irregularidades do solo. A folga angular limitada não tem qualquer significado em termos de consecução da posição de transporte do quadro articulado.
De preferência prevê-se para o dispositivo de basculamento um comando automático, que, ao transferir o segundo quadro parcial e eventualmente também o terceiro quadro parcial da posição de trabalho para a posição de transporte, faz bascular primeiro a barra de acoplamento em relação ao primeiro quadro parcial, mantendo no entanto constante a posição angular entre a barra de acoplamento e o segundo ou o terceiro quadros parciais. Só depois disso é que o quadro parcial exterior é basculado em relação à barra de acoplamento para obter de novo uma orientação aproximadamente horizontal do quadro parcial exterior. Esta sequência de movimentos giratórios impede, na medida do possível, colisões entre os aparelhos fixados aos quadros parciais quando for abandonada a posição de trabalho, mesmo nos casos em que aqueles aparelhos tenham uma altura relativamente grande.
Quando na posição de transporte o segundo quadro parcial se encontra disposto por cima do primeiro quadro parcial e o terceiro quadro parcial por cima do segundo quadro parcial, o comando pode, após ter sido atingida a posição de transporte, bascular, durante o movimento giratório de uma barra de acoplamento na direcção da outra, o segundo quadro parcial e o terceiro quadro parcial de modo a estes ficarem aproximadamente paralelos um ao outro em relação ao primeiro quadro parcial, ficando o segundo quadro parcial orientado, a partir do terceiro quadro parcial, com uma inclinação de baixo para cima. Deste modo impede-se, na medida do possível, ao ser atingida a posição de transporte, uma colisão dos aparelhos montados em cada um dos quadros parciais, fazendo com que estes aparelhos tenham em todas as posições intermédias do movimento giratório dos quadros parciais o maior afastamento possível entre si. 7
V
A invenção é de seguida explicada e descrita mais em pormenor mediante um exemplo de realização. As figuras mostram:
Fig. 1 uma das metades de quadro articulado na posição de trabalho,
Fig. 2 a metade do quadro articulado, ao abandonar a posição de trabalho,
Fig. 3 a metade do quadro articulado, entre a posição de trabalho e a posição de transporte,
Fig. 4 o quadro articulado completo, ao atingir a posição de transporte e
Fig. 5 o quadro articulado completo, na posição de transporte. 0 quadro articulado reproduzido nas fig. 1 a 5 tem uma estrutura que é aproximadamente simétrica em relação ao plano longitudinal central 1. 0 plano longitudinal central 1 passa pelo ponto de apoio 2 central e superior de uma suspensão de três pontos 2, 3, através da qual o quadro articulado pode ser aco plado a um tractor não representado na figura. À suspensão de três pontos 2, 3 encontra-se ligado rigidamente um primeiro quadro parcial 4. 0 quadro parcial 4 é dividido em duas metades iguais pelo plano longitudinal central 1. Ao primeiro quadro parcial 4 encontra-se articulada uma barra de acoplamento 6, que pode girar em torno de uma articulação 5. Na extremidade livre da barra de acoplamento 6 encontra-se articulado, através de uma articulação 7, um segundo quadro parcial 8. Do lado oposto do plano longitudinal central 1 encontra-se articulada ao primeiro quadro parcial 4, por meio de uma articulação 9, uma outra barra de acoplamento 10. Na extremidade livre da barra de acoplamento 10 encontra-se articulado, através de uma articulação 11, um terceiro quadro parcial 12. 8 A estrutura do quadro articulado não é simétrica em relação ao plano longitudinal central 1, na medida em que a barra de acoplamento 6, contrariamente à outra barra de acoplamento 10, tem uma configuração telescópica. Isto significa que o comprimento da barra de acoplamento 6, desde a articulação 5 até à articulação 7, é variável, para o que a barra de acoplamento 6 é formada por duas partes, prevendo-se no interior da barra de acoplamento 6 um cilindro hidráulico, não visível na figura. Prevê-se um cilindro hidráulico 13 para fazer girar a barra de acoplamento 6 em relação ao primeiro quadro parcial 4. Para esse efeito o cilindro hidráulico 13 ataca, através das talas 14 e 15, o primeiro quadro parcial 4 e a barra de acoplamento 6. As talas 14 e 15 estão rigidamente ligadas ao primeiro quadro parcial 4 ou à barra de acoplamento 6. Um cilindro hidráulico 16 serve para fazer girar em torno da articulação 7 o segundo quadro parcial 8 em relação à barra de acoplamento 6. O cilindro hidráulico 16 ataca uma tala 17 fixada à barra de acoplamento 6, de modo a não poder girar, e uma tala 18 ligada rigidamente ao segundo quadro parcial 8. De maneira análoga prevêem-se um cilindro hidráulico 19, que ataca através de uma tala 20 o primeiro quadro parcial 4 e através de uma tala 21 a outra barra de acoplamento 10, além de um cilindro hidráulico 22, que através de uma tala 23 ataca a outra barra de acoplamento 10 e através de uma tala 24 o terceiro quadro parcial 12. Os cilindros hidráulicos 13, 16, 19 e 21 formam um dispositivo de basculamento a que pertence também um comando não desenhado expressamente nas figuras. 0 comando actua um conjunto de válvulas, que igualmente não se encontram representadas nas figuras, válvulas essas que abastecem com fluido hidráulico os cilindros hidráulicos 13, 16, 19 e 22, bem como o cilindro hidráulico integrado na barra de acoplamento telescópica 6. O comando processa sinais de entrada que correspondem aos sinais de saída dos transdutores de ângulo de rotação previstos nas articulações 5, 7, 9 e 11, mas não reproduzidos nos desenhos, além de um transdutor de curso associado à barra de acoplamento telescópica 6, igualmente não reprodu- V ί u
zido nos desenhos. Além disso o comando recebe as ordens de transferência dos quadros articulados da posição de trabalho representada na fig. 1 para a posição de transporte representada na fig. 5 e, vice-versa, da posição de transporte para a posição de trabalho. A transferência do quadro articulado da posição de transporte para a posição de trabalho corresponde à transferência do mesmo da posição de trabalho para a posição de transporte, pelo que a seguir só se irá descrever esta última operação mediante as fig. 1 a 5.
Na posição de transporte de acordo com a fig. 1 os quadros parciais exteriores 8 e 12, bem como o quadro parcial do meio 4 encontram-se dispostos perpendicularmente à posição de trabalho de uma máquina de que os quadros articulados são componentes. Nesta posição de trabalho todos os quadros parciais 4, 8 e 12 encontram-se dispostos lado a lado, no que se refere à sua di-recção principal de extensão. Na posição de trabalho de acordo com a fig. 1 os quadros parciais exteriores 8 e 12 podem ser girados dentro de certos limites em relação às correspondentes barras de acoplamento 6 e 10, para que o equipamento montado nos quadros parciais 8 e 12 se possa adaptar ao perfil do solo, independentemente dos equipamentos montados no primeiro quadro parcial 4. 0 movimento giratório dos quadros parciais exteriores 8 e 12 em relação às barras de acoplamento 6 e 10 consegue-se por intermédio de um furo alongado 25 aberto nas talas 18 e 24, furos nos quais é guiado um perno 26 ligado aos cilindros hidráulicos 16, atacando o cilindro hidráulico 16 as talas 18 e 24 através do perno. A folga angular dos quadros parciais exteriores 8 e 12 em relação às barras de acoplamento 6 e 10 permanece inalterada ao ser abandonada a posição de trabalho de acordo com a fig. 1. Ao abandonar a posição de trabalho de acordo com a fig. 1 as barras de acoplamento 6 e 10 são giradas para o lado de cima em torno das articulações 5 e 9 e em relação ao primeiro quadro parcial 4 por intermédio dos cilindros hidráulicos 13 e 19, conforme a fig. 2 mostra. Durante este movimento a posição 10 t Γ entre os quadros parciais exteriores 8 e 12 e as barras de acoplamento 6 e 10 permanece constante. Isto significa que os cilindros hidráulicos 16 e 22 não são ainda actuados. O comprimento destes cilindros corresponde ainda ao da posição de trabalho. Este procedimento impede em larga medida colisões entre equipamentos com uma altura elevada, montados no quadro parcial do meio 4 e nos quadros parciais exteriores 8 e 12. Como a fig. 3 mostra, os quadros parciais exteriores 8 e 12 são de novo alinhados horizontalmente entre a posição de trabalho e a posição de transporte, por meio dos cilindros hidráulicos 16 e 22, enquanto que as barras de acoplamento 6 e 10 continuam a ser levantadas por meio dos cilindros hidráulicos 13 e 19. Simultaneamente inicia-se o movimento de recuo da barra de acoplamento telescópica 6, com a consequência de se efectuar a descida do quadro parcial 8. Antes de ser atingida a posição de transporte, os quadros parciais exteriores 8 e 12 são basculados, de acordo com a fig. 4, em relação ao quadro parcial do meio 4, de maneira a ficarem aproximadamente paralelos um em relação ao outro. Ambos os quadros parciais 8 e 12 descaem na direcção que vai da barra de acoplamento telescópica 6 para a outra barra de acoplamento 10. Isto faz com que o afastamento entre os equipamentos montados nos quadros parciais 8 e 12 se torne maior. Só ao ser atingida a posição de trabalho de acordo com a fig. 5, é que os quadros parciais exteriores 8 e 12 são de novo alinhados horizontalmente, ficando deste modo paralelos ao quadro parcial do meio 4. Na posição de transporte de acordo com a fig. 5 o segundo quadro parcial 8 encontra-se disposto acima do primeiro quadro parcial 4 e o terceiro quadro parcial 12 acima do segundo quadro parcial 8.
Com o quadro articulado de acordo com as fig. 1 a 5 é possível, de acordo com a fig. 1, realizar uma largura de trabalho de nove metros, enquanto que simultaneamente se podem manter uma largura de transporte de três metros e uma altura de transporte de quatro metros na posição de transporte, de acordo com a fig. 11 5. Simultaneamente os quadros parciais 8 e 12 são levados durante o movimento giratório que vai da posição de trabalho até à posição de transporte e vice-versa a uma posição inclinada em relação à horizontal, que se encontra indicada na fig. 2, de modo que não se torna por exemplo necessário esvaziar os equipamentos de semear fixados nos quadros parciais 8 e 12, antes de fazer girar os quadros parciais 8 e 12 da posição de trabalho para a posição de transporte.
Lista de índices de referência: 1 Plano longitudinal central 2 Ponto de apoio 2, 3 Suspensão de três pontos 4 Quadro parcial 5 Articulação 6 Barra de acoplamento 7 Articulação 8 Quadro parcial 9 Articulação 10 Barra de acoplamento 11 Articulação 12 Quadro parcial 13 Cilindro hidráulico 14 Tala 15 Tala 16 Cilindro hidráulico 17 Tala 18 Tala 19 Cilindro hidráulico 20 Tala 21 Tala 12
Cilindro hidráulico
Tala
Tala
Furo alongado Perno
Lisboa, 31 de Maio de 2001 O AGENTE OFICÍAL DA PROPRIEDADE INDUSTRIAL

Claims (10)

  1. f u
    REIVINDICAÇÕES 1. Quadro articulado para uma máquina agrícola de várias fileiras, comportando um primeiro quadro parcial (4) disposto perpendicularmente à direcção de trabalho da máquina e um segundo quadro parcial (8), encontrando-se uma primeira barra de acoplamento (6) articulada de tal maneira ao primeiro quadro parcial (4) e ao segundo quadro parcial (8) que o segundo quadro parcial (8) pode ser girado por meio de um dispositivo giratório a partir de uma posição de trabalho, na qual se encontra disposto perpendicularmente à direcção de trabalho da máquina e lateralmente junto do primeiro quadro parcial (4), para uma posição de transporte em que se encontra disposto por cima do primeiro quadro parcial (4) e numa posição apro-ximadamente paralela em relação àquele quadro, comportando ainda um terceiro quadro parcial (12), encontrando-se mais outra barra de acoplamento (10) articulada de tal maneira ao primeiro quadro parcial (4) e ao terceiro quadro parcial (12) que o terceiro quadro parcial (12) pode ser girado por meio do dispositivo giratório a partir de uma posição de trabalho, na qual se encontra disposto perpendicularmente à direcção de trabalho da máquina e lateralmente junto do primeiro quadro parcial (4), para uma posição de transporte, na qual se encontra disposto acima do primeiro quadro parcial (4) e numa posição aproximadamente paralela em relação ao mesmo, carac-terizado por o dispositivo giratório estar concebido de tal maneira que por meio deste dispositivo giratório a primeira barra de acoplamento (6) pode ser girada em relação ao primeiro quadro parcial (4) e independentemente disso o segundo quadro parcial (8) pode ser girado em relação à primeira barra de acoplamento (6), caracterizado ainda por o dispositivo giratório permitir que uma outra barra de acoplamento (10) possa ser girada em relação ao primeiro quadro parcial (4) e 1 independentemente disso o terceiro quadro parcial (12) possa ser rodado em relação à outra barra de acoplamento (10), e caracterizado por a primeira barra de acoplamento (6) montada entre o primeiro quadro parcial (4) e o segundo quadro parcial (8) poder efectuar um movimento telescópico de tal maneira que o segundo quadro parcial (8) pode ser levado à sua posição de transporte compreendida entre a posição do primeiro quadro parcial (4) e a do terceiro quadro parcial (12).
  2. 2. Quadro articulado de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o segundo quadro parcial (8) e o terceiro quadro parcial (12) só se encontrarem ligados ao primeiro quadro parcial (4) por intermédio das barras de acoplamento (6, 10).
  3. 3. Quadro articulado de acordo com qualquer das reivindicações 1 ou 2, caracterizado por cada dispositivo giratório comportar um primeiro elemento de actuação, que actua entre o primeiro quadro parcial (4) e a correspondente barra de acoplamento (6, 10), e um segundo elemento de actuação, que actua entre o segundo quadro parcial (8) ou entre o terceiro quadro parcial (12) e a correspondente barra de acoplamento (6).
  4. 4. Quadro articulado de acordo com a reivindicação 3, caracterizado por o primeiro elemento de actuação e/ou o segundo elemento de actuação serem constituídos por um cilindro hidráulico (13, 16; 19, 22).
  5. 5. Quadro articulado de acordo com qualquer das reivindicações 1 4, caracterizado por entre o primeiro quadro parcial (4) e a correspondente barra de acoplamento (6, 10) e/ou entre o segundo quadro parcial (8) ou o terceiro quadro parcial (12) e a correspondente barra de acoplamento (6, 10) se prever um transdutor de ângulo de rotação. 2 V Γ
    \!
  6. 6. Quadro articulado de acordo com a reivindicação 5, caracteri-zado por o transdutor de ângulo de rotação ser um potencióme-tro.
  7. 7. Quadro articulado de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 6, caracterizado por na posição de trabalho o segundo quadro parcial (8) poder ser girado livremente de pelo menos um ângulo restrito em relação à primeira barra de acoplamento (6) e o terceiro quadro parcial (12) poder ser girado da mesma maneira em relação à outra barra de acoplamento (10).
  8. 8. Quadro articulado de acordo com a reivindicação 7, caracterizado por o segundo quadro parcial (8) ter em relação à barra de acoplamento (6) e eventualmente também o terceiro quadro parcial (12) em relação à outra barra de acoplamento (10) uma folga angular limitada, sendo o correspondente ângulo definido por um perno (26) guiado dentro de um furo alongado (25).
  9. 9. Quadro articulado de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 8, caracterizado por se prever para o dispositivo giratório um comando que, ao transferir o segundo quadro parcial (8) e o terceiro quadro parcial (12) da posição de trabalho para a posição de transporte, faz rodar primeiro a barra de acoplamento (6 ou 10) em relação ao primeiro quadro parcial (4), mantendo fixa durante esse movimento a posição angular entre a barra de acoplamento (6 ou 10) e o segundo ou terceiro quadros parciais (8 ou 12), comando esse que para atingir a posição de transporte dos dois quadros parciais (8, 12) faz girar durante o movimento giratório de uma barra de acoplamento (6) em relação à outra (10) o segundo quadro parcial (8) e o terceiro quadro parcial (12), numa posição em que um deles se encontra aproximadamente paralelo ao outro e em relação ao primeiro quadro parcial (4), ficando o segundo quadro parcial (8) orientado de maneira a ter, em relação ao terceiro quadro parcial (12), uma inclinação de baixo para cima. 3
  10. 10. Quadro articulado de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 9, caracterizado por no primeiro, no segundo e no terceiro quadros parciais (4, 8, 12) se encontrarem apoiados os equipamentos de uma máquina agrícola de várias fileiras. Lisboa, 31 de Maio de 2001 O AGENTE OFICIAL DA PROPRIEDADE INDUSTRIAL V “ M 4
PT98105369T 1997-04-05 1998-03-25 Quadro articulado PT875132E (pt)

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