PT86556B - Dobradica de material sintetico - Google Patents

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Description

DOBRADIÇA DE MATERIAL SINTÉTICO
Requerente
ZELLER PLASTIK KOEHN, GRAEBNER & CO., alemã, industrial e comercial, com sede em Barlstrasse 46 D-5583 Zell, Re pública Federal Alemã.
Sector de aplicação, estado actual da técnica
A invenção refere-se a uma dobradiça de material sintético em uma só peça, com as características mencionadas no preâmbulo da reivindicação 1.
Dobradiças desse tipo são conhecidas da Patente Suiça 5I6725. Segundo ela, as duas partes da dobradiça estão unidas entre si por uma charneira de filme, na qual incide o eixo geométrico principal. Os elementos intermediários tem a forma de uma mola de flexão, que - quando da operação de dobrar - aplica forças sobre as duas partes da charneira, de tal maneira que as mesmas são pressionadas para fora de uma posição de equilíbrio estável quer para a posição de abertura ou para a posição de fecho. Os elementos intermediários elásticos estão unidos articuladamente com as partes da charneira com auxílio de duas outras charneiras de película, segundo as Figs. 8 a 15 da Patente Suiça. Os eixos de todas as três char neiras de filme transcorrem paralelamente entre si.
Um sector de aplicação conhecido para dobradiças desse tipo são fechos de garrafa, que são fabricados no processo de moldagem por injecção em uma só peça com as charnei ras. Formas de execução segundo as Figs. 10 a 15 da Patente Suiça não são apropriadas para essa aplicação, pois o elemen to intermediário elástico (ali 62 ou 76) engata em torno do eixo principal (ali 60 ou 75)· A concretização de uma tal do ί
-2bradiça em um fecho condicionaria complicadas ferramentas de injecção.
Formas de execução segundo as Figs. S e 9 da Paten te Suíça são aplicáveis a fechos, mas condicionam um recorte relativamente grande ao menos em uma das duas partes da char neira, ou seja aquela que serve para o posicionamento do ele, mento intermediário elástico (ali 42). 0 elemento intermediá rio elástico deve, portanto, ser separado por fendas, que se estendem transversalmente aos eixos, de uma parte da charnejL ra e, parcialmente, também da outra parte da charneira.
recorte, que deve ter um considerável comprimento para o posicionamento do elemento intermediário elástico, prejudica a resistência da dobradiça. Ela pode ser destruída de modo relativamente simples torcendo-se uma parte da charneira relativamente à outra em torno de um eixo transversal ao eixo principal.
Em um fecho de dobradiça para garrafas ou semelhan tes, a parte inferior, a ser assente sobre a boca, em geral é fechada em cima por uma placa de topo, que contém uma aber tura de saída por pulverização ou derramamento. Para o posicionamento do elemento intermediário elástico, de um lado, deve na tampa ser previsto um recorte relativamente grande, mas também, de outro lado, um recorte na parte inferior. Se este fosse dispensado, as charneiras de filme coincidentes com o eixo principal, que unem entre si articuladamente as duas partes da charneira, projectar-se-iam relativamente lon ge para fora. Isso, de uma parte, daria uma impressão estéti. ca insatisfatória, impossibilitando, de outra parte, o atarraxamento ou aplicação por golpe com auxílio de máquinas de fechamento convencionais. Ter-se-ía que empregar máquinas e_s peciais.
Sendo uma parte do recorte deslocada para dentro da parte inferior, então um pedaço projecta-se para dentro da placa de topo. Mas isso restringe as possibilidades de con figuração para fechos. Não se pode fabricar fechos que tenham aberturas de escoamento e correspondentes partes relativamente grandes em comparação com o diâmetro total.
Finalmente, dobradiças segundo a Patente Suiça pro-3 duzem uma impressão técnica. Por isso, frequentemente não correspondem às exigências estéticas que são feitas às embalagens.
As conhecidas dobradiças não são empregáveis como charneiras integradas para embalagens de embutimento profundo pelos seguintes motivos: 0 recorte prejudicaria a resistência da embalagem. Os resíduos de estampagem provocariam consideráveis pertubações da produção. Em alguns casos de aplica ção o recorte perturbaria como furo na embalagem.
Tarefa, Solução, Vantagens
Com a presente invenção deve ser provida uma dobradiça, que possa ser fabricada em uma só peça de material sintético e que, consequentemente, possa ser parte integrante de um fecho, de uma embalagem de embutimento profundo ou de outros artigos de material sintético. A dobradiça deve ser resistente contra avaria mecânica, inclusive contra uma torção aplicada transversalmente ao eixo principal. Deve dar uma impressão esteticamente satisfatória e possibilitar uma forma de scecução dos produtos providos da charneira, em que quaisquer partes ou quaisquer partes dignas de nota se projectam para fora, de modo que é possível um ulterior processamento mecânico sem dispositivo especial em uma máquina de processamento. Sem mais nada devem os fechos poder serem processados por exemplo com máquinas de fechar em série.
A área, disponível para o funcionamento propriamente dito das partes unidas pela charneira, deve ser pouco ou de modo algum prejudicada pelas partes da charneira. Assim, por exemplo, em fechos, toda a área de topo deve poder ser aproveitada para aberturas de retirada.
Tudo isso é alcançado simultaneamente com uma dobra diça segundo a reivindicação 1. (A seguir se fará referência ao teor das reivindicações).
A acção de mola, necessária para a operação de dobragem, pode ser alcançada por execução elástica do elemento intermediário, dos elementos intermediários ou de outras partes integrantes da dobradiça, por exemplo de uma ou de ambas as partes da charneira. 0 essencial é que aquelas charneiras
de filme, que unem elementos intermediários com as partes da charneira, não se estendam paralelamente entre si, mas sim se estendam em afastamento recíproco, de modo que os elementos intermediários recobrem uma área triangular plana ou tri dimensional. A necessária estabilidade e a necessária simetria são alcançadas pelo facto de que ao menos um tal eleraen to intermediário e uma outra ligação articulada estão previs tos no curso do eixo principal geométrico. A outra ligação articulada pode, no mais simples dos casos, ser uma charneira de filme normal, de preferência contudo um outro elemento intermediário, que está ligado com as partes da charneira por charneiras de filme ou película estendendo-se obliquamente. (Dois elementos intermediários desse tipo estão também previstos quando apresentam uma transição um para dentro do outro com suas extremidades largas e formam conjuntamente um losango). Devendo uma dobradiça ser relativamente comprida, encontrando-se por exemplo em uma caixa estirada ao comprido, podem então ser previstos mais do que dois de tais elementos intermediários, especialmente vários pares de elementos intermediários.
Uma charneira de filme ou película, que une directamente uma com a outra as duas partes da charneira, como no estado actual da técnica, não é incondicionalmente necessária. A função de dobragem pode ser co-assumida pelas charneiras de película ou filme obliquamente dispostas. Mas pode haver pelo menos uma charneira de película mais curta ou mais longa, que coincida com o eixo geométrico principal. Nos outros casos, o eixo geométrico principal está previsto como eixo de pivotamento, mas não concretizado por uma charneira de película ou filme especial.
Em uma dobradiça de acordo com a presente invenção, não é mais necessário um recorte em uma ou em ambas as partes da charneira. Por outro lado, as charneiras de película ou filme estendendo-se em afastamento mútuo podem ter um comprimento maior do que as charneiras de película de fechos de dobradiça anteriormente conhecidos. Por ambos os motivos, é aumentada a resistência contra solicitações por tracção e torções inadvertidas. Eliminando-se o recorte, passa a ter o cons
Ί c trutor mais liberdade de configuração. A dobradiça dá uma im pressão esteticamente satisfatória. Os elementos intermediários podem ser executados e dispostos de tal maneira que, quando da aplicação a um fecho, não se salientam para fora ou apenas o fazem em medida insignificante.
Dobradiças de acordo com a invenção que se descreve podem ser executadas de maneira tal que uma posição de equilíbrio estável (posição de ponto morto) incide no trajeç to de dobragem normal. 0 molejo de ambos os lados da posição de equilíbrio estável encarrega-se então de uma abertura ou fecho rápido. A posição de equilíbrio estável, porém, também pode ser disposta de maneira tal, através de medidas construtivas, que as partes da charneira só fechem ou só abram rapidamente.
A aplicação da charneira de acordo com esta invenção não está limitada a embalagens. São concebíveis muitas possibilidades de emprego, por exemplo na indústria eléctrica, na electrónica, na indústria automobilística, na indústria de móveis e outras.
A charneira também pode ser fabricada como componen te independente, que é montada pósteriormente com um determinado produto. Por exemplo: charneiras para portas de móveis.
Outras possíveis configurações da presente invenção
Elementos intermediários de acordo com a reivindica ção 6, em forma de ranhuras que se alargam, são apropriados especialmente para a produção de fechos de garrafas. As ranhu ras podem ter diferentes formas de secção transversal e podem, dependendo da forma do fecho, com fecho fechado, apontar para dentro ou para fora, sendo que sempre é dada a possibilidade de se posicionarem construtivamente por dentro do contorno ex terno do fecho.
De acordo com a reivindicação 11, podem os elementos intermediários ser executados como elementos de tracção, que não precisam ter eles próprios uma acção de mola ou elástica, enquanto que ao menos uma das partes da charneira é executada elástica, nas vizinhanças do eixo geométrico principal. Também dessa maneira se pode alcançar o desejado efeito de dobragem.
Segundo a reivindicação 13, a invenção pode ser aplicada à fabricação de dobradiças para embalagens de embutimento profundo. Para se evitar que o material embutido em profundidade - por exemplo PVC ou poliestireno - se rompa nos pontos de flexão, os elementos intermediários podem ter ao me. nos duas ranhuras embutidas em profundidade, das quais cada uma assume uma parte do desvio requerido quando de uma operação de dobrar.
Sendo previstas nervuras, que se estendem transversalmente ao eixo principal, ali onde as extremidades largas dos dois elementos intermediários se encontram, de acordo com a reivindicação 17, tem-se então também ali ao menos uma ranhura de flexão. Com isso, a ambos os elementos intermediários do par ou de cada par é possibilitado ou facilitado um movimento de salto transversalmente ao eixo principal, de modo que, por exemplo com embalagem fechada, as nervuras estendendo-se transversalmente estão um pouco salientes para dentro da embalagem, com a embalagem aberta, pelo contrário, para fora.
Exemplos de execução
Exemplos de execução da presente invenção serão de.s critos a seguir com base nos desenhos.
Figs. 1 a 3 - mostram em perspectiva ou em vista do alto sobre um fecho aberto uma primei, ra forma de execução com elementos in termediários, que são moías de flexão e estão executados como ranhuras em forma de U.
Figs. 4 e 5 - mostram, em perspectiva, uma segunda forma de execução de uma dobradiça com elementos de flexão similarmente configurados, que no entanto não movimentam as partes da charneira por um ponto mor to, mas apenas as fecham rapidamente.
Figs. 6 e 7 - mostram, em secção transversal axial,
uma terceira forma de execução de uma dobradiça, em que os elementos intermediários estão executados de modo si milar ao da primeira forma de execução, mas apontando para fora ao invés de para dentro.
Figs. 8 a 12 - mostram variantes da primeira até a terceira forma de execução.
Figs. 13 e 14 - mostram a disposição de dois pares de elementos intermediários elásticos em forma de ranhuras em V em uma caixa dobradiça.
Figs. 15 a 18 - mostram uma quarta forma de execução, em que os elementos intermediários sao elementos de tracção planos, enquanto que o molejo é assumido pela parede de uma das partes da charneira.
Figs. 19 a 22 - mostram uma quinta forma de execução, a saber, uma embalagem de embutição profunda equipada com uma dobradiça, figuras 19 e 20 em perspectiva em posi. ção fechada e aberta, respectivamente, enquanto que a figura 22 é uma vista do alto da embalagem aberta, e a figura 21 é uma secção transversal pela linha XXI-XXI na figura 22.
Primeira forma de execução
As figuras 1 a 3 mostram uma dobradiça, designada como um todo (3), a qual é injectada em uma só peça cem um fecho de garrafa por exemplo de polipropileno. A dobradiça tem duas partes de charneira (1) e (2), das quais a uma parte de charneira (1) é executada como parte inferior de um fecho de garrafa para aplicação sobre um gargalo de garrafa, enquanto que a outra parte de charneira (2) forma uma tampa para o fecha mento da parte inferior. 0 eixo (4) é o eixo geométrico prino.i
pal. A parte inferior (1) tem uma abertura de retirada (o) larga, a parte de charneira (2) tem um lábio de vedaçao (6a) anular, que se ajusta a essa abertura.
Essa chameiratem dois elementos intermediários (5), que são executados como ranhuras aproximadamente em forma de U em secção transversal. Ambos os elementos intermediários es tão alinhados na direcção do eixo principal (4) até um ponto (7), que se situa no eixo principal (4) e em um plano de sime tria (12) (Fig. 3) situado transversalmente ao mesmo.
Os elementos intermediários (5) estão unidos por charneiras de película ou filme (9) e (10) com as duas partes de charneira (1) e (2). Cada uma das charneiras de pelícu la (9) e (10) está executada de forma contínua, da extremidade larga, esquerda, do elemento intermediário (5) esquerdo (Fig.
2) até a extremidade larga, direita, do elemento intermediário (5) direito. Cada uma descreve uma curva espacial, que descreve, de uma parte, visto pelo lado, aproximadamente um arco de círculo, de outra parte incide total ou quase na parede cilíndrica do fecho.
Uma charneira principal, que une directamente entre si as duas partes de charneira, está presente apenas nas imediações do ponto 7 e tem um comprimento insignificante pequeno. Ela apresenta uma transicçao sem costura para as duas charneiras de película ou filme (9), (10). Em outras formas de execução, pode ser inteiramente dispensada uma charneira principal. Por isso se fala aqui em geral de um eixo principal geométrico”, o que significa que não precisa estar presente uma charneira principal corpórea.
Os elementos intermediários (5) são executados aqui como molas de flexão em forma de U em secção transversa. Sendo as partes de charneira movidas da posição segundo a Fig. 1 para a posição segundo a Fig. 2, os elementos intermediários então são um pouco arqueados até que as partes da charneira assumam uma posição de equilíbrio estável (ponto morto). Daí então terem os elementos intermediários a tendência a retrornarem elasticamente e a pressionarem as partes de charneira para a posição de fecho.
Nessa forma de execução, os elementos intermediários elásticos (5), com o fecho aberto, apontam para cima (Fig. 1), enquanto que, com o fecho fechado, se projectam pat tT í.
ra seu interior (Fig. 2). Nenhuma parte se projecta para fora e obtém-se uma impressão esteticamente satisfatória. Devi do ao comprimento das charneiras de película ou filme (9), (10) resulta uma configuração mecanicamente estável, que só dificilmente pode ser avariada mesmo por torção de uma parte da charneira relativamente à outra, especialmente com o fecho aberto.
Segunda forma de execução
As figuras 4 e 5 mostram um fecho com uma dobradiça, que permite apenas a abertura rápida da tampa. Enquanto que na primeira forma de execução os elementos intermediários (5) estão distendidos em ambas as posições extremas, os ele' mentos intermediários (5.1) nesta forma de execução estão dis tendidos aqui apenas na posição aberta segundo a Fig. 4, e comprimidos ao máximo na posição de fecho segundo a Fig. 5.
A tampa é mantida em posição de fecho por um dispositivo qual quer de travamento por encaixe, por exemplo abertura de retirada (6) e lábio de vedação (6a). Após o desprendimento do dispositivo de travamento por encaixe, a mesma salta por si só para uma posição que corresponde a um ângulo de abertura entre 90° e 180°C (possivelmente devido à deformação por longo tempo (fluxo frio)). Na parte inferior da charneira (1), estão previstos rebaixos (14), que servem para o alojamento dos elementos intermediários (5.1) comprimidos.
I
Terceira forma de execução
Na forma de execução segundo as Figs. 6 e 7, estão os elementos intermediários (5.3) novamente executados como moías de flexão, mas não se abaúlam no estado fechado, como na Fig. 2, no sentido do interior do objecto e sim para fora e com as partes da charneira abertas (Fig. 7)> para baixo. Quanto ao mais, o funcionamento é o mesmo daquele descrito com base no primeiro exemplo de execução. Novamente existem charneiras de película ou filme (9) e (10) e um eixo principal real, insignificantemente pequeno, no ponto 7.
-1CVariantes da primeira à terceira formas de execução
Os elementos intermediários elásticos podem, confo me representado, ser em forma de U em corte transversal ao e xo geométrico principal (4), mas também têm outras formas geo métricas, como a de um triângulo, um rectângulo ou um polígono. A Fig. 8 mostra uma forma de execução com elementos inter medários (5.4) rectangulares em secção transversal. Para se obter o desejado efeito de abertura e fecho rápidos e para se conseguir que os elementos intermediários (5-4), com a charneira fechada, desapareçam tanto quanto possível integralmente nas duas partes da charneira, de preferência a altura xn por dentro de cada corte, transversalmente ao eixo principal é menor do que a largura z. Para se alcançar o travamento devido à forma, a tensão de fecho, deveria satisfazer a condição 2 x =- z.
As charneiras de película ou filme (9) e (10), que limitam os elementos intermediários, podem se estender de mo do concavo (Fig. 9), convexo (Fig. 10) ou recto (Figs. 11 e
12). Além disso, são possíveis muitas outras combinações de traçado. Em todos os exemplos de execução até agora descritos, as extremidades pontudas dos elementos intermediários estão voltadas uma contra a outra. Segundo as Figs. 1 a 7, 9 e 11, elas tocam-se. Pelo contrário, segundo as Figs. 10 e 12, entre as extremidades pontudas está previsto um pedaço recto de charneira principal (16) em forma de uma charneira de filme ou película. As charneiras de filme (9) e (10) continuam como charneiras principal (16) e dividem-se novamente, na extremidade contraposta, nas duas charneiras de película ou filme (9) e (10). As charneiras de película ou filme (9) e (10) também podem continuar de maneira tal que correm bem jun to uma da outra na região da charneira principal (16). Isso se aplica, correspondentemente, para uma forma de execução se gundo a Fig. 9·
Em todas as formas de execução até agora descritas, está previsto um par de elementos intermediários. As Figs. 13 e 14 mostram dobradiças em uma caixa, que constitui a parte inferior da charneira (1) com uma tampa dobradiça, que constitui a parte superior da charneira (2). Charneiras de pe lícula ou filme rectas constituem pedaços de uma charneira ih- rs principal (16). Nas extremidades exteriores do eixo de char neira estão previstos elementos intermediários elásticos (5-5), que são executados em forma de V em secção transversal para com o eixo geométrico principal. Os dois elementos intermediários mais exteriores estão voltados para fora, com suas extremidades largas e formam, em conjunto, um par de elementos intermediários. No centro encontra-se aqui um outro par (17), que consiste de dois elementos intermediários, que estão voltados um contra o outro com suas extrenii dades largas. Esses elementos intermediários projectam-se para fora, com a caixa aberta, correspondem portanto à forma de execução segundo as Figs. 6 e 7 e se acomodam, no estado fechado; na forma rectangular da caixa (Fig. 13).
Os dois elementos intermediários (5·5) do par (17) podem estar separados um do outro por uma fenda (19) (Fig.
13) estendendo-se transversalmente ao eixo geométrico principal. Esta permite, especialmente com material rígido, um afastamento dos dois elementos intermediários centrais quando da abertura da caixa.
A forma de execução segundo as Figs. 13 e 14 pode ainda ser modificada de maneira tal que são eliminados ou os dois elementos intermediários exteriores ou os dois elementos intermediários dispostos no centro.
Os elementos intermediários não tem de ser dispostos necessariamente aos pares. Tànbém são possíveis disposições com um número ímpar de elementos intermediários ao longo do eixo geométrico principal. Estando prevista uma outra união articulada no curso do eixo principal, a dobradiça tam bém pode ser povida de apenas um elemento intermediário.
Finalmente, para casos de aplicação especiais, ao longo do eixo geométrico principal podem estar previstas aberturas, que ou estão dispostas entre as extremidades estreitas cu entre as extremidades largas dos elementos intermediários.
Quarta forma de execução
Na forma de execução segundo as Figs. 15 a 18, os elementos intermediários (5-6), são elementos de tracção, que ou não são elásticos em tracçáo ou o são apenas ligeira
-12mente. Com o fecho aberto, os elementos de tracção são planos, com o fecho fechado encostam de maneira justa na parede cilíndrica do fecho, tendo portanto uma forma de valva cilín drica. A acçao de salto efectiva-se aqui pelo facto de que a parede da parte de charneira (2), portanto da tampa, nas pro ximidades do ponto 7, isto é, na região 18, é elástica em flexão. Quando da operação de saltar por uma posição de equi líbrio estável ou a parede pode ser radialmente comprimida para dentro na região 18, ou pode ser radialmente tracionada para fora em regiões situadas bem externamente em direcção periférica, por exemplo em 19. Mas também a região do ponto 7 entre as duas partes de charneira pode ser recalcada ou po de haver uma superposição de vários desses efeitos. Em todos os casos, após a passagem pela posição de equilíbrio estável, tem lugar um retrocesso elástico.
Em casos de aplicação, em que a parte de charneira (1) não está coberta por uma placa de topo (20), sendo antes oca ali, pode também a parede da parte de charneira (1) ser aproveitada para o molejo.
Como mostra a Fig. 16, não há aqui uma transicção das charneiras de película (10.1) da parte de charneira (2) uma para dentro da outra, tampouco das charneiras de película ou filme (9.1) da parte de charneira (1). Antes pelo contrário, a charneira da película (9-1) - superior na Fig. 16 -
- apresenta uma transicção em arco para a charneira de película (10.1). 0 mesmo se aplica para as duas charneiras de película inferiores.
Ao invés disso, em uma forma de execução modificada, as charneiras de película podem cruzar uma com a outra, de modo que a charneira de película (9.1) - superior na Fig. 16 -
- apresenta uma transicção em linha recta para a charneira de película (10.1) inferior, e vice-versa.
Quinta forma de execução
As figuras 19 e 22 mostram uma embalagem embutida em profundidade de uma folha de embutimento profundo, por exemplo FVC (cloreto de polivinilo) ou poliestireno. A folha de embutimento profundo pode ter uma espessura considerável,
-13enquanto que charneiras de película ou filme via de regra, devem ser essencialmente mais delgadas. A forma de execução mostra uma possibilidade de dividir as charneiras de película requeridas em várias ranhuras paralelas entre si ou ligeiramente inclinadas. A embalagem é embutida em profun didade na posição segundo as figuras 20 e 22. Novamente há duas partes de charneira (1) e (2), que formam aqui as metades da embalagem de embutimento profundo. Estão previstos elementos intermediários (5-7)? que estão voltados um contra o outro com suas extremidades largas e apresentam uma transi£ ção sem intarrupção um para dentro do outro.
A função das charneiras de película (9.5), (10.3) é aqui assumida pelas ranhuras estampadas em profundidade, cujas paredes sao formadas por nervuras (25) e (26). As nervuras (25) apresentam uma transicção para as paredes (35) das partes de charneira (1) e (2), as nervuras (26) para os elementos intermediários (5-7).
Os elementos intermediários (5*7) têm, de preferên cia, pouco antes das suas extremidades largas, portanto nas proximidades do centro da charneira, uma nervura (28) cada. Um par de tais nervuras serve, de um lado, para o reforço transversal dos elementos intermediários, de outro lado, para a formação de uma face intermediária estendendo-se transversal mente ou ranhura de flexão (30), que actua como eixo de desvio entre os dois elementos intermediários. As ranhuras, que formam as charneiras de película (9.3) e (10.3), estendem-se em forma de V uma para com a outra, até as extremidades estrei. tas (32) dos elementos intermediários.
Quando do fecho de uma embalagem de embutimento pro fundo a partir da posição segundo a figura 20 para a posição segundo a Fig. 19, as ranhuras, que formam as charneiras de película (9.3) e (10.3) e as extremidades estreitas (32), bem como as nervuras (25) e (26), assumem uma parte da flexão requerida. Nesse exemplo de execução, essas ranhuras, observadas na direcção da seta 34, assumem no estado de fecho, a forma de uma folha de trevo.
A acçao de salto elástico á realizada aqui pela dobragem dos elementos intermediários (5.7). Nesse caso, regiões
-14(36) das paredes do recipiente nas proximidades das extremidades largas dos elementos intermediários assumem a função elástica. Na posição aberta segundo a Fig. 20, formam os dois elementos intermediários (5·7) cm conjunto um tipo de face de telhado, cujo cume aponta para baixo, isto é, para o lado externo da embalagem. Quando da passagem para a posição de fecho, ambos os elementos intermediários saltam para dentro. Resulta novamente um tipo de face de telhado, cujo cume no entanto aponta agora para dentro. A face intermediária (30) forma uma articulação. A função de charneira da face intermediária (30) facilita o movimento rápido da face de telhado.
De preferência, ao menos as paredes (35) das partes da charneira são elasticamente flexíveis, de modo que, quando da operaçao de dobragem, assumem uma parte do efeito elástico.
As partes de charneira (1) e (2) da embalagem de embutimento profundo podem ter um flange (38), como mostra apenas a Fig. 22.
-15Γ »« τ
R Ξ S υ Μ_0
Uma dobradiça em uma só peça, que deve ser empregada por exemplo para fechos de recipientes ou embalagens de em butimento profundo. Entre as duas partes de charneira estão previstas ao menos duas ligações articuladas na direcçao do eixo geométrico principal. Destas ao menos uma é um elemento intermediário, que está unido articuladamente através de char neiras de película ou filme com as partes de charneira. As charneiras de película ou filme transcorrem em afastamento mú tuo, de modo que o elemento intermediário alarga-se ao longo do eixo geométrico principal. Dois elementos intermediários podem estar voltados um contra o outro com suas extremidades largas ou com suas extremidades estreitas. 0 efeito de dobragem é concretizado pelo facto de que componentes da dobradiça são executados elásticos. 0 efeito elástico pode ser assumido pelos elementos intermediários e/ou pelas paredes das partes de charneira.

Claims (13)

  1. is. - Dobradiça de material sintético em uma só parte, em que duas partes de charneira dobráveis em torno de um eixo geométrico principal estão unidas articuladamente uma com a outra por charneiras de filme ou película e ao menos um elemento intermediário disposto entre as mesmas e para obtenção da operação de dobragem ao menos um componente da dobradiça é executado elástico, caracterizada pelas seguintes características:
    a) as charneiras de película ou filme (9, 10 e outros) que delimitam um elemento intermediário (5, 5-1 e outros) estendem-se (de modo recto ou curvo) em afastamento recíproco e transcorrem inclinadas com relação ao eixo geométrico princi pal (4), e
    b) as partes de charneiras (1,
  2. 2) estão unidas uma com a outra articuladamente em ao menos um segundo ponto no curso do eixo geométrico principal.
    22. - Dobradiça de acordo com a reivindicação 1, caracteri. zada pelo facto de que (respectivamente) dois elementos inter medíários estão voltados um contra, o outro com suas extremida des estreitas, especialmente pontudas.
  3. 39. - Dobradiça de acordo com a reivindicação 1, caracteri zada pelo facto de que (respectivamente) dois elementos inter mediários estão voltados um contra o outro com suas extremida des largas.
    42. - Dobradiça de acordo com a reivindicação 3, caracteri. zada pelo facto de que as extremidades largas dos elementos intermediários estão separadas por uma interrupção de material.
  4. 52· - Dobradiça de acordo com a reivindicação 3, caracterizada pelo facto de que as extremidades largas dos elementos in termediários estão unidas uma com a outra por ao menos uma ranhura de flexão (30).
    r -·
    -1762. - Dobradiça de acordo com uma das reivindicações precedentes, caracterizada pelo facto de que os elementos intermediários são molas e têm a forma de ranhuras que se alargam na direcção do eixo geométrico principal.
  5. 72. - Dobradiça de acordo com a reivindicação 6, caracterizada pelo facto de que as ranhuras têm uma secção transversal em forma de arco.
  6. 82. - Dobradiça de acordo com a reivindicação 6, caracterizada pelo facto de que as ranhuras têm uma secção transversal em forma de V ou poligonal.
  7. 92. - Dobradiça de acordo com uma das reivindicações o a 8, caracterizada pelo facto de que os elementos intermediários em forma de ranhura, com disposição da dobradiça em um objecto fechável, se projectam, em posição de fecho, para dentro do interior do õbjecto.
  8. 102. - Dobradiça de acordo com uma das reivindicações 6 a 8, caracterizada pelo facto de que os elementos intermediários em forma de ranhura, com disposição da dobradiça em um objecto fe chável, apontam para fora em posição de fecho do objecto.
    II2. - Dobradiça de acorde com uma das reivindicações 1 a 5, caracterizada pelas seguintes caracterlsticas:
    a) os elementos intermediários (5*6) são elementos de traeção de elasticidade de traeção pequena a insignificantemente peque na;
    b) ao menos uma das partes de charneira (1,2) está executada elástica, especialmente elástica em flexão, nas proximidades do eixo geométrico principal.
  9. 122. - Dobradiça de acordo com a reivindicação 11, caracterizada pelo facto de que c-s elementos intermediários são planos.
  10. 132. - Dobradiça de acordo com uma das reivindicações 1 a 5, caracterizada pelas seguintes caracterlsticas:
    -18Λ g ι tica em flexão, embutida em profundidade;
    b) os elementos intermediários (5-7) apresentam cada qual ao menos duas ranhuras embutidas em profundidade, que formam as charneiras de película ou filme (9·3,10.3).
    142. - Dobradiça de acordo com a reivindicação 13, caracterizada pelo facto de que as ranhuras estão separadas uma da outra e das partes de charneira por nervuras (25,26).
  11. 15Q. - Dobradiça de acordo com a reivindicação 14, caracterizada pelo facto de que as ranhuras se estendem, separadamente entre si, até as extremidades estreitas dos elementos inter mediários.
  12. 16Q. - Dobradiça de acordo com a reivindicação 15, caracterizada pelo facto de que as extremidades estreitas (32) dos elementos intermediários terminam em ranhuras.
  13. 17-. - Dobradiça de acordo com uma das reivindicações 14 a 16, caracterizada pelo facto de que nas extremidades largas dos elementos intermediários, voltadas uma contra a outra, estão previstas nervuras (28) estendendo-se transversalmente ac eixo geométrico principal.
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