PT8517U

PT8517U - Aperfeicoamentos relativos a porta-ampola

Info

Publication number: PT8517U
Application number: PT8517U
Authority: PT
Inventors: Brian Leslie Ogden; Christopher John Griffin; Nicholas Bela Verebelyi; Gerard Michael O'brien
Original assignee: Wellcome Found
Priority date: 1990-01-20
Filing date: 1992-06-04
Publication date: 1995-09-12
Also published as: CZ282070B6; JPH04367491A; EP0440354B1; HU215645B; CA2034560A1; NO910205D0; TR25909A; IL96876A; FI910234A0; PL288757A1; NO910205L; NO178528B; DE69110145T2; CA2034560C; IL96876A0; AU6947991A; HU910165D0; PL165619B1; NO178528C; GR3017048T3

Description

MODELO DE UTILIDADE N» "Aperfeiçoamentos relativos a porta-ampola"

RESUMO O presente modelo de utilidade refere-se a um porta-ampola compreendendo uma parte de corpo (1) e uma parte de cabeça (2) gue são ligadas em conjunto por um par de tiras de dobradiça (3) e uma ligação de fractura (4). É primeiro inserida a haste de uma ampola de vidro (7), através duma abertura (6) na base da porção de corpo (1)- O corpo da ampola é forçado a passar para além das saliências (8) que se prolongam para dentro até que a extremidade inferior da ampola passe à pressão para além destas saliências e o ressalto no topo do corpo da ampola (7) se encosta nas partes de dobradiça curvas (3). A base da ampola elevar--se-à, então acima das saliências (8). A haste (10) da ampola é segura dentro da porção de cabeça (2) do porta-ampola por nervuras de reforço internas (11), de modo que o gargalo (9) da ampola fique alinhado com a ligação de fractura (4). Para se conseguir o acesso ao conteúdo da ampola, o porta-ampola é agarrado nas duas mãos e é aplicada pressão na superfície de aperto de dedo (13) da porção de cabeça do porta-ampola de modo que a ligação de fractura (4) é quebrada e a haste (10) da ampola se parte no gargalo (9) enquanto a porção de cabeça (2) se dobra para trás por meio das tiras de dobradiça (3). 0 presente modelo de utilidade é aplicável, por exemplo, na indústria de embalagem de produtos farmacêuticos. «r r*-

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MEMÓRIA DESCRITIVA Γ~·

Os medicamentos injectáveis são convencionalmente fornecidos em ampolas de vidro, que têm um corpo e uma haste com uma constrição ou gargalo no meio, o qual se parte prontamente, quando é aplicada pressão ao gargalo agarrando a haste e o corpo independentemente e separando as duas partes uma da outra bruscamente a fim de se obter acesso ao interior da ampola, de modo que o conteúdo possa ser introduzido na seringa. Existe um problema importante, quando a ampola está a ser quebrada, pois há o risco do utilizador poder cortar a mão nas superfícies de vidro irregulares expostas, quer durante a operação de partir, quer depois de a ampola estar partida. A ampola aberta tem também que ser segura numa mão, enquanto a seringa é manipulada com a outra mão e, nalgumas circunstâncias, poderia ser vantajoso que a ampola possa ficar de pé, de forma estável, de modo que ambas as mãos fiquem libertas. 0 objectivo deste modelo de utilidade é minorar os problemas acima referidos.

Assim, este modelo de utilidade proporciona um porta-ampola para uma ampola de vidro do tipo que tem um corpo, uma haste e uma constrição intermédia ou gargalo destinado a ser quebrado, tendo o porta-ampola a forma de manga, com uma porção de corpo conformada de modo a receber o corpo da ampola e uma porção de cabeça para a recepção da haste da ampola, estando as porções de corpo e de cabeça unidas por uma parte de dobradiça, permitindo que as duas partes se afastem uma da outra, de tal modo que as partes da ampola são protegidas, enquanto a haste e o corpo da ampola se separam bruscamente um do outro.

Se a ampola for inserida num tal porta-ampola, consegue-se uma protecção muito maior do utilizador, visto que o vidro não é agarrado, enquanto a haste da ampola está a ser quebrada. A junção das porções da cabeça e do corpo pela dobradiça permite que as duas partes da ampola se conservem juntas depois de se partir a ampola, se a porção da cabeça for especificamente conce- 72 067 WEL.10

-3- bida para reter a haste. Como alternativa, contudo, a dobradiça poderia ser concebida de modo a poder ser partida facilmente, como um passo posterior, permitindo que a cabeça que contém a haste seja completamente retirada do corpo da ampola. É possível que o porta-ampola seja concebido de modo a proporcionar uma base relativamente estável, permitindo que a ampola, no porta--ampola assente numa superfície plana, libertando, assim, as mãos do utilizador manipulação da serinqa. A estabilidade do suporte poderia ser aumentada, munindo-o duma chapa de base destacável para assentar na base da porção de corpo. O ideal será que a parte de dobradiça seja colocada em posição diametralmente oposta à ligação de fractura. Esta ligação de fractura pode ter a forma duma porção estreita de espessura reduzida do suporte, ligando a porção do corpo à porção da cabeça. A ligação de fractura partir-se-á quando for submetida a pressão suficiente para partir, separando a parte da haste da ampola do corpo da mesma. A parte de dobradiça compreenderá, de preferência, pelo menos, uma tira de material flexível do porta-ampola ligando a porção de cabeça à porção de corpo. Na disposição preferida são providas duas tiras de dobradiça espaçadas e uma porção de material pode prolongar-se, quer da porção de cabeça, quer da porção de corpo para a zona entre as duas tiras de dobradiça. Esta porção de material pendente oferece uma protecção acrescida ao utilizador, minimizando a possibilidade de os seus dados entrarem em contacto com a ampola de vidro. É vantajoso assegurar que a ou cada tira de dobradiça se prolongue até uma secção de corte na extremidade da porção da cabeça e/ou da porção do corpo. 0 prolongamento das tiras de dobradiça permite desta forma um maior movimento da porção de cabeça em afastamento da porção de corpo, para permitir um bom acesso ao interior da ampola através do gargalo partido.

Numa construção alternativa, a parte de dobradiça pode compreender um par de braços flexíveis, geralmente colocados diametralmente opostos um ao outro. O ideal é que estes braços 72 067 WEL.10

-4- flexíveis estejam interligados entre as respectivas extremidades das porções do corpo e da cabeça, de modo que a porção da cabeça se afaste completamente da porção do corpo. Os braços flexíveis são, vantajosamente, em forma de concertina. O ideal é que, pelo menos, a porção dobradiça do porta--ampola seja feita dum material com uma boa memória estática (por exemplo uma mistura de estireno) de modo que as tiras de dobradiça fiquem na nova posição quando a porção da cabeça está dobrada para trás para expor a ampola aberta.

Na concretização preferida, a porção do corpo é formada com uma base aberta para a inserção da ampola. Prefere-se ainda que a abertura na base inclua asas orientadas para dentro ou saliências, para além das quais a extremidade inferior da ampola será forçada a passar e que devem reter a ampola. É também vantajoso que a porção da cabeça inclua nervuras internas para agarrarem a haste da ampola, para assegurar que a ampola está correctamente posicionada dentro do porta-ampola, de modo que o gargalo da ampola fique alinhado com ou mesmo acima da parte de dobradiça (e a ligação de fractura quando presente) do porta-ampola e para que a haste da ampola não caia para fora, quando a ampola é partida e aberta. De preferência, estas nervuras prolongar-se-ão longitudinalmente da porção da cabeça e são formadas de maneira que as superfícies internas das nervuras são geralmente paralelas umas às outras ao longo do seu comprimento. Isto evita que a haste da ampola seja comprimida para fora da porção de cabeça do porta-ampola.

Podem ser proporcionadas porções de superfície para agarrar os dados na superfície exterior da porção da cabeça e/ou da porção do corpo. A base do porta-ampola pode, com vantagem, incluir uma chapa de base destacável para aumentar a estabilidade do porta-ampola, quando está oposta na sua base. O modelo de utilidade pode ser executado de várias formas e as concretizações preferidas do mesmo serão agora descritas com referência aos desenhos anexos nos quais:

a figura 1 é um corte vertical através duma forma preferida de porta-ampola deste modelo de utilidade; as figuras 2 e 3 são vistas de frente e de trás respectiva-mente da parte superior do porta-ampola representado na figura 1; a figura 4 é um pormenor duma modificação das partes representadas na figura 2; a figura 5 é um corte pela linha III-III da figura 1; a figura 6 é uma vista em plano, por baixo, do porta-ampola da figura l; a figura 7 é uma representação da chapa de base para ser utilizada com o porta-ampola da figura 1; e a figura 8 representa uma concretização adicional dum porta-ampola do modelo de utilidade. O porta-ampola representado nas figuras 1 a 3 compreende uma parte de corpo 1 e uma parte de cabeça 2 que são ligadas em conjunto por um par de tiras de dobradiça 3 e uma ligação de fractura 4. A ligação de fractura 4 compreende uma porção de espessura reduzida do material a partir do qual é construído o suporte e é conformada como representado na figura 1. As tiras de dobradiça 3 prolongam-se para baixo para uma secção cortada 5, afastada da parte de corpo 1. Em utilização, é introduzida uma ampola de vidro 7, primeiro a haste, através duma abertura 6 na base da porção de corpo 1 e o corpo da ampola é forçado a passar pelas saliências que se prolongam para dentro 8 (ver também a figura 6) até que a extremidade inferior da ampola passe bruscamente por estas saliências. A haste 10 da ampola é segura dentro da porção de cabeça 2 do suporte por nervuras internas, ou saliência 11. Daí resulta que a ampola é retida dentro do porta-ampola de modo que o gargalo 9 da ampola fica alinhado com ou mesmo acima da ligação de fractura 4. Embora a 72 067 WEL.10 -6-

porção de cabeça 2 do porta-ampola afunile interiormente para a sua extremidade fechada, as nervuras 11 são formadas de modo que as suas superfícies internas permanecem paralelas umas às outras ao longo de todo o seu comprimento. Não há, pois, qualquer acção de compressão tendente a forçar a haste 10 da ampola para fora da porção de cabeça 2, do porta-ampola. A ampola é empurrada para cima até que o ressalto no topo do corpo da ampola 7 se encoste às partes de dobradiça curvadas 3. A base da ampola será, então, elevada acima das saliências 8.

Para se conseguir o acesso ao conteúdo da ampola o porta--ampola é agarrado nas duas mãos e é aplicada pressão a uma superfície para agarrar com os dedos da porção da cabeça do porta-ampola de modo que a ligação de fractura 4 é quebrada e a haste 10 da ampola se parte no gargalo 9, enquanto a porção de cabeça 2 se dobra para trás por meio das tiras de dobradiça 3. Estas tiras de dobradiça (e, na verdade, o resto do porta--ampola) são feitas dum material de mistura de estireno que tem uma boa memória estática, de modo que, quando a dobradiça é dobrada numa nova posição, manterá a porção de cabeça 2 afastada do gargalo aberto da ampola 7, proporcionando assim o acesso livre ao conteúdo da ampola. Depois da fractura, a porção de corpo da ampola 7 cairá sobre as saliências 8, de modo que o bordo áspero de vidro partido cairá abaixo do topo da parte de corpo 1, para maior protecção do utilizador. O porta-ampola pode ser assente muna superfície plana por meio da sua base plana 14. Para maior estabilidade poderia ser proporcionada uma chapa de base destacável 15 (Figura 7), na qual será montada a base do porta-ampola.

Como se mostra na figura 4 a zona da dobradiça do porta--ampola poderia ser modificada para incorporar uma "patilha" 16 entre as tiras de dobradiça 3. Isto permite que as tiras de dobradiça fiquem bem distanciadas ao mesmo tempo que o utilizador é ainda mais protegido das porções de vidro partido da ampola 7. 72 067 WEL.10 -Ί

Α forma modificada, do porta-ampola representado na figura 8, tem a parte da cabeça 2 ligada à parte de corpo 1 por meio dum par de braços flexíveis, em forma de concertina 17. Estes braços 17 estão ligados às respectivas extremidades superiores da parte de corpo 1 e da parte de cabeça 2. Os braços 17 norma1-mente manterão as partes do corpo e da cabeça, em alinhamento geral, mas pode ser aplicada pressão entre as partes da cabeça do corpo para fazer com que o gargalo duma ampola dentro do porta-ampola seja quebrado. A parte da cabeça, incluindo a haste da ampola, pode então ser deslocada para um lado por meio dos braços flexíveis 17 para dar acesso ao interior do corpo da ampola.

Claims

72 067 WEL.10 REIVINDICAÇÕES 1 - Porta-ampola para ampola de vidro do tipo que tem um corpo, uma haste e uma constrição intermédia, ou gargalo, destinada a ser quebrada, caracterizado por o porta-ampola ter a forma duma manga com uma porção de corpo conformada para receber o corpo da ampola e uma porção de cabeça para receber a haste da ampola, sendo as porções de corpo e cabeça unidas por uma parte de dobradiça permitindo que as duas partes se afastem uma da outra, de tal modo que as partes da ampola são protegidas, enquanto a haste e o corpo da ampola se separam à pressão um do outro.
2 - Porta-ampola de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por ser proporcionada uma ligação de fractura entre as porções de corpo e cabeça numa posição diametralmente oposta à parte de dobradiça.
3 - Porta-ampola de acordo com a reivindicação 2, caracterizado por a ligação de fractura ser uma porção estreita de espessura reduzida do porta-ampola que une a porção do corpo à porção da cabeça.
4 - Porta-ampola de acordo com a reivindicação 2 ou 3, caracterizado por a parte de dobradiça compreender pelo menos, uma tira de material flexível do porta-ampola unindo a porção da cabeça à porção do corpo.
5 - Porta-ampola de acordo com a reivindicação 4, caracterizado por serem proporcionadas duas tiras de dobradiça distanciadas e por uma porção de material se prolongar quer da porção da cabeça quer da porção do corpo para dentro da zona entre as duas tiras de dobradiça.
6 - Porta-ampola de acordo com a reivindicação 4 ou 5, caracterizado por a ou cada tira de dobradiça se prolongar para o interior duma secção parcial na extremidade da porção da cabeça e/ou da porção do corpo. 72 067 WEL.10 -9-
7 - Porta-ampola de acordo com a reivindicação 1, caracte-rizado por a parte de dobradiça compreender um par de braços flexíveis geralmente colocados diametralmente opostos um ao outro.
8 - Porta-ampola de acordo com a reivindicação 7, caracte-rizado por os braços flexíveis estarem interligados entre as respectivas extremidades superiores das porções do corpo e da cabeça.
9 - Porta-ampola de acordo com a reivindicação 7 ou 8, ca-racterizado por os braços flexíveis terem a forma de concertina.
10 - Porta-ampola de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 9, caracterizado por, pelo menos, a porção dobradiça ser feita de um material com uma boa memória estática.
11 - Porta-ampola de acordo com qualquer das reivindicações de 1 a 10, caracterizado por a porção do corpo ser formada por uma base aberta para a inserção da ampola e por a abertura na base incorporar abas ou saliências orientadas para dentro para além das quais será forçada a extremidade inferior da ampola e as quais actuam para fixar a ampola.
12 - Porta-ampola de acordo com qualquer uma das reivindicações l a 11, caracterizado por a porção da cabeça incorporar nervuras de reforço internas para segurarem a haste da ampola.
13 - Porta-ampola de acordo com a reivindicação 12, caracterizado por as nervuras de reforço prolongarem-se longitudinalmente da porção da cabeça e por serem formadas de modo que as superfícies internas das nervuras são geralmente paralelas umas às outras ao longo do seu comprimento.
14 - Porta-ampola de acordo com qualquer das reivindicações e 1 a 13, caracterizado por ser proporcionada uma porção de superfície de aperto de dedo na superfície externa da porção da cabeça e/ou da porção do corpo. -10- 72 067 WEL.10
15 - Porta-ampola de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 14, caracterizado por a base do porta-ampola incorporar uma placa de base destacável, para aumentar a estabilidade do porta-ampola quando este está colocado na respectiva base. Lisboa, -4. M 1992 Por THE WELLCOME FOUNDATION LIMITED - O AGENTE OFICIAL -