PT8484U - Sacarrolhas aperfeicoado - Google Patents

Description

MODELO

D E

UTILIDADE d e "SACARROLHAS APERFEIÇOADO" Requerente RECAREDO MAGADAN ABELLA, espanhol, industrial e comerciante, residente em 15007 La Corunã, Cardenal Cisneros, 67-49· A., Espanha. =**=**=**-*-*=-x--x-=-*--*--x--*-=**_ *

OBJECTIVO 0 presente modelo refere-se a um sacarrolhas que apresenta umas características estruturais totalmente novas face a todos os sacarrolhas convencionais, cue fazem do mesmo um utensílio altamente eficaz e de fácil manejo na sua função.

ANTECEDENTES

Existe um grande número de sacarrolhas para tirar as rolhas das garrafas que se encontram totalmente alojadas no gargalo destas, estando todos eles baseados numa espiral, cuja rotação origina a perfuração e penetração da dita rolha, a fim de posteriormente a traccionar para cima e efectuar a extracção da própria rolha.

Essa espiral, da maneira mais rústica, está unida a uma espécie de cruzeta superior para que o utilizador o possa segurar, sem nenhum mecanismo e/ou elementos adicionais. Não obstante, para evitar o esforço por parte do utilizador, a espiral está vinculada a uma espécie de casquilho, que apoiado no bordo superior do gargalo da garrafa, estando a espiral enterrada na 2 rolha, possa realizar uma pressão sobre umas alavancas laterais que levam consigo a elevação da espiral e portanto, a extracção da rolha.

Existem outros tipos de mecanismos, mas em qualquer dos casos, estes não são totalmente eficazes, porque uns têm uma manipulação demasiado complexa e difícil de entender por parte de quem vai usar, tornando--se, a maioria das vezes, o sacarrolhas propriamente dito totalmente inútil, entretanto outros, tem uma manipulação mais simples, mas no que diz respeito a eficácia, deixam muito a desejar.

DESCRIÇÃO 0 sacarrolhas que se preconiza foi concebido de forma que resolva de uma vez por todas, os problemas que oferecem todos os 4:ipos de sacarrolhas convencionais, baseando-se em que a espiral está vinculada a um elemento que forma parte de uma cremalheira que engrena uma espécie de roda de coroa dentada vinculada a uma alavanca de accionamento manual, de maneira que o braço que une a cremalheira com uma espécie de cabeçote ou peça superior, onde está montado livremente o extremo da espiral, está por sua vez vinculada a um eixo que constitui o elemento de mover a cremalheira, guiado esse eixo num casquilho previsto numa carcaça, na qual monta precisamente, a cremalheira e ao mesmo tempo o accionamento manual, com o particular de que em tal carcaça estão montados ao mesmo tempo braços laterais e basculantes, requeridos a uma posição de abertura por meio de umas moías, cujos braços ficam enfrentados entre si e entre eles se determina uma passagem para a localização do correspondente gargalo da garrafa, e através de cuja passagem passa precisamente a espiral que ao accionar-se a alavanca no sentido adequado se enroscará/enterrará na rolha da garrafa, e para a extrair bastará accionar a alavanca no sentido contrário, mantendo-se sempre agarrada firmemente a garrafa mediante estes braços laterais e basculantes. E é baseado nesta 3 fixação firme, que se consegue que uma segunda peça semelhante ao cabeçote de montagem da espiral fique livre e se mova em sentido ascendente ao accionar a alavanca da referida abertura, traccionando e levando consigo, a rolha em que previamente havia sido enterra-da/roscada a espiral.

Para terminar a operação, ou melhor, para permitir o ascenso da peça superior ou cabeçote através da qual passa a espiral, e permitir que esta não gire durante a sua elevação para extrair a rolha, previram- -se umas formas de bloqueios laterais que são accionados mediante o segurar firmemente dos braços laterais, que agarram o gargalo da garrafa, de forma que o eixo basculan-te destes braços laterais se movam levemente levando consigo o movimento destes elementos de bloqueio laterais que livrarão a peça superior ou cabeçote, através da qual passa a espiral,a e que está por sua vez guiada no eixo de montagem e assim guia o movimento da cremalhei-ra.

Mediante esta nova estruturação o desenho dos sacarrolhas consegue uma eficácia total, bem como uma simplicidade no manejo, não conseguida com os sacarrolhas convencionais, já que para levar a cabo a extracção ou abertura da garrafa, bastara primeiro accionar uma alavanca num sentido para que a espiral se enrosque/enterre na rolha e em seguida amarrando firmemente o gargalo da garrafa através dos braços laterais, mediante uma das mãos do utilizador, para accionar seguidamente a alavanca em sentido contrário, com a outra mão elevando consigo a espiral, em virtude do movimento da cremalheira ao engrenar com a espécie de coroa, que faz parte da alavanca de accionamento, em cuja elevação da espiral, esta levará consigo a rolha, produzindo-se a correspondente abertura da garrafa.

DESCRIÇÃO DOS DESENHOS

Como complemento da descrição que se está fazendo e com o objectivo de ajudar a uma melhor compreen- 4 são das características do modelo de utilidade, anexo à presente memória descritiva, como parte ir.cegrante da mesma, apresenta-se um conjunto de desenhos, com carácter ilustracivo e não limitativo, onde se representa o seguinte:

Fig. 1 - mostra uma perspectiva geral do sacarro-lhas objecto da presente descrição;

Fig. 2 - mostra um detalhe, segundo uma vista lateral, da parte correspondente à cremalheira e ao extremo inicial de dois braços basculantes de fixação ao gargalo da garrafa;

Fig. 3 - mostra outro detalhe similar ao da figura 2, mas correspondendo à vista lateral do lado oposto ao representado nessa figura;

Fig. 4 - mostra uma secção correspondente ao plano de corte A-B da figura 1 , sendo extraído um detalhe ampliado de uma parte lateral na qual se vê o elemento de bloqueio e desbloqueio para levar a cabo a elevação da peça superior ou cabeçote através da qual passa a espiral, para efectuar a extracção da própria rolha;

Fig. 5 - mostra finalmente um detalhe em secção segundo o plano de corte C-D da figura 3, deixando ver a própria espiral, bem como a engrenagem da cremalheira com os dentes em forma de coroa conformada no extremo da alavanca de acciona-mento. 5

REALIZAÇÃO PREFERENTE

Tendo em vista estas figuras, pode-se observar como o modelo de sacarrolhas objecto da presenre descrição, constitui a pare i r de uma carcaça geral (1 ) cu e é ôca e nela se determina duas paredes laterais (2) , entre as quais está disposta uma roda de coroa (3) em que se remata o excremo de uma alavanca de accionamento manual (4), estando esta articulada no eixo (5) montada entre essas duas paredes (2), e cujo eixo correspondente ao da própria coroa (3), estando esta previsca para engrenar com uma cremalheira (6), que se move e se situa igualmente entre ambas as paredes (2), e cuja cremalheira está vinculada a um braço (7), que está solidarizado com um eixo (8) que discorre em proximidade e paralelamente à cremalheira (6), cuja extremidade do dito eixo (8), se guia internamente num casquilho (9) conformado na

X própria carcaça (1). 0 braço (7) conforma-se em oposição ao extremo de vinculação à cremalheira (6), numa espécie de cabeçote ou peça superior (10), sobre o qual é montado livremente o extremo de uma espiral (11), a qual discorre paralelamente ao eixo (8) e portanto à cremalheira (6), com a particularidade de que essa espiral (11) passa por sua vez, através de outra secção (12), do cabeçote (10) que se move guiada no sentido do próprio eixo (8) mas que se mantém bloqueada até que não se actue sobre uns braços laterais (13) articulados, através de eixos (14), às próprias paredes (2) que formam a carcaça geral de montagem dos mecanismos que se estão descrevendo, estando previsto que esses braços (13) ocupem em repouso uma posição de abertura proporcionado por meio de umas pequenas molas (15) que tendem a empurrá-los para fora, já que os extremos de articulação de tais braços (13) determinam uma ou mais partes côncavas (16), que ao estar enfrentados entre si e quando se aproximam os próprios braços (13) conformam uma zona cilíndrica (17) para albergar o gargalo (18) de uma garrafa, como se representa na figura 5, de modo que esse gargalo de 6 garrafa fica posicionado precisamente junto ao extremo de ataque da espiral (11).

Por outro lado, o bloqueio do cabeçote (12) que fica disposto entre extensões das próprias paredes (2), consegue-se mediante as saliências (22) que pertencem a uma ou outra peça transversal (23), que com forma adequada são susceptiveis de mover-se ao exterior e emergir através dos canhões (19) previstos precisamente nessas projecções das paredes laterais (2), sendo requerido que essas peças (23) se movem até uma posição de bloqueio por acção de umas molas (20) que em cada caso tendem a empurrá-las para o interior, para que as saliências respectivas (22) se localizem no rebaixo (21) da secção (12) da peça superior ou cabeçote (10).

De acordo com a estrutura preferencial aqui descrita, o funcionamento do sacarrolhas é o seguinte:

X

Em primeiro lugar e com a alavanca levantada, opondo-se à posição representada na figura 1 , quer dizer, movida para cima a cremalheira (6) e com eia logicamente a espiral (11), dispõe-se o gargalo da garrafa (18) entre as partes côncavas (16) dos braços (13), fechando--se em seguida estes, mediante accionamento manual, de forma que o gargalo da garrafa (18) fique precisamente preso entre as partes côncavas (16) desses braços (13). Seguidamente, procede-se ao girar, em sentido contrário, da alavanca de accionamento manual (4), que em virtude da engrenagem entre a coroa (3) e a cremalheira (6), esta arrasta consigo em movimento de sentido descendente esta última e portanto a espiral (11), que uma vez que se move, em virtude da sua montagem livre de rodar sobre a parte interna do cabeçote (10), enterra-se na rolha da garrafa (18). Uma vez deslocada para baixo ao máximo, a cremalheira (6), sujeitando e apertando com força, os braços laterais (13) na sua fixação ao gargalo da garrafa, essa forte fixação, origina a deslocação lateral dos eixos (14) de articulação de tais braços (13) e cujo leve movimento faz com que se empurrem as peças 7 de bloqueio (23) que livrarão as suas saliências (22) dos encaixes (21) da secção (12) da peça superior ou cabeçote (10), através da qual passa a espirai (11). Mantendo-se essa fixação forte dos braços (13) da maneira descrita, procede-se o accionamento da alavanca (4) no sentido contrário, quer dizer, tendendo a que a crema-lheira (6) ascenda e portanto a espiral (11), a qual levará consigo a rolha, como consequência de que esta espiral (11) agora não rodará e a secção (12) da peça superior (10) sobe como consequência de estar livre do que a segurava, que era constituído pelas saliências (22) das peças (23). Uma vez alcançado o deslocamento máximo em sentido ascendente da cremalheira (6) e portanto da espiral (11), terá sido extraída totalmente a rolha da garrafa (18) ficando esta enroscada, logicamente, na espiral (11), cuja libertação se efectuará sómente com o abrir dos bra<?os (13), accionar a alavanca (4) em sentido descendente da cremalheira (6) para que a rolha enroscada na espiral (11) venha abaixo da zona (17) determinada pelos braços (13), para logo accionar novamente a alavanca (4) em sentido contrário e a rolha encostará ao topo da parze inferior da secção (12), que ao não se mover, agora em sentido ascendente, por estar bloqueada pelas saliências (22), a espiral (11) gira e portanto verifica-se a desvinculação da rolha, que foi previamente extraída da garrafa.

Este sacarrolhas pode apresentar-se portátil ou fixo em suporte adequado. Mão se considera necessário alongar esta descrição para que qualquer especialista na matéria compreenda o alcance do modelo de utilidade aqui patente e as vantagens derivadas peio mesmo.

Os materiais, forma, tamanho e disposição dos elemenzos serão suscepzíveis de variação desde que não suponha uma alteração à essencialidade do modelo.

Os termos que se utilizaram nesta memória deverão sempre ser entendidos como tendo um carácter amplo e não limitativo.

Claims (3)

1. 8 REIVINDICAÇÕES
2. 12. - Sacarrolhas aperfeiçoado, previsto para a extracção das rolhas que incorporam os gargalos das garrafas, òaseando--se na rosação e movimento em sentido ascendente e descendente de uma espiral que se enrosca e passa através da rolha caracterizado essencialmente, por a dita espiral que é montada, pelo seu extremo superior ou oposto ao extremo de ataque, de forma livre sobre uma secção de uma peça superior ou espécie de cabeçote na qual se remata um braço que pelo seu outro extremo é portador de uma cremalheira vertical que engrena com uma espécie de roda de coroa que pertence à alavanca de accionamento manual, estando esta articulada através de um eixo transversal, como elemento de montagem e rotação da^ mesma, entre duas paredes laterais constitutivas de uma carcaça geral de montagem das distintas partes do sacarrolhas, com a particularidade de que r.a proximidade e paralelamente a esta cremalheira, estar situado um eixo solidário pelo seu extremo superior ao braço portador do cabeçote, eixo que é guiado num casquilho conformado na própria carcaça geral, na qual por sua vez articulam, numa paroe mais inferior, dois braços laterais tendentes a uma posição de abertura por meio de molas, cujos braços no seu caminho inicial de articulação definem uma ou outra concavidades para determinar entre ambos uma zona cilíndrica de posição do correspondente gargalo da garrafa, cuja zona fica próxima ao extremo de ataque da espiral, montada no cabeçote anterlormente referido, sendo essa espirai montada numa secção do cabeçote passando (por sua vez) pela peça superior ou cabeçote, podendo mover-se em sentido ascendente ou descendente, guiado através do eixo paralelo à cremalheira anteriormente referida e cuja secção do cabeçote permanece bloqueado e é susceptível de se desbloquear mediante o pressionar e uma ligeira basculação dos braços laterais que envolvem o gargalo da garrafa na posição de fixação desta. 9
3. 22. - SacarroLhas aperfeiçoado, segundo a reivindicação anterior, caracterizado por o bloqueio do cabeçote que se move através ia parte pelo qual é passante o extremo de ataque da espiral, se realizar mediante as saliências de uma ou outra peça transversais susceptíveis de emergir para o exterior. mantendo-se uma posição de bloqueio por meio da acção, para o interior, das respectivas molas vinculadas a elas, as quais ficam localizadas em canhões laterais conformados na carcaça geral, com a particularidade de que a saliência interna de cada uma destas peças de bloqueio, posicionam-se num espaço previsto na lateral respectiva do cabeçote que se move, mantendo-se nesta posição durante a operação de enroscamen-to/enterramento ca espiral sobre essa rolha, tanto que o aumento da pressão no sentido do aperto dos braços laterais sobre o gargalo da garrafa permite o desbloqueio por movimento destas x peças portadoras de saliências, tendo-se previsto, que tal acção seja realizada pelos eixos de articulação dos próprios braços laterais de fixação do gargalo da garrafa, podendo o conjunto apresentar-se portátil ou fixo em suporte adequado. Lisboa, 29 de Abril de 1992

   RESUMO O sacarrolhas aperfeiçoado (1), oojecco do presente modelo de utilidade, podendo apresertar-se portátil ou, fixo em suporte adequado para aplicações profissionais, baseia-se num sistema mecânico simplificado, em que o movimento de rotação da espiral (11), montada com liberdade de movimento, é originado pelo movimento descendente ou ascendente do seu ponto de aplicação, provocado por sua vez pela acção exercida numa alavanca (4) solidária e uma roda de coroa (3) que ao rodar, desloca para cima ou para baixo uma cremalheira (6), à qual está vinculado um cabeçote (10) que ir.clui o dito ponto de aplicação, da extremidade superior ou base da espiral (11). A Quando a espiral desce, esta enrosca-se na rolha da garrafa cujo gargalo (18) se encontra fixo entre duas partes côncavas (17) de dois braços laterais (13) os quais, ligeiramente mais pressionados, libertam um sistema de encravamento interior para permitir que o cabeçote (10) suba na sua totalidade e permita a extrac-ção da rolha quando a alavanca é levantada. Voltando a descer a alavanca (4) com a rolha na espiral (11), sem pressionar os braços laterais (13). que sem gargalo não actuariam, o encravamento interno determina que a rolha encoste na parte inferior do cabeçote (10) e a espiral (11) é subtraída a esta, por subida da alavanca (4).