PT8465U - Dispositivo de fixacao autoprotegido - Google Patents

Description

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Descrição referente ao modelo de utilidade de BAUER & SCHAURTE KAR-CHER GMBH, alemã, industrial e comercial, com sede em Further Stras se 24/26, D-4040 Neuss/Rhein, Republica Federal da Alemanha, (inventores: Dipl.-Ing. Dietrich Blu-me, Dipl.-Ing. F.H. Josef Esser, Dipl.-Ing. F.H. FriedLrich W. Gros-smann, Dipl.-Ing. Norbert Peukes e Franz Ludwig Schmittmann, residentes na República Federal da ! Alemanha), para "DISPOSITIVO DE j FIXAÇÃO AUTOPROTEGIDO" |

DESCRIÇÃO ! 0 presente modelo de utilidade refere-se a um dispositivo de fixação autoprotegido, com um parafuso ou | uma porca para a fixação de pelo menos um primeiro componente num outro componente, obtendo-se a acção de protecção nas superfícies que se aplicam uma à outra, por meio de nervuras que j são arredondadas de modo tal que se obtém uma acção de calan-dragem. j

Na patente DE-PS 25 56 985 está descri- j to um elemento de fixação autoprotegido, tal como por exemplo I um parafuso ou uma porca, cuja superfície de topo que colabora j jcom um componente apresenta um certo número de nervuras que es-f jtão arredondadas de modo tal que, quando se roda o elemento de fixação em relação ao componente, se gera um efeito de calandra gem na sua superfície superior. 0 efeito de calandragem conduz |

a uma fixação uniforme da superfície exterior do componente sob a cabeça do elemento de fixação. A acção de protecção resulta do facto de que, quando se aperta o elemento de fixação, as deformações elástico-plásticas que daí resultam conduzem, depois de terminada a operação de aperto, a abaulamentos entre as nervuras que produzem uma resistência suficiente contra o desaper-to espontâneo.

Quando se utiliza o elemento de fixação conhecido, pode obter-se uma acção de protecção suficiente quan do o material do componente torna possível obter um efeito de calandragem com a acção atrás referida. Mas cada vez mais se utilizam nos componentes materiais que não podem ser fixados de maneira suficiente, por exemplo diversos materiais sintéticos, entre outros materiais reforçados com fibras. Há portanto uma necessidade de obter um

I dispositivo de fixação que produza, também no caso da fixação de componentes de material que não pode fixar-se suficientemente, uma acção de protecção pelo referido efeito de 'calandragemT''

Um dispositivo de fixação com o qual se consegue isso apresenta um disco que é formado na sua superfí-

I cie voltada para o primeiro componente de modo tal que, quando j se aperta o dispositivo de fixação, contra o primeiro componen- j te, se mantém impossibilitado de rodar e que apresenta na sua superfície oposta nervuras que são arredondadas de modo tal que, quando se aperta o parafuso ou a porca, devido ao movimento de rotação relativo entre a superfície do parafuso ou da porca a superfície oposta do disco, um efeito de calandragem na supertí cie do parafuso ou da porca.

Da patente DE-OS 28 11 108 é conhecido j um disco para um dispositivo de fixação que apresenta na sua su j perfície voltada para o componente a fixar uma configuração com * a forma de um denteado, por meio do qual se consegue que o dis- j co, ao ser apertado contra a peça a fixar, se retém sem rodar. : O disco conhecido apresenta na sua outra superfície, que está voltada para a superfície de apoio do parafuso ou da porca, tam |

I bém um denteado com arestas vivas. Quando se aperta o parafuso i ou a porca, ao utilizar-se um tal disco, resulta entre o dentea do do disco e a superfície de apoio do parafuso ou da porca um 2

. "enganche", por meio do qual se provoca uma lesão da superfície de encosto do parafuso ou da porca. Isso é indesejável, porque, por exemplo pode diminuir-se de maneira inconveniente a possibi lidade de retenção do parafuso ou da porca. Além disso produz®, -se aparas que podem chegar a pontos onde sejam indesejáveis e onde podem representar uma fonte de perigo.

Outras características do presente modelo de utilidade estão indicadas nas reivindicações secundárias. A seguir descreve-se o presente modelo de utilidade com referência aos desenhos anexos, cujas figuras representam: A fig. 1 uma ilustração esquemática de um dispositivo de fixação segundo a presente invenção; e |

As fig. 2 a 8, formas de realização da configuração das nervuras que são formadas na superfície do di£ co voltada para a superfície de apoio da cabeça do parafuso ou da porca.

Na fig. 1 está representado um dispositi vo que apresenta um parafuso (S), por meio do qual se pretende fixar uma primeira peça (B) morna outra peça não representada. Deve notar-se que, em vez de uma única primeira peça (B), pode-· ria também haver um certo número de primeiras peças a ligar en-f itre si e a uma outra peça. 0 dispositivo de fixação apresenta ainda um disco (1) que possui na sua superfície voltada para a peça (B) formações por meio das quais se garante que, quando se apei[ tar, o disco (1) se mantém contra a superfície em questão da pe j ça (B), sem rodar. As formações podem ser de qualquer tipo co- | nhecido, desde que se obtenha a acção descrita, designadamente ; que o disco (1), quando do aperto, fique retido contra a peça I (B) sem possibilidade de rodar. j ' Na sua superfície voltada para a super- : fície de encosto (3) de cabeça do parafuso, o disco (1) apresen ta nervuras (2) que são arredondadas de modo tal que, quando da rotação relativa entre a superfície de encosto (3) da cabeça do parafuso e do disco (1) na superfície superior da superfície de • apoio (3) da cabeça do parafuso, se obtêm uma acção de calandra • gem. - 5 -

Por calandragem deve entender-se um processo da laminagem fina, denominado na mecânica fina rolagem, com o qual se produzem em peças metálicas superfícies lisas e sólidas, sem corte de aparas. Em conformidade com isso, resulta, quando se utiliza um dispositivo de fixação segundo o presente modelo de utilidade, ao apertar-se, uma fixação substancialmen te uniforme de toda a superfície de encosto da cabeça do parafuso .

Em contraste com isso, quando se utilizam dispositivos de fixação autoprotegidos conhecidos, resulta uma fixação irregular das superfícies de encosto consideradas, obtendo-se nos pontos onde param os dentes (DE-OS 28 11 108,deJ pois do aperto, uma fixação que é consideravelmente maior do j que a fixação nos pontos entre os dentes. Se um tal dispositivo! de fixaçao autoprotegido conhecido for carregado por uma força exterior para além da força de aperto de montagem, então os dentes penetram ainda mais fundo, visto que as zonas até então ainda pouco fixadas sob os intervalos dos dentes são levadas aj ficar carregadas. A ligação "assenta". 0 dispositivo de fixação segundo o presente modelo de utilidade tem portanto a vantagem de que toda a superfície de encontro da cabeça do parafuso é fixada de maneira substancialmente uniforme, de modo que são por conseguinte necessárias cargas mais elevadas para produzir | aquele "assentamento". Ê portanto connspondententemente menor j o perigo de assentamento. Por assentamento entende-se o fenóme \ no que consiste em que depois de terminar a operação de aperto resulta uma perda de tensão em consequência da fluência ulterior de meterial da cabeça do parafuso. j

Deve entender-se que as acções atrás j descritas aparecem da mesma maneira quando, em vez do parafuso! ' (S) segundo a fig. 1, se utilizar uma porca que se enrosca nurná ; rosca. ; I Nas fig. 2 a 6 estão reproduzidas diver- j sas configurações da secção transversal das nervuras (2). Estas· I nervuras estão representadas numa maneira parcialmente planifi-I cada.

As nervuras (2a) segundo a fig. 2 têm substancialmente a configuração rectangular, mas as arestas li-· vres são fortemente arredondadas, de modo que, quando se aperta t. - A -

o parafuso ou a porca, as nervuras deslizara sobre o material da superfície de encosto (3) porticaraente com uma acção de rolagem, sem terem de penetrar na superfície, mas provocando com o aumen to da tensão uma fixação crescente e uniforme do material da ca beça do parafuso. Apesar disso, quando se usam as nervuras (2a) segundo a fig. 2 com a secção transversal com a configuração in dicada obtém-se uma segurança suficiente contra o desaperto espontâneo .

No caso da forma de realização segundo a fig. 3, as nervuras (2b) têm um contorno substancialmente semicircular e também a concordância com o disco (1) se faz com um raio relativamente grande. j

No caso da forma de realização segundo a fig. 4, as nervuras (2c) tem uma secção transversal trapezoidal, estando evidentemente as arestas livres de novo dotadas dei um raio de curvatura suficientemente grande, de modo que aparece o efeito atrás mencionado.

No caso da forma de realização da fig. 5, as nervuras (2d) têm uma secção transversal sob a forma de um trapézio arredondado fortemente assimétrico. j

Na forma de realização segundo a fig. 6,: as nervuras (2e) têm uma secção transversal que é limitada por j uma linha com um andamento sempre assimétrico com variação con-] tinua da inclinação em todos os pontos. j

As nervuras representadas nas fig. 2 a 6 podem ficar salientes de uma superfície plana, mas podem tam- ! bém estar ligadas através de linhas curvas quaisquer com a su- ! perfície e/ou entre si.

Nas fig. 7 e 8 estão representadas ner-j vuras (2f) e (2g) que apresentam um perfil silétrico e a confi-! guração de um triângulo isósceles com pontas arredondadas segundo a presente invenção. j

Em experiências práticas, verificou-se j que a acção desejada semelhante ã dos elementos de rolagem, foi! obtida por exemplo no caso das configurações das nervuras segunj do as fig. 7 e 8, quando se utilizou um raio de curvatura, da parte das nervuras que entra em contacto com a superfície de apoio (3) do parafuso ou da porca (S), no intervalo de 0,15 a 5 h ΐ 0,17 mm. Utilizaram-se então diferentes ângulos dos flancos, no intervalo de 50 a 120Q, e uma altura das nervuras de, por exemplo, 0,17 mm.

Verificou-se que o raio de curvatura das nervuras só é crítico na medida em que garante que, quando se roda o elemento de fixação relativamente ao disco (1) se obtém uma acção de um elemento de rolamento semelhante ã acção atrás referida. Podemos por isso desviar-nos dos valores indica dos atrás do raio de curvatura desde que se obtenha a acção pre tendida. O mesmo se aplica para os valores indicados relativamente aos ângulos dos flancos e da altura das nervuras. Também aqui os valores em questão indicados representam simplesmente valores usados como exemplo nos ensaios.

Deve ainda concluir-se que o número de nervuras usado depende das utilizações particulares dos requis_i tos postos etc.. De uma maneira geral, pode dizer-se que o núme ro das nervuras previsto se situa na gama de valores utilizados usualmente. As nervuras podem além disso existir numa distribu^ ção e numa disposição regulares. Mas podem em certos casos também existir com uma distribuição e uma disposição irregulares.

Deve ainda entender-se que as nervuras (2) podem estender-se radialmente numa parte da superfície do disco (1) voltada para a cabeça do parafuso ou em toda a superfície. Além disso, as nervuras podem ser feitas curvas e mais uma vez estender-se por uma parte ou por toda a superfície do disco (1) voltada para a superfície de encosto (3) da cabeça do parafuso. É neste caso possível prever nervuras na superfície do disco (1) voltada para a cabeça do parafuso ex clusivamente, estendendo-se radialmente ou curvas e estendendo--se por toda a superfície do disco (1). É também possível prever nesta superfície do disco (1) nervuras que se estendem radialmente ou curvas, estendendo-se apenas numa parte desta superfície do disco. Finalmente é também possível prever na super fície do disco (1) voltada para a cabeça do parafuso nervuras em padrões regulares ou irregulares que se estendem por toda a superfície do disco (1) e nervuras que se estendem apenas por uma parte desta superfície do disco. 6

Está também no quadro do presente modelo de utilidade prever, por exemplo na periferia exterior da superfície do disco (1) voltada para a cabeça do parafuso ou entre determinadas nervuras ou grupos de nervuras, superfícies planas, por meio das quais, por exemplo, se pode obter uma acção de vedação, ou que limitam a altura dos abaulamentos. Esta última acção de limitação pode ser vantajosa por exemplo no caso de parafusos ou porcas de material relativamente macio .

Numa outra forma de realização preferida, que não está representada nos desenhos, o disco apresenta nas duas superfícies nervuras que são arredondadas de modo tal que se consegue o referido efeito de calandragem. Um tal disco-I mais fácil de fabricar que um disco que tenha configurações diferentes nas duas faces, Todavia, também no caso da utilização de um tal disco se garante que, quando se aperta o dispo- sitivo de fixação, o disco se mantém na peça a fixar, prote- j gido contra a rotação. Simultaneamente surge a vantagem de que, quando se utiliza este disco, não é necessário prestar atenção à sua colocação na posição correcta.

Para a forma do disco podem utilizar-se j praticamente todas as formas e configurações conhecidas. - 7 -

Claims (1)

1. REIVINDICAÇÕES - 19 - Dispositivo de fixação autoprotegido tal como um parafuso ou uma porca para a fixação de pelo menos uma primeira peça numa outra peça, obtendo-se a acção de protec: ção nas superfícies que se aplicam entre si por meio de nervuras que são arredondadas de modo tal que se obtém uma acção de ca-landragem, caracterizado por o dispositivo de fixação apresentar um disco (1) que é formado na sua face voltada para a primeira peça (B) de modo tal que, quando se aperta o dispositivo de fixação, o disco é mantido sem possibilidade de rodar encostado à primeira peça, e que apresenta na sua face oposta nervuras (20) que são arredondadas de modo tal que, quando se aperta o parafuso ou a porca, se obtém, devido ao movimento relativo entre a superfície do parafuso ou da porca voltada para o disco (1) e a superfície oposta do disco, uma acção de calandragem so bre a superfície do parafuso ou da porca. t - 2§ - Dispositivo de fixação de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por a superfície (3) do parafuso ou da porca (2) oposta ao disco (1) ser formada lisa. - 33 - Dispositivo de fixação de acordo com as reivindicações 1 ou 2, caracterizado por o disco (1) ser previjs to solto. 8

   - 43 - Dispositivo de fixação de acordo com as j reivindicações 1 ou 2, caracterizado por o disco (1) poder rodar livremente mas estar ligado de maneira imperdível ao parafu jj so ou ã porca. Ú - 5i - ; ; I Dispositivo de fixação de acordo com i _ i ; uma qualquer das reivindicações 1 a 4, caracterizado por as ner | vuras (2) se estenderem radialmente sobre uma parte da superfí- j Ij cie do disco (1) voltada para o parafuso ou porca (S) ou sobre j ' toda a superfície. ! ! i ll ! ϊ i ; - 63 - ; Dispositivo de fixação de acordo com uma qualquer das reivindicações 1 a 4, caracterizado por as ner vuras (2) serem formadas curvas e se estenderem por uma parte ou por toda a superfície do disco (1) voltada para o parafuso ! : i ou porca (S). i i - 73 - ! Dispositivo de fixação de acordo com ; uma qualquer das reivindicações 1 a 6, caracterizado por as ner i vuras arredondadas serem previstas nas duas faces do disco (1). , 9 Dispositivo de fixação de acordo com xima qualquer das reivindicações la?, caracterizado por se formarem, na periferia exterior da face do disco (1) voltada para o parafuso ou porca ou entre nervuras individuais ou grupos de nervuras, superfícies planas que provocam uma veda ção ou limitam a altura dos arcos formados pela acção de ca~ landragem. A requerente reivindica a prioridade do i f u pedido de patente europeia apresentado em 8 de Novembro de 1989, sob o N°. 89 120 723-5.

   - 10 - RESUMO "DISPOSITIVO DE FIXAÇÃO AUTOPRQTEGIDO11 O modelo de utilidade refere-se a um dispositivo de fixação autoprotegido, tal como um parafuso ou uma porca para a fixação de pelo menos uma primeira peça numa outra peça, obtendo-se a acção de segurança nas superfícies aplicadas uma à outra por meio de nervuras que são arredondadas de modo tal que se obtém uma acção de calandra-gem. 0 dispositivo de fixação apresenta um disco (1) que é formado na sua face voltada para a primeira peça (B) de modo tal que, quando se aperta o dispositivo de fixação, é retido sem possibilidade de rodar encostando-se à primeira peça e que, na sua face oposta, apresenta nervuras (2) arredondadas de modo tal que, quando se aperta o parafuso ou a porca, se obtém, devido ao movimento relativo entre a superfície do parafuso ou da porca voltada para o disco (1) e a face oposta do disco, uma acção de calandragem na superfície do parafuso ou da porca.

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