PT840337E - Mecanismo interruptor - Google Patents

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PT840337E
PT840337E PT96402343T PT96402343T PT840337E PT 840337 E PT840337 E PT 840337E PT 96402343 T PT96402343 T PT 96402343T PT 96402343 T PT96402343 T PT 96402343T PT 840337 E PT840337 E PT 840337E
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conductive brush
contact
switch mechanism
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nut
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PT96402343T
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Inventor
Marcel Daccord
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Legrand Sa
Legrand Snc
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    • H01ELECTRIC ELEMENTS
    • H01HELECTRIC SWITCHES; RELAYS; SELECTORS; EMERGENCY PROTECTIVE DEVICES
    • H01H23/00Tumbler or rocker switches, i.e. switches characterised by being operated by rocking an operating member in the form of a rocker button
    • H01H23/02Details
    • H01H23/12Movable parts; Contacts mounted thereon

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Description

Μ£> 337- ι 7%
Descrição “Mecanismo interruptor” A presente invenção refere-se, de uma maneira geral, aos mecanismos de interruptor, do género que compreendem, por um lado, pelo menos dois contactos fixos, a saber, por exemplo, um contacto de entrada e pelo menos um contacto de saída que, cada um deles, respectivamente, está em ligação eléctrica com dois terminais de ligação e, por outro lado, uma escova condutora, que está em ligação eléctrica com o contacto de entrada e que, sob o controlo de um órgão de comando, é móvel entre duas posições, ou sejam, uma posição na qual assenta no contacto de saída, e uma posição na qual, pelo contrário, está afastado do mesmo.
Pode tratar-se, por exemplo, de um simples comutador, caso em que se prevê um só contacto de saída, não assentando estão a escova condutora, na melhor das hipóteses, senão num simples terminal de repouso, quando está afastada desse contacto de saída.
Numa variante, pode igualmente tratar-se de um inversor, que forma um condutor de vaivém, caso em que se preveem dois contactos de saída, assentando a escova condutora alternadamente num ou no outro destes dois últimos, consoante a sua posição.
Encontra-se um mecanismo de interruptor de saída deste género, por exemplo, descrito na patente de invenção francesa que foi depositada em 29 de Outubro de 1986, com o número 86 15041 e que foi publicada com o número 2 606 208.
De acordo com uma das formas de realização descritas nesta patente francesa, a escova condutora compreende dois ramos laterais, na continuidade de um 2 ramo médio e fecha-se em anel com o contacto de entrada, articulando-se nesse contacto de entrada em dois pontos opostos no mesmo.
Esta disposição foi apresentada e pode ainda dar satisfação.
No entanto apresenta inconvenientes, que são os seguintes.
Em primeiro lugar, as articulações, e trata-se na prática de articulações do tipo em cutelo, por meio das quais a escova condutora se aplica ao contacto de entrada, devem garantir uma função dupla, de montagem rotativa em tomo de um eixo e de transmissão de corrente eléctrica.
Sendo neste caso a transmissão de corrente eléctrica feita por simples contacto, não é raro constatar, a este nível, aquecimentos intempestivos.
Na prática, para melhorar as condições de contacto correspondentes, é usual mergulhar numa massa lubrificante a zona em questão, designadamente para evitar qualquer oxidação dos elementos metálicos que se verifica nesta zona, à custa de uma operação suplementar, quando da montagem.
Além disso, o número de elementos metálicos diferentes utilizados para a constituição de um tal mecanismo de interruptor é relativamente elevado.
Finalmente, as extremidades da escova condutora são feitas numa peça fixa, neste caso o contacto de entrada, e por isso o seu apoio no contacto de saída faz-se de maneira franca, sem benificiar de um qualquer dos movimentos transversais em relação ao eixo deste último, nem no fecho, nem na abertura. E é tanto assim quanto é certo que esta escova condutora assenta, na prática, no contacto de saída, por um dos seus ramos laterais, na proximidade do contacto de entrada, e que, deste contacto de saída a este contacto de entrada, este ramo lateral é
J Μ rectilíneo ou sensivelmente rectilínio, encurvando-se eventualmente apenas na sua extremidade, para a sua articulação no contacto de entrada.
Na patente italiana N° 468 510, o ramo médio da escova condutora é solidário com o contacto da entrada, sendo na prática fixado no mesmo por parafusos, o que evita normalmente ter de prever-se um qualquer fornecimento de massa lubrificante na zona correspondente.
Mas, nesta patente italiana, os ramos laterais da escova condutora estendem--se paralelamente ao seu ramo médio, de um lado e do outro deste último, proviniente de um reviramento de uma travessa, donde provém, também por reviramento, o ramo médio, encontrando-se estes ramos laterais por exemplo aplicados, para rotação em tomo de um eixo, em posições diametralmente opostas de um em relação ao outro, com uma noz central de basculamento que, montada por sua vez rotativamente em tomo de um eixo sob o controlo do órgão de comando, pode assegurar a passagem da escova condutora de uma das suas posições para a outra.
Além de que a escova condutora correspondentemente constitui uma peça relativamente complexa e volumosa, em detrimento da compacidade do conjunto, ela não pode, como anteriormente, senão apoiar-se francamente no contacto de saída, sem poder localmente ser objecto de um movimento transversal em relação ao eixo do mesmo.
Na patente americana N° 3 527 913, os ramos laterais da escova condutora estendem-se livremente, sem se aplicar a uma noz de basculamento. O mesmo sucede no pedido de patente alemão N° 2 061 974. Μ A presente invenção tem por objecto, de uma maneira geral, um dispositivo que, tirando partido da utilização de uma noz de basculamento, favorece vantajosamente a obtenção sistemática de um movimento transversal da escova condutora em relação aos contactos, em benefício de uma autolimpeza destes contactos, em funcionamento, o que conduz além disso a outras vantagens.
Mais precisamente tem como objecto um mecanismo de interruptor do género que compreende, por um lado, pelo menos dois contactos fixos, designadamente, por exemplo, um contacto de entrada e pelo menos um contacto de saída, estando cada um deles em ligação eléctrica com dois terminais de ligação e, por outro lado, uma escova condutora, que compreende um ramo médio, por meio do qual é solidário com o contacto de entrada, e dois ramos laterais que, em posições diametralmente opostas uma à outra, estão aplicados, para rotação em tomo de um eixo, a uma noz central de basculamento, estando, por sua vez, a referida noz central de basculamento montada rotativamente em tomo de um eixo, sob o controlo de um órgão de comando, entre duas posições, isto é, uma posição na qual a escova condutora assenta no contacto de saída, e uma posição na qual, pelo contrário, fica afastada da mesma, sendo este mecanismo caracterizado, de uma maneira geral, por os ramos laterais da escova condutora estarem na continuidade do seu ramo médio, ligando-se cada um deles a este último por um cotovelo largamente arredondado, e sendo a referida escova condutora apropriada para assentar no contacto de saida por um dos seus ramos laterais, estando o referido contacto de saída implantado na pnximidade da noz central de basculamento, de modo que, pelo referido ramo lateral, a escova condutora seja objecto, localmente, de um movimento transversal de autolimpeza, quando se apoia no referido contacto de saída. Μ
Com efeito, o ramo lateral segue, a este nível, a noz central de basculamento, sendo o trajecto desta circular, e ela própria segue um trajecto com uma componente transversal, relativamente ao eixo do contacto de saída.
Nada disto sucede, nem pode suceder, nem num nem noutro caso dos documentos sucintamente analisados anteriormente.
Além disso, no caso eventual de uma colagem da escova condutora no contacto de saída, assegura-se, de maneira vantajosa, sistematicamente um deslocamento; com efeito, devido à implantação do contacto de saída na proximidade da noz central de basculamento, as folgas e a elasticidade são limitadas, a este nível, e não permitem accionar o órgão de comando sem provocar um deslocamento eficaz da escova condutora.
Além disso, devido a que a elasticidade é pouco actuante a este nível, a escova condutora aplica-se vantajosamente, de maneira brusca, ao contacto de saída, com uma limitação vantajosa dos seus ressaltos.
As caracterisiticas e vantagens da invenção serão melhor evidenciadas, aliás, na descrição que vai seguir-se, a título de exemplo, com referência aos desenhos esquemáticos anexos, cujas figuras representam: A fig. I, uma vista em perspectiva de um mecanismo de interruptor de acordo com a invenção; A fig. 2, com arranques locais, uma vista em perspectiva com as peças separadas, deste mecanismo de interruptor; A fig. 3, numa outra orientação, uma vista em perspectiva da escova condutora, que compreende este mecanismo de interruptor e do contacto de entrada de que esta escova condutora é solidária; 6 7½ A fig. 4, uma vista em corte axial, feito pela linha (IV-IV) da fíg. 2, da noz central de basculamento à qual estão aplicados, para rotação em tomo de um eixo, os ramos laterais desta escova condutora; A fíg. 5, numa escala maior, uma vista em corte feito pela linha (V-V) da fig. 1, do mecanismo de interruptor de acordo com a invenção, para uma das posições da sua escova condutora; e A fíg. 6, uma vista em corte análoga à da fig. 5, para a outra das posições desta escova condutora.
Tal como se ilustra nestas figuras, e de uma maneira conhecida em si, o mecanismo de interruptor (10) de acordo com a invenção compreende, por um lado, pelo menos dois contactos fixos (11A, 11Β), designadamente, por exemplo, um contacto de entrada (11A) e pelo menos um contacto de saída (11B) que, cada um, respectivamente, estão em ligação em ligação eléctrica com dois terminais de ligação (12A, 12B) e, por outro lado, uma escova condutora (13), que está em ligação eléctrica com o contacto de entrada (1 IA) e que, sob o controlo de um órgão de accionamento à disposição do utilizador, se destina a assentar alternadamente no contacto de saída (11B) e a afastar-se do mesmo.
Para maior simplicidade, o órgão de accionamento à disposição do utilizador, não está representado nas figuras.
Foi no entanto esquematizado a tracejado em (15) ou (15'), na fig. 1.
Trata-se na prática de uma tecla, montada basculante em tomo de um eixo (Al), ou (ΑΊ), segundo uma ou outra das orientações perpendiculares entre si.
Na forma de realização representada, o mecanismo de interruptor (10) de acordo com a invenção compreende, a uma certa distância um do outro, dois 7 contactos de saída (11B), contra os quais assenta, alternadamente, a escova condutora (13). O mecanismo interruptor (10) segundo a invenção compreende, pois, nesta forma de realização, três terminais de ligação, designadamente um terminal de ligação (12A) e dois terminais de ligação (12B).
Estes terminais de ligação (12A, 12B) têm todos a mesma constituição.
Trata-se, na prática, de terminais de ligação de parafuso, isto é, terminais de ligação que utilizam, por um lado, um bloco (16), que compreende um furo (17) para a aplicação de um condutor eléctrico e, por outro lado, um parafuso (18), que é aplicado, por enroscamento, num furo roscado (19) perpendicular ao furo (17) anterior. O conjunto é alojado numa caixa (20) que, na forma de realização representada tem a forma geral de uma cassete e compreende um corpo (21) e uma tampa (22).
Para o alojamento dos terminais de ligação (12A, 12B), o corpo (21) compreende alvéolos (24A, 24B), cada um dos quais comunica com o extintor por uma cavidade (25 A, 25 B), na direcção do furo (17) do bloco (16) do terminal de ligação (12A, 12B) correspondente.
Para o acesso ao parafuso (18) destes terminais de ligação (12A, 12B), a tampa (22) compreende, por sua vez, na direcção dos álveoíos (24A, 24B) do corpo (21), poços (26A, 26B). A solidarização da tampa (22) com o corpo (21) faz-se, por exemplo, por meio de parafusos, não representados. 8 7Sd
Para isso, a tampa (22) apresenta, a uma certa distância um do outro, na forma de realização representada, dois furos (27), dispostos, cada um, respectivamente na direcção de dois poços (28), previstos em correpondência no corpo (21), salientes no fundo (29) do mesmo.
Na forma de realização representada, o corpo (21) da caixa (20) apresenta, além disso, exteriormente, salientes, duas linguetas (30), que se estendem globalmente costas-com-costas, no alinhamento uma da outra, para facilitar, por exemplo, a sua manutenção e a sua fixação exacta num alojamento qualquer.
De uma maneira conhecida em si, a escova condutora (13) compreende um ramo médio (32), por meio do qual é solidária do contacto de entrada (11 A) e dois ramos laterais (33), que se estendem globalmente um no sentido do outro e que, em posições diametralmente opostas uma à outra, estão associados para movimento de rotação em tomo de um eixo, de acordo com disposições descritas em pormenor mais adiante, com uma noz central de basculamento (34), estando esta noz central de basculamento (34), por sua vez montada rotativamente em tomo de um eixo, na caixa (20), sob o controlo de um órgão de comando (35), entre duas posições, designadamente, uma posição para a qual a escova condutora (13) assenta num dos contactos de saída (1IB), como se representa na fig. 5, e uma posição para a qual está, pelo contrário, afastada deste contacto de saída (11B) e assenta no outro contacto de saída (11B), como se representa na fíg. 6.
Na prática, na forma de realização representada, o contacto de entrada (11 A) é directamente formado pelo terminal de ligação (12A) correspondente e, mais precisamente, pelo bloco (16) do mesmo. A escova condutora (13) é pois directamente solidária com este bloco (16). 9 ?sd
Por exemplo, como está representado, é fixado por rebordamento neste bloco (16), por meio de um alargamento (36) do seu ramo médio (32) (fig. 3).
Por conseguinte, os contactos de saída (11B) são formados por bossas salientes no bloco (16) dos terminais de ligação (12B) correspondentes.
Na forma de realização representada, estes contactos de saída (11B) levam, cada um, na superfície, um grão de contacto (37).
De acordo com a invenção, os ramos laterais (33) da escova condutora (13) estão em continuidade com o seu ramo médio (32), ligando-se cada um deles ao mesmo por um cotovelo (38), largamente arredondado, a escova condutora (13) é apropriada para assentar num ou no outro dos contactos de saída (11B), por meio de um ou do outro dos seus braços laterais (33) e um e o outro dos dois contactos de saída (11B) são implantados na proximidade da noz central de basculamento (34), de modo que, por meio de cada um dos seus ramos laterais (33), como se verá mais adiante, a escova condutora (13) é localmente sujeita a um movimento transversal de autolimpeza, quando do seu apoio num contacto de saída (11B).
Por movimento transversal, entende-se aqui um movimento sensivelmente perpendicular ao eixo (A2) do contacto de saída (11B) em questão, sendo esse eixo (A2) definido globalmente pela direcção de acordo com a qual fica saliente do bloco (16) do terminal de ligação (12B) correspondente.
Na prática, a escova condutora (13) forma uma só peça, de folhas metálicas, convenientemente cortadas e configuradas.
Também, na prática, é deformável elasticamente.
Globalmente, a escova condutora (13) fecha-se em anel sobre a noz central de basculamento (34). 10 ?S4
Pelo seu ramo médio (32), encosta-se a uma parede (40) do corpo (21) de caixa (20).
Para permitir os movimentos de subida e descida da noz central de basculamento (34), este ramo médio (32) que, por outro lado, é globalmente rectilíneo, compreende, na sua parte média, uma porção curva (41), que se estende globalmente segundo um arco de circunferência, com a sua concavidade orientada do lado dos ramos laterais (33) e por meio da qual se aplica a uma cavidade (42) complementar, da parede (40) do corpo (21) da caixa (20).
Por isso, o contacto de entrada (11 A) está numa posição descentrada em relação à noz central de basculamento (34).
Por outras palavras, este contacto de entrada (1 IA) fica mais próximo de um dos ramos laterais (33) da escova condutora (13) que o outro.
De preferência, como está representado, o cotovelo (38), por meio do qual cada um dos ramos laterais (33) da escova condutora (13) se liga ao seu ramo médio (32), estende-se segundo um ângulo ao centro (C) que, em repouso, como está representado na fig. 3, é maior que 180°, estando uma das abas deste cotovelo (38) na continuidade do ramo médio (32), enquanto que a outra das abas forma com o ramo lateral (33) em questão, um diedro (D) que é largamente aberto e cuja concavidade está voltada para o lado oposto ao ramo médio (32).
Por outras palavras, cada um dos ramos laterais (33) apresenta uma dobra (43) na ligação com o cotovelo (38) que se lhe segue.
Conjuntamente, os contactos de saída (11B), e portanto os blocos (16) dos terminais de ligação (12B) que os levam, estendem-se ligeiramente obliquamente 11 7% em relação ao ramo médio (32) da escova condutora (13), convergindo um para o outro no sentido deste ramo médio (32).
Por outras palavras, como é mais visível nas fig. 5 e 6, os seus eixos (A2) convergem um para o outro, no sentido deste ramo médio (32).
De preferência, como está representado, cada um dos ramos laterais (33) da escova condutora (13) está aplicado à noz central de basculamento (34) por meio de um anel (44) com uma secção transversal arredondada, compreendendo a noz central de basculamento (34), de maneira complementar, uma garganta (45), de secção transversal arredondada.
Na prática, na forma de realização representada, o anel (44) dos ramos laterais (33) da escova condutora (13) é formado por uma dobra das extremidades dos mesmos sobre si próprias.
Na prática, para o seu apoio nos contactos de saída (11B) e, mais precisamente, sobre o grão de contacto (37) por estes levado, os ramos laterais (33) da escova condutora (13) estão, por sua vez, cada um equipado com um grão de contacto (47), saliente.
Como está esquematizado pelo seu traço nas figuras 5 e 6, o eixo (A3) da noz central de basculamento (34) que, como é verdade, é paralelo à direcção transversal das folhas que constituem a escova condutora (13), é perpendicular ao fundo (29) do corpo (21) da caixa (20).
Na prática, na forma de realização representada, este eixo de rotação (A3) é materializado, por um lado, por uma extremidade de eixo (48), que se estende, saliente, em cantiléver, sobre a superfície interior da tampa (22) da caixa (20), como pode ver-se na fig. 2, e que se destina a introduzir-se, para rotação, num furo cego 12 7Si (48) previsto, para este efeito, na noz central de basculamento (34) e, por outro lado, por um moente (50), que fica saliente na face oposta desta noz central de basculamento (34), no alinhamento do furo cego (49) anterior, e que se destina a introduzir-se, para rotação, num alojamento cego (51), previsto para este efeito, em oco, no fundo (29) do corpo (21) da caixa (20), como pode também ver-se na fíg. 2. E claro que, as gargantas (45) da noz central de basculamento (34) se estendem paralelamente ao seu eixo de rotação (A3).
Estas gargantas (45) estendem-se globalmente costas-com-costas, abrangendo, cada uma, respectivamente, a extremidade de duas partes relativamente afiladas desta noz central de basculamento (34).
Na forma de realização representada, o órgão de comando (35) da noz central de basculamento (34) é um balanceiro, montado rotativamente em trono de um eixo (A4), paralelo ao eixo de rotação (A3) desta noz central de basculamento (34), a uma certa distância deste último e que, por meio de uma cavidade (53), se encaixa, com folga, num dente (54) levado, saliente, por esta última para esse efeito.
Globalmente, o órgão de comando (35) apresenta-se na forma geral de uma plaqueta, inserida, plana, entre o corpo (21) da caixa (20) e a tampa (22) da mesma, através de um espaço livre (55), previsto, em oco, para este efeito, na superfície interior desta tampa (22) e, pela intervenção do órgão de accionamento (15) ou (15 ), à disposição do utilizador, fica saliente para o exterior do conjunto, na sua extremidade oposta ao seu eixo de rotação (A4).
Na prática, o eixo de rotação (A4) deste órgão de comando (35) é materializado por dois moentes (56), de que apenas um é visível na fíg. 2 e que, salientes costas-com-costas nas duas faces opostas deste órgão de comando (35), 13 estão, cada um, aplicado para rotação em dois furos (57) previstos, em correspondência, um no corpo (21) da caixa (20), entre os alvéolos (24B), o outro na sua tampa (22), entre os poços (26B).
Pela sua cavidade (53), o órgão de comando (35) é igualmente aplicado à sua extremidade de veio (48) e, para que não interfira com esta última, esta cavidade (53) forma lateralmente, dois lobos (58).
Para o seu próprio comando, o balanceiro que constitui o órgão de comando (35) leva, saliente, no exterior da caixa (20) e, paralelamente uma à outra, duas espigas (60), entre as quais pode actuar o órgão de accionamento (15) ou (15 ), à disposição do utilizador.
Na prática, estas espigas (60) estendem-se paralelamente ao eixo de rotação (A4) do órgão de comando (35) e, do mesmo modo, a espiga (54) da noz central de basculamento (34) estende-se paralelamente ao eixo de rotação (A3) da mesma.
Em repouso, a escova condutora (13) assenta, por um dos seus braços laterais (33), num dos contactos de saída (11B), por exemplo, o da esquerda, tal como se representa na fig. 5, estabelecendo portanto o contacto de entrada (11 A) em ligação eléctrica com este contacto de saída (11B).
Para a configuração de conjunto correspondente da escova condutora (13), o cotovelo (38) correpondente ao ramo lateral (33) em questão deste último é sujeito a uma ligeira tensão elástica de torsão.
Por conseguinte, o cotovelo (38) associado ao outro dos ramos laterais (33) da escova condutora (13) é sujeito a uma tensão elástica de torsão nitidamente mais acentuada, o que conduz a fechar-se sobre si mesmo segundo um ângulo ao centro (C') nitidamente superior ao ângulo ao centro em repouso (C). 14
Quando, sob a solicitação do órgão de accionamento (15) ou (15 ), à disposição do utilizador, o órgão de comando (35) é obrigado a bascular de uma das suas posições para a outra, por rotação em tomo so seu eixo de rotação (A4), como se representa pela seta (Fl) da fig. 5, a própria noz central de basculamento (34) é obrigada a bascular, de uma das suas posições para a outra, por rotação em tomo do seu eixo de rotação (A3), tal como se esquematiza pela seta (F2) na fig. 5.
No decurso da rotação da noz cental de basculamento (34), aquele dos ramos laterais (33) da escova condutora (13) que estava apoiado contra um dos contactos de saída (11B) é obrigado a afastar-se do mesmo, enquanto que o outro, que até aí estava afastado do outro dos contactos de saída (UB), é obrigado a aproximar-se deste último, até ficar, por sua vez, apoiado contra aquele, tal como se representa na % 6.
Mas, sendo assim, um e o outro dos ramos laterais (33) da escova condutora (13) sofrem em primeiro lugar uma acentuação da sua acção de arcobotante contra a noz central de basculamento (34), resultando daí temporariamente um desenrolamento elástico relativo dos cotovelos (38) que se lhe seguem.
Isso sucede até ao franqueamento brusco de uma configuração de ponto morto correspondente ao instante em que ficam sensivelmente alinhados um com o outro. O ramo lateral (33) inicialmente afastado de um contacto de saída (11B) vai em seguida apoiar-se bruscamente neste último, como se representa para o ramo lateral (33) da direita, na fig. 6. É desde então, com este contacto de saída (11B) que o contacto de entrada (11 A) está em ligação eléctrica pela escova condutora (13), enquanto que o outro 15 dos ramos laterais (33) deste último e o outro contacto de saída (11B) estão convenientemente afastados um do outro.
Nesse caso, o mecanismo de interruptor (10) de acordo com a invenção funciona como inversor, isto é como vaivém.
Mas, como atrás se indicou, pode igualmente funcionar como comutador se, por exemplo, se substituir um dos contactos de saída (11B) por um simples terminal de repouso.
De qualquer modo, na fase final da sua aproximação a um contacto de saída (11B), cada um dos ramos laterais (33) da escova condutora (13) sofre um movimento circular, que é deduzido do anel (44) por meio do qual está aplicada à noz central de basculamento (34) e que apresenta, em face deste contacto de saída (11B) e, mais precisamente, em relação ao grão de contacto (37) levado pelo mesmo, uma componente transversal da qual resulta uma autolimpeza deste grão de contacto (37) bem como do seu próprio grão de contacto (47). O mesmo secede quando um tal ramo lateral (33) se afasta do contacto de saída (11B) contra o qual se apoiava até então.
Lisboa, 29 de Agosto de 2001 O Agâfets Oficial da Propriedade Industrial
JOSÉ DE SAMPAIO A.O.P.l.
Rua do Salitre, 195, r/c-Drt. 1269-063 LISBOA

Claims (10)

1 Reivindicações 1. Mecanismo de interruptor do género que compreende, por um lado, pelo menos dois contactos fixo, designadamente, por exemplo, um contacto de entrada (1IA) e pelo menos um contacto de saída (11B) que, cada um, respectivamentè, está em ligação eléctrica com dois terminais de ligação (12A, 12B) e, por outro lado, uma escova condutora (13), que compreende um ramo médio do qual é solidário com o contacto de entrada (11 A) e dois ramos laterais (33) que, em posições díametralmente opostas uma em relação à outra, estão aplicados em rotação a uma noz central de basculamento (34), estendo por sua vez a referida noz central de basculamento (34) montada rotativamente sob o controlo de um órgão de comando (35), entre duas posições, designadamente uma posição para a qual a escova condutora (13) assenta no contacto de saída (11Β), e uma posição para a qual, pelo contrário está afastada deste último, caracterizado por, estando os ramos laterais (33) da escova condutora (13) em continuidade com o seu ramo médio (32), ligando-se cada um com este último por um cotovelo (38) largamente arredondado, e sendo a referida escova condutora (13) apropriada para assentar no contacto de saída (11B) por um dos seus ramos laterais (33), o referido contacto de saída (11B) estar implantado na proximidade da noz central de basculamento (34), de modo que, por meio do referido ramo lateral (33), a escova condutora (13) é localmente sujeita a um movimento transversal de autolimpeza, quando do seu apoio no referido contacto de saída (11B).
2. Mecanismo de interruptor de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por cada um dos ramos laterais (33) da escova condutora (13) estar aplicada à noz central de basculamento (34) por um anel (44) com a secção transversal arredondada, compreendendo a referida noz central de basculamento (34), de maneira complementar, uma garganta (45) com secção transversal arredondada.
3. Mecanismo de interruptor de acordo com a reivindicação 2, caracterizado por o anel (44) dos ramos laterais (33) da escova condutora (13) ser formado por uma dobra sobre si própria da extremidade destes últimos.
4. Mecanismo de interruptor de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 3, caracterizado por o cotovelo (38) por meio do qual cada um dos ramos laterais (33) da escova condutora (13) se liga ao ramo médio (32) desta última se estender segundo um ângulo ao centro (C) maior que 180°, estando uma das abas na continuidade do referido ramo médio (32), enquanto que a outra forma com o ramo lateral (33) correspondente um diedro (D), largamente aberto, e cuja concavidade está voltada para o lado oposto ao ramo médio (32).
5. Mecanismo de interruptor de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 4, caracterizado por o contacto de entrada (11A) estar numa posição excêntrica, estando este contacto de entrada (11 A) mais próximo de um dos ramos laterais (33) da escova condutora (13) que do outro.
6. Mecanismo de interruptor de acordo com qualquer das reivindicações / 1 a 5, caracterizado por o órgão de comando (35) da noz central de basculamento (34) ser um balanceiro, que está montado rotativamente em tomo de um eixo (A+), paralelo ao eixo de rotação (A3) desta noz central de basculamento (34) e que, por meio de uma cavidade (53), se encaixa, com folga, numa espiga (54) levada, saliente, para este efeito, pela mesma.
7. Mecanismo de interruptor de acordo com a reivindicação 6, caracterizado por, para o seu próprio comando, o balanceiro que constitui o órgão de comando (35) levar, salientes, paralelamente uma à outra, duas espigas (60) entre as quais pode actuar um órgão de accionamento (15, 15 ), à disposição do utilizador.
8. Mecanismo de interruptor de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 7, caracterizado por, para a cooperação com o contacto de saída (11B), o ramo lateral (33) em questão da escova condutora (13) levar saliente um grão de contacto (47).
9. Mecanismo de interruptor de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 8, caracterizado por o contacto de saída (11B) se estender obliquamente, em relação ao ramo médio (32) da escova condutora (13).
10. Mecanismo de interruptor de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 9, caracterizado por compreender, a uma certa distância um do outro, dois contactos de saída (11B) nos quais assenta alternadamente a escova condutora (13). Lisboa, 29 de Agosto de 2001 O Agente Oficial da Propriedade Industrial JOSÉ DE SAMPAIO A.O.P.I. Rua do Salitre, 195, r/c-Drt, 1269-063 LISBOA
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