PT832332E

PT832332E - Produto de isolamento e processo para a sua producao

Info

Publication number: PT832332E
Application number: PT96900110T
Authority: PT
Inventors: Raimo Smolander; Paavo Puikko
Original assignee: Aislo Oy
Priority date: 1995-01-03
Filing date: 1996-01-03
Publication date: 2002-02-28
Also published as: NO973066L; CA2209184C; DE69615027T2; EP0832332B1; RU2156337C2; EP0832332A1; ATE205277T1; JPH10507703A; NO973066D0; NO308143B1; DE69615027D1; ES2162997T3; DK0832332T3; JP3218043B2; WO1996021066A1; CA2209184A1

Description

"PRODUTO DE ISOLAMENTO E PROCESSO PARA A SUA PRODUÇÃO" A invenção refere-se a um produto de isolamento que compreende um material base de lã de polpa celulósica e adicionalmente um agente de ligação ligado com um adesivo à lã de polpa celulósica. A invenção refere-se também a um processo para a produção dum produto de isolamento, em que o material base para o produto de isolamento é formado a partir de lã de polpa celulósica e um agente de ligação ao qual a lã de polpa celulósica é ligada com um adesivo que também é aplicado no processo usado para a produção do produto de isolamento. O produto de isolamento conhecido que compreende lã de polpa celulósica e o processo para a sua produção são do género em que é aspergida água para dentro da lã de polpa celulósica enquanto é produzido um elemento de moldagem, tal como um elemento de parede. Um problema significativo é apresentado pelo facto de o isolamento se estabelecer com o tempo e consequentemente o produto de isolamento não apresentará um desempenho isolante suficiente. O isolamento solidifica durante o armazenamento, o transporte e também na zona de instalação actual. Uma outra desvantagem é que os desenvolvimentos conhecidos requerem um longo tempo para secagem devido ao uso de água, o que evidencia novamente a necessidade de grandes paredes de secagem ou outros espaços. O elemento de construção com o isolante interior deve ser removido a partir da linha de produção para um outro local para secagem durante o tempo que a água vai secando. Também o isolamento produzido numa zona de construção requer tempo para secar tendo em conta o uso de água. É obvio que os processos conhecidos envolvem dificuldades de produção e consequentemente perdas económicas 2 consideráveis. As Memórias Descritivas das Patentes DK-8-169 184, Fl-A 912537 e WO-A-93/04239 desvendam elementos de isolamento à base de celulose, mas na observação dos inventores, os seus materiais, propriedades e métodos para a sua produção não são suficientemente eficazes e práticos, pois a capacidade de transferência de calor e humidade do agente de ligação e o adesivo não é igual à capacidade de transferência com o material base. Nas soluções técnicas anteriores, o material de isolamento não era suficiente e uniformemente distribuído. Além disso, os produtos de isolamento à base de lã de polpa celulósica, lã mineral e lã de vidro são conhecidos, como podendo também ser responsáveis por problemas bacterianos. Um objectivo da presente invenção é o de desenvolver um novo produto de isolamento e um processo para a sua produção, evitando os problemas relacionados com as soluções técnicas anteriores.

Este objectivo é atingido com um produto de isolamento da invenção que é caracterizado pelo facto de o agente ligante ser fibra viscose, e também pelo facto de o adesivo ser de um material à base de celulose.

Este objectivo é atingido com um processo de acordo com a invenção, que é caracterizado pelo facto da fibra de viscose ser usada como agente ligante na produção do produto de isolamento, e de se usar um material adesivo à base de celulose como adesivo. O produto de isolamento e o processo para a sua produção de acordo com a invenção são baseados na ideia que a estrutura de lã de polpa celulósica é endurecida com um agente ligante ligado à lã de polpa celulósica com um adesivo. Consequentemente, o agente ligante e o adesivo formam uma espécie de estrutura de suporte de tecido no produto de isolamento, e logo o produto de isolamento não endurece. Uma outra ideia base é que todos os materiais usados são ecológicos, materiais naturais, por exemplo: de tal forma que em conjunto com um material à base de lã de polpa celulósica, é usado como agente ligante a fibra de viscose que é um material à base de celulose, e é 3 t

) usado como adesivo um adesivo à base de celulose, neste caso, cola viscose. Não é necessário usar um agente ligante separado do adesivo, mas o agente ligante e o adesivo podem também ser usados em combinação com a cola de viscose que é fibrosa, isto é forma fibras que servem como agente ligante ou estrutura suporte e é usada. O produto de isolamento e o processo para a sua produção de acordo com a invenção comportam numerosas vantagens. O produto de isolamento e o seu processo de produção desenvolvem uma nova solução natural, ecológica, à base de madeira, isto é uma solução prática à base de celulose, solução através da qual uma vasta variedade de isolamentos pode ser implementado. Devido à ligação, isto é, estrutura e suporte assim formadas, o produto de isolamento da invenção é não escorre, e não é necessária a aplicação de água, excepto para diluir o adesivo. Logo, não pode ocorrer crescimento de bactérias no produto de isolamento. O produto de isolamento da invenção é desenvolvido de tal forma e com tais materiais que tanto a lã de polpa celulósica, como o agente ligante e o adesivo têm como base o mesmo material, isto é celulose. Neste caso o agente ligante e o adesivo têm a mesma capacidade de transferência de calor e humidade que o material base, o que melhora as propriedades do produto de isolamento. A invenção é particularmente adequada para implementação no isolamento de paredes de apartamentos e para a realização do isolamento a ser fornecido como elemento de construção, tal como um elemento de parede, mas também para uso no isolamento a ser produzido numa zona de construção. O material de isolamento é também distribuído uniformemente.

Em seguida, a invenção será descrita com mais detalhes com referência aos esquemas que a acompanham, em que: A Figura 1 é uma representação esquemática dum dispositivo para a produção de pavimentos isolados mediante a aplicação do método da presente invenção, A Figura 2 é uma representação esquemática dum dispositivo com o qual os elementos de construção são isolados mediante a aplicação do método da presente invenção, A Figura 3 é a construção do produto de isolamento para pavimentos, A Figura 4 é o tratamento dos acabamentos do produto de isolamento para pavimentos, A Figura 5 é o isolamento de um elemento de construção numa vista de topo, A Figura 6 é o isolamento de um elemento de construção da Figura 5 na direcção da seta A, A Figura 7 é a construção do acabamento dum impulsionador da Figura 5.

Na Figura 1, a referência 1 refere-se a um dispositivo injector através do qual é alimentado um material de isolamento à base de lã de polpa celulósica - fibra viscose distribuída 2 para dentro duma conduta 3. A extremidade da conduta 3 é feita por um arco 4 que roda entre os cilindros 5. As placas que definem a espessura dos paredes isolantes são desenvolvidas no arco 4 na sua direcção longitudinal. Um transportador de distribuição 7 rodando à velocidade do transportador ecrã 6 está localizado na parte inferior da conduta 3 para ficar nos cilindros 8. Os propulsores 9 do transportador de distribuição 7 estão apoiados sobre a superfície do arco 4 na sua posição mais inferior. O adesivo é aspergido para dentro da massa de isolamento mediante o uso de bocais de aspersão de adesivo 10. Uma pequena névoa de viscose é fornecida a partir do cilindro 12 para o arco 4. O isolamento lã de polpa celulósica- fibra viscose é sugada pelos injectores 13 e 14 para um ligeiro emaranhado no topo da névoa de viscose 11 na qual é colada. As pressões negativas produzidas pelos injectores 13 e 14 são equalizadas pelas caixas de sucção 15 e 16 desenvolvidas abaixo do arco 4. As setas mostram a direcção do fluxo. Uma escova rotativa 17 alisa a espessura da camada de isolamento 18. Uma névoa superior de viscose 19 é fornecida para a camada de isolamento 18 a partir do cilindro 20 com um transportador ecrã 21. O arco 22 pressiona a névoa de 5 viscose 19 para a camada de isolamento 18, e o fabricado é colado com \ adesivo aspergido a partir do bocal de aspersão 10. O adesivo é um adesivo à base de celulose. O arco 22 está localizado entre os cilindros 23. O ar é posto em circulação mediante o uso de um injector 24 através da camada de isolamento 18, efectuando assim a secagem. As setas mostram o fluxo na caixa de fornecimento 25e na caixa de sucção 26. Na direcção do fluxo, estão localizadas na conduta de circulação 27: uma unidade de condensação 28 na qual a água é separada do fluxo de ar e uma unidade de aquecimento 29 que aquece o ar para secagem. A parede de isolamento completada 30 é fornecida Aos cilindros 31 para embalamento. A Figura 2 mostra o isolamento de um elemento com um isolamento de lã de polpa celulósica e o dispositivo usado para o trabalho, que possui o mesmo princípio de operacionalidade que a realização anterior. A referência 32 refere-se a um injector através do qual o isolamento de lã de polpa celulósica- fibra de viscose 33 é alimentado para dentro da conduta 34. A grelha 35 para o elemento é montada na mesa 36, a partir da qual a grelha 35 é transferida para um arco membro aparafusado 37 abaixo da conduta de alimentação 34. O arco é representado pela referência 38 e a caixa de sucção abaixo é representada pelo referência numérica 39. Uma pressão negativa é aplicada com um injector 40 abaixo do arco 38, e a camada isolante para o elemento será amaciada. São desenvolvidas uma válvula rotativa 42 e uma câmara de baixa pressão 43 na conduta 41, por meio das quais é gerada uma pressão negativa por pulsos na caixa de sucção 39. Com a pressão negativa por pulsos pode ser aumentada a compactação do isolamento de lã de polpa celulósica. Uma escova rotativa 44 move-se reciprocamente sobre a grelha 35 do elemento e mesmo fora da camada de isolamento. O isolamento extra é sugado e removido por um injector 45 ao longo da conduta 46 e retorna através do injector 32 para dentro da conduta 47 para ser novamente usado. Após o isolamento ter sido efectuado, a conduta de alimentação 34 é levantada e retirada e uma tampa é pregada ou ligada de outra forma à rede do elemento. Depois a grelha 35 do elemento é reposta na mesa 49 com o membro arco 37 6 / suportado pelo parafuso 48 para ligar à folha terminal, onde posteriormente o isolamento do elemento é completado. O processo de isolamento da invenção opera como se descreve em seguida. Um isolamento à base de lã de polpa celulósica em que são misturadas fibras de viscose ou equivalentes é distribuído num arco com ar comprimido. Com uma pressão negativa desenvolvida abaixo do arco, a camada isolante é sugada para dentro duma camada macia e homogénea que se recupera rapidamente. Adaptando a pressão negativa para ser levada a cabo sob a forma de pulsos, a compactação pode ser aumentada. A espessura do isolamento é estabelecida mediante o uso de uma escova rotativa, e o isolamento extra é removido. Com o dispositivo apresentado na Figura 1, as paredes de isolamento 30 são produzidas num processo contínuo. O isolamento lã de polpa celulósica- fibra de viscose 2 é injectada para cima da névoa de viscose 11 acamada no topo do arco 4. O adesivo é aspergido através dos bocais 10 para a camada de isolamento 18, e assim o material de isolamento adere à névoa 11. A camada de isolamento é cortada nos transportadores de distribuição 7 com os propulsores 9. A camada de isolamento 18 é alisada com uma escova rotativa 17, o adesivo é aspergido para cima da camada de isolamento pelo bocal 10, e a névoa superior de viscose 19 é colada no topo. A parede de isolamento molhada 30 é seca com calor, sopro de ar seco através da parede 30. O ar circula para a unidade de condensação 28 desenvolvida na conduta 27 e através da unidade de aquecimento 29 com um injector 24. Uma bomba de aquecimento pode também ser usada para cumprir a tarefa. A parede de isolamento completa 30 é removida nos cilindros 31 para embalamento.

Numa segunda realização apresentada na figura 2, o isolamento de um elemento de construção opera no princípio como um processo de lotes, um elemento de cada vez. A grelha 35 do elemento é montada na mesa 36 e é transferida para isolamento sobre um membro arco 37. A conduta 34 é rebaixada no topo do membro arco 37. A pressão negativa desenvolvida na caixa de sucção 39 abaixo do arco 38 produzirá a camada de isolamento.(lã polpa celulósica e viscose) em todos os locais, mesmo nos cantos. O efeito de vibração é produzido na camada isolante mediante uma pressão negativa por pulsos, produzida pela válvula rotativa 42 desenvolvida na conduta 41. A câmara de baixa pressão 43 intensifica o efeito do impacto da pressão. A pressão negativa por pulsos reduz o poder requerido para o injector 40. A camada de isolamento é alisada com uma escova rotativa 44 que se move reciprocamente e é ajustável. O isolamento extra é empurrado para fora por um injector 45. A conduta de alimentação 34 é levantada para a sua posição mais elevada; as condutas 46 e 47 são recuperadas prontamente para levantamento. É colocada uma tampa no topo da grelha isolada 35; o adesivo pode ser aplicado à grelha ou pode ser aspergido para cima do isolamento. A grelha 35 é voltada na mesa 49 com um membro em arco aparafusado, e a mesma operação é repetida desde o princípio. É óbvio para um perito na técnica que o método de isolamento as invenção pode ser implementado numa vasta variedade de aplicações. A quantidade de adesivo e fibras de ligação pode variar. Também o local e número de bocais de aspersão de adesivo 10 pode variar. Diferentes transportadores e soluções de transferência são também naturalmente possíveis. Os materiais de superfície do isolamento de paredes pode variar ou podem ser inteiramente omitidos. Também as escovas 17 e 44 podem ser de outro tipo que não as escovas rotativas desvendadas na presente invenção.

Em seguida, a estrutura de um produto de isolamento de pavimentos 430 será descrita com a referência às figuras 3 e 4. A figura 3 mostra uma parede isolante 430. A parede isolante inclui dois planos laterais largos 431 e 432 e quatro planos terminais mais pequenos 433 a 436. A parede isolamento 430 compreende um material base 437, 438 e lã de polpa celulósica em duas camadas. O produto de isolamento 430 compreende ainda um agente de ligação 439, 440, 441, ligado um adesivo 442, 440 e 443 e há lã de polpa celulósica 437, 438. Logo a referência 440 mostra o agente de ligação mais central e a camada adesiva média com dois significados, como agente de ligação e o adesivo podem estar em combinação por exemplo de uma forma tal que a cola viscosa ou outra cola celulose é transformada em fibras sob secagem formando-se assim uma estrutura de ligação, isto é uma estrutura suporte é usada como adesivo. No entanto a malha de viscose 439 e 441 constitui o agente de ligação actual, isto é as estruturas de ligação que estão ligadas à lã de polpa celulósica, isto é os fragmentos celulósicos 437, 438 através dos adesivos 442 e 443. A lã de polpa celulósica é semelhante ao algodão de madeira, e á polpa de fibra de algodão de madeira.

Na invenção além da lã de polpa celulósica também o agente ligante e o adesivo são materiais á base de celulose, assim em tais casos todos os materiais de isolamento têm como base o mesmo material, e consequentemente a capacidade de transferência de calor e humidade do agente ligação e do adesivo é igual à do material base, isto é da lã de polpa celulósica, melhorando assim as propriedades do isolamento. Pode ser usada fibra de viscose como agente ligante, pois é um material à base de celulose e possui uma boa capacidade de isolamento. A fibra de viscose usada como agente de ligação num produto de isolamento é o fio de viscose ou a malha de viscose 439, 441 ou é usado como um adesivo a fibra de viscose seca de cola de viscose, especificamente 440. Numa realização da figura 3, o agente de ligação superior 439 e o agente de ligação 441 são de malha de viscose, porque esta desenvolve uma boa estrutura de ligação isto é uma estrutura de suporte que suporta a lã de polpa celulósica 437, 438 e permite também o corte do produto de isolamento 430. As malhas de viscose 439, 441 originam também uma superfície exterior limpa com possibilidade de manuseamento. O adesivo 442, 440 e 443 usado na produção do produto de isolamento é um adesivo à base de celulose, de preferência cola de viscose, cola cmc ou equivalente. Especificamente entre as camadas de lã de polpa celulósica 437, 438 ; o adesivo 440, isto é o agente de ligação 440, faz de cola viscosa e serve os dois propósitos. Também o adesivo superior 443 e o adesivo 442 podem ser 9

contemplados possuidores dos dois propósitos, que é , eles formam fibra de viscose sob secagem e ainda contribuem para fazer a estrutura de ligação, isto é a estrutura suporte e por outro lado aderem as suas fibras e também as fibras das malhas de viscose 439, 441 à lã de polpa celulósica 437, 438.

Na sua forma mais simples, o material de isolamento entre os planos laterais 431, 432 poderá compreender lã de polpa celulósica para a qual foi aspergida, ou foi introduzida de outra forma, cola à base de viscose. Neste caso a fibra e também o adesivo ao qual a fibra e a lã de polpa celulósica estão ligadas uma à outra são introduzidas simultaneamente no isolamento. O isolamento apresentado nas Figuras 3 e 4 são portanto faixas para o isolamento dum pavimento 430, compreendendo dois planos laterais largos 431, 432 e quatro planos de acabamentos mais pequenos 433 a 436. Como agente ligante 439, 441 as faixas de isolamento compreendem pelo menos duas malhas de viscose 439, 441 entre os planos de acabamento na direcção dos planos laterais. A lã de polpa celulósica 437,438 é desenvolvida na área entre, pelo menos, as duas malhas de viscose referidas 439, 441 no produto de isolamento. O adesivo 442 é desenvolvido entre a malha de viscose 439 e a lã de polpa celulósica 437. Da mesma forma, o adesivo 443 é desenvolvido entre a malha de viscose 441 e a lã de polpa celulósica 438.

Numa realização preferida a fibra de viscose é também desenvolvida entre as malhas de viscose 439, 441 entre a lã de polpa celulósica. Tal pode ser alcançado por exemplo com a camada 440. A referida estrutura pode também ser produzida de tal forma que por instantes o fio de viscose é introduzido dentro da lã de polpa celulósica 437, 438 como um fio contínuo ou sob a forma de pedaços mais pequenos de fio. O fio de viscose ou outra fibra na camada de lã de polpa celulósica 437 e 438 é referenciada pelo número 450. Ajustando a quantidade de fibras de viscose 450 a espalhar na área entre os planos laterais 431, 432, isto é a área entre as malhas de viscose 439, 441, e ajustando a \ 10 quantidade de adesivo a ser usado na ligação com as fibras de viscose, podem ser produzidos produtos de isolamento de vários graus de dureza.

Numa realização da invenção, são produzidas extremidades de isolamento planas 430. É usada uma malha de viscose preparada com fibras de viscose como agente ligante 439, 441. Também as camadas adesivas 442, 440 e 443 servem como agente ligante para a sua parte se forem adesivos viscose ou outros, de preferência adesivos à base de celulose que se tornam fibras após secagem.

Referindo agora às Figuras 3 e 4, a produção de um produto de isolamento plano, isto é a primeira realização da invenção, está estabelecida. Implementado o dispositivo da Figura 1, as faixas de isolamento da Figura 3 foram produzidas de tal forma que o método adesivo 442, preferencialmente cola de viscose ou outra cola à base de celulose, é aplicada a uma primeira malha de viscose 439, isto é agente ligante 439. O passo seguinte é o de preparar uma camada de lã de polpa celulósica 437, isto é uma camada de fragmentos de polpa celulósica, no topo do adesivo 442. Nesta ligação pode ser misturado o fio de viscose 450 com a camada de lã de polpa celulósica 437 com adesivo para servir de reforço, como se descreveu anteriormente. Este objectivo é alcançado de tal forma que a fibra de viscose 450 tratada com adesivo é misturada com a lã de polpa celulósica 437 e/ou 438 que se localizará entre as malhas de viscose 439,441. Num passo seguinte, o adesivo 440, que servirá também como agente ligante entre as camadas de lã de polpa celulósica 437, 438 é aplicado à lã de polpa celulósica 438, isto é a camada de fragmentos de polpa celulósica sobre o adesivo 440. Num passo seguinte, uma segunda malha de viscose 441 é aplicada no topo da camada adesiva 443 como um agente ligante 441. Na fase seguinte é cortada para o tamanho da banca de isolamento contínuo com o atuador, numa faixa de isolamento 430 possuindo um dado comprimento. A Figura 4 representa uma fase em que os acabamentos 433 a 436 do produto do isolamento são revestidos por meio de um atuador 460. Numa realização preferida, o produto de isolamento compreende assim os acabamentos 433 a 436 revestidos com adesivo, de preferência um adesivo à base de celulose, tal como cola de viscose, e consequentemente o isolamento será prontamente manuseável e apresentará melhores propriedades. O revestimento é de preferência realizados após o corte, para permitir o revestimento dos acabamentos do produto de isolamento430 transversal à linha de produção simultaneamente com os acabamentos laterais do isolamento que têm a direcção da linha de produção.

As Figuras 5 a 7 ilustram uma outra realização da invenção. As Figuras 5 a 7 mostram um elemento de construção 100 tal como um elemento parede 100. O elemento construção compreende postes 101 de uma estrutura modular, desenvolvendo o módulo do elemento de construção. O elemento construção compreende ainda as faixas 102, 103 fechando o elemento de construção e formando com ele uma estrutura parcialmente fechada 104 a 107 dentro do qual o isolamento, agora com o número referencial 130, pode ser injectado ou em que o isolamento pode ser preparado de uma outra forma. O isolamento é registado pelo número referência 130. Nas Figuras 5 e 6, o elemento construção compreende cinco postes modulares 101, e logo o elemento compreende quatro compartimentos 104 a 107, tendo sido os dois compartimentos mais à esquerda 104 e 105 já completamente enchidos de material de isolamento nas Figuras 5 e 6. O terceiro compartimento 106 está presentemente a ser enchido, e o quarto compartimento 107 está ainda vazio. A Figura 5, o elemento não é apresentado inteiramente mas é apresentado sob a forma de um corte transversal superior.

Na segunda realização da invenção, o isolamento 130 é um isolamento formado com o elemento de construção 100 fechado. 12 a j ~ b í*. *>»r %. í

Na segunda realização da invenção, nas Figuras 5 a 7, o dispositivo compreende uma linha de produção 101 sobre a qual o isolamento é construído dentro do elemento. A linha de produção compreende por exemplo correias transportadoras 102 rodando entre os cilindros 203 e produzindo um movimento no sentido da esquerda na direcção da seta C i Figura 6. O dispositivo compreende ainda um atuador210 pelo qual os materiais usados na produção do isolamento 130 podem ser injectados ou de outra forma introduzidos dentro do elemento 100. O atuador 210 compreende um elemento de transferência 211 pelo qual o atuador 210 pode ser transferido tanto na direcção longitudinal como na direcção transversal relativamente ao elemento 100 e à linha de produção, com o objectivo de o isolamento 130 encher o espaço interno do elemento 100 tão bem quanto possível, preenchendo também os possíveis espaços mortos. Na Figura 5 o dispositivo compreende ainda um membro de compactação 700 pelo qual o material de isolamento injectado dentro do elemento de construção pode ser posteriormente compactado. O dispositivo compreende ainda um dispositivo de alimentação 800 através do qual os materiais podem ser alimentados para dentro do atuador 210.

Tanto a primeira como a segunda realização envolvem um processo para a produção de um produto de isolamento 430 ou 130. O material base do produto de isolamento 430, 130 é então constituído por lã de polpa celulósica. No método, pode ser usado na construção do produto de isolamento um agente ligante, tal como a fibra de viscose directamente sob a forma de fibras e/ou sob a forma de cola de viscose. A lã de polpa celulósica é ligada ao agente ligante com o adesivo usado no método, que de facto pode ser o mesmo agente ligante/adesivo que formam fibras sob secagem.

Numa realização preferida, é usado como um agente ligante na produção do produto de isolamento fibra de viscose ou outro agente ligante à base de celulose, tais como 430, 130. Da mesma forma, é usado como um adesivo um adesivo à base de celulose, tois como: cola do viscoso, cola eme ou 13 equivalente, que se transformam em fibras sob secagem. Logo, numa versãoí. simples da invenção não há necessidade de usar um agente de ligação separado, tal como fio de viscose, e sendo assim as vantagens da invenção são aumentadas com o uso de fio de viscose ou outra fibra sólida de viscose ou com uma fibra celulósica equivalente.

Nas Figuras 5 a 7, o material base, isto é a lã de polpa celulósica ou fragmentos de polpa celulósica, estão referenciadas pelos números 237, o agente ligante, tal como o fio de viscose é representado pelo 239, e o adesivo, tal como a cola de viscose ou outra cola à base de celulose, é referenciado pela referência 240.

Na Figura 7, o atuador 210 é tal que compreende: um dispositivo de alimentação 212, tal como um transportador em forma de parafuso 212, para alimentação da lã de polpa celulósica 237, um segundo dispositivo de alimentação 213 para alimentação do agente ligante 239, tai como fibra de viscose 239 e um terceiro dispositivo de alimentação 214 para alimentação do adesivo 240, Tal como cola de viscose 240. O atuador 210 incorpora um bocal rotativo 210a centrado na extremidade do parafuso 212, bocal através do qual o agente de ligação 239 e o adesivo 240 são alimentados simultaneamente por rotação do bocal 210a. Aqui o método é de preferência aquele em que o agente ligante 239 e o adesivo 240 são alimentados para o centro do fluxo de lã de polpa celulósica 237 de tal forma que o fluxo do agente ligante 239, isto é o fluxo de fibra 239, e o fluxo do adesivo 240 são alternados, o que faz com que os materiais sejam eficazmente distribuídos/espalhados. A segunda realização da invenção nas Figuras 5 a 7 relatam assim o facto de que no processo é produzido um isolamento 130 dentro de um elemento de construção 100. O material base para o isolamento 130 é formado a partir de lã de polpa celulósica 237. Para produzir o isolamento é também aplicado no processo um agente ligante 239, tal como fibra de viscose 239 sob a forma de um fio mais curto ou longo ao qual é ligada a lã de polpa celulósica mediante o 14 Λ 5 i

/ /

S í uso do adesivo 240. Na sua simplicidade, o processo é tal que o agente ligante 239, tal como o fio de viscose 239, é tratado com o adesivo 240 antes deste ser injectado para dentro da lã de polpa celulósica 237. A fibra 239 é cortada no bocal 210a. O atuador 210, 210a move-se relativamente ao elemento 100 ou vice versa, e assim o atuador 210, 210a reveste o agente ligante 239, utilizando o adesivo 240, dentro da lã de polpa celulósica 237.

Nas Figuras 5 a 7 o adesivo 240 é inicialmente aplicado ao interior do elemento de construção 100, seguindo-se a lã de polpa celulósica 237. O agente ligante 239 e o adesivo 240 são injectados substancialmente em simultâneo para dentro do elemento de construção 100 com o atuador 210, 210a. A aplicação inicial do adesivo ao elemento vazio tem como resultado: o isolamento 130 compreende zonas de ligação 400 entre o elemento de construção 100 e o isolamento 130, o que previne o estabelecimento do isolamento 130 de forma superior ao que até aqui era conseguido.

Uma vez que é usado ar comprimido para injectar os materiais para dentro do elemento 100, a pressão excessiva, isto é o ar circulante, tem que ser removido usando os mesmos meios de evacuação e conduta de fluxo 500. O pó de lã de polpa celulósica pode ser removido do ar circulante e reutilizado quando necessário. A realização das Figuras 5 a 7 podem também utilizar o arranjo da Figura 2, em que é usado um circuito prévio de ar e sucção por pressão negativa. Neste caso, a técnica é tal que as faixas 102,103 ou meios dc fecho equivalentes são mais rápidos para o elemento apenas no último passo, isto é, após o isolamento ter sido aspergido. 15

Apesar da invenção ter sido acima descrita com referência aos exemplos de acordo com os esquemas que a acompanham, é obvio que a invenção não se restringe a estes, mas pode ser modificada de várias formas dentro do âmbito da ideia inventiva como é definido nas reivindicações anexadas.

Lisboa,

I s^J . .Maria Silvina Ferreira

ADVOGADA

Oficial de Propriedade Industrial =Í c. 50-5?- 1250 - 071 LISBOA :-6150 50 -Fax. 21383 1150 ».Q! e . à

Claims

REIVINDICAÇÕES 1. Um produto de isolamento compreende um material base de lã de polpa celulósica (437, 439) e adicionalmente um agente ligante (439,440,441) ligados com um adesivo (442, 440, 443) à lã de polpa celulósica (437, 439) caracterizado pelo facto de o agente ligante ser fibra de viscose e o adesivo ser também um material à base de celulose.
2. Um produto de isolamento de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo facto de a fibra de viscose usada como agente ligante no produto de isolamento ser fio de viscose, malha de viscose, ou fibra de viscose seca da cola de viscose usada como adesivo.
3. Um produto de isolamento de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo facto de o adesivo à base de celulose usado na produção do produto de isolamento ser cola de viscose, cola cmc ou equivalente.
4. Um produto de isolamento de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes de 1 a 3, caracterizado pelo facto de o produto de isolamento ser uma faixa de isolamento plana (430) compreendendo dois grandes planos laterais (431, 432) e quatro planos terminais mais pequenos (433 a 436), e que como agente ligante da faixa isolante (430) compreende pelo menos duas malhas de viscose (439, 441) entre os planos terminais (433 a 436), possuindo a direcção dos planos laterais (431, 432), e que o produto de isolamento compreende lã de polpa celulósica (437, 438) entre pelo menos as duas malhas de viscose referidas (439, 441) e que o adesivo (442) é desenvolvido entre a malha de viscose (439) e a lã de polpa celulósica (437), e que a fibra de viscose (450, 440) é de preferência também desenvolvida na lã de polpa celulósica (437, 439) entre as malhas de viscose (439,441).
5. Um produto de isolamento de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes de 1 a 3, caracterizado pelo facto do isolamento ser um isolamento (130) formado dentro dum elemento de construção (100), em que o isolamento (130) compreende zonas de ligação (400) entre o elemento de construção (100) e o isolamento (130), sendo as referidas zonas de ligação formadas com o adesivo (240).
6. Um processo para a produção dum produto de isolamento, caracterizado pelo facto de o material base para o produto de isolamento ser formado a partir de lã de polpa celulósica (437, 438), e no processo para a produção do produto de isolamento ser usado um agente ligante (439, 440, 441) ao qual a lã de polpa celulósica (437, 438) é ligada com um adesivo (442,440, 443) que também é usado no processo caracterizado pelo facto de a fibra de viscose ser usada como agente ligante na produção do produto de isolamento, e de ser usado material adesivo à base de celulose como adesivo.
7. Um processo de acordo com a reivindicação 6 caracterizado pelo facto de se usar como adesivo: cola de viscose, cola cmc ou um equivalente.
8. Um processo de acordo com a reivindicação 6, em que o isolamento é distribuído sob a forma de uma camada macia e homogénea na aplicação a ser isolada, tal como um elemento ou plano de isolamento, caracterizado pelo facto de: - Aspergir-se o isolamento (2, 33) distribuído mediante o uso de ar comprimido dentro de um plano previamente arejado, tal como uma névoa de viscose (11) e/ou um arco, sendo gerada uma pressão negativa que distribui deste modo o isolamento (2, 33) 3 3

uniformemente e produz compressão e fricção entre as fibras do isolamento (2, 33)
9. Um processo de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo facto de o método usar um dispositivo compreendendo transportadores de ecrã superior e inferior (21, 6) adaptados para transportadores de alimentação de uma névoa de viscose superior e inferior ou equivalente.
10. Um processo de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo facto de a referida pressão negativa ser administrada sob a forma de pulsos para aumentar a aplicação do isolamento (2, 33).
11. Um processo de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo facto de: - ajustar-se a espessura da camada de isolamento mediante meios de ajuste, de preferência por meio de uma escova rotativa ou equivalente, compreendendo uma posição vertical ajustável, e removendo o isolamento (2, 33) separada pelos referidos meios de ajuste(17, 44) ou mesmo fora da camada de isolamento com os referidos meios de ajuste.
12. Um processo de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo facto de a camada de isolamento (18) incluindo as camadas de adesivo e superfície ligadas entre si, tal como a névoa de viscose (11,19) ou equivalente, serem secas mediante a condução, através delas, de ar seco e/ou aquecido.
13. Um processo de acordo com a reivindicação 12, caracterizado pelo facto de o ar seco da placa de isolamento (30) formar um loop de circulação fechada (24, 25, 26,27, 28, 29).
14. Um processo de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo facto de se compactar a superfície superior do isolamento, a espessura extra ser deixada e ser compactada mediante compressão por um arame, pressão de ar, uma folha/placa ou mediante um método equivalente.
15. Um processo de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo facto de ser produzida no processo, uma faixa de isolamento plana (430), em que é usado como agente ligante a malha de viscose (439,441) formada a partir de fibras de viscose, e caracterizado pelo facto de: no processo uma primeira malha de viscose (439) ser espalhada na linha de produção para isolamento, o adesivo (440) e a lã de polpa celulósica (437) serem aplicados no topo dessa malha, no topo da qual é aplicado o adesivo sendo aplicado uma segunda malha de viscose no topo desta (441).
16. Um processo de acordo com a reivindicação 15, caracterizado pelo facto do adesivo e a fibra de viscose (450,440) serem misturados com a lã de polpa celulósica (437) que ficará entre as malhas de viscose (439, 441).
17. Um processo de acordo com a reivindicação 6, em que os elementos de construção ou equivalentes são isolados, e o processo usa um dispositivo que compreende dispositivos de alimentação (32, 47) para isolamento (33), injectores (32, 40, 45), mesas (36,49), uma conduta de alimentação (34) e um membro em arco (38) caracterizado pelo facto de um elemento modular (35) ligado à mesa (36) ser fixado no membro em arco (37), e a pressão negativa da caixa de sucção (39) abaixo do membro arco distribuir o isolamento (33) e caracterizado pelo facto de a pressão negativa ser adaptada por pulsos mediante o uso de: uma válvula rotativa (42) disposta na conduta (41) e uma câmara de baixa pressão (43). 5 5

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18. Um processo de acordo com a reivindicação 17, caracterizado pelo^acto do método usar um dispositivo em que o bocal de alimentação (34) pode ser levantado, e o membro em arco (37) ser articulado com uma junta (48) para se voltar na mesa (49) com o objectivo de a parte inferior da folha poder ser ligada ao elemento modular (35). Lisboa, à

Maria Silvina Ferreira ADVOGADA Agente Oficial de Propriedade Industrial 3."Castilho, 50-5?- 1250 - 071 LISBOA fel. 21 381 50 50 - Fax. 21 383 1150