PT810983E - Processo e dispositivo para a compostagem de materias organicas - Google Patents

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Herhof Umwelttechnik Gmbh
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Description

#10323
DESCRIÇÃO
"PROCESSO E DISPOSITIVO PARA A COMPOSTAGEM DE MATÉRIAS ORGÂNICAS" A presente invenção refere-se a um processo para a compostagem de matérias orgânicas, a um dispositivo para a realização de um tal processo e a um produto composto obtido por meio de um tal processo ou de um tal dispositivo. 0 processo é apropriado para a compostagem de matérias orgânicas, mas também para a compostagem de misturas de materiais que contêm matérias orgânicas. É especialmente apropriado para a compostagem de resíduos que contêm matérias orgânicas, em especial de lixo doméstico e de resíduos semelhantes a lixos domésticos. Os materiais são carregados num recipiente fechado e são compostados sob arejamento forçado. Para o arejamento forçado pode utilizar-se ar fresco. 0 ar residual pode ser reenviado para os materiais a serem compostados (material em fermentação); pode também ser enviado para uma instalação designada como instalação de tratamento dos gases residuais, onde pode ter lugar, segundo as necessidades, uma purificação dos gases residuais ou também um tratamento dos gases residuais com mistura de ar fresco e/ou de oxigénio puro. É conhecido da DE-OS 36 37 393 um processo de acordo com o âmbito da reivindicação 1. Neste processo a compostagem é interrompida por meio de secagem quando as substâncias facilmente decomponíveis por via biológica (em especial ácidos gordos inferiores e ácidos aminados) são decompostas. Neste processo e também em outros processos conhecidos do estado da técnica, utilizam-se porém vários parâmetros de controlo, por exemplo a libertação de CO2 (DE-PS 40 21 868), o consumo de oxigénio (DE-OS 41 07 340), a libertação de calor (DE-OS 40 21 865), a elevação de temperatura (J6 2167-278-A) ou a perda de peso, ou seja a diminuição da massa do produto em 1 fermentação (DE-OS 38 39 018).
Nos processos conhecidos até à data pretende-se alcançar uma decomposição substancial das substâncias orgânicas (objectivo ecológico) a fim de que a massa residual, isto é a massa restante após a compostagem, seja minimizada. Mas várias desvantagens estão ligadas e este desiderato: em virtude do período de tempo relativamente mais longo necessário para a compostagem (período de fermentação) para a fracção do substrato orgânico mais dificilmente decomponível, são necessários espaços de armazenagem dos montões relativamente amplos e em consequência caros. Para além disso, ocorre uma libertação sem qualquer utilidade de uma matéria prima valiosa, nomeadamente de carbono, relacionada com um efeito correspondente indesejável sobre o ambiente.
Uma base importante para os inconvenientes ligados aos processos de compostagem conhecidos reside em que o controlo e a regulação ou o comando do processo de compostagem são efectuados por meio dos parâmetros atrás citados. Os diferentes processos de decomposição biológicos que ocorrem durante a compostagem sobrepõem-se reciprocamente. Têm lugar simultaneamente tanto processos biológicos de decomposição aeróbicos como também anaeróbicos. Em consequência, a avaliação e a regulação à escala industrial de cada um dos múltiplos processos metabólicos microbianos que decorrem ao mesmo tempo são extremamente difíceis.
Isto leva a longos tempos de residência de modo correspondente do material em fermentação nos dispositivos de compostagem (células de compostagem). Por exemplo, segundo uma solução já conhecida, quando se termina uma operação de carga e quando necessário por meio de revolvimento o material em fermentação é novamente posto em movimento, quando o volume de poros, o teor em CO2 ou a temperatura nos gases que se libertam após um máximo atingem novamente um minimo. O tempo decorrido nesta transição (isto é, do máximo ao mínimo) retarda o final 7 do processo de compostagem e prolonga de modo correspondente a duração do processo desnecessariamente e torna em consequência necessários volumes para o material em fermentação (volumes de fermentação) bem como instalações caras para o arejamento e para o transporte. A fase prolongada (desde o máximo ao mínimo) não confere à técnica processual qualquer vantagem, uma vez que se trata neste caso de uma transição temporal parcial de funções metabólicas que não podem ser controladas de modo óptimo (p. ex. formação de zonas).
Na compostagem em medas ou em outros processos de compostagem abertos (por exemplo no processo em terreno livre, no processo de túnel, no processo de canal ou no processo em naves) esta carência foi reconhecida a tempo e contrariada por meio de revolvimento das medas a intervalos de tempo determinados - por exemplo quando se verifica um abaixamento de temperatura (cfr. Patente J6 2167-278-A).
Como exemplo para as dificuldades de controlo à escala industrial observe-se o seguinte modelo abstracto descrito com o auxílio das Figuras 1.1 e 1.2. Na Figura 1.1 representa-se um recinto 21 de fermentação em que a matéria orgânica a compostar (material em fermentação) 22 está colocada sobre um pavimento com orifícios 23 e é arejada de baixo para cima. Através dos corpos paralelepipédicos, que simbolizam a massa de substrato, é induzida a energia térmica Qi na quantidade de ar transportado com a temperatura ti, enquanto que através dos corpos esféricos, que simbolizam a biomassa de microorganismos, há uma corrente de quantidade de ar transportado com a temperatura t2 que recolhe a quantidade de calor Q2. As duas quantidades de ar têm temperaturas diferentes não controláveis. Apenas se pode medir a temperatura t3 que é a temperatura da mistura. A Figura 1.2 mostra como varia a quantidade de calor Q ao longo do tempo (tempo de compostagem) em dias. A partir deste gráfico é possível reconhecer que em virtude das diferentes 3
proporções de caudais o ar transportado com a quantidade de calor Qi atinge o seu máximo num momento anterior ao da quantidade de ar transportado com a quantidade de calor Q2. Este facto também se pode reconhecer a partir da curva da adição das quantidades de calor Q3. No entanto nem sempre as coisas se têm de passar deste modo. Por exemplo os máximos dos decursos das curvas Qi e Q2 podem no caso de diferentes proporções de massas e de densidade do material não se distinguir do decurso da curva Q3.
Uma vez que nos montões de matérias orgânicas ou seja no material em fermentação ou nos gases residuais que se libertam desses materiais a temperatura medida, até à data considerada o parâmetro de regulação principal, representa pelas razões apontadas um valor médio, não pode ser controlado de modo exacto em que zona do montão não são alcançadas as condições óptimas. Deste facto segue-se que o comportamento da temperatura não proporciona incondicionalmente uma medida exacta das quantidades de calor libertadas. A função da variação de temperatura não é forçosamente idêntica à função da libertação de calor. Um controlo de processo óptimo não é em consequência possível por essa via. A duração do processo depende essencialmente do momento em que se atinge o máximo de actividade metabólica e de como este é reconhecido ou como pode ser reconhecido. Isto não é sempre de confiança e possível de modo correcto com o processo descrito.
Quando para a regulação de processo e o controlo, tal como até à data é habitual, se opta pela verificação da variação da libertação de CO2 ao longo do tempo e/ou da variação da temperatura ao longo do tempo, não fica assegurado se cada produto do metabolismo é o resultado de uma função metabólica aeróbica ou anaeróbica. Em ambas as funções metabólicas se liberta C02 e calor que provoca uma elevação de temperatura mensurável na mistura do material em fermentação. Estas duas funções metabólicas condicionam no entanto diferentes técnicas processuais para o controlo do processo. Apenas se pode por 4
conseguinte assegurar uma operação optimizada e económica se o controlo de processo está orientado para os parâmetros processuais relevantes em cada momento. Até agora isto só era possível com limitações.
Na EP-A-486 466 descreve-se um processo para o controlo e a regulação da decomposição biológica aeróbica de resíduos orgânicos, no qual o substrato a decompor é depositado sobre o material que se encontra já em decomposição microbiológica e o material não transformado é impelido para baixo. Para a decomposição faz-se passar um gás que contém oxigénio. A fim de regular a decomposição dos compostos azotados, ao gás que contém oxigénio é adicionado CO2 em função do teor em NH3 dos gases residuais e/ou do teor em NH3 medido por meio de sondas colocadas no interior do substrato em decomposição e em função do valor de pH deste substrato. Deste modo, os resíduos orgânicos que contêm pouco ou nenhum azoto são antes ou durante a adição ao material que se encontra em decomposição misturados com compostos azotados orgânicos e/ou inorgânicos ou com resíduos que contêm estes compostos. Assim que o material em fermentação chega ao local de saída com valores de pH mais elevados, pode-se parar novamente a distribuição do material fermentado. Adicionalmente à regulação da saída em função do valor do pH, pode-se também ter em conta ainda a temperatura e/ou a concentração de NH3 para avaliar o momento mais correcto para a saída. É um objectivo da presente invenção proporcionar um processo melhorado em relação à técnica anterior citada e um dispositivo melhorado para a realização dum tal processo.
Este objectivo foi alcançado por meio das observações da reivindicação 1. As matérias orgânicas a compostar são carregadas num recinto fechado e são compostadas sob arejamento forçado. Separa-se água do ar residual. Mede-se a condutividade eléctrica e/ou o teor de azoto amoniacal da água separada do ar residual. Termina-se a compostagem quando a condutividade 5 ιΊ
eléctrica ou o teor em azoto amoniacal na água separada, respectivamente, alcançam um valor pré-determinado. A medição ou a determinação da condutividade eléctrica e/ou do teor em azoto amoniacal é de preferência efectuada de modo continuo e a intervalos. Para além disso, a medição ou a determinação podem ser efectuadas "on line".
Nas reivindicações secundárias são descritas características preferenciais da presente invenção.
Podem-se também utilizar como parâmetros para a regulação do processo um valor de uma medição ou eventualmente vários, como o teor em azoto, a condutividade eléctrica ou o teor em azoto amoniacal. Estes valores podem por exemplo ser utilizados para a regulação do processo de fermentação comandando ou regulando o caudal de ar admitido (quantidade e/ou temperatura do ar residual), a perda de massa por secagem do ar residual e/ou a proporção entre ar fresco e ar reciclado.
Um objectivo da presente invenção reside em encurtar o tempo para a compostagem, isto é para a decomposição biológica de substâncias orgânicas facilmente decomponíveis, em especial de lixos domésticos. Para além disso deve ser possível conservar resíduos urbanos estabilizados biologicamente sob condições atmosféricas ao longo do tempo e numa duração, sem que em consequência se escapem para o solo, a água e a atmosfera emissões poluidoras. Este objectivo é alcançado quando a fracção do substrato orgânico facilmente decomponível bem como a biomassa dos microorganismos - que efectuam a decomposição biológica (com nitrificação) de uma massa de lixos a compostar - após desnitrificação sejam essencialmente desagregados. Se a decomposição dos compostos carbonados de elevada massa molecular prosseguisse daria origem a um desperdício injustificado de uma fonte de carbono e simultaneamente a uma carga injustificada da atmosfera terrestre.
Em consequência proporciona-se de acordo com a presente 6
invenção um procedimento de compostagem que pode ser efectuado em lotes num recinto fechado para minimizar o azoto amoniacal e o azoto total no substrato por meio da aceleração da transição entre nitrificação (aeróbica) e desnitrificação (anaeróbica), sem que seja necessário interromper o processo retirando a mistura em fermentação do recinto. Segundo este procedimento, a composição da humidade do ar residual é controlada em função do tempo de fermentação e por exemplo a condutividade eléctrica da água libertada da mistura em fermentação com o ar residual e separada é utilizada como grandeza caracteristica. 0 teor em azoto e o teor em amónio podem certamente ser também medidos ou determinados de outro modo. 0 procedimento referido pode ser de qualquer modo repetido até se alcançar no substrato (p. ex. no composto, resíduos estabilizados) um grau de estabilidade correspondente pretendido com um baixo teor de azoto total e de azoto amoniacal. Este resultado pode ser observado no balanço de azoto apresentado na Figura 3. Em seguida ocorre a secagem da mistura em fermentação até à chamada "estabilidade em seco" num período o mais curto possível, de tal modo que por meio de uma decomposição biológica intermédia adicional (p. ex. por meio de fungos) não possa restar qualquer biomassa facilmente decomponível por via biológica. Após a secagem é possível comprimir o produto estabilizado para formar aglomerados e de preferência revestir estes com uma camada impermeável ao ar e à humidade. A presente invenção utiliza pela primeira vez, com base no ciclo do azoto com um substrato sólido, como parâmetro de medida para o controlo de processo a condutividade eléctrica -em função do teor em azoto amoniacal (teor em NH4) que caracteriza um meio anaeróbio - na água que se liberta a partir da mistura em fermentação, o que permite encurtar substancialmente a duração total do processo. É possível encurtar a duração total do processo para menos de metade. Esta possibilidade pode ser observada a partir da Figura 1.2, em que a duração do processo é inicialmente de dez dias ("b") e pode ser encurtada para menos de metade, nomeadamente para cinco 7
dias ("a") . Este parâmetro tem em comparação com os parâmetros anteriormente citados a vantagem de que indica principalmente a decomposição biológica anaeróbica dos compostos azotados (dando origem a amónio em meio básico) e é de fácil medição. 0 gráfico da Figura 2 mostra - como reflexo do decurso do metabolismo que decorre na mistura em fermentação - nitidamente que também o valor da CQO (carência química de oxigénio), a alteração de peso (e portanto a perda de massa do material em fermentação durante a compostagem), a quantidade de água livre libertada bem como o teor em azoto amoniacal na água do ar residual de um processo de fermentação podem ser utilizados como parâmetros de medida. 0 controlo "on line" destes parâmetros é no entanto mais caro do que um controlo da condutividade, de tal modo que se prefere o controlo da condutividade eléctrica.
Para além disso, a utilização da condutividade eléctrica como grandeza de medida e de regulação é de confiança, como é possível observar a partir da Figura 2. Nesta pode ser reconhecido nitidamente o momento crítico ("MC") que caracteriza realmente o grau de decomposição e que é detectado com nitidez pela medição da condutividade eléctrica. Verifica--se nitidamente a transição em amónio retrógrado e a libertação de água.
Enquanto que anteriormente a nitrificação do azoto nos resíduos era limitada ao objectivo processual do produto final da compostagem, de acordo com a presente invenção ambiciona-se como objectivo efectuar a desnitrificação em substratos sólidos.
Uma outra vantagem do processo da presente invenção reside em que a forma de ligação do azoto que influencia de modo determinante a qualidade do composto pode ser controlada directamente. Este facto pode ser nitidamente observado na Figura 3. A disponibilidade de uma fonte de azoto caracteriza de modo essencial o grau de maturidade de um composto. Quando num processo metabólico aeróbico o aumento da quantidade de 8
azoto amoniacal livre disponível é quase igual a zero, isto significa que se atingiu um elevado grau de estabilidade, de fermentação e de maturação. Este pode ainda ser controlado se se consegue obter uma desnitrificação (como ocorre também na purificação das águas residuais) por meio de uma fermentação temporária conduzida com o objectivo de ser anaeróbica (como descrito em DE-OS 41 24 880), na qual se liberta azoto elementar. A fonte de carbono necessária para esta fermentação existe em quantidade suficiente no material em fermentação da compostagem. É vantajoso que se renuncie a efectuar uma medição do amoníaco ou do azoto amoniacal no substrato, uma vez que o dispêndio técnico necessário para essa medição tornaria o processo desnecessariamente caro.
Quando no estado de condutividade baixa na água do ar residual que se liberta da mistura em fermentação ocorre uma secagem do produto, sem que se formem novos produtos de decomposição intermédia, fica presente uma biomassa residual como produto final com uma elevada estabilidade durante a armazenagem. A estabilidade durante a armazenagem pode também ser melhorada por meio da compressão formando agregados do modo descrito do produto estabilizado seco e revestindo-os com uma camada impermeável ao ar e/ou à humidade.
Quando se pretende preparar um produto final que não está ainda completamente maturado, pode terminar-se o processo de compostagem - de preferência por secagem - quando, depois de um aumento a partir de um valor mínimo, o teor em azoto amoniacal e/ou a condutividade na água do ar residual ainda não atingiu o máximo. Um produto final obtido deste modo pode também ser estabilizado por mistura com uma substância biocida (de preferência substâncias orgânicas naturais), (p. ex. acidificantes, que no caso de um aumento de humidade dão origem a um meio ácido, ou substâncias alcalinas, que - como a cal -reprimem o metabolismo microbiano por meio de um valor de pH 9
elevado). É além disso possível, por meio de mistura de substâncias extremamente secas que se ligam à humidade ainda não fermentada, reduzir a vida microbiana.
De acordo com uma outra forma de concretização preferida, dá-se por terminado o processo de compostagem quando a medição (ou seja, o valor medido da condutividade eléctrica e/ou do teor em azoto amoniacal) se situa entre um mínimo e um máximo. A medição situa-se então numa parte crescente da curva da medição. 0 processo de compostagem sem dúvida também ser dado como terminado quando se atinge o máximo. Finalmente, pode também terminar-se o processo quando o máximo da medição foi ultrapassado e o mínimo seguinte ainda não foi atingido. A conclusão dá-se então durante uma parte decrescente da curva da medição. Por fim, é possível dar por terminado o processo da compostagem quando se atinge o mínimo. É vantajoso que o produto final compostado seja submetido a uma secagem física externa. 0 produto final compostado pode ainda ser dividido mecanicamente em fracções individuais. As fracções individuais, assim como também o próprio produto final, podem ser prensadas para formar aglomerados. O produto final ou os aglomerados prensados podem ser estivados em contentores ao abrigo da humidade e/ou acondicionados envoltos em películas de metal. Para além disso, o produto final pode ser depositado em áreas de armazenamento seguras em caso de incêndio. 0 produto final compostado pode ser utilizado a valorização térmica, submetido a tratamento térmico e/ou destruído termicamente nas suas fracções isoladas e/ou na sua composição integral. Por fim, o produto final pode antes do início da compostagem e/ou após o fim da compostagem ser adicionado com uma substância para a fixação dos materiais nocivos. 0 objectivo que está na base da presente invenção é 10 alcançado ainda por meio de um dispositivo para a realização do processo da presente invenção, o qual é constituído por um recipiente fechado com uma unidade para o arejamento forçado e uma unidade de medida para a medição da condutividade eléctrica e/ou do teor em azoto amoniacal na água existente no ar residual. A unidade para o arejamento forçado é constituída por um dispositivo para a entrada de ar fresco e para a remoção do ar residual. Eventualmente pode existir um dispositivo para voltar a fazer passar pelo processo uma parte ou todo o ar residual (recirculação do ar). 0 dispositivo da presente invenção é de preferência caracterizado por uma unidade de comando e/ou por uma unidade de regulação para comandar ou regular, respectivamente, o processo utilizando o teor de azoto ou a condutividade eléctrica ou o teor de amónio para o comando ou para a regulação, respectivamente, do processo que decorre no dispositivo. 0 dispositivo da presente invenção é para além disso de preferência caracterizado por ser constituído por uma ou várias instalações de trituração, uma ou várias instalações de homogeneização, de alimentação, de fermentação, de remoção, classificação, de prensagem, de embalagem, de remoção de poeiras, de comando, por edifícios e/ou por uma ou várias instalações térmicas, podendo não existir uma ou várias das instalações individuais. 0 ar residual que se liberta da mistura em fermentação pode ser conduzido através de um separador de água arrefecido a ar e/ou arrefecido a água. A operação de um lote pode ser terminada quando a quantidade de água libertada e separada por arrefecimento atinge um segundo máximo. 0 ar pode em seguida ser novamente feito passar integralmente ou com separação de CO2 na mistura em fermentação (operação de recirculação de ar). É possível adicionar ao ar directa ou indirectamente 11
quantidades doseadas de ar fresco e/ou de oxigénio puro. Por meio do arrefecimento do ar residual e/ou da quantidade de ar fresco é possível controlar a humidade no ar em circulação e a incorporação de humidade na mistura em fermentação e em consequência o teor em água na mistura em fermentação. É possível, antes do fim da compostagem, levar a efeito uma fase de higienização por meio de um choque térmico, a fim de matar os microorganismos prejudiciais ao homem, aos animais e às plantas. 0 processo de compostagem pode ser repetido várias vezes de modo descontínuo. Entre cada processo individual de compostagem pode-se agitar a mistura em fermentação, triturá-la e/ou humedecê-la. Ao material em fermentação podem adicionar-se líquidos com o fim de o humedecer. Para além disso, podem adicionar-se nutrientes para a formação da biomassa. 0 substrato a compostar pode ser constituído por lixos orgânicos de pecuária e/ou por resíduos da actividade industrial. Pode ainda ser constituído por resíduos de processos de decomposição anaeróbica.
No dispositivo de acordo com a presente invenção para a realização do processo da presente invenção a instalação de trituração e/ou de homogeneização pode ser constituída por um moinho de lâminas, de maxilas, de martelos, de esferas, de tesouras ou de discos. A instalação de carga pode ser uma construção de correia transportadora extensível telescopica-mente que pode ser interrompida numa caixa que pode ser dotada de flanges no recipiente da fermentação (recinto de compostagem). A instalação de carga pode também ser um aparelho de carga circular com uma cabina de ar fresco ou uma instalação de alimentação pneumática. A instalação de fermentação pode ser constituída por um ou vários contentores de fermentação ou caixas de fermentação ou 12
«7 naves de fermentação. As caixas de fermentação são constituídas de preferência por recintos e portões com isolamento térmico e resistentes à corrosão, corpos impermeáveis ao ar, condutas de gás, separadores de água, ventiladores, válvulas reguladoras, para gás, condutas para água, blocos frigoríficos, filtros para ar residual, instalações de tratamento de água bem como instalações de medição e de controlo. Os recintos podem ser construídos em betão armado resistente aos ácidos. Podem ser construídos a partir de partes preformadas individuais. As juntas podem ser cobertas de modo estanque com uma massa resistente à fermentação. 0 recinto pode ser constituído por uma caixa em betão numa só peça transportável que pode ser construída fora do estaleiro. A superfície interna da caixa em betão pode apresentar uma parte com declive para reunião da água drenada.
Uma outra forma de concretização preferida é caracterizada por a quantidade de gás que preenche o espaço da caixa de fermentação ser feita circular no circuito que passa através da mistura em fermentação e em seguida através de um dispositivo de arrefecimento, em que esta quantidade de gás é constante, a sua composição é controlada segundo um programa pré-determinado com fases de decomposição e de higienização separadas correspondentes à condutividade na água do ar residual, o oxigénio consumido é restabelecido e a quantidade de CO2 que faz aumentar a quantidade de gás em circulação é removida do circuito através de um dispositivo de filtração. A adição de oxigénio pode ser efectuada após a remoção do CO2 e esta após o arrefecimento. A água separada da corrente gasosa é de preferência tratada numa instalação de tratamento de água de tal modo que pode ser utilizada como água de processo, por exemplo para o arrefecimento da corrente gasosa. A água em excesso que escorre da compostagem pode ser evaporada na atmosfera após tratamento através de um circuito aberto de evaporação a frio e/ou pode ser rejeitada. 13
0 produto final da compostagem pode ser separado em várias fracções numa instalação de tambores rotativos e/ou de transportadores oscilantes e/ou de crivos vibratórios. Uma e/ou várias das fracções podem ser comprimidas formando aglomerados e/ou briquetes e/ou corpos paralelepipédicos e/ou esféricos. 0 produto final pode ser utilizado para valorização térmica, por exemplo numa instalação de incineração em fornos de grelha, numa instalação de pirólise, numa instalação de gaseificação seguida de incineração, numa instalação de incineração em leito fluidizado, numa instalação de coquefacção, numa instalação de alto-forno, numa instalação de forno de cúpula, mama instalação de forno de cimento ou em lareiras. As partes constituintes das instalações podem estar reunidas de forma centralizada ou podem ser montadas de forma individual descentralizada. 0 produto da compostagem que foi obtido por meio do processo da presente invenção ou num dispositivo de acordo com a presente invenção pode ser comprimido em aglomerados. Os aglomerados podem ser recobertos com uma camada exterior de protecção, sendo esta camada exterior de protecção de preferência impermeável ao ar e/ou à humidade.
Em seguida descreve-se um dispositivo para a realização do processo da presente invenção com o auxilio da Figura 5. Os resíduos para compostar são após a sua recolha e transporte depositados na área 1, são submetidos a um controlo óptico e retiram-se os materiais estranhos inconvenientes. Em seguida os resíduos são triturados numa instalação de trituração 2, sendo ao mesmo tempo homogeneizados e enviados através de uma instalação de carga 3 para os recintos de fermentação 4. Após a carga, dá-se início ao programa de regulação 5. Após se ter alcançado os valores de ajuste pré-determinados, dá-se por terminada a operação de transformação do "lote" ou da carga individual ou múltipla por meio de arrefecimento com secagem do produto final e este é removido do recinto de fermentação com um dispositivo de descarga 6. Em seguida o produto final pode ser repartido em fracções individuais com o auxílio de um 14 dispositivo de classificação 7, pode ser adicionado de aditivos que neutralizem as substâncias nocivas e/ou pode ser comprimido com formação de aglomerados numa instalação de prensagem 8. As diferentes fracções e/ou os aglomerados podem ser recobertos com uma camada exterior de protecção 9 para protecção da água e/ou do ar húmido durante o armazenamento. No entanto podem também ser enviados para uma instalação 10 para a valorização térmica. Todas as partes da instalação são seladas à prova de poeiras e ligadas com uma ou várias instalações de despoeiramento 11.
Lisboa, 14 de Junho de 2000
15

Claims (15)

  1. H-rt REIVINDICAÇÕES 1. Processo para a compostagem de matérias orgânicas, em especial de resíduos que contêm matérias orgânicas, caracterizado por se carregarem as matérias num contentor fechado e efectuar a compostagem sob arejamento forçado, se separar água do ar residual, se medir a condutividade eléctrica e/ou o teor de amónio da água separada do ar residual e se dar a compostagem por terminada quando a condutividade eléctrica ou o teor de amónio alcançam um valor pré--determinado.
  2. 2. Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por a condutividade eléctrica ou o teor de amónio serem utilizados como parâmetros para o controlo do processo.
  3. 3. Processo de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracte rizado por se dar o processo de compostagem por terminado quando o valor da medição (do teor de azoto ou da condutividade eléctrica ou do teor de amónio) se situa entre um mínimo e um máximo.
  4. 4. Processo de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracte rizado por se dar o processo de compostagem por terminado quando o valor da medição atingiu o máximo.
  5. 5. Processo de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracte rizado por se dar o processo de compostagem por terminado quando o valor da medição ultrapassou o máximo e ainda não atingiu o mínimo.
  6. 6. Processo de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracte- 1 rizado por se dar o processo de compostagem por terminado quando o valor da medição atingiu o mínimo.
  7. 7. Processo de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, caracterizado por o produto final compostado ser submetido a uma secagem física externa.
  8. 8. Processo de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, caracterizado por o produto final compostado ser separado mecanicamente em fracções individuais.
  9. 9. Processo de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, caracterizado por as fracções individuais e/ou o produto final compostado na sua composição global serem prensados formando aglomerados.
  10. 10. Processo de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, caracterizado por o produto final compostado ou as suas fracções ou os aglomerados resultantes da respectiva prensagem serem estivados em contentores à prova de humidade e/ou acondicionados envoltos em películas de metal.
  11. 11. Processo de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, caracterizado por o produto final compostado ou as suas fracções ou os aglomerados resultantes da respectiva prensagem serem depositados em áreas de armazenamento seguras em caso de incêndio.
  12. 12. Processo de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, caracterizado por o produto final compostado ou as suas fracções ou os aglomerados resultantes da respectiva prensagem serem utilizados para valorização térmica, submetidos a tratamento térmico e/ou destruídos termicamente.
  13. 13. Processo de acordo com qualquer das reivindicações 2 anteriores, caracterizado por se adicionar ao produto final compostado ou às suas fracções ou aos aglomerados resultantes da respectiva prensagem uma substância para a fixação dos materiais nocivos.
  14. 14. Dispositivo para a realização do processo de acordo com uma das reivindicações anteriores, caracterizado por ser constituído por um recinto fechado com uma unidade para o arejamento forçado e uma unidade de medida para a medição da condutividade eléctrica e/ou do teor em amónio da água presente no ar residual.
  15. 15. Dispositivo de acordo a reivindicação 14, caracterizado por uma unidade de comando e/ou uma unidade de regulação para o comando e/ou a regulação, respectivamente, do processo utilizando o teor de azoto ou a condutividade eléctrica ou o teor de amónio. Lisboa, 14 de Junho de 2000
    3
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