PT796151E - Processo e instalacao de pintura por via electrostatica de pecas em material dielectrico ou francamente condutor - Google Patents

Processo e instalacao de pintura por via electrostatica de pecas em material dielectrico ou francamente condutor Download PDF

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PT796151E
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Description

DESCRIÇÃO "PROCESSO E INSTALAÇÃO DE PINTURA POR VIA ELECTROSTÁTICA DE PEÇAS EM MATERIAL DIELÉCTRICO OU FRACAMENTE CONDUTOR" A presente invenção refere-se a um processo de pintura de peças de um material dieléctrico ou fracamente condutor, um eléctrodo para instalação de pintura por via electrostática de peças de material dieléctrico ou fracamente condutor e uma instalação de pintura de peças em materiais dieléctricos ou fracamente condutores. A presente invenção aplica-se particularmente às industrias da madeira e do mobiliário.
Os processos de pintura sobre madeira actualmente conhecidos consistem em lixar um painel de madeira, cobri-lo com um fundo de enchimento (tapa-póros), deixá-lo secar, descaroçar esse fundo e depois aplicar uma tinta líquida, secar a tinta e repetir diversas vezes estas três operações, até sete vezes. As arestas do painel são tratadas independentemente e as duas faces devem ser tratadas diversas vezes. O conjunto do processo ocupa portanto entre dois dias e meio (brilhante simples) e quatro dias (formas complexas com molduras, cavidades e ranhuras). Além disso, as tintas líquidas não podem ser garantidas em estabilidade mais do que um, ou no máximo alguns anos. A gama de coloridos é necessariamente muito limitada. Finalmente, as camadas de tinta têm de realizar um contrabalanço, o mesmo é dizer que o número de camadas deve ser sensivelmente igual sobre as duas faces planas de cada um dos painéis, sem o que o referido painel escurece. 9
Outros processo de acabamento de painéis de madeira consistem em depositar uma camada de papel revestido de melamina ou de estratificado ou de revestimentos de madeira natural sobre as faces do painel de madeira. As formas complexas são então difíceis de realizar, mesmo impossíveis, por meio do próprio processo de fabrico. Os revestimentos e a sua ligação com a massa da madeira oferecem qualidades mecânicas genericamente limitadas contra os choques.
Finalmcntc, um último processo consiste em aplicar sob prensagem e a quente, a uma das faces c às quatro arestas, uma matéria plástica de cor e de estrutura diferentes. A esse processo chama-se termoformação. Este método não pode cobrir totalmente um painel de uma só vez. Além disso, as arestas da contraface deixam aparecer a película termoformada. A escolha é aqui também muito limitada.
Conhece-se do documento JP 57194 074, um eléctrodo, de acordo com o preâmbulo da reivindicação 1, para instalação de pintura por via electrostática de uma peça fracamente condutora, destinando-se esse eléctrodo a ser aposto sobre uma das faces maiores da peça a pintar c destinando-se a outra face da peça a receber uma camada de tinta. Vindo este eléctrodo cobrir uma das faces maiores da peça, impede a aposição de tinta sobre todas as faces da peça numa única operação. Esse eléctrodo está munido de pontas de fixação que atravessam a peça de um lado ao outro, no sentido da sua espessura, para virem contactar com a tinta depositada e permitir a evacuação das cargas electrostáticas.
Conhece-se, do documento DE-A-3 724 804 uma instalação de pintura por via electrostática que comporta, nomeadamente, pistolas de projecção de tinta e um dispositivo de transporte da peça a pintar por baixa das pistolas de pintura. Este dispositivo de transporte é constituído por uma pluralidade de tambores de raios, estando os raios desses tambores destinados a suportar sucessivamente a peça a pintar por rotação dos referidos tambores. Esses tambores de raios estão ligados a uma massa eléctrica e são electricamente condutores. A peça a pintar é previamente revestida de uma camada condutora, constituindo essa camada o eléctrodo. Os raios asseguram a continuidade eléctrica entre essa camada e a massa eléctrica da instalação. Esses raios não podem penetrar na peça a pintar, porque se isso acontecesse o friso formado à volta do orifício de penetração destruiria a continuidade eléctrica. A presente invenção pretende remediar esses inconvenientes, propondo um novo eléctrodo para instalação por via electrostática. ί O eléctrodo de acordo com a invenção, para instalação de pintura por via electrostática de peças em material dieléctrico ou tracamente condutor, destinado a entrar em contacto com a peça a pintar e a ser ligado a um dos dois pólos de uma fonte de tensão eléctrica que equipa a instalação, instalação essa que comporta uma pistola, que na secção de passagem da tinta possui um eléctrodo ligado ao outro polo da fonte de tensão, sendo a referida pistola destinada a carregar electricamente a tinta e a projectá-la sobre a peça a pintar, caracterizado por comportar, na sua superfície externa, regiões angulosas unidas por regiões cavadas, sendo as referidas regiões angulosas e as referidas regiões cavadas destinadas a encostar-se, pelo menos parcialmente, à peça a pintar, sendo as referidas regiões angulosas a sede do efeito electrostático dito de ponta, arrastando o referido efeito de ponta uma deformação importante das linhas de campo, que permitem um depósito simultâneo sobre todas as faces da peça sem deslocar a pistola. A descrição que se segue, com referência aos desenhos anexos, feita com uma finalidade explicativa e de forma alguma limitativa, permite compreender melhor as vantagens, objectos e características da invenção. A figura 1 representa de maneira sinóptica uma sucessão de operações de acordo com o processo da presente invenção. A figura 2 representa uma vista esquemática de uma instalação de pintura munida de um eléctrodo de acordo com a invenção e destinada à execução do processo de acordo com a invenção. A figura 3 representa uma vista em corte de uma primeira forma de realização do eléctrodo de acordo com a presente invenção. A figura 4 representa uma vista frontal do eléctrodo de acordo com a figura 3. A figura 5 representa uma vista em corte de uma segunda forma de realização do eléctrodo de acordo com a invenção. A figura 6 representa uma vista firontal de acordo com a figura 5. A figura 7 representa, em corte, um campo eléctrico gerado por um eléctrodo de acordo com a presente invenção.
A figura 8 representa uma perspectiva de uma outra forma de realização de um eléctrodo de acordo com a invenção. A figura 9 representa de forma esquemática, vista por cima, um fomo de cozimento da instalação de pintura de acordo com a presente invenção.
Na figura 1 aplica-se o processo objecto da presente invenção a um exemplo particular, o de uma madeira de mobiliário. Essa madeira de mobiliário pode ser M.D.F (médium density fiber) [fibra de média densidade], ou seja uma madeira realizada a partir de córtices comprimidos sob grande pressão. Esta madeira para mobiliário pode ser também aglomerado e, mais genericamente, qualquer tipo de madeira, natural ou recomposta, utilizado na industria do mobiliário. A peça a pintar, como se pode ver nomeadamente na figura 2, poderá apresentar-se sob a forma de um painel de contorno poligonal, por exemplo rectangular ou quadrado.
Na figura 1 estão representadas, um recorte e uma formatação 1, uma perfuração 2, um polimento e uma protecção 3 de arestas, um polimento 4 do conjunto da peça, uma fixação 5 do eléctrodo, uma aplicação 6 de tensão ao eléctrodo, uma aplicação 7 de tensão à tinta, uma projecção 8 da tinta, um cozimento com fluxo fraco 9, um cozimento com fluxo elevado 10, um recorte 1 das margens e uma aplicação 12 de verniz. O recorte e formatação 1 é de tipo conhecido. Comporta tanto o recorte em rectângulo, como, por exemplo, o arredondamento das arestas e eventualmente a formação de baixos relevos e a criação de ranhuras. Consiste em dar à peça a sua forma definitiva. As outras operações referem-se ao estado da superfície desta peça. A madeira utilizada deve ter, preferencialmente, uma higrometria de 8 a 12 por cento. A perfuração 2 consiste em realizar um primeiro furo na peça, de tal maneira que o assentamento do eléctrodo se possa realizar sem fazer estalar a peça, Esta perfuração será, vantajosamente, cega e no caso de a peça a pintar ser constituída por um painel, será realizado de maneira que o seu eixo mediano de simetria seja perpendicular às duas faces maiores do painel. A perfuração 2 de eléctrodos efectua-se, seja numa zona que será seguidamente torneada, seja numa zona que será eliminada por recorte das margens.
Preferencialmente, a perfuração 2 do eléctrodo é seguidamente utilizada, por exemplo para a colocação de puxadores ou de charneiras ou de quaisquer outros elementos mecânicos que participem na montagem dos painéis de um móvel. No caso de o eléctrodo ser aposto sobre a peça a pintar, a perfuração não se efectua. Essa perfuração também não se efectua se a forma do eléctrodo permitir a sua inserção à força na peça e isso sem pengo de esta última estalar. Λ protecção das arestas S do painel é uma operação característica da presente invenção. As arestas da peça de madeira são lixadas com um grão de, por exemplo 400 para a M.D.F., com um grão de 220 para o aglomerado, depois são cobertas com um primário de bloqueio, constituído, por exemplo, por pasta de madeira à base de bário ou por um verniz à base de poliuretano. Esta operação consiste em obturar os poros da madeira ou ainda em encher as irregularidades da madeira. Esta protecção 3 das arestas comporta também uma fase de secagem que pode durar algumas horas. Permite às peças de madeira suportar a seguir aquecimentos, quer dizer cozimentos, a alta temperatura. O polimento 4 é também uma das operações características da presente invenção. O polimento é uma acção de preparação da superfície, que precede a aplicação de um produto. O polimento faz desaparecer da superfície as fibras, as impurezas, os vestígios de gordura, os arranhões. Esse polimento é efectuado, de acordo com o processo da presente invenção, com um grão superior a 300 e preferencialmente de 400. Esse grão corresponde genericamente a uma operação de polimento particular, chamada descaroçamento, por causa da finura do grão utilizado. Esse polimento é realizado sobre todas as superfícies a pintar da peça. A fineza do grão permite às fibras da madeira que não se abram, de tal maneira que o aquecimento da madeira, durante as operações de cozimento 9 e 10, não provoque uma borbulhagem ou gaseificação importantes. Assim., o estado da superfície da pintura não é alterado. No caso de um painel, o polimento é efectuado sobre todas as faces daquele. A fixação do eléctrodo 5 consiste em fixar mecanicamente, e por consequência electricamente, o eléctrodo à peça a pintar. De acordo com uma forma preferida de realização, o eléctrodo é introduzido, preferencialmente à força, no furo perfurado no decurso da perfuração 2. A fixação pode ser efectuada, por exemplo, por afundamento ou por enroscamento. O eléctrodo comporta saliências perpendiculares ou curvas ou
ângulos agudos. O eléctrodo comporta ainda partes côncavas. Esta operação é a caracteristica principal da invenção por causa da forma do eléctrodo, que favorece o aparecimento de um campo eléctrico esférico ou achatado à volta do eléctrodo logo que este é ligado a uma fonte de tensão. A aplicação 6 de tensão ao eléctrodo consiste em ligar electricamente o eléctrodo a uma fonte de tensão eléctrica. O uso prefere geralmente que essa tensão seja nula. Prefercncialmente o eléctrodo é ligado por um cabo eléctrico ou um suporte metálico à referida fonte de tensão. A aplicação da tensão à tinta 7 é também de tipo conhecido. Consiste em carregar electricamente um pó de tinta sólida, por exemplo um pó de poliester, com uma tensão de signo oposto ao daquela que carrega a peça, sendo a referida tensão fornecida pela fonte de tensão a que está ligado o eléctrodo.
Desta maneira as linhas de equipotencial repartem-se pela peça e uma delas é praticamcntc idêntica ao volume da peça. E notável que o efeito de ponta se aplique à peça e que em consequência disso os cantos sejam pintados da mesma maneira que o resto da peça, se não melhor. A projecção da tinta 8 é de tipo conhecido e é geralmente efectuada por meio de uma pistola electrostática de pintar. São o ar de propulsão, a electricidade estática e o campo eléctrico criado entre o eléctrodo e a pistola, que provocam o deslocamento do pó de tinta em direcção à peça a pintar. Essa pistola electrostática de pintura está ligada à fonte de tensão e destina-se a carregar electricamente a tinta, seja qual for a polaridade, positiva ou negativa. A projecção da tinta é efectuada por varrimento, mas a tinta em pó depositada forma uma única camada. O cozimento com um fluxo fraco 9 é realizado na primeira parte de um fomo, a parte na qual se efectua a introdução das peças pintadas. O fluxo de ar quente, que vem do fundo do fomo, é feito abrandar por uma protecção mecânica. Assim, o choque térmico é limitado, tal como a mistura com o ar que poderia perturbar a uniformidade do depósito da tinta. Este é limitado a uma duração muito curta, de dois a quatro minutos, durante a qual a tinta começa a aderir ao suporte. O cozimento com fluxo elevado 10 é de tipo conhecido. Tem lugar no resto do forno. Os dois tipos de cozimento são realizados, por exemplo, num forno a gás, mas entende-se que qualquer outro tipo de forno adaptado a esta função poderá ser utilizado.
Finalmentc, no caso das peças vendidas sob a forma de painéis, o recorte 11 de margens permite, ao mesmo tempo, pôr a peça com as dimensões requeridas e eliminar a perfuração 2 do eléctrodo. A aplicação 12 de verniz é de tipo conhecido, por exemplo com cortina, com cilindro, com aplicação à pistola automática ou manual.
Compreende-se, de acordo com a descrição da figura 1, que as etapas características do processo se encontram numa ordem dc importância decrescente. A utilização de um eléctrodo que comporta saliências perpendiculares ou curvas ou ângulos agudos e que favorece assim o aparecimento de um campo eléctrico esférico ou achatado à volta do eléctrodo, quando este está ligado a uma fonte de tensão. O polimento efectuado com um grão superior a 300 e preferencialmente a 400, correspondendo assim a uma operação chamada de descaroçamento. Esse polimento melhora a rugosidade da superfície sem abrir vias para a formação de bolhas no momento do cozimento. A protecção das arestas 3, que são cobertas com pasta de madeira, a qual se pode diluir, ou de verniz de poliuretano. Esta operação consiste então em cobrir os poros da madeira ou ainda em preencher as irregularidades da madeira. Esta protecção das arestas comporta também uma fase de secagem que pode durar algumas horas.
Na figura 1 aplica-se o processo objecto da presente invenção a um exemplo particular, o da madeira para mobiliário. No entanto, outros exemplos poderiam ter sido utilizados,
por exemplo, o do estuque, o dos materiais terrosos, dos tijolos, do PVC, das telhas mais genericamente de todos os materiais ligeiramente condutores.
Pode igualmente aplicar-se o processo de acordo com a presente invenção a produtos cartonados realizados a partir de produtos feitos de pedaços misturados com cola à base de ureia formol e comprimidos a quente. Os produtos de pedaços poderão ser cartões forrados por uma folha de alumínio.
Deve notar-se que a pintura pode ser metalizada e/ou realizar uma metalização da peça ou qualquer outro efeito de superfície, como os efeitos granulados, martelados, estruturados e lisos.
Os produtos realizados de acordo com o processo descrito na figura 1 suportaram com sucesso os testes de resistência aos choques com uma esfera de 10 gramas, para qualificação das tintas, lacas e vernizes, os ensaios de aderência por quadriculação sobre verniz ou laca, os testes de resistência aos riscos, à queimadura com ciganos, às manchas de produtos domésticos e alimentares.
De acordo com uma primeira variante, o processo comporta uma fase de envernizamento por aplicação de verniz incolor de secagem com raios ultravioletas, que possui um brilho variável entre 25 e 100 por cento, de acordo com a escolha do utilizador, sem descaroçamento do suporte. A gramagem por metro quadrado atinge, de preferência, 90 a 160 gramas, com uma precisão e uma homogeneidade de 10 gramas.
De acordo com uma segunda variante, o processo comporta uma fase de envernizamento por aplicação de um verniz de poliuretano com secagem clássica ou de uma pasta de madeira diluída de secagem clássica.
De acordo com essas duas variantes, os métodos de aplicação podem ser, por exemplo, por robô, por cortina, por meio de pistola ou manual. A figura 2 representa, de maneira esquemática, uma instalação de pintura de acordo com a invenção.
Na figura 2 estão representados uma pistola 13, uma peça a pintar 16, um eléctrodo 17, um suporte de eléctrodo 18 e uma fonte de tensão 19, tinta 20, um jacto de tinta 21, um compressor 45 e uma cuba de pó 46 que constitui um reservatório de tinta 20. A pistola 13 está adaptada para orientar o jacto de tinta 21 electricamente carregado na dirccçào da peça 16. É de tipo conhecido. Essa pistola comporta uma câmara interna alongada instalada no interior de um tubo de projecção e em ligação, por um lado com um orílicio de saída da tinta previsto na extremidade do tubo e por outro lado com o reservatório de tinta 46, por intermédio de uma conduta. A tinta sob a forma de pó é impelida por ar comprimido através da câmara, desde o reservatório 46 até ao orifício dc saída da tinta. Na câmara da pistola está previsto um eléctrodo, não representado, electricamente ligado, por intermédio da cascata electrónica da pistola, ao polo positivo da fonte de tensão eléctrica 19. O outro polo da fonte de tensão 19 está ligado electricamente ao eléctrodo 17, seja directamente, seja indirectamente, por intermédio do suporte 18. Entre o eléctrodo 17 e o eléctrodo da pistola é portanto estabelecido um campo clcctrostático, que pode ser negativo ou positivo de acordo com a escolha da cascata electrónica. A tinta carrega-se electricamente durante a sua passagem na câmara, ao aproximar-se do ou contactar com o eléctrodo da pistola. De preferência, a fonte de tensão eléctrica fornece, entre os seus bomes, uma diferença de potencial de várias dezenas dc quilovóltios. A peça a pintar 16 encontra-se na operação de projecção da tinta 8 do processo descrito na figura 1. Ela já foi, portanto polida com um grão superior a trezentos e as suas arestas têm evcntualmente as suas irregularidades cobertas. O compressor 45 injecta ar comprimido na cuba de pó 46 de acordo com técnicas conhecidas, a fim de fluidificar a tinta contida nessa cuba. A tinta fluidificada é seguidamente levada à pistola. O suporte do eléctrodo 18 está adaptado para suportar mecanicamente o eléctrodo 17 c a peça 16 e para ligar electricamente um dos bomes eléctricos da fonte de tensão 19 ao eléctrodo 17. \jjt' O eléctrodo 17 favorece o aparecimento de um campo eléctrico esférico ou achatado em volta dele, quando está ligado a uma fonte de tensão. O eléctrodo 17 é condutor, comporta regiões angulosas tais como, por exemplo, saliências perpendiculares ou curvas ou ângulos agudos. Assim, o eléctrodo 17 comporta também partes cavadas. Está ligado electricamente a uma massa eléctrica e à peça 16. A essa massa eléctrica estará ligado o polo negativo da fonte de tensão 19. Serve igualmente de suporte à peça 16.
Cada uma das saliências que o eléctrodo pode comportar, segundo um plano normal à superfície do referido eléctrodo, poderá apresentar uma secção perpendicular triangular ou então trapezoidal ou ainda qualquer outra forma que apresente, afastada da referida superfície, uma região de forte curvatura.
Cada uma das saliências poderá formar um pino ou ser alongada e desenvolver-se, neste último caso, de maneira rectilínea, sobre a superfície do eléctrodo ou ainda de forma curva, por exemplo em circulo, em hélice ou noutra curva. O eléctrodo poderá comportar um núcleo, estando a ou as saliência(s) disposta(s) sobre a superfície externa do núcleo e podendo desenvolver-se de forma radial em relação a este último. Um eléctrodo com núcleo destina-se a ir inserir-se num furo previamente feito na peça a pintar.
Um tal eléctrodo, quando é ligado mecanicamente e electricamente a uma peça que se apresenta sob a forma de um painel de contorno poligonal, de que todas as superfícies externas são para pintar, é introduzido no painel, preferencialmente no sentido da espessura deste último. O eixo longitudinal do núcleo do eléctrodo é portanto perpendicular às duas faces maiores do painel. O núcleo poderá apresentar uma secção perpendicular poligonal mas de preferência a secção perpendicular desse núcleo é circular. Esse núcleo será cilíndrico ou então de forma cónica. As saliências de um eléctrodo com núcleo cilíndrico ou cónico poderão desenvolver-se, cada uma delas, de acordo com uma das geratrizes da superfície cilíndrica ou cónica externa do núcleo ou de maneira curva sobre essa superfície externa, por exemplo em hélice, em circulo e outras. As saliências de um eléctrodo com núcleo cilíndrico ou cónico poderão ser também constituídas por pinos, os quais se
corte de uma forma de realização preferencial do eléctrodo objecto da presente invenção. A figura 4 representa uma vista de frente da mesma forma de realização do eléctrodo. Este eléctrodo, constituído por um núcleo cilíndrico, está munido de um filete exterior e de pelo menos uma ranhura longitudinal, que se prolonga segundo uma geratriz do núcleo, através do filete.
Na figura 3 e na figura 4 estão representados uma peça 16, um eléctrodo 17 com núcleo cilíndrico, que comporta um filete externo 22, 23,24,25, pelo menos uma ranhura, uma cavidade 28, um filete interno 29, uma face anterior 30 e uma haste 32. Preferencialmente, o eléctrodo está munido de duas ranhuras 26, 27, diametralmente opostas. O eléctrodo poderá estar equipado com um número mais importante de ranhuras, as quais estarão, preferencialmente, afastadas regularmente umas das outras. Por outro lado, deve referir-se que o comprimento do eléctrodo é adaptado à espessura do artigo a pintar. A peça 16 foi perfurada com um furo cujo diâmetro é sensivelmente igual ao diâmetro do fundo de filete, dos filetes externos 22, 23, 24 e 25 e cuja profundidade é sensivelmente igual ou superior à extensão do eléctrodo que penetra no painel.
Os filetes externos 22, 23, 24, 25 e as duas ranhuras 26, 27 são formadas num filete único, cujo passe é, por exemplo, da ordem do milímetro. Cada um dos pedaços de filete 22, 23, 24 e 25 é portanto sensivelmente igual, mas inferior, a um meio passo de hélice que termina nas ranhuras 26 e 27. O eléctrodo 17 comporta portanto saliências curvas e helicoidais e ângulos agudos. A cavidade 28 de forma cilíndrica, atravessa o eléctrodo de um lado ao outro segundo o eixo médio longitudinal do núcleo daquele. O eléctrodo, tal como se encontra representado na figura 3, não comporta nenhum ressalto, mas como variante pode estar equipado com um ressalto para limitar a penetração na peça 16. A filetagem interna 29 ou fresagem, é realizada na cavidade 28, a todo o comprimento desta ultima.
A haste metálica 32 permite, pela sua geometria, o enterramento do eléctrodo 17 na peça 16 e a ligação dos terminais eléctricos ao eléctrodo 17. A haste 32 é, preferencialmente, cilíndrica e comporta um filete na extremidade para se encaixar, com essa extremidade, por enroscamento, na fresagem 29 do eléctrodo 17. Essa haste 32 assegurará uma ligação eléctrica e mecânica do eléctrodo ao suporte do eléctrodo 18. Essa haste pode também constituir o suporte do eléctrodo. A forma do eléctrodo 17 apresentada nas figuras 3 e 4 é, preferencialmente, inserida por meio de enroscamento. Graças à presença das ranhuras, o eléctrodo de acordo com esta forma de realização é autofresante e o seu enroscamento no furo efectua a fresagem deste último. Assim, a saliências em forma de filete que este eléctrodo apresenta penetram totalmente no material do painel e ficam por isso em contacto íntimo com a peça, o que é propício a melhorar a ligação, tanto eléctrica como mecânica, com esta última.
Preferencialmente, a profundidade de inserção do eléctrodo 17 no furo realizado por perfuração da peça 16 é sensivelmente superior à metade da espessura da peça 16 e sensivelmente inferior à referida espessura. A figura 5 representa uma vista em corte de uma segunda forma de realização do eléctrodo objecto da presente invenção. A figura 6 representa uma vista frontal do eléctrodo apresentado na figura 5.
Nas figuras 5 e 6 estão representados uma peça 16, um eléctrodo 17, que comporta um núcleo sobre a superfície cilíndrica do qual estão previstas saliências perpendiculares longitudinais externas 3, separadas por sulcos 34 longitudinais, uma cavidade 5, um ressalto 31 e uma haste 32. Este eléctrodo apresenta um núcleo cilíndrico.
As saliências perpendiculares longitudinais externas 33 e os sulcos 34 formam um prisma de base poligonal, por exemplo em forma de estrela. A cavidade 35 atravessa de um lado ao outro o eléctrodo e está disposta segundo o eixo longitudinal do núcleo daquele.. O ressalto 31 e a haste 32 filetada na extremidade, têm as mesmas características e funções que as das figuras 3 e 4. A forma do eléctrodo 17 apresentado nas figuras 5 e 6 é, preferencialmente, enterrada à força num furo previamente feito no painel. O eléctrodo 17 comporta portanto saliências perpendiculares e ângulos agudos.
Outras formas de eléctrodos estão de acordo com o espírito da invenção, como, por exemplo, parafusos em madeira, hastes filetadas, ou quaisquer outros elementos.
Pode prever-se igualmente um eléctrodo que se apresente sob a forma de uma placa com uma espessura reduzida e de contorno poligonal estando as saliências, por exemplo, dispostas em pelo menos uma das faces da referida placa. Um tal eléctrodo pode ser inserido à força no painel de madeira, sem perfuração prévia deste último, ou ser inserido na perfuração prevista para receber esse eléctrodo ou ainda ser aposto sobre uma das faces da peça. As saliências previstas para este eléctrodo em forma de placa poderão ser pinos, saliências alongadas e outras. As saliências apresentarão sempre, cada uma elas, um corte perpendicular de forma triangular, de forma trapezoidal e de outras formas susceptíveis de serem a sede de um efeito electrostático dito de ponta. A placa poderá formar uma sucessão de saliências e cavidades e assim esta placa será ondulada. As ondulações da placa poderão ser de forma triangular. As faces maiores das ondulações poderão ser lisas ou então apresentar saliências como as anteriormente descritas. A figura 7 representa, em corte, um campo eléctrico gerado por um dispositivo objecto da presente invenção.
Na figura 7 estão representadas as linhas de equipotencial 36, 37 e 38 geradas pela colocação sob tensão, no ar, da parte inserida dos eléctrodos 17.
Essas linhas de equipotencial 36, 37 e 38 são elípticas e, no espaço, a sua superfície é elipsoidal.
Compreende-se que , quando o eléctrodo 17 está inserido na peça 16, as linhas de campo tomam formas ainda mais achatadas e que uma de entre elas é sensivelmente idêntica à forma da peça 16. Isso é devido à dielectricidade do material que constitui a peça 16 ou à sua ligeira condutividade.
A figura 8 representa um forno e cozimento de tintas de acordo com a invenção.
Na figura 8 estão representados um forno 39, uma zona de entrada de peças 40, uma zona de saída de peças 41, uma zona de aquecimento de fluxo elevado 42, uma entrada de ar quente 43 munida de uma protecção 44. O forno 39 comporta a zona de entrada de peças 40, a qual está, por exemplo, numa extremidade, e a zona de saída das peças 41, que está na outra extremidade do forno. Entre essas duas zonas cstcnde-se uma zona intermédia 42. Neste forno (39) a primeira fase de aquecimento ou dc cozimento faz-se com velocidades reduzidas de deslocamento do ar, relativamente às fases de aquecimento ou de cozimento seguintes, a fim de que a tinta possa gelificar-se antes que a peça chegue à região de forte movimentação do ar. A primeira fase de aquecimento é realizada na zona de entrada de ar, enquanto que a fase seguinte é realizada no resto do fomo, quer dizer, nas zonas 42 e 41. Tem cabimento notar-se que a totalidade do volume do fomo se encontra a uma temperatura uniforme. A região de aquecimento de fluxo elevado 42 engloba as zonas 42 e 41. De acordo com uma forma preferida dc realização, o fomo está munido, a toda a sua extensão, de orifícios de entrada de ar, efectuando-se a entrada do ar por baixo e estando os orifícios repartidos pelas zonas 40, 41 e 42. A fim de que o movimento do ar seja reduzido na zona de entrada do ar, esta última está munida de um ecrã 44, constituído por uma parede amovível assente sobre o fundo da zona 40, a fim de mascarar os orifícios de entrada de ar desta última. De acordo com este processo e este dispositivo de aquecimento, as peças 16 são submetidas, em primeiro lugar, a um cozimento sem choque térmico nem mistura de ar, podendo esses dois acontecimentos deteriorar as pinturas realizadas sobre a superfície das peças 16, que se encontram ainda sob a forma de pó sólido deposto sobre as superfícies das peças 16.
Deve notar-se que eis temperaturas c duração do cozimento são as que forem aconselhadas para as tintas em pó utilizadas, podendo a madeira, uma vez protegida nas suas arestas e nas suas cavidades por um tapa-póros, suportar altas temperaturas sem dilatação térmica.
O processo e o dispositivo descritos na presente invenção aplicam-se, tanto à pintura Se peças de aglomerado de madeira, como a madeira comprimida e a aglomerado de madeira revestido de película de polivinilo, por exemplo P.V.C liso ou a imitar madeira natural, em madeira M.D.F em bruto ou lisa ou revestida de P.V.C liso ou a imitar madeira natural, ou revestimento de madeira natural.
Deve notar-se que o eléctrodo pode ser um elemento do produto acabado e por essa razão não é retirado do painel. Esse eléctrodo, que neste caso constitui uma inserção, poderá servir posteriormente como ponto de fixação para o painel. 1 3 SET. *001
Lisboa,
ANA SILVA CARVALHO Αφηΐο
Dra. Maria Silvina Ferreira
Agente Oficial ds Prepredade Industrial R Castilho, 50-5? - 1269- 1Ô3 LISBOA Telefs.213851339 - 213815050

Claims (18)

1 REIVINDICA ÇÕES
Eléctrodo (17) para instalação de pintura por via electrostática de peças de material dieléctrico ou fracamente condutor, destinado a entrar em contacto com a peça (16) a pintar e a ser ligado a um dos dois pólos de uma fonte de tensão clcctrica (19) que equipa a instalação, instalação essa que comporta uma pistola (13) que possui na secção de passagem da tinta, um eléctrodo ligado ao outro polo da fonte de tensão (19) sendo a referida pistola (13) destinada a carregar eloctrieamente a tinta e a projectá-la sobre a peça a pintar, caracterizado por comportar, na sua superfície externa, regiões angulosas unidas por regiões cavadas, sendo as referidas regiões angulosas e as referidas regiões cavadas destinadas a entrar pelo menos parcialmente na peça a pintar, sendo as referidas regiões angulosas a sede do efeito electrostático dito de ponta, arrastando o referido efeito de ponta uma deformação importante das linhas de campo, que permite um depósito simultâneo sobre todas as faces da peça (16) sem deslocar a pistola (13).
2. Elcctrodo (17) de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por as regiões angulosas serem formadas por saliências (22), (23), (24), (25), (33). Eléctrodo (17) de acordo com a reivindicação 2, caracterizado por comportar um núcleo, estando a ou as saliência(s) (22), (23), (24), (33) instalada(s) sobre a superfície externa do núcleo.
4. Eléctrodo (17) de acordo com a reivindicação 3, caracterizado por cada uma das saliências (33) ser de forma alongada e se desenvolver de forma rectilínea.
5. Eléctrodo (17) de acordo com qualquer uma das reivindicações 2 a 4, caracterizado por apresentar um núcleo de forma alongada, de secção perpendicular circular, desenvolvendo-se a ou as saliência(s) (22), (23), (24), (25) em hélice sobre a superfície externa do núcleo.
6. Eléctrodo (17) de acordo com a reivindicação 5, caracterizado por ser constituído por um núcleo cilíndrico munido de um filete (22), (23), (24), (25)
exterior e de pelo menos uma ranhura longitudinal (26), (27), que se projecta? segundo uma geratriz do núcleo, através do filete.
7. Eléctrodo (17) de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por se apresentar sob a forma de uma placa, estando a ou as saliência(s) disposta(s) sobre pelo menos uma das faces.
8. Eléctrodo (17) de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por ser formada por uma placa ondulada.
9. Eléctrodo (17) de acordo com a reivindicação 8, caracterizado por as ondulações da placa serem triangulares.
10. Eléctrodo (17) de acordo com as reivindicações 2 e 9, caracterizado por a placa comportar saliências sobre pelo menos uma das suas faces.
11. Processo de pintura de peça (16) em material dieléctrico ou fiacamente condutor, no qual é utilizado um meio (13) de projecção de tinta (20) que compreende uma câmara ligada, por um lado a um orifício de saída da tinta e por outro lado a um reservatório de tinta (46), caracterizado por consistir em: - ligar mecanicamente e electricamente à peça (16) pelo menos um eléctrodo (17) de acordo com uma das reivindicações anteriores, - criar um campo electrostático entre o eléctrodo (17) e o meio de projecção da tinta (13), por meio da aplicação de uma diferença de potencial eléctrico entre o eléctrodo (17) e um outro eléctrodo alojado na câmara do meio de projecção (13), - impelir a tinta, desde o reservatório (46), até ao orifício de saída, por meio de passagem através da câmara, - carregar electricamente essa tinta (20), e projectar essa tinta na direcção da peça (16) a pintar.
12. Processo de pintura de acordo com a reivindicação 11, caracterizado por consistir em utilizar tinta sólida sob a forma de pó.
13. Processo de pintura de acordo com a reivindicação 11 ou a reivindicação 12, caracterizada por consistir em introduzir o eléctrodo (17) na massa da peça (16).
14. Processo de pintura de acordo com a reivindicação 11 ou a reivindicação 12, caracterizado por consistir em pousar o eléctrodo (17) sobre pelo menos uma das faces externas da peça (16) a pintar.
15. Processo de pintura de acordo com qualquer uma das reivindicações 11 a 14, caracterizado por, antes da aposição da pintura, as superfícies a pintar da peça serem polidas.
16. Processo de acordo com a reivindicação 15, caracterizado por as arestas das peças e as reentrâncias terem as suas irregularidades tapadas por meio da aplicação de um tapa-póros, anteriormente à projecção da tinta sólida.
17. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 11 a 16, caracterizado por comportar uma passagem por um fomo (39), no qual se faz o cozimento a fluxo fraco, com velocidades de deslocamento de ar reduzidas em relação ás fases de aquecimento seguintes.
18. Instalação de pintura de peças (16) em material dieléctrico ou fracamente condutor por meio da execução do processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 11 a 17, caracterizado por estar equipada com pelo menos um eléctrodo (17) de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 10.
19. Instalação de acordo com a reivindicação 18, caracterizada por comportar um fomo (39) no qual o cozimento a fluxo fraco se faz com velocidades de deslocamento do ar reduzidas em relação às fases de aquecimento seguintes. Dra. Maria Silvina Ferrelra Lisboa, 1 3 SET. 2001 Agente Oficial dsP'::·' 'ide Industrial R. Castilho. 50 - ò? - Is9 - Iõ3 LISBOA Tefefs. 213 851539 -210015000 /V'-S-Λνβ. (^v-- MtA SILVA CARVAIHG Αφηΐο
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