PT792706E - Cilindro de vazamento de uma instalacao de vazamento continuo sobre um ou entre dois cilindros - Google Patents

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PT792706E
PT792706E PT97400273T PT97400273T PT792706E PT 792706 E PT792706 E PT 792706E PT 97400273 T PT97400273 T PT 97400273T PT 97400273 T PT97400273 T PT 97400273T PT 792706 E PT792706 E PT 792706E
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Gerard Raisson
Francois Mazodier
Pierre Delassus
Jean-Marie Pelletier
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Thyssen Stahl Ag
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Description

DESCRIÇÃO “CILINDRO DE VAZAMENTO DE UMA INSTALAÇÃO DE VAZAMENTO CONTÍNUO SOBRE UM OU ENTRE DOIS CILINDROS” A presente invenção diz respeito à constituição de um cilindro de uma instalação de vazamento contínuo sobre um ou entre dois cilindros.
Sabe-se que, com o objectivo de obter directamente por vazamento de metal em fusão produtos metálicos de pequena espessura, tais como bandas finas com uma espessura de alguns milímetros, em especial de aço, desenvolveu-se uma técnica particular de vazamento, denominada correntemente vazamento contínuo entre cilindros. Esta técnica consiste em fazer correr metal em fusão num espaço de vazamenío formado entre dois cilindros arrefecidos com eixos paralelos e duas paredes de obturação laterais geralmente dispostas contra as superfícies frontais de extremidade dos cilindros. O metal solidifica-se por contacto com as paredes dos cilindros e, por rotação destas em sentido contrário, extrai-se uma banda metálica, pelo menos parcialmente solidificada, cuja espessura é sensivelmente igual à distância que separa os dois cilindros. Esta técnica permite obter, directamente a partir do metal em fusão, bandas finas de metal, em particular de aço. A pequena espessura destas bandas permite laminá-las em seguida directamente por uma laminagem a frio.
Conhece-se também uma outra técnica de vazamento, destinada a obter produtos ainda mais finos, de acordo com a qual o metal líquido, que se fez correr sobre a superfície de um único cilindro accionado em rotação, solidifica-se inteiramente por contacto com o cilindro para formar uma banda metálica contínua.
Os cilindros utilizados para a realização destas técnicas de vazamento são geralmente arrefecidos interiormente e comportam um cubo e uma virola dispostos coaxialmente, meios de ligação axial e em rotação da virola sobre o cubo e meios de suporte e de centragem da virola sobre o cubo.
Tais cilindros encontram-se descritos, por exemplo, no documento FR-A-2 711 561. Este documento descreve um cilindro que comporta um cubo que suporta uma virola de material bom condutor do calor, por exemplo uma liga de cobre. A virola comporta canais de circulação de um fluido de arrefecimento orientados paralelamente ao eixo do cilindro. O posicionamento axial da virola sobre o cubo é assegurado por um ressalto do cubo, situado ao nível do plano axialmente médio do cilindro, sobre o qual um ressalto correspondente, realizado na superfície interior da virola, é mantido como batente. A centragem da virola é assegurada por pratos cuja superfície exterior é cónica e coopera com furos cónicos praticados nos bordos da virola. Os dois pratos podem deslizar axialmente sobre o cubo, e são chamados um para o outro por meios de chamada elástica. Assim, a centragem da virola é assegurada, e conservada quando a virola se deforma sob a acção de dilatações devidas ao aquecimento no decurso do vazamento. Além disso, tal como o ilustram as figuras 4 e 5 do documento citado anteriormente, as zonas extremas dos bordos exteriores dos furos cónicos da virola são afastadas, de maneira a irem aplicar-se progressivamente na superfície cónica dos pratos, quando os bordos da virola se deformam sob a acção da dilatação diferencial 3 entre a superfície exterior da virola e a sua superfície interior mais fria, e isto sem que as zonas das superfícies cónicas, respectivamente dos pratos e da virola, inicialmente em contacto se afastem uma da outra.
Esta disposição só apresenta interesse quando os bordos da virola têm pequena espessura, e é portanto necessário assegurar a maior superfície de contacto possível ao nível do alcance cónico entre o prato e a virola. A presente invenção procura propor uma nova realização da centragem da virola sobre o cubo de um cilindro de vazamento, particularmente adaptado quando, contrariamente à técnica anterior, a virola tem uma espessura relativamente importante nos bordos. Notar-se-á que uma tal virola espessa nos bordos apresenta a vantagem de ficar menos sujeita a deformações, em particular deformações localizadas. Além disso, uma virola com bordos finos, centrada e suportada unicamente pelos anéis com extremidades cónicas, implica que a sua parte axialmente média é nitidamente mais espessa que os bordos. Contrariamente a isto, uma virola espessa pode conservar uma espessura aproximadamente constante ao longo de todo o seu comprimento; a forma da sua secção por um plano radial é globalmente contínua ao longo de todo o seu comprimento, ou seja ela só apresenta pequenas variações de espessura de um bordo ao outro, e portanto as deformações inevitáveis que ela sofre no decurso do vazamento permanecem homogéneas ao longo de todo a sua largura.
Uma outra vantagem da utilização de virolas espessas reside no facto de elas poderem ser constituídas, na sua espessura, por diversas camadas de materiais diferentes. Por exemplo, o material da camada exterior, em contacto com o metal vazado, pode ser particularmente adaptado para assegurar uma solidificação rápida do metal vazado pelo seu contacto, e sendo o material da camada interior mais adaptado para assegurar a resistência mecânica do conjunto da virola. A invenção visa pois assegurar a concentricidade de uma tal virola e do cubo tanto a quente como a frio, e apesar das deformações inevitáveis devidas às dilatações, para se obter uma banda de metal de qualidade, tendo uma perfeita regularidade de espessura e de perfil longitudinal. Ela visa igualmente facilitar a fabricação da virola e assegurar uma melhor estanqueidade dos circuitos de fluido de arrefecimento ao nível da interface entre os pratos e a virola.
Com estes objectivos em vista, a invenção tem por objecto um cilindro de vazamento para uma instalação de vazamento contínuo de metais sobre um ou entre dois tais cilindros, comportando este cilindro um cubo e uma virola dispostos coaxialmente, e dois pratos de suporte e de centragem radial da virola sobre o cubo, caracterizado pelo facto de cada prato comportar uma parte troncocónica que coopera com uma superfície troncocónica correspondente do furo da virola, encontrando-se a referida superfície troncocónica situada numa zona onde as variações de diâmetro interior da virola devidas às deformações de dilatação são sensivelmente nulas. A centragem radial da virola nos pratos é por consequência assegurada por estes anéis troncocónicos. Como estes últimos se encontram situados numa zona onde as variações de diâmetro interno da virola, devidas às deformações de dilatação, são sensivelmente nulas, a centragem é portanto sempre assegurada pelas mesmas zonas de contacto virola-pratos que permanecem aproximadamente fixos em posição, mesmo quando a virola se deforma termicamente, e definem referências de posição da virola que são as mesmas a frio e a quente. E como a centragem dos pratos sobre o cubo é 5 além disso assegurada, e não susceptível de ser perturbada por deformações térmicas uma vez que é realizada numa zona do cilindro onde a temperatura é sensivelmente constante, daí resulta que a concentricidade da virola em relação ao eixo do cilindro é assegurada em permanência, quaisquer que sejam as variações de temperatura da virola. A posição axial dos pontos onde as variações de diâmetro interior da virola devidas às deformações de dilatação desta última são sensivelmente nulas pode ser determinada por modelos de cálculo ou experimentalmente. Pode-se, com efeito, determinar assim a deformação da virola em função de parâmetros de construção e de utilização do cilindro. Esta deformação da virola encontra-se ilustrada, de maneira voluntariamente exagerada, na figura 3 dos desenhos anexos. Nesta figura, representou--se esquemática e parcialmente a virola 3 em corte por um plano radial do cilindro. A linha a traço interrompido representa a forma da virola a frio, designando a marca 31 ' a superfície exterior da virola e designando a marca 31 " a sua superfície interior, cuja geratriz foi aqui, por uma questão de simplificação do desenho, representada por uma simples linha recta. A linha a traço cheio representa a virola a quente, deformada sob o efeito das dilatações térmicas. Notar-se-á que um primeiro efeito do aquecimento da virola é uma dilatação radial, que conduz a um aumento do diâmetro da virola, ilustrado pela seta Fi. Se a temperatura da virola, a quente, fosse homogénea, esta dilatação radial seria praticamente o único efeito observável, com uma dilatação puramente axial. No entanto, na prática, no decurso do vazamento, a camada superficial exterior da virola aquece muito mais fortemente, pelo contacto com o metal vazado, do que o interior da virola que permanece a baixa temperatura devido ao 6 intenso arrefecimento interno ao qual ela se encontra submetida. Daí resulta uma dilatação diferencial que provoca um alongamento, na direcção axial, da camada exterior da virola, superior ao da camada interior. Esta dilatação diferencial leva pois a uma deformação de flexão da virola, ilustrada pela seta F2 da figura, que tende a levar o bordo da virola para o eixo do cilindro. Em condições de permuta térmica equivalentes, esta deformação é tanto mais pequena quanto mais espessa for a virola por baixo dos canais de arrefecimento, uma vez que esta parte espessa e fria impede a deformação da zona situada por cima dos canais. Para uma virola espessa, esta deformação conduz a que o diâmetro interior da virola sobre os seus bordos se tome inferior ao seu diâmetro a frio, cortando a geratriz da superfície interior da virola assim deformada a linha dessa geratriz a frio num ponto A.
Assim, constata-se que existe um ponto, ou uma zona de pequena dimensão, onde as variações de diâmetro da virola, que resultam da combinação dos efeitos de dilatação radial e de dilatação diferencial axial, são sensivelmente nulos, compensando a flexão o aumento de diâmetro, e em que, por consequência, a secção permanece também praticamente cilíndrica. É mais particularmente nesta zona que, de acordo com a presente invenção, é praticada na furação da virola uma superfície troncocónica que leva nas partes troncocónicas correspondentes pratos. A distância entre estas zonas de diâmetro sensivelmente constante realizadas de cada lado da virola (na direcção axial), pode, no entanto, variar ligeiramente entre os estados frio e quente da virola, como consequência da dilatação global da virola na direcção axial. E por essa razão que, de preferência, os pratos são montados deslizantes sobre o cubo, e o cilindro comporta meios elásticos de 75% aproximação dos dois pratos um para o outro.
De acordo com uma disposição preferida, destinada a assegurar o posicionamento axial da virola sobre o cubo ao mesmo tempo que se deixa aos pratos a possibilidade de se afastarem ligeiramente axialmente, o cilindro comporta meios de batente axial da virola sobre o cubo, situados num plano sensivelmente axial médio do cilindro, e meios de pressão para exercer o esforço axial sobre os referidos meios de batente, ao mesmo tempo que se deixa à virola a possibilidade de se dilatar radialmente, sem modificar o seu posicionamento axial definido pelo referido batente.
De acordo com uma outra disposição preferida, a superfície interior da virola comporta pelo menos um furo cilíndrico adjacente e coaxial com cada superfície troncocónica, cada prato comporta uma parte cilíndrica colocada neste furo, e canais de alimentação do fluido de arrefecimento da virola são realizados no prato e na virola ao nível da referida parte cilíndrica. O referido furo cilíndrico pode ser realizado entre a superfície troncocónica e o bordo da virola. Neste caso, previu-se uma folga radial, a frio, entre o furo cilíndrico e a parte cilíndrica correspondente dos pratos, para permitir a diminuição de diâmetro a quente, explicada anteriormente, dos bordos da virola, das juntas deformáveis que asseguram a estanqueidade entre os canais dos pratos e os da virola.
De acordo com uma outra disposição, a referida perfuração pode também ser realizada para o meio do cilindro, ou seja no sentido oposto, em relação à superfície troncocónica, da disposição anterior.
De acordo ainda com uma outra disposição, tais furações cilíndricas e partes cilíndricas correspondentes dos pratos, podem ser realizadas de um lado e de outro do 8 anel cónico, conservando-se a folga radial, do lado exterior da parte cónica. Esta folga permite, por um lado, não adicionar contracções de guarnecimento com um aro da virola e, por outro lado, autoriza uma modificação do arqueado jogando sobre o arrefecimento ou as condições de permuta térmica entre o aço na lingoteira e as virolas.
Qualquer que seja o modo de realização escolhido entre as três disposições anteriores, uma vantagem que resulta da situação dos referidos canais ao nível das furações cilíndricas e das partes cilíndricas dos pratos reside no facto de a estanqueidade entre os pratos e a virola ser mais facilmente realizável, e mais fiável, que se estes canais passassem, tal como previsto no documento FR-A-2711561 já citado, ao nível de uma superfície de anel cónico.
Outras características e vantagens aparecerão na descrição que vai ser feita de um cilindro de uma instalação de vazamento contínuo entre dois tais cilindros de produtos finos de aço.
Far-se-á referência aos desenhos anexos nos quais: a figura 1 é uma vista em semi corte radial de um cilindro de acordo com a invenção, - a figura 2 é uma vista de um bordo de um cilindro numa variante de realização, - a figura 3 representa esquematicamente as deformações da dilatação da virola, tal como foi já explicado anteriormente. O cilindro de vazamento, representado na figura 1, comporta: um veio 1 ligado a um mecanismo de accionamento em rotação, não representado,
- um cubo 2 ligado rigidamente ao veio 1, por exemplo por guarnecimento com aro e/ou enchavetamento, e maquinado após montagem no veio, coaxialmente com este último, - uma virola 3, coaxial com o cubo 2, e que constitui um elemento desmontável e intermudável do cilindro, - meios de ligação axial da virola no cubo, comportando meios 4 de batente axial, - dois pratos 5, 6 que asseguram o suporte e a centragem da virola 3 no cubo 2. A ligação em rotação da virola no cubo, é assegurada, como se verá mais adiante, por um lado, por pratos 5, 6 e os seus meios de união e, por outro lado, pelos meios 4 de batente axial e meios de pressão sobre este batente. A virola é assim constituída por duas camadas 37, 38 coaxiais de materiais diferentes, sendo a camada exterior 37 realizada num material bom condutor do calor, tal como cobre ou uma liga de cobre, e sendo a camada interior 38 realizada num material de maior resistência mecânica, por exemplo aço inoxidável SUS 304. Ela comporta, na proximidade da sua superfície exterior 31, canais de arrefecimento 32 ligados pelas suas extremidades a canais 7, 8 de alimentação e de retomo da água de arrefecimento. O cubo 2 comporta uma parte média 21 de maior diâmetro que as suas partes de extremidade axiais 22, 23. A parte média 21 do cubo 2 comporta um ressalto 24, situado num plano P sensivelmente médio do cilindro, e perpendicular ao seu eixo. A virola 3 comporta, no interior, um ressalto 33 correspondente e, portanto, 10 situado igualmente no plano P. A centragem, segundo a direcção do eixo, da virola 3 no cubo 2 é assegurada pelo apoio do ressalto 33 da virola no ressalto 24 do cubo, o que define precisamente o posicionamento da virola em relação ao cubo e portanto em relação ao conjunto da instalação de vazamento. A simetria de posição da virola em relação ao plano médio do cilindro é assim assegurada e conservada mesmo quando a virola se dilata axialmente no decurso do vazamento, efectuando-se os deslocamentos axiais dos bordos da virola, provocados por esta dilatação, de maneira simétrica em relação ao referido plano médio.
Notar-se-á que, devido à referida dilatação radial da virola durante o curso do vazamento, o diâmetro interior desta última, na sua parte média, aumenta tal como foi explicado em relação com a figura 3, e a centragem radial da virola não pode, portanto, ser assegurada pela parte média 21 do cubo que permanece fria, cujo diâmetro não varia praticamente e que, quando da montagem a frio, apresenta uma certa folga diametral em relação à virola.
Esta centragem radial é assegurada pelos dois pratos 5, 6 , centrados nas partes de extremidades 22, 23 do cubo e podendo deslizar ligeiramente, praticamente sem folga, sobre aquelas. Cada prato comporta uma parte troncocónica 51, 61 que coopera com a superfície de uma fúração 34, 35 de forma igualmente troncocónica com a mesma conicidade, realizada no interior da virola 3, numa zona onde as deformações de diâmetro interno da virola, devidas às deformações de dilatação daquela, são sensivelmente nulas, conforme foi explicado anteriormente.
Os pratos 5, 6 são puxados um para o outro por meios de aproximação 11 elásticos que actuam segundo a direcção axial do cilindro para apoiar as partes troncocónicas 51, 61 dos pratos contra as furações troncocónicas 34, 35 da virola, de maneira a garantir a sua centragem e o seu suporte. De salientar que a centragem radial da virola no cubo é assegurada unicamente por anéis cónicos virola-prato, o que permite conservar esta centragem mesmo quando a parte média da virola se afasta, a quente, do cubo, sob a acção do encurvamento térmico de dilatação, tal como indicado anteriormente.
Os meios de aproximação elástica dos pratos um para o outro podem consistir em meios de tracção dos pratos para a parte média 21 do cubo, actuando mdependentemente sobre cada prato.
De preferência, tal como se encontra representado na figura 1, estes meios de aproximação compreendem meios de ligação elástica dos pratos entre si, constituídos por um sistema de tirantes 71 repartidos perifericamente, que ligam os pratos ao passarem livremente nas furações praticadas na parte média 21 do cubo. Estes tirantes 71 passam em orifícios correspondentes dos pratos 5, 6 e levam nas suas extremidades porcas de regulação 73.
Elementos elásticos, tais como por exemplo anilhas elásticas 74, encontram--se colocados entre a porca 73 e o prato 6, de modo a exercer um esforço de tracção dos pratos um para o outro ao mesmo tempo que autorizam o seu afastamento. O esforço de tracção é regulado, pelas porcas 73, de modo a aplicar os pratos contra as furações cónicas da virola com um esforço suficiente para suportar o esforço de afastamento sofrido pelos cilindros em curso de vazamento sem correr o risco de este esforço levar, devido à conicidade dos anéis, a um afastamento dos pratos e a um recuo da virola para 12
13 o eixo do cilindro, e para impedir um deslizamento em rotação, ao mesmo tempo que autoriza um ligeiro deslizamento segundo a direcção axial, quando, a quente, a distância entre as furações cónicas varia na sequência da dilatação axial e radial da virola. A centragem dos pratos 5, 6 nas partes 22, 23 de extremidade axial do cubo 2 é assegurada por resina de deslizamento injectada nas zonas 26 praticadas para este efeito entre os pratos e o cubo, ou por outros meios tais como rolamentos ou junta de óleo que permitem reduzir ao máximo a folga entre o cubo e o prato, por exemplo da ordem de 0,05 mm no diâmetro, ao mesmo tempo que conservam boas qualidades de deslizamento axial dos pratos sobre o cubo, para evitar gripagens e perturbações consecutivas nos movimentos dos pratos.
Para assegurar a transmissão do binário de accionamento em rotação entre o cubo e os pratos, pode-se utilizar um sistema de ligação em rotação de tipo conhecido, não representado, por exemplo chavetas e outros meios de ligação em rotação que asseguram a continuidade da passagem do binário ao mesmo tempo que autorizam uma liberdade de translação na direcção axial.
Assim, a transmissão do binário do accionamento do cubo à virola é assegurado por este sistema de ligação entre o cubo e os pratos, e por atrito entre os pratos e a virola. A transmissão do binário pelos meios indicados anteriormente é, de preferência, completada por um accionamento por atrito ao nível dos ressaltos do cubo 24 e da virola 33.
Para esta finalidade, o cilindro comporta meios de pressão para apoiar o
ressalto 33 da virola sobre o ressalto 24 do cubo. Estes meios comportam um freio elástico 80 fixado no cubo 2 e apoiam-se sobre a virola por intermédio de uma ou mais cruzetas 81. Esta cruzeta pode ser um anel continuo colocado entre a virola 3 e parte central 21 do cubo 2, ou então ser segmentada e formar assim uma pluralidade de peças de impulsão independentes em forma de telhas colocadas em ranhuras longitudinais realizadas na interface entra a virola e o cubo, como foi indicado no documento FR-A-2711561 citado anteriormente.
Este anel ou estas peças de impulsão encontram-se apoiadas contra um segundo ressalto 36 da virola, praticado na proximidade do ressalto 33 e oposto a este último. Estas disposições permitem dar à virola uma forma contínua de secção regular ao longo de toda a sua largura, o que permite minimizar as suas deformações a quente tomando-as simétricas em relação ao plano médio P. O ângulo de conicidade dos anéis cónicos é suficientemente grande para evitar qualquer risco de fixação dos pratos na virola. Além disso, o comprimento das superfícies cónicas em contacto é pequeno de modo que a diferença de diâmetro interior da virola de um lado e do outro de cada superfície troncocónica 34, 35 é igualmente pequena e portanto a espessura da virola só varia muito pouco ao longo de todo o seu comprimento. O comprimento das superfícies cónicas em contacto é no entanto suficiente para oferecer uma zona de contacto suficiente para resistir aos esforços de afastamento dos cilindros gerados pelo metal vazado. A localização, na direcção axial, das superfícies troncocónicas 34, 35 é determinada experimentalmente e/ou por um modelo de cálculo que permite, de maneira conhecida de per si, determinar a deformação da virola a quente em função da 14 sua geometria, da natureza do ou dos materiais que a compõem, e de parâmetros tais como o caudal de água nos canais de arrefecimento, os coeficientes de permuta térmica, etc. E possível então determinar o ponto ou a zona do perfil da superfície interior da virola onde as dilatações radiais compensam as deformações de flexão. A título de exemplo, para um caudal de água global no conjunto dos canais da virola de 400 m3 /h, tendo a virola uma largura de 1 300 mm, e com um fluxo térmico extraído médio de 8 MW/m2, este ponto é calculado a 560 mm do plano médio do cilindro. A posição dos anéis cónicos assim determinada poderá ser corrigida para ter em conta outros esforços que se exercem sobre a virola e os seus meios de sustentação e de centragem, e resultará então de um compromisso entre os objectivos seguintes: - minimização dos movimentos relativos entre os pratos e a virola, obtida situando estes anéis quando muito na proximidade da zona onde a deformação do arqueamento (flexão da secção radial) da virola compensa a sua dilatação radial, - minimização da deformação da virola sob a acção dos esforços axiais exercidos sobre esta última pelos pratos, - estabilidade da posição dos pratos sob os esforços exercidos no decurso do vazamento pelo produto vazado sobre a virola e retransmitidos aos pratos através dos referidos anéis cónicos, jogando sobre o ângulo de conicidade para que a resultante das acções da virola sobre os pratos passe entre as zonas 26 do anel de cada prato sobre o cubo 2.
No exemplo representado na figura 1, cada prato 56 comporta, do lado de maior diâmetro da parte troncocónica 51, 61, uma parte cilíndrica 52, 62 que se 15 encontra situada numa perfuração cilíndrica 39, 40 realizada na virola entre a superfície troncocónica 34, 35 e os bordos da referida virola. Uma folga radial, da ordem de 0,6 a 0,8 mm a frio é praticada entre as referidas partes cilíndricas dos pratos e as furações correspondentes da virola, para autorizar a redução, explicada anteriormente, do diâmetro dos bordos da virola a quente.
Os canais 7, 8 de alimentação e de retomo da água de arrefecimento desembocam na superfície interior da virola no referido furo cilíndrico, onde eles comunicam com canais respectivos 53, 54 realizados nos pratos, que comunicam por sua vez com canais principais 27, 28 praticados no cubo.
Juntas 55 asseguram a estanqueidade destes canais na interface entre a parte cilíndrica do prato e o furo cilíndrico correspondente da virola.
Na variante de realização representada na figura 2, a parte cilíndrica 52' do prato 5 e a furação cilíndrica correspondente 39' da virola, ao nível dos quais passam os canais 7, 8, 53, 54, encontram-se situados do outro lado da zona do anel troncocónico, ou seja do lado de diâmetro mais pequeno desta. Na zona situada entre o anel cónico e o bordo da virola, esta comporta igualmente um furo cilíndrico no qual se encontra alojada uma segunda parte cilíndrica 55 do prato, com uma folga mínima que permite a deformação da virola já explicada, podendo esta folga, no entanto, ser nesta variante mais importante.
Qualquer que seja o modo de realização, a comunicação dos canais respectivos da virola e do prato ao nível de uma interface cilíndrica permite facilitar as maquinagens correspondentes e assegurar uma melhor estanqueidade ao nível desta interface. 16
Os pratos 5, 6 são preferencialmente realizados num material com um coeficiente de dilatação igual ou próximo daquele do material do núcleo, o que garante a centragem dos pratos sobre ó cubo, mesmo quando estas peças sofrem variações de temperatura que, mesmo que sejam pequenas, são na prática inevitáveis.
Pelo contrário, a parte troncocónica do prato será realizada, ou comportará uma camada de revestimento, de um material com pequeno coeficiente de atrito, para facilitar o seu deslizamento contra a superfície troncocónica da virola, quando dos micro-deslocamentos que podem, apesar de tudo, surgir entre estas superfícies.
Lisboa, 9 de Março de 2000

Claims (11)

  1. REIVINDICAÇÕES 1. Cilindro de vazamento para uma instalação de vazamento contínuo de metais sobre um ou entre dois tais cilindros, comportando o referido cilindro um cubo 2 e uma virola 3 dispostos coaxialmente e dois pratos 5, 6 de suporte de centragem radial da virola sobre o cubo, caracterizado pelo facto de cada prato comportar uma parte troncocónica (51, 61) que coopera com uma superfície troncocónica (34, 35) correspondente do furo da virola, encontrando-se a referida superfície troncocónica situada numa zona (A) onde as variações de diâmetro interno da virola devidas às deformações de dilatação são sensivelmente nulas.
  2. 2. Cilindro de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo facto de o cilindro comportar meios elásticos (71, 74) de aproximação dos dois pratos um para o outro.
  3. 3. Cilindro de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo facto de comportar meios (24, 33) de batente axial da virola sobre o cubo, situados num plano sensivelmente axialmente médio do cilindro, e meios de pressão (80, 81) para exercer um esforço axial sobre os referidos meios de batente.
  4. 4. Cilindro de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo facto de a superfície interna da virola comportar, pelo menos um furo cilíndrico (39, 40, 39' ) adjacente e coaxial com cada superfície troncocónica (34, 35), cada prato (5, 6) comportar uma parte cilíndrica (52, 62, 62') colocada neste furo e canais ( 7, 8 ; 53, 54) de alimentação com fluido de arrefecimento da virola serem realizados no prato e na virola ao nível da referida parte cilíndrica. 2
  5. 5. Cilindro de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo facto de o referido furo cilíndrico (39, 40) ser realizado entre a superfície troncocónica (34, 35) e o bordo da virola.
  6. 6. Cilindro de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo facto de o referido furo cilíndrico (39') ser realizado para o meio do cilindro em relação à superfície troncocónica 34.
  7. 7. Cilindro de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo facto de se realizarem furos cilíndricos e partes cilíndricas correspondentes dos pratos de um lado e de outro de cada parte cónica.
  8. 8. Cilindro de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo facto de a virola (3) comportar duas camadas (37, 38) coaxiais de materiais diferentes.
  9. 9. Cilindro de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo facto de canais de arrefecimento (32) serem realizados na camada exterior (37) da virola.
  10. 10. Cilindro de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo facto de se realizar cada prato (5, 6) essencialmente num material que tem um coeficiente de dilatação sensivelmente igual ao do material do cubo (2).
  11. 11. Cilindro de acordo com uma das reivindicações l ou 10, caracterizado pelo facto de a parte troncocónica (51, 61) de cada prato ser constituída, pelo menos à superfície, por um material que favorece o deslizamento. Lisboa, 9 de Março de ,2000
    1250 LíSBOA
PT97400273T 1996-02-29 1997-02-07 Cilindro de vazamento de uma instalacao de vazamento continuo sobre um ou entre dois cilindros PT792706E (pt)

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